SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
1
Ficha Informativa n.º 1 - Autotrofia versus Heterotrofia
Os organismos em geral, e o nosso corpo em particular, obtêm energia a partir dos alimentos. Estes são
utilizados para manter as estruturas celulares e para o crescimento do corpo.
Nós gastamos energia, mesmo quando estamos a dormir!
O ser humano, como muitos outros seres vivos, é um ser heterotrófico.
Ser Heterotrófico - ser que se alimenta de
outros seres vivos, pois necessita de material
orgânico para conseguir a sua energia e
produzir os seus próprios constituintes.
Os seres heterotróficos podem ser:
• herbívoros - alimentam-se essencialmente de
produtos de natureza vegetal;
• carnívoros - alimentam-se de produtos de origem
animal;
• omnívoros - incluem plantas e animais na sua
dieta;
Quanto à relação que se estabelece entre os seres
vivos, os seres heterotróficos podem ser:
• saprófitas - são seres vivos sem clorofila que
obtêm os seus nutrientes a partir de tecidos mortos
e/ou em decomposição;
• predadores - alimentam-se de outros seres vivos
que matam para comer;
• parasitas - alimentam-se de outros seres em
vida prejudicando-os.
No entanto, há seres vivos que produzem o seu próprio alimento - os seres autotróficos.
Ser Autotrófico - seres que utilizam a energia solar
para produzir alimento (matéria orgânica) a partir de
matéria inorgânica, no caso dos fotossintéticos, ou
energia química para obter alimento
(quimiossintéticos)
As plantas produzem, através do processo de
fotossíntese - que ocorre quando o sol incide nasfolhas
verdes da planta, o seu próprio alimento.
Dos seres unicelulares aos seres pluricelulares
É nas células que as substâncias resultantes da digestão vão ser utilizadas. A vida das células
depende do movimento de substâncias através da membrana celular/plasmática.
Os seres unicelulares fazem a digestão no interior da célula.
Os seres pluricelulares efetuam-na, de modo geral, extracelularmente.
2
A membrana celular
A membrana plasmática/celular mantém a integridade da célula e constitui uma fronteira entre
dois meios distintos, assegurando a troca de substâncias, de energia e de informação entre esses meios.
Composição química e estrutura
Fosfolípidos Proteína extrínseca
Lípidos Glicolípidos Proteínas Proteína intrínseca
Colesterol Glicoproteína
Modelos explicativos da estrutura da membrana celular
Conhecendo o comportamento dos fosfolípidos na presença de água, admitiu-se que a membrana deveria
ter uma estrutura complexa, na qual os fosfolípidos formariam uma bicamada. As cabeças polares
estariam viradas para os meios intra e extracelular e as cadeias hidrofóbicas estariam voltadas umas para
as outras.
Segundo o modelo de Danielli e Davson, a bicamada fosfolipídica garantia que as cadeias hidrofóbicas
ficassem estabilizadas, enquanto as proteínas se ligavam às extremidades hidrofílicas dos lípidos. As
interrupções na bicamada formariam passagens, através das quais poderiam circular os iões e as substâncias
polares. As substâncias não polares entrariam diretamente, atravessando a bicamada.
O modelo de Singer o Nicholson considera a existência de moléculas proteicas, chamadas proteínas
intrínsecas, inseridas na bicamada de fosfolípidos. Outras proteínas estariam à superfície da membrana,
sendo denominadas por proteínas periféricas ou extrínsecas. Existem também hidratos de carbono ligados
a proteínas na superfície da membrana constituindo glicoproteínas, ou ligados a lípidos, formando
glicolípidos.
Modelo de mosaico fluido
3
Transporte de materiais através da membrana plasmática
Em todas as células e membrana plasmática permite a entrada e saída de substâncias de que as células
necessitam e a saída de produtos resultantes da sua atividade. Uma das suas propriedades fundamentais é
a permeabilidade seletiva (apenas deixa passar o que lhe interessa). Os mecanismos pelos quais ocorrem
as trocas de materiais através da membrana celular são variados. Alguns são controlados por processos
físicos (transporte não mediado) e noutros intervêm proteínas da membrana (transporte mediado).
Transporte não mediado
Muitas substâncias atravessam a membrana celular a favor do gradiente de concentração, ou seja, do meio
onde se encontram em maior concentração para o meio onde se encontram em menor, atingindo assim
um equilíbrio térmico entre os dois meios.
Difusão simples:
Difusão simples: ocorre sem mediadores; sem gasto de energia; a favor do gradiente de concentração,
até se atingir uma distribuição uniforme dessas partículas. A agitação térmica das
partículas determina a sua movimentação.
Osmose: movimento da água através de uma membrana seletivamente permeável, é um caso particular
de difusão de difusão simples. Membrana semipermeável (membrana que é permeável
ao solvente, neste caso a água e impermeável aos solutos [substâncias dissolvidas no
solvente]), de um meio hipotónico para um meio hipertónico.
As moléculas em solução tendem a deslocar-se de um meio hipertónico (local de maior concentração) para
um meio hipotónico (local de menor de concentração), até que as concentrações se igualem, ou seja, até
os meios se tornarem isotónicos (tendo em conta que nos estamos a referir a concentração de soluto).
Tipo de solução
Concentração de
solutos
Potencial da água Descrição
Isotónica (isos = igual;
tónos = vigor)
Igual à solução
comparada
Igual à solução
comparada
A concentração de
solutos à igual nas duas
soluções.
Hipertónico (hiper =
muito; tónos = vigor)
Elevado Baixo
Solução ou meio com
elevada concentração
de soluto.
Hipotónico ( hipo =
pouco; tónos = vigor)
Baixa Elevada
Solução ou meio com
baixa concentração de
soluto.
Quando uma célula vegetal absorve água – por osmose - até atingir o estado de equilíbrio dizemos que se
encontra túrgida, sendo que o conteúdo celular exerce pressão de turgescência que é contrabalançada
pela resistência oferecida pela parede celular. Nesta situação o vacúolo aumenta e empurra o citoplasma
contra a parede celular. No caso em que uma célula vegetal perde água ao ser mergulhada numa solução
hipertónica, o citoplasma contrai-se parcialmente e fica preso à parede celular apenas por alguns
filamentos, dizendo-se que a célula se encontra plasmolisada.
Meio hipotónico – a célula sofre pressão de turgescência, fica túrgida.
Meio hipertónico – a célula sofre plasmólise, fica plasmolisada.
4
Transporte mediado
O movimento de algumas substâncias através da membrana celular verifica-se devido á intervenção de
proteínas transportadoras específicas (permeases).
Ao nível celular são comuns os processos de difusão facilitada e de transporte ativo.
Difusão facilitada:
o transporte de certas substâncias como a glicose e os
aminoácidos ocorre a favor do gradiente de
concentração, ou seja, da região de maior concentração
de soluto para a região de menor concentração; este
processo ocorre a maior velocidade do que na difusão
simples na qual a velocidade de movimentação do soluto
é diretamente proporcional à diferença de concentração
entre os meios intracelular e extracelular.
As partículas não se movimentam livremente, intervindo nesse transporte proteínas transportadoras da
membrana. Essas proteínas são específicas e designam-se por permeases (enzimas). Etapas da difusão
facilitada:
- Ligação de uma molécula de soluto á permease;
- Alteração da forma da proteína, o que permite a transferência dessa partícula através da membrana:
- Retorno da permease à sua conformação inicial.
Transporte ativo:
Caracteriza-se por ser o transporte de uma substância através de uma membrana biológica contra o
gradiente de concentração, havendo assim gasto de energia. Intervêm proteínas específicas (enzimas)
da membrana pelo que é também um transporte mediado.
BOM TRABALHO! Professora Maria Grave

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a FI1 AutotrofiaVSHeterotrofiaA2.pdf

Aulacitologia 091108142823-phpapp02
Aulacitologia 091108142823-phpapp02Aulacitologia 091108142823-phpapp02
Aulacitologia 091108142823-phpapp02Tatiana Faria
 
Aula Citologia
Aula CitologiaAula Citologia
Aula Citologiabradok157
 
Aula citologia 1ºanos erem
Aula citologia 1ºanos eremAula citologia 1ºanos erem
Aula citologia 1ºanos eremAmelia Tavares
 
resumoglobalgeologia10ano_2.docx
resumoglobalgeologia10ano_2.docxresumoglobalgeologia10ano_2.docx
resumoglobalgeologia10ano_2.docxNonoTuber
 
Revisão - Biologia celular
Revisão - Biologia celularRevisão - Biologia celular
Revisão - Biologia celularRaphael Spessoto
 
Membrana celular e digestão intracelular
Membrana celular e digestão intracelularMembrana celular e digestão intracelular
Membrana celular e digestão intracelularNathalia Fuga
 
Modulo a2. heterotrofia membrana
Modulo a2. heterotrofia membranaModulo a2. heterotrofia membrana
Modulo a2. heterotrofia membranaLeonor Vaz Pereira
 
A membrana plasmática
A membrana plasmáticaA membrana plasmática
A membrana plasmáticaKamos Diniz
 
Envoltórios da célula
Envoltórios da célulaEnvoltórios da célula
Envoltórios da célulaJoao Victor
 
Células Procariontes e Eucariontes: Diferenças Estruturais
Células Procariontes e Eucariontes: Diferenças EstruturaisCélulas Procariontes e Eucariontes: Diferenças Estruturais
Células Procariontes e Eucariontes: Diferenças EstruturaisMaelDIncio
 
Membrana e Transportes
Membrana e TransportesMembrana e Transportes
Membrana e TransportesMarcia Regina
 
Biologia fai enfermagem 2 semestre 2011 ok
Biologia fai enfermagem  2 semestre 2011 okBiologia fai enfermagem  2 semestre 2011 ok
Biologia fai enfermagem 2 semestre 2011 okenfermagemfai
 

Semelhante a FI1 AutotrofiaVSHeterotrofiaA2.pdf (20)

biologia geral
biologia geral biologia geral
biologia geral
 
Biologia geral
Biologia geralBiologia geral
Biologia geral
 
Aulacitologia 091108142823-phpapp02
Aulacitologia 091108142823-phpapp02Aulacitologia 091108142823-phpapp02
Aulacitologia 091108142823-phpapp02
 
Aulacitologia 091108142823-phpapp02
Aulacitologia 091108142823-phpapp02Aulacitologia 091108142823-phpapp02
Aulacitologia 091108142823-phpapp02
 
Aulacitologia 091108142823-phpapp02
Aulacitologia 091108142823-phpapp02Aulacitologia 091108142823-phpapp02
Aulacitologia 091108142823-phpapp02
 
Aula Citologia
Aula CitologiaAula Citologia
Aula Citologia
 
Aula citologia 1ºanos erem
Aula citologia 1ºanos eremAula citologia 1ºanos erem
Aula citologia 1ºanos erem
 
resumoglobalgeologia10ano_2.docx
resumoglobalgeologia10ano_2.docxresumoglobalgeologia10ano_2.docx
resumoglobalgeologia10ano_2.docx
 
Revisão - Biologia celular
Revisão - Biologia celularRevisão - Biologia celular
Revisão - Biologia celular
 
Membrana celular e digestão intracelular
Membrana celular e digestão intracelularMembrana celular e digestão intracelular
Membrana celular e digestão intracelular
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 
Modulo a2. heterotrofia membrana
Modulo a2. heterotrofia membranaModulo a2. heterotrofia membrana
Modulo a2. heterotrofia membrana
 
A membrana plasmática
A membrana plasmáticaA membrana plasmática
A membrana plasmática
 
Envoltórios da célula
Envoltórios da célulaEnvoltórios da célula
Envoltórios da célula
 
Membrana celular
Membrana celularMembrana celular
Membrana celular
 
Células Procariontes e Eucariontes: Diferenças Estruturais
Células Procariontes e Eucariontes: Diferenças EstruturaisCélulas Procariontes e Eucariontes: Diferenças Estruturais
Células Procariontes e Eucariontes: Diferenças Estruturais
 
Membrana e Transportes
Membrana e TransportesMembrana e Transportes
Membrana e Transportes
 
Biologia fai enfermagem 2 semestre 2011 ok
Biologia fai enfermagem  2 semestre 2011 okBiologia fai enfermagem  2 semestre 2011 ok
Biologia fai enfermagem 2 semestre 2011 ok
 
Citologia
CitologiaCitologia
Citologia
 

Mais de mariagrave

ae_mt7_ppt_etapas_histor.pptx.............................
ae_mt7_ppt_etapas_histor.pptx.............................ae_mt7_ppt_etapas_histor.pptx.............................
ae_mt7_ppt_etapas_histor.pptx.............................mariagrave
 
ae_sh9_ppt_i3.pptx powerpoint sobre primeira república...
ae_sh9_ppt_i3.pptx powerpoint  sobre primeira república...ae_sh9_ppt_i3.pptx powerpoint  sobre primeira república...
ae_sh9_ppt_i3.pptx powerpoint sobre primeira república...mariagrave
 
ae_mt7_ppt_deformacao (1).pptx...................
ae_mt7_ppt_deformacao (1).pptx...................ae_mt7_ppt_deformacao (1).pptx...................
ae_mt7_ppt_deformacao (1).pptx...................mariagrave
 
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptxDerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptxmariagrave
 
ae_mt7_ppt_dinamica_terra.pptx nnnnnnnnnnnnnnnnnn
ae_mt7_ppt_dinamica_terra.pptx nnnnnnnnnnnnnnnnnnae_mt7_ppt_dinamica_terra.pptx nnnnnnnnnnnnnnnnnn
ae_mt7_ppt_dinamica_terra.pptx nnnnnnnnnnnnnnnnnnmariagrave
 
17_mch9_complementar_hereditariedade (1).pptx
17_mch9_complementar_hereditariedade (1).pptx17_mch9_complementar_hereditariedade (1).pptx
17_mch9_complementar_hereditariedade (1).pptxmariagrave
 
at7_ppt_unid3.pptx PowerPoint sobre como
at7_ppt_unid3.pptx PowerPoint sobre comoat7_ppt_unid3.pptx PowerPoint sobre como
at7_ppt_unid3.pptx PowerPoint sobre comomariagrave
 
ae_mt7_ppt_fosseis.pptx PowerPoint sobre fósseis
ae_mt7_ppt_fosseis.pptx PowerPoint  sobre fósseisae_mt7_ppt_fosseis.pptx PowerPoint  sobre fósseis
ae_mt7_ppt_fosseis.pptx PowerPoint sobre fósseismariagrave
 
biof12_subdom_2_1.pptx powerpoint sobre
biof12_subdom_2_1.pptx  powerpoint sobrebiof12_subdom_2_1.pptx  powerpoint sobre
biof12_subdom_2_1.pptx powerpoint sobremariagrave
 
12biofoco_pptdominio2_capitulo2jjjj.pptx
12biofoco_pptdominio2_capitulo2jjjj.pptx12biofoco_pptdominio2_capitulo2jjjj.pptx
12biofoco_pptdominio2_capitulo2jjjj.pptxmariagrave
 
18_mch9_complementar_identidade.pptx power
18_mch9_complementar_identidade.pptx power18_mch9_complementar_identidade.pptx power
18_mch9_complementar_identidade.pptx powermariagrave
 
Concessive clauses.pptx em inglês resumido
Concessive clauses.pptx em inglês resumidoConcessive clauses.pptx em inglês resumido
Concessive clauses.pptx em inglês resumidomariagrave
 
ae_mamb8_ppt_recursos_naturaissobre a divisão dos recursos naturais..pptx
ae_mamb8_ppt_recursos_naturaissobre a divisão dos recursos naturais..pptxae_mamb8_ppt_recursos_naturaissobre a divisão dos recursos naturais..pptx
ae_mamb8_ppt_recursos_naturaissobre a divisão dos recursos naturais..pptxmariagrave
 
ae_mamb8_ppt_explor_recursos_nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnturais.pptx
ae_mamb8_ppt_explor_recursos_nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnturais.pptxae_mamb8_ppt_explor_recursos_nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnturais.pptx
ae_mamb8_ppt_explor_recursos_nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnturais.pptxmariagrave
 
ae_mt7_ppt_est_int_terra.pptx vvvvvvvvvvvvvvv
ae_mt7_ppt_est_int_terra.pptx vvvvvvvvvvvvvvvae_mt7_ppt_est_int_terra.pptx vvvvvvvvvvvvvvv
ae_mt7_ppt_est_int_terra.pptx vvvvvvvvvvvvvvvmariagrave
 
aencsi6_ppt_patogenicos.pptx hhhhhhhhhhhhhhhhhh
aencsi6_ppt_patogenicos.pptx hhhhhhhhhhhhhhhhhhaencsi6_ppt_patogenicos.pptx hhhhhhhhhhhhhhhhhh
aencsi6_ppt_patogenicos.pptx hhhhhhhhhhhhhhhhhhmariagrave
 
aencsi6_ppt_higiene.pptx bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
aencsi6_ppt_higiene.pptx bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbaencsi6_ppt_higiene.pptx bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
aencsi6_ppt_higiene.pptx bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbmariagrave
 
mch9_sistema_linfatico.pptx eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
mch9_sistema_linfatico.pptx eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemch9_sistema_linfatico.pptx eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
mch9_sistema_linfatico.pptx eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemariagrave
 
12_mch9_nervoso.pptx fffffffffffffffffffffffffffffff
12_mch9_nervoso.pptx fffffffffffffffffffffffffffffff12_mch9_nervoso.pptx fffffffffffffffffffffffffffffff
12_mch9_nervoso.pptx fffffffffffffffffffffffffffffffmariagrave
 
Cadeia de sobrevivência.pptx ddddddddddd
Cadeia de sobrevivência.pptx dddddddddddCadeia de sobrevivência.pptx ddddddddddd
Cadeia de sobrevivência.pptx dddddddddddmariagrave
 

Mais de mariagrave (20)

ae_mt7_ppt_etapas_histor.pptx.............................
ae_mt7_ppt_etapas_histor.pptx.............................ae_mt7_ppt_etapas_histor.pptx.............................
ae_mt7_ppt_etapas_histor.pptx.............................
 
ae_sh9_ppt_i3.pptx powerpoint sobre primeira república...
ae_sh9_ppt_i3.pptx powerpoint  sobre primeira república...ae_sh9_ppt_i3.pptx powerpoint  sobre primeira república...
ae_sh9_ppt_i3.pptx powerpoint sobre primeira república...
 
ae_mt7_ppt_deformacao (1).pptx...................
ae_mt7_ppt_deformacao (1).pptx...................ae_mt7_ppt_deformacao (1).pptx...................
ae_mt7_ppt_deformacao (1).pptx...................
 
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptxDerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
DerivaContinentalTectónicaPlacas....pptx
 
ae_mt7_ppt_dinamica_terra.pptx nnnnnnnnnnnnnnnnnn
ae_mt7_ppt_dinamica_terra.pptx nnnnnnnnnnnnnnnnnnae_mt7_ppt_dinamica_terra.pptx nnnnnnnnnnnnnnnnnn
ae_mt7_ppt_dinamica_terra.pptx nnnnnnnnnnnnnnnnnn
 
17_mch9_complementar_hereditariedade (1).pptx
17_mch9_complementar_hereditariedade (1).pptx17_mch9_complementar_hereditariedade (1).pptx
17_mch9_complementar_hereditariedade (1).pptx
 
at7_ppt_unid3.pptx PowerPoint sobre como
at7_ppt_unid3.pptx PowerPoint sobre comoat7_ppt_unid3.pptx PowerPoint sobre como
at7_ppt_unid3.pptx PowerPoint sobre como
 
ae_mt7_ppt_fosseis.pptx PowerPoint sobre fósseis
ae_mt7_ppt_fosseis.pptx PowerPoint  sobre fósseisae_mt7_ppt_fosseis.pptx PowerPoint  sobre fósseis
ae_mt7_ppt_fosseis.pptx PowerPoint sobre fósseis
 
biof12_subdom_2_1.pptx powerpoint sobre
biof12_subdom_2_1.pptx  powerpoint sobrebiof12_subdom_2_1.pptx  powerpoint sobre
biof12_subdom_2_1.pptx powerpoint sobre
 
12biofoco_pptdominio2_capitulo2jjjj.pptx
12biofoco_pptdominio2_capitulo2jjjj.pptx12biofoco_pptdominio2_capitulo2jjjj.pptx
12biofoco_pptdominio2_capitulo2jjjj.pptx
 
18_mch9_complementar_identidade.pptx power
18_mch9_complementar_identidade.pptx power18_mch9_complementar_identidade.pptx power
18_mch9_complementar_identidade.pptx power
 
Concessive clauses.pptx em inglês resumido
Concessive clauses.pptx em inglês resumidoConcessive clauses.pptx em inglês resumido
Concessive clauses.pptx em inglês resumido
 
ae_mamb8_ppt_recursos_naturaissobre a divisão dos recursos naturais..pptx
ae_mamb8_ppt_recursos_naturaissobre a divisão dos recursos naturais..pptxae_mamb8_ppt_recursos_naturaissobre a divisão dos recursos naturais..pptx
ae_mamb8_ppt_recursos_naturaissobre a divisão dos recursos naturais..pptx
 
ae_mamb8_ppt_explor_recursos_nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnturais.pptx
ae_mamb8_ppt_explor_recursos_nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnturais.pptxae_mamb8_ppt_explor_recursos_nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnturais.pptx
ae_mamb8_ppt_explor_recursos_nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnturais.pptx
 
ae_mt7_ppt_est_int_terra.pptx vvvvvvvvvvvvvvv
ae_mt7_ppt_est_int_terra.pptx vvvvvvvvvvvvvvvae_mt7_ppt_est_int_terra.pptx vvvvvvvvvvvvvvv
ae_mt7_ppt_est_int_terra.pptx vvvvvvvvvvvvvvv
 
aencsi6_ppt_patogenicos.pptx hhhhhhhhhhhhhhhhhh
aencsi6_ppt_patogenicos.pptx hhhhhhhhhhhhhhhhhhaencsi6_ppt_patogenicos.pptx hhhhhhhhhhhhhhhhhh
aencsi6_ppt_patogenicos.pptx hhhhhhhhhhhhhhhhhh
 
aencsi6_ppt_higiene.pptx bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
aencsi6_ppt_higiene.pptx bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbaencsi6_ppt_higiene.pptx bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
aencsi6_ppt_higiene.pptx bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
mch9_sistema_linfatico.pptx eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
mch9_sistema_linfatico.pptx eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemch9_sistema_linfatico.pptx eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
mch9_sistema_linfatico.pptx eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
 
12_mch9_nervoso.pptx fffffffffffffffffffffffffffffff
12_mch9_nervoso.pptx fffffffffffffffffffffffffffffff12_mch9_nervoso.pptx fffffffffffffffffffffffffffffff
12_mch9_nervoso.pptx fffffffffffffffffffffffffffffff
 
Cadeia de sobrevivência.pptx ddddddddddd
Cadeia de sobrevivência.pptx dddddddddddCadeia de sobrevivência.pptx ddddddddddd
Cadeia de sobrevivência.pptx ddddddddddd
 

Último

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Último (20)

Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

FI1 AutotrofiaVSHeterotrofiaA2.pdf

  • 1. 1 Ficha Informativa n.º 1 - Autotrofia versus Heterotrofia Os organismos em geral, e o nosso corpo em particular, obtêm energia a partir dos alimentos. Estes são utilizados para manter as estruturas celulares e para o crescimento do corpo. Nós gastamos energia, mesmo quando estamos a dormir! O ser humano, como muitos outros seres vivos, é um ser heterotrófico. Ser Heterotrófico - ser que se alimenta de outros seres vivos, pois necessita de material orgânico para conseguir a sua energia e produzir os seus próprios constituintes. Os seres heterotróficos podem ser: • herbívoros - alimentam-se essencialmente de produtos de natureza vegetal; • carnívoros - alimentam-se de produtos de origem animal; • omnívoros - incluem plantas e animais na sua dieta; Quanto à relação que se estabelece entre os seres vivos, os seres heterotróficos podem ser: • saprófitas - são seres vivos sem clorofila que obtêm os seus nutrientes a partir de tecidos mortos e/ou em decomposição; • predadores - alimentam-se de outros seres vivos que matam para comer; • parasitas - alimentam-se de outros seres em vida prejudicando-os. No entanto, há seres vivos que produzem o seu próprio alimento - os seres autotróficos. Ser Autotrófico - seres que utilizam a energia solar para produzir alimento (matéria orgânica) a partir de matéria inorgânica, no caso dos fotossintéticos, ou energia química para obter alimento (quimiossintéticos) As plantas produzem, através do processo de fotossíntese - que ocorre quando o sol incide nasfolhas verdes da planta, o seu próprio alimento. Dos seres unicelulares aos seres pluricelulares É nas células que as substâncias resultantes da digestão vão ser utilizadas. A vida das células depende do movimento de substâncias através da membrana celular/plasmática. Os seres unicelulares fazem a digestão no interior da célula. Os seres pluricelulares efetuam-na, de modo geral, extracelularmente.
  • 2. 2 A membrana celular A membrana plasmática/celular mantém a integridade da célula e constitui uma fronteira entre dois meios distintos, assegurando a troca de substâncias, de energia e de informação entre esses meios. Composição química e estrutura Fosfolípidos Proteína extrínseca Lípidos Glicolípidos Proteínas Proteína intrínseca Colesterol Glicoproteína Modelos explicativos da estrutura da membrana celular Conhecendo o comportamento dos fosfolípidos na presença de água, admitiu-se que a membrana deveria ter uma estrutura complexa, na qual os fosfolípidos formariam uma bicamada. As cabeças polares estariam viradas para os meios intra e extracelular e as cadeias hidrofóbicas estariam voltadas umas para as outras. Segundo o modelo de Danielli e Davson, a bicamada fosfolipídica garantia que as cadeias hidrofóbicas ficassem estabilizadas, enquanto as proteínas se ligavam às extremidades hidrofílicas dos lípidos. As interrupções na bicamada formariam passagens, através das quais poderiam circular os iões e as substâncias polares. As substâncias não polares entrariam diretamente, atravessando a bicamada. O modelo de Singer o Nicholson considera a existência de moléculas proteicas, chamadas proteínas intrínsecas, inseridas na bicamada de fosfolípidos. Outras proteínas estariam à superfície da membrana, sendo denominadas por proteínas periféricas ou extrínsecas. Existem também hidratos de carbono ligados a proteínas na superfície da membrana constituindo glicoproteínas, ou ligados a lípidos, formando glicolípidos. Modelo de mosaico fluido
  • 3. 3 Transporte de materiais através da membrana plasmática Em todas as células e membrana plasmática permite a entrada e saída de substâncias de que as células necessitam e a saída de produtos resultantes da sua atividade. Uma das suas propriedades fundamentais é a permeabilidade seletiva (apenas deixa passar o que lhe interessa). Os mecanismos pelos quais ocorrem as trocas de materiais através da membrana celular são variados. Alguns são controlados por processos físicos (transporte não mediado) e noutros intervêm proteínas da membrana (transporte mediado). Transporte não mediado Muitas substâncias atravessam a membrana celular a favor do gradiente de concentração, ou seja, do meio onde se encontram em maior concentração para o meio onde se encontram em menor, atingindo assim um equilíbrio térmico entre os dois meios. Difusão simples: Difusão simples: ocorre sem mediadores; sem gasto de energia; a favor do gradiente de concentração, até se atingir uma distribuição uniforme dessas partículas. A agitação térmica das partículas determina a sua movimentação. Osmose: movimento da água através de uma membrana seletivamente permeável, é um caso particular de difusão de difusão simples. Membrana semipermeável (membrana que é permeável ao solvente, neste caso a água e impermeável aos solutos [substâncias dissolvidas no solvente]), de um meio hipotónico para um meio hipertónico. As moléculas em solução tendem a deslocar-se de um meio hipertónico (local de maior concentração) para um meio hipotónico (local de menor de concentração), até que as concentrações se igualem, ou seja, até os meios se tornarem isotónicos (tendo em conta que nos estamos a referir a concentração de soluto). Tipo de solução Concentração de solutos Potencial da água Descrição Isotónica (isos = igual; tónos = vigor) Igual à solução comparada Igual à solução comparada A concentração de solutos à igual nas duas soluções. Hipertónico (hiper = muito; tónos = vigor) Elevado Baixo Solução ou meio com elevada concentração de soluto. Hipotónico ( hipo = pouco; tónos = vigor) Baixa Elevada Solução ou meio com baixa concentração de soluto. Quando uma célula vegetal absorve água – por osmose - até atingir o estado de equilíbrio dizemos que se encontra túrgida, sendo que o conteúdo celular exerce pressão de turgescência que é contrabalançada pela resistência oferecida pela parede celular. Nesta situação o vacúolo aumenta e empurra o citoplasma contra a parede celular. No caso em que uma célula vegetal perde água ao ser mergulhada numa solução hipertónica, o citoplasma contrai-se parcialmente e fica preso à parede celular apenas por alguns filamentos, dizendo-se que a célula se encontra plasmolisada. Meio hipotónico – a célula sofre pressão de turgescência, fica túrgida. Meio hipertónico – a célula sofre plasmólise, fica plasmolisada.
  • 4. 4 Transporte mediado O movimento de algumas substâncias através da membrana celular verifica-se devido á intervenção de proteínas transportadoras específicas (permeases). Ao nível celular são comuns os processos de difusão facilitada e de transporte ativo. Difusão facilitada: o transporte de certas substâncias como a glicose e os aminoácidos ocorre a favor do gradiente de concentração, ou seja, da região de maior concentração de soluto para a região de menor concentração; este processo ocorre a maior velocidade do que na difusão simples na qual a velocidade de movimentação do soluto é diretamente proporcional à diferença de concentração entre os meios intracelular e extracelular. As partículas não se movimentam livremente, intervindo nesse transporte proteínas transportadoras da membrana. Essas proteínas são específicas e designam-se por permeases (enzimas). Etapas da difusão facilitada: - Ligação de uma molécula de soluto á permease; - Alteração da forma da proteína, o que permite a transferência dessa partícula através da membrana: - Retorno da permease à sua conformação inicial. Transporte ativo: Caracteriza-se por ser o transporte de uma substância através de uma membrana biológica contra o gradiente de concentração, havendo assim gasto de energia. Intervêm proteínas específicas (enzimas) da membrana pelo que é também um transporte mediado. BOM TRABALHO! Professora Maria Grave