1. Alta tecnologia é o negócio de Israel Nacaxe, um dos cérebros por trás da Spatium 3D, uma empresa especializada em digitalização e medição tridimensional de superfícies, peças e equipamentos. Em três anos, a empresa já conquistou mais de cem clientes, da indústria automobilística a fabricantes de produtos odontológicos, alcançando um faturamento de R$ 1 milhão em 2009. Para 2010, a ideia é dobrar esse valor e ingressar no mercado internacional “Montar uma pequena empresa de tecnologia no Brasil não é fácil. Tivemos que aprender a fazer tudo sozinhos. Eu era funcionário de uma empresa de tecnologia de identificação por radiofrequência quando o Manuel Guimarães me convidou para participar de sua empresa, em 2004. No começo, trabalhávamos com 2D, mas logo vimos que o mercado estava saturado. A solução era embarcar no universo 3D. A ideia de lançar uma tecnologia totalmente nova, que ainda não existia no Brasil, me deu mais motivação ainda para prosseguir. Contamos com um aporte de R$ 1 milhão de investidores-anjos. As pesquisas duraram três anos: só em 2007 começamos a comercializar os scanners 3D. Em 2008, entramos na área de prestação de serviços, usando o nosso equipamento para atender empresas que não podiam comprar os scanners, que custam a partir de R$ 180 mil. Hoje, não me vejo trabalhando em outra área que não envolva inovação e tecnologia.” SPATIUM 3D QUEM SÃO: Israel Nacaxe, 28 anos, engenheiro de produção pela USP de São Carlos e sócio da empresa com Manuel Guimarães, 30 anos, e Felipe Luz Scanavini, 29 anos, ambos também engenheiros pela mesma faculdade O QUE FAZEM: comercializam scanners tridimensionais, capazes de realizar medições em 3D sem contato, com precisão de centésimos de milímetro Lucro em três dimensões Revista PEGN