Pesquisa realizada sob a orientação do Professor JAIME BALBINO GONCALVES DA SILVA da Universidade Presbiteriana Mackenzie, do curso de Pós-graduação em Tecnologia Educacional para a matéria de Acessibilidade/O mundo digital.
A sala de Recursos Multifuncionais na Creche: construindo a Educação Infantil...Michele Dias
Relato de experiência apresentado no II CINTEDI com o objetivo de compartilhar o desenvolvimento de processos inclusivos no âmbito da educação infantil do município de Campina Grande/PB.
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Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
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proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Tecnologia Educacional
Acessibilidade/O mundo digital
CLÁUDIA DE FÁTIMA TAVARES FRAZÃO
DISLEXIA
DIFICULDADES DO DISLÉXICO E
AVANÇOS NA ÁREA TECNOLÓGICA
São Paulo
2011
2. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Tecnologia Educacional
Acessibilidade/O mundo digital
CLÁUDIA DE FÁTIMA TAVARES FRAZÃO
DISLEXIA
DIFICULDADES DO DISLÉXICO E
AVANÇOS NA ÁREA TECNOLÓGICA
Trabalho de pesquisa sobre dislexia, ferramentas
tecnológicas disponíveis e possibilidades para ação
educacional.
Esta pesquisa foi apresentada na aula de
Acessibilidade/ O mundo digital, do curso
de Especialização em Tecnologia
Educacional sob a orientação do
Professor Jaime Balbino Gonçalves da
Silva.
São Paulo
2011
3. DISLEXIA
DIFICULDADES DO DISLÉXICO E AVANÇOS NA ÁREA TECNOLÓGICA
Apresentação
Definição
dislexia
dis.le.xi.a
(cs) sf (dis3+gr léxis+ia1) Med Dificuldade de ler e compreender as palavras.
Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=dislexia>
A definição é simples, direta e objetiva e parece fácil resolver esse problema
interpretando friamente o termo.
Trata-se realmente de uma síndrome que dificulta ao seu portador ler e escrever;
entretanto as dificuldades desses portadores já se iniciam mesmo antes do diagnóstico, que
deve ser feito por uma equipe multidisciplinar de profissionais como neurologistas, psicólogos
e pediatras. No âmbito escolar, tanto as escolas particulares quanto as escolas públicas, são
deficientes no sentido de identificar alunos com indícios que apontem para essa síndrome, pois
dificilmente possuem profissionais qualificados como psicopedagogos para atuarem com essa
finalidade.
É possível perceber que, na verdade, uma das maiores, senão a maior de todas as
dificuldades é justamente o diagnóstico, seguido da dificuldade de compreensão da síndrome
por parte da sociedade e dos profissionais da educação, segundo material pesquisado (inclusive
depoimentos).
Mas, pode-se afirmar que, surpreendentemente, enquanto a área educacional apresenta
dificuldades em reconhecer, encaminhar e acolher esse aluno disléxico, a tecnologia vem
galgando degraus a caminho de melhorias.
4. Mapa mental sobre dislexia
http://estacaovestibular.files.wordpress.com/2011/04/mapa_mental_diagrama_dislexia.jpg
Carta escrita por disléxico
http://psicologiaestudantil.blogspot.com/2011/05/dislexia-infantil.html
5. Soluções de acessibilidade
A preocupação com os disléxicos agregada aos poucos recursos educacionais levaram
profissionais da área tecnológica aos novos meios de integrar e facilitar a aprendizagem, sendo
que citarei alguns deles:
- Read & Write Gold (Texthelp Systems) – se trata de um software desenvolvido por uma
empresa líder no fornecimento de soluções em alfabetização, onde ligado a um processador de
texto sugere grafias para cada palavra que começa-se a escrever, possibilitando assim a
percepção do sentido que cada uma tem dentro da frase.
- Penfriend (Penfriend Limited) – também agregado ao editor de texto possibilita ao disléxico a
previsão de palavras com reconhecimento de soletração; gabarito de fala e leitura de tela
possibilitando a audição de cada letra, palavra ou sentença enquanto digitada; audição de texto
selecionado com a possibilidade de associar o que ouve ao que lê na página; teclado
interlocutor na tela que reduz a tensão do olhar e ajustador para tamanho da fonte.
6. - A Unifesp está trabalhando no desenvolvimento de dois programas (ainda não nomeados), nos
quais a Doutora Vânia Carvalho Lima é a principal autora de um desses recursos.
- A tecnologia de teste chamada Learning for Children, de Bernard McCrory (empresário)
busca, enquanto a criança joga, sinais de dislexia.
- O Read Regular, criado por Natascha Frensch que é designer e disléxica, oferece um formato
de letra desenhado especialmente para disléxicos, criando uma forma distinta e possível de ser
reconhecida.
- A designer Renne Seward, da Universidade de Cincinatti/UH, Estados Unidos, desenvolve
também uma ferramenta que auxilia na aceleração do processo de aprendizagem.
- Um software desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP –
deve ajudar a tratar problemas de percepção auditiva em crianças com dislexia. O trabalho é
fruto da tese de doutorado da fonoaudióloga Cristina Ferraz Borges Murphy. O objetivo do
programa é melhorar a capacidade de processar rapidamente estímulos sonoros, habilidade
tecnicamente conhecida como Processamento Temporal Auditivo (PTA).
Conclusão
Parecer CNE/CEB nº 17/2001
Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2011
“O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade
de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a:
dificuldades específicas de aprendizagem como a dislexia e disfunções
correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória,
cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de
comportamento; e ainda há fatores ecológicos e socio-econômicos,
como as privações de caráter sociocultural e nutricional.”
O percentual de disléxicos hoje está entre 5% e 17% em relação a população mundial,
segundo a ABD Associação Brasileira de Dislexia, sendo que devemos levar em consideração
os casos não diagnosticados e assim, não acompanhados adequadamente nem contabilizados.
Claramente o maior problema para o disléxico é não ser reconhecido como tal e receber,
por motivo dessa incompreensão, um tratamento preconceituoso, humilhante, equivocado e
desrespeitoso.
O primeiro passo seria viabilizar o diagnóstico por meio de uma “Avaliação
Multidisciplinar e de Exclusão” (ABD Associação Brasileira de Dislexia) para esse tipo de
7. síndrome, o que envolveria a preparação de professores e pedagogos; existência de
psicopedagogos em cada unidade escolar (particular ou pública); equipes compostas de
psicólogos e fonoaudiólogos disponíveis na saúde pública, capazes de diagnosticar e acolher o
disléxico e sua família, de maneira a orientá-los e possibilitar um tratamento digno e dirigido
com o auxílio do corpo docente da unidade escolar de origem, respeitando sempre a
particularidade de cada caso.
Uma maneira de iniciar o docente no mundo da dislexia é proporcionar o contato por
meio do filme indiano Taare Zameen Par (Como Estrelas na Terra) produzido e dirigido por
Aamir Khan, cujo o enredo permeia entre as dificuldades enfrentadas por um garoto disléxico,
a incompreensão da família e escola e a diferença que um educador pode e deve fazer na vida
de uma criança com essa síndrome.
Posto que tais medidas tenham sido tomadas, podemos então entrar na questão das
possibilidades existentes no âmbito tecnológico e utilizar esses recursos disponíveis ou criá-los,
como apoio para viabilizar a aprendizagem de maneira mais lúdica e eficiente, causando mais
interesse e menos estresse ao educando.
Devemos, como educadores, lembrarmos sempre das inovações que se fazem possíveis
por meio de nossa dedicação, percepção, sensibilidade e empreendedorismo, sem esquecermos
da relevância do uso das TICs como recursos estimuladores e motivadores.
Importante suprir as necessidades do aluno disléxico com o auxílio de recursos
alternativos de acordo com suas necessidades e dificuldades como vídeos, jogos, músicas, artes,
enfim, atividades que desenvolvidas com o auxílio de câmeras fotográficas, gravadores,
computadores, por exemplo, levam o educando a refletir a realidade de outra maneira.
Esse mundo restrito, incompreensível e inacessível se tornará uma realidade viável,
prazerosa, inquietante e despertará o disléxico para a simples realidade de que ele é capaz.
Cabe então ressaltar o potencial do aluno disléxico, mas nunca esquecer que o educador
pode e deve ser o veículo de possibilidades e viabilizador de novas tecnologias na luta pelo
direito de ser, estar e integrar uma sociedade.
Lembrar que, mesmo onde os recursos são escassos vale o empenho e determinação,
torna as possibilidades muita mais próximas da realidade e faz da educação e tecnologia uma
aliança capaz de mudar o mundo pouco lembrado da dislexia.