O documento descreve a história de Bibi Aisha, uma mulher afegã de 18 anos que teve o rosto desfigurado por ordem do Talibã depois de fugir de um marido violento. Ela foi resgatada por tropas americanas e agora vive nos Estados Unidos, onde passou por cirurgia reconstructiva. Sua história foi premiada por retratar a violência contra as mulheres e chamar atenção para os direitos das mulheres no Afeganistão.

2. Nome: Bibi Aisha, 18 anos.
• Desfigurada, como retaliação por ter fugido de casa do
marido.
País: Afeganistão
Fotógrafo: Jodi Bieber
País: África do Sul

3. • Esta foto foi premiada por retratar a
violência contra as mulheres.
• Também foi capa da revista "Time"
de 1º de Agosto de 2010.
• A violência foi cometida pelo marido
da afegã Bibi Aisha, 18, após ela
fugir de um marido violento. Foi
resgatada por tropas americanas no
Afeganistão e vive agora nos
Estados Unidos.

4. Bibi Aisha, 18 anos, residente da província
de Oruzgan, no centro-sul do
Afeganistão, sofreu os ferimentos por
ordem de um comandante do Talibã depois
de ela ter fugido de seu marido, alegando
que era tratada com violência por ele.
Bibi foi encontrada pelo Talibã na casa dos
seus pais, onde buscou refúgio. Após o
veredicto imposto pelo comandante, o
cunhado da jovem prendeu-a no chão para
que depois o marido executasse a
mutilação.
Abandonada, a jovem afegã acabou
resgatada por militares americanos e
equipas de ajuda humanitária. Agora mora
nos Estados Unidos, onde passou por uma
cirurgia de reconstituição na face.

5. Comentário
•É um absurdo o que ainda acontece com as mulheres em
pleno séc. XXI
•Lamento por ainda existirem povos que tratam as mulheres
como um trapo inútil, sendo um ato desumano e cobarde!
•De fato, fiquei impressionado ao ver essa foto.
Imagino a dor que essa mulher terá sentido, a
tristeza quando se olhar no espelho e constatar a
sua face "marcada" para sempre, pelo fato de ter
nascido num país onde a igualdade entre sexos é
ainda uma utopia.

6. Ainda que as cirurgias solucionem todo mal
causado, jamais esquecerá as lembranças da
violência sofrida. Ao mesmo tempo admiro a sua
coragem de dar a conhecer ao mundo o seu
rosto desfigurado, e consequentemente, mudar
todo o contexto de uma cultura que se encontra
estagnada num patamar em que as mulheres
representam muito menos que um adorno de
casa.
Bibi Aisha é sinónimo de coragem e
perseverança que são a força motriz para
mudanças culturais necessárias, numa
sociedade onde somente exemplos
bárbaros são impulsionadores de reações
severas para o fim de tanta violência e falta
de humanidade.

7. Trabalho realizado por:
• Nuno Nunes