O documento descreve a história da linha férrea e da estação ferroviária de Camocim no Ceará, desde sua inauguração em 1881 como parte da Estrada de Ferro de Sobral até sua desativação em 1977. Detalha as várias empresas que administraram a linha ao longo do tempo e os protestos da população quando houve tentativas de fechá-la. Também fornece imagens históricas da estação e das instalações ferroviárias em Camocim.
O Alto da Boa Vista é um bairro pertencente à zona norte da cidade do Rio de Janeiro. No entanto, está geograficamente localizado ao centro de todas as regiões, no topo do maciço localizado entre as zonas norte, sul, oeste, e também a central da cidade. É um dos últimos bairros da Capital onde ainda se pode encontrar rios limpos.
Seu acesso pode se dar pela avenida Edson Passos, para quem vem da zona norte pela Tijuca e Usina; pela Estada das Canoas e pela Estada da Gávea Pequena, de quem vem da zona sul por São Conrado; pela Estrada do Horto de quem vem também da zona sul pelo Jardim Botânico e Horto; pela antiga Estada de Furnas de quem vem da Barra da Tijuca e do Itanhangá; pela Estrada das Paineiras de quem vem do Cosme Velho e Laranjeiras, e também pela rua Amado Nervo, próxima à chamada pracinha do Alto, de quem vem do centro da Cidade, Santa Teresa ou da Estrada do Sumaré.
Lá se registram as menores temperaturas da cidade do Rio de Janeiro, em todas as épocas do ano. Seu clima ameno, em comparação com o restante da cidade, deve-se, tanto ao fato de estar situado a uma altitude média de 300 metros acima do nível do mar, quanto ao fato de estar totalmente cercado pela Mata Atlântica.
Este PowerPoint está disponível para cópia no link abaixo:
http://historiasylvio.blogspot.com.br/2012/03/trem-mineiro.html
Outras publicações com textos, imagens, vídeos, PowerPoints, infográficos animados e jogos sobre História, Minas Gerais, trens e algo mais estão disponíveis para consulta e download no blog HistóriaS:
http://historiasylvio.blogspot.com.br
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O trem é elemento constituinte da história cultural do povo mineiro, sendo fator comum no imaginário, na linguagem, na estética e na música.
Na era de realizações do progresso tecnológico no final do século XIX e início do XX, os trilhos costuraram redes de convivência entre cidades e pessoas, diminuindo distâncias e aumentando a comunicação. A chegada da ferrovia em uma cidade era garantia de desenvolvimento econômico e cultural. Trem era possibilidade, prosperidade.
O trem cruza por montanhas e vidas, desfila diante de olhares e realidades diversas. Há o trem que, com seus vagões, otimiza o transporte de cargas pelo país, gera empregos, agiliza entregas e move grandes empresas. Mas é o trem de passageiros, com seu ritmo lento que permite namorar as pessoas e paisagens, que carrega imagens e desejos, sendo o elo que por décadas uniu e formou amizades e famílias.
Não sair da linha é seguir nos trilhos! Mineiro se identifica com o jeito contido e forte das locomotivas, com o ritmo tranquilo e confiável de fazer seu trajeto, com a possibilidade de conforto e privacidade que os restaurantes e cabines oferecem. Na segurança e calma oferecidas pelo trem, o mineiro viaja sentindo-se dentro de casa.
É este trem que se tornou íntimo, espécie de amigo com quem se pode contar, que se sabe onde e quando procurar com a certeza de encontrar. É ele que carrega o mineiro que, escondido entre as montanhas, conheceu o mundo, abriu suas terras e seus olhos quando o trem cruzou seu caminho.
O “trem mineiro” é, antes de tudo, um estado de espírito.
Nesse Slide, vai mostrar as informações da Praça de São Sebastião. Localizada em Manaus, mostrando toda a sua história e porque ela foi construída em Manaus.
O Alto da Boa Vista é um bairro pertencente à zona norte da cidade do Rio de Janeiro. No entanto, está geograficamente localizado ao centro de todas as regiões, no topo do maciço localizado entre as zonas norte, sul, oeste, e também a central da cidade. É um dos últimos bairros da Capital onde ainda se pode encontrar rios limpos.
Seu acesso pode se dar pela avenida Edson Passos, para quem vem da zona norte pela Tijuca e Usina; pela Estada das Canoas e pela Estada da Gávea Pequena, de quem vem da zona sul por São Conrado; pela Estrada do Horto de quem vem também da zona sul pelo Jardim Botânico e Horto; pela antiga Estada de Furnas de quem vem da Barra da Tijuca e do Itanhangá; pela Estrada das Paineiras de quem vem do Cosme Velho e Laranjeiras, e também pela rua Amado Nervo, próxima à chamada pracinha do Alto, de quem vem do centro da Cidade, Santa Teresa ou da Estrada do Sumaré.
Lá se registram as menores temperaturas da cidade do Rio de Janeiro, em todas as épocas do ano. Seu clima ameno, em comparação com o restante da cidade, deve-se, tanto ao fato de estar situado a uma altitude média de 300 metros acima do nível do mar, quanto ao fato de estar totalmente cercado pela Mata Atlântica.
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O trem é elemento constituinte da história cultural do povo mineiro, sendo fator comum no imaginário, na linguagem, na estética e na música.
Na era de realizações do progresso tecnológico no final do século XIX e início do XX, os trilhos costuraram redes de convivência entre cidades e pessoas, diminuindo distâncias e aumentando a comunicação. A chegada da ferrovia em uma cidade era garantia de desenvolvimento econômico e cultural. Trem era possibilidade, prosperidade.
O trem cruza por montanhas e vidas, desfila diante de olhares e realidades diversas. Há o trem que, com seus vagões, otimiza o transporte de cargas pelo país, gera empregos, agiliza entregas e move grandes empresas. Mas é o trem de passageiros, com seu ritmo lento que permite namorar as pessoas e paisagens, que carrega imagens e desejos, sendo o elo que por décadas uniu e formou amizades e famílias.
Não sair da linha é seguir nos trilhos! Mineiro se identifica com o jeito contido e forte das locomotivas, com o ritmo tranquilo e confiável de fazer seu trajeto, com a possibilidade de conforto e privacidade que os restaurantes e cabines oferecem. Na segurança e calma oferecidas pelo trem, o mineiro viaja sentindo-se dentro de casa.
É este trem que se tornou íntimo, espécie de amigo com quem se pode contar, que se sabe onde e quando procurar com a certeza de encontrar. É ele que carrega o mineiro que, escondido entre as montanhas, conheceu o mundo, abriu suas terras e seus olhos quando o trem cruzou seu caminho.
O “trem mineiro” é, antes de tudo, um estado de espírito.
Nesse Slide, vai mostrar as informações da Praça de São Sebastião. Localizada em Manaus, mostrando toda a sua história e porque ela foi construída em Manaus.
1. E. F. de Sobral (1881-1909)
Rede de Viação Cearense (1909-1975)
RFFSA (1975-1977)
CAMOCIM
Município de Camocim, CE
Ramal de Camocim - km 363,524
(1960)
CE-3156
Altitude: 4 m
Inauguração: 15.01.1881 com trilhos
Uso atual: sede da Prefeitura
Data de construção do prédio atual: n/d
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Camocim originalmente foi o trecho inicial da E. F.
do Sobral (Camocim-Sobral), aberto nos anos 1881 e 1882. Em 1909, toda a E. F. de
Sobral foi juntada com a E. F. de Baturité para se criar a Rede de Viação Cearense,
imediatamente arrendada à South American Railway. Em 1915, a RVC passa à
administração federal. A linha da antiga E. F. de Sobral chega a seu ponto máximo em
Oiticica, na divisa com o Piauí, em 1932, mas, em 1950, com a ligação de Sobral a
Fortaleza pelo ramal de Itapipoca, o trecho Sobral-Camocim passou a ser um ramal
apenas, saindo da linha Norte, formada a partir de então. Trens de passageiros
percorreram o ramal até agosto de 1977. A linha foi então desativada e, embora
oficialmente tenha sido erradicada em 1994, seus trilhos foram retirados bem antes
dessa data.
A ESTAÇÃO: Os primeiros habitantes de Camocim remontam ao final do século XVIII.
Tornada porto pela habilidade de Gabriel Rocha em conduzir qualquer navio pela
barra, a cidade foi crescendo rapidamente. "A 3 de outubro de 1857, foi concedido a
Tomas Dixon Lowden, pelo Governo Imperial, privilégio por 50 anos para construir
uma estrada de ferro de Camocim até Ipu. Em 19 de junho de 1878, o Governo
Imperial voltou a olhar o problema da construção da estrada de ferro, autorizando os
estudos e construção do trecho de Camocim a Sobral. À tarde do dia 24 de julho do
mesmo ano, os habitantes de Camocim foram agradavelmente surpreendidos com a
entrada, no porto, do vapor Guará, conduzindo a ilustre comissão de engenheiros
encarregada dos trabalhos da estrada referida. A população camocinense recebeu a
comissão aludida com grande demonstração de alegria e, em favor da deficiência de
domicílios, algumas famílias cederam os seus, para abrigar os engenheiros e foram
habitar em palhoças. A 5 de agosto de 1878, tiveram início os estudos para a
construção da estrada de ferro. A 26 de março de 1879, realizou-se com assistência
do Presidente da Província e solenidade de estilo, o assentamento do primeiro trilho
da estrada de ferro em Camocim, sendo convidado, pelo Dr. Rocha Dias, para bater o
primeiro grampo, o Dr. José Júlio de Albuquerque. Compareceram ao ato todas as
autoridades de Granja e Camocim, além de elevado número de pessoas gradas. A
inauguração do primeiro trecho da Estrada de Ferro de Sobral, entre Camocim e
Granja, numa extensão de 24,5 quilômetros, ocorreu no dia 15 de janeiro de 1881,
2. dois anos após o início dos trabalhos. A antiga capela de Camocim, que por muitos
anos serviu de matriz, foi iniciada em 1880 obedecendo à planta e direção do
Engenheiro José Privat, primeiro diretor da Estrada de Ferro de Sobral (...)"
(Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XVI, IBGE, 1959). A estação
de Camocim foi, então, inaugurada em 1881 como ponto inicial da E. F. de Sobral. O
município havia sido criado em 1879. Seu porto se desenvolveu mais ainda com a
ferrovia. "Conheci o engenheiro que
No início de 1950, consta que o
governador do Ceará tentou
extinguir o ramal de Camocim e
houve um levante popular contra
essa atitude, acabando por adiar a
extinção do ramal, se é que
realmente era esse o objetivo do
Governador. Na verdade, parece
que o que ele queria era fechar o
porto, o que acabaria por levar à
supressão do ramal, que perderia
muito movimento, e, na época, a
ferrovia era praticamente a única
fonte de suprimentos e de
transporte para Camocim. "O dia
24 de agosto de 1977 marcou a
morte definitiva do ramal. O
movimento cívico de 1950 não
pôde se repetir e a bravura de
outrora do povo camocinense se
resumiu em acorrer à estação para
se despedir do último trem e
manifestar seu descontentamento
com alguns poucos cartazes para
serem mostrados pela televisão.
Ironia do destino, o acervo da
Estação foi transportado por via
rodoviária para Sobral e todo o
patrimônio foi relegado ao
abandono e à intempérie dos
tempos. Os reflexos da desativação
na economia foram imediatos nos
municípios beneficiados pelo
ramal, como Camocim, Granja,
Martinópole, Uruóca, Senador Sá e
Massapê" (Entre o porto e a
estação: cotidiano e cultura dos
trabalhadores urbanosde Camocim
1920-70, Carlos Augusto Pereira
dos Santos, UFPE, 2008).
arrancou os
trilhos deste
ramal. Em 1980
ele era o
Engenheiro
Residente em
Tirirical, em São
Luiz, portanto a
linha deve ter sido
tirada bem antes
disso" (Coaraci
Camargo, 2005).
"Essa locomotiva
Whitcomb
Endcabe 650 hp -
U.S.A, de n° 612,
escreveu uma
página negra na
história
ferroviária do
ceará. No ano
1951, na linha sul
(Estrada de Ferro
de Baturité) ao
sair de Quincoê
buscando
Fortaleza, tombou
com um trem de
passageiros com
saldo de 200
mortos (extra
oficial).
3. Somente ela e um vagão permaneceram nos trilhos. Nesse ponto da fotografia
iniciava-se a linha no rumo de Sobral, a antiga Estrada de Ferro de Sobral. Adiante a
uns 300 m ficavam à direita as oficinas mecânicas e à esquerda o depósito de carros e
o leito do rio Coreaú. Note os lambrequins em seu beiral preservadíssimos. Na foto
(abaixo, de 2006), o antigo pátio de Camocim. Ao fundo a gare e a estação. À direita o
deposito de
ACIMA: As oficinas de Camocim, anos 1900 (Cartão postal, autor desconhecido).
ABAIXO: Gare da estação de Camocim, restaurada, com um balcão horroroso da
Previdencia Social no seu interior. Aqui existiam plataformas e trilhos. Daqui partiam
os trens para o interior do Ceará até os anos 1970 (Foto Coaraci Camargo em
2/2013).
carros e por trás deste os armazéns do porto. À esquerda a casa da administração e
mais à diante sem visualização as oficinas. Nessa estrada carroçável saíam os trilhos
rumo Sobral. E na foto das ruínas da oficina (também abaixo), as ruínas das oficinas
mecânicas em Camocim resistem ao tempo. Perceba, longe e ao fundo, restos dos
portais do depósito de locomotivas, olhando para a gare. E no plano maior, as oficinas
4. olham para o rio Coreaú. A sua frente passavam os trilhos do pq. de manobras da 5°
divisão buscando Sobral. No pé da foto, vestígios da velha rotunda. Ainda de pé,
definha o velho depósito de carros. Em seu interior passavam três trilhos com valas
para os serviços de manutenção. Está edificado a 50m adiante da gare, à esquerda"
(Ney Robinson, 12/2006). "A locomotiva no. 612 da Rede de Viação Cearense (RVC)
era uma Whitcomb (USA) de rodagem C-C. A história é a seguinte: durante a época da
sua dieselização e eletrificação, a Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB), da
Bahia, adquiriu 15 dessas locomotivas em 1949, recebidas em Salvador naquele
mesmo ano. Entretanto, duranteos testes e início de suaoperação naBahia, em 1949-
50, essas locomotivas tendiam a "abrir a bitola" das linhas da Leste Brasileiro,
tornando-se sub-utilizadas. Como a VFFLB já era uma ferrovia pertencente ao antigo
DNEF (Departamento Nacional de Estradas de Ferro, precursora da RFFSA), essas 15
locomotivas foram transferidaspara a Rede de Viação Cearense e operaram por lá até
a sua baixa - não sei ao certo, mas devem ter sido baixadas na década de 1970"
(Alexandre Santurian, 01/2007).
(Fontes: Coaraci Camargo; Wanderley Duck; Nilce Balieiro; Ney Robinson; Alexandre
Santurian; Lourenço Paz; Wanderley Duck; Jornal de Alphaville, Barueri, SP; Carlos
Augusto Pereira dos Santos: Entre o porto e a estação - cotidiano e cultura dos
trabalhadores urbanos de Camocim 1920-70, UFPE, 2008; IBGE: Enciclopédia dos
MunicípiosBrasileiros, 1959; GuiaGeral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias
Levi, 1932-80; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
A revolta de 1949 na frente da
estação. Acervo Wanderley Duck
A estação, c. 1957. Sobre as
janelas superiores, a inscrição:
"Estrada de Ferro de Sobral".
Foto da Enciclopédia dos
Municípios Brasileiros, vol. XVI,
IBGE, 1959
Carro na gare da estação de
Camocim, sem data. Acervo
Wanderley Duck
Fachada da estação em 2005.
Foto Jornal de Alphaville
A gare da ex-estação em 12 2006.
Compare com a 3a foto, acima.
Foto Ney Robinson
Antigo pátio ferroviário da
estação de Camocim, em
12/2006. Foto Ney Robinson
Ruínas das oficinas em Camocim,
em 12/2006. Foto Ney Robinson
Ruínas do antigo depósito de
carros no pátio de Camocim em
A estação em 2007. Foto
Custodio Netto