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Escola Marginalista – Contexto Histórico
1) Aumento do grau de concentração do capital e da riqueza
2) Revolução nos transportes e nas comunicações
3) Formação das Sociedades Anônimas (controle de grande volume de capital)
4) Mercado financeiro
Escola Marginalista – Princípios Norteadores
1) Foco na margem
2) Comportamento Econômico Racional
3) Método abstrato e dedutivo
4) Livre-concorrência
5) Preço orientado pela demanda
6) Utilidade subjetiva: fenômeno subjetivo e psicológico
7) Enfoque no equilíbrio
8) Mínimo envolvimento do governo
W. S. Jevons
Utilitarismo > a única base possível da teoria econômica científica
Concepção de Economia > cálculo do prazer e da dor
Valor = valor de troca/preço
“A palavra valor, para ser corretamente usada, deve expressar, apenas, a
circunstância de sua troca por alguma outra substância, em determinadas
proporções” (Jevons)
W. S. Jevons
Campo de observação > preços/esfera da circulação/mercado
Duas características dos agentes econômicos:
a) Extrair utilidade do consumo de mercadorias
b) Todas as pessoas são maximizadoras racionais e calculistas
Objeto da Economia > compreender o comportamento de maximização racional e
calculista dos agentes
À medida que aumenta o consumo, a utilidade total de um bem aumenta, embora
o grau final de utilidade diminua.
A utilidade total é maximizada quando a quantidade consumida é aumentada até o
ponto em que a utilidade marginal igualar a zero.
Duas mercadorias: x e y
Umgx/Umgy / Px/Py
Utilidade Total e Marginal
William Stanley Jevons (1835-1882)
“[...] a reflexão detida e a pesquisa levaram-me à opinião, de alguma forma inédita,
de que o valor depende inteiramente da utilidade... Verifica-se que o trabalho
determina o valor, mas apenas de maneira indireta, ao variar o grau de utilidade da
mercadoria por meio de um aumento ou limitação da oferta.”
“O custo de produção determina a oferta.
A oferta determina o grau de utilidade.
O grau final de utilidade determina o valor.”
Revolução Marginalista
A escola marginalista, através das obras de Jevons, Menger e Walrás, representou
um divisor de águas entre a decadente Escola Clássica e a moderna e científica
Escola Neoclássica.
Utilidade
“A qualidade abstrata que torna um objeto apropriado para nossos fins”
Carl Menger (1840-1921)
Atributos de um bem:
1. a existência de uma necessidade humana;
2. que a coisa possua qualidades tais que a tornem apta a ser colocada em nexo
causal com a satisfação da referida necessidade;
3. o reconhecimento, por parte do homem, desse nexo causal entre a referida
coisa e a satisfação da respectiva necessidade;
4. o homem poder dispor dessa coisa, de modo a poder utilizá-la efetivamente
para satisfazer à referida necessidade.
Natureza dos bens
1. Bens de primeira ordem (essenciais)
2. Bens de segunda ordem (matérias-primas)
3. bens de ordem superior (meios de produção)
Utilidade
“é a aptidão que uma coisa tem para servir à satisfação de necessidades humanas,
constituindo, portanto (a utilidade reconhecida como tal), um pressuposto básico
para que uma coisa seja um bem”
Conceito central de sua teoria: o valor
• o valor dos bens “está fundado na relação que têm com nossas necessidades,
mas não nos próprios bens”.
• o valor é algo totalmente subjetivo, nada tendo a ver com as qualidades
intrínsecas do bem, mas com o valor que os homens lhe atribuem
subjetivamente.
“[...] o valor não é algo inerente aos próprios bens, não é uma propriedade dos
mesmos e muito menos uma coisa independente, subsistente por si mesma. O
valor é um juízo que as pessoas envolvidas em atividades econômicas fazem sobre
a importância dos bens de que dispõem para a conservação de sua vida e de seu
bem-estar; portanto, só existe na consciência das pessoas em questão.”
“o valor é por sua própria natureza algo totalmente subjetivo”
Mensuração do valor
“a variação da grandeza do valor de cada bem – como a constatamos na vida
concreta – só pode fundar-se na variação do grau de importância que tem, para
nós, o atendimento daquelas necessidades, que depende do usufruto dos bens em
questão”
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  • 1. Escola Marginalista – Contexto Histórico 1) Aumento do grau de concentração do capital e da riqueza 2) Revolução nos transportes e nas comunicações 3) Formação das Sociedades Anônimas (controle de grande volume de capital) 4) Mercado financeiro
  • 2. Escola Marginalista – Princípios Norteadores 1) Foco na margem 2) Comportamento Econômico Racional 3) Método abstrato e dedutivo 4) Livre-concorrência 5) Preço orientado pela demanda 6) Utilidade subjetiva: fenômeno subjetivo e psicológico 7) Enfoque no equilíbrio 8) Mínimo envolvimento do governo
  • 3. W. S. Jevons Utilitarismo > a única base possível da teoria econômica científica Concepção de Economia > cálculo do prazer e da dor Valor = valor de troca/preço “A palavra valor, para ser corretamente usada, deve expressar, apenas, a circunstância de sua troca por alguma outra substância, em determinadas proporções” (Jevons)
  • 4. W. S. Jevons Campo de observação > preços/esfera da circulação/mercado Duas características dos agentes econômicos: a) Extrair utilidade do consumo de mercadorias b) Todas as pessoas são maximizadoras racionais e calculistas Objeto da Economia > compreender o comportamento de maximização racional e calculista dos agentes
  • 5. À medida que aumenta o consumo, a utilidade total de um bem aumenta, embora o grau final de utilidade diminua. A utilidade total é maximizada quando a quantidade consumida é aumentada até o ponto em que a utilidade marginal igualar a zero. Duas mercadorias: x e y Umgx/Umgy / Px/Py Utilidade Total e Marginal
  • 6. William Stanley Jevons (1835-1882) “[...] a reflexão detida e a pesquisa levaram-me à opinião, de alguma forma inédita, de que o valor depende inteiramente da utilidade... Verifica-se que o trabalho determina o valor, mas apenas de maneira indireta, ao variar o grau de utilidade da mercadoria por meio de um aumento ou limitação da oferta.” “O custo de produção determina a oferta. A oferta determina o grau de utilidade. O grau final de utilidade determina o valor.”
  • 7. Revolução Marginalista A escola marginalista, através das obras de Jevons, Menger e Walrás, representou um divisor de águas entre a decadente Escola Clássica e a moderna e científica Escola Neoclássica.
  • 8. Utilidade “A qualidade abstrata que torna um objeto apropriado para nossos fins”
  • 9. Carl Menger (1840-1921) Atributos de um bem: 1. a existência de uma necessidade humana; 2. que a coisa possua qualidades tais que a tornem apta a ser colocada em nexo causal com a satisfação da referida necessidade; 3. o reconhecimento, por parte do homem, desse nexo causal entre a referida coisa e a satisfação da respectiva necessidade; 4. o homem poder dispor dessa coisa, de modo a poder utilizá-la efetivamente para satisfazer à referida necessidade.
  • 10. Natureza dos bens 1. Bens de primeira ordem (essenciais) 2. Bens de segunda ordem (matérias-primas) 3. bens de ordem superior (meios de produção)
  • 11. Utilidade “é a aptidão que uma coisa tem para servir à satisfação de necessidades humanas, constituindo, portanto (a utilidade reconhecida como tal), um pressuposto básico para que uma coisa seja um bem”
  • 12. Conceito central de sua teoria: o valor • o valor dos bens “está fundado na relação que têm com nossas necessidades, mas não nos próprios bens”. • o valor é algo totalmente subjetivo, nada tendo a ver com as qualidades intrínsecas do bem, mas com o valor que os homens lhe atribuem subjetivamente. “[...] o valor não é algo inerente aos próprios bens, não é uma propriedade dos mesmos e muito menos uma coisa independente, subsistente por si mesma. O valor é um juízo que as pessoas envolvidas em atividades econômicas fazem sobre a importância dos bens de que dispõem para a conservação de sua vida e de seu bem-estar; portanto, só existe na consciência das pessoas em questão.” “o valor é por sua própria natureza algo totalmente subjetivo”
  • 13. Mensuração do valor “a variação da grandeza do valor de cada bem – como a constatamos na vida concreta – só pode fundar-se na variação do grau de importância que tem, para nós, o atendimento daquelas necessidades, que depende do usufruto dos bens em questão”
  • 14.