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Tudo começa com um exemplar divulgado e
                                                           apresentado por F.A. "Mike" Mitchell-Hedges
                                                           (1882-1959) e sua filha adotiva Anna eles teriam
                                                           encontrado em uma expedição realizada nas Honduras
                                                           Britânicas (Belize) em meados do início da década de
                                                           20 (século passado). Mitchell realizava expedições
                                                           pelo mundo todo. Ele mede 13,18 cm de altura: 12,38
                                                           cm de largura: 20 cm de comprimento, com 5,13 KG
                                                           de peso, ele é denominado "Skull of Doom" ou "crânio
                                                           do juízo final".

                                                           Na localidade eles teriam encontrado evidências de
                                                           uma antiga cidade perdida. Denominaram a área como
                                                           "Lubaatum" que significa "Cidade das pedras
                                                           caídas", no idioma maia. Anna (atualmente vive no
                                                           Canadá) teria sido a primeira a avistar o brilho do
                                                           material entre uma das escavações, tendo convencido
                                                           o seu pai a dar continuidade apesar da descrença em
                                                           algo mais importante naquele local.

                                                           Anna teria conseguido por as mãos no artefato por ter
                                                           mãos menores (tinha dezessete anos). Um misto de
               crânio de Mitchell-Hedges                   alegria e emoção envolveu os nativos que beijavam o
                                                           solo sorrindo com a descoberta. A mandíbula só viria a
                                                           ser encontrada três meses depois a aproximadamente
                                                           sete metros do local da descoberta inicial. Ele teria
                                                           sido oferecido como presente por parte do sacerdote
                                                           em razão dos esforços, suprimentos e dos cuidados
                                                           para com todos os membros da expedição.
No entanto, esta versão é contestada por uma outra em
que Joe Nickell teria reunido provas de que Mitchell-
Hedges havia inventado tudo isso e que na verdade a
relíquia teria sido comprada em uma venda realizada pela
famosa casa "Sothebys" em 1943 por 400 libras. Esta
peça estaria nas mãos de Sydnei Burney que segundo
Anna teria mantido sob penhor por razão de uma dívida
de seu pai. A origem do crânio tornou-se desconhecida,
sendo considerada que tenha vindo para a Europa durante
as conquistas espanholas sendo deslocada de um local
para outro durante as cruzadas. Mitchell-Hedges nunca
teria mencionado o crânio até que tivesse comprado em
1943. Outra versão aponta para a confecção do crânio na
Alemanha no século XIX, tendo sido transferido de um
local para outro até sua apresentação por parte de
Mitchell.

Em 1992 o Instituto Smithsoniano recebeu um exemplar
de uma fonte anônima para ser analisado. Sua origem
seria as proximidades da cidade do México em 1960. O
instituto descobriu que vários exemplares teriam sido                   crânio de Mitchell-Hedges
comercializados por Eugene Boban, personagem francês
sem caráter, que teria comercializado antiguidades na
cidade do México entre 1860 e 1880, tendo adquirido os
exemplares na Alemanha. Jane MacLaren Walsh
esclarece que vários dos exemplares teriam sido
produzidos na Alemanha entre 1867 e 1886.

Outra versão sobre um dos crânios de cristal, trata do
crânio inglês, que se encontra no Museu da Humanidade,
em Londres . Ele é citado como asteca, mas pelo pouco
que se sabe, existe uma história vaga em que ele teria
sido roubado de uma tumba e caiu nas mãos de um
mercenário no México (Boban?), no final do século XIX.
Foi vendido à Tiffany’s e posteriormente o Museu da
Humanidade comprou-o, em 1898, por 120 libras
esterlinas.
                                                         Independente da versão de Mitchell-Hedges ser ou não
                                                         correta, o que torna-se verdadeiro é afirmar que sua
                                                         origem seja em solo americano, mais precisamente na
                                                         região do México, Guatemala, Honduras, Belize,
                                                         Panamá, entre outras regiões da América Central e
                                                         América do Sul, pois nestas regiões foram encontrados
                                                         outros crânios de cristal em diferentes formas e
                                                         diferentes na constituição do material. A suposta
                                                         confecção na Alemanha foi considerada unicamente
                                                         por Walsh, sem ter sido provada.

                                                         Deixando de lado as contestações, vamos aos fatos:

                                                         Em 1970 Frank Dorland* examinou o crânio de
                                                         Mitchell-Hedges (ele é assim denominado em razão
                                                         dos seus detentores iniciais, pai e filha). Dorland
                                                         declarou que ele seria uma réplica quase em tamanho
                                                         natural de uma mulher jovem entre 21 e 29 anos
                                                         (primeira foto). É capaz de emitir sons e luz
                                                         dependendo da posição em que estiverem os planetas,
                                                         sendo possível ainda perceber imagens dentro do
                                                         crânio de acordo com a incidência de luzes coloridas e
                                                         sons na sua proximidade. Examinado nos laboratórios
                                                         da Hewlett-Packard em Santa Clara na Califórnia, por
                                                         D. Trull, obteve-se o fator de dureza do material que é
                                                         de 7 Mhos e gravidade específica de 2,65. Para termos
                                                         idéia, um canivete não consegue produzir sequer um
                                                         arranhão no material. Foi descoberto também que o
                                                         crânio teria sido esculpido contra o eixo natural do
                                                         cristal, em outras palavras, de maneira incorreta.

                                                         Quem trabalha com cristais atualmente, sabe e baseia-
                                                         se no eixo para a sua confecção, porque se esculpido
                                                         contra a granulação, o material se quebra mesmo com
                                                         o uso do laser ou qualquer material de corte. Exames
                                                         microscópicos atestaram que não existe nenhum
                                                         arranhão no material evidenciando que não houve uso
                                                         de instrumentos metálicos para o corte.

                                                         *F. Dorland é conservador e restaurador de obras de
                                                         arte.
O enigma dos crânios, entretanto, não termina aqui. Os
arcos zigomáticos (o arco ósseo que se estende ao longo
dos lados e parte frontal do crânio) são precisamente
separados da peça do crânio e agem como tubos de luz,
usando princípios similares aos da óptica moderna, para
canalizar luz da base do crânio para os orifícios oculares.
Estes, por sua vez, são pequenas lentes côncavas que
também transferem luz de uma fonte abaixo, para a parte
superior do crânio. Finalmente, no interior do crânio, está
um prisma e minúsculos túneis de luz, pelos quais os
objetos que são colocados abaixo do crânio são
ampliados e aumentam o brilho.

Mesmo diante de tantas evidências da sua complexidade,
suposições são continuamente consideradas, a melhor
delas aponta para o fato de que tenham sido utilizados
diamantes para sua confecção, mesmo assim isso seria
um trabalho exustivo que envolvendo inúmeras pessoas
em horas de trabalho duraria nada menos do que 300
anos para ser finalizado (isso tudo para apenas uma das
peças), devido à dureza do material. D. Trull da Hewlett-
Packard finaliza dizendo que não teria condições de
realizar um trabalho semelhante.

Eles teriam sido utilizados pelos Astecas e pelos Maias
em rituais e cerimônias religiosas e isso não é nenhuma
parte estranha, visto que seus rituais eram conhecidos e
registrados.

Assim sendo, a palavra mistério passa a envolver estes
trabalhos magníficos de civilizações antigas. Sim, porque
exames realizados no material atestam que não foram
elaborados nos tempos contemporâneos, datam do
período de 1.000 a.C. (derrubando a idéia que tivessem
sido confeccionados na Alemanha no séc. XIX...).
                                                              Alguns exemplares são feitos de puro cristal de
                                                              quartzo transparente, outros de ametista, quartzo rosa e
                                                              o quartzo escuro, são compostos de tamanhos
                                                              diferentes variando desde uma polegada até próximo
                                                              ao tamanho natural.

                                                              O emprego do quartzo como material para sua
                                                              confecção determina uma finalidade porque a
                                                              dificuldade imposta pela composição não condiciona
                                                              como uma mera obra de arte ou artefato de cerimônias
                                                              religiosas. Poderia ser feito em mármore por exemplo,
                                                              uma pedra mais fácil de lapidar e com um resultado
                                                              muito próximo.

                                                              O quartzo é um material que possui propriedades
                                                              físicas podendo catalizar e serem auto-perceptivos.
                                                              Atualmente este tipo de quartzo empregado tem
                                                              finalidades em máquinas eletrônicas, aparelhos de
                                                              vídeo, áudio, informática, pela sua capacidade de
amplificação e ressonância. Ainda temos como sua
                                                            propriedade natural o efeito piezoelétrico que
                                                            amplifica, transforma, concentra e transfere energia,
                                                            substituindo o ímã em instrumentos sonoros como os
                                                            tweeters, permitindo mais potência com tamanho
                                                            reduzido.

                                                            Sinais elétricos são amplificados pelo quartzo mesmo
                                                            em partículas diminutas. Se for submetido à pressão,
                                                            ele gera eletricidade e se dilata com uma corrente
                                                            elétrica sendo transferida em seu interior.

                                                            Como se não bastasse tudo isso, o quartzo ainda é
                                                            capaz de armazenar muita informação em seu interior
                                                            por causa da ordenação de seus átomos na sua
                                                            estrutura assemelhando-se à capacidade do
                                                            computador. Isso pode esclarecer o motivo pelo qual
                                                            ao incidirmos luzes contra os crânios de diferentes
                                                            cores e ângulos, obtemos imagens distintas em seu
                                                            interior. Funcionam como se fossem câmeras de vídeo
                                                            ativadas por este processo de reprodução.
Confira as considerações feitas pela equipe da HP sobre
o crânios de 'Skull of Doom':

"Os testes revelaram que ele possui um elaborado
sistema interior de prismas e lentes que permite refratar
e refletir a luz projetada sobre o Crânio de Cristal de
maneiras específicas. Esses sistemas de lentes pressupõe
uma competência técnica atingida apenas recentemente
( é importante ressaltar que esse Crânio foi encontrado
em 1924 , quando não existiam computadores , nem se
conhecia o laser ).

Depois de lançar um foco de luz forte diretamente sobre
o crânio, e enquanto ele era banhado em uma solução
de álcool benzílico, descobriu-se que quem o tenha
esculpido ou manufaturado o crânio, ao fazê-lo havia
desconsiderado o eixo natural do próprio cristal.

Teoricamente, o cristal deveria ter se despedaçado.
Outro detalhe embaraçoso é o de que , não importando
a que temperatura ele fosse submetido pelos
pesquisadores, o Crânio de Mitchell – Hedges
permanecia sempre a 21,11 graus celsius.

Todas essas conclusões foram surpreendentes que,
segundo um dos cristalógrofos, 'o diabo dessa coisa
simplesmente não pode existir '.

Outro fenômeno associado aos Crânios de Cristal é sua
capacidade de projetar imagens holográficas em seu
interior."
Veja também o que nos traz F. R. 'Nick' Nocerino*
                                                               após suas análises sobre o material: "Ele parece
                                                               revelar cenas de diversas culturas, todas altamente
                                                               civilizadas : uma que vive no mundo submarino, outra
                                                               que vive no interior da terra e uma terceira que vem
                                                               de um lugar diferente deste planeta. O mundo parece
                                                               ter mudado sua geografia 4 vezes, com movimentos
                                                               maciços de povos para o Leste, para o Sudeste e para
                                                               o Sul. Regiões que conseguimos definir apenas como
                                                               sendo as Américas do Norte e do Sul sofreram
                                                               algumas transformações traumáticas. Zonas glaciais
                                                               transformaram-se em tropicais, enquanto áreas
                                                               tropicais moveram-se para o Sul e tranformaram-se
                                                               em glaciais."

                                                               Richard M. Garvin, também apresentou suas
                                                               considerações sobre o crânio de 'Skull of Doom', ele é
                                                               escritor e autor de um livro sobre os crânios de cristal.
                                                               Garvin acredita que o crânio foi desenhado para ser
                                                               colocado sobre um feixe de luz focando o alto. O
                                                               resultado, com as várias transferências de luz e efeitos
                                                               prismáticos, seria o de iluminar todo o crânio e fazer
                  F. R. 'Nick' Nocerino                        com que os orifícios se tornem olhos brilhantes.
                                                               Dorland realizou experimentos usando esta técnica e
                                                               relatou que o crânio “se acende” como se estivesse
                                                               pegando fogo.

                                                               *F.R.Nocerino foi o primeiro professor em
                                                               Parapsicologia pelo Departamento Estadual de
                                                               Educação da Califórnia.
Dorland considerou as técnicas conhecidas para tentar
aplicar para o crânio de Skull of Doom. Segundo as
possibilidades para sua elaboração, o crânio teria de ser
cinzelado de maneira rudimentar, com o uso de
diamantes, a forma final com a lapidação e polimento
teria de fazer uso de soluções de água e areia de cristal de
silicone. O problema é que esta técnica obrigaria o uso
incessante de muitas pessoas trabalhando
incessantemente em um resultado que só seria obtido em
300 anos. Portanto impensável e inadmissível, ou somos
obrigados a acatar que uma tecnologia perdida tenha sido
utilizada.
                                                                        crânio com orifício no centro superior
Quando falamos do período a que eles antecedem, os
métodos mais modernos apontaram para o período de                            Museu Trocadero em Paris
1.000 a.C., mas exames realizados no final do século XX
apontaram para datas ainda mais antigas, 6.000 a.C. e até
10.000 a.C.
A diferença nas datações se explica porque o uso de
                                                             técnicas por radio-carbonificação não conduzem a uma
                                                             data mais precisa para elementos inorgânicos. Os
                                                             exames por Árgon (gás presente em todos os
                                                             minerais), é mais preciso e só veio a ser utilizado em
                                                             larga escala no final dos anos 70 e início dos anos 80.

                                                             Ambos apresentam dados referentes à presença dos
                                                             dois elementos nos materiais, C-14 (Carbono 14) e
                                                             Árgon. Eles são liberados para a atmosfera ao longo
                                                             do tempo por se desprenderem dos materiais
                                                             naturalmente. Quando sabemos quanto tempo demora
                                                             para uma molécula de árgon ser liberada e a
                                                             quantidade que cada minério recente possui
                                                             naturalmente, podemos examinar uma pedra e
                                                             verificar a quantidade de árgon no minério para
                                                             descobrir a idade de uma pedra.
Tudo o que se pode concluir com certeza diante dos fatos
é que a existência dos crânios de cristal são um
verdadeiro desafio, pois a sua elaboração é
comprovadamente impossível nos padrões atuais da
tecnologia.

Como vimos, o interior do crânio de Skull of Doom
contém um prisma e minúsculos túneis de luz que
ampliam os objetos que forem focados abaixo de si e
aumentam o seu brilho. Outro achado sobre o crânio de
cristal revela conhecimento de pesos e pontos de fulcro.
A peça da mandíbula se encaixa precisamente no crânio
por dois orifícios polidos, que permitem que a mandíbula
se mova para cima e para baixo.
O próprio crânio pode ser balanceado exatamente onde
dois pequenos orifícios são trespassados de cada lado de
sua base, que provavelmente antes continham suportes de
suspensão. O equilíbrio nestes pontos é tão perfeito que a
menor brisa faz com que o crânio balance para a frente e
para traz, com a mandíbula abrindo e fechando como
contra-peso. O efeito visual é o de um crânio vivo,
falando e articulando.
Relatos inquietantes foram feitos sobre mudanças de
                                                          cor ficando enevoado como um algodão branco, em
                                                          outra ocasião perfeitamente claro e transparente como
                                                          se todo o seu interior desaparecesse de maneira súbita.
                                                          Outra ocasião conferiu o escurecimento de um ponto
                                                          do seu lado direito escurecendo lentamente todo o
                                                          crânio retornando à sua condição original. Esta
                                                          situação não vai além de cerca de 6 minutos.

                                                          Em outra ocasião, os observadores perceberam cenas
                                                          de edifícios e diversos objetos nos orifícios dos olhos,
                                                          sem haver nenhuma luminosidade imposta ao material.
                                                          Foram percebidos ainda ruídos saindo de dentro,
                                                          odores, sensações de calor e de frio para quem os
                                                          tocasse mesmo sob temperatura média em torno de
                                                          20°C, sensação de sede e de gosto no paladar como se
                                                          provassem algum alimento ou bebida. Uma luz brilhou
                                                          em redor do crânio como uma aura durante mais de
                                                          cinco minutos.

                                                          Tudo isso pode ser entendido como um efeito
                                                          interativo do nosso cérebro por ondas de rádio
                                                          emitidas do interior do crânio de cristal. Se a pessoa
                                                          que estiver próxima entrar em sintonia passa a
                                                          interagir continuamente.

                                                          Dorland percebeu que as ocorrências periódicas eram
                                                          devidas às posições do Sol, da Lua e dos planetas
A pesquisadora Marianne Zezelic atesta que o crânio
teria sido utilizado para estimular e amplificar as
capacidades psiquicas dos seus manuseadores. Veja o
que ela considera a respeito dos crânios de cristal: “O
cristal serve como um acumulador de magnetismo
terrestre. Quando se olha fixamente o cristal, os olhos
entram numa relação harmônica, estimulando o
magnetismo coletado naquela porção do cérebro
conhecida como cerebelo. O cerebelo portanto se torna
um reservatório de magnetismo que influencia a
qualidade do fluxo magnético através dos olhos,
originando assim um fluxo contínuo de magnetismo
entre o observador e o cristal. A quantidade de energia
que entra no crânio eventualmente aumenta numa tal
proporção que afeta os polos do cérebro, uma região
que se estende logo acima dos olhos, contribuindo para
o fenômeno psíquico”.                                                        crânio de ametista
Ainda se desconsiderássemos estas capacidades
                                                     inerentes aos crânios de cristal, como poderíamos
                                                     deixar de observar as propriedades do material
                                                     empregado sendo algo que só veio a ser utilizado por
                                                     nossa sociedade muito recentemente. Atribuir a uma
                                                     fraude, querer interpretar como algo que tenha sido
                                                     elaborado por mentes valorosas da Europa no séc. XIX
                                                     que teriam por muito capricho conseguido
                                                     confeccionar estes trabalhos não parece razoável visto
                                                     que esta atividade não se relaciona à sociedades
                                                     européias e sim aos impérios da América pré-
                                                     colombiana.

                                                     Por toda complexidade imposta pelos crânios de
                                                     cristal, ficamos mais próximos da indagação do que da
                                                     resposta.
crânios com materiais distintos e cores diferentes
                                                     Tal como concluído por um cristalógrafo da Hewlett-
                                                     Packard: "Essa coisa simplesmente não poderia
                                                     existir!"

                                                     Mas o problema, é que eles existem.

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Cranios De Cristal

  • 1. Tudo começa com um exemplar divulgado e apresentado por F.A. "Mike" Mitchell-Hedges (1882-1959) e sua filha adotiva Anna eles teriam encontrado em uma expedição realizada nas Honduras Britânicas (Belize) em meados do início da década de 20 (século passado). Mitchell realizava expedições pelo mundo todo. Ele mede 13,18 cm de altura: 12,38 cm de largura: 20 cm de comprimento, com 5,13 KG de peso, ele é denominado "Skull of Doom" ou "crânio do juízo final". Na localidade eles teriam encontrado evidências de uma antiga cidade perdida. Denominaram a área como "Lubaatum" que significa "Cidade das pedras caídas", no idioma maia. Anna (atualmente vive no Canadá) teria sido a primeira a avistar o brilho do material entre uma das escavações, tendo convencido o seu pai a dar continuidade apesar da descrença em algo mais importante naquele local. Anna teria conseguido por as mãos no artefato por ter mãos menores (tinha dezessete anos). Um misto de crânio de Mitchell-Hedges alegria e emoção envolveu os nativos que beijavam o solo sorrindo com a descoberta. A mandíbula só viria a ser encontrada três meses depois a aproximadamente sete metros do local da descoberta inicial. Ele teria sido oferecido como presente por parte do sacerdote em razão dos esforços, suprimentos e dos cuidados para com todos os membros da expedição. No entanto, esta versão é contestada por uma outra em que Joe Nickell teria reunido provas de que Mitchell- Hedges havia inventado tudo isso e que na verdade a relíquia teria sido comprada em uma venda realizada pela famosa casa "Sothebys" em 1943 por 400 libras. Esta peça estaria nas mãos de Sydnei Burney que segundo Anna teria mantido sob penhor por razão de uma dívida de seu pai. A origem do crânio tornou-se desconhecida, sendo considerada que tenha vindo para a Europa durante as conquistas espanholas sendo deslocada de um local para outro durante as cruzadas. Mitchell-Hedges nunca teria mencionado o crânio até que tivesse comprado em 1943. Outra versão aponta para a confecção do crânio na Alemanha no século XIX, tendo sido transferido de um local para outro até sua apresentação por parte de Mitchell. Em 1992 o Instituto Smithsoniano recebeu um exemplar de uma fonte anônima para ser analisado. Sua origem seria as proximidades da cidade do México em 1960. O instituto descobriu que vários exemplares teriam sido crânio de Mitchell-Hedges comercializados por Eugene Boban, personagem francês sem caráter, que teria comercializado antiguidades na cidade do México entre 1860 e 1880, tendo adquirido os exemplares na Alemanha. Jane MacLaren Walsh
  • 2. esclarece que vários dos exemplares teriam sido produzidos na Alemanha entre 1867 e 1886. Outra versão sobre um dos crânios de cristal, trata do crânio inglês, que se encontra no Museu da Humanidade, em Londres . Ele é citado como asteca, mas pelo pouco que se sabe, existe uma história vaga em que ele teria sido roubado de uma tumba e caiu nas mãos de um mercenário no México (Boban?), no final do século XIX. Foi vendido à Tiffany’s e posteriormente o Museu da Humanidade comprou-o, em 1898, por 120 libras esterlinas. Independente da versão de Mitchell-Hedges ser ou não correta, o que torna-se verdadeiro é afirmar que sua origem seja em solo americano, mais precisamente na região do México, Guatemala, Honduras, Belize, Panamá, entre outras regiões da América Central e América do Sul, pois nestas regiões foram encontrados outros crânios de cristal em diferentes formas e diferentes na constituição do material. A suposta confecção na Alemanha foi considerada unicamente por Walsh, sem ter sido provada. Deixando de lado as contestações, vamos aos fatos: Em 1970 Frank Dorland* examinou o crânio de Mitchell-Hedges (ele é assim denominado em razão dos seus detentores iniciais, pai e filha). Dorland declarou que ele seria uma réplica quase em tamanho natural de uma mulher jovem entre 21 e 29 anos (primeira foto). É capaz de emitir sons e luz dependendo da posição em que estiverem os planetas, sendo possível ainda perceber imagens dentro do crânio de acordo com a incidência de luzes coloridas e sons na sua proximidade. Examinado nos laboratórios da Hewlett-Packard em Santa Clara na Califórnia, por D. Trull, obteve-se o fator de dureza do material que é de 7 Mhos e gravidade específica de 2,65. Para termos idéia, um canivete não consegue produzir sequer um arranhão no material. Foi descoberto também que o crânio teria sido esculpido contra o eixo natural do cristal, em outras palavras, de maneira incorreta. Quem trabalha com cristais atualmente, sabe e baseia- se no eixo para a sua confecção, porque se esculpido contra a granulação, o material se quebra mesmo com o uso do laser ou qualquer material de corte. Exames microscópicos atestaram que não existe nenhum arranhão no material evidenciando que não houve uso de instrumentos metálicos para o corte. *F. Dorland é conservador e restaurador de obras de arte.
  • 3. O enigma dos crânios, entretanto, não termina aqui. Os arcos zigomáticos (o arco ósseo que se estende ao longo dos lados e parte frontal do crânio) são precisamente separados da peça do crânio e agem como tubos de luz, usando princípios similares aos da óptica moderna, para canalizar luz da base do crânio para os orifícios oculares. Estes, por sua vez, são pequenas lentes côncavas que também transferem luz de uma fonte abaixo, para a parte superior do crânio. Finalmente, no interior do crânio, está um prisma e minúsculos túneis de luz, pelos quais os objetos que são colocados abaixo do crânio são ampliados e aumentam o brilho. Mesmo diante de tantas evidências da sua complexidade, suposições são continuamente consideradas, a melhor delas aponta para o fato de que tenham sido utilizados diamantes para sua confecção, mesmo assim isso seria um trabalho exustivo que envolvendo inúmeras pessoas em horas de trabalho duraria nada menos do que 300 anos para ser finalizado (isso tudo para apenas uma das peças), devido à dureza do material. D. Trull da Hewlett- Packard finaliza dizendo que não teria condições de realizar um trabalho semelhante. Eles teriam sido utilizados pelos Astecas e pelos Maias em rituais e cerimônias religiosas e isso não é nenhuma parte estranha, visto que seus rituais eram conhecidos e registrados. Assim sendo, a palavra mistério passa a envolver estes trabalhos magníficos de civilizações antigas. Sim, porque exames realizados no material atestam que não foram elaborados nos tempos contemporâneos, datam do período de 1.000 a.C. (derrubando a idéia que tivessem sido confeccionados na Alemanha no séc. XIX...). Alguns exemplares são feitos de puro cristal de quartzo transparente, outros de ametista, quartzo rosa e o quartzo escuro, são compostos de tamanhos diferentes variando desde uma polegada até próximo ao tamanho natural. O emprego do quartzo como material para sua confecção determina uma finalidade porque a dificuldade imposta pela composição não condiciona como uma mera obra de arte ou artefato de cerimônias religiosas. Poderia ser feito em mármore por exemplo, uma pedra mais fácil de lapidar e com um resultado muito próximo. O quartzo é um material que possui propriedades físicas podendo catalizar e serem auto-perceptivos. Atualmente este tipo de quartzo empregado tem finalidades em máquinas eletrônicas, aparelhos de vídeo, áudio, informática, pela sua capacidade de
  • 4. amplificação e ressonância. Ainda temos como sua propriedade natural o efeito piezoelétrico que amplifica, transforma, concentra e transfere energia, substituindo o ímã em instrumentos sonoros como os tweeters, permitindo mais potência com tamanho reduzido. Sinais elétricos são amplificados pelo quartzo mesmo em partículas diminutas. Se for submetido à pressão, ele gera eletricidade e se dilata com uma corrente elétrica sendo transferida em seu interior. Como se não bastasse tudo isso, o quartzo ainda é capaz de armazenar muita informação em seu interior por causa da ordenação de seus átomos na sua estrutura assemelhando-se à capacidade do computador. Isso pode esclarecer o motivo pelo qual ao incidirmos luzes contra os crânios de diferentes cores e ângulos, obtemos imagens distintas em seu interior. Funcionam como se fossem câmeras de vídeo ativadas por este processo de reprodução. Confira as considerações feitas pela equipe da HP sobre o crânios de 'Skull of Doom': "Os testes revelaram que ele possui um elaborado sistema interior de prismas e lentes que permite refratar e refletir a luz projetada sobre o Crânio de Cristal de maneiras específicas. Esses sistemas de lentes pressupõe uma competência técnica atingida apenas recentemente ( é importante ressaltar que esse Crânio foi encontrado em 1924 , quando não existiam computadores , nem se conhecia o laser ). Depois de lançar um foco de luz forte diretamente sobre o crânio, e enquanto ele era banhado em uma solução de álcool benzílico, descobriu-se que quem o tenha esculpido ou manufaturado o crânio, ao fazê-lo havia desconsiderado o eixo natural do próprio cristal. Teoricamente, o cristal deveria ter se despedaçado. Outro detalhe embaraçoso é o de que , não importando a que temperatura ele fosse submetido pelos pesquisadores, o Crânio de Mitchell – Hedges permanecia sempre a 21,11 graus celsius. Todas essas conclusões foram surpreendentes que, segundo um dos cristalógrofos, 'o diabo dessa coisa simplesmente não pode existir '. Outro fenômeno associado aos Crânios de Cristal é sua capacidade de projetar imagens holográficas em seu interior."
  • 5. Veja também o que nos traz F. R. 'Nick' Nocerino* após suas análises sobre o material: "Ele parece revelar cenas de diversas culturas, todas altamente civilizadas : uma que vive no mundo submarino, outra que vive no interior da terra e uma terceira que vem de um lugar diferente deste planeta. O mundo parece ter mudado sua geografia 4 vezes, com movimentos maciços de povos para o Leste, para o Sudeste e para o Sul. Regiões que conseguimos definir apenas como sendo as Américas do Norte e do Sul sofreram algumas transformações traumáticas. Zonas glaciais transformaram-se em tropicais, enquanto áreas tropicais moveram-se para o Sul e tranformaram-se em glaciais." Richard M. Garvin, também apresentou suas considerações sobre o crânio de 'Skull of Doom', ele é escritor e autor de um livro sobre os crânios de cristal. Garvin acredita que o crânio foi desenhado para ser colocado sobre um feixe de luz focando o alto. O resultado, com as várias transferências de luz e efeitos prismáticos, seria o de iluminar todo o crânio e fazer F. R. 'Nick' Nocerino com que os orifícios se tornem olhos brilhantes. Dorland realizou experimentos usando esta técnica e relatou que o crânio “se acende” como se estivesse pegando fogo. *F.R.Nocerino foi o primeiro professor em Parapsicologia pelo Departamento Estadual de Educação da Califórnia. Dorland considerou as técnicas conhecidas para tentar aplicar para o crânio de Skull of Doom. Segundo as possibilidades para sua elaboração, o crânio teria de ser cinzelado de maneira rudimentar, com o uso de diamantes, a forma final com a lapidação e polimento teria de fazer uso de soluções de água e areia de cristal de silicone. O problema é que esta técnica obrigaria o uso incessante de muitas pessoas trabalhando incessantemente em um resultado que só seria obtido em 300 anos. Portanto impensável e inadmissível, ou somos obrigados a acatar que uma tecnologia perdida tenha sido utilizada. crânio com orifício no centro superior Quando falamos do período a que eles antecedem, os métodos mais modernos apontaram para o período de Museu Trocadero em Paris 1.000 a.C., mas exames realizados no final do século XX apontaram para datas ainda mais antigas, 6.000 a.C. e até 10.000 a.C.
  • 6. A diferença nas datações se explica porque o uso de técnicas por radio-carbonificação não conduzem a uma data mais precisa para elementos inorgânicos. Os exames por Árgon (gás presente em todos os minerais), é mais preciso e só veio a ser utilizado em larga escala no final dos anos 70 e início dos anos 80. Ambos apresentam dados referentes à presença dos dois elementos nos materiais, C-14 (Carbono 14) e Árgon. Eles são liberados para a atmosfera ao longo do tempo por se desprenderem dos materiais naturalmente. Quando sabemos quanto tempo demora para uma molécula de árgon ser liberada e a quantidade que cada minério recente possui naturalmente, podemos examinar uma pedra e verificar a quantidade de árgon no minério para descobrir a idade de uma pedra. Tudo o que se pode concluir com certeza diante dos fatos é que a existência dos crânios de cristal são um verdadeiro desafio, pois a sua elaboração é comprovadamente impossível nos padrões atuais da tecnologia. Como vimos, o interior do crânio de Skull of Doom contém um prisma e minúsculos túneis de luz que ampliam os objetos que forem focados abaixo de si e aumentam o seu brilho. Outro achado sobre o crânio de cristal revela conhecimento de pesos e pontos de fulcro. A peça da mandíbula se encaixa precisamente no crânio por dois orifícios polidos, que permitem que a mandíbula se mova para cima e para baixo. O próprio crânio pode ser balanceado exatamente onde dois pequenos orifícios são trespassados de cada lado de sua base, que provavelmente antes continham suportes de suspensão. O equilíbrio nestes pontos é tão perfeito que a menor brisa faz com que o crânio balance para a frente e para traz, com a mandíbula abrindo e fechando como contra-peso. O efeito visual é o de um crânio vivo, falando e articulando.
  • 7. Relatos inquietantes foram feitos sobre mudanças de cor ficando enevoado como um algodão branco, em outra ocasião perfeitamente claro e transparente como se todo o seu interior desaparecesse de maneira súbita. Outra ocasião conferiu o escurecimento de um ponto do seu lado direito escurecendo lentamente todo o crânio retornando à sua condição original. Esta situação não vai além de cerca de 6 minutos. Em outra ocasião, os observadores perceberam cenas de edifícios e diversos objetos nos orifícios dos olhos, sem haver nenhuma luminosidade imposta ao material. Foram percebidos ainda ruídos saindo de dentro, odores, sensações de calor e de frio para quem os tocasse mesmo sob temperatura média em torno de 20°C, sensação de sede e de gosto no paladar como se provassem algum alimento ou bebida. Uma luz brilhou em redor do crânio como uma aura durante mais de cinco minutos. Tudo isso pode ser entendido como um efeito interativo do nosso cérebro por ondas de rádio emitidas do interior do crânio de cristal. Se a pessoa que estiver próxima entrar em sintonia passa a interagir continuamente. Dorland percebeu que as ocorrências periódicas eram devidas às posições do Sol, da Lua e dos planetas A pesquisadora Marianne Zezelic atesta que o crânio teria sido utilizado para estimular e amplificar as capacidades psiquicas dos seus manuseadores. Veja o que ela considera a respeito dos crânios de cristal: “O cristal serve como um acumulador de magnetismo terrestre. Quando se olha fixamente o cristal, os olhos entram numa relação harmônica, estimulando o magnetismo coletado naquela porção do cérebro conhecida como cerebelo. O cerebelo portanto se torna um reservatório de magnetismo que influencia a qualidade do fluxo magnético através dos olhos, originando assim um fluxo contínuo de magnetismo entre o observador e o cristal. A quantidade de energia que entra no crânio eventualmente aumenta numa tal proporção que afeta os polos do cérebro, uma região que se estende logo acima dos olhos, contribuindo para o fenômeno psíquico”. crânio de ametista
  • 8. Ainda se desconsiderássemos estas capacidades inerentes aos crânios de cristal, como poderíamos deixar de observar as propriedades do material empregado sendo algo que só veio a ser utilizado por nossa sociedade muito recentemente. Atribuir a uma fraude, querer interpretar como algo que tenha sido elaborado por mentes valorosas da Europa no séc. XIX que teriam por muito capricho conseguido confeccionar estes trabalhos não parece razoável visto que esta atividade não se relaciona à sociedades européias e sim aos impérios da América pré- colombiana. Por toda complexidade imposta pelos crânios de cristal, ficamos mais próximos da indagação do que da resposta. crânios com materiais distintos e cores diferentes Tal como concluído por um cristalógrafo da Hewlett- Packard: "Essa coisa simplesmente não poderia existir!" Mas o problema, é que eles existem.