Este documento descreve três momentos marcantes na história da fotografia de nu artístico. Em 1929, Ellie Seraidari fotografou secretamente a bailarina Mona Paiva nua no Partenon. Em 1933, André Kertész fotografou duas modelos nuas com seus corpos distorcidos em espelhos. Em 1936, o fotógrafo focou em linhas e padrões criados pelas dunas e mar na série "Dunas, Oceano, Califórnia".
2. 1929, Fotografia de Nelly no Partenon
Ellie seraidari, fotografou a bailarina Mona Paiva, uma bailarina francesa;
com a autorização do diretor da Acrópole, Alexandre Filadelphia, seriam feitas as
fotos após a visitação;
Enquanto Mona se trocava, Ellie a viu entre o vão da porta e a luz do sol que
entrevinha era espetácular;
Sugeriu a Mona que fosse fotografada nua enquanto dançava, a dançarina
aceitou e o diretor também, desde que as fotografias não fossem publicadas;
Com sua câmera Leica, Ellie captava várias fases do espetáculo particular;
Após alguns anos uma dessas fotografias foi publicada pelo periódico frances
L’illustration, a imprensa reagiu contra dizendo que a imagem era Nú Profanação.
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5. 1933, André Kertész
Em 1933 Kertész realizou a série Distortion, em torno de 200 fotografias de
Najinskaya Verackhatz e Nadia Kasine, duas modelos hungaras retratadas nuas
em várias poses, com seus reflexos capturados em uma combinação de espelhos
de distorção;
Em algumas fotografias, apenas partes de membros ou outras partes do corpo
apareciam no reflexo.
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8. 1936, Nús e Dunas de Areia
Série Dunas, Oceano, Califórnia.
Série de Dunas e Oceano concentra-se em linhas e padrão;
Linhas mais sinuosas e formas onduladas criadas pelo vento e maré na areia.
9. Em relação ao estudo do nú, o fotógrafo era estimulado a trabalhar com o
corpo nú devido as infinitas combinações de linhas presentes que há cada
movimento revelando os limites sutis entre a abstração e figuração.