O documento discute o planejamento e execução de projetos usando Building Information Modeling (BIM). Primeiramente, apresenta a importância do planejamento do processo BIM, incluindo a definição de objetivos, equipes, procedimentos de colaboração e cronograma de atividades. Também destaca a necessidade de estabelecer critérios para níveis de detalhamento dos modelos e controle de qualidade.
O documento apresenta os resultados de um mapeamento da maturidade da metodologia BIM no Brasil realizado entre junho e setembro de 2020. Mais de 600 empresas e profissionais participaram da pesquisa, que identificou que 38,4% das empresas já adotam o BIM, concentradas principalmente nas regiões Sul e Sudeste. As empresas mais jovens, entre 0 e 10 anos, respondem por cerca de 55,5% das que declaram usar a metodologia BIM.
1. O documento discute a adoção do Building Information Modeling (BIM) no Brasil e na União Europeia, com análises detalhadas do uso do BIM nos dois locais.
2. É feita uma série de recomendações para promover a adoção do BIM no Brasil, divididas em nove áreas: estratégias, protocolos e guias, atores líderes, bibliotecas digitais, arcabouço regulatório, educação e treinamento, infraestrutura de tecnologia e viabilidade econômica.
3.
Este documento apresenta uma introdução à coletânea de guias sobre o processo de projeto BIM produzida pela ABDI e MDIC. O objetivo é consolidar informações sobre boas práticas de projetos BIM de forma clara para profissionais envolvidos em obras públicas e privadas. A coletânea descreve a organização dos guias, diferencia CAD e BIM, e define o público-alvo como aqueles envolvidos no ciclo de vida de edificações.
O documento descreve as características e aplicações da tecnologia BIM (Building Information Modeling) na construção civil. O BIM permite modelar um projeto de forma tridimensional e parametrizada, permitindo que as equipes projetem de forma integrada e detectem conflitos. Sua adoção pode melhorar a qualidade dos projetos e reduzir custos ao longo de todo o ciclo de vida de uma construção.
O documento discute a implementação da tecnologia Building Information Modeling (BIM) na cadeia produtiva da construção civil, destacando suas vantagens como a redução de erros, detecção de conflitos e facilidade em alterações de projeto. Também aborda as desvantagens como o custo elevado dos softwares e tempo para treinamento, além de comparar o BIM com o CAD e identificar a funcionalidade da tecnologia na implantação, necessitando de estratégias e investimentos adequados.
O documento apresenta os detalhes da pesquisa realizada para precificar projetos no Brasil em 2022, incluindo a definição dos projetos analisados, perfil dos respondentes, adoção da metodologia BIM e disciplinas de projetos. Os principais resultados da pesquisa serão apresentados nas próximas páginas, incluindo a média de preços no Brasil e por região, projeções do mercado e rede de negócios da construção civil.
O documento descreve o que é a tecnologia BIM (Building Information Modeling), explicando que ela permite reunir e compartilhar informações integradas sobre uma construção durante todo o seu ciclo de vida, facilitando a colaboração entre profissionais. A tecnologia também permite modelar virtualmente os edifícios antes da construção física, identificando potenciais problemas e otimizando o projeto e a obra. No entanto, um modelo 3D isolado não é considerado um modelo BIM verdadeiro.
Este documento apresenta a Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling (BIM) no Brasil. A estratégia tem como objetivo promover o uso do BIM no setor da construção civil brasileiro, visando aumentar a produtividade e qualidade das obras públicas. Ela define nove objetivos específicos, como difundir o conceito de BIM, capacitar profissionais, propor normas para compras públicas com BIM e criar condições para investimento no BIM. A estratégia também estabelece indicadores e metas
O documento apresenta os resultados de um mapeamento da maturidade da metodologia BIM no Brasil realizado entre junho e setembro de 2020. Mais de 600 empresas e profissionais participaram da pesquisa, que identificou que 38,4% das empresas já adotam o BIM, concentradas principalmente nas regiões Sul e Sudeste. As empresas mais jovens, entre 0 e 10 anos, respondem por cerca de 55,5% das que declaram usar a metodologia BIM.
1. O documento discute a adoção do Building Information Modeling (BIM) no Brasil e na União Europeia, com análises detalhadas do uso do BIM nos dois locais.
2. É feita uma série de recomendações para promover a adoção do BIM no Brasil, divididas em nove áreas: estratégias, protocolos e guias, atores líderes, bibliotecas digitais, arcabouço regulatório, educação e treinamento, infraestrutura de tecnologia e viabilidade econômica.
3.
Este documento apresenta uma introdução à coletânea de guias sobre o processo de projeto BIM produzida pela ABDI e MDIC. O objetivo é consolidar informações sobre boas práticas de projetos BIM de forma clara para profissionais envolvidos em obras públicas e privadas. A coletânea descreve a organização dos guias, diferencia CAD e BIM, e define o público-alvo como aqueles envolvidos no ciclo de vida de edificações.
O documento descreve as características e aplicações da tecnologia BIM (Building Information Modeling) na construção civil. O BIM permite modelar um projeto de forma tridimensional e parametrizada, permitindo que as equipes projetem de forma integrada e detectem conflitos. Sua adoção pode melhorar a qualidade dos projetos e reduzir custos ao longo de todo o ciclo de vida de uma construção.
O documento discute a implementação da tecnologia Building Information Modeling (BIM) na cadeia produtiva da construção civil, destacando suas vantagens como a redução de erros, detecção de conflitos e facilidade em alterações de projeto. Também aborda as desvantagens como o custo elevado dos softwares e tempo para treinamento, além de comparar o BIM com o CAD e identificar a funcionalidade da tecnologia na implantação, necessitando de estratégias e investimentos adequados.
O documento apresenta os detalhes da pesquisa realizada para precificar projetos no Brasil em 2022, incluindo a definição dos projetos analisados, perfil dos respondentes, adoção da metodologia BIM e disciplinas de projetos. Os principais resultados da pesquisa serão apresentados nas próximas páginas, incluindo a média de preços no Brasil e por região, projeções do mercado e rede de negócios da construção civil.
O documento descreve o que é a tecnologia BIM (Building Information Modeling), explicando que ela permite reunir e compartilhar informações integradas sobre uma construção durante todo o seu ciclo de vida, facilitando a colaboração entre profissionais. A tecnologia também permite modelar virtualmente os edifícios antes da construção física, identificando potenciais problemas e otimizando o projeto e a obra. No entanto, um modelo 3D isolado não é considerado um modelo BIM verdadeiro.
Este documento apresenta a Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling (BIM) no Brasil. A estratégia tem como objetivo promover o uso do BIM no setor da construção civil brasileiro, visando aumentar a produtividade e qualidade das obras públicas. Ela define nove objetivos específicos, como difundir o conceito de BIM, capacitar profissionais, propor normas para compras públicas com BIM e criar condições para investimento no BIM. A estratégia também estabelece indicadores e metas
Guia de implementação e quantificação em BIMLorenzoKerber1
1. Este documento fornece diretrizes sobre o uso do BIM na quantificação, orçamentação, planejamento e gestão de serviços da construção.
2. Ele explica como o BIM pode ser usado para fornecer estimativas de custo em diferentes etapas do projeto, além de permitir a geração de quantitativos e orçamentos.
3. Também são apresentadas soluções BIM para planejamento e controle de obras, como a integração 4D e 5D para acompanhamento do cronograma e custos.
O documento apresenta 20 questões sobre os conceitos e processos de gerenciamento de projetos. As questões abordam tópicos como o que é o processo de um projeto, os grupos de processos de gerenciamento de projetos, a ordem lógica dos processos, atributos de projeto, recomendações do PMBOK, diferenças entre projetos e operações, responsabilidades de gerentes de projeto, matriz de stakeholders, subprojetos, integração de projetos e controle de mudanças.
Este documento analisa os impactos da implementação da tecnologia BIM (Building Information Modeling) em escritórios de arquitetura brasileiros. Ele identifica as principais vantagens e desafios do uso do BIM, como alto custo de software e resistência à mudança. O documento também discute como o BIM pode modernizar os processos da indústria da construção civil brasileira e as oportunidades que apresenta para o mercado imobiliário.
Building Information Modeling (BIM) na administração públicaHarrissonOliveira1
O documento discute o Building Information Modeling (BIM), uma abordagem colaborativa para criação e gerenciamento de informações em projetos de construção civil. O BIM permite a criação de modelos tridimensionais inteligentes que contêm detalhes de cada elemento do projeto e integram profissionais de diferentes áreas. A adoção do BIM trará benefícios como obras públicas mais eficientes, transparência e inovação tecnológica.
Normalização BIM Especificação do Nível de Desenvolvimento e Modelação por Ob...João Poças Martins
O documento descreve a normalização do nível de desenvolvimento e modelação BIM em Portugal, incluindo o desenvolvimento de uma matriz de definição BIM portuguesa através de um processo colaborativo. O objetivo era definir os níveis de detalhe geométrico e propriedades para cada objeto de acordo com a fase do projeto e objetivos do modelo. Os resultados mostraram aceitação da abordagem e matriz desenvolvida, mas taxas baixas de participação efetiva, sendo necessário mais esforços de normalização.
Este documento fornece um plano de implementação do software BIM Revit em escritórios de arquitetura e engenharia, discutindo como superar os desafios de mudar o fluxo de trabalho de CAD para BIM e como customizar corretamente o Revit para a realidade de cada empresa.
Sessão de Introdução ao BIM promovida pelo NTIEC, 11-12-2013 - FEUP
Apresentação - bimTEC: A importância da customização e do desenvolvimento de ferramentas e métodos na adoção de BIM
Apresentação - USOS do BIM - parte Eder.pptxEderLima38
O documento discute o uso de ferramentas BIM para gestão de projetos, incluindo estimativas de custo, BIM 5D e validação de códigos. Ele explica como o BIM pode ser usado para gerar quantitativos e estimativas de custo mais precisos e rápidos, integrar orçamentos ao modelo 3D, e verificar a conformidade do projeto com códigos e normas.
O documento discute o planejamento 4D (3D + tempo) na construção civil. Ele explica como a modelagem 4D permite visualizar o desenvolvimento da obra ao longo do tempo de acordo com o cronograma, fornecendo uma visão mais realista da sequência de construção. Também apresenta exemplos de aplicações da modelagem 4D em projetos no Brasil e no exterior.
1) O documento discute a importância da customização e desenvolvimento de ferramentas e métodos para adoção de BIM.
2) É destacada a capacidade dos BIM em testar designs complexos e alterar projetos rapidamente.
3) A implementação BIM requer a definição de templates de visualização, regras de modelação, extração de quantidades e outras configurações.
O documento discute o processo de Building Information Modeling (BIM), definindo-o como um método para modelar, armazenar e compartilhar informações sobre um projeto de construção ao longo de seu ciclo de vida. Ele explica os benefícios do BIM, incluindo maior precisão nos projetos, melhor compreensão e potencial para o futuro, e discute implementando com sucesso o BIM por meio de planejamento, ferramentas e equipes dedicadas.
O documento discute a importância de se ter um Plano de Execução BIM (BEP) e fornece dicas para sua criação e melhoria contínua. Ele destaca a necessidade de definir claramente os usos do BIM, o escopo do projeto e os responsáveis. Além disso, enfatiza a importância de envolver a equipe, ter um processo de feedback contínuo e versões acordadas para aprimorar constantemente o plano.
Este documento apresenta uma monografia sobre o papel do BIM (Building Information Modeling) para a qualidade do projeto. A monografia discute o histórico e conceito de BIM, as vantagens de seu uso, o processo de implementação e um estudo de caso em um escritório de arquitetura.
Este documento fornece informações sobre um curso de BIM e ferramentas de gestão. Apresenta a experiência profissional do professor, que inclui graduação em arquitetura, MBA em ferramentas de BIM e mais de 12 anos de experiência. Também lista os módulos do curso e seus objetivos.
1) O documento discute as necessidades de inovação no setor da construção civil brasileiro, identificadas por meio de pesquisas com empresas construtoras;
2) Essas necessidades incluem novos materiais e sistemas construtivos que aumentem a produtividade e reduzam custos, considerando diferentes segmentos;
3) Também são apontadas necessidades relacionadas à gestão, como novos modelos de negócio, e à adoção de tecnologias como BIM para integrar informações.
Reformulação da comunicação digital de uma empresa de locação de veículosRômulo Rodrigues, MBA
This document presents Rômulo da Silva Rodrigues' monograph project for the MBA in Project Management program at Centro Universitário Vila Velha. The project aims to reformulate the digital communication of Ranking Locations of Vehicles company. The monograph was advised by Professor Rogério Santos Gonçalves and fulfills partial requirements for the MBA in Project Management specialist title.
O documento descreve uma pesquisa comparando o processo de projeto de um terminal aeroportuário usando métodos convencionais e BIM. Os resultados mostraram que o BIM reduziu o tempo de projeto em cerca de 40% e os passos necessários em aproximadamente 10% em relação ao método convencional. Isso demonstra os benefícios significativos do uso do BIM no projeto e construção de aeroportos.
Manual de Escopo de Projetos e Serviços - EstruturaRobertoMello26
STR-A 001 fornece um relatório de viabilidade estrutural da proposta arquitetônica inicial em 1 frase.
STR-B 001 define sumariamente a solução construtiva proposta em 1 frase.
STR-C 001 apresenta pré-formas de todos os pavimentos para identificar e solucionar interfaces entre especialidades em 1 frase.
O documento discute os elementos básicos para a concepção e implementação de projetos urbanos, abordando o ciclo de vida do projeto, as áreas de conhecimento e seus processos ao longo das fases do projeto.
O documento discute a implementação do BIM (Building Information Modeling) na construção civil. O BIM permite a criação de um modelo digital do projeto que integra informações sobre o desenho, especificações e custos da obra. Isso melhora a comunicação entre as equipes e permite simulações que reduzem erros e melhoram a gestão do projeto e canteiro de obras. O documento também descreve como o BIM está sendo aplicado com sucesso em grandes projetos no Brasil.
O documento discute a estruturação de escritórios de projeto para a implantação do BIM. Ele aborda a organização interna necessária, incluindo o planejamento da implementação, definição de papéis e responsabilidades da equipe, treinamento, infraestrutura e processos de trabalho. O texto ressalta a importância de envolver a alta gestão e toda a equipe no processo de mudança, e de entender quais benefícios o BIM pode trazer para os projetos da empresa e clientes.
Business Value Of BIM In Global Markets 2014.pdfcesarcarlos20
The document summarizes a report about the business value of Building Information Modeling (BIM) for construction companies in major global markets. Some key findings include:
- Three quarters of construction companies report a positive return on investment from implementing BIM. Japanese, German, and French contractors reported the highest ROI.
- Top benefits of BIM for contractors include reduced errors and omissions, reduced rework, and reduced construction costs.
- Contractors' level of engagement with BIM, measured by experience, skill level, and percentage of BIM projects, is a key driver of greater BIM benefits and ROI - higher engagement leads to better outcomes.
- Contractors plan to invest in expanding their BIM programs
Guia de implementação e quantificação em BIMLorenzoKerber1
1. Este documento fornece diretrizes sobre o uso do BIM na quantificação, orçamentação, planejamento e gestão de serviços da construção.
2. Ele explica como o BIM pode ser usado para fornecer estimativas de custo em diferentes etapas do projeto, além de permitir a geração de quantitativos e orçamentos.
3. Também são apresentadas soluções BIM para planejamento e controle de obras, como a integração 4D e 5D para acompanhamento do cronograma e custos.
O documento apresenta 20 questões sobre os conceitos e processos de gerenciamento de projetos. As questões abordam tópicos como o que é o processo de um projeto, os grupos de processos de gerenciamento de projetos, a ordem lógica dos processos, atributos de projeto, recomendações do PMBOK, diferenças entre projetos e operações, responsabilidades de gerentes de projeto, matriz de stakeholders, subprojetos, integração de projetos e controle de mudanças.
Este documento analisa os impactos da implementação da tecnologia BIM (Building Information Modeling) em escritórios de arquitetura brasileiros. Ele identifica as principais vantagens e desafios do uso do BIM, como alto custo de software e resistência à mudança. O documento também discute como o BIM pode modernizar os processos da indústria da construção civil brasileira e as oportunidades que apresenta para o mercado imobiliário.
Building Information Modeling (BIM) na administração públicaHarrissonOliveira1
O documento discute o Building Information Modeling (BIM), uma abordagem colaborativa para criação e gerenciamento de informações em projetos de construção civil. O BIM permite a criação de modelos tridimensionais inteligentes que contêm detalhes de cada elemento do projeto e integram profissionais de diferentes áreas. A adoção do BIM trará benefícios como obras públicas mais eficientes, transparência e inovação tecnológica.
Normalização BIM Especificação do Nível de Desenvolvimento e Modelação por Ob...João Poças Martins
O documento descreve a normalização do nível de desenvolvimento e modelação BIM em Portugal, incluindo o desenvolvimento de uma matriz de definição BIM portuguesa através de um processo colaborativo. O objetivo era definir os níveis de detalhe geométrico e propriedades para cada objeto de acordo com a fase do projeto e objetivos do modelo. Os resultados mostraram aceitação da abordagem e matriz desenvolvida, mas taxas baixas de participação efetiva, sendo necessário mais esforços de normalização.
Este documento fornece um plano de implementação do software BIM Revit em escritórios de arquitetura e engenharia, discutindo como superar os desafios de mudar o fluxo de trabalho de CAD para BIM e como customizar corretamente o Revit para a realidade de cada empresa.
Sessão de Introdução ao BIM promovida pelo NTIEC, 11-12-2013 - FEUP
Apresentação - bimTEC: A importância da customização e do desenvolvimento de ferramentas e métodos na adoção de BIM
Apresentação - USOS do BIM - parte Eder.pptxEderLima38
O documento discute o uso de ferramentas BIM para gestão de projetos, incluindo estimativas de custo, BIM 5D e validação de códigos. Ele explica como o BIM pode ser usado para gerar quantitativos e estimativas de custo mais precisos e rápidos, integrar orçamentos ao modelo 3D, e verificar a conformidade do projeto com códigos e normas.
O documento discute o planejamento 4D (3D + tempo) na construção civil. Ele explica como a modelagem 4D permite visualizar o desenvolvimento da obra ao longo do tempo de acordo com o cronograma, fornecendo uma visão mais realista da sequência de construção. Também apresenta exemplos de aplicações da modelagem 4D em projetos no Brasil e no exterior.
1) O documento discute a importância da customização e desenvolvimento de ferramentas e métodos para adoção de BIM.
2) É destacada a capacidade dos BIM em testar designs complexos e alterar projetos rapidamente.
3) A implementação BIM requer a definição de templates de visualização, regras de modelação, extração de quantidades e outras configurações.
O documento discute o processo de Building Information Modeling (BIM), definindo-o como um método para modelar, armazenar e compartilhar informações sobre um projeto de construção ao longo de seu ciclo de vida. Ele explica os benefícios do BIM, incluindo maior precisão nos projetos, melhor compreensão e potencial para o futuro, e discute implementando com sucesso o BIM por meio de planejamento, ferramentas e equipes dedicadas.
O documento discute a importância de se ter um Plano de Execução BIM (BEP) e fornece dicas para sua criação e melhoria contínua. Ele destaca a necessidade de definir claramente os usos do BIM, o escopo do projeto e os responsáveis. Além disso, enfatiza a importância de envolver a equipe, ter um processo de feedback contínuo e versões acordadas para aprimorar constantemente o plano.
Este documento apresenta uma monografia sobre o papel do BIM (Building Information Modeling) para a qualidade do projeto. A monografia discute o histórico e conceito de BIM, as vantagens de seu uso, o processo de implementação e um estudo de caso em um escritório de arquitetura.
Este documento fornece informações sobre um curso de BIM e ferramentas de gestão. Apresenta a experiência profissional do professor, que inclui graduação em arquitetura, MBA em ferramentas de BIM e mais de 12 anos de experiência. Também lista os módulos do curso e seus objetivos.
1) O documento discute as necessidades de inovação no setor da construção civil brasileiro, identificadas por meio de pesquisas com empresas construtoras;
2) Essas necessidades incluem novos materiais e sistemas construtivos que aumentem a produtividade e reduzam custos, considerando diferentes segmentos;
3) Também são apontadas necessidades relacionadas à gestão, como novos modelos de negócio, e à adoção de tecnologias como BIM para integrar informações.
Reformulação da comunicação digital de uma empresa de locação de veículosRômulo Rodrigues, MBA
This document presents Rômulo da Silva Rodrigues' monograph project for the MBA in Project Management program at Centro Universitário Vila Velha. The project aims to reformulate the digital communication of Ranking Locations of Vehicles company. The monograph was advised by Professor Rogério Santos Gonçalves and fulfills partial requirements for the MBA in Project Management specialist title.
O documento descreve uma pesquisa comparando o processo de projeto de um terminal aeroportuário usando métodos convencionais e BIM. Os resultados mostraram que o BIM reduziu o tempo de projeto em cerca de 40% e os passos necessários em aproximadamente 10% em relação ao método convencional. Isso demonstra os benefícios significativos do uso do BIM no projeto e construção de aeroportos.
Manual de Escopo de Projetos e Serviços - EstruturaRobertoMello26
STR-A 001 fornece um relatório de viabilidade estrutural da proposta arquitetônica inicial em 1 frase.
STR-B 001 define sumariamente a solução construtiva proposta em 1 frase.
STR-C 001 apresenta pré-formas de todos os pavimentos para identificar e solucionar interfaces entre especialidades em 1 frase.
O documento discute os elementos básicos para a concepção e implementação de projetos urbanos, abordando o ciclo de vida do projeto, as áreas de conhecimento e seus processos ao longo das fases do projeto.
O documento discute a implementação do BIM (Building Information Modeling) na construção civil. O BIM permite a criação de um modelo digital do projeto que integra informações sobre o desenho, especificações e custos da obra. Isso melhora a comunicação entre as equipes e permite simulações que reduzem erros e melhoram a gestão do projeto e canteiro de obras. O documento também descreve como o BIM está sendo aplicado com sucesso em grandes projetos no Brasil.
O documento discute a estruturação de escritórios de projeto para a implantação do BIM. Ele aborda a organização interna necessária, incluindo o planejamento da implementação, definição de papéis e responsabilidades da equipe, treinamento, infraestrutura e processos de trabalho. O texto ressalta a importância de envolver a alta gestão e toda a equipe no processo de mudança, e de entender quais benefícios o BIM pode trazer para os projetos da empresa e clientes.
Business Value Of BIM In Global Markets 2014.pdfcesarcarlos20
The document summarizes a report about the business value of Building Information Modeling (BIM) for construction companies in major global markets. Some key findings include:
- Three quarters of construction companies report a positive return on investment from implementing BIM. Japanese, German, and French contractors reported the highest ROI.
- Top benefits of BIM for contractors include reduced errors and omissions, reduced rework, and reduced construction costs.
- Contractors' level of engagement with BIM, measured by experience, skill level, and percentage of BIM projects, is a key driver of greater BIM benefits and ROI - higher engagement leads to better outcomes.
- Contractors plan to invest in expanding their BIM programs
AUBR_22-Aplicacao do REVIT em estudos de Viabilidade-1.pdfcesarcarlos20
O documento apresenta como o software Revit pode ser utilizado para realizar estudos de viabilidade físico-financeira de projetos, permitindo a variação de cenários e a estimativa automática de custos. O Revit permite modelar volumes, aplicar elementos construtivos parametrizados e conectar-se a bases de dados externas para cálculo de custos, possibilitando a análise dinâmica e comparação de soluções.
1. O documento descreve a NBR 6492, que estabelece as condições para a representação gráfica de projetos de arquitetura visando a boa compreensão.
2. A norma substitui a versão anterior de 1985 e entrou em vigor em 30 de maio de 1994.
3. São definidos termos como planta, corte, fachada e detalhe, e estabelecidas condições gerais para o formato do papel, carimbo de identificação e reprodução dos desenhos.
1. O documento descreve as principais funcionalidades do software Revit para modelagem BIM (Building Information Modeling). 2. É apresentado o conceito de BIM e suas vantagens como a parametrização dos elementos e a possibilidade de gerar e editar informações do projeto através de tabelas e visualizações 2D e 3D. 3. O documento também fornece instruções sobre a criação e edição de elementos como paredes, pisos, portas, janelas e a geração de planos do projeto.
Relatório de Visista Técnica - Abrigo dos Idosos.pdfcesarcarlos20
Este relatório descreve as atividades de acompanhamento da construção de um abrigo para idosos em Santa Terezinha de Goiás. O engenheiro fiscal inspecionou a obra e encontrou erros na primeira etapa que precisaram ser corrigidos. A obra está em andamento e deve ser concluída antes do prazo previsto, com a realização de atividades como limpeza, alvenaria, contrapiso e cobertura.
O relatório descreve uma visita técnica realizada em fevereiro de 2014 na rodovia BR-158/MT entre os km 0,0 e 93,99. Foram observados problemas como alagamentos na pista, trechos em aclive e diversas pontes de madeira que precisarão ser substituídas. Também foram realizadas sondagens no solo para avaliar a resistência à penetração. A visita auxiliou na continuidade do projeto para implantação da rodovia.
Proteco Q60A
Placa de controlo Proteco Q60A para motor de Braços / Batente
A Proteco Q60A é uma avançada placa de controlo projetada para portões com 1 ou 2 folhas de batente. Com uma programação intuitiva via display, esta central oferece uma gama abrangente de funcionalidades para garantir o desempenho ideal do seu portão.
Compatível com vários motores
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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54 99956-3050
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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54 99956-3050
2. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
F A S C Í C U L O I I
Arq. - Coordenação
Arq. Miriam Castanho
Arq. Henrique Cambiaghi
Arq. Joyce Delator re
Arq. Ivo Mainardi
Arq. Murillo Morale
Colaboração:
Arq. Márcia Soares
Arq. Simoni Waldman Saidon
Arq. Jinny Yim
Arq. Danilo M. Leite
Miriam Addor
GTBIM - Agosto 2015
3. 1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................................
2. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................
3. OBJETIVOS E USOS DO BIM........................................................................................................
4. LEVANTAMENTOS DOS REQUISITOS DO PROJETO.................................................................
7. MAPEAMENTO DO PROCESSO E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.........................................
8. CONTROLE DE QUALIDADE DOS MODELOS: ANÁLISES DURANTE O FLUXO......................
9. ENTREGÁVEIS................................................................................................................................
10. CONCLUSÃO DO FASCÍCULO 2.................................................................................................
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................
5. DEFINIÇÃO DAS EQUIPES............................................................................................................
6. PROCEDIMENTOS DE COLABORAÇÃO......................................................................................
6.2 Critérios para divisão dos modelos...........................................................................
6.3 Definição de padrões................................................................................................
6.4 Espaço interativo de trabalho....................................................................................
6.5 Controle de documentos e armazenamento.............................................................
6.1 Intercâmbio de Informações e interoperabilidade.....................................................
7.2 Estudo preliminar e anteprojeto (concepção)............................................................
7.3 Projetos legais...........................................................................................................
7.4 Projeto básico - pré-executivo...................................................................................
7.5 Projeto executivo.......................................................................................................
7.1 Estudo de viabilidade................................................................................................
8.2 Validação dos elementos...........................................................................................
8.3 Checagem padrão.....................................................................................................
8.4 Checagem de interferência.......................................................................................
8.1 Checagem visual.......................................................................................................
Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
F A S C Í C U L O I I
1
2
3
4
6
7
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9
9
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12
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23
24
4. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
1
F A S C Í C U L O I I
Dando continuidade aos objetivos da de sempre oferecer novas informações e ferramentas
não só aos seus associados e à comunidade de arquitetos, mas também para projetistas,
empreendedores e construtores, estamos lançando o segundo volume do Guia BIM, dando mais um
importante passo para a implantação e disseminação dessa plataforma de trabalho em toda a cadeia
da Construção Civil.
Este fascículo procura mostrar que a implantação do BIM requer novos métodos de trabalho, novas
posturas de relacionamento entre arquitetos, projetistas, consultores, contratantes e construtores.
Aimplantação do processo BIM exige:
AsBEA
O importante antes de implantar o processo BIM é compreender as vantagens que essa mudança
trará. Entender que por meio dele é possível simular uma obra com mais propriedade e profundidade
verificando e equalizando todas as interferências entre os diversos projetos. Ter a percepção de que se
trata de uma simulação, uma imagem mais precisa do produto final construído.
Durante a fase de desenvolvimento do projeto, essa “imagem” é aperfeiçoada, testada e
complementada, agregando valor ao projeto. É muito mais fácil e vantajoso fazer ajustes e simulações
nessa fase do que durante a obra.
Com o processo BIM, a troca de informações se torna mais intensa, o que permite compartilhar mais
conhecimento, e tomar decisões de forma coletiva, levando a uma convergência de objetivos. Isso
aperfeiçoa resultados, não só do projeto como um todo, da obra e do produto edificado, mas também
possibilita melhores resultados individuais a cada um dos envolvidos no processo.
Para as obras, as exigências estão na busca de maior assertividade nos custos, planejamento mais
eficaz, melhor controle de prazos, com menos desperdício e com mais qualidade.
Aplataforma BIM é sem dúvida uma ferramenta essencial para ajudar a alcançar essas demandas.
objetivos e informações mais precisos desde o início do processo, que se tornem mais prementes
para o desenvolvimento de projetos com mais assertividade;
alteração do conteúdo das fases e etapas de trabalho, principalmente no início do processo BIM;
mudanças nos fluxos e nos processos de trabalho de cada interveniente, tendo sempre como foco o
TODO, o trabalho em equipe e não só sua disciplina;
maior demanda de trabalho nas fases iniciais, exigindo inclusive a participação de profissionais
mais experientes.
1. APRESENTAÇÃO
Figura 1
e o empreendimento construído. Fonte: Autores
- Modelos de diversas disciplinas, documentos extraídos
GTBIM - Agosto 2015
5. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
2
F A S C Í C U L O I I
Podemos dizer que estamos em um segundo momento de amadurecimento na implantação do
BIM nos escritórios de projeto no Brasil.
Superamos, de certa forma, as dificuldades iniciais de aprendizado e conhecimento dos novos
softwares e adequação das equipes, e estamos, no conjunto de todas as disciplinas de projeto, a
alguns passos de ultrapassar as mudanças nas formas de projetar.
Temos nos deparado, cada vez mais, com a necessidade de abandonarmos antigos processos de
projeto, nos obrigando a projetar, por exemplo, diretamente em 3D, sem passar pela
representação bidimensional, resgatando uma forma mais natural de raciocínio projetual.
Com certa frequência, somos solicitados a participar de projetos em que mais de uma disciplina
trabalha em BIM.
Percebemos que as relações entre os parceiros de projeto são significativamente alteradas em
tempo e forma, com a antecipação da participação das diversas equipes e das decisões no
desenvolvimento do projeto.
Este fascículo é o resultado da compilação da experiência dos profissionais do GT BIM da Asbea,
na utilização do BIM nos projetos desenvolvidos em seus escritórios, já com a interação com as
demais disciplinas. Não existe a pretensão de estabelecimento de regras ou normas, mas de
colaborar na superação das dificuldades com a utilização do BIM pelos projetistas, propiciando o
crescimento de sua utilização na cadeia da construção civil. Dentro da experiência e da realidade
atual, a proposta é de divulgar as boas práticas.
Percebemos que a chave desse processo, no estágio em que nos encontramos, é o seu
planejamento, que envolve a participação de todas as disciplinas e cujo resultado é expresso no
que chamamos de Plano de Execução BIM.
O Plano de Execução BIM tem como objetivo garantir que todos os participantes estejam cientes
das responsabilidades e oportunidades associadas à incorporação do BIM no projeto.
O Plano de Execução BIM deve:
Esse plano deve definir com clareza papéis de todos os envolvidos no processo, garantir que
todas as equipes de projeto trabalhem com plataformas compatíveis e que todos os dados
disponibilizados estejam em conformidade com as necessidades das equipes. Todos esses
aspectos são detalhados a seguir.
descrever os objetivos de cada equipe e suas expectativas com a utilização desse processo;
definir os usos aplicados aos modelos;
identificar os requisitos dos projetos em BIM;
definir as equipes;
estabelecer os procedimentos de colaboração;
desenhar o fluxograma e marcos das atividades com BIM;
estabelecer os procedimentos de controle da qualidade do modelo; e,
definir quais e com qual grau de profundidade serão os produtos extraídos dos modelos BIM
(entregáveis).
2. INTRODUÇÃO
6. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
3
F A S C Í C U L O I I
3. OBJETIVOS E USOS DO BIM
Operação:
1. Programação de manutenção preventiva do edifício
2. Análises dos sistemas do edifício
3. Gestão do edifício
4. Gerenciamento dos espaços
5. Planejamento de abandono do edifício
6. Modelo Final Consolidado
Projeto:
12. Modelagem de condições existentes
13. Análise de implantação
14. Criação e concepção
15. Validação de códigos e normas
16. Coordenação 3D
17. Análise de engenharia
18. Avaliação de Sustentabilidade - LEED
19. Definição do Programa de Necessidades
20. Design Review - Revisão Crítica
21. Estimativa de custo
a. Análise Energética
b. Análise Estrutural
c. Análise Luminotécnica
d. Análise de Climatização e outras
Construção:
7. Planejamento da ocupação do canteiro
8. Projetos de sistemas construtivos
9. Fabricação digital
10. Controle e planejamento 3D
11. Planejamento de etapas de construção / implantação - 4D
1
PENNSYLVANIA STATE UNIVERSITY BIM - Project Execution Planning Guide
2.0, [S.I.:s.n.] Released july, 2010.
. The Computer Integrated Construction Research Program. , version
Adefinição dos objetivos é importante para que as equipes envolvidas tirem o maior proveito possível com a utilização
do BIM. Que saibam quais serão os ganhos efetivos que cada uma terá nesse processo. Por exemplo:
O conhecimento dos usos dos modelos BIM, por sua vez, permitirá a definição do que deve ou não ser modelado, de
que forma e em que momento de amadurecimento do projeto essas informações serão extraídas. O guia da
1
Pennsylvania State University (BIM – Project Execution Planning Guide ) relaciona um conjunto de 21 possíveis usos
BIM, ao longo das fases de projeto, construção e operação do empreendimento:
objetivos para o contratante: reduzir erros e alterações de obra; gerar informações atualizadas e confiáveis
para a operação e manutenção da edificação;
objetivos para o projetista: confiabilidade na documentação produzida; antecipar a identificação de problemas
de projeto; assertividade e garantia de melhores soluções.
7. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
4
F A S C Í C U L O I I
Podemos dizer que hoje, no Brasil, temos produzido modelos para um conjunto de no máximo 10 usos, dos
relacionados no guia da Penn State University, como: modelagem de condições existentes; análise de implantação;
criação e concepção; validação de códigos e normas; coordenação 3D; análises de engenharia; Design Review;
estimativa de custo; e planejamento de etapas de construção / implantação - 4D.
Agrande maioria desses usos está voltada para a etapa de projeto e alguns para a etapa de construção. Isso devido à
fase de implantação do BIM em que nos encontramos no Brasil — onde poucos projetos foram desenvolvidos e
concluídos em BIM — em que um número pequeno de obras está em operação, e dentre esses um número menor
ainda teve a participação de construtoras e empreendedores no processo.
4. LEVANTAMENTO DOS REQUISITOS DO PROJETO
Apartir da definição de usos, no início do desenvolvimento do projeto em BIM é importante que os requisitos do projeto
estejam claros e acordados entre as partes envolvidas no processo. Sem essa definição, torna-se muito subjetivo para
os participantes do projeto o entendimento do que deve ou não ser incluído no modelo, e quais informações podem ou
não ser utilizadas.
Além dos requisitos técnicos do projeto, tais como os sistemas construtivos a serem adotados ou as características de
desempenho que o edifício deve atingir, existem os requisitos característicos do processo BIM que incluem a definição
2
do nível de desenvolvimento do modelo (conhecido como LOD ) e o nível de detalhamento das informações contidas
3
nos elementos construtivos (definido como LOI ).
É de extrema importância que esses estejam claros, para que as expectativas do que será desenvolvido e entregue
em cada fase do projeto estejam alinhadas entre as partes envolvidas.
Recomenda-se que tanto o LOD quanto o LOI sejam definidos por componente em cada fase do projeto, uma vez que
os níveis de detalhamento necessários variam de acordo com o tipo de contrato, características do empreendimento e
uso que será dado ao modelo.
Modelos desenvolvidos apenas para coordenação e documentação do projeto, por exemplo, podem requerer um nível
de detalhamento diferente de um modelo que será utilizado para extração de quantitativos e orçamentação. Um dos
aspectos que podemos citar como principal para a extração de documentação é a qualidade da representação gráfica
dos elementos, enquanto para extração de quantitativos é primordial que também sejam inseridas as informações
necessárias dentro dos elementos construtivos e que essas estejam compatíveis com as especificações do projeto.
LOD 100 - O elemento pode ser representado graficamente no modelo com um símbolo ou outra representação
genérica. Informação relativa ao elemento pode ser derivada de outros elementos modelados.
LOD – – identifica o conteúdo específico mínimo requerido e seus usos autorizados para cada elemento do modelo, divididos em
cinco níveis progressivos de detalhamento e complementação.
TM
AIA AMERICAN INSTITUTE OF ARCHITECTS. AIA Document G202 – 2013: Project Building Information Modeling Protocol Form.
<http://www.aia.org/aiaucmp/groups/aia/documents/pdf/aiab099086.pdf > acesso em 15/05/2015.
2
Level of Development
LOI – – é o conteúdo não gráfico dos modelos para cada estágio de seu desenvolvimento <
http://www.thenbs.com/topics/bim/articles/the-20-key-bim-terms-you-need-to-know.asp> acesso em15/05/2015 – tradução livre dos autores.
4 TM
AIA AMERICAN INSTITUTE OF ARCHITECTS. AIA Document G202 – 2013: Project Building Information Modeling Protocol Form.
<http://www.aia.org/aiaucmp/groups/aia/documents/pdf/aiab099086.pdf > acesso em15/05/2015 – tradução livre dos autores.
3
Level of Information
Figura 2 - Esquema representativo planta e perspectiva LOD 100. Fonte: Autores
8. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
5
F A S C Í C U L O I I
LOD 200 - O elemento deve ser graficamente representado no modelo como um sistema, objeto ou montagem
genérico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação aproximados. Informações não gráficas
adicionadas ao elemento devem constar nessa fase.
LOD 300 - O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem
específico com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação definidos. Informações não gráficas
adicionadas ao elemento devem constar nessa fase.
Figura 3 - Esquema representativo planta e perspectiva LOD 200. Fonte: Autores
Figura 4 - Esquema representativo planta e perspectiva LOD 300. Fonte: Autores
LOD 400 - O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem
específico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação definidos, e suas interfaces com outros
elementos do edifício. Informações não gráficas adicionadas ao elemento devem constar nessa fase.
Figura 5 - Esquema representativo planta e perspectiva LOD 400. Fonte: Autores
LOD 500 - O elemento deve ser representado graficamente no modelo como um sistema, objeto ou montagem
específico, com quantidade, tamanho, forma, locação e orientação definidos, com informações relativas ao
detalhamento, à fabricação, montagem e instalação. Informações não gráficas adicionadas ao elemento podem
4
constar nessa fase .
Figura 6 - Esquema representativo planta e perspectiva LOD 500. Fonte: Autores
Com relação à inserção de informações no modelo, essa pode acontecer de forma gradativa na medida em que o
projeto evolui e se tem mais definições sobre seus elementos. Entretanto, é primordial que seja feito um
planejamento das fases nas quais essas informações serão inseridas para evitar retrabalhos, trazendo maior
produtividade para a equipe.
9. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
6
F A S C Í C U L O I I
5. DEFINIÇÃO DAS EQUIPES
A definição das equipes que participarão do processo BIM e de suas responsabilidades é essencial para que seja
possível o planejamento do desenvolvimento do projeto de forma a garantir fluidez ao longo de todas as fases de
projeto. Nesse momento torna-se primordial avaliar quais participantes estarão inseridos no processo BIM e entender
quais terão capacidade de entregar os projetos em BIM.
O Brasil vive um momento de transição da utilização do CAD para o BIM. Durante essa fase ainda é difícil montar
equipes de projeto que já trabalhem integralmente em BIM. Embora os benefícios do processo BIM sejam
potencializados quanto mais integrado e completo ele seja, por vezes, durante essa fase de transição, é necessário
trabalhar em um processo híbrido, no qual nem todas as disciplinas e especificações de projeto estão incorporadas no
modelo BIM.
A adoção de um processo híbrido, entretanto, exige alguns pontos de atenção. Geralmente nesses processos, parte
das disciplinas é desenvolvida em BIM, parte é desenvolvida em 2D e, em alguns casos, opta-se pela contratação de
terceiros que não estão envolvidos na concepção do projeto e que desenvolvem modelos a partir do recebimento de
informações 2D. Essa abordagem acarreta, muitas vezes, em perda de qualidade, retrabalho e aumento de prazo.
Esses problemas são gerados, pois a terceirização do modelo cria um descompasso entre a solução dada pelo projeto
e a atualização do modelo. Há o risco, por exemplo, do modelo 3D não acompanhar as soluções definidas na
documentação 2D ou a documentação de projeto não ser atualizada com as eventuais soluções identificadas em 3D.
Perde-se, com isso, um dos grandes benefícios do processo BIM, que é o de garantir que o projeto esteja compatível e
completo.
É necessário, para escolha dos projetistas, considerar os diferentes estágios de adoção do BIM dentro do cenário
brasileiro atual.
É possível encontrar, hoje, escritórios de projetos de arquitetura, instalações, climatização e luminotécnica em estágio
avançado de implantação de BIM e que desenvolvem projetos completos em BIM.
Adisciplina de estrutura, embora faça uso de softwares tridimensionais para cálculo e verificação estrutural, na maioria
dos casos disponibiliza apenas informações bidimensionais atualizadas, uma vez que a atualização da documentação
2D é desvinculada da atualização dos modelos. Esse processo gera retrabalho para a equipe de estrutura a cada
atualização e dá margem a erros. Por ser a estrutura uma das principais disciplinas em um projeto, esse é o primeiro
aspecto que precisa ser resolvido para que tenhamos um processo BIM mais fluido.
O desenvolvimento do projeto de arquitetura requer, por outro lado, o uso de modelos que são de autoria de outras
disciplinas: modelo de estrutura de concreto; modelo de fundações e contenções; e modelo de estrutura metálica.
Caso esses modelos tridimensionais não sejam escopo dos projetistas autores, recomenda-se que fiquem a cargo da
disciplina de arquitetura, por terem impacto direto no desenvolvimento de seu projeto e por ser a arquitetura a
disciplina que direciona as soluções das demais. É importante considerar, entretanto, que isso acarretará acréscimo
de escopo e custos do projetista de arquitetura que devem ser considerados em sua contratação, uma vez que será
necessária a criação e atualização dos modelos adicionais ao longo de todas as etapas do projeto.
Com relação às disciplinas complementares, é raro encontrar projetistas de acústica, impermeabilização, paisagismo,
projetos de cozinha industrial, entre outros, que desenvolvam projetos em BIM. Essa limitação, contudo, causa menor
prejuízo para o processo como um todo, pois essas disciplinas podem continuar sendo desenvolvidas em 2D.
Entretanto, para que não haja perdas no processo, é necessário o uso de procedimentos claros para o intercâmbio
5
entre BIM e CAD .
Amontagem das equipes que participarão do projeto é, portanto, um dos pontos críticos para o sucesso de um projeto
BIM. O processo completo, onde todas as disciplinas de projeto trabalham em BIM, traz grandes benefícios para o bom
andamento e para a qualidade do projeto, potencializando o atingimento de um projeto de alta qualidade. O processo
híbrido, embora não ideal, é possível quando há alguma limitação para o desenvolvimento completo em BIM.
Independentemente da abordagem adotada, é importante a definição de procedimentos claros para garantir que o
processo de projeto ocorra de forma fluida.
5
CASTANHO, Miriam. Procedimento para integração BIM e CAD em um processo BIM. – disponível no site da Contier Arquitetura:
<http://contier.com.br/downloads>
10. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
7
F A S C Í C U L O I I
6. PROCEDIMENTOS DE COLABORAÇÃO
Na forma como vínhamos trabalhando em CAD, uma continuidade do processo que adotávamos nos projeto em papel,
existia uma ordem cronológica e sequencial da atuação de cada disciplina.
A arquitetura iniciava o processo, seguida pela estrutura, e só com a consolidação das soluções dessas disciplinas as
demais iniciavam seus trabalhos. Esse andamento se repetia a cada nova fase do projeto.
Esse processo resultava em incompatibilidades frequentes, somente detectadas em análises específicas de
compatibilização de projetos que ocorriam sempre ao final dos trabalhos.
O processo BIM tem como premissa a colaboração contínua e concomitante de todas as disciplinas no
desenvolvimento do projeto. O que faz com que a compatibilização ocorra em grande parte, ao longo do processo.
A organização dos modelos, os responsáveis pela modelagem de cada componente da construção, o local onde os
modelos serão armazenados e como os modelos estarão articulados deverão ser acordados nos procedimentos de
colaboração, para se aproximar ao máximo do ideal do processo BIM.
6.1 Intercâmbio de Informações e interoperabilidade
idealmente, todos os envolvidos no processo BIM trabalhariam sobre um mesmo modelo depositado
em um local virtual. Esse cenário ainda não é viável dada a nossa realidade de velocidade de conexões e
capacidade de hardware;
em um segundo cenário, mais tangível, ainda on-line, cada disciplina desenvolveria os próprios modelos,
vinculados a um único modelo central integrado, todos depositados no mesmo local virtual.Aessa organização
chamamos de modelos federados. Esse cenário ainda depende de conexões com banda suficientemente
larga que permita a transmissão de grande volume de dados;
o cenário corrente é o de modelos federados, porém, com os modelos de todas as disciplinas sendo
desenvolvidos em cada escritório específico e disponibilizados em servidores de hospedagem, a partir de seus
uploads, permitindo os downloads para visualização pelos demais envolvidos. Esse cenário pressupõe uma
frequência de uploads e downloads combinados entre as partes.
on-line
Descrevemos abaixo três situações de intercâmbio de informação:
Figura 7 - Processo de trabalho em CAD. Fonte: <http://www.deamstime.com/free-photos>
Figura 8 - Trabalho colaborativo. Fonte: <http://www.deamstime.com/free-photos>
11. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
8
F A S C Í C U L O I I
Os dois primeiros cenários viabilizariam o conhecimento imediato, por todas as disciplinas, da atualização de toda a
informação. O que permitiria a colaboração contínua e concomitante.
Considerando-se o terceiro cenário, uploads diários são o ideal, porém tomam tempo excessivo. Uploads mais
espaçados criam uma defasagem na informação disponibilizada, prejudicando a compatibilização contínua. Essa
periodicidade deverá ser definida a partir das necessidades e do andamento de cada fase do projeto.
Os formatos de intercâmbio também devem ser acordados de antemão para evitar problemas de compatibilidade entre
softwares, versões ou língua.
Abaixo mostramos uma tabela que pode ser preenchida logo na definição das equipes, descrevendo os softwares
utilizados por cada uma e com qual formato esses softwares conversam entre si.
Tablea 1 – Exemplo de tabela de formatos de entrada e saída de entregáveis. Fonte: Autores
Figura 9 - Esquema representativo de modelos federados. Fonte: Autores
Revit
Design Review
Tekla
Autocad
AECOsim
AECOsim
Navisworks
Formato
de
Saída
Software
Revit Navis
Works
Design
Review
Tekla Autocad
Formato de Entrada
NWC
IFC
IFC
IFC
IFC
IFC
DWF
DWF
DWF
DWF
DWG
DWG DWF
DWF
DWG
RVT
SMC
SMC
DWG DWG
DWF DWF
DWG
DWG
DWG
DWG
DWG
DWG
Solibri
IFC
IFC IFC
IFC
IFC
IFC
IFC
NWC
NWC
ARCHICAD
ARCHICAD
Solibri
12. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
9
F A S C Í C U L O I I
6.2 Critérios para divisão dos modelos
Considerando-se o trabalho a partir da utilização de modelos federados, o primeiro passo é a demarcação dos limites
dos modelos produzidos por cada autor.
O principal critério para a divisão de modelos é a autoria. Cada projetista envolvido é responsável por seu modelo e
suas informações.
O que precisa ser resolvido são as sobreposições que ocorrem nessa divisão inicial, seja por limites finos entre
disciplinas ou limites entre setores de um projeto desenvolvidos por equipes distintas de uma mesma disciplina. Por
exemplo, uma bacia sanitária poderia ser modelada pela arquitetura e pela hidráulica. Essa divisão fina deve ser feita
de início para não ocorrer conflitos de informação. Uma forma de traçar esses limites seria por meio de tabelas, com a
distribuição dos elementos conflitantes entre as disciplinas. No caso de conflitos entre autores da mesma disciplina, se
farão necessários esquemas com o traçado desses limites.
Após a divisão macro das disciplinas e autores, podem ser feitas subdivisões dentro de uma mesma disciplina, a fim de
evitar arquivos muito pesados e também para dividir o trabalho dentro da mesma equipe.
Figura 10 - Esquema de divisão de modelos. Fonte: Autores
6.3 Definição de padrões
Existe a necessidade da adoção de padrões para viabilizar os procedimentos de colaboração. Essa padronização
envolve a nomenclatura de arquivos de modelos, nomenclatura de documentos, nomenclatura de componentes dos
modelos (bibliotecas), organização de diretórios, pastas e arquivos.
Alameda
Alameda
R00
0105
0105
1000
1010
1010
1010
1010
1000
1040
1040
1040
7000
PB
PB
PB
PB
PB
PB
PB
PB
PB
PB
PB
PB
PB
PB
PB
PB
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ABCD
ARQ MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
MO
SCO
ARQ
ARQ
ARQ
ARQ
ARQ
ARQ
SCO
SCO
SCO
SCO
SCO
SCO
ACX
ARQ
ARQ
PB
1040
1080
1210
1210
1000
00
00
00
01
02
02
02
02
00
00
01
01
01
00
00
00
00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
R00
Teatro
Modelo Integrado Torre
Núcleos Pavimentos
Torre Trechos Atípicos
Torre Trechos Atípicos
Torre Trechos Atípicos
Núcleo Zona Baixa
Núcleo Zona Baixa
Núcleo Técnico
Núcleos Intermediários
Núcleos Atípicos
Fachada Torre
Núcleo Zona Alta
Núcleo Zona Alta
Modelo Integrado Torre
Figura 11 – Exemplo de organização de nomenclatura de arquivos. Fonte: Autores
13. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
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F A S C Í C U L O I I
6.4 Espaço interativo de trabalho
Independentemente de a troca de informação ser de caráter virtual, devem ser considerados momentos de trabalho
colaborativo presencial com espaço que contenha infraestrutura adequada ao suporte de uma reunião em processo
BIM. Nesses momentos, será feita a análise crítica das soluções adotadas e o encaminhamento das ações e
providências subsequentes. Essas sessões de trabalho costumam ser chamadas de Design Review.
Essas reuniões terão frequência também definida em comum acordo com todos os envolvidos no processo, incluindo
aqueles que não estão trabalhando em ferramentas BIM, para que as decisões tomadas sejam embasadas e
acordadas por todas as disciplinas. Sendo assim, torna-se possível seguir em frente sem que qualquer disciplina
introduza novo aspecto que não tenha sido tratado, o que resultaria em retrabalho.
O espaço destinado a essas reuniões deve prover algumas características básicas como:
possibilidade de visualizar as informações (modelos tridimensionais, textos, planilhas, imagens) para todos
permitir a comunicação interpessoal entre os diversos participantes da reunião;
ter mobiliário apropriado para apoio de notebook ou demais equipamentos dos usuários;
prover a infraestrutura elétrica e de rede necessária para que todos possam passar seus dados e conectar
seus equipamentos.
os participantes da reunião ao mesmo tempo;
Figura 12 – Espaço interativo de trabalho. Fonte: Autores
14. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
11
F A S C Í C U L O I I
Esse espaço pode estar equipado com instalações básicas, como projetores de longa distância e telas de grandes
dimensões, tablets, computadores ligados em rede e notebook. No entanto, as relações custo-benefício de
implementação dessas salas — também chamadas iroom — podem levar as mais variadas combinações, incluindo
equipamentos mais sofisticados como:
projetores interativos de curta distância;
ligadas à rede de computadores da sala;
tablets com LCD de visualização e caneta;
servidor de alta performance dentro da sala;
TVs interativas equipadas com canetas;
webcams;
mouses 3D;
televisões de tela plana;
telas de grandes dimensões entre outros.
smart board
6.5 Controle de documentos e armazenamento
Como em qualquer outro processo de projeto, o controle dos documentos, o armazenamento e o backup devem seguir
procedimentos específicos.
Figura 13 - Espaço interativo de trabalho. Fonte: Autores
15. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
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F A S C Í C U L O I I
7. MAPEAMENTO DO PROCESSO E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
O impacto da implementação do processo de trabalho de modelagem da informação da construção pode ser percebido
em vários âmbitos do ciclo de vida de uma edificação. Por uma questão cronológica, a fase de projetos é uma das
primeiras a ser transformada.
Durante a fase de projeto, muitas informações são trocadas entre os diversos participantes na medida em que os
projetos vão sendo elaborados. Isso faz parte do processo tradicional de trabalho e também deve ser aplicado ao
processo BIM. No entanto, algumas características desse processo se alteram no novo contexto.
Uma dessas características é a velocidade e a frequência com que as informações são trocadas. O processo BIM
pressupõe colaboração e troca de informações mais frequentes, o que é um dos pressupostos para o bom
desenvolvimento dos modelos das diversas especialidades.
Conforme foi descrito no tópico Procedimentos de colaboração, os modelos podem ser administrados de várias
formas.
Para a definição do fluxo referencial de projeto em BIM proposto pelaAsBEA, foram considerados modelos federados.
Ou seja, aqueles que são feitos individualmente e em determinados momentos são aglutinados para análise da
coordenação e de todos os envolvidos.
O fluxo apresentado abaixo enfoca os requisitos de projeto relacionados ao BIM, por entendermos que os demais itens
já são de conhecimento dos profissionais da área.
As fases de projeto abordadas no fluxo apresentado neste guia estão em concordância com o Manual de Escopo de
Projetos e Serviços de Arquitetura e Urbanismo (Asbea-Secovi, Sindistalação, Sinduscon), bem como com a Norma
Brasileira NBR 13531-95 – Elaboração de Projetos de Edificações – Atividades Técnicas, que descrevem as fases de
projeto em vigor: estudo de viabilidade; estudo preliminar; anteprojeto; projeto legal; projeto básico; projeto executivo.
Embora o processo de implementação BIM no Brasil esteja em fase inicial, já é possível perceber que as fases
tradicionais de projeto relacionadas ao processo CAD e como descritas na NBR 13531-95 não se adequam com
facilidade aos fluxos e à necessidade de troca de informação em um processo BIM.
As experiências com trabalhos realizados em BIM mostram que os cronogramas de projeto se alteram, tanto no prazo
quanto na distribuição das tarefas.
Dentro do processo BIM, o planejamento do desenvolvimento dos projetos deve ser modificado para atender ao fluxo
de informação necessário no processo BIM.
Existe uma antecipação das decisões de projeto de fases futuras para fases iniciais. Um volume maior de decisões é
tomado nos primórdios da concepção. Em contrapartida, a extração de documentos de projeto, na forma como
estávamos acostumados, passa a acontecer após um amadurecimento maior dos modelos. Em resumo, um estudo de
viabilidade terá mais informação do que tínhamos normalmente, o estudo preliminar é praticamente um anteprojeto, e o
projeto básico é meramente uma transição para o detalhamento dos projetos no projeto executivo.
Figura 14 – Evolução do modelo através das fases de projeto. Fonte: Autores
16. Estudo
Preliminar
e Anteprojeto
Projeto
Básico e
Pré-executivo
Projeto
executivo
Construção
2
3
4
Custo das alterações de projeto
Processo tradicional
Processo BIM
Custo
/
Esforço
Operação
Capacidade de impactar
custos e performance
1
1
2
4
3
Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
13
F A S C Í C U L O I I
7.1 Estudo de viabilidade
O principal uso do BIM a ser aplicado nesta fase diz respeito à elaboração e coordenação de um modelo 3D de massas
contendo as informações legais e dimensionais de terreno, requisitos de projeto, e tem como produto final um estudo de
massas consolidado. Esse estudo refere-se a um modelo 3D de arquitetura. Os agentes envolvidos nessa fase são o cliente
(contratante), o arquiteto e os consultores específicos. Nessa fase, o nível de desenvolvimento do modelo ainda é baixo,
normalmente considerando volumetria, definição de áreas, vazios. No entanto, quantitativos básicos relativos à fase de
projeto já podem ser extraídos desse modelo e utilizados pela equipe de estudo de viabilidade do contratante e arquiteto.
FLUXO
DE
PROJETO
EM
BIM
-
ESTUDO
DE
VIABILIDADE
PROCESSO
REF.
PARA
MODELO
REF.
INFORMAÇÃO
INFORMAÇÃO
PRODUZIDA
INÍCIO
DEFINIÇÃO DE
EQUIPES
REUNIÃO DE
START UP
ESTUDO DE
MASSA
ESTUDO DE
VIABILIDADE
DOCUMENTO DE DEFINIÇÃO
DE PREMISSAS DE PROJETO
CONTRATAÇÃO PRÉVIA
DE CONSULTORES
DADOS LEGAIS DO
TERRENO/LEGISLAÇÃO
CRONOGRAMA
DE TRABALHO
INFORMAÇÕES
DE CUSTO
TOPOGRAFIA E
SONDAGEM
(BIDIMENSIONAL
OU MODELADO)
REQUISITOS
DE PROJETO
PARAMETRIZAÇÃO BIM
PARA VIABILIDADE
DEFINIÇÕES: TROCA DE MODELOS;
COORDENADA DE INSERÇÃO;
NÍVEL DE DETALHAMENTO
MODELO; FERRAMENTAS
MODELO PRELIMINAR
DE MASSAS
PLANILHAS
CÁLCULO DE ÁREAS
AVALIAÇÃO
CLIENTE
FIM
NÃO
SIM
Os fluxos abaixo foram desenhados de forma a abordar principalmente o processo de trabalho em BIM. Como dados de
entrada, foram apresentados os documentos de informação e a referência para o projeto (que na maioria das vezes
independem do BIM) e as necessidades de referências para os modelos. Como documentos de saída, as informações a
serem trocadas.
Figura 15
industry/>
– Curva de esforço (Patrick Macleamy curve). Fonte: <www.hok.com/thought-leadership/patrick-macleamy-on-the-future-of-the-building-
Figura 16 e
– Fluxograma studo de viabilidade. Fonte: Autores
17. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
14
F A S C Í C U L O I I
7.3 Projetos legais
Principal uso do BIM - análise de normas, verificação de legislação (code checking). O controle da documentação deve ser
feito nos padrões exigidos pela prefeitura local. Pode ser feita categorização de ambientes por tipologias para extrair
informações necessárias de acordo com a legislação. O trabalho de modelagem na fase legal diz respeito à extração de
informações do que acréscimo de informações.
Paralelamente ao desenvolvimento das fases de anteprojeto e do projeto básico, deverão ser desenvolvidos os projetos
legais pertinentes para aprovação nos órgãos (municipais, como prefeitura, entre outros; estaduais e federais) conforme
cada caso e nas concessionárias públicas competentes, conforme as características do projeto (energia elétrica e de gás;
água e esgoto; telefonia e dados etc.).
É importante que essa atividade ocorra simultaneamente para que possam ser compatibilizadas as exigências e restrições de
cada órgão / concessionaria, com todas as interfaces do projeto como um todo. Em alguns lugares do mundo, como
Singapura e NovaYork, a apresentação do projeto para aprovação é necessariamente em plataforma BIM.
7.2 Estudo preliminar e anteprojeto (concepção)
O principal uso do BIM a ser aplicado nessa fase diz respeito à elaboração e coordenação de um modelo 3D consolidado e
compatibilizado nos níveis de desenvolvimento estabelecidos no Plano de Execução BIM, contendo as informações de
estrutura (infra e superestrutura) e grandes necessidades de instalações já modeladas, bem como a análise da coordenação
e compatibilização e consolidação desses modelos. Os agentes envolvidos nessa fase são o cliente (contratante), o escritório
de arquitetura e dos projetistas de estrutura, de instalações e demais consultores necessários. Nessa fase o nível de
desenvolvimento do modelo adquire uma maturidade um pouco maior que a fase anterior, e o produto final é um modelo
tridimensional consolidado nos níveis de desenvolvimento estabelecidos. Quantitativos básicos relativos à fase de projeto já
podem ser extraídos desse modelo e utilizados pela equipe de orçamento do contratante e arquiteto.
É importante também esclarecer que é possível, a partir do modelo arquitetônico em BIM, exportar o modelo 3D por meio da
plataforma FBX para outros programas, tais como: 3DStudio, Lumion, Lumen RT, Render do Revit, do ARCHICAD, do
AECOsim, entre outros, possibilitando melhor compreensão volumétrica da edificação.
FLUXO
DE
PROJETO
EM
BIM
-
ESTUDO
PRELIMINAR
E
ANTEPROJETO
PROCESSO
REF.
PARA
MODELO
REF.
INFORMAÇÃO
INFORMAÇÃO
PRODUZIDA
DESENV.
MODELO
ARQUITETURA
PRELIMINAR
REAVALIAÇ O
DO ESTUDO DE
VIABILIDADE
Ã
DESENV.
MODELO
ESTRUTURAL
(INFRA E SUPRA)
DESENV.
MODELOS
HIDR / ELE / AC
ANÁLISE DA
COORDENAÇÃO
PRÉ ANÁLISE
DE TODOS OS
ENVOLVIDOS
REUNIÃO DE
COORDENAÇÃO
DOCUMENTO
DE DEFINIÇÃO
DE PREMISSAS
DE PROJETO
MODELO
PRELIMINAR
DE MASSAS
RELATÓRIO DE
SUSTENTABILIDADE
IN CIO
Í
MODELO ARQUITETÔNICO
PRELIMINAR
MODELO DE ESTRUTURA
+ ARQUITEURA
MODELO PRELIMINAR
HIDR / ELE / AC
RELATÓRIO DE
INCOMPATIBILIDADES
REVISÃO
MODELO
ARQUITETURA
REVISÃO
MODELO
ESTRUTURA
REVISÃO
MODELO
INSTALAÇÕES
MODELO CONSOLIDADO
PARA ANÁLISE MODELO PRELIMINAR
CONSOLIDADO
AVALIAÇÃO E
LIBERAÇÃO
DA COORDENAÇÃO
NÃO
FIM
NÃO
SIM
SIM
ANÁLISE ARQ
+ ESTRUTURA
Figura 17 estudo preliminar e anteprojeto
– Fluxograma . Fonte: Autores
REQUISITOS DOS
SISTEMAS: ESTRUTURAL
PREDIAL E MECÂNICO
DADOS LEGAIS DO
TERRENO/LEGISLAÇÃO
CRONOGRAMA
DE TRABALHO
TOPOGRAFIA E
SONDAGEM
18. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
15
F A S C Í C U L O I I
7.4 Projeto básico - pré-executivo
O principal uso do BIM a ser aplicado nessa fase refere-se à elaboração e coordenação de um modelo 3D consolidado e
compatibilizado nos níveis de desenvolvimento estabelecidos com estrutura (infra e superestrutura) e instalações já
modeladas, bem como a análise da coordenação, compatibilização e consolidação desses modelos.
Durante essa fase, os modelos são trabalhados, revisados e compatibilizados de forma a que se chegue ao resultado final de
um modelo consolidado. Os agentes envolvidos nessa fase são o cliente (contratante), o arquiteto, o projetista de estrutura,
de instalações, demais projetistas e consultores necessários. Nessa fase o nível de desenvolvimento do modelo adquire uma
maturidade bastante grande e documentos de projeto — plantas, cortes, fachadas e detalhes específicos — podem ser
extraídos do modelo, bem como quantitativos bem próximos do orçamento final esperado.
7.5 Projeto executivo
Essa é a última fase do processo. O principal uso do BIM a ser aplicado nessa fase diz respeito à elaboração e coordenação
de um modelo 3D consolidado, compatibilizado e liberado para a obra em nível de detalhamento suficiente conforme
pactuado previamente, contendo todas as informações necessárias para a construção da obra e extração de quantitativos
finais de orçamento. Durante essa fase, o modelo de arquitetura é retroalimentado com os demais modelos de estrutura e
instalações de forma a se chegar à liberação final do modelo para a execução em obra.
Os agentes envolvidos nessa fase são o arquiteto, o projetista de estrutura, de instalações, demais projetistas e consultores
necessários. Nessa fase o nível de desenvolvimento do modelo adquire a maturidade acordada para a fase de projeto,
podendo ser extraído dele quaisquer documentos necessários para a boa execução da obra. Os quantitativos a serem
extraídos desse modelo podem consolidar o orçamento final da fase de projeto, bem como o planejamento da obra.
FLUXO
DE
PROJETO
EM
BIM
-
PROJETO
BÁSICO
E
PRÉ-EXECUTIVO
PROCESSO
REF.
PARA
MODELO
REF.
INFORMAÇÃO
INFORMAÇÃO
PRODUZIDA
DESENV.
MODELO
ESTRUTURA
MODELO DE
INSTALAÇÕES
REVISÃO
MODELO
ARQUITETURA
REVISÃO
MODELO
ESTRUTURA
REVISÃO
MODELO
INSTALAÇÕES
REUNIÃO DE
COORDENAÇÃO
PRÉ ANALISE
DE TODAS AS
ESPECILALIDADES
DESENV.
ARQUITETURA
BÁSICO
MODELO
MODELO FEDERADO
ARQUITETURA - ESTRUTURA
RELATÓRIO DE
INCOMPATIBILIDADES
MODELO CONSOLIDADO
PARA ANÁLISE
RELATÓRIO DE
CONSOLIDAÇÃO
MODELO
CONSOLIDADO
DOCUMENTOS DE
PROJETO BÁSICO
EXTRAÍDOS DO MODELO
ATA
VERIFICAÇÃO DE
INTERFERÊNCIAS
VERIFICAÇÃO DE
INTERFERÊNCIAS AVALIAÇÃO E LIBERAÇÃO
DA COORDENAÇÃO
DOCUMENTO
DE DEFINIÇÃO
DE PREMISSAS
DE PROJETO
CRONOGRAMA
DE TRABALHO
REQUISITOS DOS
SISTEMAS ESTRUTURAL -
PREDIAL E MEC
ATAS DE REUNIÃO RELATÓRIO DE
SUSTENTABILIDADE
NÃO
INICIO
NÃO
NÃO
SIM
SIM
NÃO
SIM
FIM
MODELO PRELIMINAR
CONSOLIDADO
Figura 18 projeto básico e pré-
– Fluxograma executivo. Fonte: Autores
19. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
16
F A S C Í C U L O I I
FLUXO
DE
PROJETO
EM
BIM
-
PROJETO
EXECUTIVO
PROCESSO
REF.
PARA
MODELO
REF.
INFORMAÇÃO
INFORMAÇÃO
PRODUZIDA
DESENV.
MODELO
ARQUITETURA
EXECUTIVO
DOCUMENTO
DE DEFINIÇÃO
DE PREMISSAS
DE PROJETO
CRONOGRAMA
DE TRABALHO
REQUISITOS DOS
SISTEMAS ESTRUTURAL -
PREDIAL E MEC
ATAS DE REUNIÃO RELATÓRIO DE
SUSTENTABILIDADE
MODELO
CONSOLIDADO
REVISÃO
MODELO
ARQUITETURA
REVISÃO
MODELO
ESTRUTURA
REVISÃO
MODELO
INSTALAÇÕES
MODELO CONSOLIDADO
PARA ANÁLISE
AVALIAÇÃO E LIBERAÇÃO
DA COORDENAÇÃO
FIM
NÃO
SIM
MODELO CONSOLIDADO
LIBERADO PARA OBRA
DOCUMENTOS DE
PROJETO EXECUTIVO
EXTRAÍDOS DO MODELO
Complementando, por meio do processo BIM, os desenhos gerados em 2D podem ser enriquecidos com apresentações
parciais e totais em 3D facilitando a visualização do projeto, tornando mais compreensível inclusive no processo de execução
das obras.
Figura 20 – Fluxograma projeto executivo. Fonte: Autores
Figura 19 – Exemplos de Documentos de projeto. Fonte: Autores
INÍCIO
20. 8. CONTROLE DE QUALIDADE DOS MODELOS: ANÁLISES DURANTE O FLUXO
O coordenador do modelo de cada empresa deverá ser o responsável pela qualidade do modelo da sua disciplina a
partir de várias verificações internas aos seus modelos e entre seu modelo e os das demais disciplinas.
A periodicidade das verificações internas de cada modelo deverá ser avaliada pelo responsável pelo modelo BIM de
cada equipe.
Já para as verificações entre modelos deverá ser acordada entre todos os integrantes das várias equipes que
trabalham no processo.
Dentre os softwares disponíveis no mercado para verificações, podemos destacar: Navisworks, Solibri e Tekla
BIMSight.
Deverá ser realizada uma verificação visual do modelo, com o objetivo de “limpá-lo”, eliminando eventuais objetos não
utilizados ou usados fora de lugar.
Inclui-se nessa checagem a verificação de que todos os elementos do modelo se encontram nos espaços de trabalho
corretos.
8.1 Checagem visual
Deverá ser realizada a verificação no modelo a fim de garantir que nenhum elemento do modelo contenha dados
incorretos e que todos contenham os dados mínimos necessários para aquele momento de desenvolvimento do
modelo.
8.2 Validação dos elementos
Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
17
F A S C Í C U L O I I
Nessa verificação, deve-se garantir que o modelo esteja de acordo com os padrões, critérios e dados básicos
acordados entre equipes, construtora, contratante.
8.3 Checagem padrão
Figura 21 – Imagem de processo de checagem visual. Fonte: Autores
21. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
18
F A S C Í C U L O I I
Averificação de interferência nos projetos deve ocorrer continuamente entre as disciplinas. Cabe ao projetista de cada
especialidade estar atento à interface da própria disciplina com as demais e garantir que estas estejam compatíveis.
De forma complementar à análise individual de cada projetista, é recomendado que seja definido um responsável pela
compatibilização geral dos projetos em cada etapa do fluxo de projeto BIM. Essa função pode ficar a cargo dos
arquitetos autores do projeto, empresas especializadas em compatibilização ou profissionais da empresa construtora.
A integração dos modelos BIM e a análise da interface entre as disciplinas auxiliam na identificação de quaisquer
inconsistências adicionais existentes no projeto que precisem ser resolvidas antes da execução.
Existem ferramentas específicas no mercado para a análise e compatibilização de projetos. Podemos citar, dentre elas,
o Autodesk Navisworks Manage, o Solibri Model Checker e o Tekla BIMsight. Independentemente da ferramenta
utilizada, é importante lembrar que o trabalho de análise e compatibilização de projeto é extremamente técnico e não
deve ser deixado a cargo de profissionais sem a experiência apropriada.
8.4 Checagem de interferência
Embora as ferramentas disponíveis sejam capazes de gerar relatórios automáticos apontando quaisquer conflitos
encontrados entre disciplinas, muitas vezes existem colisões que não são consideradas incompatibilidades ou são de
baixa relevância. Por outro lado, existem também problemas ou incoerências de projeto que os softwares não
detectam.
Figura 22 – Relatório de compatibilização. Fonte: Autores
22. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
19
F A S C Í C U L O I I
Cabe ao profissional responsável pela compatibilização identificar, analisar e julgar as questões que devem ser
tratadas e levadas para as discussões em reuniões de compatibilização e Design Review com os projetistas
responsáveis.
O processo para cada etapa de compatibilização apresenta-se ilustrado na figura abaixo.
Organização do
modelo BIM para
compatibilização
Análise das
incompatibilidades
de projeto
Emissão de
relatórios de
compatibilização
Reuniões de
compatibilização
Revisão do
projeto no modelo
Análise do
atendimento aos
comentários
Recomenda-se a criação de um modelo federado com a integração de todas as disciplinas para a compatibilização. No
início do projeto, deve-se definir um sistema de coordenadas comum a todas as disciplinas de forma a garantir que,
durante todo o processo, os modelos sejam sobrepostos no posicionamento correto, viabilizando a análise da
interface entre as especialidades.
Para facilitar a visualização, a análise e a comunicação por imagens na emissão dos relatórios, é recomendada a
definição de cores para cada sistema. A seguir é apresentada a proposta da AsBEA / ABRASIP para padronização de
cores.
Figura 23: Etapas do processo de compatibilização. Fonte: Autores
Os conflitos detectados podem ser de diferentes amplitudes:
soft clash:
hard clash: componentes que se sobrepõem,
time clash: elementos que podem se colidir ao longo do tempo, como durante a construção ou o uso do edifício.
componentes que não respeitam uma distância mínima exigida em relação a outro elemento ou sistema,
23. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
20
F A S C Í C U L O I I
Sistema
245
166
155
35
119
0
238
153
89
4
249
234
127
186
112
255
0
128
249
255
216
33
63
181
Recalque Esgoto 114
226
100
237
0
94
238
255
Água não-Potável
Água Potável (Fria)
Água Pressurizada
Água Quente
Água Quente Pressurizada
Água Servida
Águas Pluviais
Alimentação Aquecedor
Alimentação Aquecedor Pressurizado
Alimentação Predial
Alimentação Válvulas
Aspiração Piscina
Chuveiros Automáticos
Dreno
Esgoto
Extravasão-Aviso
Extravasão-Reservatório
Limpeza-Reservatório
Recalque
Recalque Água Pluviais
Recalque Água Servida
Respiro Água Quente
Retorno Água Gelada
Retorno Água Quente
Retorno Piscina
Sucção
Ventilação
Gás Combustível
Ventilação Gás 249
Alimentadores 255
Iluminação 0
Telecomunicações 118
Pára-raios 255
Hidrantes 255
Sprinkler 205
Detecção de Incêndio 255
Segurança 0
Automação 255
Drenagem 153
Dutos de Exaustão 64
Dutos de Ventilação 0
Dutos de Ar Externo 82
Elétrica
Gás
Hidráulica
Arquitetura
Estrutura de Concreto
Estrutura Metálica
Duto de Retorno 128
Duto de Ar Pressurizado 240
Duto de Insuflamento 255
Extração de Fumaça 64
Ar Comprimido 237
Água Gelada 0
Frigorígena 0
Ar Condicionado
205 165
166 166
50 0
79 51
187 17
158 73
0 102
33 53
63 61
38 227
130 127
107 191
186 0
232 96
206 226
0 0
135 137
64 0
229 38
198 30
181 17
91 51
0 119
168 153
91 38
61 40
0 140
122 158
188 226
221 193
85 0
170 0
155 12
155 0
153 0
147 60
63 0
0 0
0 0
51 0
105 205
125 125
51 136
128 128
127 0
165 0
RGB
128 255
98 237
255 128
64 192
0 145
255 205
255 205
Tabela 2 - Padronização de cores para compatibilização propsta pela ABRASIP (Sistemas) e AsBEA (demais dsiciplinas). Fonte: AsBEA / ABRASIP
24. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
21
F A S C Í C U L O I I
Os relatórios de compatibilização devem ser de fácil entendimento e seu formato deve ser acordado entre os
envolvidos a cada fase do projeto. Eles podem ser enviados previamente aos projetistas ou utilizados como guias nas
reuniões de compatibilização para discussão das soluções aos problemas detectados.
Em seguida, cada projetista deve revisar os seus respectivos modelos do projeto, dentro do prazo acordado,
garantindo que as soluções definidas sejam incorporadas.
Após a atualização dos modelos de cada disciplina, cabe aos responsáveis pela compatibilização analisar se os
problemas foram efetivamente resolvidos e, caso contrário, manter a pendência nos relatórios para nova discussão.
O processo apresentado deve ser repetido a cada etapa, conforme previsto no fluxo de projeto BIM.
Figura 24 - Exemplo de classificação dos sistemas por cores. Fonte: Método Engenharia
25. 9. ENTREGÁVEIS
Para melhor compreender a importância dos entregáveis dentro do fluxo de trabalho em BIM, é necessário estabelecer sua
definição dentro do contexto da gestão de projetos, bem como alguns outros conceitos correlacionados.
Entregáveis
seu desenvolvimento pressupõe uma subsequente interação de um ou mais participantes do projeto, ou seja, uma entrega.
são todos os itens necessários para atingir o objetivo do projeto. Esses itens são tangíveis, mensuráveis e o
O projeto objetivo
conjunto de documentos, desenhos ou planilhas — estes são seus entregáveis.
é um empreendimento caracterizado como evento temporário com um bem definido. O projeto não é um
Uma parte se deve à garantia da intercambialidade de arquivos descrita no tópico e
principalmente às novas ferramentas tecnológicas associadas ao modelo.
Outra parte do aumento dos entregáveis se dá em função dos projetos híbridos que descrevemos no tópico Definição das
equipes, em um processo que, apesar da existência de disciplinas em CAD, o protagonismo é do processo BIM.
Como novos entregáveis, podemos vislumbrar, em um futuro próximo, entregáveis de alta qualidade e produtividade
extraídos do modelo, produtos que poderiam ser disponibilizados nas obras por meio de tablets, em snap shots predefinidos
dos modelos, com a possibilidade de se navegar pela construção virtual.
Por outro lado, as oportunidades de se reposicionar no mercado a partir da revisão dos produtos do próprio projeto só estão
limitadas pela criatividade do projetista.
Intercâmbio de informações
Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
22
F A S C Í C U L O I I
Figura 25 – Modelos. Fonte: Autores
Figura 26 – Documento de projeto. Fonte: Autores
Exemplos: documentos, como pranchas de execução de alvenarias, forro (pdf, dwf); relatórios fotográficos (doc, jpg, ppt),
planilhas orçamentárias (xls, mdb); modelos BIM (ifc, rvt); relatório de interferências (doc, html, xls), bases de trabalho em
CAD (dwg,dxf) etc.
O fluxo de projetos BIM tem como principais entregáveis os seus modelos BIM (ifc, rvt, pla), relatórios de interferências (doc,
html, xls, smc) registro de comentários (bcf, pdf, psv, html). Entende-se que os modelos disponibilizados podem ser
utilizados como único entregável para as finalidades definidas, pelo uso e pelo LOD, desde que acordado e registrado no
plano de execução BIM.
Como mencionado em tópicos anteriores, no BIM as trocas de informação se tornam ainda mais intensas. Os entregáveis
eletrônicos passaram a ter um número maior de formatos (pdf, dwf, nwc, ifc, xls, doc, jpg, ppt etc.), além dos nativos das
ferramentas autorais.
26. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
23
F A S C Í C U L O I I
10. CONCLUSÃO DO FASCÍCULO 2
Neste segundo fascículo, descrevemos o estágio atual do BIM no Brasil, os
avanços e as mudanças de processo que ocorreram e as que se farão
necessárias.
Mostramos que para entrar no processo BIM não é impeditivo que alguns dos
envolvidos não estejam no mesmo passo de amadurecimento de implantação
que os demais. O fundamental é que haja planejamento. Essa é a chave do
sucesso do processo.
Com esse objetivo,introduzimos, neste fascículo, o conceito de Plano de
Execução BIM, que é a organização que precede o início dos trabalhos,
discorrendo por todos os seus conteúdos.
O fluxo de trabalho, nesse planejamento, mostrou-se como um dos aspectos
que mais se alterou nessa passagem do CAD para o BIM, impactado pelas
alterações nas entradas das diversas disciplinas no processo, nas fases de
projeto, nos tempos de desenvolvimento e emissões, e nas relações dos
projetistas entre si.
Concluímos que as relações entre projetistas e contratantes, por sua vez,
também deverão ser revisadas, para garantir que haja um sincronismo maior
entre evolução dos modelos e recebimentos.
Os contratantes deverão entrar com maior profundidade no processo,
entendendo essas mudanças e esclarecendo e assumindo quais são suas
expectativas com relação ao BIM.
O próximo fascículo tratará das relações contratuais, entre o cliente e os
projetistas, do papel dos contratantes no processo BIM, e sua importância na
viabilização da implantação do BIM por completo.
27. Fluxo de Projetos em BIM: Planejamento e Execução
24
F A S C Í C U L O I I
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TM
AIA AMERICAN INSTITUTE OF ARCHITECTS. AIA Document G202 2013: Project Building
–
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e Serviços de Arquitetura e Urbanismo. [S.l.: s.n.]. 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA. Diretrizes Gerais para
Intercambialidade de Projetos em CAD: Integração entre Projetistas, Construtoras e Clientes. [São Paulo]:
Editora Pini, jun. 2002.
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Construction Innovation. Brisbane, July 2009.
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Project Execution Planning Guide, version 2.0, [S.l.: s.n.] Released July, 2010.
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