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CURSO BÁSICO DE
HIGIENE INDUSTRIAL
Módulo III

Iluminação
Elaborador por:
Maria Cristina Dias dos Reis

1998
E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
APARELHO VISUAL
CAUSAS

EFEITOS

Baixa Acuidade Visual
Baixo Nível de Iluminamento

FADIGA

Reflexos/Ofuscamento
Exposição a Raios Infravermelhos
Exposição a Raios Ultravioletas
E&PBC/GESEG/Higiene

CATARATA
ÚLCERA DE
CÓRNEA
ILUMINAÇÃO

NATURAL
GERAL

X
X

ARTIFICIAL
SUPLEMENTAR

E&PBC/GESEG/Higiene
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
PARA UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA
Tipo de lâmpada:
reprodução de cores
aplicações especiais
eficiência luminosa
Tipo de luminária:
difusão
diretividade
ofuscamento/reflexos
Quantidade de luminárias
nível de iluminamento
E&PBC/GESEG/Higiene
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
PARA UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA
Distribuição e localização das luminárias
homogeneidade
contrastes
sombras
Manutenção
reposição/limpeza
Cores adequadas
Contraste
Idade do Trabalhador
Efeito estroboscópio
E&PBC/GESEG/Higiene
GRANDEZAS E UNIDADES
VARIÁVEL UNIDADE
Intensidade
luminosa
Fluxo luminoso

Candela (cd)

Lúmen (lm)

Iluminamento
Iluminância

Lux (lx)
Footcandle (fc)

Luminância

Apostilb (asb)
Candela por m2,

DEFINIÇÃO
Luz emitida por um corpo negro na
temperatura de solidificação da platina
(2040ºK), à razão de 60 candelas por cm2 de
área luminosa
Quantidade de luz que flui em 1
esferorradiano a partir de uma fonte
puntiforme de 1 candela. Um lúmen é
equivalente a quantidade de luz incidente
sobre 1 m2 (coleta esférica), a partir de uma
fonte de 1 candela situado a distância
uniforme de 1 m.
É o fluxo luminoso que incide sobre uma
superfície.
É a medida da claridade percebida pelo olho
humano. Uma superfície perfeitamente
branca, recebendo 1 lux produz a luminância
de 1 apostilb.
PROJETOS DE ILUMINAÇÃO
REQUISITOS:
Desempenho visual:
Iluminância
Tamanho aparente
Contraste em cor e luminância

Conforto visual e agradabilidade
Economia
E&PBC/GESEG/Higiene
LUXÍMETRO
CARACTERÍSTICAS:
Sensibilidade da fotocélula
Correção do ângulo de incidência
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E&PBC/GESEG/Higiene
NORMAS
PETROBRAS:
N-2429 - Níveis Mínimos de Iluminamento
N-2488 - Avaliação do Nível de Iluminamento
ABNT:
NBR-5413 - Iluminância de Interiores
NBR-5382 - Verificação da Iluminância de interiores
API:
RP 540 - Recommended Pratice for Electrical
Installations in Petroleum Processing Plants
E&PBC/GESEG/Higiene
NR-17 - ERGONOMIA
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação
adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à
natureza da Atividade.
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e
difusa.
17.5.3.2.A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e
instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos,
sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados
nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na
NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.

E&PBC/GESEG/Higiene
LEGISLAÇÃO

17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no
subítem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se
realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com
fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e
em função do ângulo de incidência.
17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de
trabalho previsto no subitem 17.5.3.4 este será um plano
horizontal a 0,75 m do piso.
E&PBC/GESEG/Higiene
TÉCNICA DE MEDIÇÃO
Equipamento calibrado
Evitar temperaturas e umidades elevadas
Expor fotocélula à luz de 5 a 15 min, para estabilizar.
Medição deve ser feita no campo de trabalho (0,75 do
solo se não definido o plano)
Fotocélula deve ficar paralela à superfície de trabalho
Evitar fazer sombras
Não usar roupas claras
Procurar realizar leituras nos piores casos
Lâmpada de vapor de sódio ou mercúrio - corrigir
leitura de acordo com catálogo do fabricante
E&PBC/GESEG/Higiene
NBR 5413
Tabela 1 - Iluminâncias por classe de tarefas visuais
Classe
A
Iluminação
geral
para áreas usadas
ininterruptamente ou
com tarefas visuais
simples

Iluminância
(lux)
20 - 30 - 50
50 - 75 - 100
100 - 150 - 200

Tipo de Atividade

Áreas públicas com arredores escuros
Orientação simples para permanência curta.
Recintos não usados para trabalho contínuo;
depósitos.
200 - 300 - 500
Tarefas com requisitos visuais limitados,
trabalho bruto de maquinaria, auditórios.
500 - 750 - 1000
Tarefas com requisitos visuais normais,
B
trabalho médio de maquinaria, escritórios.
Iluminação
geral
1000 - 1500 - 2000
Tarefas com requisitos especiais, gravação
para área de trabalho
manual, inspeção, indústria de roupas.
2000 - 3000 - 5000
Tarefas visuais exatas e prolongadas,
C
eletrônica de tamanho pequeno.
Iluminação adicional
5000 - 7500 - 10000 Tarefas visuais muito exatas, montagem de
para tarefas visuais
microeletrônica.
difíceis
10000 - 15000 - 20000 Tarefas visuais muito especiais, cirurgia

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NBR 5413

Tabela 2 - Fatores determinantes da iluminância adequada
Características da
tarefa e do
-1
observador
Idade
inferior a 40 anos
Velocidade e
Sem importância
precisão
Refletância do fundo Superior a 70%
da tarefa

Peso
0

+1

40 a 55 anos
Importante

Superior a 55 anos
Crítica

30 a 70%

Inferior a 30%

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NBR 5413
5.3. Iluminâncias em lux, por tipo de atividade (valores médios em serviço)
5.3.1. Acondicionamento
 engradamento, encaixotamento e empacotamento ………………. 100 - 150 - 200
5.3.2. Auditórios e anfiteatros
 tribuna ……………………………………………………………. 300 - 500 - 750
 platéia ……………………………………………………………. 100 - 150 - 200
 sala de espera .……………………………………………………. 100 - 150 - 200
 bilheterias…………………………………………………………. 300 - 150 - 750
5.3.3. Bancos
 atendimento ao público……………………………………………. 300 - 500 - 750
 máquinas de contabilidade..………………………………………. 300 - 500 - 750
 estatística e contabilidade …..……………………………………. 100 - 150 - 200
 bilheterias…………………………………………………………. 300 - 150 - 750

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NBR 5413
Seleção do valor iluminância por classe de tarefa visual - Tabela 1 e 2

analisar cada característica para determinar o seu peso
(-1, 0 ou +1);

somar os três valores
considerando o sinal;

encontrados

algebricamente,

usar a iluminância inferior do grupo, quando o valor total for
igual a -2 ou -3; a iluminância superior quando a soma for +2 ou
+3; e a iluminância média nos outros casos.
NBR 5413
Seleção do Valor Recomendado - Ítem 5.3
Considerar o valor do meio na maioria dos casos.
Usar o valor mais alto quando:
a) a tarefa se apresenta com refletâncias e contrastes bastante
baixos;
b) erros são de difícil correção;
c) o trabalho visual é crítico;
d) alta produtividade ou precisão são de grande importância;
e) a capacidade visual do observador está abaixo da médica.
Usar o valor mais baixo quando:
a) refletâncias ou contrastes são relativamente altos;
b) a velocidade e/ou precisão não são importantes;
c) a tarefa é executada ocasionalmente.
EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
PARA ÁREAS INTERNAS

Exemplo de cálculo:
Queremos saber quantas luminárias serão necessárias e qual a
sua disposição, para que em uma área de bombas de
transferência de óleo se tenha um nível de iluminamento
desejado?
Local: Área de Bombas
10 metros de largura X 20 metros de comprimento
Altura das lâmpadas em relação ao plano do eixo das bombas: 3,5 m

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EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
PARA ÁREAS INTERNAS

1. Escolha do nível de iluminamento (E) em "lux”
2. Escolha do tipo de luminária, lâmpada e iluminação
3. Cálculo da Proporção e Índice do local
4. Cálculo do Fator de Manutenção
5. Determinação das refletâncias
6. Determinação do fator de utilização
7. Escolha da lâmpada e determinação de seu fluxo luminoso
8. Cálculo do número de lâmpadas
9. Cálculo do número de luminárias

E&PBC/GESEG/Higiene
EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
PARA ÁREAS INTERNAS

1. Escolha do nível de iluminamento (E) em "lux”
Segundo N-2429: E = 100 lux
2. Escolha do tipo de luminária, lâmpadas e sistema de
iluminação
Luminária Tipo W-50 equipada com 2 lâmpadas fluorescentes
de 40 Watts
Sistema de iluminação (item 2.2 - N-537a): direto, semi-direto,
direto-indireto (difuso), semi-indireto, indireto
Para o exemplo: semi-direto

E&PBC/GESEG/Higiene
EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
PARA ÁREAS INTERNAS
3. Cálculo da Proporção e Índice do local
Segundo N-537a:
LxC
Proporção do local = ----------- = 1,9
H1(L+C)
Índice do local (ítem 2.3 da N-537a) = E

4. Cálculo do Fator de Manutenção
(relação entre o fluxo luminoso produzido por uma luminária no fim do período
de manutenção (tempo decorrido entre duas limpezas consecutivas de uma
luminária) e o fluxo emitido pela mesma luminária no início de seu
funcionamento.

Segundo Tabela IV do Anexo II da N-537a, 3a. Luminária
Fator de manutenção = 0,65

E&PBC/GESEG/Higiene
EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
PARA ÁREAS INTERNAS

5. Determinação das refletâncias
Segundo N-537a:
Teto = 50%
Parede = 30%

6. Determinação do fator de utilização
É a relação do fluxo luminoso que atinge o plano de trabalho, e o fluxo luminoso
total produzido pelas lâmpadas. Leva em consideração a eficiência e a curva
fotométrica da luminária, sua altura de montagem, as dimensões do local bem
como as refletâncias das paredes, teto e piso.

Segundo N-537a: Tabela IV do Anexo II, pag. VII, 3a. Luminária
Fator de utilização = 0,52

E&PBC/GESEG/Higiene
EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
PARA ÁREAS INTERNAS

7. Escolha da lâmpada e determinação de seu fluxo luminoso
Lâmpadas de 40 W - TLRS-40/54
Fluxo Luminoso = 2550 lumens

8. Cálculo do número de lâmpadas
Nº lâmpadas = Fluxo luminoso necessário/Fluxo luminoso por lâmpada
ExS
N = -------------- = 23,2 ~ 24
0 x Fu x Fm

9. Cálculo do número de luminárias
Número de luminárias = 24/2 = 12

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Iluminação industrial

  • 1. CURSO BÁSICO DE HIGIENE INDUSTRIAL Módulo III Iluminação Elaborador por: Maria Cristina Dias dos Reis 1998 E&P-BC/GESEG/Higiene Industrial
  • 2. APARELHO VISUAL CAUSAS EFEITOS Baixa Acuidade Visual Baixo Nível de Iluminamento FADIGA Reflexos/Ofuscamento Exposição a Raios Infravermelhos Exposição a Raios Ultravioletas E&PBC/GESEG/Higiene CATARATA ÚLCERA DE CÓRNEA
  • 4. FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA Tipo de lâmpada: reprodução de cores aplicações especiais eficiência luminosa Tipo de luminária: difusão diretividade ofuscamento/reflexos Quantidade de luminárias nível de iluminamento E&PBC/GESEG/Higiene
  • 5. FATORES A SEREM CONSIDERADOS PARA UMA ILUMINAÇÃO ADEQUADA Distribuição e localização das luminárias homogeneidade contrastes sombras Manutenção reposição/limpeza Cores adequadas Contraste Idade do Trabalhador Efeito estroboscópio E&PBC/GESEG/Higiene
  • 6. GRANDEZAS E UNIDADES VARIÁVEL UNIDADE Intensidade luminosa Fluxo luminoso Candela (cd) Lúmen (lm) Iluminamento Iluminância Lux (lx) Footcandle (fc) Luminância Apostilb (asb) Candela por m2, DEFINIÇÃO Luz emitida por um corpo negro na temperatura de solidificação da platina (2040ºK), à razão de 60 candelas por cm2 de área luminosa Quantidade de luz que flui em 1 esferorradiano a partir de uma fonte puntiforme de 1 candela. Um lúmen é equivalente a quantidade de luz incidente sobre 1 m2 (coleta esférica), a partir de uma fonte de 1 candela situado a distância uniforme de 1 m. É o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície. É a medida da claridade percebida pelo olho humano. Uma superfície perfeitamente branca, recebendo 1 lux produz a luminância de 1 apostilb.
  • 7. PROJETOS DE ILUMINAÇÃO REQUISITOS: Desempenho visual: Iluminância Tamanho aparente Contraste em cor e luminância Conforto visual e agradabilidade Economia E&PBC/GESEG/Higiene
  • 8. LUXÍMETRO CARACTERÍSTICAS: Sensibilidade da fotocélula Correção do ângulo de incidência Unidade de leitura Fotocélula separada do medidor E&PBC/GESEG/Higiene
  • 9. NORMAS PETROBRAS: N-2429 - Níveis Mínimos de Iluminamento N-2488 - Avaliação do Nível de Iluminamento ABNT: NBR-5413 - Iluminância de Interiores NBR-5382 - Verificação da Iluminância de interiores API: RP 540 - Recommended Pratice for Electrical Installations in Petroleum Processing Plants E&PBC/GESEG/Higiene
  • 10. NR-17 - ERGONOMIA 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da Atividade. 17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. 17.5.3.2.A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. 17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. E&PBC/GESEG/Higiene
  • 11. LEGISLAÇÃO 17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subítem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. 17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4 este será um plano horizontal a 0,75 m do piso. E&PBC/GESEG/Higiene
  • 12. TÉCNICA DE MEDIÇÃO Equipamento calibrado Evitar temperaturas e umidades elevadas Expor fotocélula à luz de 5 a 15 min, para estabilizar. Medição deve ser feita no campo de trabalho (0,75 do solo se não definido o plano) Fotocélula deve ficar paralela à superfície de trabalho Evitar fazer sombras Não usar roupas claras Procurar realizar leituras nos piores casos Lâmpada de vapor de sódio ou mercúrio - corrigir leitura de acordo com catálogo do fabricante E&PBC/GESEG/Higiene
  • 13. NBR 5413 Tabela 1 - Iluminâncias por classe de tarefas visuais Classe A Iluminação geral para áreas usadas ininterruptamente ou com tarefas visuais simples Iluminância (lux) 20 - 30 - 50 50 - 75 - 100 100 - 150 - 200 Tipo de Atividade Áreas públicas com arredores escuros Orientação simples para permanência curta. Recintos não usados para trabalho contínuo; depósitos. 200 - 300 - 500 Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto de maquinaria, auditórios. 500 - 750 - 1000 Tarefas com requisitos visuais normais, B trabalho médio de maquinaria, escritórios. Iluminação geral 1000 - 1500 - 2000 Tarefas com requisitos especiais, gravação para área de trabalho manual, inspeção, indústria de roupas. 2000 - 3000 - 5000 Tarefas visuais exatas e prolongadas, C eletrônica de tamanho pequeno. Iluminação adicional 5000 - 7500 - 10000 Tarefas visuais muito exatas, montagem de para tarefas visuais microeletrônica. difíceis 10000 - 15000 - 20000 Tarefas visuais muito especiais, cirurgia E&PBC/GESEG/Higiene
  • 14. NBR 5413 Tabela 2 - Fatores determinantes da iluminância adequada Características da tarefa e do -1 observador Idade inferior a 40 anos Velocidade e Sem importância precisão Refletância do fundo Superior a 70% da tarefa Peso 0 +1 40 a 55 anos Importante Superior a 55 anos Crítica 30 a 70% Inferior a 30% E&PBC/GESEG/Higiene
  • 15. NBR 5413 5.3. Iluminâncias em lux, por tipo de atividade (valores médios em serviço) 5.3.1. Acondicionamento  engradamento, encaixotamento e empacotamento ………………. 100 - 150 - 200 5.3.2. Auditórios e anfiteatros  tribuna ……………………………………………………………. 300 - 500 - 750  platéia ……………………………………………………………. 100 - 150 - 200  sala de espera .……………………………………………………. 100 - 150 - 200  bilheterias…………………………………………………………. 300 - 150 - 750 5.3.3. Bancos  atendimento ao público……………………………………………. 300 - 500 - 750  máquinas de contabilidade..………………………………………. 300 - 500 - 750  estatística e contabilidade …..……………………………………. 100 - 150 - 200  bilheterias…………………………………………………………. 300 - 150 - 750 E&PBC/GESEG/Higiene
  • 16. NBR 5413 Seleção do valor iluminância por classe de tarefa visual - Tabela 1 e 2 analisar cada característica para determinar o seu peso (-1, 0 ou +1); somar os três valores considerando o sinal; encontrados algebricamente, usar a iluminância inferior do grupo, quando o valor total for igual a -2 ou -3; a iluminância superior quando a soma for +2 ou +3; e a iluminância média nos outros casos.
  • 17. NBR 5413 Seleção do Valor Recomendado - Ítem 5.3 Considerar o valor do meio na maioria dos casos. Usar o valor mais alto quando: a) a tarefa se apresenta com refletâncias e contrastes bastante baixos; b) erros são de difícil correção; c) o trabalho visual é crítico; d) alta produtividade ou precisão são de grande importância; e) a capacidade visual do observador está abaixo da médica. Usar o valor mais baixo quando: a) refletâncias ou contrastes são relativamente altos; b) a velocidade e/ou precisão não são importantes; c) a tarefa é executada ocasionalmente.
  • 18. EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS Exemplo de cálculo: Queremos saber quantas luminárias serão necessárias e qual a sua disposição, para que em uma área de bombas de transferência de óleo se tenha um nível de iluminamento desejado? Local: Área de Bombas 10 metros de largura X 20 metros de comprimento Altura das lâmpadas em relação ao plano do eixo das bombas: 3,5 m E&PBC/GESEG/Higiene
  • 19. EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 1. Escolha do nível de iluminamento (E) em "lux” 2. Escolha do tipo de luminária, lâmpada e iluminação 3. Cálculo da Proporção e Índice do local 4. Cálculo do Fator de Manutenção 5. Determinação das refletâncias 6. Determinação do fator de utilização 7. Escolha da lâmpada e determinação de seu fluxo luminoso 8. Cálculo do número de lâmpadas 9. Cálculo do número de luminárias E&PBC/GESEG/Higiene
  • 20. EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 1. Escolha do nível de iluminamento (E) em "lux” Segundo N-2429: E = 100 lux 2. Escolha do tipo de luminária, lâmpadas e sistema de iluminação Luminária Tipo W-50 equipada com 2 lâmpadas fluorescentes de 40 Watts Sistema de iluminação (item 2.2 - N-537a): direto, semi-direto, direto-indireto (difuso), semi-indireto, indireto Para o exemplo: semi-direto E&PBC/GESEG/Higiene
  • 21. EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 3. Cálculo da Proporção e Índice do local Segundo N-537a: LxC Proporção do local = ----------- = 1,9 H1(L+C) Índice do local (ítem 2.3 da N-537a) = E 4. Cálculo do Fator de Manutenção (relação entre o fluxo luminoso produzido por uma luminária no fim do período de manutenção (tempo decorrido entre duas limpezas consecutivas de uma luminária) e o fluxo emitido pela mesma luminária no início de seu funcionamento. Segundo Tabela IV do Anexo II da N-537a, 3a. Luminária Fator de manutenção = 0,65 E&PBC/GESEG/Higiene
  • 22. EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 5. Determinação das refletâncias Segundo N-537a: Teto = 50% Parede = 30% 6. Determinação do fator de utilização É a relação do fluxo luminoso que atinge o plano de trabalho, e o fluxo luminoso total produzido pelas lâmpadas. Leva em consideração a eficiência e a curva fotométrica da luminária, sua altura de montagem, as dimensões do local bem como as refletâncias das paredes, teto e piso. Segundo N-537a: Tabela IV do Anexo II, pag. VII, 3a. Luminária Fator de utilização = 0,52 E&PBC/GESEG/Higiene
  • 23. EXEMPLO DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO PARA ÁREAS INTERNAS 7. Escolha da lâmpada e determinação de seu fluxo luminoso Lâmpadas de 40 W - TLRS-40/54 Fluxo Luminoso = 2550 lumens 8. Cálculo do número de lâmpadas Nº lâmpadas = Fluxo luminoso necessário/Fluxo luminoso por lâmpada ExS N = -------------- = 23,2 ~ 24 0 x Fu x Fm 9. Cálculo do número de luminárias Número de luminárias = 24/2 = 12 E&PBC/GESEG/Higiene