A palestra discute a Reforma Psiquiátrica no Brasil e a importância da inclusão social e intersetorialidade como prioridade na agenda. Apresenta a evolução histórica dos modelos assistenciais em saúde mental no país e aspectos da legislação como a Lei 10.216/2001. Argumenta que o financiamento e a participação popular são fundamentais para a implementação das políticas de saúde mental.
O documento fornece estatísticas de atendimentos realizados em unidades de saúde de Iracemápolis no mês de janeiro de 2017, incluindo CAPS, CESMI, odontologia em escolas, pronto socorro, secretaria municipal de saúde e unidade de fisioterapia. São listados diversos procedimentos realizados e suas respectivas quantidades.
O documento fornece dados estatísticos sobre os atendimentos realizados em diferentes unidades de saúde de Iracemápolis no mês de novembro de 2016, incluindo 126 atendimentos no CAPS, 1.614 atendimentos no CESMI e 14.164 atendimentos no Pronto Socorro Municipal.
O documento apresenta dados estatísticos de atendimentos realizados por diferentes serviços de saúde de Iracemápolis-SP no ano de 2022, incluindo CAPS, CESMI, odontologia nas escolas, pronto socorro municipal, secretaria municipal de saúde, vigilância sanitária, fisioterapia, USF e procedimentos realizados. Foram registrados mais de 30 mil atendimentos no total.
O documento fornece dados estatísticos sobre os procedimentos realizados e serviços prestados pela Secretaria Municipal de Saúde de Iracemápolis no ano de 2022, incluindo 326 procedimentos realizados pela Secretaria, 1.151 procedimentos realizados pelo CESMI, e 26.481 procedimentos totais.
O documento apresenta dados estatísticos de atividades e procedimentos realizados pelas unidades de saúde de Iracemápolis ao longo de um período, incluindo quantidades de consultas, exames e procedimentos realizados no CESMI, odontologia nas escolas, pronto socorro municipal, secretaria municipal de saúde, unidade de fisioterapia, USFs e comparativo entre as unidades.
O documento fornece dados estatísticos sobre os procedimentos realizados e pacientes atendidos pelas unidades de saúde de Iracemápolis ao longo do ano de 2015, incluindo 679 atendimentos realizados no CESMI, 73 procedimentos odontológicos nas escolas, e 15.046 atendimentos no Pronto Socorro Municipal, que respondeu por 65,3% do total de atendimentos.
O documento fornece dados estatísticos sobre os serviços de saúde prestados em Iracemápolis no ano de 2015, incluindo procedimentos realizados em diferentes unidades de saúde como Centro de Especialidades Médicas, odontologia em escolas, pronto-socorro municipal e unidades de saúde da família.
O documento fornece estatísticas de atendimentos realizados em unidades de saúde de Iracemápolis no mês de janeiro de 2017, incluindo CAPS, CESMI, odontologia em escolas, pronto socorro, secretaria municipal de saúde e unidade de fisioterapia. São listados diversos procedimentos realizados e suas respectivas quantidades.
O documento fornece dados estatísticos sobre os atendimentos realizados em diferentes unidades de saúde de Iracemápolis no mês de novembro de 2016, incluindo 126 atendimentos no CAPS, 1.614 atendimentos no CESMI e 14.164 atendimentos no Pronto Socorro Municipal.
O documento apresenta dados estatísticos de atendimentos realizados por diferentes serviços de saúde de Iracemápolis-SP no ano de 2022, incluindo CAPS, CESMI, odontologia nas escolas, pronto socorro municipal, secretaria municipal de saúde, vigilância sanitária, fisioterapia, USF e procedimentos realizados. Foram registrados mais de 30 mil atendimentos no total.
O documento fornece dados estatísticos sobre os procedimentos realizados e serviços prestados pela Secretaria Municipal de Saúde de Iracemápolis no ano de 2022, incluindo 326 procedimentos realizados pela Secretaria, 1.151 procedimentos realizados pelo CESMI, e 26.481 procedimentos totais.
O documento apresenta dados estatísticos de atividades e procedimentos realizados pelas unidades de saúde de Iracemápolis ao longo de um período, incluindo quantidades de consultas, exames e procedimentos realizados no CESMI, odontologia nas escolas, pronto socorro municipal, secretaria municipal de saúde, unidade de fisioterapia, USFs e comparativo entre as unidades.
O documento fornece dados estatísticos sobre os procedimentos realizados e pacientes atendidos pelas unidades de saúde de Iracemápolis ao longo do ano de 2015, incluindo 679 atendimentos realizados no CESMI, 73 procedimentos odontológicos nas escolas, e 15.046 atendimentos no Pronto Socorro Municipal, que respondeu por 65,3% do total de atendimentos.
O documento fornece dados estatísticos sobre os serviços de saúde prestados em Iracemápolis no ano de 2015, incluindo procedimentos realizados em diferentes unidades de saúde como Centro de Especialidades Médicas, odontologia em escolas, pronto-socorro municipal e unidades de saúde da família.
Aspectos emocionais, condições de vida e de trabalho dos trabalhadores da saúdeVanessa Paiva
1. O documento resume um seminário sobre aspectos emocionais, condições de vida e trabalho dos trabalhadores da saúde realizado na Universidade Federal de Sergipe.
2. Aborda tópicos como a história da saúde no Brasil, as condições gerais de trabalho no setor, as diferenças entre o sistema público e privado, e os desafios enfrentados pelos profissionais da saúde, como síndrome de burnout.
3. Também discute o perfil do trabalhador da saúde no serviço público e os
Politica nacional sobre alcool e outras drogas e politica nacional de saude m...Vanessa Rocha
a) A reforma psiquiátrica brasileira redirecionou o modelo de cuidado em saúde mental do isolamento em hospitais psiquiátricos para uma rede de cuidados extra-hospitalares e comunitários baseada nos direitos humanos e na autonomia do sujeito.
b) Recentemente, houve retrocessos nessa política, incluindo falta de financiamento para novos serviços, nomeações de coordenadores alinhados à lógica manicomial e propostas de políticas mais repressivas sobre drogas.
c) Isso ameaça a rede de aten
Este documento apresenta os resultados de uma pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) para avaliar 85 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no estado de São Paulo, representando cerca de 40% da rede instalada. A pesquisa identificou lacunas no funcionamento dos CAPS, como falta de profissionais, ausência de atendimento médico e retaguarda para emergências. As conclusões apontam para a necessidade de aprimorar a supervisão, capacitação de equipes, atividades comunitárias e
Reforma Psiquiatrica e Política de saúde mental no Brasil.pptxJoice Lima
O documento discute a reforma psiquiátrica no Brasil, desde seu início em 1978 até os dias atuais. Apresenta os principais marcos do movimento, como a criação dos CAPS em 1987 e a Lei 10.216 de 2001, que estabeleceu direitos para pessoas com transtornos mentais. Também aborda a desinstitucionalização progressiva dos hospitais psiquiátricos e a ampliação da rede extra-hospitalar de atendimento.
O documento discute a história e os principais desafios do atendimento em saúde mental no Brasil. A assistência mudou da institucionalização em manicômios para um modelo comunitário e descentralizado com a criação de CAPS a partir da década de 1990. O texto também destaca a importância da integração entre a atenção primária e especializada em saúde mental e do respeito aos direitos dos pacientes.
O documento relata a realização de uma oficina de trabalho para discutir o Plano Nacional de Inclusão das Ações de Saúde Mental na Atenção Básica. A oficina contou com a participação de representantes de secretarias municipais e estaduais de saúde, além de especialistas. O objetivo era obter subsídios para o plano nacional e identificar estratégias para problemas como o uso abusivo de álcool e drogas. Grupos discutiram questões como os principais problemas de saúde mental e como
1) O documento discute a psiquiatria e psicologia forense no sistema legal português. 2) Analisa os decretos legais que regulamentam as perícias médico-legais em Portugal e estabelecem metodologias uniformes. 3) Discutem-se conceitos-chave em psiquiatria como normal vs. anormal e saudável vs. doente e seus papéis na lei.
1. Os primórdios da saúde mental remontam à constituição da psiquiatria e do tratamento moral no século XVIII, quando a loucura passou a ser vista como uma questão médica.
2. No Brasil, as bases da assistência psiquiátrica se desenvolveram a partir do século XIX com a abertura dos primeiros hospitais psiquiátricos.
3. A partir da segunda metade do século XX, o movimento da reforma psiquiátrica passou a criticar o modelo asilar e defender a desinstitucionalização,
O documento discute a rede de atenção em saúde mental infantojuvenil no Brasil, definindo seus conceitos, história e legislação. Apresenta os diferentes níveis de atendimento, incluindo serviços na atenção básica, CAPS, comunidades terapêuticas e leitos hospitalares. Conclui que a rede catarinense enfrenta desafios como a carência de serviços primários e leitos psiquiátricos para adolescentes.
O documento discute a rede de atenção em saúde mental infantojuvenil no Brasil, que inclui serviços de baixa, média e alta complexidade. Apresenta os conceitos de saúde mental e doença mental e destaca a importância da Reforma Psiquiátrica de 2001 para a desinstitucionalização.
I. A nova Política Nacional de Atenção Básica revogou portarias anteriores e estabeleceu novos fundamentos e diretrizes para a Atenção Básica, como território definido e equipe interdisciplinar.
II. Foram definidas novas responsabilidades para as gestões federal, estadual e municipal, incluindo financiamento, planejamento e qualificação dos profissionais.
III. Também foram estabelecidos novos requisitos para as Unidades Básicas de Saúde e Equipes de Atenção Básica, assim como no
Este documento apresenta os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS), a Política Nacional de Atenção Básica e como a Estratégia Saúde da Família pode ser uma porta de entrada para os homens no sistema de saúde. O texto discute a implantação do SUS no contexto das precárias condições da atenção à saúde no país e como o SUS busca melhorar a qualidade desse atendimento de forma universal no território nacional.
Seminario o crack e o enfrentamento social legal e politico - Dr. Reynaldo Ma...César Hernandes
Apresentação do Dr. Reynaldo Mapelli Jr. durante o Seminário “O crack e o enfrentamento social, legal e político” realizado na Câmara Municipal de São Paulo em 18/04/2011
O documento discute residências terapêuticas no Brasil. Ele apresenta:
1) O que são residências terapêuticas e como elas surgiram no país como alternativa à institucionalização prolongada em hospitais psiquiátricos.
2) Quem pode se beneficiar das residências terapêuticas, incluindo egressos de hospitais psiquiátricos e usuários de Centros de Atenção Psicossocial.
3) Informações sobre a regulamentação, financiamento e tipos de residências terapê
Politica nacional de praticas integrativasDudaMendesS
O processo de construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS iniciou-se a partir de diretrizes de conferências nacionais de saúde e recomendações da OMS. Um grupo de trabalho foi criado em 2003 para discutir e implementar ações para a elaboração da política. Subgrupos de trabalho foram formados para diferentes áreas e realizaram diagnósticos situacionais, fóruns e reuniões técnicas para consolidar a proposta da política.
O processo de construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS iniciou-se a partir de diretrizes de conferências nacionais de saúde e recomendações da OMS. Um grupo de trabalho foi criado em 2003 para discutir e implementar ações para a elaboração da política. Subgrupos de trabalho foram formados para diferentes áreas e realizaram diagnósticos situacionais, consultas públicas e reuniões técnicas. Após a consolidação dos trabalhos, o documento foi avaliado por conselhos e pactuado na Comissão Inter
Politica nacional de_praticas_integrativas_e_complementares_no_susMarcelle Machado
O documento descreve o processo de construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Foi iniciado a partir de recomendações de conferências nacionais de saúde e da OMS. Grupos de trabalho foram criados para elaborar o documento, incluindo diagnóstico situacional das práticas. O documento final foi avaliado e pactuado por conselhos e órgãos do Ministério da Saúde.
A Reforma Psiquiátrica no Brasil iniciou-se nos anos 1970 com o objetivo de substituir os grandes hospitais psiquiátricos por unidades de atendimento comunitárias e integrar as pessoas com problemas mentais na sociedade. A Reforma levou à criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em 2002 e estabeleceu a Rede de Atenção Psicossocial no SUS para fornecer atendimento gratuito e integral às pessoas com problemas mentais.
O documento discute conceitos de saúde mental e doença mental, histórico do tratamento de doenças mentais, a reforma psiquiátrica no Brasil e a rede de atenção à saúde mental no país. Ele define saúde mental, doença mental e apresenta estatísticas sobre prevalência de transtornos mentais. Também aborda a história do tratamento de doentes mentais, a reforma psiquiátrica brasileira e a lei que a regulamenta, além de descrever os diferentes serviços da rede de atenção à sa
O documento descreve a origem e evolução da política nacional de saúde mental no Brasil desde os anos 1970, quando o sistema psiquiátrico baseado em hospitais era arcaico e violava direitos humanos. As primeiras reformas focaram na desinstitucionalização e nos Centros de Atenção Psicossocial. Atualmente, a política busca um modelo comunitário e de respeito aos direitos das pessoas com transtornos mentais.
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b) Recentemente, houve retrocessos nessa política, incluindo falta de financiamento para novos serviços, nomeações de coordenadores alinhados à lógica manicomial e propostas de políticas mais repressivas sobre drogas.
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O documento discute a reforma psiquiátrica no Brasil, desde seu início em 1978 até os dias atuais. Apresenta os principais marcos do movimento, como a criação dos CAPS em 1987 e a Lei 10.216 de 2001, que estabeleceu direitos para pessoas com transtornos mentais. Também aborda a desinstitucionalização progressiva dos hospitais psiquiátricos e a ampliação da rede extra-hospitalar de atendimento.
O documento discute a história e os principais desafios do atendimento em saúde mental no Brasil. A assistência mudou da institucionalização em manicômios para um modelo comunitário e descentralizado com a criação de CAPS a partir da década de 1990. O texto também destaca a importância da integração entre a atenção primária e especializada em saúde mental e do respeito aos direitos dos pacientes.
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1. Os primórdios da saúde mental remontam à constituição da psiquiatria e do tratamento moral no século XVIII, quando a loucura passou a ser vista como uma questão médica.
2. No Brasil, as bases da assistência psiquiátrica se desenvolveram a partir do século XIX com a abertura dos primeiros hospitais psiquiátricos.
3. A partir da segunda metade do século XX, o movimento da reforma psiquiátrica passou a criticar o modelo asilar e defender a desinstitucionalização,
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I. A nova Política Nacional de Atenção Básica revogou portarias anteriores e estabeleceu novos fundamentos e diretrizes para a Atenção Básica, como território definido e equipe interdisciplinar.
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A Reforma Psiquiátrica no Brasil iniciou-se nos anos 1970 com o objetivo de substituir os grandes hospitais psiquiátricos por unidades de atendimento comunitárias e integrar as pessoas com problemas mentais na sociedade. A Reforma levou à criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em 2002 e estabeleceu a Rede de Atenção Psicossocial no SUS para fornecer atendimento gratuito e integral às pessoas com problemas mentais.
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O documento descreve a origem e evolução da política nacional de saúde mental no Brasil desde os anos 1970, quando o sistema psiquiátrico baseado em hospitais era arcaico e violava direitos humanos. As primeiras reformas focaram na desinstitucionalização e nos Centros de Atenção Psicossocial. Atualmente, a política busca um modelo comunitário e de respeito aos direitos das pessoas com transtornos mentais.
Semelhante a Justiça, Psiquiatria, Inclusão Social e Intersetorial | Seminário de Saúde Mental Palestra Paula (20)
2. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL –LAPS
Justiça e Reforma psiquiátrica no Brasil: Inclusão social e Intersetorialidade como
agenda prioritária
Dra. Ana Paula Guljor
Psiquiatra/ Ph.D. saúde Pública
Professora/pesquisadora LAPS/ENSP/FIOCRUZ
AGOSTO - 2018
3. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -LAPS
SÉC XXI:
Manicômios
Hospitais psiquiátricos
Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico
Comunidades Terapêuticas
QUEMOS CONHECE?
4. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -LAPS
PEQUENOSRETRATOS– hospícios
• História Dr. Eiras (Paracambi)
https://www.youtube.com/watch?v=VwRQHuFg9e8
• Colônia Juliano Moreira (RJ)
https://www.youtube.com/watch?v=-yl4AWJPdkc
• Em nome da Razão – Helvécio Raton (Barbacena)
https://vimeo.com/162724580
5. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -LAPS
PEQUENOSRETRATOS– hospitaldecustódiae tratamentopsiquiátrico
• Crônicas (Des)medidas – Alyne Alvarez
https://www.youtube.com/watch?v=W6opH0NPVgA
A Casa dos Mortos – Débora Diniz
https://www.youtube.com/watch?v=noZXWFxdtNI
18. “O que não tem vergonha, nem nunca terá; o que não tem
governo, nem nunca terá; o que não tem juízo.”
(O que será?, Chico Buarque e Milton Nascimento)
Fotos da inspeção do CRP 2015 ao HCTP de Pernambuco
20. Inspeção Nacional dos HCTPS
- 2015
- Referência anterior: Inspeção OAB e CFP -
2009
Inspeção 2015: Membros – OAB, CFP, CRP por
regiões.
Metodologia:
Visitação por equipes dos CRPs locais com
aplicação de ferramenta específica;
Amostragem: 1 HCTP por região de CRP
Total – 17 estados e Distrito Federal
21. Inspeção Nacional dos HCTPS - 2015
Alguns dados significativos:
total de internos 2864 pessoas
Precariedade de condições estruturais
(banheiros sem acesso a válvulas de descarga;
chuveiros insuficientes e frios, fossa turca como
regra, limpeza precária, etc.)
61% as acomodações são em celas
82% não há acomodações em alojamentos e/ou
quartos
Em 07 das 17 instituições inspecionadas foi
constatada a superlotação: variando entre 110%
e 410%
22. Inspeção Nacional dos HCTPS - 2015
Alguns dados significativos:
65% dos internos eram advindos da unidade
prisional de origem por questões psiquiátricas;
Existência em 59% das instituições de espaços
de contenção e isolamento
Espaços de atendimento inadequados
59% com dispensação inadequada de
medicação;
Não utilização de medicação padrão em número
significativo de instituições;
70% não possuíam PTI (projeto terapêutico
individual)
23. Inspeção Nacional dos HCTPS - 2015
Alguns dados significativos:
Questões ligadas aos aspectos jurídicos:
44,5% aguardando algum tipo de exame (sanidade
mental, toxicológico ou cessação de periculosidade);
Existência de defensores públicos apenas nas
instituições inspecionadas nos estados da Bahia,
Pernambuco e Rio Grande do Sul;
Apenas 17% das instituições afirmaram cumprir os a
periodicidade dos prazos para exame de cessão de
periculosidade;
Período de exames de sanidade até 2 anos de
internação preventiva – destaque para a lei 10.403/2011
sobre internações provisórias
24. Inspeção Nacional dos HCTPS - 2015
Alguns dados significativos:
Questões ligadas aos aspectos jurídicos:
82,35% das instituições não possuíam registro sobre
existência de exames periódicos dos internos;
Destaque para o estado de Santa Catarina onde 40,91%
dos internos não realizavam exames periódicos
Sobre os crimes: 47% eram crimes menores
65% não realizavam programas, projetos e/ou trabalhos
com as famílias
Nos exames de cessação de periculosidade não há
presença de psicólogos em 52% e de advogados em
100% dos casos.
25. Inspeção Nacional dos HCTPS - 2015
Alguns dados significativos:
Questões ligadas aos aspectos jurídicos:
Inimputáveis – 68,86%
Sem imputáveis – 2,5%
Total geral de trabalhadores nas instituições – 1.131 que
se somam a 611 agentes de segurança.
Não cumprimento da portaria interministerial MS/MJ
n.1777/2003. Plano Nacional de Saúde no Sistema
Penitenciário
26. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -LAPS
Modelo Assistencial em Saúde Mental
Evolução Histórica
Greve
RJ/SP
MTSM/
MNLA
Experiências
Inovadoras
–Projeto Lei
Paulo
Delgado-
3.657/89
1978
DÉC
80 1987- 89
Portarias
MS 224 –
169
Mobilização
e
substitutivos
2000
Port. GM
799
2001
Promulgada
lei 10.216
27. REFORMA PSIQUIÁTRICA/POLÍTICAS
PÚBLICAS DE SAÚDE MENTAL
DÉC. 70/80 – Período da Radicalização
DÉC. 90 - Período Institucionalizante das políticas públicas em saúde
mental
DÉC. 2000 – Período da Desinstitucionalização
29. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -LAPS
A Reforma Psiquiátrica
Processo social complexo
• Estabelece uma resposta coletiva e complexa para um campo
multifacetado como a saúde mental. Aponta para a ruptura com o
reducionismo de utilizar-se de 1 único campo de saber para o cuidado aos
portadores de transtornos mentais e usuários de álcool e outras drogas;
• Reorienta o objeto do cuidado da doença para o sujeito em sofrimento;
• Se configura como eminentemente intersetorial
• Rompe com as hierarquias por categorias profissionais e/ou na relação
usuário-técnico visto que busca a construção da autonomia possível e o
protagonismo do sujeito em sofrimento sobre sua história e seu projeto de
vida
30. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -LAPS
A Reforma Psiquiátrica e suas
dimensões(Amarante,2008)
Dimensão teórico conceitual
Dimensão Técnico assistencial
Dimensão Jurídico política
Dimensão sociocultural
31. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -LAPS
Alguns aspectos da Legislação:
PL Paulo Delgado -3657/89 (4 artigos – 6 parágrafos)
- Leitura do texto base D.O
-Tramitação por 11 anos durante o período de
ampliação do capitalismo neoliberal – globalização
(políticas de estado mínimo impostas pelos
organismos internacionais)
- Foram constituídos substitutivos que amenizaram a
radicalidade da proposição
32. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -LAPS
Alguns aspectos da Legislação:
Lei 10.216 - 2001
Pontos Estratégicos
1. Redirecionamento do modelo assistencial em
saúde mental – estratégia territorial
2. Regulamentação das internações: notificações,
fiscalização, dispositivos
3. Restrição às instituições asilares
4. Define a implementação de política específica
para a desinstitucionalização
33. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -LAPS
Alguns aspectos da Legislação:
Lei 10.216 - 2001
Pontos Críticos
1. Regulamentação das Políticas Específicas
(não estabelece os mecanismo de execução das
práticas)
2. Condições de suporte social e financiamento para
implementação das ações (não há definição)
3. Intersetorialidade e integralidade
(Não estabelece e/ou sinaliza a articulação com
outros campos)
34. Escola Nacional de saúde Pública
Sérgio Arouca/ FIOCRUZ - rj
LABORATORIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM SAUDE
MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL -LAPS
2011
Portaria n° 3088 de 23 de dezembro de 2011
Componentes da Rede de Atenção Psicossocial:
I - atenção básica em saúde, formada pelos seguintes pontos de atenção:
a)Unidade Básica de Saúde;
b) equipe de atenção básica para populações específicas:
1. Equipe de Consultório na Rua;
2. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial de Caráter
Transitório;
c) Centros de Convivência;
35. Portaria n° 3088 de 23 de dezembro de 2011
Componentes da Rede de Atenção Psicossocial
II - Atenção psicossocial especializada, formada pelos seguintes pontos
de atenção:
• a) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades;
CAPS I, II, III, CAPS AD, CAPSi (Regulamentação através Portarias 189/91;224/92; 336/02; 189/02)
III - Atenção de urgência e emergência, formada pelos seguintes pontos
de atenção:
a) SAMU 192;
b) Sala de Estabilização;
c) UPA 24 horas;
d) portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro;
e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros;
36. Portaria n° 3088 de 23 de dezembro de 2011
Componentes da Rede de Atenção Psicossocial
• IV - Atenção residencial de caráter transitório, formada pelos
seguintes pontos de atenção:
a) Unidade de acolhimento;
b) Serviços de Atenção em Regime Residencial;
V - Atenção hospitalar, formada pelos seguintes pontos de atenção:
a) enfermaria especializada em Hospital Geral;
b) serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas com sofrimento
ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool
e outras drogas;
VI - Estratégias de desinstitucionalização, formada pelo seguinte ponto
de atenção:
a) Serviços Residenciais Terapêuticos; e
VII - Reabilitação psicossocial.
37. •Financiamento como questão prioritária na
indução das políticas públicas
•A discussão do modelo assistencial em saúde
mental envolve problematizar o quadro do Sistema
Único de Saúde e da política geral do país, ou
seja, a macropolítica é determinante para
compreensão do cenário específico sendo
determinado por esta.
Pressupostos da discussão da Reforma Psiquiátrica
antimanicomial na interface Direito/Saúde Mental
38. • As estratégias setoriais são aspectos fundamentais na
resistência ao desmonte, mas sempre um reflexo da
macropolítica.
• Política de saúde mental enquanto política não
exclusivamente sanitária, mas social.
• O papel da participação popular, dos movimentos sociais
na disputa de campo e deste modo nas conquistas que, no
caso da saúde mental, resultaram na legislação e na
mudança do modelo hospitalocêntrico até então
hegemônico
Pressupostos da discussão da Reforma Psiquiátrica
antimanicomial na interface Direito/Saúde Mental
39. • Lei 8142 que estabelece o controle social no SUS.
• As conferências setoriais de saúde mental como exemplo claro da
construção de uma política com participação da sociedade civil
organizada.
• Conferências de caráter intersetorial – IV conferência 2010
• A saúde mental hoje é para além da lei 10.216. Se configura como
uma posição ética de um quantitativo significativo de profissionais,
gestores, acadêmicos em parceira usuários, familiares e setores da
sociedade
Pressupostos da discussão do campo da Reforma Psiquiátrica
antimanicomial
40. •Articulação das equipes técnicas dos HCTPs com os Juizes, peritos e
promotores;
•Manutenção de Fórum intersetoriais para permanente articulação
local/regional;
•Respeito as orientações da portaria interministerial n. 1777 e as proposições
do seminário de reorientação de 2003;
•Implementar política orçamentária, junto ao Ministério da Justiça e Ministério
da Saúde, que garanta atenção em saúde mental, centrada na reabilitação
psicossocial, nos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico, garantindo
assim que a verba gasta com cada interno seja estendida aos serviços
substitutivos de reabilitação psicossocial.
Pressupostos da discussão do campo da Reforma Psiquiátrica
antimanicomial
41. Conselho Federal de Psicologia. Inspeções aos manicômios.
Relatório Brasil 2015/Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP,
2015.172p.
Disponível em: https://site.cfp.org.br/publicacao/inspecoes-aos-
manicomios-relatorio-brasil/
Brasil. Ministério da Saúde/Ministério da Justiça. Seminário
Nacional para Reorientação dos Hospitais de Custódia e Tratamento
Psiquiátrico : Relatório Final. Brasília, setembro de 2002. xxp.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Rel_Sem_Reo_Hosp_Custo
dia.pdf
Sugestão de leitura
42. SILVA, Alyne Alvarez, Das vidas que não (se) contam: Dispositivos de
desinstitucionalização da medida de segurança no Pará. Tese de
doutoramento (psicologia social) PUC-SP. 2015.
CARRARA, Sérgio Luiz. História esquecida: Os manicômios judiciários no
Brasil. Rev. Bras. Crescimento e Desenvolvimento Hum. 2010;20(1):16-29
GULJOR, Ana Paula; AMARANTE, Paulo. Movimentos sociais e luta
antimanicomial: contexto político, impasses e a agenda prioritária. Cadernos
do CEAS: Revista crítica de humanidades, [S.l.], n. 242, p. 635-656, mar.
2018.
AMARANTE, Paulo; NUNES, Mônica. A reforma psiquiátrica no SUS e a luta
por uma sociedade sem manicômios. Ciência & Saúde Coletiva, 23(6):2067-
2074, 2018.
Sugestão de leitura