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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
          Tecnologia Educacional
       Acessibilidade/O mundo digital




 CLÁUDIA DE FÁTIMA TAVARES FRAZÃO




                DISLEXIA
     DIFICULDADES DO DISLÉXICO E
   AVANÇOS NA ÁREA TECNOLÓGICA




                 São Paulo

                   2011
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
               Tecnologia Educacional
            Acessibilidade/O mundo digital




     CLÁUDIA DE FÁTIMA TAVARES FRAZÃO




                     DISLEXIA
         DIFICULDADES DO DISLÉXICO E
       AVANÇOS NA ÁREA TECNOLÓGICA




Trabalho de pesquisa sobre dislexia, ferramentas
tecnológicas disponíveis e possibilidades para ação
educacional.




                                     Esta pesquisa foi apresentada na aula de
                                     Acessibilidade/ O mundo digital, do curso
                                     de Especialização em Tecnologia
                                     Educacional sob a orientação do
                                     Professor Jaime Balbino Gonçalves da
                                     Silva.




                      São Paulo
                        2011
DISLEXIA
      DIFICULDADES DO DISLÉXICO E AVANÇOS NA ÁREA TECNOLÓGICA


Apresentação


Definição
dislexia
dis.le.xi.a
(cs) sf (dis3+gr léxis+ia1) Med Dificuldade de ler e compreender as palavras.
Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
                                                                portugues&palavra=dislexia>


        A definição é simples, direta e objetiva e parece fácil resolver esse problema
interpretando friamente o termo.
        Trata-se realmente de uma síndrome que dificulta ao seu portador ler e escrever;
entretanto as dificuldades desses portadores já se iniciam mesmo antes do diagnóstico, que
deve ser feito por uma equipe multidisciplinar de profissionais como neurologistas, psicólogos
e pediatras. No âmbito escolar, tanto as escolas particulares quanto as escolas públicas, são
deficientes no sentido de identificar alunos com indícios que apontem para essa síndrome, pois
dificilmente possuem profissionais qualificados como psicopedagogos para atuarem com essa
finalidade.
        É possível perceber que, na verdade, uma das maiores, senão a maior de todas as
dificuldades é justamente o diagnóstico, seguido da dificuldade de compreensão da síndrome
por parte da sociedade e dos profissionais da educação, segundo material pesquisado (inclusive
depoimentos).
        Mas, pode-se afirmar que, surpreendentemente, enquanto a área educacional apresenta
dificuldades em reconhecer, encaminhar e acolher esse aluno disléxico, a tecnologia vem
galgando degraus a caminho de melhorias.
Mapa mental sobre dislexia




http://estacaovestibular.files.wordpress.com/2011/04/mapa_mental_diagrama_dislexia.jpg



Carta escrita por disléxico




http://psicologiaestudantil.blogspot.com/2011/05/dislexia-infantil.html
Soluções de acessibilidade


       A preocupação com os disléxicos agregada aos poucos recursos educacionais levaram
profissionais da área tecnológica aos novos meios de integrar e facilitar a aprendizagem, sendo
que citarei alguns deles:


- Read & Write Gold (Texthelp Systems) – se trata de um software desenvolvido por uma
empresa líder no fornecimento de soluções em alfabetização, onde ligado a um processador de
texto sugere grafias para cada palavra que começa-se a escrever, possibilitando assim a
percepção do sentido que cada uma tem dentro da frase.




- Penfriend (Penfriend Limited) – também agregado ao editor de texto possibilita ao disléxico a
previsão de palavras com reconhecimento de soletração; gabarito de fala e leitura de tela
possibilitando a audição de cada letra, palavra ou sentença enquanto digitada; audição de texto
selecionado com a possibilidade de associar o que ouve ao que lê na página; teclado
interlocutor na tela que reduz a tensão do olhar e ajustador para tamanho da fonte.
- A Unifesp está trabalhando no desenvolvimento de dois programas (ainda não nomeados), nos
quais a Doutora Vânia Carvalho Lima é a principal autora de um desses recursos.
- A tecnologia de teste chamada Learning for Children, de Bernard McCrory (empresário)
busca, enquanto a criança joga, sinais de dislexia.
- O Read Regular, criado por Natascha Frensch que é designer e disléxica, oferece um formato
de letra desenhado especialmente para disléxicos, criando uma forma distinta e possível de ser
reconhecida.
- A designer Renne Seward, da Universidade de Cincinatti/UH, Estados Unidos, desenvolve
também uma ferramenta que auxilia na aceleração do processo de aprendizagem.
- Um software desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP –
deve ajudar a tratar problemas de percepção auditiva em crianças com dislexia. O trabalho é
fruto da tese de doutorado da fonoaudióloga Cristina Ferraz Borges Murphy. O objetivo do
programa é melhorar a capacidade de processar rapidamente estímulos sonoros, habilidade
tecnicamente conhecida como Processamento Temporal Auditivo (PTA).


Conclusão




                        Parecer CNE/CEB nº 17/2001
                        Resolução CNE/CEB nº 2,           de   11   de   setembro   de   2011

                        “O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade
                        de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a:
                        dificuldades específicas de aprendizagem como a dislexia e disfunções
                        correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória,
                        cognitivos,     psicolingüísticos,   psicomotores,       motores,  de
                        comportamento; e ainda há fatores ecológicos e socio-econômicos,
                        como as privações de caráter sociocultural e nutricional.”

       O percentual de disléxicos hoje está entre 5% e 17% em relação a população mundial,
segundo a ABD Associação Brasileira de Dislexia, sendo que devemos levar em consideração
os casos não diagnosticados e assim, não acompanhados adequadamente nem contabilizados.
       Claramente o maior problema para o disléxico é não ser reconhecido como tal e receber,
por motivo dessa incompreensão, um tratamento preconceituoso, humilhante, equivocado e
desrespeitoso.
       O primeiro passo seria viabilizar o diagnóstico por meio de uma “Avaliação
Multidisciplinar e de Exclusão” (ABD Associação Brasileira de Dislexia) para esse tipo de
síndrome, o que envolveria a preparação de professores e pedagogos; existência de
psicopedagogos em cada unidade escolar (particular ou pública); equipes compostas de
psicólogos e fonoaudiólogos disponíveis na saúde pública, capazes de diagnosticar e acolher o
disléxico e sua família, de maneira a orientá-los e possibilitar um tratamento digno e dirigido
com o auxílio do corpo docente da unidade escolar de origem, respeitando sempre a
particularidade de cada caso.
       Uma maneira de iniciar o docente no mundo da dislexia é proporcionar o contato por
meio do filme indiano Taare Zameen Par (Como Estrelas na Terra) produzido e dirigido por
Aamir Khan, cujo o enredo permeia entre as dificuldades enfrentadas por um garoto disléxico,
a incompreensão da família e escola e a diferença que um educador pode e deve fazer na vida
de uma criança com essa síndrome.
       Posto que tais medidas tenham sido tomadas, podemos então entrar na questão das
possibilidades existentes no âmbito tecnológico e utilizar esses recursos disponíveis ou criá-los,
como apoio para viabilizar a aprendizagem de maneira mais lúdica e eficiente, causando mais
interesse e menos estresse ao educando.
       Devemos, como educadores, lembrarmos sempre das inovações que se fazem possíveis
por meio de nossa dedicação, percepção, sensibilidade e empreendedorismo, sem esquecermos
da relevância do uso das TICs como recursos estimuladores e motivadores.
       Importante suprir as necessidades do aluno disléxico com o auxílio de recursos
alternativos de acordo com suas necessidades e dificuldades como vídeos, jogos, músicas, artes,
enfim, atividades que desenvolvidas com o auxílio de câmeras fotográficas, gravadores,
computadores, por exemplo, levam o educando a refletir a realidade de outra maneira.
       Esse mundo restrito, incompreensível e inacessível se tornará uma realidade viável,
prazerosa, inquietante e despertará o disléxico para a simples realidade de que ele é capaz.
       Cabe então ressaltar o potencial do aluno disléxico, mas nunca esquecer que o educador
pode e deve ser o veículo de possibilidades e viabilizador de novas tecnologias na luta pelo
direito de ser, estar e integrar uma sociedade.
       Lembrar que, mesmo onde os recursos são escassos vale o empenho e determinação,
torna as possibilidades muita mais próximas da realidade e faz da educação e tecnologia uma
aliança capaz de mudar o mundo pouco lembrado da dislexia.
Referências eletrônicas


http://blogdadislexia.blogspot.com/

http://br.groups.yahoo.com/group/dislexia_amigos/

http://www.abcdislexia.com.br/

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL34975-6174,00-
GAME+IDENTIFICA+SINAIS+DE+AUTISMO+E+DISLEXIA.html

http://www.learningforchildren.com/

http://educamais.com/

http://www.webartigos.com/articles/19221/1/Utilizacao-das-Tics-em-sala-de-aula-uma-alternativa-para-
minimizar-a-dificuldade-de-leitura-/pagina1.html

http://www.dislexia.org.br/

http://dislexicosaibaseusdireitos.blogspot.com/2009/03/software-brasileiro-melhora-percepcao.html

http://michaelis.uol.com.br

http://www.readregular.com/english/intro.html

http://espacodislexia.blogspot.com/

http://www.dyslexia-parent.com/software.html

http://www.dyslexic.com/itemMatrix.asp?GroupCode=RWGoldSingle&eq=&MatrixType=1

http://www.penfriend.biz/home.html

http://www.taarezameenpar.com/

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Dislexia e Tecnologia

  • 1. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Tecnologia Educacional Acessibilidade/O mundo digital CLÁUDIA DE FÁTIMA TAVARES FRAZÃO DISLEXIA DIFICULDADES DO DISLÉXICO E AVANÇOS NA ÁREA TECNOLÓGICA São Paulo 2011
  • 2. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Tecnologia Educacional Acessibilidade/O mundo digital CLÁUDIA DE FÁTIMA TAVARES FRAZÃO DISLEXIA DIFICULDADES DO DISLÉXICO E AVANÇOS NA ÁREA TECNOLÓGICA Trabalho de pesquisa sobre dislexia, ferramentas tecnológicas disponíveis e possibilidades para ação educacional. Esta pesquisa foi apresentada na aula de Acessibilidade/ O mundo digital, do curso de Especialização em Tecnologia Educacional sob a orientação do Professor Jaime Balbino Gonçalves da Silva. São Paulo 2011
  • 3. DISLEXIA DIFICULDADES DO DISLÉXICO E AVANÇOS NA ÁREA TECNOLÓGICA Apresentação Definição dislexia dis.le.xi.a (cs) sf (dis3+gr léxis+ia1) Med Dificuldade de ler e compreender as palavras. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues- portugues&palavra=dislexia> A definição é simples, direta e objetiva e parece fácil resolver esse problema interpretando friamente o termo. Trata-se realmente de uma síndrome que dificulta ao seu portador ler e escrever; entretanto as dificuldades desses portadores já se iniciam mesmo antes do diagnóstico, que deve ser feito por uma equipe multidisciplinar de profissionais como neurologistas, psicólogos e pediatras. No âmbito escolar, tanto as escolas particulares quanto as escolas públicas, são deficientes no sentido de identificar alunos com indícios que apontem para essa síndrome, pois dificilmente possuem profissionais qualificados como psicopedagogos para atuarem com essa finalidade. É possível perceber que, na verdade, uma das maiores, senão a maior de todas as dificuldades é justamente o diagnóstico, seguido da dificuldade de compreensão da síndrome por parte da sociedade e dos profissionais da educação, segundo material pesquisado (inclusive depoimentos). Mas, pode-se afirmar que, surpreendentemente, enquanto a área educacional apresenta dificuldades em reconhecer, encaminhar e acolher esse aluno disléxico, a tecnologia vem galgando degraus a caminho de melhorias.
  • 4. Mapa mental sobre dislexia http://estacaovestibular.files.wordpress.com/2011/04/mapa_mental_diagrama_dislexia.jpg Carta escrita por disléxico http://psicologiaestudantil.blogspot.com/2011/05/dislexia-infantil.html
  • 5. Soluções de acessibilidade A preocupação com os disléxicos agregada aos poucos recursos educacionais levaram profissionais da área tecnológica aos novos meios de integrar e facilitar a aprendizagem, sendo que citarei alguns deles: - Read & Write Gold (Texthelp Systems) – se trata de um software desenvolvido por uma empresa líder no fornecimento de soluções em alfabetização, onde ligado a um processador de texto sugere grafias para cada palavra que começa-se a escrever, possibilitando assim a percepção do sentido que cada uma tem dentro da frase. - Penfriend (Penfriend Limited) – também agregado ao editor de texto possibilita ao disléxico a previsão de palavras com reconhecimento de soletração; gabarito de fala e leitura de tela possibilitando a audição de cada letra, palavra ou sentença enquanto digitada; audição de texto selecionado com a possibilidade de associar o que ouve ao que lê na página; teclado interlocutor na tela que reduz a tensão do olhar e ajustador para tamanho da fonte.
  • 6. - A Unifesp está trabalhando no desenvolvimento de dois programas (ainda não nomeados), nos quais a Doutora Vânia Carvalho Lima é a principal autora de um desses recursos. - A tecnologia de teste chamada Learning for Children, de Bernard McCrory (empresário) busca, enquanto a criança joga, sinais de dislexia. - O Read Regular, criado por Natascha Frensch que é designer e disléxica, oferece um formato de letra desenhado especialmente para disléxicos, criando uma forma distinta e possível de ser reconhecida. - A designer Renne Seward, da Universidade de Cincinatti/UH, Estados Unidos, desenvolve também uma ferramenta que auxilia na aceleração do processo de aprendizagem. - Um software desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP – deve ajudar a tratar problemas de percepção auditiva em crianças com dislexia. O trabalho é fruto da tese de doutorado da fonoaudióloga Cristina Ferraz Borges Murphy. O objetivo do programa é melhorar a capacidade de processar rapidamente estímulos sonoros, habilidade tecnicamente conhecida como Processamento Temporal Auditivo (PTA). Conclusão Parecer CNE/CEB nº 17/2001 Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2011 “O quadro das dificuldades de aprendizagem absorve uma diversidade de necessidades educacionais, destacadamente aquelas associadas a: dificuldades específicas de aprendizagem como a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento; e ainda há fatores ecológicos e socio-econômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional.” O percentual de disléxicos hoje está entre 5% e 17% em relação a população mundial, segundo a ABD Associação Brasileira de Dislexia, sendo que devemos levar em consideração os casos não diagnosticados e assim, não acompanhados adequadamente nem contabilizados. Claramente o maior problema para o disléxico é não ser reconhecido como tal e receber, por motivo dessa incompreensão, um tratamento preconceituoso, humilhante, equivocado e desrespeitoso. O primeiro passo seria viabilizar o diagnóstico por meio de uma “Avaliação Multidisciplinar e de Exclusão” (ABD Associação Brasileira de Dislexia) para esse tipo de
  • 7. síndrome, o que envolveria a preparação de professores e pedagogos; existência de psicopedagogos em cada unidade escolar (particular ou pública); equipes compostas de psicólogos e fonoaudiólogos disponíveis na saúde pública, capazes de diagnosticar e acolher o disléxico e sua família, de maneira a orientá-los e possibilitar um tratamento digno e dirigido com o auxílio do corpo docente da unidade escolar de origem, respeitando sempre a particularidade de cada caso. Uma maneira de iniciar o docente no mundo da dislexia é proporcionar o contato por meio do filme indiano Taare Zameen Par (Como Estrelas na Terra) produzido e dirigido por Aamir Khan, cujo o enredo permeia entre as dificuldades enfrentadas por um garoto disléxico, a incompreensão da família e escola e a diferença que um educador pode e deve fazer na vida de uma criança com essa síndrome. Posto que tais medidas tenham sido tomadas, podemos então entrar na questão das possibilidades existentes no âmbito tecnológico e utilizar esses recursos disponíveis ou criá-los, como apoio para viabilizar a aprendizagem de maneira mais lúdica e eficiente, causando mais interesse e menos estresse ao educando. Devemos, como educadores, lembrarmos sempre das inovações que se fazem possíveis por meio de nossa dedicação, percepção, sensibilidade e empreendedorismo, sem esquecermos da relevância do uso das TICs como recursos estimuladores e motivadores. Importante suprir as necessidades do aluno disléxico com o auxílio de recursos alternativos de acordo com suas necessidades e dificuldades como vídeos, jogos, músicas, artes, enfim, atividades que desenvolvidas com o auxílio de câmeras fotográficas, gravadores, computadores, por exemplo, levam o educando a refletir a realidade de outra maneira. Esse mundo restrito, incompreensível e inacessível se tornará uma realidade viável, prazerosa, inquietante e despertará o disléxico para a simples realidade de que ele é capaz. Cabe então ressaltar o potencial do aluno disléxico, mas nunca esquecer que o educador pode e deve ser o veículo de possibilidades e viabilizador de novas tecnologias na luta pelo direito de ser, estar e integrar uma sociedade. Lembrar que, mesmo onde os recursos são escassos vale o empenho e determinação, torna as possibilidades muita mais próximas da realidade e faz da educação e tecnologia uma aliança capaz de mudar o mundo pouco lembrado da dislexia.
  • 8. Referências eletrônicas http://blogdadislexia.blogspot.com/ http://br.groups.yahoo.com/group/dislexia_amigos/ http://www.abcdislexia.com.br/ http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL34975-6174,00- GAME+IDENTIFICA+SINAIS+DE+AUTISMO+E+DISLEXIA.html http://www.learningforchildren.com/ http://educamais.com/ http://www.webartigos.com/articles/19221/1/Utilizacao-das-Tics-em-sala-de-aula-uma-alternativa-para- minimizar-a-dificuldade-de-leitura-/pagina1.html http://www.dislexia.org.br/ http://dislexicosaibaseusdireitos.blogspot.com/2009/03/software-brasileiro-melhora-percepcao.html http://michaelis.uol.com.br http://www.readregular.com/english/intro.html http://espacodislexia.blogspot.com/ http://www.dyslexia-parent.com/software.html http://www.dyslexic.com/itemMatrix.asp?GroupCode=RWGoldSingle&eq=&MatrixType=1 http://www.penfriend.biz/home.html http://www.taarezameenpar.com/