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Lição 13                                                                                   23 a 30 de junho

                                 UM MINISTÉRIO PERPÉTUO

 Sábado à tarde                                                                       Ano Bíblico: Sl 51–55

  VERSO PARA MEMORIZAR: “Com que se parece o Reino de Deus? Com
 que o compararei? É como um grão de mostarda que um homem semeou em
 sua horta. ele cresceu e se tornou uma árvore, e as aves do céu fizeram ninhos
 em seus ramos” (Lc 13:18, 19, NVI).

 Leituras da semana: Jo 4:7-30 Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus:
 Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então, lhe disse a mulher
 samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não
 se dão com os samaritanos)? Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-
 me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar,
 e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos
 deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado? Afirmou-lhe Jesus: Quem
 beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede;
 pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher:
 Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la. Disse-lhe Jesus:
 Vai, chama teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus:
 Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto
 disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte;
 vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-
 me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não
 conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já
 chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o
 Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e
 em verdade. Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos
 anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo. Neste ponto, chegaram os seus
 discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que
 perguntas? Ou: Por que falas com ela? Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles
 homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o
 Cristo?! Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele.

 At 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.

 11:19-23 Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam
 até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. Alguns
 deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos,
 anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se
 converteram ao Senhor. A notícia a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e
 enviaram Barnabé até Antioquia. Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos
 a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.

 2Tm 2:1-7 Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E o que de minha parte
 ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir
 a outros. Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se
 envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou. Igualmente, o
atleta não é coroado se não lutar segundo as normas. O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar
dos frutos. Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as coisas.

2Co 5:18-20 Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos
deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não
imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos
embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois,
rogamos que vos reconcilieis com Deus.

Pensamento-chave: Evangelismo e testemunho são o meio pelo qual a semente
de mostarda (a igreja de Deus) se torna uma grande árvore que enche o mundo.

 Você pode ter ouvido dizer ou pode até mesmo ter dito: “Eu já fiz a minha parte.
Agora deixarei a tarefa para os mais jovens.” Ou: “Fui líder de evangelismo
durante muito tempo. Agora vou deixar que as pessoas mais novas assumam a
liderança.”

Em certo sentido, esse tipo de declaração é compreensível. As pessoas
envelhecem, às vezes sua saúde falha ou outras circunstâncias da vida as
impedem de manter a liderança nos ministérios da igreja. Às vezes as pessoas
simplesmente ficam esgotadas e precisam de uma pausa. Além disso, também,
alguns podem acreditar que o Senhor os chama a cumprir Sua vontade em outras
áreas do trabalho da igreja.

No entanto, há uma grande diferença entre MUDAR a ênfase do ministério e
DEIXAR de ministrar. Enquanto temos fôlego devemos, de uma forma ou de
outra, continuar ministrando.

Nesta semana focalizaremos nossa necessidade de permanecer envolvidos nos
ministérios de evangelismo e testemunho. Não importa qual seja nossa função
na igreja, sempre haverá oportunidade de nos envolvermos em algum ministério.

Domingo                                                                            Ano Bíblico: Sl 56–61

Evangelismo e testemunho incessante

 É preciso enfatizar novamente que testemunho e evangelismo devem
continuar enquanto houver pessoas que necessitam de salvação. É plano de
Deus salvar tantas pessoas quanto possível. Entretanto, os que aceitaram Jesus
como Salvador pessoal são chamados a trabalhar com Deus nessa obra de salvar.
Não importa quem somos, onde estamos e em que circunstâncias nos
encontramos; se nosso coração está em sintonia com Cristo, se temos profunda
apreciação pelo que Ele fez por nós e pelo que Ele nos pede que façamos em
resposta, sempre teremos oportunidade de testemunhar e ministrar.
1. O que a mulher samaritana encontrou na pessoa e nas palavras de Jesus
   que a impeliu a compartilhar com os habitantes da sua cidade? Que
   princípios do testemunho encontrados nesse relato podem nos ajudar na
   obra de alcançar os outros? Jo 4:7-30 Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água.
   Disse-lhe Jesus:
   Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então, lhe disse a
   mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os
   judeus não se dão com os samaritanos)? Replicou-lhe Jesus:
   Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria
   água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a
   água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo
   bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado? Afirmou-lhe Jesus:
   Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais
   terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe
   a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la.
   Disse-lhe Jesus:
   Vai, chama teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus:
   Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu
   marido; isto disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais
   adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-
   lhe Jesus:
   Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.
   Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.
   Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em
   verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus
   adoradores o adorem em espírito e em verdade. Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias,
   chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus:
   Eu o sou, eu que falo contigo. Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse
   falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que falas com ela?
   Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um
   homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?! Saíram, pois, da cidade e
   vieram ter com ele.

Parece que Jesus seguiu uma “fórmula” simples quando falou com a mulher de
Samaria: 1. Ele chamou sua atenção: “Dê-me um pouco de água” (v. 7, NVI);
         2. Ele despertou seu interesse: “Como o Senhor, sendo judeu, pede a
mim, uma samaritana, água para beber?” (v. 9, NVI);
         3. Ele criou um desejo: “Senhor, dê-me dessa água” (v. 15, NVI);
         4. Ele produziu convicção: “Senhor, vejo que é profeta” (v. 19, NVI);
       e 5. A levou a ações posteriores: “Venham ver um homem que me disse
tudo o que tenho feito. Será que Ele não é o Cristo?” (v. 29, NVI).

Esses cinco estágios de evangelismo não precisam necessariamente ocorrer em
um único encontro como aconteceu com Jesus e a mulher junto ao poço de Jacó.
Eles podem acontecer durante um período em que você continua a testemunhar
para alguém. As situações variam muito, mas os princípios vistos nessa passagem
podem ser amplamente aplicados às nossas tentativas de alcançar as pessoas.
Além disso, embora a conversa inicial estivesse relacionada com a água literal, o
objetivo de Jesus era fazer com que a mulher samaritana desejasse beber a água
da vida. No fim, ainda que sejamos chamados a ajudar as pessoas nas
situações em que as encontramos, e a ministrar às suas necessidades da forma
que podemos, nunca devemos nos esquecer de que sua maior necessidade é a
salvação em Jesus.

 Quantas vezes você aproveita as oportunidades de testemunhar ou de ministrar?
Não é verdade que muitas vezes encontramos pessoas que, apesar da interação
conosco, não têm a mínima ideia da doutrina em que acreditamos, dos princípios
que defendemos nem da esperança que temos?
    COMO PODEMOS NOS TORNAR TESTEMUNHAS MAIS EFICIENTES?

Segunda                                                       Ano Bíblico: Sl 62–67

Um ambiente estimulante

Uma parte vital da evangelização ocorre na igreja a cada semana. Esse aspecto do
evangelismo é chamado de “nutrição” e “integração”. Temos sido muito bons
em convidar as pessoas para nossas igrejas, mas nem sempre temos criado com
tanta eficiência um ambiente que incentive as pessoas a voltar e se firmar na
comunhão. Se devemos fazer discípulos, precisamos dar atenção ao
estabelecimento e sustentação de cada novo cristão.

O que isso significa? “Estabelecer” dá a ideia de colocar alguma coisa sobre
uma base firme e permanente. É ajudar a proporcionar ao recém-convertido um
alicerce de fé e comunhão. A ideia de “nutrir” geralmente é explicada por
conceitos como “cultivar, criar, cuidar, promover, treinar e educar”. Quando
alguém aceita o Senhor Jesus como Salvador pessoal, todas essas áreas do
estabelecimento e nutrição devem ser aplicadas espiritual e socialmente dentro da
comunidade cristã. Em outras palavras, um novo cristão precisa ser
desenvolvido, cuidado, estimulado, treinado e educado nos caminhos do Senhor.

“Companheirismo” é fundamental. Nesse ambiente, as pessoas tocam e
influenciam umas às outras. Os que se unem a uma igreja devem receber atenção
por meio da comunhão espiritual.

Mas… não devemos pensar que essa parte vital da evangelização é tarefa de
apenas alguns mais “capacitados”, todos devem se envolver, sem exceção.

 2. Qual é a importância da comunhão espiritual entre os cristãos? Por que
isso é especialmente importante no caso de novos cristãos, aqueles que vêm
para a igreja por meio do nosso evangelismo e testemunho? 1Jo 1:7 Se, porém,
andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu
Filho, nos purifica de todo pecado. ; At 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão,
no partir do pão e nas orações. 11:19-23; 20:35 e Rm 1:11, 12 Porque muito desejo ver-vos, a fim
de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados, isto é, para que, em vossa
companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.

A palavra nós em 1 João 1:7 nos revela que, embora devamos andar na luz,
individualmente, devemos também andar na luz em comunidade. Se os cristãos
andarem na luz, haverá comunhão e unidade. Consequentemente, haverá um
ambiente de crescimento, no qual as pessoas focalizarão a vontade de Deus para
sua vida e o encorajamento de uns aos outros na caminhada cristã. Embora seja
importante ajudar os novos membros a se sentir felizes e satisfeitos na igreja,
também é importante levá-los a se tornar discípulos no sentido mais pleno da
palavra, o que inclui o desenvolvimento da capacidade de levar outros a um
relacionamento salvífico com o Senhor Jesus.

Sua igreja dedica atenção à consolidação dos novos membros de modo
planejado? Como você pode se tornar mais envolvido em ajudar a nutrir os novos
membros (ou até mesmo os “mais antigos”), em relação a esse assunto?

Terça                                                                            Ano Bíblico: Sl 68–71

Formando instrutores

 No mundo em que vivemos, as pessoas estão sempre mudando. As igrejas locais
estão regularmente efetuando transferências de membros que vêm e vão, e muitas
vezes lamentam a perda de membros capazes que se dedicavam a ministérios
importantes. Devido a essa possível transferência de habilidades, e visto que o
ministério de evangelismo e testemunho da igreja local deve continuar se
expandindo, há grande necessidade de multiplicar esses ministérios.

2. Que princípios a respeito da formação de instrutores podemos tirar das
   instruções de Paulo a Timóteo? Como devemos aplicar esses princípios
   em nosso trabalho para o Senhor, seja qual for a função que
   desempenhamos? 2Tm 2:1-7 Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo
    Jesus. E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens
    fiéis e também idôneos para instruir a outros. Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de
    Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é
    satisfazer àquele que o arregimentou. Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as
    normas. O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos. Pondera o que acabo de
    dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as coisas.

Paulo apresentou a Timóteo a importância de ver o quadro mais amplo do
trabalho da igreja, em relação à sua extensão e duração. Os ministérios pastoral e
de ensino não devem ser centralizados apenas em um homem. Eles devem ser a
obra de grande número de testemunhas e evangelistas na igreja. Basicamente,
Paulo estava dizendo a Timóteo que treinasse outros para a liderança na igreja
porque, finalmente, a geração mais antiga de líderes morreria. Um princípio da
instrução a Timóteo é que aqueles a quem ele instruísse, por sua vez também
ensinariam aos outros, garantindo assim que a missão da Igreja no mundo fosse
contínua e expansiva. Isso está em harmonia com o chamado de Jesus para que
haja mais trabalhadores na seara.

Dizem: “Dê a um homem um peixe e você o alimentará por um dia; ensine-o a
pescar e você o alimentará e à sua família enquanto ele viver”. O problema é que,
se o homem não transmitir aos filhos sua habilidade de pescar, a geração seguinte
passará fome. Talvez o ditado devesse ser modificado: “Dê a um homem um
peixe e você o alimentará por um dia; ensine um homem a pescar e a transmitir
seu conhecimento e técnicas de pescaria, e um número incontável de pessoas
continuarão a ser alimentadas”. Essa é a diferença entre formar pessoas e treiná-
las para ser instrutores.

Pense em sua experiência. Alguém já lhe ensinou como testemunhar aos outros?
Você já pediu para ser treinado quanto à maneira de testemunhar aos outros?
Comente com a classe.

Quarta                                                        Ano Bíblico: Sl 72–77

Resgatando pessoas afastadas

 Apóstata é uma palavra que gostaríamos de eliminar do vocabulário cristão. No
entanto, o fato é que muitas pessoas se afastam da igreja e de um relacionamento
de salvação com o Senhor. Embora as pessoas às vezes nos deixem por causa da
doutrina, na maioria das vezes elas nos deixam por outros motivos, geralmente
conflitos pessoais e coisas semelhantes. Independentemente das razões,
precisamos fazer tudo o que pudermos para criar um ambiente de amor e carinho
que motive os que se unem conosco a permanecer entre nós, apesar dos
problemas pessoais que surgem inevitavelmente.

Ao mesmo tempo, precisamos ter um ministério para cuidar dos ex-membros e
dos membros que não mais estão frequentando, como parte do planejamento do
nosso programa de testemunho e evangelismo. Uma rápida olhada na lista de
membros de muitas igrejas provavelmente revelará que há muito mais nomes na
lista do que pessoas que frequentam o culto a cada sábado. Esses nomes podem
ser o início de um ministério especial em favor das pessoas que Deus jamais
deixou de amar intensamente.
4. Com base no contexto da reconciliação realizada por Cristo, que princípio
podemos aplicar em nossa igreja? Qual é a importância do ministério da
reconciliação para os que seguiram a Deus no passado, mas dEle se
afastaram? 2Co 5:18-20 Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio
de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo
o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De
sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome
de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus.

Resgatar ex-membros é um ministério especial. Além disso, esse ministério é tão
evangelístico quanto a obra de alcançar pessoas que jamais aceitaram a Cristo
antes. A própria palavra reconciliação implica que anteriormente houve uma
unidade e comunhão entre o homem e Deus, e que foi restaurada por meio de
Jesus Cristo. Da mesma forma, recebemos agora um ministério de reconciliação
que inclui o esforço para alcançar os que, no passado, adoraram conosco.

Na verdade, é possível argumentar que, em Mateus 10:5, 6, Jesus enviou Seus
discípulos para reconquistar os judeus que se haviam afastado de um
relacionamento salvífico com seu Senhor. Assim, é inteiramente apropriado que
nós hoje também participemos do trabalho em favor das pessoas que têm uma
história especial com Deus e Sua igreja.

 Pense naqueles que deixaram a igreja e na razão pela qual eles fizeram isso. Há
alguma pessoa com quem você poderia restabelecer contato e recomeçar a
amizade, a quem você poderia ministrar e procurar reconectar com a igreja? Ore
buscando descobrir como fazer isso.

Quinta                                                                            Ano Bíblico: Sl 78–80

A porta dos fundos

Você já notou como as pessoas lamentam o fato de que muitas vezes os membros
da igreja saem “pela porta dos fundos”? Elas até declaram firmemente que a
porta dos fundos da igreja deve ser fechada, mas falham em nos mostrar como
fechar essa porta ou até mesmo a localização dela. Algumas igrejas em
crescimento podem pensar que sua porta dos fundos está fechada, mas na
realidade pode estar acontecendo simplesmente que mais pessoas estão entrando
pela porta da frente do que saindo pela porta dos fundos. Embora seja melhor que
mais pessoas estejam entrando pela porta da frente do que saindo pela porta dos
fundos (o que ocorre em alguns lugares), ainda assim queremos fazer o que for
possível para conservar nossos membros.
Descobrir qual é a porta dos fundos e tentar fechá-la exigirá estratégias que são,
de fato, evangelísticas, visto que nossa missão não é simplesmente ganhar
pessoas para Deus, mas também conservá-las.

 5. Por que os cristãos devem se reunir regularmente? Quando nos reunimos
para a comunhão, temos encorajado uns aos outros? Como podemos
intensificar esse princípio? Hb 10:25 Não deixemos de congregar-nos, como é costume de
alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.

 A decisão de deixar a comunhão geralmente não é tomada subitamente. Em
vez disso, a maioria das pessoas passa por um processo de afastamento
silencioso. Assim como, para elas, aproximar-se de Cristo e da igreja foi uma
jornada, o processo de saída é outra jornada. Na maioria das vezes, o afastamento
não é uma estratégia conscientemente planejada. Pouco a pouco, as pessoas
começam a ficar desligadas, desencantadas e insatisfeitas com as coisas na igreja.
Talvez, em alguns casos, com razão. Portanto, procuremos estar cientes da
jornada dos que nos rodeiam na igreja.

 6. Que admoestações podem nos ajudar a manter fechada a porta dos
fundos? O que você e sua igreja podem fazer para viver essas importantes
verdades? Rm 14:13 Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito
de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão. ; Gl 5:13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à
liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros,
pelo amor.; Ef 4:32 Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns
aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.

 PENSE EM QUANTAS VEZES VOCE JÁ FOI PERDOADO POR JESUS, PEDOE ASSIM COMO VOCE FOI E É PERDOADO.
SE O PERDÃO DE JESUS TIVESSE UM LIMITE PRA VOCE, QUAL SERIA A SUA SITUAÇÃO HOJE; PERDOE COMO JESUS.

  Uma igreja carinhosa, que continua cuidando, é um lugar no qual todos estão
           concentrados em seu relacionamento pessoal com Jesus.

Eles têm um conceito claro do valor que Jesus dá a cada indivíduo.

Fechar a porta dos fundos envolve se aproximar das pessoas, descobrindo suas
necessidades, na medida em que elas estejam dispostas a compartilhar, e atender
a essas necessidades, quando for apropriado. Isso é algo que nenhum programa
da igreja pode proporcionar. Apenas pessoas amorosas e carinhosas conseguem
fazer isso.

Sexta                                                                          Ano Bíblico: Sl 81–85

Estudo adicional
Os envolvidos em um ministério de testemunho devem dar atenção à forma pela
qual possam fazer com que seu ministério seja contínuo, e não um evento
ocorrido uma única vez. O que você deve fazer?

1. Tenha disposição para compartilhar a liderança, em vez de ser uma banda de
uma só pessoa.
2. Faça o que for possível para manter diante da igreja a importância do
ministério de sua equipe. Isso incluirá relatórios periódicos à comissão geral de
evangelismo, informações no boletim da igreja, informativo especial, cartazes no
quadro de avisos e solicitação de verbas no orçamento da igreja.
3. Procure constantemente pessoas que você possa convidar para participar de
sua equipe ou para formar outra equipe. Se alguém se oferecer para participar da
equipe, isso é bom; no entanto, será melhor convidar individualmente as pessoas.
4. Realize regularmente eventos de treinamento.

 Perguntas                                           para                                         reflexão
1. Sua igreja tem um programa de treinamento evangelístico? Como melhorar a
situação?
2. “Precisamos ser canais através dos quais Deus possa enviar luz e graça ao
mundo. Os infiéis precisam ser recuperados. Precisamos apartar-nos de nossos
pecados, pela confissão e pelo arrependimento, humilhando nosso orgulhoso
coração perante Deus. Torrentes de poder espiritual serão derramadas sobre
aqueles que estão preparados para recebê-las” (Ellen G. White, Testemunhos
Para a Igreja, v. 8, p. 46). O que é necessário, e por que, para ajudar a trazer as
pessoas de volta para a igreja e para a maravilhosa mensagem da “verdade
presente”?
3. Quando as pessoas se afastarem da igreja, vamos amá-las e manter contato
com elas; vamos evitar julgá-las e chamá-las de “apóstatas” ou, ainda pior, não
atiremos contra elas citações de Ellen White sobre pessoas que se afastam. Em
vez disso, vamos usar essas experiências tristes para, como disse Paulo, examinar
se estamos na fé (2Co 13:5 Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós
mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.) e perguntar se
poderíamos ter feito alguma coisa de modo diferente a fim de ajudar a manter
essas pessoas entre nós. E ainda mais importante, vamos evitar alguma atitude
que torne mais difícil a volta delas.

Respostas sugestivas: 1. Jesus derrubou preconceitos; ofereceu vida eterna;
conhecia a mulher; ensinou-lhe sobre adoração; a mulher falou de sua
experiência. 2. Jesus está na luz; se andarmos na luz, teremos comunhão com Ele
e com os que estão na luz; a comunhão traz segurança espiritual. 3. Devemos nos
fortalecer na graça; transmitir o conhecimento a pessoas fiéis, que devem intruir
a outros, e assim sucessivamente. 4. Deus nos reconciliou consigo por meio de
Cristo; Jesus reconcilia outras pessoas com Ele por meio de nós. 5. Na
congregação recebemos orientações e exortações que nos preparam para a volta
de Jesus, e encorajamos os irmãos. 6. Não julgar uns aos outros; não usar a
liberdade para pecar; servir aos outros pelo amor; bondade, compaixão e perdão.

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Um ministério perpétuo

  • 1. Lição 13 23 a 30 de junho UM MINISTÉRIO PERPÉTUO Sábado à tarde Ano Bíblico: Sl 51–55 VERSO PARA MEMORIZAR: “Com que se parece o Reino de Deus? Com que o compararei? É como um grão de mostarda que um homem semeou em sua horta. ele cresceu e se tornou uma árvore, e as aves do céu fizeram ninhos em seus ramos” (Lc 13:18, 19, NVI). Leituras da semana: Jo 4:7-30 Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)? Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá- me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado? Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer- me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo. Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que falas com ela? Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?! Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele. At 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. 11:19-23 Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor. A notícia a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia. Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor. 2Tm 2:1-7 Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros. Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou. Igualmente, o
  • 2. atleta não é coroado se não lutar segundo as normas. O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos. Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as coisas. 2Co 5:18-20 Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. Pensamento-chave: Evangelismo e testemunho são o meio pelo qual a semente de mostarda (a igreja de Deus) se torna uma grande árvore que enche o mundo. Você pode ter ouvido dizer ou pode até mesmo ter dito: “Eu já fiz a minha parte. Agora deixarei a tarefa para os mais jovens.” Ou: “Fui líder de evangelismo durante muito tempo. Agora vou deixar que as pessoas mais novas assumam a liderança.” Em certo sentido, esse tipo de declaração é compreensível. As pessoas envelhecem, às vezes sua saúde falha ou outras circunstâncias da vida as impedem de manter a liderança nos ministérios da igreja. Às vezes as pessoas simplesmente ficam esgotadas e precisam de uma pausa. Além disso, também, alguns podem acreditar que o Senhor os chama a cumprir Sua vontade em outras áreas do trabalho da igreja. No entanto, há uma grande diferença entre MUDAR a ênfase do ministério e DEIXAR de ministrar. Enquanto temos fôlego devemos, de uma forma ou de outra, continuar ministrando. Nesta semana focalizaremos nossa necessidade de permanecer envolvidos nos ministérios de evangelismo e testemunho. Não importa qual seja nossa função na igreja, sempre haverá oportunidade de nos envolvermos em algum ministério. Domingo Ano Bíblico: Sl 56–61 Evangelismo e testemunho incessante É preciso enfatizar novamente que testemunho e evangelismo devem continuar enquanto houver pessoas que necessitam de salvação. É plano de Deus salvar tantas pessoas quanto possível. Entretanto, os que aceitaram Jesus como Salvador pessoal são chamados a trabalhar com Deus nessa obra de salvar. Não importa quem somos, onde estamos e em que circunstâncias nos encontramos; se nosso coração está em sintonia com Cristo, se temos profunda apreciação pelo que Ele fez por nós e pelo que Ele nos pede que façamos em resposta, sempre teremos oportunidade de testemunhar e ministrar.
  • 3. 1. O que a mulher samaritana encontrou na pessoa e nas palavras de Jesus que a impeliu a compartilhar com os habitantes da sua cidade? Que princípios do testemunho encontrados nesse relato podem nos ajudar na obra de alcançar os outros? Jo 4:7-30 Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)? Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado? Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse- lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo. Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que falas com ela? Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?! Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele. Parece que Jesus seguiu uma “fórmula” simples quando falou com a mulher de Samaria: 1. Ele chamou sua atenção: “Dê-me um pouco de água” (v. 7, NVI); 2. Ele despertou seu interesse: “Como o Senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber?” (v. 9, NVI); 3. Ele criou um desejo: “Senhor, dê-me dessa água” (v. 15, NVI); 4. Ele produziu convicção: “Senhor, vejo que é profeta” (v. 19, NVI); e 5. A levou a ações posteriores: “Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que Ele não é o Cristo?” (v. 29, NVI). Esses cinco estágios de evangelismo não precisam necessariamente ocorrer em um único encontro como aconteceu com Jesus e a mulher junto ao poço de Jacó. Eles podem acontecer durante um período em que você continua a testemunhar para alguém. As situações variam muito, mas os princípios vistos nessa passagem podem ser amplamente aplicados às nossas tentativas de alcançar as pessoas.
  • 4. Além disso, embora a conversa inicial estivesse relacionada com a água literal, o objetivo de Jesus era fazer com que a mulher samaritana desejasse beber a água da vida. No fim, ainda que sejamos chamados a ajudar as pessoas nas situações em que as encontramos, e a ministrar às suas necessidades da forma que podemos, nunca devemos nos esquecer de que sua maior necessidade é a salvação em Jesus. Quantas vezes você aproveita as oportunidades de testemunhar ou de ministrar? Não é verdade que muitas vezes encontramos pessoas que, apesar da interação conosco, não têm a mínima ideia da doutrina em que acreditamos, dos princípios que defendemos nem da esperança que temos? COMO PODEMOS NOS TORNAR TESTEMUNHAS MAIS EFICIENTES? Segunda Ano Bíblico: Sl 62–67 Um ambiente estimulante Uma parte vital da evangelização ocorre na igreja a cada semana. Esse aspecto do evangelismo é chamado de “nutrição” e “integração”. Temos sido muito bons em convidar as pessoas para nossas igrejas, mas nem sempre temos criado com tanta eficiência um ambiente que incentive as pessoas a voltar e se firmar na comunhão. Se devemos fazer discípulos, precisamos dar atenção ao estabelecimento e sustentação de cada novo cristão. O que isso significa? “Estabelecer” dá a ideia de colocar alguma coisa sobre uma base firme e permanente. É ajudar a proporcionar ao recém-convertido um alicerce de fé e comunhão. A ideia de “nutrir” geralmente é explicada por conceitos como “cultivar, criar, cuidar, promover, treinar e educar”. Quando alguém aceita o Senhor Jesus como Salvador pessoal, todas essas áreas do estabelecimento e nutrição devem ser aplicadas espiritual e socialmente dentro da comunidade cristã. Em outras palavras, um novo cristão precisa ser desenvolvido, cuidado, estimulado, treinado e educado nos caminhos do Senhor. “Companheirismo” é fundamental. Nesse ambiente, as pessoas tocam e influenciam umas às outras. Os que se unem a uma igreja devem receber atenção por meio da comunhão espiritual. Mas… não devemos pensar que essa parte vital da evangelização é tarefa de apenas alguns mais “capacitados”, todos devem se envolver, sem exceção. 2. Qual é a importância da comunhão espiritual entre os cristãos? Por que isso é especialmente importante no caso de novos cristãos, aqueles que vêm
  • 5. para a igreja por meio do nosso evangelismo e testemunho? 1Jo 1:7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. ; At 2:42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. 11:19-23; 20:35 e Rm 1:11, 12 Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados, isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha. A palavra nós em 1 João 1:7 nos revela que, embora devamos andar na luz, individualmente, devemos também andar na luz em comunidade. Se os cristãos andarem na luz, haverá comunhão e unidade. Consequentemente, haverá um ambiente de crescimento, no qual as pessoas focalizarão a vontade de Deus para sua vida e o encorajamento de uns aos outros na caminhada cristã. Embora seja importante ajudar os novos membros a se sentir felizes e satisfeitos na igreja, também é importante levá-los a se tornar discípulos no sentido mais pleno da palavra, o que inclui o desenvolvimento da capacidade de levar outros a um relacionamento salvífico com o Senhor Jesus. Sua igreja dedica atenção à consolidação dos novos membros de modo planejado? Como você pode se tornar mais envolvido em ajudar a nutrir os novos membros (ou até mesmo os “mais antigos”), em relação a esse assunto? Terça Ano Bíblico: Sl 68–71 Formando instrutores No mundo em que vivemos, as pessoas estão sempre mudando. As igrejas locais estão regularmente efetuando transferências de membros que vêm e vão, e muitas vezes lamentam a perda de membros capazes que se dedicavam a ministérios importantes. Devido a essa possível transferência de habilidades, e visto que o ministério de evangelismo e testemunho da igreja local deve continuar se expandindo, há grande necessidade de multiplicar esses ministérios. 2. Que princípios a respeito da formação de instrutores podemos tirar das instruções de Paulo a Timóteo? Como devemos aplicar esses princípios em nosso trabalho para o Senhor, seja qual for a função que desempenhamos? 2Tm 2:1-7 Tu, pois, filho meu, fortifica-te na graça que está em Cristo Jesus. E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros. Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou. Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas. O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos. Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará compreensão em todas as coisas. Paulo apresentou a Timóteo a importância de ver o quadro mais amplo do trabalho da igreja, em relação à sua extensão e duração. Os ministérios pastoral e
  • 6. de ensino não devem ser centralizados apenas em um homem. Eles devem ser a obra de grande número de testemunhas e evangelistas na igreja. Basicamente, Paulo estava dizendo a Timóteo que treinasse outros para a liderança na igreja porque, finalmente, a geração mais antiga de líderes morreria. Um princípio da instrução a Timóteo é que aqueles a quem ele instruísse, por sua vez também ensinariam aos outros, garantindo assim que a missão da Igreja no mundo fosse contínua e expansiva. Isso está em harmonia com o chamado de Jesus para que haja mais trabalhadores na seara. Dizem: “Dê a um homem um peixe e você o alimentará por um dia; ensine-o a pescar e você o alimentará e à sua família enquanto ele viver”. O problema é que, se o homem não transmitir aos filhos sua habilidade de pescar, a geração seguinte passará fome. Talvez o ditado devesse ser modificado: “Dê a um homem um peixe e você o alimentará por um dia; ensine um homem a pescar e a transmitir seu conhecimento e técnicas de pescaria, e um número incontável de pessoas continuarão a ser alimentadas”. Essa é a diferença entre formar pessoas e treiná- las para ser instrutores. Pense em sua experiência. Alguém já lhe ensinou como testemunhar aos outros? Você já pediu para ser treinado quanto à maneira de testemunhar aos outros? Comente com a classe. Quarta Ano Bíblico: Sl 72–77 Resgatando pessoas afastadas Apóstata é uma palavra que gostaríamos de eliminar do vocabulário cristão. No entanto, o fato é que muitas pessoas se afastam da igreja e de um relacionamento de salvação com o Senhor. Embora as pessoas às vezes nos deixem por causa da doutrina, na maioria das vezes elas nos deixam por outros motivos, geralmente conflitos pessoais e coisas semelhantes. Independentemente das razões, precisamos fazer tudo o que pudermos para criar um ambiente de amor e carinho que motive os que se unem conosco a permanecer entre nós, apesar dos problemas pessoais que surgem inevitavelmente. Ao mesmo tempo, precisamos ter um ministério para cuidar dos ex-membros e dos membros que não mais estão frequentando, como parte do planejamento do nosso programa de testemunho e evangelismo. Uma rápida olhada na lista de membros de muitas igrejas provavelmente revelará que há muito mais nomes na lista do que pessoas que frequentam o culto a cada sábado. Esses nomes podem ser o início de um ministério especial em favor das pessoas que Deus jamais deixou de amar intensamente.
  • 7. 4. Com base no contexto da reconciliação realizada por Cristo, que princípio podemos aplicar em nossa igreja? Qual é a importância do ministério da reconciliação para os que seguiram a Deus no passado, mas dEle se afastaram? 2Co 5:18-20 Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. Resgatar ex-membros é um ministério especial. Além disso, esse ministério é tão evangelístico quanto a obra de alcançar pessoas que jamais aceitaram a Cristo antes. A própria palavra reconciliação implica que anteriormente houve uma unidade e comunhão entre o homem e Deus, e que foi restaurada por meio de Jesus Cristo. Da mesma forma, recebemos agora um ministério de reconciliação que inclui o esforço para alcançar os que, no passado, adoraram conosco. Na verdade, é possível argumentar que, em Mateus 10:5, 6, Jesus enviou Seus discípulos para reconquistar os judeus que se haviam afastado de um relacionamento salvífico com seu Senhor. Assim, é inteiramente apropriado que nós hoje também participemos do trabalho em favor das pessoas que têm uma história especial com Deus e Sua igreja. Pense naqueles que deixaram a igreja e na razão pela qual eles fizeram isso. Há alguma pessoa com quem você poderia restabelecer contato e recomeçar a amizade, a quem você poderia ministrar e procurar reconectar com a igreja? Ore buscando descobrir como fazer isso. Quinta Ano Bíblico: Sl 78–80 A porta dos fundos Você já notou como as pessoas lamentam o fato de que muitas vezes os membros da igreja saem “pela porta dos fundos”? Elas até declaram firmemente que a porta dos fundos da igreja deve ser fechada, mas falham em nos mostrar como fechar essa porta ou até mesmo a localização dela. Algumas igrejas em crescimento podem pensar que sua porta dos fundos está fechada, mas na realidade pode estar acontecendo simplesmente que mais pessoas estão entrando pela porta da frente do que saindo pela porta dos fundos. Embora seja melhor que mais pessoas estejam entrando pela porta da frente do que saindo pela porta dos fundos (o que ocorre em alguns lugares), ainda assim queremos fazer o que for possível para conservar nossos membros.
  • 8. Descobrir qual é a porta dos fundos e tentar fechá-la exigirá estratégias que são, de fato, evangelísticas, visto que nossa missão não é simplesmente ganhar pessoas para Deus, mas também conservá-las. 5. Por que os cristãos devem se reunir regularmente? Quando nos reunimos para a comunhão, temos encorajado uns aos outros? Como podemos intensificar esse princípio? Hb 10:25 Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. A decisão de deixar a comunhão geralmente não é tomada subitamente. Em vez disso, a maioria das pessoas passa por um processo de afastamento silencioso. Assim como, para elas, aproximar-se de Cristo e da igreja foi uma jornada, o processo de saída é outra jornada. Na maioria das vezes, o afastamento não é uma estratégia conscientemente planejada. Pouco a pouco, as pessoas começam a ficar desligadas, desencantadas e insatisfeitas com as coisas na igreja. Talvez, em alguns casos, com razão. Portanto, procuremos estar cientes da jornada dos que nos rodeiam na igreja. 6. Que admoestações podem nos ajudar a manter fechada a porta dos fundos? O que você e sua igreja podem fazer para viver essas importantes verdades? Rm 14:13 Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão. ; Gl 5:13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.; Ef 4:32 Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou. PENSE EM QUANTAS VEZES VOCE JÁ FOI PERDOADO POR JESUS, PEDOE ASSIM COMO VOCE FOI E É PERDOADO. SE O PERDÃO DE JESUS TIVESSE UM LIMITE PRA VOCE, QUAL SERIA A SUA SITUAÇÃO HOJE; PERDOE COMO JESUS. Uma igreja carinhosa, que continua cuidando, é um lugar no qual todos estão concentrados em seu relacionamento pessoal com Jesus. Eles têm um conceito claro do valor que Jesus dá a cada indivíduo. Fechar a porta dos fundos envolve se aproximar das pessoas, descobrindo suas necessidades, na medida em que elas estejam dispostas a compartilhar, e atender a essas necessidades, quando for apropriado. Isso é algo que nenhum programa da igreja pode proporcionar. Apenas pessoas amorosas e carinhosas conseguem fazer isso. Sexta Ano Bíblico: Sl 81–85 Estudo adicional
  • 9. Os envolvidos em um ministério de testemunho devem dar atenção à forma pela qual possam fazer com que seu ministério seja contínuo, e não um evento ocorrido uma única vez. O que você deve fazer? 1. Tenha disposição para compartilhar a liderança, em vez de ser uma banda de uma só pessoa. 2. Faça o que for possível para manter diante da igreja a importância do ministério de sua equipe. Isso incluirá relatórios periódicos à comissão geral de evangelismo, informações no boletim da igreja, informativo especial, cartazes no quadro de avisos e solicitação de verbas no orçamento da igreja. 3. Procure constantemente pessoas que você possa convidar para participar de sua equipe ou para formar outra equipe. Se alguém se oferecer para participar da equipe, isso é bom; no entanto, será melhor convidar individualmente as pessoas. 4. Realize regularmente eventos de treinamento. Perguntas para reflexão 1. Sua igreja tem um programa de treinamento evangelístico? Como melhorar a situação? 2. “Precisamos ser canais através dos quais Deus possa enviar luz e graça ao mundo. Os infiéis precisam ser recuperados. Precisamos apartar-nos de nossos pecados, pela confissão e pelo arrependimento, humilhando nosso orgulhoso coração perante Deus. Torrentes de poder espiritual serão derramadas sobre aqueles que estão preparados para recebê-las” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 46). O que é necessário, e por que, para ajudar a trazer as pessoas de volta para a igreja e para a maravilhosa mensagem da “verdade presente”? 3. Quando as pessoas se afastarem da igreja, vamos amá-las e manter contato com elas; vamos evitar julgá-las e chamá-las de “apóstatas” ou, ainda pior, não atiremos contra elas citações de Ellen White sobre pessoas que se afastam. Em vez disso, vamos usar essas experiências tristes para, como disse Paulo, examinar se estamos na fé (2Co 13:5 Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.) e perguntar se poderíamos ter feito alguma coisa de modo diferente a fim de ajudar a manter essas pessoas entre nós. E ainda mais importante, vamos evitar alguma atitude que torne mais difícil a volta delas. Respostas sugestivas: 1. Jesus derrubou preconceitos; ofereceu vida eterna; conhecia a mulher; ensinou-lhe sobre adoração; a mulher falou de sua experiência. 2. Jesus está na luz; se andarmos na luz, teremos comunhão com Ele e com os que estão na luz; a comunhão traz segurança espiritual. 3. Devemos nos fortalecer na graça; transmitir o conhecimento a pessoas fiéis, que devem intruir a outros, e assim sucessivamente. 4. Deus nos reconciliou consigo por meio de
  • 10. Cristo; Jesus reconcilia outras pessoas com Ele por meio de nós. 5. Na congregação recebemos orientações e exortações que nos preparam para a volta de Jesus, e encorajamos os irmãos. 6. Não julgar uns aos outros; não usar a liberdade para pecar; servir aos outros pelo amor; bondade, compaixão e perdão.