O documento analisa os filmes Amnésia e Irreversível, que utilizam a narrativa de trás para frente. Ambos misturam suspense e drama e têm como tema a vingança. Eles diferem dos filmes clássicos por exigirem mais esforço do espectador para compreender a trama e levantar questões sobre a violência e vingança.
Meggie é filha de um restaurador de livros antigos, Mortimer Folchart, um apaixonado pela leitura que, contudo, nunca lê nada em voz alta. Mo, como é conhecido pelos amigos e parentes, vive o drama de ser um Língua Encantada, uma pessoa com o incrível dom de tornar real qualquer objeto ou os personagens de um livro bastando ler o trecho em voz alta, com o preço de algo do mundo real desaparecer em troca daquilo que foi trazido do livro. Algo que descobriu tarde demais, ao ler o livro Coração de Tinta para Meggie, os vilões do livro ganharam vida e, em troca, a esposa de Mo foi parar dentro da ficção. Desde este dia nunca mais leu nada em voz alta e procura há anos uma edição do livro, de sebo em sebo atrás de recuperar sua mulher daquela prisão e se escondendo do terrível Capricórnio, o maléfico personagem que deseja tirar proveito do poder de Mo.
http:dialogoeducacao.blogspot.com
Meggie é filha de um restaurador de livros antigos, Mortimer Folchart, um apaixonado pela leitura que, contudo, nunca lê nada em voz alta. Mo, como é conhecido pelos amigos e parentes, vive o drama de ser um Língua Encantada, uma pessoa com o incrível dom de tornar real qualquer objeto ou os personagens de um livro bastando ler o trecho em voz alta, com o preço de algo do mundo real desaparecer em troca daquilo que foi trazido do livro. Algo que descobriu tarde demais, ao ler o livro Coração de Tinta para Meggie, os vilões do livro ganharam vida e, em troca, a esposa de Mo foi parar dentro da ficção. Desde este dia nunca mais leu nada em voz alta e procura há anos uma edição do livro, de sebo em sebo atrás de recuperar sua mulher daquela prisão e se escondendo do terrível Capricórnio, o maléfico personagem que deseja tirar proveito do poder de Mo.
http:dialogoeducacao.blogspot.com
"Este livro começou como uma ideia simples
— desvendar o outro lado dos filmes para todos
nós, no escuro da plateia — e evoluiu
para uma sequência de fascinantes contatos
com pessoas de todo o Brasil, por meio de
cursos e palestras, muitos deles realizados
sob os auspícios da Casa do Saber do Rio de
Janeiro e São Paulo. Como afirmo no início
de cada um desses encontros, a proposta não
é formar cineastas ou teóricos — existem
muitos e bons cursos e livros dedicados a
essa tarefa — mas sim, formar plateias informadas,
críticas, mais bem-habilitadas a
compreender o que veem e a escolher do que
gostam."
Reflexões sobre o estudo do cinema no ensino fundamentalelizetearantes
O artigo apresenta uma experiência de leitura de filmes e documentários que versam sobre a origem do cinema e sua importância para a sociedade contemporânea na perspectiva de redimensionar a prática educativa em sala de aula do ensino fundamental, e desencadear a formação do aluno como leitor e produtor de imagens, conseqüentemente, um aluno capaz de fazer uma leitura de mundo. Utilizamos o documentário 100 anos luz produzido pela Rede Globo de Televisão por ocasião das homenagens aos 100 anos de cinema, que versa sobre a história do cinema em vários países, o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin que trata da sociedade capitalista que começava a se desenhar na Europa a partir do século XVIII, e o documentário A fábrica de Sonhos, que contextualiza a forte influência da cultura americana nos nossos usos e costumes.
Stop Motion ( AnimaçãO Em VíDeo Na PráTica PedagóGica)elizetearantes
Material preparado para utilizar em sala de aula de formação de professores do NTE- Nucleo de Tecnologia Educacional de Natal. Visa o uso das Novas Tecnologias da informação e da comunicação em sala de aula.
"Este livro começou como uma ideia simples
— desvendar o outro lado dos filmes para todos
nós, no escuro da plateia — e evoluiu
para uma sequência de fascinantes contatos
com pessoas de todo o Brasil, por meio de
cursos e palestras, muitos deles realizados
sob os auspícios da Casa do Saber do Rio de
Janeiro e São Paulo. Como afirmo no início
de cada um desses encontros, a proposta não
é formar cineastas ou teóricos — existem
muitos e bons cursos e livros dedicados a
essa tarefa — mas sim, formar plateias informadas,
críticas, mais bem-habilitadas a
compreender o que veem e a escolher do que
gostam."
Reflexões sobre o estudo do cinema no ensino fundamentalelizetearantes
O artigo apresenta uma experiência de leitura de filmes e documentários que versam sobre a origem do cinema e sua importância para a sociedade contemporânea na perspectiva de redimensionar a prática educativa em sala de aula do ensino fundamental, e desencadear a formação do aluno como leitor e produtor de imagens, conseqüentemente, um aluno capaz de fazer uma leitura de mundo. Utilizamos o documentário 100 anos luz produzido pela Rede Globo de Televisão por ocasião das homenagens aos 100 anos de cinema, que versa sobre a história do cinema em vários países, o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin que trata da sociedade capitalista que começava a se desenhar na Europa a partir do século XVIII, e o documentário A fábrica de Sonhos, que contextualiza a forte influência da cultura americana nos nossos usos e costumes.
Stop Motion ( AnimaçãO Em VíDeo Na PráTica PedagóGica)elizetearantes
Material preparado para utilizar em sala de aula de formação de professores do NTE- Nucleo de Tecnologia Educacional de Natal. Visa o uso das Novas Tecnologias da informação e da comunicação em sala de aula.
Crítica produzida para a matéria de "Estética" do curso de Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Federal de Alagoas.
Obra: Violência Gratuita
O cinema como lembrança encobridora (Psicanálise, História e Cinema)Diego Penha
O artigo trabalha as articulações entre psicanálise e cinema destacando como as
reflexões sobre a construção de uma história ficcional na arte cinematográfica contribuem
para o debate em torno da memória e da verdade histórica do sujeito e da sociedade. Também
nos debruçamos sobre como a psicanálise pode contribuir para elucidar parte do
funcionamento da máquina de narrar histórias que é o cinema, particularmente através da
noção psicanalítica de “lembrança encobridora”. É demonstrado que tal noção permite
compreender a particularidade do cinema em articular passado e presente dentro de uma
narrativa ficcional, mesmo que a organização cinematográfica estético-dramática obedeça às
regras pré-estabelecidas por regimes narrativos clássicos. Este estatuto é possível devido à
maneira do cinema localizar-se como uma forma de arte que combina duas poéticas distintas:
a poética clássica e a poética dos signos. Tais processos permitem revelar uma verdade
através de uma estrutura de ficção.
Ensaio sobre a cegueira, de J. SaramagoDina Baptista
Trabalho de pesquisa apresentado à unidade Curricular de TAT, ministrada no Instituto Superior de Ciências da Informação e Administração (ISCIA), de Aveiro. Autores do trabalho: Carla Siva e Joana Cruz
Resultado parcial das fotografias do 1º curso de fotografia digital ministrado pela professora Elizete Arantes no NTE-Nucleo de Tecnologia Educacional do Natal
A segunda versão do Concurso Fotográfico do NTE, cujo titulo DANÇAS, FOLGUEDOS, CULINÁRIAS E MONUMENTOS HISTÓRICOS DE NATAL tem como objetivo incentivar a arte da fotografia entre os professores, técnicos e os demais funcionários da rede pública de ensino e estimular o surgimento de novos talentos, introduzindo a cultura local na sala de aula sensibilizando e despertando um novo olhar sobre a cultura do estado do Rio Grande do Norte.
Material preparado para a 2ª aula de introdução a fotografia digital no curso de capacitação dos professores da rede municipal de ensino. Professora Elizete Arantes
Resultado da 1 e 2 aula do curso de fotografia digital ministrado pela professora Elizete Arantes.
Fotografia da aluna Sayonara Albuquerque
Tema: Formas e cores
Espaço: NTE- Núcleo de Tecnologia Educacional do Natal
Este material é resultado da 1ª experiencia fotográfica da aluna Cristina Melo do curso ministrados para professores da rede municipal de ensino da cidade do Natal.
Roteiro Audiovisual Construindo A Leitura Do Cinema Na Escolaelizetearantes
Alunos pesquisadores da Escola Municipal Terezinha Paulino juntos com a professora Simône Linhares produzem este portifólio de registro de suas atividades em sala de aula envolvendo o audiovisual.
Professor, agora você pode criar seu próprio blog e disponibilizar para seus alunos, colegas e pais de alunos, professores e administração escolar. Siga os passos.
A UtilizaçãO Das Diferentes MíDias No Fazer PedagóGicoelizetearantes
Material de orientação, resultado do curso de "As diversas Mídias no fazer pedagógico".
Vocês devem analisar este material e utilizar no laboratório de informática das escolas.
1. Falando sobre Cinema
Autora: Elizete Arantes
O cinema mundial está sempre buscando novas formas de narrar uma história sem
perder a essência natural de convencer o espectador da casualidade, causa e efeito e fundo
moral, seja tradicional ou experimental. Proponho estudar os aspectos associados ao
naturalismo realista do cinema contemporâneo e os elementos característicos de uma
produção mais experimental. Primeiro, fiz uma relação dos filmes que mais me
impressionaram e dentre eles, escolhi Amnésia, de Christopher Nolan (2000), 113 min., e
Irreversível, de Gaspar Noé (2002), 99 min.
I magem1.
Ambos utilizam-se do formato narrativo de trás para frente, ou seja, a primeira cena é
o final da história e a última é a primeira. Eles também possuem dois aspectos dos gêneros
cinematográficos, suspense e drama, e têm como fio condutor a vingança. Estes filmes foram
escolhidos, pois diferem dos filmes clássicos, cuja narrativa é transparente e totalmente
amarrada em sua lógica de espaço e tempo. Por isso, não são filmes compreensíveis a
primeira vista, ao contrário, induz o espectador a assistir várias vezes a fim de alcançar a
compreensão da trama. Além disso, não fazem chorar de emoção como os filmes
considerados família, aqueles que levam multidões ao cinema, ao contrário, são filmes para
uma platéia mais curiosa, seleta e exigente.
2. Imagem 2-
O drama no filme Amnésia se fundamenta na história de um rapaz que teve a mulher
brutalmente assassinada e parte em busca de seu criminoso. O suspense fica por conta do que
vem depois do ocorrido, quando o personagem central não consegue se lembrar por muito
tempo de situações recentes, o que o deixa a mercê de anotações e fotografias. A lógica da
narração está na cronologia inversa, intercaladas com cenas sequenciais de pequenos lances
de memória, a qual faz com que a imagem fique em segundo plano, pois o que interessa são
os acontecimentos que o espectador é induzido a organizar mentalmente para compreender o
que aconteceu e quem é quem na história e o porquê dos fatos.
Essa nova forma de narrativa joga com o grau de compreensão do espectador, que é
uma das características do cinema experimental, e é o que difere do cinema tradicional, que já
traz uma cronologia traçada e não exige esforço para entender a trama. Outra característica
são os protagonistas psicologicamente afetados, que vivem à margem da sociedade. Estes
filmes também trazem em suas propostas imagens que se movem desvairadamente, restando a
quem assiste apenas a possibilidade de entregar-se à experiência.
No filme Irreversível, o drama fica por conta do estupro e do espancamento violento
que envolve uma jovem, bem como da sede de vingança do seu companheiro. O suspense é
revelado em duas cenas: a primeira, com a busca frenética por vingança na boate de
sadomasoquismo, e a segunda acontece na passagem subterrânea para pedestre, onde, enfim,
o espectador compreende o porquê de tanta violência e a sua raiz.
A lógica dessa narração é mexer com os instintos mais animalescos do espectador,
pois até compreender a trama alguns sentimentos são desconfortadamente suscitados, do
repúdio a compaixão, entre tantos outros. Dessa forma, o realismo da cena inicial com a busca
agitada ao desconhecido e o assassinato com o extintor de incêndio, esmagando a cabeça do
vilão, como também o estupro, provoca estranhamento, ao ponto de querer voltar no tempo
para que as coisas se apresentem de forma diferente. Particularmente, no referido filme, a
3. inversão narrativa permite ao espectador um maior esforço para compreender os blocos de
cenas e refletir sobre o tema, bem como se colocar na condição das personagens.
Com isso, o espectador passa a fazer parte da trama mudando o tempo dos
acontecimentos ao comando da frase “O tempo tudo destrói”, não dá para reverter. Sendo
assim, o mínimo que o espectador pode fazer é avançar no controle remoto na esperança de
um final feliz, nesse caso, um começo feliz.
No entanto, no filme anterior, o tempo é aliado do protagonista, pois fica a expectativa
de que com o passar do tempo a trama se revele favorável, mostrando quem é o verdadeiro
vilão. Nesse sentido, a tragédia já aconteceu e espera-se que a memória seja restabelecida e
elucide os acontecimentos. Contudo, nada é o que parece ser, uma vez que os mocinhos e os
vilões de narrativas experimentais, são diferentes das tradicionais, sendo protótipos de pessoas
reais, causas reais, efeitos reais, não há finais felizes.
Em ambos os filmes, a linearidade clássica tornaria a narração comum, fatídica e o
impacto emocional não seria o mesmo, pois seria mais um filme sobre violência, iguais a
tantos outros apresentados em Hollywood, até então. Porém, eles não deixam de ser Cult, pois
inovam na narrativa, dão margens às múltiplas interpretações, não fogem ao realismo da
sociedade contemporãnea, levam a reflexão da vida cotidiana e dos sentimentos humanos.
Nessa perspectiva, o espectador se identifica com as cenas apresentadas como se
fossem reais, as quais podem acontecer com qualquer pessoa do seu convívio. Apesar de ser
uma ficção, é também recortes dos acontecimentos das ruas apresentadas nos telejornais, e
ainda há o fundo moral que leva o espectador a se questionar: vale a pena a vingança? A
violência advinda da vingança não gera mais violência? E se fosse comigo, como reageria?
Com isso, a trama convence o espectador, instiga-o a refletir nos males da sociedade atual.
Afinal, é cinema contemporâneo, experimental, original, inovador, polêmico, inteligente e
audacioso.
Referências:
VIEIRA. João Luiz. Cinema. Material didático do curso de Artes Visuais: Cultura e
Criação. SENAC/RN, 2005.
BRATFISCH, Allan. Resenha Crítica do Filme Irreversível. Disponível em:
<http://www.cranik.com/irreversivel.html>. Acesso em: 16 mar. 2011.
4. CÔRTES. Norma. AMNÉSIA, O TEMPO COMO CONSTRUÇÃO. Resenha Crítica
do Filme Amnésia. Disponível em:
<http://www.espacoacademico.com.br/022/22ccortes.htm>. Acesso em: 16 mar.
2011.
AMNÉSIA (Memeto) Direção: Christopher Nolan, Ano: 2000. Duração: 113 minutos.
Estados Unidos.
IRREVERSÍVEL (Irreversible). Direção: Gaspar Noé. Ano 2002. Duração: 99 min. França.
Endereço das imagens:
Imagem 1-http://www.adorocinema.com/filmes/irreversivel/trailers-e-imagens/#26487
Imagem2- http://www.cineplayers.com/filme.php?id=68