Este documento discute os impactos econômicos e demográficos da criação de Brasília no Distrito Federal e no Centro-Oeste. A população do DF cresceu exponencialmente desde 1960, influenciando o aumento populacional da região. A estrutura dos domicílios no DF também mudou, com redução do tamanho das famílias e envelhecimento dos chefes de família. Economicamente, Brasília tornou-se um importante centro econômico para o Centro-Oeste, com crescimento do PIB regional e
TEC 2012 04 - Indicadores selecionados sobre desigualdades de cor ou raça no ...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta indicadores selecionados sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro segundo dados do Censo Demográfico de 2010.
2. É analisado o rendimento médio do trabalho principal entre 2000-2010, mostrando aumentos maiores para pretos & pardos, porém persistindo grande assimetria.
3. A distribuição da população economicamente ativa por faixa salarial em 2010 indica que pretos & pardos estão sobre-representados em menores faixas e sub-representados nas maiores.
Este documento apresenta um resumo da população jovem brasileira entre 15-24 anos:
1) Este grupo representa cerca de 20% da população total e vem crescendo a taxas decrescentes desde a década de 1970, em decorrência da queda da fecundidade.
2) Entre 1991-1996, o contingente de jovens cresceu 2,5 milhões, taxa de 1,7%, menor do que o período anterior.
3) Apesar de ainda representar fatia relevante, a parcela de crianças ve
O documento discute a sociedade europeia, abordando tópicos como:
1) A população europeia está envelhecendo devido às baixas taxas de natalidade, o que trará desafios futuros à previdência social.
2) A imigração cresceu na Europa após a Segunda Guerra Mundial para suprir a demanda por mão de obra, porém atualmente há debates sobre a integração de imigrantes.
3) As religiões dominantes são o cristianismo católico e protestante, mas o is
Este documento analisa as tendências no tempo médio de deslocamento casa-trabalho no Brasil entre 1992 e 2009, distinguindo entre as nove maiores regiões metropolitanas e o Distrito Federal e descrevendo como as diferenças entre estas áreas variam de acordo com os níveis de renda e sexo. Os principais resultados são: i) o tempo de deslocamento casa-trabalho é 31% maior em São Paulo e Rio de Janeiro do que nas outras regiões; ii) os trabalhadores de baixa renda gastam 20% mais tempo do que os mais ricos; e iii) as
Boletim Especial publicado pelo DIEESE: Os negros no trabalhoLinTrab
A desigualdade no acesso a uma ocupação e a disparidade nas condições de trabalho creditadas às diferenças de cor têm ocupado papel de destaque nas agendas de pesquisas e estudos de diversas instituições. A centralidade dada a esta relação é compreensível.
Para a maioria da população, o mercado de trabalho constitui meio primordial de acesso à renda. Em troca do exercício profissional disponibilizado a um empregador ou através da produção de bens ou serviços do trabalho independente, um amplo contingente de pessoas busca suprir as necessidades materiais da existência, própria e de suas famílias. Essencial na compreensão das estruturas produtivas e de distribuição, esta noção-núcleo pode e deve ser substantivamente alargada para o entendimento das sociedades contemporâneas. O mercado de trabalho também abriga outras dimensões sociológicas e culturais que influenciam a inserção de indivíduos na estrutura das comunidades, associadas ao prestígio social decorrente das diferentes ocupações e da efetiva possibilidade de participação organizada na sociedade sob a forma de grupos de interesses ou classes sociais.
Fonte: DIEESE: http://www.dieese.org.br/analiseped/negros.html
Este documento discute as mudanças e permanências no Brasil recente. Em 3 frases:
1) O Brasil passou por rápidas mudanças demográficas, econômicas e sociais nas últimas décadas, incluindo urbanização, envelhecimento da população e redução da desigualdade.
2) Políticas públicas como transferência de renda, crédito e aumento do salário mínimo tiveram importante impacto, especialmente em reduzir a pobreza e melhorar indicadores nas regiões mais pobres.
3
1) O documento apresenta informações sobre os principais programas e resultados da gestão do governo federal entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012, com ênfase nas ações prioritárias.
2) Destaca-se a melhoria no mercado de trabalho com aumento do emprego formal, redução do desemprego e das desigualdades de renda. As metas fiscais de 2011 foram cumpridas sem comprometer o crescimento.
3) Detalha os programas de erradicação da pobreza, investimentos em infraestrutura,
Ficha de avaliação população convertidoLinda Pereira
1) O documento é um teste de avaliação de geografia sobre demografia que inclui questões sobre indicadores demográficos, evolução da população mundial, taxas de natalidade e mortalidade em países desenvolvidos versus em desenvolvimento.
2) As questões abordam tópicos como a correspondência entre definições e conceitos demográficos, as fases da evolução da população mundial, fatores que influenciam as taxas de natalidade, cálculo e análise de taxas, e a distribuição geográfica de indicadores
TEC 2012 04 - Indicadores selecionados sobre desigualdades de cor ou raça no ...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta indicadores selecionados sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro segundo dados do Censo Demográfico de 2010.
2. É analisado o rendimento médio do trabalho principal entre 2000-2010, mostrando aumentos maiores para pretos & pardos, porém persistindo grande assimetria.
3. A distribuição da população economicamente ativa por faixa salarial em 2010 indica que pretos & pardos estão sobre-representados em menores faixas e sub-representados nas maiores.
Este documento apresenta um resumo da população jovem brasileira entre 15-24 anos:
1) Este grupo representa cerca de 20% da população total e vem crescendo a taxas decrescentes desde a década de 1970, em decorrência da queda da fecundidade.
2) Entre 1991-1996, o contingente de jovens cresceu 2,5 milhões, taxa de 1,7%, menor do que o período anterior.
3) Apesar de ainda representar fatia relevante, a parcela de crianças ve
O documento discute a sociedade europeia, abordando tópicos como:
1) A população europeia está envelhecendo devido às baixas taxas de natalidade, o que trará desafios futuros à previdência social.
2) A imigração cresceu na Europa após a Segunda Guerra Mundial para suprir a demanda por mão de obra, porém atualmente há debates sobre a integração de imigrantes.
3) As religiões dominantes são o cristianismo católico e protestante, mas o is
Este documento analisa as tendências no tempo médio de deslocamento casa-trabalho no Brasil entre 1992 e 2009, distinguindo entre as nove maiores regiões metropolitanas e o Distrito Federal e descrevendo como as diferenças entre estas áreas variam de acordo com os níveis de renda e sexo. Os principais resultados são: i) o tempo de deslocamento casa-trabalho é 31% maior em São Paulo e Rio de Janeiro do que nas outras regiões; ii) os trabalhadores de baixa renda gastam 20% mais tempo do que os mais ricos; e iii) as
Boletim Especial publicado pelo DIEESE: Os negros no trabalhoLinTrab
A desigualdade no acesso a uma ocupação e a disparidade nas condições de trabalho creditadas às diferenças de cor têm ocupado papel de destaque nas agendas de pesquisas e estudos de diversas instituições. A centralidade dada a esta relação é compreensível.
Para a maioria da população, o mercado de trabalho constitui meio primordial de acesso à renda. Em troca do exercício profissional disponibilizado a um empregador ou através da produção de bens ou serviços do trabalho independente, um amplo contingente de pessoas busca suprir as necessidades materiais da existência, própria e de suas famílias. Essencial na compreensão das estruturas produtivas e de distribuição, esta noção-núcleo pode e deve ser substantivamente alargada para o entendimento das sociedades contemporâneas. O mercado de trabalho também abriga outras dimensões sociológicas e culturais que influenciam a inserção de indivíduos na estrutura das comunidades, associadas ao prestígio social decorrente das diferentes ocupações e da efetiva possibilidade de participação organizada na sociedade sob a forma de grupos de interesses ou classes sociais.
Fonte: DIEESE: http://www.dieese.org.br/analiseped/negros.html
Este documento discute as mudanças e permanências no Brasil recente. Em 3 frases:
1) O Brasil passou por rápidas mudanças demográficas, econômicas e sociais nas últimas décadas, incluindo urbanização, envelhecimento da população e redução da desigualdade.
2) Políticas públicas como transferência de renda, crédito e aumento do salário mínimo tiveram importante impacto, especialmente em reduzir a pobreza e melhorar indicadores nas regiões mais pobres.
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1) O documento apresenta informações sobre os principais programas e resultados da gestão do governo federal entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012, com ênfase nas ações prioritárias.
2) Destaca-se a melhoria no mercado de trabalho com aumento do emprego formal, redução do desemprego e das desigualdades de renda. As metas fiscais de 2011 foram cumpridas sem comprometer o crescimento.
3) Detalha os programas de erradicação da pobreza, investimentos em infraestrutura,
Ficha de avaliação população convertidoLinda Pereira
1) O documento é um teste de avaliação de geografia sobre demografia que inclui questões sobre indicadores demográficos, evolução da população mundial, taxas de natalidade e mortalidade em países desenvolvidos versus em desenvolvimento.
2) As questões abordam tópicos como a correspondência entre definições e conceitos demográficos, as fases da evolução da população mundial, fatores que influenciam as taxas de natalidade, cálculo e análise de taxas, e a distribuição geográfica de indicadores
O documento discute a necessidade de reformar o sistema previdenciário brasileiro devido à transição demográfica e ao aumento da população idosa. Apresenta gráficos mostrando a evolução da pirâmide etária no Brasil e compara as despesas previdenciárias com outros países. Também mostra que o déficit previdenciário vem crescendo nos últimos anos e deve se ampliar no futuro. Por fim, lista onze princípios para orientar a reforma da Previdência.
Apresentação de Patrícia Sales de Oliveira Costa sobre Previdência Pública e ...Sylvio Micelli
O documento discute a implementação de um sistema de previdência complementar para servidores públicos no Estado de São Paulo. Ele explica que o atual sistema de repartição simples está gerando déficits crescentes devido ao envelhecimento da população. A previdência complementar permitiria limitar os benefícios da previdência básica ao teto do RGPS e complementar acima desse valor. Ela seria obrigatória apenas para novos servidores a partir de 2012, que contribuiriam para o novo sistema durante o tempo mínimo de contribuição.
Este documento resume duas décadas do mercado de trabalho brasileiro utilizando dados da PNAD. Mostra que os principais indicadores como taxa de desemprego, participação e informalidade melhoraram significativamente. Analisa a desigualdade e diferenças salariais. Por fim, examina questões como escassez de mão de obra qualificada e espaço para expansão da oferta de trabalho.
1) O documento analisa a evolução da desigualdade no rendimento domiciliar per capita entre os municípios brasileiros entre 1980 e 2010.
2) A desigualdade entre os municípios caiu de um índice de Gini de 0,31 em 1980 para 0,24 em 2010, uma queda de 22,8%.
3) As regiões apresentaram trajetórias diferentes, com a Nordeste tendo a maior queda no índice de Gini e a Norte a menor queda.
1. O documento analisa os altos níveis de pobreza e desigualdade no Brasil nas últimas décadas, buscando estabelecer suas causas e propor soluções.
2. Foi constatado que o Brasil não é um país pobre em recursos, mas sim com muitas pessoas vivendo na pobreza, sendo a desigualdade na distribuição de renda o principal fator determinante dos níveis de pobreza.
3. Reduzir a desigualdade de renda por meio de políticas redistributivas é apontado como essen
Este capítulo descreve a inserção internacional da economia brasileira nas décadas de 1960 e 2000. Na década de 1960, o Brasil enfrentou fortes restrições externas devido à dependência das exportações de commodities e à dificuldade de acesso a financiamento externo. Já na década de 2000, o país desfrutou de condições mais favoráveis, com maior diversificação das exportações e fontes de financiamento. Ainda há desafios a serem enfrentados, como a redução das assimetrias em relação aos países desenvol
O documento discute a demografia do Brasil, apresentando dados dos censos demográficos de 1991 a 2010. Apresenta as principais transições demográficas pelo qual o Brasil passou, como a transição demográfica, urbana e epidemiológica. Discorre sobre a estrutura etária, dimensão, distribuição espacial e projeções da população brasileira, além de variáveis como natalidade, mortalidade e migrações.
Pobreza no Brasil | IPEA comunicado 111 LilianMilena
1) O documento analisa as mudanças recentes na pobreza no Brasil entre 2004-2009, quando a desigualdade e a renda média diminuíram.
2) Cerca de 18 milhões de pessoas saíram da pobreza nesse período, principalmente devido ao crescimento econômico, geração de empregos e expansão de programas sociais como o Bolsa Família.
3) A composição da renda dos mais pobres mudou significativamente, com transferências como o Bolsa Família representando uma parcela maior da rend
Investigando o desenvolvimento regional/local, RIPPEL (1995), indica que este passa por atos que viabilizem primeiro o crescimento econômico dos lugares e no momento seguinte possibilitem a elevação das condições de vida da população, recorrendo a importantes referências do desenvolvimento regional, dentre eles PERROUX (1967), que aponta a necessidade dos municípios identificarem suas potencialidades econômicas para que a partir disto possam surgir indústrias (ou empresas) motrizes capazes de, com o tempo, levar o lugar a ser um polo regional de crescimento., Este é o Caso de Toledo no Oeste do Estado do Paraná, município que cresceu 26,11 % entre 2010 e 2022.
O documento descreve a evolução de Toledo (PR) nos últimos 75 anos, desde a colonização até 2021. Toledo cresceu significativamente, passando de uma pequena vila agrícola para um dos principais municípios da região. Sua população aumentou de menos de 10 mil habitantes em 1956 para estimados 156 mil em 2022, e sua economia diversificou-se, com ênfase no agronegócio. O documento analisa indicadores demográficos, econômicos e sociais ao longo do tempo, mostrando a transformação e o progresso
O documento descreve a divisão regional oficial do Brasil feita pelo IBGE, apresentando as principais características de cada uma das cinco grandes regiões. Também aborda o conteúdo programático de vestibular da Uneb, incluindo obras literárias, e fornece informações gerais sobre o Brasil.
1) O documento discute a desigualdade de renda no Brasil e no mundo entre 2001-2011, período conhecido como "Década Inclusiva" devido à queda da desigualdade.
2) A desigualdade brasileira caiu de 0,61 em 2001 para 0,539 em 2009, atingindo o nível mais baixo da série histórica. Isso ocorreu devido ao crescimento do emprego formal e da renda total.
3) Globalmente, a desigualdade também caiu nesse período, impulsionada
1. O documento analisa como a discriminação e a segmentação no mercado de trabalho brasileiro contribuíram para a desigualdade salarial e de renda per capita entre 1995-2005.
2. Foi encontrado que, com exceção da segmentação entre os setores formal e informal, todos os outros tipos de discriminação e segmentação diminuíram nesse período, especialmente entre 2001-2005.
3. Essa redução nas imperfeições do mercado de trabalho ajudou a explicar a queda recente na desigualdade salarial e de renda, com as
Conjuntura econômica para a Campanha Salarial 2011 dos Bancários, preparada para o Encontro dos Bancários de Niterói e Região pelo técnico do Dieese Miguel Huertas.
Este documento analisa a situação demográfica e socioeconômica de Moçambique. A população moçambicana tem taxas altas de natalidade e mortalidade, mas ambas estão diminuindo, e a esperança de vida aumentando. No entanto, apesar do crescimento econômico nos últimos anos, a maioria da população continua vivendo na pobreza absoluta, com o desenvolvimento beneficiando principalmente a pequena burguesia.
Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-científica brasileira, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação).
2403 evolução da população de favelas na cidade do rio de janeir 051.812.955...Sandro Suzart
A) A população do Rio continua crescendo, especialmente nas favelas, que cresceram a uma taxa de 2,4% ao ano em comparação a 0,38% nas áreas formais. B) Metade dos moradores de favelas vivem na região da Central e Leopoldina. C) Muitas áreas consolidadas da cidade diminuíram de população, incluindo algumas favelas.
Como utilizar o orçamento municipal para fomentar o desenvolvimento localAntonio Neto Avelar
Este documento discute como os governos municipais podem utilizar seu orçamento para fomentar o desenvolvimento econômico local. Ele explica que o orçamento municipal deve satisfazer as demandas dos cidadãos por emprego, renda, saúde, educação, infraestrutura e qualidade de vida. Em seguida, descreve o ciclo de empobrecimento versus o ciclo de prosperidade e como as políticas públicas de desenvolvimento econômico podem ajudar a quebrar o ciclo de empobrecimento por meio do planejamento estratégico e do
O documento discute as tendências demográficas e oportunidades econômicas para minorias e imigrantes nos EUA. Apresenta dados que mostram o crescimento dessas populações e seu papel cada vez mais importante na economia. No entanto, barreiras ainda limitam seu acesso a recursos e empregos. Novas abordagens são necessárias para aproveitar melhor as tendências positivas.
Este documento apresenta dados sobre as taxas de atendimento escolar no Brasil e em suas regiões entre 1999 e 2009. As principais informações são:
1) Em 2009, a taxa nacional de atendimento de 4 a 17 anos foi de 91,9%, porém varia entre regiões e idades.
2) A taxa de atendimento de 4 e 5 anos aumentou no país de 54,9% em 1999 para 79,1% em 2009, porém ainda é baixa em algumas regiões.
3) A taxa de atendimento de 6 a 14 anos é alta no país, vari
No Brasil, os impostos cobrados em produtos são dos mais altos do mundo, chegando a 40% do valor de compras no supermercado. O documento defende a redução de impostos para estimular o consumo e a geração de empregos, e a divulgação do valor dos tributos nas notas fiscais.
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O documento discute a implementação de um sistema de previdência complementar para servidores públicos no Estado de São Paulo. Ele explica que o atual sistema de repartição simples está gerando déficits crescentes devido ao envelhecimento da população. A previdência complementar permitiria limitar os benefícios da previdência básica ao teto do RGPS e complementar acima desse valor. Ela seria obrigatória apenas para novos servidores a partir de 2012, que contribuiriam para o novo sistema durante o tempo mínimo de contribuição.
Este documento resume duas décadas do mercado de trabalho brasileiro utilizando dados da PNAD. Mostra que os principais indicadores como taxa de desemprego, participação e informalidade melhoraram significativamente. Analisa a desigualdade e diferenças salariais. Por fim, examina questões como escassez de mão de obra qualificada e espaço para expansão da oferta de trabalho.
1) O documento analisa a evolução da desigualdade no rendimento domiciliar per capita entre os municípios brasileiros entre 1980 e 2010.
2) A desigualdade entre os municípios caiu de um índice de Gini de 0,31 em 1980 para 0,24 em 2010, uma queda de 22,8%.
3) As regiões apresentaram trajetórias diferentes, com a Nordeste tendo a maior queda no índice de Gini e a Norte a menor queda.
1. O documento analisa os altos níveis de pobreza e desigualdade no Brasil nas últimas décadas, buscando estabelecer suas causas e propor soluções.
2. Foi constatado que o Brasil não é um país pobre em recursos, mas sim com muitas pessoas vivendo na pobreza, sendo a desigualdade na distribuição de renda o principal fator determinante dos níveis de pobreza.
3. Reduzir a desigualdade de renda por meio de políticas redistributivas é apontado como essen
Este capítulo descreve a inserção internacional da economia brasileira nas décadas de 1960 e 2000. Na década de 1960, o Brasil enfrentou fortes restrições externas devido à dependência das exportações de commodities e à dificuldade de acesso a financiamento externo. Já na década de 2000, o país desfrutou de condições mais favoráveis, com maior diversificação das exportações e fontes de financiamento. Ainda há desafios a serem enfrentados, como a redução das assimetrias em relação aos países desenvol
O documento discute a demografia do Brasil, apresentando dados dos censos demográficos de 1991 a 2010. Apresenta as principais transições demográficas pelo qual o Brasil passou, como a transição demográfica, urbana e epidemiológica. Discorre sobre a estrutura etária, dimensão, distribuição espacial e projeções da população brasileira, além de variáveis como natalidade, mortalidade e migrações.
Pobreza no Brasil | IPEA comunicado 111 LilianMilena
1) O documento analisa as mudanças recentes na pobreza no Brasil entre 2004-2009, quando a desigualdade e a renda média diminuíram.
2) Cerca de 18 milhões de pessoas saíram da pobreza nesse período, principalmente devido ao crescimento econômico, geração de empregos e expansão de programas sociais como o Bolsa Família.
3) A composição da renda dos mais pobres mudou significativamente, com transferências como o Bolsa Família representando uma parcela maior da rend
Investigando o desenvolvimento regional/local, RIPPEL (1995), indica que este passa por atos que viabilizem primeiro o crescimento econômico dos lugares e no momento seguinte possibilitem a elevação das condições de vida da população, recorrendo a importantes referências do desenvolvimento regional, dentre eles PERROUX (1967), que aponta a necessidade dos municípios identificarem suas potencialidades econômicas para que a partir disto possam surgir indústrias (ou empresas) motrizes capazes de, com o tempo, levar o lugar a ser um polo regional de crescimento., Este é o Caso de Toledo no Oeste do Estado do Paraná, município que cresceu 26,11 % entre 2010 e 2022.
O documento descreve a evolução de Toledo (PR) nos últimos 75 anos, desde a colonização até 2021. Toledo cresceu significativamente, passando de uma pequena vila agrícola para um dos principais municípios da região. Sua população aumentou de menos de 10 mil habitantes em 1956 para estimados 156 mil em 2022, e sua economia diversificou-se, com ênfase no agronegócio. O documento analisa indicadores demográficos, econômicos e sociais ao longo do tempo, mostrando a transformação e o progresso
O documento descreve a divisão regional oficial do Brasil feita pelo IBGE, apresentando as principais características de cada uma das cinco grandes regiões. Também aborda o conteúdo programático de vestibular da Uneb, incluindo obras literárias, e fornece informações gerais sobre o Brasil.
1) O documento discute a desigualdade de renda no Brasil e no mundo entre 2001-2011, período conhecido como "Década Inclusiva" devido à queda da desigualdade.
2) A desigualdade brasileira caiu de 0,61 em 2001 para 0,539 em 2009, atingindo o nível mais baixo da série histórica. Isso ocorreu devido ao crescimento do emprego formal e da renda total.
3) Globalmente, a desigualdade também caiu nesse período, impulsionada
1. O documento analisa como a discriminação e a segmentação no mercado de trabalho brasileiro contribuíram para a desigualdade salarial e de renda per capita entre 1995-2005.
2. Foi encontrado que, com exceção da segmentação entre os setores formal e informal, todos os outros tipos de discriminação e segmentação diminuíram nesse período, especialmente entre 2001-2005.
3. Essa redução nas imperfeições do mercado de trabalho ajudou a explicar a queda recente na desigualdade salarial e de renda, com as
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Este documento analisa a situação demográfica e socioeconômica de Moçambique. A população moçambicana tem taxas altas de natalidade e mortalidade, mas ambas estão diminuindo, e a esperança de vida aumentando. No entanto, apesar do crescimento econômico nos últimos anos, a maioria da população continua vivendo na pobreza absoluta, com o desenvolvimento beneficiando principalmente a pequena burguesia.
Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-científica brasileira, do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação).
2403 evolução da população de favelas na cidade do rio de janeir 051.812.955...Sandro Suzart
A) A população do Rio continua crescendo, especialmente nas favelas, que cresceram a uma taxa de 2,4% ao ano em comparação a 0,38% nas áreas formais. B) Metade dos moradores de favelas vivem na região da Central e Leopoldina. C) Muitas áreas consolidadas da cidade diminuíram de população, incluindo algumas favelas.
Como utilizar o orçamento municipal para fomentar o desenvolvimento localAntonio Neto Avelar
Este documento discute como os governos municipais podem utilizar seu orçamento para fomentar o desenvolvimento econômico local. Ele explica que o orçamento municipal deve satisfazer as demandas dos cidadãos por emprego, renda, saúde, educação, infraestrutura e qualidade de vida. Em seguida, descreve o ciclo de empobrecimento versus o ciclo de prosperidade e como as políticas públicas de desenvolvimento econômico podem ajudar a quebrar o ciclo de empobrecimento por meio do planejamento estratégico e do
O documento discute as tendências demográficas e oportunidades econômicas para minorias e imigrantes nos EUA. Apresenta dados que mostram o crescimento dessas populações e seu papel cada vez mais importante na economia. No entanto, barreiras ainda limitam seu acesso a recursos e empregos. Novas abordagens são necessárias para aproveitar melhor as tendências positivas.
Semelhante a Impacto Econômico de BSB no Centro-Oeste (20)
Este documento apresenta dados sobre as taxas de atendimento escolar no Brasil e em suas regiões entre 1999 e 2009. As principais informações são:
1) Em 2009, a taxa nacional de atendimento de 4 a 17 anos foi de 91,9%, porém varia entre regiões e idades.
2) A taxa de atendimento de 4 e 5 anos aumentou no país de 54,9% em 1999 para 79,1% em 2009, porém ainda é baixa em algumas regiões.
3) A taxa de atendimento de 6 a 14 anos é alta no país, vari
No Brasil, os impostos cobrados em produtos são dos mais altos do mundo, chegando a 40% do valor de compras no supermercado. O documento defende a redução de impostos para estimular o consumo e a geração de empregos, e a divulgação do valor dos tributos nas notas fiscais.
A mudança da capital para o interior do Brasil foi proposta no século 18 e defendida por José Bonifácio no século 19, com a futura localização prevista em sonho pelo Padre Bosco. JK inaugurou Brasília em 1960 para promover a segurança, integração e desenvolvimento nacionais.
The document provides data on approval rates, test scores, and education indicators for Brazilian elementary school students from 2005-2009, broken down by region, state, and public vs. private schools. Approval rates, test scores from the SAEB and Prova Brasil standardized tests, and the IDEB performance index are listed for each year from the 1st grade through 4th grade, as well as averages for grades 1-4 combined. Scores and indicators generally increased over time and were higher in private schools than public schools across regions and states.
O documento fornece estatísticas e resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2009 no Brasil, incluindo o número de municípios, escolas e alunos avaliados nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio, as taxas de aprovação e desempenho nas provas, assim como as metas projetadas para o IDEB.
Este documento apresenta os valores disponibilizados e efetivos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) para cada unidade da federação em 2009. Ele mostra as diferenças entre os valores disponibilizados pela União e os efetivamente recebidos pelos estados com base em informações fornecidas por estes. Algumas unidades da federação tiveram complementação efetiva maior que a disponibilizada pela União.
Este documento analisa a equidade entre as escolas das redes municipais brasileiras com base nos dados do IDEB de 2007. A análise mostra que há pouca equidade entre as escolas, mesmo em municípios com média no IDEB acima da média nacional. As capitais brasileiras também apresentam grande variação nos resultados entre suas escolas municipais.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. Apresenta exemplos de países como Irlanda e Coréia do Sul que tiveram crescimento baseado na priorização da educação. Defende que o Brasil precisa fazer da educação uma pauta prioritária para ter mão-de-obra mais qualificada e distribuição de renda mais equitativa.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. Apresenta exemplos de países como Irlanda, Coréia do Sul e Espanha que tiveram sucesso ao priorizarem a educação. Também destaca que maiores níveis de escolaridade levam a maiores salários individuais e aumento do PIB de uma nação. Defende ser necessária uma reforma educacional no Brasil para qualificar a mão-de-obra e distribuir melhor a renda.
O documento discute a importância das florestas para o clima e as mudanças climáticas, com foco na Floresta Amazônica. O desmatamento, principalmente para pecuária e soja, é o principal vetor de emissões de gases de efeito estufa no Brasil. A Rede de Ação pela Amazônia promove compras públicas sustentáveis de madeira e monitoramento do comércio de madeira para induzir o mercado a modelos de produção e consumo responsáveis.
O documento resume uma audiência pública realizada em Curitiba em 18 de março de 2010 sobre o piso salarial regional. Apresenta os argumentos a favor do piso regional como instrumento de distribuição de renda e melhora da qualidade de vida. Detalha a legislação federal e estadual que autoriza o piso salarial e mostra estatísticas sobre o impacto positivo do piso no emprego no Paraná.
Este documento propõe a definição dos pisos salariais para 2010 no estado do Paraná. Ele sugere reduzir o número de faixas salariais de seis para quatro e inverter a ordem delas. Apresenta também os pisos salariais vigentes de 2006 a 2009, a proposta para 2010 e comparações com os salários médios de admissão.
O documento descreve duas experiências de coleta seletiva e reciclagem no Brasil. O Caso 1 apresenta a iniciativa da agência do Banco Real em Sabará, MG, que promoveu a coleta seletiva na comunidade apesar da falta de um programa municipal. O Caso 2 descreve a parceria entre as empresas Porto Seguro e Gerdau e a cooperativa Vira Lata em São Paulo, formando um ciclo de reciclagem que beneficiou todas as partes envolvidas.
Uma pesquisa realizada em 70 cidades brasileiras revelou que a maioria dos eleitores não conhece os nomes de ministros, deputados federais ou senadores que os representam. Apenas 34% citaram corretamente algum ministro, 38% citaram deputados federais e 31% citaram senadores. Quanto maior a escolaridade e classe social, maior o conhecimento sobre os governantes.
Este documento fornece um cronograma de coleta seletiva em Goiânia, listando o local, dia da semana e horário da coleta para mais de 100 bairros e conjuntos habitacionais. A coleta seletiva é realizada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG) para recolher materiais recicláveis como papel, plástico e vidro.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. Apresenta exemplos de países como Irlanda, Coréia do Sul e Espanha que tiveram sucesso ao priorizarem a educação. Também defende que o Brasil precisa fazer da educação uma pauta prioritária para qualificar a mão-de-obra e distribuir melhor a renda.
1) O estudo objetivou mapear o uso de computadores e internet e investigar as modalidades de uso em escolas públicas de capitais brasileiras.
2) Foi constatado que o tamanho da escola, recursos disponíveis e presença de professor orientador influenciam no nível de uso da tecnologia.
3) A maioria das escolas tem infraestrutura básica, mas a formação de professores e o uso em sala de aula ainda precisam ser aprimorados.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. Apresenta exemplos de países como Irlanda e Coréia do Sul que tiveram grande crescimento após investirem na educação. Defende que o Brasil precisa elevar a educação como prioridade nacional para ter mão-de-obra mais qualificada e distribuição de renda mais equitativa.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. Apresenta exemplos de países como Irlanda, Coréia do Sul e Espanha que tiveram sucesso ao priorizarem a educação. Defende que o Brasil precisa fazer da educação uma pauta prioritária para qualificar a mão-de-obra, distribuir melhor a renda e aumentar o PIB.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
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A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
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Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
1. Nº 44
COMUNICADO DO IPEA N° 44
BRASÍLIA: IMPACTOS ECONÔMICOS DA
CAPITAL NO CENTRO-OESTE E NO PAÍS
BRASÍLIA, 20 DE ABRIL DE 2010
2. Governo Federal Comunicados do Ipea
Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República
Ministro Samuel Pinheiro Guimarães Neto Os Comunicados do Ipea têm por objetivo
antecipar estudos e pesquisas mais amplas
conduzidas pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada, com uma
comunicação sintética e objetiva e sem a
Fundação pública vinculada à Secretaria de pretensão de encerrar o debate sobre os
Assuntos Estratégicos da Presidência da temas que aborda, mas motivá-lo. Em geral,
República, o Ipea fornece suporte técnico e são sucedidos por notas técnicas, textos
institucional às ações governamentais – para discussão, livros e demais publicações.
possibilitando a formulação de inúmeras políticas
públicas e programas de desenvolvimento Os Comunicados são elaborados pela
brasileiro – e disponibiliza, para a sociedade, assessoria técnica da Presidência do
pesquisas e estudos realizados por seus Instituto e por técnicos de planejamento e
técnicos. pesquisa de todas as diretorias do Ipea.
Desde 2007, mais de cem técnicos
participaram da produção e divulgação de
Presidente tais documentos, sob os mais variados
Marcio Pochmann temas. A partir do número 40, eles deixam
de ser Comunicados da Presidência e
Diretor de Desenvolvimento Institucional passam a se chamar Comunicados do Ipea.
Fernando Ferreira A nova denominação sintetiza todo o
Diretor de Estudos e Relações Econômicas e processo produtivo desses estudos e sua
Políticas Internacionais institucionalização em todas as diretorias e
Mário Lisboa Theodoro áreas técnicas do Ipea.
Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das
Instituições e da Democracia
José Celso Pereira Cardoso Júnior
Diretor de Estudos e Políticas
Macroeconômicas
João Sicsú
Diretora de Estudos e Políticas Regionais,
Urbanas e Ambientais
Liana Maria da Frota Carleial
Diretor de Políticas Setoriais de Inovação,
Regulação e Infraestrutura
Márcio Wohlers de Almeida
Diretor de Estudos e Políticas Sociais
Jorge Abrahão de Castro
Chefe de Gabinete
Pérsio Marco Antonio Davison
Assessor-chefe de Comunicação
Daniel Castro
URL: http://www.ipea.gov.br
Ouvidoria: http://www.ipea.gov.br/ouvidoria
3. “A criação de Brasília, a interiorização do governo, foi um ato democrático e
irretratável de ocupação efetiva do nosso vazio territorial”
Juscelino Kubitschek
Apresentação
Para além de uma mudança meramente administrativa, a iniciativa da construção
de Brasília embutia um sonho de integrar uma vasta região do Brasil, então distante,
despovoada e inexplorada, à comunidade e à economia nacional. Ao completar cinco
décadas, a consolidação do sonho de Brasília comporta uma análise dos efeitos dessa
realização. Ao Ipea cabe explorar essa transformação desde o ponto de vista social e
econômico.
Este comunicado está dividido em três seções além desta introdução. Na seção
seguinte, apresentamos a evolução da estrutura domiciliar no Distrito Federal (DF). Na
seção 3, lidamos com a estrutura econômica do DF, ressaltando a sua relevância para o
desenvolvimento do Centro-Oeste, e evolução da distribuição de renda e da estrutura
ocupacional. Por fim, na última seção tecemos alguns comentários finais.
As principais informações adotadas por este Comunicado foram do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e
do Ipeadata.
1. A evolução da estrutura domiciliar no Distrito Federal
Na figura 1, mostramos o número de habitantes no Distrito Federal, no Centro-
Oeste e no Brasil entre 1960 e 2007. A população do DF saltou de pouco mais de 64 mil
habitantes no ano de sua inauguração para cerca de 2,5 milhões de habitantes em 2007,
o que representa um aumento de aproximadamente 3.700%. Isso claramente influenciou
o aumento da população no Centro-Oeste que aumentou de 2,4 milhões para 13,1
milhões no mesmo período, um crescimento de 430%, mais de duas vezes maior que o
aumento da população nacional (180%).
4. Figura 1: População (mil habitantes) 1960-2007; DF, Centro-Oeste, Brasil
14000 200000
180000
12000
160000
Habitantes (mil)
Habitantes (mil)
10000 140000
8000 120000
100000
6000 80000
4000 60000
40000
2000
20000
0 0
1960 1970 1980 1991 2000 2007
DF 64 440 1177 1598 2051 2455
Centro-Oeste 2448 4968 7551 9412 11636 13133
Brasil 66302 95305 119061 146917 169799 183560
Fonte: IBGE
Ao longo de sua história, a composição dos domicílios no Distrito Federal teve
alterações relevantes. Vemos na tabela 1 que o número médio de pessoas por domicílio
passou de 4,81 em 1978 para 3,34 em 2008, uma queda de pouco mais de 30%. É
interessante notar que o tamanho médio dos domicílios de Brasília não é distinto
daquele do restante do País. Portanto, o número de pessoas por domicílios se tornou
ligeiramente maior no DF do que a média nacional.
Tabela 1: Número médio de pessoas por domicílio: 1978-2008 (DF e Brasil)
Ano DF Brasil
1978 4,81 4,88
1988 4,25 4,32
1998 3,80 3,79
2008 3,34 3,32
Fonte: PNAD-IBGE
A distribuição dos chefes de famílias por faixa etária também apresenta
importantes modificações. De modo geral, se reduziu a proporção de domicílios
chefiados por adultos entre 16 e 39 anos, ao mesmo tempo em que aumentou a
proporção daqueles chefiados por pessoas com mais de 40 anos, refletindo não apenas o
processo de envelhecimento da população, mas também o fato de que a constituição de
uma família tem ocorrido em uma etapa posterior da vida. Em comparação com a média
nacional, observamos que o processo de envelhecimento do chefe de família foi mais
intenso no DF, ou seja, os chefes costumavam ser mais jovens no Distrito Federal, ao
passo que a estrutura etária dos chefes foi se aproximando da média nacional ao longo
do tempo.
5. Tabela 2: Proporção dos chefes de família por faixa etária: 1978-2008 (DF e Brasil)
Ano
Faixa Etária
1978 1988 1998 2008
De 7 a 15 anos Brasil 0,04 0,03 0,08 0,07
DF 0,02 0,06 0,04 0,06
De 16 a 24 anos Brasil 8,3 7,6 7,6 6,2
DF 11,4 9,7 9,9 6,2
De 25 a 39 anos Brasil 38,0 37,7 34,5 30,7
DF 49,5 46,8 40,9 36,0
De 40 a 54 anos Brasil 30,6 29,5 30,9 32,6
DF 29,0 30,2 31,2 34,4
De 55 a 64 anos Brasil 13,6 14,6 14,5 16,2
DF 7,4 10,2 12,0 14,0
65 anos ou mais Brasil 9,5 10,6 12,5 14,2
DF 2,7 3,0 6,1 9,4
Fonte: PNAD-IBGE
Outro ponto que distingue o DF do resto do País é a velocidade do aumento da
proporção de domicílios chefiados por mulheres. Como pode ser observado na tabela 3,
o DF, em 1978, possuía uma porcentagem menor de mulheres chefe de família (13,04%
dos domicílios contra 14,12% no Brasil). Entretanto, em 2008, a proporção de
domicílios chefiados por mulheres era muito maior no DF (43,66% contra 33,43%).
Tabela 3: Proporção de domicílios chefiados por mulheres: 1978-2008 (DF e Brasil)
Ano DF Brasil
1978 13,04 14,12
1988 21,86 17,88
1998 33,13 23,12
2008 43,66 33,43
Fonte: PNAD-IBGE
Na tabela 4, mostramos a proporção de domicílios com idosos. Percebemos que
há um contingente bem menor de domicílios com idosos no DF do que no resto do
Brasil, não obstante, a proporção de idosos nos domicílios cresceu muito mais
rapidamente no Distrito Federal (saltou de 10,49% em 1978 para 20,25% em 2008).
Tabela 4: Proporção de domicílios com idosos: 1978-2008 (DF e Brasil)
Ano DF Brasil
1978 10,49 22,39
1988 10,37 23,31
1998 15,53 25,09
2008 20,25 27,46
Fonte: PNAD-IBGE
6. Tabela 5: Distribuição proporcional dos domicílios com a presença de idosos e tipo de
arranjo: 1978-2008 (DF e Brasil)
Ano
Tipo domicílio
1978 1988 1998 2008
Casal sem filhos Brasil 18,80 19,5 20,6 23,7
DF 13,38 15,0 14,6 19,4
Casal com filhos Brasil 49,8 44,0 37,9 30,4
DF 58,4 46,1 42,7 39,0
Mãe com filho Brasil 11,7 13,0 15,9 16,8
DF 11,9 17,4 23,3 18,8
Mulher sem filho Brasil 11,1 13,8 15,9 18,1
DF 7,2 10,2 11,9 15,3
Pai com filho Brasil 2,9 3,4 3,2 3,1
DF 2,7 4,2 2,1 2,5
Homem sem filho Brasil 5,7 6,4 6,6 8,0
DF 6,5 7,2 5,3 5,0
Fonte: PNAD-IBGE
Na tabela acima, reportamos o tipo de arranjo familiar dos domicílios que
contam com a presença de idosos. Podemos notar uma queda na importância de
domicílios de casal com filhos no cuidado dos idosos (queda de 58,4% em 1978 para
39% em 2008), e um aumento na participação de outros tipos de arranjos familiares,
principalmente mulheres com ou sem filhos, que subiram de cerca de 19% em 1978
para 34% em 2008.
Tabela 6: Proporção de domicílios particulares permanentes com acesso a água
canalizada, rede geral de esgoto e coleta de lixo por código de situação censitária: 1988-
2008, DF.
Ano Água canalizada Coleta de Lixo Rede de Esgoto
1988 321.414 324.054 293.291
Urbana
95,7 96,5 87,3
6.374 5.275 6.374
Rural
37,7 31,2 37,7
1998 424.824 440.967 413.318
Urbana
95,3 98,9 92,7
37.078 45.462 18.015
Rural
61,0 74,8 29,7
2008 688.339 704.531 628.745
Urbana
97,6 99,9 89,1
20.693 28.336 8.772
Rural
51,1 70,0 21,7
Fonte: PNAD-IBGE
7. Na tabela 6, apresentamos a proporção de domicílios com acesso a água
canalizada, rede geral de esgoto e coleta de lixo em regiões urbanas e rurais do DF.
Vemos que enquanto na área urbana o DF apresenta, já desde 1988, altos índices de
saneamento básico, nas áreas rurais, os avanços são bem mais limitados. Há uma queda
no acesso ao saneamento básico na área rural do DF entre 1998 e 2008, o que indica que
o investimento público não acompanhou a velocidade de expansão dessas regiões (nota-
se também uma queda no acesso à rede de esgoto na área urbana).
2. A evolução da estrutura econômica do Distrito Federal
2.1 A importância de Brasília para o Centro-Oeste
A tabela 7 registra ao longo desses 50 anos o avanço da participação da
economia brasiliense na composição do Produto Interno Bruto (PIB) regional e deste
sobre o PIB brasileiro.
Tabela 7: Relação percentual entre o PIB do Distrito Federal (DF) e o da Região
Centro-Oeste(CO) entre si e com o do Brasil ao longo da história do Distrito Federal
Relação 1960 1965 1970 1980 1985 1991 1996 2000 2007
PIB 0,04 0,34 1,26 1,99 1,37 2,32 2,12 2,69 3,76
DF/PIB
Brasil
PIB 1,51 9,72 32,66 35,88 28,42 36,85 33,80 37,46 40,45
DF/
PIB CO
PIB 2,46 3,49 3,87 5,56 4,81 6,28 6,28 7,17 9,28
CO/
PIB
Brasil
Fonte: Ipeadata. Nota: O PIB do Estado do Tocantins foi incluído no PIB do Centro-Oeste ao longo de
todo o período para que fosse mantida a comparabilidade.
Percebe-se que a criação de Brasília teve grandes consequências para o Centro-
Oeste. De uma região agreste e inexplorada que, até 1960, representava pouco mais de
1% da produção regional (sendo que durante os anos de construção o próprio conceito
de PIB é escorregadio), o Distrito Federal partiu para um escalar acentuado de
crescimento até atingir, em 2007 (último dado disponível) cerca de 40% de todo PIB
regional, não se levando em conta a população que habita e trabalha no seu entorno.
Portanto, funciona hoje como um pólo econômico para toda uma ampla área do
interior do Brasil, que ultrapassa inclusive as fronteiras estritas da região Centro-Oeste.
A participação na produção nacional elevou-se também em termos igualmente
impressionantes, da quase irrelevância estatística dos centésimos de ponto percentual
para 3,76% do PIB brasileiro.
Essa escalada contribuiu decisivamente para a ampliação da participação na
produção nacional do PIB da região Centro-Oeste, que vai de 2,46% em 1960 para
9,28% contemporaneamente.
8. A tabela 8 ajuda a compreender melhor a dimensão desses números e a
importância de Brasília no conjunto das unidades da federação ao ilustrar qual é a
proporção de população entre Distrito Federal, região Centro-Oeste e Brasil.
Tabela 8: Relação percentual entre as populações do Distrito Federal(DF) e a Região
Centro-Oeste(CO) entre si e com a do Brasil
Pop.DF/Pop.Brasil Pop.DF/Pop.CO Pop.CO/Pop.Brasil
2009 1,34% 17,16% 7,83%
Fonte: IBGE. Nota: O Estado do Tocantins foi incluído na Região Centro-Oeste para manter a
comparabilidade com a Tabela 1.
Percebe-se que a população brasiliense corresponde a apenas 1,34% do total
nacional. Como já visto, aí se gerou 3,76% da riqueza em 2007. Assim, o índice de
produção não fica longe de triplicar a sua representatividade populacional.
Por outro lado, o Distrito Federal detém 17,16% da população regional (Centro-
Oeste acrescido de Tocantins, para aproveitar melhor o potencial comparativo das séries
históricas) e representa 40,45% do PIB regional, quase duas vezes e meia mais
relativamente à participação populacional.
Por fim, observa-se que os 7,83% da população do Centro-Oeste (sempre se
acrescentando Tocantins) geram 9,28% do PIB total. Ou seja, a região Centro-Oeste
encontra-se hoje acima da média brasileira, em termos de renda per capita. E isso se
deve fundamentalmente ao efeito direto de Brasília, como se verifica pelos números
apresentados, e também pelo efeito dinamizador que a sua instalação desencadeou. Hoje
o interior, por exemplo, de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul contém vastas
regiões de agricultura e pecuária avançada, contribuindo significativamente para a
produção primária brasileira. O “celeiro”, a fronteira agrícola nacional nas últimas
décadas se concentra, sobretudo, na região. É difícil simplificar uma relação de causa e
efeito, buscando em Brasília a razão dessa transformação, mas certamente desempenhou
o seu papel.
Pelo apresentado até aqui se conclui que a proposição inicial de Juscelino
Kubitschek cumpriu-se em ampla medida. O Centro-Oeste não é mais um vazio
territorial, sem gente e sem atividade econômica significativa. Integrou-se ao conjunto
do País, desenvolve seus potenciais e até determina, em boa medida, o potencial de toda
a nação. O Distrito Federal desempenhou papel relevante nessa transformação.
2.2 A Distribuição de renda e pobreza no Distrito Federal
Na tabela 9, reportamos a evolução do coeficiente de Gini, com e sem as
transferências de renda do governo com o intuito de acompanhar o grau de desigualdade
da distribuição de renda no DF.1 Podemos perceber que em 1978, a distribuição de
renda era melhor no Distrito Federal do que no resto do país (0,55 contra 0,60). No
entanto, a situação se inverteu dramaticamente ao longo dos últimos 30 anos. Em 2008,
o grau de desigualdade no DF era consideravelmente maior que no restante do País
(0,63 contra 0,55).
1
O coeficiente de Gini se situa entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, pior será a distribuição de renda.
9. Tabela 9: Coeficiente de Gini, com e sem as transferências de renda do governo: 1978-
2008, Brasil e DF.
1978 1988 1998 2008
COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM
% % % %
transf. transf. transf. transf. transf. transf. transf. transf.
Brasil 0,60 0,61 2,4 0,62 0,64 3,3 0,60 0,63 5,2 0,55 0,59 7,1
DF 0,55 0,55 0,5 0,61 0,61 1,0 0,63 0,62 -0,5 0,63 0,63 0,8
Fonte: PNAD-IBGE.
A evolução da distribuição de renda no DF acompanhou o agravamento da
desigualdade nas décadas de 80 e 90. Entretanto, apesar de a desigualdade de renda ter
melhorado no Brasil a partir de 2001, a distribuição da renda permaneceu inalterada no
DF em níveis muito elevados de desigualdade.
Outro ponto de destaque é que enquanto as transferências de renda do governo
contribuem para reduzir o grau de desigualdade no País (e de forma crescente ao longo
do tempo), no DF, as transferências governamentais praticamente não afetam a
distribuição. Inclusive, as transferências aumentaram a desigualdade em 1998.
Sem dúvida, essas diferenças da distribuição de renda entre o DF e o Brasil
podem ser explicadas pelas diferenças na estrutura ocupacional, especialmente a alta
concentração de funcionários públicos federais no DF. O crescimento da renda do
trabalho a partir de 2001 foi bem maior para os mais pobres do que para os
trabalhadores de maior renda. Porém, entre os trabalhadores de alta renda, os
funcionários públicos estão entre aqueles que apresentaram maiores aumentos salariais.
Dessa forma, enquanto a desigualdade caía no País, estagnava no DF. Por outro
lado, a elevação das transferências governamentais também beneficiou os mais pobres,
contribuindo para a queda da desigualdade. No entanto, a elevada proporção de
funcionários públicos com elevados salários no DF explica porque as transferências
governamentais, principalmente através da previdência, mantêm o grau de desigualdade
constante.
Na tabela 10, reportamos a porcentagem da população de acordo com o nível de
pobreza de sua renda familiar2. Vemos que apesar da manutenção de elevados índices
de desigualdade de renda, reduziu-se o número de indigentes e pobres no DF,
acompanhando a tendência nacional (a proporção de indigentes caiu de 22,09% em
1978 para 7,45% em 2008, ao passo que a proporção de pobres caiu de 19,69% para
13,22%).
Tabela 10: Níveis de Pobreza; 1978-2008, DF e Brasil
Nível de Pobreza (1978) Nível de Pobreza (1988)
Pobreza Não- Pobreza Não-
Indigente Pobre Indigente Pobre
relativa Pobre relativa Pobre
DF 22,09% 19,69% 27,98% 30,25% 13,83% 26,35% 20,72% 39,10%
Brasil 47,28% 8,64% 24,36% 19,71% 32,76% 12,65% 23,03% 31,57%
Nível de Pobreza (1998) Nível de Pobreza (2008)
Pobreza Não- Pobreza Não-
Indigente Pobre Indigente Pobre
relativa Pobre relativa Pobre
DF 11,35% 28,73% 16,46% 43,45% 7,45% 13,22% 37,02% 42,30%
Brasil 21,78% 12,57% 21,56% 44,09% 12,54% 18,87% 44,34% 24,25%
Fonte: PNAD-IBGE.
2
Pobreza relativa é definida pelo corte de 60% da renda média familiar per capita total. Pobreza é
definida pelo corte de 0,5 salários mínimos per capita. Indigência pelo corte de ¼ do SM per capita.
10. 2.3 A evolução da estrutura ocupacional no Distrito Federal
A tabela 11 mostra a evolução da estrutura ocupacional por ramos de atividade
no Distrito Federal e no Brasil. É notável a concentração de ocupação na administração
pública. No DF, em 2008, cerca de 14% de todos os ocupados estão na administração
pública, contra pouco mais de 5% da média nacional. Em 1988, essa proporção
alcançava quase 19%.
Por conta disso, a economia do Distrito Federal se desenvolveu basicamente em
torno do setor de serviços para atender a esses funcionários públicos. Nota-se que a
proporção de ocupados no DF nos ramos agrícolas e da indústria é menor que a média
nacional, ao mesmo tempo em que a proporção de ocupados na prestação de serviços é
maior.
Tabela 11: Ocupados que trabalharam mais de 15 horas semanais e possuíam de 16 a 64
anos por Ramo de Atividade 1978-2008 (DF e Brasil)
Ramos de Atividade 1978 1988 1998 2008
Brasil DF Brasil DF Brasil DF Brasil DF
Agrícola 29,50% 1,93% 21,96% 2,29% 19,03% 2,83% 14,22% 1,06%
Indústria de transformação 16,45% 6,26% 16,07% 5,17% 12,89% 4,61% 15,10% 4,20%
Indústria de construção 8,00% 11,89% 6,79% 6,40% 7,41% 7,54% 7,83% 6,79%
Outras atividades industriais 1,63% 1,92% 1,84% 2,04% 1,36% 1,49% 0,86% 0,51%
Comércio de mercadorias 9,86% 11,34% 11,63% 13,05% 13,94% 14,18% 17,91% 17,77%
Prestação de serviços 16,92% 27,26% 16,79% 24,12% 19,44% 24,39% 15,17% 19,59%
Serviços auxiliares da atividade econômica - - 3,30% 5,73% 4,16% 7,01% - -
Transporte e comunicação 4,17% 5,38% 4,08% 4,18% 4,34% 4,61% 5,31% 5,30%
Serviços Sociais 7,03% 10,86% 9,28% 12,02% 10,25% 14,50% 9,77% 12,07%
Administração pública 3,81% 17,57% 5,25% 18,85% 5,06% 14,82% 5,34% 13,86%
Outras atividades 2,63% 5,60% 3,02% 6,15% 2,12% 4,02% 8,48% 18,84%
11. Tabela 12: Ocupados que trabalharam mais de 15 horas semanais por Ramo de Atividade e faixa etária; 1978 – 2008, DF.
Ramos de Atividade 1978 1988
16 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 54 anos 55 a 64 anos 16 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 54 anos 55 a 64 anos
Agrícola 1,33% 1,55% 3,09% 6,72% 1,72% 2,15% 2,89% 4,24%
Indústria de transformação 7,17% 6,61% 4,19% 4,63% 6,37% 4,96% 4,34% 4,24%
Indústria de construção 10,49% 12,62% 12,65% 10,59% 4,51% 6,30% 7,56% 13,56%
Outras atividades industriais 0,95% 2,58% 2,04% 1,12% 0,80% 2,00% 3,05% 5,09%
Comércio de mercadorias 14,22% 10,88% 7,63% 11,99% 15,25% 14,30% 8,36% 9,32%
Prestação de serviços 35,12% 24,63% 20,87% 25,98% 30,90% 20,59% 24,92% 16,95%
Serviços auxiliares - - - - 8,22% 5,85% 2,73% 4,24%
Transporte e comunicação 5,78% 5,72% 4,26% 3,04% 3,05% 4,89% 4,18% 3,39%
Serviços Sociais 7,32% 13,09% 11,58% 9,47% 8,75% 13,48% 13,18% 10,17%
Administração pública 11,21% 17,00% 28,56% 22,32% 12,60% 19,55% 24,11% 22,88%
Outras atividades 6,41% 5,33% 5,14% 4,13% 7,83% 5,93% 4,66% 5,93%
1998 2008
16 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 54 anos 55 a 64 anos 16 a 24 anos 25 a 39 anos 40 a 54 anos 55 a 64 anos
Agrícola 3,22% 2,32% 2,17% 8,26% 1,27% 0,48% 1,59% 1,93%
Indústria de transformação 4,77% 4,70% 4,55% 3,40% 3,57% 3,85% 4,82% 5,25%
Indústria de construção 6,11% 6,96% 8,57% 14,08% 5,64% 6,43% 7,36% 9,39%
Outras atividades industriais 0,56% 1,34% 2,50% 2,43% 0,58% 0,31% 0,82% 0,28%
Comércio de mercadorias 19,42% 12,36% 12,69% 13,10% 27,77% 18,32% 12,30% 14,09%
Prestação de serviços 28,63% 23,74% 21,48% 24,27% 18,20% 19,85% 19,85% 20,17%
Serviços auxiliares 8,22% 6,62% 6,40% 7,77% - - - -
Transporte e comunicação 4,44% 4,99% 4,34% 3,39% 4,26% 5,33% 5,71% 5,80%
Serviços Sociais 11,54% 15,49% 16,60% 9,71% 9,79% 13,69% 11,54% 9,67%
Administração pública 9,88% 17,30% 15,50% 12,63% 8,52% 11,02% 19,72% 19,06%
Outras atividades 3,22% 4,18% 5,20% 0,97% 20,39% 20,72% 16,29% 14,36%
Fonte: IBGE-PNAD
12. Tabela 13: Ocupados que trabalharam mais de 15 horas semanais e possuíam de 16 a 64 anos por Ramo de Atividade e gênero: 1978-2008, DF
Ramos de Atividade 1978 1988 1998 2008
Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens
Agrícola 0,34% 2,78% 0,42% 3,60% 1,04% 4,20% 0,60% 1,45%
Indústria de transformação 3,34% 7,81% 2,97% 6,73% 3,43% 5,51% 3,89% 4,47%
Indústria de construção 0,83% 17,77% 0,51% 10,57% 1,17% 12,44% 0,85% 11,84%
Outras atividades industriais 0,54% 2,65% 0,76% 2,94% 1,29% 1,65% 0,34% 0,65%
Comércio de mercadorias 9,91% 12,10% 12,89% 13,15% 13,93% 14,37% 15,30% 19,86%
Prestação de serviços 45,94% 17,34% 35,79% 15,86% 34,85% 16,35% 29,62% 11,08%
Serviços auxiliares da atividade 5,77% 5,71% 6,08% 7,73%
econômica - - - -
Transporte e comunicação 2,40% 6,96% 1,36% 6,19% 1,04% 7,35% 2,74% 7,48%
Serviços Sociais 18,76% 6,67% 18,57% 7,39% 22,70% 8,20% 18,59% 6,54%
Administração pública 13,47% 19,74% 15,78% 21,02% 11,41% 17,44% 12,13% 15,32%
Outras atividades 4,45% 6,20% 5,18% 6,85% 3,07% 4,76% 15,94% 21,31%
Fonte: IBGE-PNAD
13. Tabela 14: Ocupados que trabalharam mais de 15 horas semanais por Ramo de Atividade e faixa salarial; 1978 – 2008, DF
Ramos de Atividade 1978 1988
até 1 1 a 1,5 1,5 a 3 3a5 5 a 10 mais de 10 até 1 1 a 1,5 1,5 a 3 3a5 5 a 10 mais de 10
SM SM SM SM SM SM SM SM SM SM SM SM
Agrícola 3,34% 0,65% 0,75% 1,22% 1,41% 0,76% 4,60% 1,57% 0,79% 0,55% 1,12% 2,34%
Indústria de transformação 6,00% 7,06% 7,38% 6,61% 4,34% 2,77% 4,27% 7,85% 5,67% 4,65% 4,09% 5,08%
Indústria de construção 13,08% 20,28% 9,98% 7,31% 2,38% 4,48% 5,02% 13,87% 9,14% 2,19% 3,35% 2,73%
Outras atividades industriais 1,65% 1,89% 2,08% 1,33% 2,92% 3,41% 0,53% 1,31% 2,84% 3,55% 3,35% 3,13%
Comércio de mercadorias 12,83% 9,76% 11,08% 11,97% 9,44% 5,41% 14,00% 15,19% 15,75% 12,84% 8,92% 4,30%
Prestação de serviços 42,95% 19,79% 15,55% 12,97% 11,70% 10,70% 49,03% 16,75% 16,22% 9,29% 6,32% 3,52%
Serviços auxiliares - - - - - - 5,13% 9,42% 4,41% 4,37% 5,95% 7,42%
Transporte e comunicação 3,55% 8,01% 7,16% 5,95% 4,97% 4,73% 2,78% 4,45% 6,14% 5,46% 3,72% 2,73%
Serviços Sociais 8,17% 11,36% 12,90% 15,58% 12,68% 12,93% 6,20% 11,78% 12,75% 19,12% 23,05% 10,16%
Administração pública 6,72% 16,73% 26,39% 29,48% 34,50% 32,68% 5,88% 14,14% 21,58% 32,24% 31,96% 33,59%
Outras atividades 1,71% 4,47% 6,74% 7,59% 15,65% 22,13% 2,57% 3,67% 4,73% 5,74% 8,18% 25,00%
1998 2008
até 1 1 a 1,5 1,5 a 3 3a5 5 a 10 mais de até 1 1 a 1,5 1,5 a 3 3a5 5 a 10 mais de 10
SM SM SM SM SM 10 SM SM SM SM SM SM SM
Agrícola 9,19% 1,32% 1,85% 0,18% 1,15% 1,15% 3,48% 0,43% 0,96% 0,18% 0,29% 0,66%
Indústria de transformação 5,04% 5,64% 4,77% 4,43% 2,88% 3,92% 5,27% 4,42% 6,53% 3,35% 1,32% 2,64%
Indústria de construção 8,54% 11,77% 9,40% 6,28% 2,50% 2,54% 8,30% 10,24% 7,77% 7,05% 2,63% 1,98%
Outras atividades industriais 1,55% 1,44% 0,46% 1,66% 1,92% 2,30% 0,22% 0,09% 0,38% 0,71% 1,75% 0,40%
Comércio de mercadorias 13,71% 15,37% 22,04% 11,25% 10,36% 9,22% 19,31% 21,77% 25,14% 17,28% 8,77% 8,19%
Prestação de serviços 47,61% 25,09% 35,90% 9,22% 6,15% 5,30% 40,52% 17,78% 26,39% 9,87% 7,02% 7,00%
Serviços auxiliares 3,49% 7,33% 8,17% 5,90% 7,68% 11,52% - - - - - -
Transporte e comunicação 2,07% 7,32% 4,78% 6,09% 3,64% 3,00% 2,69% 9,89% 3,74% 7,23% 3,95% 3,30%
Serviços Sociais 5,95% 13,57% 8,32% 22,69% 24,38% 18,67% 4,15% 10,06% 7,49% 16,93% 22,96% 17,30%
Administração pública 1,68% 8,29% 2,00% 29,15% 32,63% 30,64% 2,92% 4,68% 2,88% 16,58% 32,16% 37,26%
Outras atividades 1,16% 2,88% 2,31% 3,14% 6,71% 11,75% 13,13% 20,64% 18,71% 20,81% 19,15% 21,26%
Fonte: IBGE-PNAD
14. As tabelas 12, 13 e 14 mostram a evolução da estrutura ocupacional por ramos
de atividade no Distrito Federal por faixa etária, gênero e faixa salarial respectivamente.
Na tabela 12, entre os jovens de 16 a 24 anos, nota-se que há um deslocamento
da ocupação na prestação de serviços para o comércio de mercadorias (de 35,12%
contra 14,22% em 1978 para 18,2% contra 27,77% em 2008). Entre os adultos de 25 a
39 anos, também há um aumento na ocupação do comércio de mercadorias, no entanto,
destacam-se também quedas nas ocupações da indústria da construção e,
principalmente, na administração pública. Por outro lado, entre os trabalhadores de 40 a
54 anos e os de 55 a 64 anos, houve um retorno da concentração da ocupação na
administração pública. Há uma drástica queda da participação dessa atividade entre as
ocupações em 1998 com relação a 1978 e 1988. Porém, esse processo foi revertido em
2008.
Na divisão da ocupação por gênero, além das diferenças tradicionais, isto é,
maior participação dos homens na indústria da transformação e construção, e maior
participação das mulheres nos serviços sociais (que incluem educação e saúde),
destacam-se a maior concentração dos homens na administração pública e uma maior
participação das mulheres na prestação de serviços. Entretanto, essas diferenças têm se
reduzido ao longo do tempo.
A tabela 14 revela certa estabilidade da estrutura ocupacional no Distrito Federal
por faixa salarial ao longo das décadas. Chamam a atenção a grande concentração da
prestação de serviços entre aqueles que recebem até um salário mínimo e o aumento na
concentração da administração pública entre aqueles que recebem mais de 10 salários
mínimos, o que corrobora a explicação para a manutenção dos altos níveis de
desigualdade no DF.
Considerações finais
Vimos neste comunicado que o Distrito Federal passou por grandes
transformações sociais e econômicas ao longo de seus 50 anos, às vezes acompanhando
a tendência nacional, outras vezes se descolando dela.
Podemos destacar o papel fundamental que o DF teve no desenvolvimento
econômico da região, fazendo que a participação do Centro-Oeste no PIB brasileiro
saltasse de aproximadamente 2,5% em 1960 para quase 10% em 2007. Da mesma
forma, é notável a alta participação das mulheres como chefes de família no DF em
comparação com o resto do País.
Por outro lado, devemos ressaltar que houve uma piora no acesso ao saneamento
básico nas áreas rurais, indicando que o investimento público não foi suficiente para
acompanhar a expansão demográfica nessas áreas. É necessário destacar também que o
DF não acompanhou a queda da desigualdade que ocorreu no Brasil na última década,
com uma distribuição de renda em níveis extremamente vexatórios, devido
principalmente à concentração da estrutura ocupacional no serviço público.
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