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Engarrafamento de
vinho
Trabalho realizado por:
Bernardo Maia, nº 1902
Maria Teves, nº 2135
Romário Oliveira, nº 2052
1. Região
• A zona do Dão situa-se
na região da Beira Alta,
no centro Norte de
Portugal. Esta tem um
ambiente marcado pelos
solos pobres de areias
graníticas em encostas
suaves protegidas por
florestas de pinheiros e
eucaliptos que envolvem
as vinhas e que lhes
transmitem alguns
aromas de especiarias.
1. Região Cont.
• A zona do Dão espraia-se
num grande vale aberto
onde correm os rios dão e
Mondego, protegidos por
montanhas tornando o
clima frio e chuvoso no
inverno e quente e seco no
verão. As vinhas situam-se
entre os 400 e os 700
metros de altitude. Esta
produz vinhos com uma
elevada capacidade de
envelhecimento em garrafa.
2. Vinho
• O vinho que escolhemos utilizar
foi o Grande Reserva tinto Fonte
do Ouro;
• Ano de colheita: 2013;
• Tipo de solo: Granítico,
ligeiramente ácido, pobre em
nutrientes;
• Castas: Touriga Nacional, Tinta
Roriz, Jaen;
• Vinificação: As uvas depois de
desengaçadas passam por uma
maceração a frio durante 3 dias.
Segue-se a fermentação alcoólica
com longa e suave maceração
com deléstage, para extrair o
máximo de potencial destas
castas;
2. Vinho Cont.
• Estágio: A fermentação malo-
lática decorreu em barricas
novas de carvalho francês
Allier, onde estagiou 18 meses;
• Análises: Teor alcoólico de
13%, acidez total de 5,82 gr/l
em ácido tartárico, pH de 3,56;
• Cor: Vermelha profunda e
consistente;
• Aroma: Intenso a frutos pretos,
como a groselha, a par dos
aromas florais, balsâmicos e
especiados próprios do estágio
em madeira;
2. Vinho Cont.
• Prova: encorpado com
taninos robustos, mas
polidos com uma acidez e
frescura marcantes onde
sobressai a fruta preta e o
chocolate. Mostra-se um
vinho cheio, concentrado e
complexo com grande
potencial de envelhecimento;
• Final de boca: Equilibrado,
expressivo, longo e
persistente.
3. Máquinas
• Para engarrafar garrafas:
Estrutura aberta em aço
inoxidável, equipada com
uma plataforma de plano
inclinado para drenagem
total do líquido, uma
enxaguadora de controlo
electropneumático, uma
enchedora
isobarométrica
electropneumática e uma
rolhadora para rolhas
naturais de cortiça.
3. Máquinas cont.
• Para Bag-in-Box:
Quadro elétrico programável;
Garra para tirar a torneira;
Bomba;
Tabuleiro ajustável automático para sacos de
3 a 20L;
Apoio para caixa;
Botão paragem emergência;
Manípulo para iniciar o enchimento, retirar e
colocar a torneira.
3. Máquinas
cont.
• Para tetra pak:
Suprimento automático de
material;
Zona asséptica;
Banho de imersão de
peróxido;
Sistema de mandíbulas
com servo drive;
Design de dobra final
aprimorado;
Plataforma de automação
iLine;
Interface do operador;
Centro PLMS.
4. Garrafa
• A garrafa que escolhemos foi a
Bordeaux. Esta tem os ombros
bem marcados e o seu corpo é
reto. A cor do vidro varia conforme
o tipo de vinho (tinto ou branco). É
um bom modelo para vinhos que
irão envelhecer na adega e que,
por isso, terão deposito. Dessa
maneira, os ombros bem
acentuados ajudaram a reter
esses depósitos na hora de servir
o vinho.
5. Rolha
• A rolha que escolhemos foi a
Rolha de aglomerado de
cortiça. Esta é feita de cortiça
moída e cola, a partir da
sobra da elaboração das
rolhas maciças. Sua
elasticidade e durabilidade
são menores que a de uma
maciça. Em alguns casos, a
cola destas rolhas pode
passar aromas negativos ao
vinho, o que motivou alguns
produtores, como nós, a
adicionarem um disco de
cortiça maciça na parte da
rolha que fica em contato
com o líquido.
6. Bag-in-Box
• O saco Bag-in-box que
escolhemos foi o de 3
litros. As suas principais
características são a fácil
utilização, a higiene, a
conservação, o
armazenamento e a
dosagem.
7. Tetra pak
• O Tetra Pak que
escolhemos foi o
Crystal. Esta foi criada
com inclinação,
permitindo assim o fluxo
ideal do produto, é um
excelente apelo da
marca e é renovável,
pois é feita
principalmente de papel.

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Engarrafamento de vinho

  • 1. Engarrafamento de vinho Trabalho realizado por: Bernardo Maia, nº 1902 Maria Teves, nº 2135 Romário Oliveira, nº 2052
  • 2. 1. Região • A zona do Dão situa-se na região da Beira Alta, no centro Norte de Portugal. Esta tem um ambiente marcado pelos solos pobres de areias graníticas em encostas suaves protegidas por florestas de pinheiros e eucaliptos que envolvem as vinhas e que lhes transmitem alguns aromas de especiarias.
  • 3. 1. Região Cont. • A zona do Dão espraia-se num grande vale aberto onde correm os rios dão e Mondego, protegidos por montanhas tornando o clima frio e chuvoso no inverno e quente e seco no verão. As vinhas situam-se entre os 400 e os 700 metros de altitude. Esta produz vinhos com uma elevada capacidade de envelhecimento em garrafa.
  • 4. 2. Vinho • O vinho que escolhemos utilizar foi o Grande Reserva tinto Fonte do Ouro; • Ano de colheita: 2013; • Tipo de solo: Granítico, ligeiramente ácido, pobre em nutrientes; • Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen; • Vinificação: As uvas depois de desengaçadas passam por uma maceração a frio durante 3 dias. Segue-se a fermentação alcoólica com longa e suave maceração com deléstage, para extrair o máximo de potencial destas castas;
  • 5. 2. Vinho Cont. • Estágio: A fermentação malo- lática decorreu em barricas novas de carvalho francês Allier, onde estagiou 18 meses; • Análises: Teor alcoólico de 13%, acidez total de 5,82 gr/l em ácido tartárico, pH de 3,56; • Cor: Vermelha profunda e consistente; • Aroma: Intenso a frutos pretos, como a groselha, a par dos aromas florais, balsâmicos e especiados próprios do estágio em madeira;
  • 6. 2. Vinho Cont. • Prova: encorpado com taninos robustos, mas polidos com uma acidez e frescura marcantes onde sobressai a fruta preta e o chocolate. Mostra-se um vinho cheio, concentrado e complexo com grande potencial de envelhecimento; • Final de boca: Equilibrado, expressivo, longo e persistente.
  • 7. 3. Máquinas • Para engarrafar garrafas: Estrutura aberta em aço inoxidável, equipada com uma plataforma de plano inclinado para drenagem total do líquido, uma enxaguadora de controlo electropneumático, uma enchedora isobarométrica electropneumática e uma rolhadora para rolhas naturais de cortiça.
  • 8. 3. Máquinas cont. • Para Bag-in-Box: Quadro elétrico programável; Garra para tirar a torneira; Bomba; Tabuleiro ajustável automático para sacos de 3 a 20L; Apoio para caixa; Botão paragem emergência; Manípulo para iniciar o enchimento, retirar e colocar a torneira.
  • 9. 3. Máquinas cont. • Para tetra pak: Suprimento automático de material; Zona asséptica; Banho de imersão de peróxido; Sistema de mandíbulas com servo drive; Design de dobra final aprimorado; Plataforma de automação iLine; Interface do operador; Centro PLMS.
  • 10. 4. Garrafa • A garrafa que escolhemos foi a Bordeaux. Esta tem os ombros bem marcados e o seu corpo é reto. A cor do vidro varia conforme o tipo de vinho (tinto ou branco). É um bom modelo para vinhos que irão envelhecer na adega e que, por isso, terão deposito. Dessa maneira, os ombros bem acentuados ajudaram a reter esses depósitos na hora de servir o vinho.
  • 11. 5. Rolha • A rolha que escolhemos foi a Rolha de aglomerado de cortiça. Esta é feita de cortiça moída e cola, a partir da sobra da elaboração das rolhas maciças. Sua elasticidade e durabilidade são menores que a de uma maciça. Em alguns casos, a cola destas rolhas pode passar aromas negativos ao vinho, o que motivou alguns produtores, como nós, a adicionarem um disco de cortiça maciça na parte da rolha que fica em contato com o líquido.
  • 12. 6. Bag-in-Box • O saco Bag-in-box que escolhemos foi o de 3 litros. As suas principais características são a fácil utilização, a higiene, a conservação, o armazenamento e a dosagem.
  • 13. 7. Tetra pak • O Tetra Pak que escolhemos foi o Crystal. Esta foi criada com inclinação, permitindo assim o fluxo ideal do produto, é um excelente apelo da marca e é renovável, pois é feita principalmente de papel.