O documento discute a canção na virada do século XVI na Itália, especificamente sobre a frottola. Resume que a frottola surgiu em Mantua sob o patrocínio da Marquesa, tornando-se popular no início do século. A frottola tinha estrutura variável e estilo simples, influenciado pela música popular.
O documento descreve a música medieval na Europa entre os séculos V e XV, período marcado pela espiritualidade e expressão artística religiosa. Apresenta os principais gêneros musicais como o canto gregoriano e a polifonia, o desenvolvimento da notação musical, as escolas de Notre-Dame e Ars Antiqua e Nova, assim como a música profana dos trovadores. Também lista os principais instrumentos musicais dessa era.
Monteverdi e a escola operática venezianaprotus1982
Claudio Monteverdi foi um compositor italiano do século XVII que ajudou a desenvolver a ópera. Ele trabalhou em Mantua e Veneza, onde transformou a ópera em um espetáculo público. Suas obras incluem L'Orfeo, Il ritorno d'Ulisse em Patria e L'incoronazione di Poppea.
O documento resume a música do século XIV, incluindo o desenvolvimento da Ars Nova na França sob a liderança de Philippe de Vitry e Guillaume de Machaut. A Ars Nova introduziu novas técnicas como o hoquetus e formas mais complexas de imitação e ritmos. Machaut foi um dos principais compositores do período e escreveu missas, motetos e canções seculares com estruturas fixas como a balada.
O documento resume a história da música polifônica na Idade Média, desde o desenvolvimento do organum no século XI na Escola de Notre Dame até a notação mensurável no século XIV. Apresenta os principais gêneros musicais dessa época como o organum, conductus e moteto, assim como os principais teóricos como Leonin e Pérotin.
O documento descreve as origens da ópera, incluindo dramas litúrgicos da Idade Média, dramas com música incidental na Grécia Antiga, e dramas pastoris do século XVI com canções e recitativos. A Camerata Fiorentina, um grupo do final do século XVI, procurou recuperar a monodia e o estilo narrativo da Grécia Antiga, levando ao desenvolvimento da ópera. As primeiras obras incluíram Dafne e Euridice de Peri e Galilei, e L'Orfeo de Montever
O documento resume as principais características da música barroca, incluindo seu surgimento na Europa dos séculos 16-18, o desenvolvimento da ópera na Itália, e as características gerais da música barroca como o uso do baixo contínuo e a valorização de ritmos de dança.
Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e BarrocoGabriel Resende
O documento descreve a música, artes visuais, dança e teatro nos períodos da Idade Média, Renascimento e Barroco, fornecendo detalhes sobre cada área em cada período. Na música da Idade Média, destaca-se o canto gregoriano e o desenvolvimento da polifonia, com compositores como Hildegarda de Bingen, Leonin e Pérotin. O Renascimento trouxe novos estilos musicais como a música profana e a polifonia complexa. O período Barroco é caracterizado por gêner
Os modos antigos são escalas musicais usadas na música medieval europeia. O documento descreve os sete modos autênticos e seus correspondentes modos plagais, explica conceitos como final, âmbito e tenor, e resume as principais formas polifônicas desenvolvidas a partir do organum primitivo como a vox principalis/vox organalis, o fabordão, o organum livre e o organum com clausula.
O documento descreve a música medieval na Europa entre os séculos V e XV, período marcado pela espiritualidade e expressão artística religiosa. Apresenta os principais gêneros musicais como o canto gregoriano e a polifonia, o desenvolvimento da notação musical, as escolas de Notre-Dame e Ars Antiqua e Nova, assim como a música profana dos trovadores. Também lista os principais instrumentos musicais dessa era.
Monteverdi e a escola operática venezianaprotus1982
Claudio Monteverdi foi um compositor italiano do século XVII que ajudou a desenvolver a ópera. Ele trabalhou em Mantua e Veneza, onde transformou a ópera em um espetáculo público. Suas obras incluem L'Orfeo, Il ritorno d'Ulisse em Patria e L'incoronazione di Poppea.
O documento resume a música do século XIV, incluindo o desenvolvimento da Ars Nova na França sob a liderança de Philippe de Vitry e Guillaume de Machaut. A Ars Nova introduziu novas técnicas como o hoquetus e formas mais complexas de imitação e ritmos. Machaut foi um dos principais compositores do período e escreveu missas, motetos e canções seculares com estruturas fixas como a balada.
O documento resume a história da música polifônica na Idade Média, desde o desenvolvimento do organum no século XI na Escola de Notre Dame até a notação mensurável no século XIV. Apresenta os principais gêneros musicais dessa época como o organum, conductus e moteto, assim como os principais teóricos como Leonin e Pérotin.
O documento descreve as origens da ópera, incluindo dramas litúrgicos da Idade Média, dramas com música incidental na Grécia Antiga, e dramas pastoris do século XVI com canções e recitativos. A Camerata Fiorentina, um grupo do final do século XVI, procurou recuperar a monodia e o estilo narrativo da Grécia Antiga, levando ao desenvolvimento da ópera. As primeiras obras incluíram Dafne e Euridice de Peri e Galilei, e L'Orfeo de Montever
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Música, Artes Visuais, Dança e Teatro - Idade Média, Renascimento e BarrocoGabriel Resende
O documento descreve a música, artes visuais, dança e teatro nos períodos da Idade Média, Renascimento e Barroco, fornecendo detalhes sobre cada área em cada período. Na música da Idade Média, destaca-se o canto gregoriano e o desenvolvimento da polifonia, com compositores como Hildegarda de Bingen, Leonin e Pérotin. O Renascimento trouxe novos estilos musicais como a música profana e a polifonia complexa. O período Barroco é caracterizado por gêner
Os modos antigos são escalas musicais usadas na música medieval europeia. O documento descreve os sete modos autênticos e seus correspondentes modos plagais, explica conceitos como final, âmbito e tenor, e resume as principais formas polifônicas desenvolvidas a partir do organum primitivo como a vox principalis/vox organalis, o fabordão, o organum livre e o organum com clausula.
Fernando Lopes-Graça foi um compositor e musicólogo português nascido em 1906. Estudou música em Tomar e Lisboa e frequentou a Universidade de Lisboa e Coimbra. Compôs várias obras influenciadas pelo modernismo e nacionalismo, utilizando canções populares portuguesas. Foi professor, crítico musical e participou ativamente na política portuguesa após a II Guerra Mundial como membro do PCP. Sua obra inclui canções, música coral e orquestral.
O documento descreve o movimento literário Trovadorismo no século XI, que marcou o início da literatura portuguesa. As principais formas literárias eram as cantigas, divididas em cantigas de amor, amigo, escárnio e maldizer. Os trovadores compunham essas canções e melodias que tratavam de temas como o amor cortês e a sátira.
A Música no período de Da Vinci e o seu DesenvolvimentoJofran Lirio
Slides da palestra realizada dia 02 de junho entitulada A Música no período de Da Vinci e o seu Desenvolvimento dada pelo palestrante Edson Leite (Maestro e Prof. Dr. da USP) na exposição Leonardo Da Vinci - Vitória/ES
O documento descreve o período Barroco na música entre os séculos XVII e XVIII, incluindo o desenvolvimento da ópera, do oratório e da música sacra nesse período. As principais características musicais discutidas incluem o sistema tonal, a monodia, o recitativo e o baixo contínuo. Compositores importantes como Monteverdi, Scarlatti, Lully, Purcell e Haendel são mencionados.
O documento descreve os principais estilos musicais nacionais da Idade Média e Renascimento na Itália, França, Alemanha, Espanha e Inglaterra, incluindo gêneros como frottola, madrigal, chanson, lied e villancico. Detalha características de cada estilo e nomeia compositores exemplares como Monteverdi, Gesualdo, Sermisy, Janequin, Schutz, Del Enzina, Tallis e Byrd.
A música erudita tem suas origens ligadas aos rituais religiosos da Pré-História, desenvolvendo-se na Grécia Antiga e no Império Romano. A Idade Média viu o surgimento do canto gregoriano e da polifonia nas catedrais francesas. Nos séculos XVI-XVIII floresceram o madrigal, a ópera e a sonata, estabelecendo a tonalidade. No século XIX, o romantismo levou a tonalidade ao limite, enquanto no século XX surgiram o atonalismo,
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)Leonardo Brum
O documento descreve a música renascentista entre 1450-1600, focando na segunda e terceira geração da escola franco-flamenga e seus principais compositores como Ockeghem, Obrecht, Des Prez e Willaert. A polifonia vocal atingiu seu apogeu nesta época através do desenvolvimento de técnicas como o contraponto e cânone. A impressão musical também se popularizou, disseminando a notação musical.
O documento descreve a música do século XIV, em particular o desenvolvimento da Ars Nova na França sob a liderança de Philippe de Vitry e Guillaume de Machaut. A Ars Nova introduziu novas técnicas como o hoquetus e formas mais complexas de imitação rítmica. Machaut foi o compositor mais importante deste período, criando obras sacras e seculares que exploraram a isorritmia e formas fixas como a balada e o rondeau.
1) O documento discute o período romântico na música, caracterizado pela liberdade de forma, ênfase nas emoções e no nacionalismo.
2) Algumas características musicais românticas incluem melodias líricas, harmonias ricas e orquestras expansivas.
3) A ópera romântica alemã se baseava em lendas e contos de fadas, enquanto a grande ópera francesa valorizava o espetáculo.
O documento discute a música no século XIX, especificamente o período romântico. Aborda figuras centrais como Beethoven e Rossini e como eles influenciaram o desenvolvimento do romantismo musical, com Beethoven trazendo uma abordagem mais expressiva e individual e Rossini dominando a ópera italiana da época. Também discute o surgimento do bel canto e como compositores como Bellini e Donizetti o levaram adiante.
O documento resume os principais acontecimentos musicais do Renascimento Tardio, incluindo a Reforma Protestante e a Contra-Reforma Católica. Destaca Martinho Lutero e o desenvolvimento do coral luterano, bem como Palestrina e a escola romana de música sacra na Contra-Reforma e a escola veneziana de compositores como Andrea e Giovanni Gabrieli.
O documento descreve a história do canto ao longo dos séculos, desde a Idade Média até o período Barroco. Na Idade Média, o canto gregoriano era monódico e sem acompanhamento, enquanto a polifonia se desenvolveu nos séculos posteriores. No Renascimento, a música sacra era polifônica a capela e a música secular expressava sentimentos através do madrigal. No Barroco, a ópera surgiu como novo estilo dramático e a homofonia se tornou predominante.
O violino tem sua origem no século XVI na Itália, onde cidades como Cremona se tornaram centros de fabricação. No século XVII, Antonio Stradivari aperfeiçoou o desenho do violino e produziu alguns dos melhores instrumentos. Seus violinos ainda possuem um valor inestimável pela beleza e qualidade do som.
O documento descreve os principais gêneros musicais da música erudita, incluindo sinfonia, concerto, sonata, missa, moteto, música de câmara e ópera. Explica que uma obra é composta por movimentos e lista os tipos de movimento de acordo com a velocidade da música, como allegro, andante e adagio.
O documento descreve a história e uso do cavaquinho no Brasil. [1] O cavaquinho tem origem portuguesa e foi trazido para o Brasil durante a colonização, tornando-se um instrumento popular no país. [2] Participa em vários gêneros musicais regionais como o choro e o samba, acompanhando instrumentos como violão e pandeiro, e é essencial para esses estilos.
Este documento resume o contexto histórico-cultural do trovadorismo entre os séculos XII e XV. Aborda o surgimento do gênero na Provença e sua chegada a Portugal no final do século XII, além de explicar as características das cantigas líricas e satíricas produzidas pelos trovadores.
Trovadorismo é um estilo de época surgido na Idade Média. Nesse período histórico, predominava o teocentrismo (a ideia de que Deus é o centro de tudo), pois a Igreja Católica, com poderio econômico e político, exercia total domínio no Ocidente
Na Idade Média, a música era central na liturgia cristã e se desenvolveu de himnodias e salmodias gregorianas para formas polifônicas complexas. Instrumentos como flautas, alaúdes, harpas e órgãos eram comuns, e a Escola de Notre-Dame trouxe avanços na notação rítmica e polifonia.
Durante o Renascimento (1450-1600), a música vocal polifónica tornou-se popular, com cada voz cantando sua própria melodia de acordo com regras de contraponto. Formas musicais comuns incluíam missas, motetes, canções francesas e madrigais, que poderiam ser acompanhadas por instrumentos. A música instrumental também se desenvolveu fora da igreja, utilizando instrumentos como alaúdes e violas da gamba.
O documento descreve a história da música desde a antiguidade até o século 20, abordando os principais desenvolvimentos musicais em diferentes épocas e civilizações como o Egito, Grécia, Roma, Idade Média, Renascimento, Barroco, Clássico, Romantismo e século 20.
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O documento descreve a música do século XIV, em particular o desenvolvimento da Ars Nova na França sob a liderança de Philippe de Vitry e Guillaume de Machaut. A Ars Nova introduziu novas técnicas como o hoquetus e formas mais complexas de imitação rítmica. Machaut foi o compositor mais importante deste período, criando obras sacras e seculares que exploraram a isorritmia e formas fixas como a balada e o rondeau.
1) O documento discute o período romântico na música, caracterizado pela liberdade de forma, ênfase nas emoções e no nacionalismo.
2) Algumas características musicais românticas incluem melodias líricas, harmonias ricas e orquestras expansivas.
3) A ópera romântica alemã se baseava em lendas e contos de fadas, enquanto a grande ópera francesa valorizava o espetáculo.
O documento discute a música no século XIX, especificamente o período romântico. Aborda figuras centrais como Beethoven e Rossini e como eles influenciaram o desenvolvimento do romantismo musical, com Beethoven trazendo uma abordagem mais expressiva e individual e Rossini dominando a ópera italiana da época. Também discute o surgimento do bel canto e como compositores como Bellini e Donizetti o levaram adiante.
O documento resume os principais acontecimentos musicais do Renascimento Tardio, incluindo a Reforma Protestante e a Contra-Reforma Católica. Destaca Martinho Lutero e o desenvolvimento do coral luterano, bem como Palestrina e a escola romana de música sacra na Contra-Reforma e a escola veneziana de compositores como Andrea e Giovanni Gabrieli.
O documento descreve a história do canto ao longo dos séculos, desde a Idade Média até o período Barroco. Na Idade Média, o canto gregoriano era monódico e sem acompanhamento, enquanto a polifonia se desenvolveu nos séculos posteriores. No Renascimento, a música sacra era polifônica a capela e a música secular expressava sentimentos através do madrigal. No Barroco, a ópera surgiu como novo estilo dramático e a homofonia se tornou predominante.
O violino tem sua origem no século XVI na Itália, onde cidades como Cremona se tornaram centros de fabricação. No século XVII, Antonio Stradivari aperfeiçoou o desenho do violino e produziu alguns dos melhores instrumentos. Seus violinos ainda possuem um valor inestimável pela beleza e qualidade do som.
O documento descreve os principais gêneros musicais da música erudita, incluindo sinfonia, concerto, sonata, missa, moteto, música de câmara e ópera. Explica que uma obra é composta por movimentos e lista os tipos de movimento de acordo com a velocidade da música, como allegro, andante e adagio.
O documento descreve a história e uso do cavaquinho no Brasil. [1] O cavaquinho tem origem portuguesa e foi trazido para o Brasil durante a colonização, tornando-se um instrumento popular no país. [2] Participa em vários gêneros musicais regionais como o choro e o samba, acompanhando instrumentos como violão e pandeiro, e é essencial para esses estilos.
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Trovadorismo é um estilo de época surgido na Idade Média. Nesse período histórico, predominava o teocentrismo (a ideia de que Deus é o centro de tudo), pois a Igreja Católica, com poderio econômico e político, exercia total domínio no Ocidente
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Durante o Renascimento (1450-1600), a música vocal polifónica tornou-se popular, com cada voz cantando sua própria melodia de acordo com regras de contraponto. Formas musicais comuns incluíam missas, motetes, canções francesas e madrigais, que poderiam ser acompanhadas por instrumentos. A música instrumental também se desenvolveu fora da igreja, utilizando instrumentos como alaúdes e violas da gamba.
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Semelhante a M6 - A canção na virada do século XVI.PPT (20)
1. História da Música III
CMU 350
Módulo VI
A canção na virada do século XVI
Prof. Diósnio Machado Neto
2. O novo impulso musical da Itália
A Frottola
• No primeiro quartel do século XV a Itália passa por um
período de pouca inspiração musical.
– Nessa época, os improvisadores eram celebrados na Itália
• Recitar poesia acompanhando-se de improvisações em instrumentos.
• Em 1470 houve um rebrote de composição nativa
– O aparecimento da impressão musical favoreceu uma
aproximação com modelos mais simples de polifonia, entre elas a
canção.
• Dos 11 livros impressos por Otavianno Petrucci, dez possuíam um
número considerável de canções oriundas da popularesca lirica, entre
elas a Frottola
– A primeira frottola foi publicada em 1493
3. O nascimento da frottola
• O lugar de nascimento da Frottola foi mantua
– Floresceu baixo o mecenato da Marquesa de Mantua
• Entre outros, a marquesa foi protetora de Leonardo da Vinci e Ticiano
– A palavra frottola deriva de frocta, que seria mescla de
pensamento.
– A princípio frottola designava um quase todas as formas poéticas
profanas, desde o strambotti à ode
• A frottola rapidamente substituiu as formes fixes.
• Bartolomeu Trambocino tornou-se o principal
representante dessa nova arte, em Mantua. Outro
importante compositor do gênero foi Marco Cara
4. O estilo da Frottola
• Toadas populares pensadas para um público culto
– Incorporam o começo das canções populares
• Lentamente ressurge uma arte que reanima a questão rítmica dos pés métricos
gregos
• A influência popular se traduz pela simplicidade melódica
e contrapontística
– Sutileza rítmica e preocupação prosódica
• Declamação silábica, mas sem a preocupação com a interpretação
musical do texto como nos madrigais
– Extensão sonora pequena e muitas vezes repetitivas
– Frases definidas
• Esporadicamente existe um cantus-firmus
– A imitação e a ornamentação contrapontística é modesta
– O superius entoa a melodia princiapl com apoio harmônico
vertical. Progressões bem marcadas
– Padrões rítmicos
5. Estrutura formal da Frottola
• Estrutura variável diferente de outras formas então em vigor
– soneto (quatro estrofes - 2 de 4v e 2 de 3v)
– Strambotto (8 versos)
– Oda – número indefinido de estrofes com 4v.
• Ripresa de quatro versos + estrofe de seis
– A ripresa é repetida depois da estrofe (chamada piedi)
• A música é formada por duas unidades, cada uma por duas frases.
R P R
A B aab A + (cadência)
• Existem espécies derivativas de Frottolas
– Canzone
– Villota – sem regularidade estrutural
– Os tipos mais ligeiros de Frottola receberam o nome de Villanesca
– Na Espanha esse gênero ficou conhecido como Villancico
• Juan de Encina foi um importante autor de Villancicos
7. Laudes e Sacras Rappresentazione
• Lauda
– A lauda foi a forma religiosa, não litúrgica, equivalente à Frottola.
– Cantar louvores na Véspera, ante à imagem da Vírgem
– Companhias de laudes se reuniam todo o sábado, depois da nona, para
cantar 6 laudes. Essa cerimônia terminava com o descobrimento da
imagem de Nossa Senhora.
– Poesias menos elaboradas que a frottola, mas mantendo o padrão formal.
• Sacra Rappresentazione
– Representações musicadas de histórias religiosas ou vida dos santos
– Origens distintas
• O drama recitado da devozione e os espetáculos da festa de São João Batista
– Desfiles, em Florença, no dia de São João Batista
– Devozione (lauda dramatizada)
• Representação teatral da Paixão
– Gênero usado durante a quaresma, na mesma tradição dos Canti
Carnascialeschi
8. Canti Carnascialeschi
• Mecenato dos Médici (1469
– Carnavais foram incentivados
• Desfiles de homens com tochas e carroças com personagens mascarados
• Os grêmios de artesões marcavam distinta presença
• Estilo
– Desde o ponto de vista literário os Canti descendiam da antiga caccia
• Poemas eram escritos para serem musicados
– Temas míticos e do cotidiano
– Musicalmente eram estróficos e de textural vertical, tal qual a frottola
mantuana
• Os Canti Carnascialeschi recebiam o nome de frottola florentina
• Natureza pública poderia ser a causa da textura vertical
• O esquema mais comum era o seguinte
Rimas abba cd cd a
Música 4/4 A B B 3/4 C
– Isaac e Agricola foram importantes compositores de
Canti Carnascialeschi.
10. Chanson francese
• A influência do Renascimento italiano
– Evolução da música profana
– Renovação das formas poéticas
• Abandono gradativo das Formes Fixes
• Ronsard, Marot r Du Bellay (grupo chamado de Pleiade), passam a
trabalhar mais regularmente a métrica das estrofes, buscando como
modelo a lírica grega e seu princípio de associação entre música e
verso
• A forma é livre porque atende unicamente ao sentimento poético.
Essa relação entre poesia e música leva os poetas a chamarem suas
criações de Canções.
– O reinado de Francisco I (1515 – 1547) favoreceu o florescimento
da Chanson
• Incorporação de elementos italianos e flamengos
• Publicação de várias ontologias
– Principalmente com obras de janequin e Claudin de Sermisy
11. Claudin de Sermisy
• Estilo
– Compositores posteriores a Josquin evitaram efeitos contrapontísticos e
rítmicos complicados, inclusive o cânone
• Uso cada vez menor de ligaduras (hemiolas)
• Mensuração mais simples
• Preferência pela Alla Breve (tempus imperfectus diminutum)
• Escrita usando acordes (influência clara da frottola)
• Tratamento silábico dos textos
• Preferência de uma textura a 4 vozes
• Raramente usam mudanças de compasso ou superposição de métricas
diferentes
• A Chanson Narrativa
– Conta geralmente uma história jocosa e alegre
• Forma
– Esquema de repetição
• Poema de sete versos (música 1 p/ os versos 1,2,3,4)
ababcDD
12. Janequin
• Compositor de câmara do Rei
– Ordenou-se clérigo
– Trabalhou com Jean de Guisa, protetro de Erasmo, Marot e Rabelais
– Alcançou uma notoriedade extraordinárias
• Suas canções receberam inúmeras transcrições para instrumentos.
• Música descritiva
– O Renascimento demonstra uma predileção pelas descrições realistas
plasmada com música
– Janequin é um mestre das Chansons programáticas, a 4 vozes
• Escreveu mais de trezentas obras nesse gênero, usando as mais diversas
técnicas.
• Generaliza o uso de onomatopéias num claro gesto de dar realismo as suas
canções
– La Guerre
» Ruídos de uma batalha (toques de tambor, fanfarras, gritos de ataque etc)
» Frases declamatórias
14. A oposição à escola de Paris
• A escola de Paris foi um intermezzo no desenvolvimento
da chanson entre Josquin e Lassus
• Durante a vida de Claudin e Janequin (principais
representantes dessa escola) a chanson franco-flamenga (+
imitativa) continuou sendo cultivada
• Compositores que se utilizam de uma escrita mais
polifônico, próxima da tradição da chanson franco-
flamenga
– Richafort, Jacobus Clemens non Papa, Gombert
• Composições mais minuciosas, com maiores preocupações com a
letra e a imitação
• Estilo do motete franco-flamengo
• Imitação estrita evitando a exata repetição das frases
16. A chanson na Itália
• Compositores franco-flamengo que atuaram na Itália e
contribuíram para o desenvolvimento da Chanson
– Willaert, Arcadelt, Cipriano de Rore, Verdelot e Berchen
• Willaert
– Equilíbrio entre a polifonia franco-flamenga e a verticalidade
italiana
• Mesmo no cânone existe o uso de uma textura de acordes
– Chanson em cânones duplos (polifonia mais elaborada)
– Emprego de uma declamação melismática, ao invés de silábica,
como Janequin
– Relação mais estreita entre a música e o texto
• Cipriano de Rore
– Um direcionamento maior para o que virá a ser a música reservata
dos madrigais