3. DEFINIÇÃO
Cabos/cordas são um conjunto de cordões de fibras, torcidas ou trançadas entre si.
CONSTITUIÇÃO DOS CABOS/CORDAS:
Um cabo/corda é formado por três elementos: as fibras, os fios e os cordões.
Um cabo/corda recebe o nome da espécie de fibra empregada na sua fabricação, podendo ser de origem vegetal ou
sintética.
4. Instrutor: J.Cesar 4
ESPÉCIES DE FIBRAS:
As fibras de origem vegetal têm larga aplicação. As mais utilizadas são: Sisal, Cânhamo, Algodão e Manilha (juta).
As fibras de origem sintética (Nylon, Poliéster, etc.) tem grande emprego em trabalhos em altura pela sua
resistência e duração. Exemplo: as Cordas
TIPOS:
Os tipos de cabos/cordas são designados de acordo com a combinação das fibras, fios e cordões que os
constituem. Existem dois tipos básicos, o trançado mais conhecido como corda e o torcido conhecido como cabo.
CARACTERISTICAS:
Bitóla - é o diâmetro do cabo/corda expresso em polegadas. É comum encontrar, a bitóla referenciada a circunferência
do cabo/corda (perímetro).
Peso - é o número de quilos por metro de cabo/corda.
Resistência - é a máxima tensão que o cabo/corda pode suportar, também conhecida como carga de ruptura (C.R.).
A carga de ruptura é obtida através de tabelas específicas para cada tipo de cabo/corda, uma vez que depende do
material componente das fibras, das combinações dos fios e dos cordões, bem como, da bitóla do cabo/corda.
Por medida de segurança não se deve submeter um cabo/corda a uma tensão superior a 1/5 carga de sua
ruptura. Por exemplo um cabo/corda com limite de ruptura 1.200 Kgf., deve ser submetido, no máximo a 240 Kgf.,
para segurança de trabalho.
6. Instrutor: J.Cesar 6
NOMENCLATURA
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DOS CABOS/CORDAS:
• Alça - é uma volta ou curva em forma de U, feita com um cabo/corda;
• Seio - é uma volta em que as partes de um cabo/corda se cruzam;
• Chicote - são os extremos livres de um cabo/corda;
• Vivo - é a parte que fica entre o chicote e a extremidade fixa do cabo/corda;
• Cocas - são voltas ocas, onais que aparecem em um cabo/corda;
• Grugunha - é quando o cabo/corda se embaraça.
7. Instrutor: J.Cesar 7
TERMOS EMPREGADOS NO MANUSEIO
• Cabos/cordas solteiro - é um cabo com 3 a 4 metros de comprimento, normalmente de 1/4 à 1/5 de polegada de
diâmetro, empregado para segurança individual. Tem como característica a flexibilidade e a resistência.
• Cabo da vida - é um cabo solteiro feito de material sintético, de 12 mm de diâmetro e 6 metros de comprimento,
com resistência à ruptura de 2.000 Kgf.
Para facilitar sua aplicação, deve ter marcas distintas nos terço e na metade do mesmo. O cabo da vida tem a
finalidade de servir como segurança básica para trabalhos diversos, sendo utilizados juntamente com um
mosquetão de segurança com fecho em rosca interna.
Trata-se de material simples de baixo custo, acessível a todos os rapeleiros e com vasto emprego operacional
na segurança pessoal e de grupo, nos serviços de resgate no transporte de vítimas, e outros.
Para realizar marcas distintas na metade e nos terços do cabo, ou seja, com a utilização de tinta para
tecidos, ou então com a utilização de uma fita adesiva, marcar o meio do cabo e, em seguida, dividi-lo em três
partes, marcando o primeiro e o segundo terço com sinais ou cores diferentes.
• Coçar - é gastar o cabo, atritando-o sobre uma superfície áspera. Cabo coçado é um cabo condenado e
imprestável.
• Falcaça - é a união dos cordões dos chicotes do cabo por meio de um fio, afim de evitar o seu destorcimento.
8. Instrutor: J.Cesar 8
• Morder - é prender, por pressão, um cabo com o próprio cabo, ou ele em qualquer superfície rígida.
• Permear - é dobrar o cabo ao meio.
• Retinida - é um cabo fino, utilizado para trabalhos auxiliares.
• Safar um cabo - é a operação de liberar o cabo quando enrolado ou embaraçado.
• Cabo abaixo - é lançar o cabo de uma altura para à realização do trabalho.
• Socar um nó - é ajustá-lo, apertando-o.
• Desatar um nó - é desfazê-lo, soltá-lo.
• Volta simples - é semelhante a um seio, consistindo porém na coloração de um cabo em torno de um
objetivo, seguindo o chicote em direção oposta à do vivo.
• Volta completa - é semelhante a uma volta simples, porém o chicote segue a mesma direção do vivo do cabo.
• Aduchar - é enrolar um cabo/corda.
• Tesar - esticar um cabo, dar tensão a um cabo/corda.
• Solecar - afrouxar lentamente um cabo/corda.
9. Instrutor: J.Cesar 9
UTILIZAÇÃO
A utilização adequada dos cabos/cordas e sua criteriosa
manutenção tem por objetivo prolongar o tempo de duração do
material.
• Evitar friccionar o cabo/corda sobre as arestas vivas.
• Evitar o contato do cabo/corda com areia ou terra.
• Evitar pisar no cabo/corda.
• Evitar arrastar o cabo/corda sobre qualquer superfície áspera.
Inspeção:
Os cabos/cordas devem ser inspecionados periodicamente
e sempre antes de sua utilização, afim de ser verificado o se
estado. Deve-se destorcer ligeiramente os cordões para
examinar o interior do cabo/corda; Caso se apresente
escurecido ou coçado, o cabo/corda não poderá ser utilizado em
situações que exijam segurança.
10. Instrutor: J.Cesar 10
Manutenção:
Os cabos/cordas devem ser submetidos a manutenção periódica.
Abaixo é representado um plano de manutenção idealizado para uma região
úmida.
• Expor os cabos/cordas ao sol e surrá-los para que se desprenda a lama.
• Realizar a inspeção visual para verificar se o cabo/corda apresenta excessivo
desgaste.
• Submeter o cabo/corda a tração correspondente, a 1/5 da carga de ruptura.
• Banhar o cabo/corda em alcatrão tal atividade só será realizada com
cabos/cordas de fibra vegetal que tenha tido contato com água salgada.
• Deixar sempre secar a sombra.
A água e a umidade diminuem o tempo de duração dos cabos/cordas.
Se durante sua utilização o cabo/corda ficou molhado, deve-se inicialmente
estende-lo, evitando-se as cocas, em local arejado e, se possível, a sombra.
ADUCHA
Todos os cabos/cordas deverão ser aduchados (enrolados) de maneira
tal que facilite seu transporte e armazenamento; E possa ser desenrolado sem
perda de tempo para utilização.
Uma aduchar mal feita resultará no atraso e/ou erros no emprego do
material, com conseqüente perda de tempo precioso em emergências.
12. Instrutor: J.Cesar 12
Outro método que pode ser usado é carregar o cabo/corda
dentro de uma mochila de lona.
13. Instrutor: J.Cesar 13
NÓS e LAÇADAS
Nó:
É um entrelaçamento das partes de um ou mais cabos/cordas formando uma massa
uniforme.
Laçada:
É a forma pela qual se prende temporariamente um cabo/corda num ponto de
amarração, podendo ser desfeito facilmente.
PRINCIPAIS NÓS e LAÇADAS
NÓ SIMPLES - é empregado para evitar que a extremidade de um cabo/corda se
destorça, ou para formar um outro nó.
14. Instrutor: J.Cesar 14
NÓ de FRADE e NÓ VOLTA do FIADOR ou OITO SIMPLES (nós de
ancoragem através de fendas)
São empregados nos cabos/cordas finos, lisos ou molhados para facilitar a
empunhadura e serve para impedir que um cabo/corda corra por um olhal ou
gorne.
NÓ de FRADE
Obtém-se dando uma laçada e enfiando mais uma vez um dos chicotes pelo
laço, aperta-se para tomar forma definitiva.
16. Instrutor: J.Cesar 16
NÓ VOLTA do FIADOR ou OITO SIMPLES
É usado comumente sempre que queira criar uma protuberância num
cabo/corda, servindo perfeitamente quando se fizer necessário fixação de um
cabo/corda em um encaixe, semelhante figura (D).
Neste caso, o nó poderá ser empregado se não houver uma estaca ou outro
local onde ancorar o cabo/corda.
18. Instrutor: J.Cesar 18
NÓ DIREITO, NÓ DIREITO com DESATAMENRO RÁPIDO e
NÓ de PESCADOR (nó de união de cabos/cordas da mesma bitóla)
São nós para unir cabos/cordas da mesma bitóla pelos chicotes.
NÓ DIREITO
Este nó torna-se debilitado e inútil quando se unem dois cabos/cordas de
bitóla diferentes ponta a ponta e quando não se mantém os cabos/cordas sob
permanente pressão o nó direito só deverá ser usado como nó de ligação ou
para arrematar as pontas de um cabo/corda numa amarração de
entrelaçamento. Para fazê-lo cruze os cabos/cordas e junte os chicotes e cruze-
os novamente.
20. Instrutor: J.Cesar 20
NÓ DIREITO ALCEADO
Uma forma de se executar o nó direito para que possa ser ainda mais fácil
desatá-lo é a formação de uma laçada no segundo nó superior com a ponta
menor antes de pressioná-lo definitivamente. Para desfazê-lo, basta puxar a
ponta da laçada. Veja na figura a seguir.
21. Instrutor: J.Cesar 21
NÓ de PESCADOR (para unir duas cordas escorregadias)
O nó de pescador é um dos mais seguros e simples nós de união de
cabos/cordas da mesma bitóla quando bem apertados e unidos um ao outro, ou
seja, os nós simples de cada cabo/corda (fig. A).
O nó de pescador é executado pelo entrelaçamento de um meio-nó na ponta
de cada cabo/corda ao redor da parte fixa da outra (fig. B). Os meios-nós
podem ser feitos com a ponta de trabalho, uns a uma certa distância do outro
e, antes de serem apertados, são ajustados um próximo do outro (fig. C).
23. Instrutor: J.Cesar 23
NÓ de ESCOTA SIMPLES e DUPLO e NÓ de CAÇADOR (nós de união de cabos/cordas de bitóla
diferentes)
São empregados para unir cabos/cordas de bitóla diferentes.
NÓ de ESCOTA SIMPLES e DUPLO
Em sua forma simples, este nó só é aconselhado para trabalhos rápidos, sem grande pressão e de
caráter não permanente. Já em sua forma dupla, é um nó muito seguro. Tanto o simples como o
duplo, existem duas formas de executar este nó:
Nó direito, no qual as pontas emergem sobre o mesmo lado e o nó esquerdo, no qual as pontas
emergem sob lados opostos. Experimentos têm mostrado que o nó direito é o mais seguro (fig. A ).
Para fazê-lo coloque os cabos/cordas unidos pelas pontas ao longo de si mesma, voltadas na
mesma direção (fig. B ) e faça um meio nó (fig. C ). Com o punho, retenha o meio nó e gire-o até
convertê-lo em um nó único com uma ponta do cabo/corda ao redor do outro (fig. D ). As pontas
devem ficar apontadas em direção opostas. Enquanto a mão esquerda segura o meio nó e com a
mão direita prende-se a mesma ponta, passe-a atrás da parte fixa do outro cabo/corda (fig. E ) e em
seguida introduza-a através do meio nó assim que ela emergir ao longo de sua própria parte fixa
(fig. F ). Puxe as pontas ao mesmo tempo para formar o nó. Para formar um nó de envolvimento,
duplo, empregado em trabalhos mais sérios, que exigem mais segurança e estabilidade, execute a
forma do nó de escota simples, como explicado anteriormente. Em seguida, tomando a parte fixa do
cabo/corda (fig. G ) e seguindo a mesma direção de seu movimento de giro, passe a sua ponta sob o
meio nó formado com sua própria ponta de trabalho e aperte firmemente (fig. H ).
25. Instrutor: J.Cesar 25
NÓ de FITA ( nó para unir duas ou mais fitas )
Nos tempos em que ainda não haviam as atuais fitas expressas
costuradas, tínhamos que cortar as fitas tubulares em laçadas do tamanho
desejado e amarrar suas pontas umas às outras com um nó de fita.
Para amarrar duas pontas de fita, faz-se um nó simples ligeiramente
apertado com uma das pontas e com a outra ponta percorre-se o caminho
inverso. Quanto mais carga sobre o nó , mais apertado fica.
Obs.: este nó é menos volumoso que um nó de pescador.
27. Instrutor: J.Cesar 27
NÓ LAIS de GUIA (nó de laçada para ancoragem)
Permite fazer uma alça que não apertará nem deslizará e poderá ser
desatado com facilidade. É um nó simples, forte e seguro, que suporta muito
bem a pressão que se aplicar sobre ele. Com este nó pode-se alçar ou descer
material pesado, inclusive pessoas em escaladas e salvamentos.
30. Instrutor: J.Cesar 30
NÓ VOLTA COMPLETA com DOIS COTES, NÓ VOLTA do FIEL, NÓ VOLTA da
RIBEIRA, NÓ BOCA DE LOBO, NÓ FOCINHO de PORCO e NÓ SALVA CABO (nós
de ancoragem)
São empregados para fixar o cabo/corda num ponto de amarração.
NÓ VOLTA COMPLETA com DOIS COTES
Este nó é executado em torno de um objeto, podendo ser uma estaca, um mastro ou
mesmo uma argola, em resumo, em qualquer suporte, sendo um nó seguro, fácil de ser
executado e desatado (fig. A ).
Para executá-lo, faça uma volta completa ao redor do suporte (fig. B ), formando a
parte fixa do cabo/corda e trabalhando com a ponta de trabalho. Faça agora um meio nó
em torno da parte fixa do cabo/corda e, logo em seguida, execute outro meio-nó (fig. C ).
Puxe firmemente a parte fixa para ajustar o nó (fig. D).
31. Instrutor: J.Cesar 31
NÓ VOLTA do FIEL
Este nó deve receber pressão sobre ambas as pontas e em direção oposta, para que
possa ajustar-se em torno do objeto sobre o qual ele é amarrado. Na ausência dessa
condição, é melhor o emprego de outro nó.
Quando apenas uma das pontas recebe pressão, o nó é inseguro, a menos que se faça
um meio-nó na outra ponta em torno da parte fixa. O nó pode desmanchar-se
completamente se acaso o objeto sobre o qual for executado puder rolar ou se acaso um
animal amarrado com este nó girar em torno da estaca continuamente em direção oposta
ao do sentido da amarração. Este nó pode ser apertado muito fortemente e tornar-se
difícil de ser desatado quando feito sobre um objeto que não permita que se possa retirá-
lo, puxando-o para cima. A sua montagem sobre uma estaca pode ser feita como mostra
a seqüência de figuras de (B) a (E), mostrando primeiro no ar (fig. A e C), ou seja fora
da estaca e encaixando a seguir (fig. D) e pressionando-o depois de devidamente
encaixado (fig. E ).
33. Instrutor: J.Cesar 33
NÓ VOLTA da RIBEIRA
Este nó é um enlaçamento temporário executado com a ponta de trabalho
dobrada para trás, voltada sobre si mesma e enrolada varias vezes sobre sua
própria parte fixa (fig. A). Naturalmente este nó só pede ser executado em torno de
algum objeto, preferencialmente de forma cilíndrica.
Inicia o trabalho fazendo meia volta em torno do objeto repassando a ponta de
trabalho por de trás de sua parte fixa (fig. B). Continuando o trabalho, gire o
cabo/corda varias vezes em torno de sua própria parte fixa (fig. C) e, terminadas as
voltas puxe firmemente a parte fixa para prender o nó.
É comum que um meio nó seja acrescentado a uma certa distância, feito com a
outra ponta do cabo/corda. Esse procedimento reforça a segurança do nó (fig. D).
35. Instrutor: J.Cesar 35
NÓ BOCA de LOBO
Este nó acha-se no mesmo grau de parentesco encontrado dentre o nó volta do fiel.
Para montá-lo, basta dobrar a corda, formando uma laçada e, passando a laçada
em torno de um objeto, introduzindo as pontas do cabo/corda através da laçada (fig.
B). Se acaso o objeto tem uma das extremidades livres, ele poderá ser montado no ar e
em seguida encaixado sobre o objeto que servirá como suporte.
36. Instrutor: J.Cesar 36
NÓ FOCINHO de PORCO
Muitas vezes é como o Nó Boca de Lobo. Mas você
perceberá que ele não é tanto um nó, mas uma laçada para
prender, por exemplo, uma fita expressa ou um cordim fechado
ao meio de um galho, vergalhão ou grampo.
Ele é especialmente útil para fixar um mosquetão à base de
um grampo ou piton que não se conseguiu introduzir por inteiro.
37. Instrutor: J.Cesar 37
NÓ SALVA CABO
Este nó que tem por finalidade, permitir ao profissional desatar o nó do
ponto de ancoragem sem a necessidade de ter que subir novamente para desatá-
lo .
Num ponto seguro, após uma descida rápida e segura, pode se desatar este
nó através de puxões alternados nas extremidades (chicotes) do cabo/corda.
38. Instrutor: J.Cesar 38
NÓ BALSO pelo SEIO e CADEIRINHAS (nós para salvamentos)
BALSO pelo SEIO
Serve para fazer alça de cadeira, é muito utilizado para sustentar um homem que
trabalha suspenso, podendo ele ficar com as mãos livres e ainda no resgate de vítimas
em poços, prédios, etc.
Para fazê-lo puxe uma curva no cabo/corda e dobre-a usando a ponta da laçada
como se fosse única em seguida faça um meio-nó na parte fixa do cabo/corda,
passando a ponta de trabalho através dele (fig. B).
A seguir puxe bem a ponta de trabalho sobre o resto da laçada, abrindo-a como
mostra a figura C. Acompanhando a indicação da seta do desenho, puxe através da
laçada o resto do cabo/corda (fig. D) até que ela envolva a parte fixa do cabo/corda, o
nó tomará a aparência definitiva (fig. E).
40. Instrutor: J.Cesar 40
CADEIRINHAS
CADEIRINHA de SALVAMENTO
Usada para salvamento de vítimas conscientes ou inconscientes.
Para fazê-la puxe uma curva no cabo/corda e dobre, usando a ponta da laçada como se fosse
única, faça um meio-nó na parte fixa do cabo/corda, passando o meio da laçada através dele
fazendo com que se obtenha três laçadas do mesmo tamanho, em seguida puxe a parte fixa do
cabo/corda para apertar as laçadas. Depois de pronto você terá duas laçadas na parte inferior do
nó, e uma na parte superior.
Como utilizá-la, com as duas laçadas na parte inferior do nó deve-se passar uma perna em cada
uma delas até chegar na altura da virilha da vítima, em seguida ajuste-as puxando a laçada da
parte superior do nó, logo depois envolva a laçada no tórax da vítima deixando os braços livres, em
seguida de dois cotes com um dos chicotes para a ancoragem do mosquetão.
41. Instrutor: J.Cesar 41
CADEIRINHA de ALPINISTA
Usada para descida de rapel com auxílio de um mosquetão, freio oito e um cabo/corda de
sustentação.
42. Instrutor: J.Cesar 42
NÓS: PRUSSICO e KLEMNHEIST ( nós blocantes)
NÓ PRUSSICO
Serve como um blocante quando aplicado no cabo/corda de sustentação no
caso de descidas, e de degraus para efetuar uma ascensão. Faz se sobre o
cabo/corda de sustentação com um cordim ou cordelete (uma corda mais fina).
Para executá-lo é só fazer o aro unindo os chicotes com o nó de
pescador(fig. A) e a laçada dá duas ou três voltas simétricas ao do cabo/corda
com o formato do nó direito (fig. B) sobre o cabo/corda de sustentação,
finalizando com seu devido ajuste (fig. C).
44. Instrutor: J.Cesar 44
NÓ KLEMHEIST
Este é bem parecido com o Prussico.
Com a vantagem de poder ser feito com uma laçada de fita , se não houver um
cordim.
46. Instrutor: J.Cesar 46
NÓ CATAU (nó para se aproveitar um cabo/corda)
Serve para encurtar cabos/cordas ou permiti aproveitar um cabo/corda
fraco num ponto.
Para executá-lo forme duas alças no cabo/corda (fig. A). Faça um cote
envolvendo cada alça (fig. B) mantenha o nó tracionado.
48. Instrutor: J.Cesar 48
NÓ CARIOCA (nó de tração)
Laçada forte e segura que pode ser usada com aplicação de tensão na
amarração de cargas, deslocamentos de objetos pesados, montagem de pontes
para transposições de locais elevados (cabo aéreo), etc. fácil de ser executado e
desatado.
50. Instrutor: J.Cesar 50
NÓ DE BOMBEIRO (nó para subir ou descer locais elevados)
Nó usado para descida ou subida, nó prático e rápido de ser executado, a
ponta fixa e amarrada com uma volta completa com dois cotes e o resto do
cabo/corda são efetuados nós simples que facilitam empunhadura. Este tipo de
nó requer movimentos coordenados entre as mãos e pés tanto para subir como
para descer.
51. Instrutor: J.Cesar 51
NÓ de CARRASCO ou de FORCA, NÓ DOBLE EIGHT ou OITO DUPLO e NÓ
ASELHA (nós de laçadas)
NÓ de CARRASCO ou de FORCA
Este é um nó de laço muito forte, destinado a resistir a pesados choques
de cargas. Ele não desliza facilmente e é pré- ajustado ao tamanho necessário.
Deve ser feito com um número básico de sete voltas da ponta sobre a
parte fixa.
53. Instrutor: J.Cesar 53
DOBLE EIGHT ou OITO DUPLO
Laçada em forma de dois oitos.
É usada com aplicação de tensão ou sustentar cargas nas duas pontas e
ser executado em material firme (cabos/cordas de fibras naturais) ou
escorregadios (fibras sintéticas).
Para executar esta laçada, basta puxar o corpo do cabo/corda formando
uma laçada e, usando a mesma laçada como ponta de trabalho, execute um nó
em forma de oito, como o que foi explicado anteriormente no nó de trava (fig.
B).
A desvantagem deste nó é que ele consome uma considerável parte do
cabo/corda e em conseqüência disso o nó se torna maciço e volumoso.
Apertado sob grande pressão pode tornar-se difícil de ser desatado. No entanto
ele é de execução tão rápida e fácil que se houver necessidade de montar-se
uma laçada com certa segurança abra mão dele.
55. Instrutor: J.Cesar 55
NÓ ASELHA
Apresenta as mesmas características do nó em forma de oito. Porém deve
se fazer um cote e passar toda a laçada por dentro dele.
57. Instrutor: J.Cesar 57
APLICAÇÕES PRÁTICAS
Para içar ou descer materiais, equipamentos e até pessoas, envolve a
aplicação de um ou mais nós básicos e/ou laçadas.
Algumas das mais comuns necessidades de içamento são ilustradas a
seguir.
EXTINTORES
62. Instrutor: J.Cesar 62
DESCIDA com NÓ de BOMBEIRO
Após a realização do nó de bombeiro, o mesmo realiza a descida normal
com maior apoio para as mãos e os pés devido a saliência dos nós.
66. Instrutor: J.Cesar 66
BIBLIOGRAFIA
Livro de Cabos e Nós
Elaborado por: Juliano Cesar dos Santos Francisco
Produzida em – 2.001 Atualizada em – 2.010
Idealista e Instrutor da Equipe de Rapel Altitude (E.R.A.): Juliano Cesar Santos Francisco
Contatos: Fone: (0xx11) 9102-5440
E-Mail: rapelaltitude@ig.com.br
Juliano Cesar E.R.A.