Jerry Uelsmann é um fotógrafo americano nascido em 1934 que é conhecido por suas fotomontagens surrealistas. Ele se formou no primeiro programa de fotografia do Instituto de Tecnologia de Rochester em 1957 e lecionou arte na Universidade da Flórida entre 1960-1964. Uelsmann duvida constantemente de seu próprio trabalho, o que não interfere em sua produtividade, e acredita em dois processos criativos: a produção das imagens e a reflexão posterior sobre elas.
2. Biografia
Uelsmann nasceu em
Detroit, Michigan, 1934. Graduou-se
no primeiro programa de quatro anos
do curso de fotografia no instituto de
Rochester de tecnologia em 1957. De
1960 a 64 foi instrutor da arte na
universidade da Florida. A primeira
individual de Uelsmann, com 103
fotografias, ficaram sob posse do
museu da arte de
Jacksonville, Florida, em 1963. No ano
seguinte uma série de seus trabalhos
entra no “Contemporary
Photographer”. A principal mostra
3. Biografia
MOMA em New York em 1967.
Uelsmann recebeu um “Guggenheim
Fellowship” por "técnicas múltiplas em
fotografia" no mesmo ano. Ganhou um
prêmio da revista “Magazine
Photographers” em 1970. Em uma
notícia publicada pela American
Photographer em 1981, Uelsmann foi
nomeado um dos dez maiores
fotografos no país.
4. Apresentação
Uelsmann foi superficialmente
comparado ao pintor Magritte, devido
a sensibilidade extremamente européia
de ambos.
Num primeiro olhar, seu trabalho
parece sério e profundo, porém numa
análise mais distante nota-se o caráter
cômico com aos valores tradicionais.
Magritte
Big Family, 1963
Uelsmann
Sem título, 1989
5. Sobre seu trabalho
Uelsmann duvidava de seu próprio
trabalho, o que nunca interferiu sobre
sua produtividade, e ao final de sua
carrera se dá conta de quão importante
era essa dúvida.
Ele acreditava em duas etapas de
trabalho
1 o processo (sala escura), que deveria
ser confiável
2 o questionamento interior
22. Depoimento
sobre seu trabalho
Trato de começar a trabalhar sem nenhuma
idéia preconcebida. Cada "clic“ do obturador
é sinal de que teve um "start“ emocional e
visual. Minhas folhas de contato é meu diário
visual de todas as coisas que vi e
experimento com minha câmara. Antes de
entrar no laboratório, examino estas folhas e
medito sobre elas, em procura de
justaposições frescas e inovadoras que
expandam as possibilidades do tema inicial.
No fundo, o que espero é maravilhar-me.
23. Depoimento
sobre os processos digitais
"Agora com a evolução digital, novas
formas são propiciadas para gerar
imagens. Estou interessado nestas
opções que oferecem o computador,
porém ainda lhe tenho um amor
elementar ao laboratório e à alquimia.
Dei alguns primeiros passos fazendo
modificações menores por computa-
dor, porém, ignoro a onde me levará
esta viagem."
24.
25. Matheus Dacosta
Primeiramente selecionei minhas
imagens a serem trabalhadas
Esta seleção não foi aleatória,
assim como Uelsmann escolhi
fotos tirada em momentos
distintos para depois pensar num
novo significado e fazer da
montagem uma única foto.