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Craveiro Costa
...
··Ala oas
em 193.1
Sob os a·uspicios do Gove~r·no do Estado, na ad1ninisttação do
Ewmo. S1·. Capitão Dr. TASSO DE OLIVEIRA TINOCO, Inter-
ventor Fe(~e-.·al, fez-se a publicação deste livro pa;)'a divulgação
das condições fisicas, economicas, políticas e sociais do Estado de
Alagoas e da1·-se U??ut imp1·essão geral do que te1n jeito !! está
jazendo a 1J0]Julação desta pa-rte do Nordeste B·ra$Íleiro.
ALAG()_4S EM 19/j1, alé·m dos aspectos fisiograjicos que.
' ·"liza, reftata, tão fielmente q-uwnto possivel em trabalhos
'"tu.t·eza, a obra do homem de Alagoas, realizada sem a-
~..·n.co e do capital est1·angei'i·os, conquista ezclusiva
"'I'/, tenacidade, da sua resistencia, e ap;·esenta.
~m11olgantes ela estatistica, o panoranta dagf
~ o solo alagoano oje1·ece a quem, o qu.ei1·a ex-
......vraçõo de ALAGOAS EM 1991 a Diretoria de Es-
~...tea elo Estado concorreu, com. os dados relativos a 1981
~ os quad1·os cartograficos que ilu~tram este livro.
'
~ · 1.1 111 a 1· i o
A~Pl':<~ro~ Ff~ICO~ - - Pusi1;:in a<:tt·nn•'IDÍNl - J.lmilf'-; - ~nrwrfll'i1• tnrilori~tl -
Zonas top(J:n·:tfka~- Y.twr.::ia lll!lrauli<:a - Ot·o;trafin - Hldro;:rufi:l - t'thu:t
- ~nluhrill:tdt• <• <'Oionil'.a~ào - '('J.!t·t~lc;1o - )fluPrai:,:- Qu:ult·o. mPil'Ol'O!<I~i ­
I.'OS - .li itmh•s - Cmrdt•utulns geo~rafi<·a~< - l.lmlt<>o; e :ht•:lt: tios munkipio:;
lll:;t~ml'iu-. CJUilunwtt·it-a~< <'lltn• :t l':tr•itul t• a~ ,::c~clt•o: do~ mnuid[llt), - J)i:-ttltu.:ius
qnllnJUt·trl<·n:-; l'lltn• :t!: l'iocl<'~ 11(+; muuit.·ipios c• os pu'l"oados prlu<"ipai~.
POPt ' I,A('AO - llN'<'ll'-l'll nu•nlo~ 1•m . htgt.ms - VO[mlac:ito t•m l !1:11 - Popnlnt;ão do
munil-itliO tln c·:tpilnl - J),•uw~rafi:.t.
COl1ERC'IO - ilu,·imcnto t·oru!'rd:tl - )JO'lmeuto mtll'ltlmo - :lo' lnwnttl h:uwurio.-
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..!.GlUCt L1TH. - ~iluuc;i1u n;:ri<'ula - fo'1•ijão- ArrnT. - Al~ouão - 1tilho- llmno-
nn - C.nfé - Hat:thl doc·l· - Fumo - <'U<·o.q - :inndi<K':t - ('11ua lll' l!'!~Ut-nr
-Ontr:r·~ c·ultura:o - l't·url<-ultnm - At'l'U u~rkuht lo J•;.;tndo- f't·edilo ttgrl-
(·oln - E~tlmath·a da p.-o:Im:i'iu :grkt~ln mt sttrra d(' 1930-lH:U.
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..rtmlcn - Pro.!:lt"~ qnituit•().<; propri:&m<'ntc· dito..; c produws nnulo~os -
•'l cln :tliiJt-•11 ~(:iio - lncln~t rin do 'l'atuul'io t.' elo tom:nclor - 1ndustria
'" - Jutlu~tri:t tltt t•ctlfit·:H;io - lndu::-rrín do trtO~>Jirll'lt' - ludustt·la
•H' fur<:n:-; ri'-kll~ - lmlustria l'l'htti'a it~ <·l<•uc·ia~. INt·a~ t· Rl't('.;;
dn ~c.a.
nn•·in no J-.tndo - H~~en~<.>auumto do ~üo - Prorlu<:-lcl tio ;:ntlo eur
~•ldU~tl'ill )l!Si.Oril .
.•.n:-. - Finttn('tlfl t•.srndual~. c)(· JR!m o 19'J1 - f'innncã'l monicipei~.
lX~'TRl'C.:AO J>l'BT.H'A - 'En~iun J)rimnrio - En~ino ~-~·nndnrlo - Ensino normal -
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AP.REJ,JI A:lF.="TO F.( 'OX0:1 If'O - 'in<:i'ío fcrN!a - VIação roclo-r:uri.' - Ylot-üo
ut"•rt>l - Vln~iio maritfma - YiM;iio lacustre - ('ort'<'1o - Tl'h'g~fo .
DTYJ!UO .DMJXJ~TUATJYA DO F..'TADO.
DlTlS.J.O ,JCOH'IARIA DO E. TAI>O. ,· ! . ó ~
..
o
•
,
POSIÇÃO ASTRONOMICA
•
A área do territorio situada a leste do Brasil que, a partir de 1817,
ficou sendo a capitania de Alagoas, depois Província e Eatado, está com-
preendida entre 8° 55' 30'' e 10• 28' 50" de latitude austral e 5° 15' 36" e
go 10' 2"8" de longitude oriental do meridiano do Rio de Janeiro, segundo
a Comissão de Propaganda de Imigração e Colonização do Norte do Bra-
sil.
LIMITES
O Alvará Regio de 16 de setembro de 1817, que desmembrou a an-
tiga comarca de Alagoas da capitania de Pernambuco, não traçou as
fronteiras da nova unidade administrativa com a capitania que a incor-
pora,.a. Elas deviam ser, é obvio, as mesmas do territorio da secular cir-
~unscrição judiciaria, conservadas pela tradição imemorial dos limites
da ouvidoria alagoana.
Essa omissão, que áto algum procurou reparar. deu lugar a di-
versas incursões pernambucanas, que ficaram prevalecendo pela razão
do mais forte, mas contra as quais sempre protestou o governo de Ala-
goas, por todos os meios suasorios ao seu alcance.
Quatro anos após á emancipação, o governador lIélo e Povoas
lcmbra,·a aos representantes alagoanos nas Côrtes Portuguesas a con-
veniencia e necessidade imperiosas da fixação dos limites definitivos
da nova capitania, indicando as linhas divisorias que lhe pareciam mais
em harmonia com os interesses da circunscrição entregue ao seu atila-
-mento governamental. Essas linhas davam ao territorio alagoano a di-
latação jurisdicional da antiga comarca e anexavam uma área deserta
c~nsiderada indispensavel á expansão territorial e administrativa de
Alagoas, pela região sertaneja, ao mesmo tempo que traçavam limites
insucetiveis de adulterações futuras .
A questão nacional da iridependencia, empolgando todos os espí-
ritos e sobrelevando-se aos demais problemas, obstou a a.ão dos depu-
tados de Alagoas, nesse pleito essencialmente regional, e, portanto, no
momento, de interesse secundario.
Todavia, Alagoas não abandonou o assunto, que para ela era vi-
tal. A demarcação solicitada em 1833, 1836 e 1861 é a prova dessa pre-
ocupação dos dirigentes alagoanos. Pleiteou-a a Província todas as ve-
zes que se sentia atingida no seu direito pelas pretenções expansionistas
do governo pernambucano, ampliando suas extremas geograficas por
zonas indiscutivelmente alagoanas.
A mais recente e ostentiva dessas turbações do direito do vizinho
foi a de Mariana, povoação situada áquem da linha do Manarí, por onde
o governo de Alagoas sempre teve intervenção imemorial e incontesta-
vel.
Entretanto o Alvará de 1817 podia ter fixado esses limites, que
documentos anteriores consagravam, corroborando a tradição secular
da jurisdição da antiga comarca: o auto de instalação da vila de Cim-
bres, em 3 de abril de 1762; o decreto de creação da comarca do Sertão
de Pernambuco, em 15 de janeiro de 1810, e o auto de instalação da vila
de Garanhuns, em 23 de dezembro de 1812.
-10-
As invasões pernambucanas tornaram litigiosas extensa área, da
qual se acha apossado o Estado de Pernambuco. Data de muitos anos
esse litigio de fronteiras, atualmente dependente da decisão arbitral do
Dr. Prudente de Morais Filho. A decisão, porém, necessita de estudos to-
pograficos que passem para a positividade do terreno a linha imagina-
ria dos Yelhos limites. Segundo essa 1inl1a, a fronteira alagoana .com
Pernambuco, ao norte e oeste, parte do ribeirão Persinunga até ás suas
nascentes e daí, por uma reta, até o rio Jncuí})e, acima da sua emboca-
dura no rio U na; depois, pelo rio 'l'aquara, até as suas nascentes, por
uma reta. daí tirada, passando pelas serras Peluda, Guranlmns e outrasp
até o lugar Genipapo, no rio Ipnnema~ e, finalmente, por uma reta que,
partindo desse ponto, vá ter á. confluencia do riacho Jinunrí com o llo-
·xotú.
·As duvidas atuais desaparecerão em absoluto desde que afrontei-
ra fique assim determinada. Essa demarcação foi solicitada pelo arbitro-
scolhido pelos Estados litigantes, como ind!spensavel á sua decisão
final; mas até hoje, inexplicavelmente, tem sido ela adiada.
Nessa linha norte-oeste ficam os municípios de :Iaragogí, Porto
Calvo. Leopoldina, São José da Lage, Quebrangulo, Palmeira dos Indios.-
Sant'Ana do Ipanema, .lIata Grande e Agua Branca.
Ao sul, Alagoas faz rronteira com os Estados de Sergipe e Bafa,
servindo o álveo do São Francisco de iin1ra divisoria. Por esse lado não
ba duvidas.
A leste fica o oceano Atlantico. desde a foz do Persiuunga á barra
do São Francisco.
SUPERFICIE TERRITORIAL
)~ linhas divisarias do Estado dão-lhe a fórma aproximada de
um triangu!o retangulo, cujo angulo reto está na foz do São Francisco.
No Moxotó trunca-se o triangulo, alterando-se a harmonia linear de
sua configuração geometrica.
· A linha litoranea estende-se da embocadura do ribeirão Persinun-
ga, ao norte, á barra do São Francisco, ao sul, e mede, aproximadamen-
te, 260 quilometros; pelo sudoeste o thP.1wcg desse rio, de sua foz até
receber as aguas do lloxotó, fôrma outro lado do triangulo, com um~
extensão de 270 quilometros, pouco mais ou menos; do noroeste para
o norte, por variados cursos de mediocre importancia e diversas rami-
ficações orograficas, segue a terceira linha, do Moxotó rumo aos maoa-
deiros do Persinunga e por este desce á sua confluencia no Atlantico.
Essa linha desenvolve uma extensão avaliada em 340 quilometros. A
altura do triangulo será de cerca de 160 quilometros .
Todas essas medidas estão sujeitas a verificações positivas. no
terreno;· entretaoto elas permitem a estimativa do Dr. Moreira e Silva,
de 30.000 k2, para a superficie territorial de Alagoas e autorizam os cal-
cuJos do Dr. Gonzaga de Campos, de 30.500 k2, tendo sido esta a superfi-
cie adoptada pela Diretoria Geral de Estatística, por ocasião <.los inqueri-
tos censitarios de 1920.
Aliás ambas estas estimativas não estão muito distanciadas dos
calculos dos engenheiros Carlos Mornay (27.591) e Hermilio Alves
(28.504) e da Comissão de Propaganda de Imigração e Colonização do
Norte do Brasil (29.500), devendo ter-se por errada a avaliação da Co-
missão da Carta Geral do Imperio (58.504L adotada por muito tempo, e
ainda hoje citada, devido a sua procedencia oficial.
Estudando a extensão territorial do Estado, o erudito Dr. Moreira
e Silva diz que "a superficie da parte não contestada de Alagoas está
-11-
folgadamente calculada em 30.000 k:!, sendo 27.692 do triangulo Persi-
nunga-São Francisco-i1oxotó (foz desses rios) e mais 2.500 da á rea
situada entre a hipotenusa tirada da foz do Persinunga e do .:'vloxotó e a
linha de posse provisoria.•·
E' Alagoas, quanto ao territorio, dos menores Estado do Brasil
só l!le sendo inferior, em extensão, o Estado de Sergipe. '
São em numero de 36 as atuais circunscrições municipais, as quais,
conforme a sua situação geografica, podem ser assim classificadas:
Zona Maritimn:
Alagoas, Camaragibe, Coruri-
pe, Maceió. ~laragogí, Piassa-
bussú, Pilar, Porto de Pedras.
Santa Luzia do )1orte. São Luiz
do Quitunde e São ~liguei dos
Campos . . . . . . . . . . . . 6. 773 kms.!!
Zona llontaullosa ou da ilinta:
Atalaia. Capéla, Leopoldina,
Murici, Porto Calvo, Quebran-
gulo, São José da Lage, L'nião
e Viçosa ... .. .... . . .
Zona ~aniraneil'lcanu:
Belo ~lonte. Igreja ::oYa, P e-
nedo, Piranhas, Porto Real do
Colegio, Pão de Assucar, São
Braz e Traipú ...... . . . : .
Zona Sertaneja:
Agua Branca, Anadia, Arapira-
ca, Junqueiro, Limoeiro, Mata
Grande, Palmeira dos Indios e
Sant'Ana do lpanern~ . .... .
6. 506
7 .091
9 . 630
30.000
"
,.
"
ZONAS TOPOGRAFICAS
22,57 Sup. rei.
21,68 ,
23,63 "
32,13 "
,
100,00 ..
Relativamente á estrutura geologica do terreno, o Estado com-
. preende quatro zonas topograficas distintas, que são outras tantas zo-
nas economicas.
A primeira estende-se do Persinunga á embocadura do São Fran-
cisco, pela orla do Atlantico, apresentando o aspecto físico peculiar a
toda a co!.ta brasileira, ao nordeste - terreno baixo, plano e arenoso .
• Um ou outro detalhe quebra a harmonia da generalidade. Em geral a
planura entesta os flancos coloridos das colinas adjacentes e eleva-se,
aqui e ali, em dunas, umas de forma~ão definitiva, outras ainda movedi-
ças, á mercê dos ventos varios do litoral. Suas partes mais altas não ex-
cedem de seis metros, acima do nivel médio do mar, e as mais baixas, d&
dois .
•
'
I
•
-12-
Essa faixa Jitoranea, na sua extensão de 260 quilometros, aproxi-
madamente, ora se alarga até o maximo de 1.000 metros e é, então, pla-
nície entrecortada de trechos inundaveis pelas marés altas, de alagadi-
ços e embocaduras de rios da vertente do mar; ora se estreita e é, então7
simples trilho de areia alva apertado entre o oceano e a orla abrupta dos
outeiros, que alteiam até 60 metros as ilhargas escarpadas e desnudas.
como nos morros de Camaragibe, ao norte, e nas barreiras do Jiquiá, ao
sul.
Cobre-a, nos paúes, varias especies de mangues e, nas partes en-
xutas, uma vegetação propria, que tem no cajueiro o seu representante
de mais alto pórte. Do ponto de vista vegetativo careceria de importan-
cia esse trecho da zona marítima, se a cultura do coqueiro chamado da
Baía não lhe tivesse dado um excepcional valor economico, que aumenta
dia a dia.
Assinala-a acidentes sem grande relevo fisiografico - pontas de
terra que recurvam a linha do litoral, formando lindas enseadas e por-
tos, que servem ao Estado, dos quais o mais notavel ó o de Jaraguá, pela
su~ acccssibilidade á navegação de grande calado .
E' nota'el ainda essa faixa do litoral alagoano pela existencia de
numerosos afloramentos de folhelbos betuminosos com ocon-cncia de
~sfalto, em toda a costa, principalmente entre as embocaduras dos ria-
chos Garç:J.. Torta e Doce. a 14 quilometros a NE de Maceió.
Esses folhelhos a~sociados a rochas de diversas forma~ões geolo-
gicas ficam expostos na praia durante a baixa-mar.
Ha muitos anos a presença desses !olhelbos vem chamando a
atenção dos especialistas, despertartdo a esperança da existencia de
~~neles jasidas petrolíferas em toda a região. A primeira afirmativa
C'ientifica dessa riqueza foi feita pelo engenheiro romaico, Dr. José
Back, que conseguiu interessar alguns capitalistas nos seus estudos e
explorações, organizando-se uma empreza industrial para isso. Com a
morte do engenheiro a empreza fracassou.
O Serviço Geologico e 1Iineralogico do Brasil, em 1919, mandou
ao Ett.ado uma comissão chefiada pelo geologo. Dr. Eusebio Paulo de
Oliveira, tendo essa. comissão se entregado a estudos minuciosos em to-
da a costa. Desses estudos e pesquizas cientificas resultou a sondagem
do terreno, em varios pontos, por meio de perfuração, afim de verificar
se realmente existiam lençóes de petroleo no loca.l. Essas sondagens.
pela insuficienc'ia dos aparelhos, não deram resultado apreciavel.
Todavia o assunto continua a despertar Interesse sempre crescen-
te, firmando-se a convicção na existencia de uma enorme riqueza pe-
trolifera nessa zona.
Assim temos a primeira zona t opografica do Estado, aparente-
mente pauperrima, duplamente enriquecida- a cultura do coqueiro, que
o homem semeiou e continua a semeiar, aumentando dia a dia o valor
aquisitivo da terra e o volume da produção regional, e os folhelhos betu-
minosos que se poderão tornar uma fonte de opulencia para Alagoas e·
para o Brasil, caso um dia se venha positivar a existencia de lençóes de
petroleo, ou mesmo se realize a industria da mineração dos folhelhos,
pois todos eles, "quando submetidos á ação destrutiva, dão origem a
oleos pesados de petroleo, aguas amoniacais, gazes permanentes, fican-
do na retorta um resíduo composto de materia mineral e de uma parte de •
carbono fixo, que é conhecida por coque de folhelhos."
Esta zona, pois, compreende a taba do litoral alagoano. A parte
baixa e alagadiça apresenta ao homem que a habita os mil inconvenien-
tes dos terrenos encharcados e pantanosos. aos quais os governos ainda
não levaram os beneficios do saneamento e da profilaxia rural. Por aí o
•
•
-13-
homem. como a vegetaç-ão, se deprime. O ancilostomose e o impaludismo
são os dois grande inimigos tio trabalhador dos campos, como a pobre-
za do solo é o impecilho que a vida vegetal encontra para o seu desenvol-
vimento.
Essa zona fórma a frente atlantica dos municípios de Maragogí,
Porto de Pedras, Camaragibe, São Luiz do Quitunde, Maceió, Alagôas,
Santa Luzia do Norte, São Miguel dos Campos. Coruripe e Piassabussú,
cujos fundos assentam no planalto que constitue a segunda zona topo-
grafica do Estado.
A segunda zona é a região dos taboleiros, abarcando uma extensão
de 35 a 40 quilometros de largura, do litoral para o centro, e cujas ondu-
lações dividem os vales e dão aos terrenos diversos aspectos de produti-
vidade.
"Esses terrenos são regularmente produtivos, quando de natureza
argilosa; mas, ao sul, partindo da cidade de Alagoas, apresentam-se
francamente silicosos. São terrenos autoctones, havendo algum aluvião;
porém, na embocadura dos rios, os vales são sempre ferteis e se prestam
a qualquer natureza de cultura. A vegetação dos taboleiros é de pequeno
pórte e consiste quasi que exclusivamente de cajui. páu-candeia. manga-
beira e capim de agreste. Nos outros chapadões a vegetação é mais den-
sa e neles são encontradas essencias de primeira ordem."
A altitude do planalto raramente excede de 60 metros e suas on-
dulações estendem-se longitudinalmente, de norte para sul, desde os li-
mites com Pernambuco até á barra do São Francisco, e, transversalmen-
te, para o interior .
A' borda do planalto ficam as grandes lagoas- a do Sorte, a Mnn-
guabn. e a .firfoh, as duas primeiras em plena fase de entulho pelos detri-
tos que nela depositam os rios 1Uundaú e Paraiha, e demoram as grandes
varzeas aluvionicas aproveitadas pela cultura da cana de assucar. ~esta
zona estão os fundos dos municípios litoraneos e os terrenos cultivados
pela sua população.
Abrem-se nesses terrenos os vales do Coruripe, Jiquiá. São lli-
guel, Santo Antonio Grande, Camaragibe. Sauassuí, l1anguaba, Marago-
gí e outros menores, todos perenes, que desagua.m diretamente no mar.
Na terceira zona, a leste da segunda, fica o resto do territorio ala-
goano. Se bem que, geologicamente, seja uma só, todavia apresenta duas
feições diferentes - a montanhosa e a sertaneja.
Na primeira, que a geologia chama de montanhosa, e, geralmente,
se chama da mnta, abrem-se os grandes vales do territorio alagoano e
apresentam-se as maiores elevações orograficas do Estado, todas elas
derivadas da serra da Borborema.
O rio Parail>a cinde a prumo uma ramificação da serra do Bannnnl
para formar as rochas graniticas dos Doi!' Irmãos, por onde se precipita
a caudal encachoeirada sobre o solo do vale fertilissimo. O :U:nndaú, que
corre entre as serras da Barriga, do Barro Vermel110, da Jussura, da Pe·
dra, da Branca e outras derivações mais ou menos elevadas, banha e fer-
tiliza varzeas e encostas cobertas outrora de vegetação florestal, que o
homem destruiu sem cuidar, até hoje, do reflorestamento, aproveitando-
as para as mais variadas culturas. O Canhoto, apertado entre elevações
abruptas de 150 metros de altura da chã ao vale; o Jaeuipe, e outros de
importancia secundaria enriquecem extraordinariamente esta parte C:o·
terrltorio alagoano . ·
O ilustre geologo, Dr. Eusebio Paulo de Oliveira, assim descreve
essa zona:
"Na região montanhosa, em cujas zonas caracteristicas estão edi-
flca_das as cfdaães de União e Viçosa, os rios correm em leitos constitui-
•
•
-14-
.dos de rapidos e corredeiras e mesmo cachoeiras. sendo raros os êstirêíes
~m que a declividade se aproxima da dos rios de planicie; nas m.trgens
ba. porém, planícies aluvionicas de fettilidade proverbial. Na epoca das
cnc:hentes todo o material resultante da decomposição '.! erosões das ro-
cha:: é arrastado pelas aguas, ficando descobertas as rochas que consti-
tuem os leitos dos rios, o que muito facilitará o estudo minucioso da in-
trincada formação geologica a que tais rochas pertencem.
"As serras dessa região são constituídas por uma serie de massi-
ços montanhosos de rochas cristalinas mais ou menos alinhadas. segun-
do certas direções, predominando em muitas delas as de 50-so·, consti-
tuindo escarpas despidas de vegetação, e nos altos existem chapadas ou
chãs apropriadas para a criação do gado. E' a região mais importante do
Estado, sob o ponto de vista agrícola, pois as suas terras são as melhores
para a cultura do algodoeiro e da cana de assucar, as duas principais fon-
tes de riqueza do Estado. Além disto, nela existem admiraveis florestas
em grande parte devastadas e suas terras produzem muito bem o milho,
o feijão, bases da alimentação do povo.,.
As matas que ainda existem nessa zona do territorlo alagoano
conservam essencias de muito valor para as construções civis e navais,
mobilia1·io, tinturaria, etc.
Na parte mais proxima ao São Francisco, os terrenos são mais
baixos e inundados pelas enchentes periodicas do rio. Nessas terr.as cul-
tiva-se em grande escala o arroz e são elas constantemente "enriqueci-
das J'PlO~ depositas de detritos de toda especie aí deixados pela Yasa na
ocasião das cheias, em que o rio se torna muito caudaloso."
Essa região é banhada por numerosos cursos de aguas perenes.
destacando-se deles, pela extensão e volume dagna, os rios llioudnti, Pa-
rnihn, tanhoto, etc. ·
. região montanàosa compreende os municípios de Porto Calvo.
Leopoldina, "Gnião, São José da Lage. Murici, Atalaia, Capéla. Viçosa,
Quebraugulo, Junqueiro, Anadia, parte dos de Igreja Nova, Limoeiro,
Palmeira dos Indios, Penedo, Pilar, e ainda fundos dos da segunda zona.
A região sertaneja, que, geologicamente, é parte integrante da
terceira zona, começ:a em Quebrangulo, em direção á cachoeira de Paulo
Afonso. Daí por deante acentua-se a transição topografica .
"O relevo do solo - observa o Dr. Eusebio Paulo de Oliveira -
torna-se mais suave, indicando a, existencia de um velho peneplalne no
meio do qual desponta um ou outro massiço montanhoso. E' o sertão pro-
priamente dito, sujeito a todas as calamidades da sêca. Será a zona cria-
dora por excelencia do Estado, quando os serviços de açudagem já pro-
jetados estiverem executados. A topografia tão singular dessa região em
tamanho desacordo com as que costumam produzir as rochas que a cons-
tituem, parece indicar que a sua origem deve ser procurada nas condições
climatericas semi-áridas ha alguns seculos existentes no nordeste brasi-
leiro. Nos limites ocidentais de Alagoas e Pernambuco--prosegue o geo-
logo- existem alguns massiços montanhosos de rochas cristalinas ca-
peadas por deposito·s cretaceos pouco inclinados. Isto parece indicar que
o rio São Francisco teve de executar uma poderosa desnudação dessas
camadas, antes de cavar as rochas cristalinas que formam o canon que
se segue á cachoeira. A dragagem do São Francisco é então super-impo-
sed, isto é, ele correu em rochas mais novas, durante muito tempo, antes
de atingir áquelas em que corre atua-lmente."
E', desde os tempos coloni.ais, a zona criadora do Estado. O gado,
no período calamitoso da sêca, alimenta-se de varias cactáceas, muito
resistentes á canícula abrasadora. A agua é o grande problema da região,
porque todos os rios que a cortam, além de curso insignificante, são tem-
•
-15- .
]>OrariÔs, aJimentados pelas chuvas "concentradas em prec-ipitações su-
cessivas e espaçadas em seguida". A açudagem ~Prá a solução do grande
problema sertanejo.
Mesmo assim, numa luta sem fim com a sêca, as populações ser-
tanejas fazem da pecuaria a base da sua prosperidade. Durante as gran-
des estiagens os prcjuisos são enormes, e, para muitos, totais. O gado
bovino, principalmente, sofre os horrores da sêca, e, não raro, as fazen-
das se despovoam completamente. O gado caprino é o mais resistente e
o que mais se desem·olve, dando lugar a um largo comercio de peles.
A' montante de Pão de Assucar, até a cachoeira de Paulo Afonso.
a estrutura do terreno não permite culturas. E" propriamente a região
sertaneja, áspera, batida de rijo pela canicula escaldaule. Da serra de
Agua Brancu á de jfata Grande, á de Pnriconlm e ramos dh-ersos que to-
mam curiosas denominações populares, ao ocidente, estende-se uma área
de 80.000 hectares, aproximadamente. de terras fertilissimas. abundan-
tes de fontes perenes e proprias ás mais variadas culturas. E' o oasis da
região. De ~iata Grande ao riacho Cnphí vão 18 quilometros de caatinga
e ardentia. Do ('ni>iaí á serra Pretinbn o solo melhora, apresentando ve-
geta<:ão mais robusta e densa, e esses terrenos estendem-se até a serra
de Snnt'..na, numa extensão de 30 quilometros, mais on menos. As rami-
ficações da. serra de Snnt'~.nn denominadas Hui:, Po<:o, Tn}lt'Ta e outras,
são boas terras, cobertas de mata, e nelas cultiva-se largamente o algo-
doeiro. Daí por deante, rumo á serra de Santu Cn1z, demora o agreste.
As fontes rareiam. ~Ias a serra de Snntn Cn11.. a 16 quilometros da cida-
de de Palmeira dos lndios, interrompe essa feiç:ão fisiogratica da região
- boas terras, largamente cultivadas.
Da hidrografia dessa zona apenas o São Francisco é de aguas pe-
renes; os demais depende~ do regimen de chU·as- o :lioxotó. o Citba-
~ns, o lpnncma, o I>iuhn e outros.
ENERGL lliDRAuLIC.
As reservas de energia hidraulica existentes na America do Sul
atingem a 55 milhões de cavalos-vapor. De~se total mais de 50 oj• se en-
contra no Brasil, seja uma potencia bidraulica de cerca de 30 milhões de
cavalos-vapor.
Alguns rios que banham o territorio alagoano podem fornecer
uma potencia hidro-eletrica bastante consideravel. A principal força des-
se genero está no rio São Francisco e é, todos sabem, a cachoeira de
Puulo Afonso. em terras de Alagoas.
As quedas da Paaulo ..iou~o, distantes da embocadura do rio 140
milhas aproximadamente, oferecem uma potencia utilisavel calculada
em 2.000.000 de cavalos-vapor, durante o período das enchentes, e de
700.000, no periodo da baixa das aguas.
A altura maxima das ca:;cata~ de Pnulo Afon. o é de 89 metros.
O sabio professor Hartt afirma ser a cachoeira de Paulo .fonso 38 metros
mais elevada que a do ::Xiágnra e assim a descreve: "~esta parte do rio,
as aguas oprimidas entre duas enormes muralhas de granito, derramam-
se a principio em correntes impetuosas sobre um plano inclinado, e, em
seguida, precipitam-se em tres saltos. Quando o rio está cheio, a queda
fórma um quarto braço, todos separados por pitorescos grupos de rochas.
O principal salto cái formando uma curva a meia altura sobre o canal de
pedras através do qual passam as a;uas, que comprimem violentamente
a corrente do norte contra as aguas do outro lado da corrente, misturan-
do-se. ~sde então não se reconhece mais agua em quantidade aprecia-
I
-16-
vel: tudo é espuma, tudo é apor nevoso, num salto formidavel, wdo é o
cáos das aguas despenhadas, precipitando-se no abismo."
"A cachoeira mede de 15 a 18 metros de largura e passando assim
por tão estreito canal, torna-se notavel pela impetuosidade da corrente.
Dessa circunstancia resulta. que a cachoeira de Paulo Afonso, rivalizan-
do com a do Xiágara em altura e volume dagua, apresenta, entretanto,
um aspecto inteiramente diverso desta, pois a agua se despenha unifor-
memente numa vasta superfície. Vista á distancia, a queda do Niágara
parece avantajar-se em majestade; mas a Paulo ..ionso a excede, quan-
do o observadQr dela se aproxima. O volume das aguas do :Yiágara é tal-
vez maior, mas. na variedade dos aspectos, na singularidade dos contras-
tes, nem uma queda. dagua no mundo se póde comparar á de Paul~
Afonso."
ro fundo do precipício, a corrente, apertada entre rochedos alcan-
tilados, continua o seu curso por leito pedregoso, até Piranhas, forman-
do outras cucho~iras das quais a mais notavel, pela beleza e potenciali-
dade, é a dos 'eudo~.
Diversas têm sido as tentativas de aproveitamento dessa força for-
mid;:o,vcl, para transformai-a em bulbn hrnnt'a.
Delmiro Gouveia instalou no povoado Pedra, a seis leguas da ca-
choeira. uma grande fabrica, que, passando, ultimamente, a outros
proprietarios, teve os maquinismos destruidos, para que a Machine Cot-
ton ficasse com a exclusividade da fabricação de linhas. reservando-se á.
fabrica a indnstria do fio de algodão. Delmiro Gouveia fizera instalações
perfeitas hidro-cletriras. aproYeitando daquela inesgotavel reserva hi-
draulica apenas 1.200 cavalos-vapor, pretendendo aumentar esse apro-
veitamento para montagem de uma fabrica de tecidos. Era ainda pen-
samento des::;e grande industrial brasileiro aproveitar a caudal do São
Francisco para irrigação da zona sertaneja. afim de desenvolver a cultu-
Ta do algodão e intensificar a industria pastoril.
Outras tentatiYas de aproveitamento, que se esboçaram perante
o governo, fracassaram.
A cachoeira formada pelo rio Cnmnragihe, no lugar Serra d'Agu~
tem aspelos naturais de grande beleza. O seu potencial está calculado em
7.500 cavalos-vapor. Não ha, porem, aproveitamento algum dessa força.
A Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos, proprietaria das fa-
bricas Cachoeira e Rio Largo, no municipio de Santa Luzia do Norte.
aproveita uma parte da. força hidraulica de 1.000 cavalos-vapor do rio
Munduú, no lugar denominado Cachoeira.
Outros rios podem fornecer consideravel potencia ás industrias.
As reservas existentes no Estado podem ser avaliadas em 2.100.000 ca-
valos-vapor.
OROGRAFIA
O Estado de Alagoas não tem propriamente um sistema orografico.
As elevações que nele se encontram e cujas altitudes maiores pouco ex-
cedem de 600 metros, são ramificações das extremidades meridionais da
cordilheira da Borburema, em cuja aba está a parte central do territorio
alagoano.
Destacam-se as elevações seguintes: Do sudoeste para o nordeste.
as serras de Agua Branca, Paulo A'ionso, Bois, Camuxlngn. A serra da
Carnngueijn esgalha-se, ao sul, nas serras de Santa Cruz, Priáca e Ma-
rnbn, e, ao norte, nas de Palmeira, Plrangussú, Lnnga e Talhada. A ser-
ra do CaTnlelro abre-se em dois cordões: ao sul, Jussara e Barriga, no
rumo de E, ao norte, rumo NE, a serra do CanJvete. A cordilheira do.
-17-
BoJiio cÔmpreende, em direção ao . ·E, 3fnr11rliitn, )fci() e Gn' i~•'· Isob.-
damente, salientam-se as serras da {'ni(arH, (!J•unnii, Olho~ «J•_t!'t.n, rn-
rnfuso, Vento. As demais elC·a'ÕCs ~ão Romenos.
.s maiores <.Jtiturl R elo Estado estão em ~lata Gru.nde (G35 ll"-
tros); Anadia ("lar Vonltelho. 505 l.H'LI o: ; Palmeira elos ·1 dios (Anun,
360 metros); .gua Branct&. (350 nPtros): QueiJrangulo (3..J.2 metros).
Estas localidades c muitas outras são de clima ~~luiJ<'rrimo. O fenomeno
da diminuição da temperatura pela elevai]:o do tC'rrcno nelas se verifica.
e seria uma justific.:aç;ão concludente da teori', se não f cRsc ela uma. r ea-
lidade.
IIIDnOGRAFIA
Ka hidrogrnfia alagoana não existe uma rêdc natural <le ·ias de
comunicação, que permita o dcsmp:olvimento da navegação fluvhl. So-
mente o São Francic:;co, numa extensão ele cerca de ~10 quilometros, de
sua. foz á villa de Pil anh<'S. oferece cnsanclws pa1 :1. o d~~cn vol•:imcnto
da sua atual na·etra~ão. desde 'lt:C a sna llarra s~j<' dc~ol>~truida para
dar acesso, até a cidade de Penedo. á navegação a 'apor •le mn.it"~r cal'ldo.
Os demais 1 io!:-l do Estndo, todos de llC[!IlCJ10 peretm~o. inclusive o
:!fundnú, o Pnraíhu, o Sãu !}Iig't!f'l, o ('nrt ril~c, o ~nntn .n' min, o~ tre3
ultimas uavegavcis por cmbarraÇÕlS de l>"<Jl!ClVl c:ahota~em até m: s~idps
dos respectivos municípios. não t -:.~l. profm,didadc sufic i ~t,le c refletem
no ~cu c·urso c caprichoso relevo do solo.
Do J10I1to de vista ela nn.n~gahilirl~de, pois, ~l..s a terias nuviais
alahoanas são pauperrimns.
Du1.s são as vertentes que se notam no Estado, a do nn.r c a do
S~ o Franci~co .
Para o mar correm os rios seguinte:;: Pcr!'inPntrn. com um curso
de 25 r uilometros; .JIH'IIipE>, qne desagúa na bacia do l'nn: Páo~, com
cerca de 20 qnilomCtl'OS de j)Cl'C'ttrso; nlal':t!!( !"Í <'Olll 11 f~'tilomctros;
Snl!t:Hfo, tambem c-lwmado ~ão Bl'nto, ('Olll ao quilomctrog: ){ltn(!'Uilhn,
que apresenta. um curso de 95 qnilomctro!' c recehe o Ta1m rHmd~. )!o-
<·aitá e {'umamdutuha; Tut t:nnunha, com 18 ouilometros; )fnnimbú, com
12 quilometros; famtU1'3!!il;c, na.'Cf.1xel ntt' n. <:idade do Pa~so por embar-
C':t.ções de p~quena cn.IJolag-cm. <·om um Cltr··o de 11 ~ qailom ~trm;; Snnto
. nt<.tn io ~rn111lE', 1 avcgavcl 1té a cidade de São Luiz do Quitu 1dc, com
92 quilometros de percurso: Sa}lucní, com 21 quilometros; Sann-.suí,
com 16 quilomctros; Snnto .ntcmiu 1ririm. eom 70 r1t.i ometros; l'ratu~í.
com 25 quilometro<;: Juc·nrN.'h·n. com 2:l quilOI!l(>tro:-;: 1fnnfln.ú, quedes-
emboca na lagôa c'o m"smo nome, t3mbcm chamada elo Norte. que tem
um curso de 190 quilornetros; l'u,.níhn, que <1< sagúa na he;oa. )fnuguahn,
com 200 quilomctros ; ~umnumu. com 40 quilonH tros; ~in Jli~ucl, navc-
gavel até a cida.de do mesmo non,:!, com SO quilometros; Jif1uiá, quedes-
peja na lagôa deSSP nome. com 90 quilomctros: CururitH'. navega.vel até
a cidade do seu nome, com um curso de 150 qui!omct1 o.;, e outros ainda
mcnor"s P inavegnveis .
Para o São Francisco afluem os feguin:cs : Pb.u!, com ·15 quilo-
metros; Bonrica, 38; 1'rnipú, com 19C::; ljunu·m::. f'aila«~ns, ~Io ·otil e ou-
tros de menor importancia, todos rios temporarios.
As tagôas da verlentc do m'lr, pertencem á categoria elos ln~o:-; de
hnrrngem, com origem em dunas. desmoronamc•nos, bancos aluviais,
cordões litorais, ou submersão de vales, seguida da formação de um cor-
dão arenoso. Parece que a esta ultima cau!'a pertencem as ln~oas prin-
cipais do litoral, )fundaú, .li<tniú, )faug·nl!hn e out1·as, segundo a opinião
do Sr. Delgado de Carvalho.
-18-
A liunduíí ou do ~orte, que os indígenas chamavam Puranan-gue-
ra (que foi mar), situada na parte inferior do extenso vale do :1undaú,
tem 20 quilometros de comprimento por G de largura. Foi outrora, sem
duvida, uma enorme e formosa baía, que teve as suas entradas obstruidas
por duas extensas restingas de areia- a de :nacció, que significa "que
tapa o alagadiço'', onde se acha situada a capital do Estado, ao norte, e
a Ma~aguern, que quer dizer "o que foi alagadiço '', ocupada pelo povoa-
do do mesmo nome, ao sul, como opina o saudoso :'.Ioreira e Silva.
A lfnng·uaba ou do Sul, com 28 quilometros de comprimento so-
bre 5 de largura, com formação identica á daquela.
"Estas duas lagôas, separadas em grande extensão por um longo
planalto, comunicam-se na sua parte oriental pelos canais denominados
- da Seriha, ao nascente, e dos Remedios, ao poente, os quais ladeiam a
ilha de Santa Rita, abrindo-se o primeiro numa barra unica que as põe
em comunicação com o mar." (~Im·eira c Sih·a).
A do Jiftniii, situada no trecho inferior do vale do rio que lhe dá
o nome, mede 22 quilometros de comprimento por 5 de largura e está a
10 leguas daquelas duas. Deve ter sido tambem uma grande baía cuja
entrada se acha obstruida.
.Alem destas existem na vertente do mar as seguintes: Nlquim,
Pneus, Doce, ComJ>ridn, Jiangucs, 'l'uhoudo, A.zcdn e Jh<'nreclcu, no lito-
ral do município de São lIiguel dos Campos; Tlmhó, Escnrn, TnlJolciro,
Gunxuma, LnYngem e Ouro, no litoral do município de Coruripe.
Na Yertentc do São Francisco, a partir da foz, contam-se as se-
guintes; Doucica, a sudoeste de Igreja Xova; Coqueiro, junto á vila do
Colegio; 1'apuio e Santo, em São Braz; Cnrlos e Igreja, perto da cidade
de Traipú; Funda, acima de Belo :Ionte; Porto e Pão do Assucnr, aos
lados da cidade deste nome, e muitas outras de importancia secundaria.
CLI~IA
O Dr. Juan G. Bellran, em sua Gcogrnfia Gcnernl de .tmericn y
particular de la Ar!;'Cntina (3 edição, 1925) tratando do clima dos paizes
tropicais situados na zona torrida, diz que "antigamente acreditava-se
que a zona torrida era uma região condenada e que o homem, ali, con-
sumido pelos calores do Equador, não podia ter a energia física e a ca-
pacidade de trabalho dos habitantes da zona temperada. Esse erro -
acrescenta - se baseava no desconhecimento das leis fisicas do globo e
foi, aos poucos, desaparecendo, até que se desfez completamente depois
que o Barão de Humboldt fixou bases mais seguras e de mais amplos re-
sultados cicntificos, mediante a teoria das linha' isotermic~u-."
Hoje, é sabido, o clima não é uma conscquencia infungível da po-
sição fi.Stronomica de um paiz, pois as altitudes, as condições fisicas do
solo, a direção dos ventos reinantes e das correntes marinhas, a proxi-
midade das grandes massas daguas doces ou salgadas e as florestas, mo-
dificam sensivelmente o clima.
Dentro dessas modernas teorias dos agentes modificadores do cli-
ma, o Dr. 1loreira e Silva achava que a disposição orografica de Alagoas.
a exuberancia de suas florestas, a distribuição do seu sistema hidrogra-
fico, a dire~ão e humidade dos ventos dominantes, davam ao clima de
Alagoas os característicos de um clima bastante agradavel. E acrescen-
tava, corroborando a sua opinião:
"A cordilheira da Borburema, bifurcação setentrional da grande
cadeia central ao NO, e as ramificações mais importantes, neste Estado,
dirigindo-se perpendicularmente aos ventos humidos de SE, que nelas
se elevam e determinam condensações, converteram a parte oriental do
-19-
mesmo territorio em uma região bastante chuvosa. As florestas, por sua
vez, ao mesmo tempo que representam uma consequencia dessas chuva~.
favorecem-nas igualmente com J) vasto relevo d?~ sua folhagem.
"1'este Estado, as chuvas começam desde a passagem do sol para o
hemisferio boreal, em março, c duram até a sua volta, em setembro, com
uma intermitencia mais on menos regular. Somente no período oposto,
quando os aliseos e monções de SE são substituídos pelas monções de
ITE, tem-se observado, em alguns lugares da parte central, maiores in-
tervalos de relativa secura, que são devidos, mais á falta de lençóes da-
gua subterraneos, pela natureza cristalina de respecth·o solo, do que
mesmo á interrupção das mencionadas chuvas.
~~A distribuição e riqueza do sistema hidrografico de Alagoas man-
tem-lhe a atmosfera constantemente impregnada de vapor dagua, con-
correndo desta fórma para a fertilidade do solo. O oceano Atlantico, a
leste, o São Francisco, ao sul, c os numerosos rios e lagôas das duas ver-
tentes, em todo o Estado, constituem as superfícies alimentadoras dessa
impregnação.'1
As temperaturas extremas, centígrado, registradas nas diferentes
estações meteorologicas do Estado, no correr de 1931, deram as médias
anuais seguintes:
Estações ::llaxima Minima
Maceió ......................... .
Palmeira dos Indios. . . . . . . . . . . . . . . ..
Porto de Pedras . . . . . . . . . . ..
Anadia ................. .
Coruripe ................. .
Saut'Ana do Ipauema (9 meses)
Porto Real do Colegio (5 meses)
28,8.
30,1°
28,7•
30,1°
29,4°
31,6.
As maiores maximas registradas foram as seguintes:
1Iaceiõ . . . . . . . . . . ..
Palmeira dos Indios
Porto de Pedras . . . . ..
Anadia . .......... .
Coruripe ....................... .
Sant'Ana do Ipanema . . . . . . . . . . . . . ..
.. .....
As menores mínimas foram as que se seguem:
32,5°
37,8°
31,9°
36,2°
33,0°
39,4.
1laceió . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,()4
Palmeira dos Iudios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,o•
Porto de Pedras... . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 17,0°
Anadia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,1o
Coruripe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,9°
Sant'Ana do Ipanema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,8°
C 1 · 21,rPorto Real do o eg10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
22,5.
20,5°
21,3°
19,2°
20,5.
19,8•
l2,6o
Durante o ano de 1931 as estações meteorologicas registraram os
totais seguintes, de chuvas:
Maceió ........... .
Palmeira dos Indios
Porto de Pedras . . . . ..
1.298 m/m
909 " (
1. 498 ..
-20-
Estações
Anadia .......................... .. . .
Coruripe ..... . . ..................... .
Sant'Ana do Ipanema (!> meses)
Porto Real do Colegio (4 meses) . . . . . . . . . . ..
Maxima M1nima
1.086 m/ m
1.136 "
1.004 "
91 »
Os quadros anexos elucidam melhor o assunto. Com esses elemen-
tos póde-se ter uma idéa mais ou menos exata do clima do Estado.
SALUBRIDADE E COLONIZAÇÃO
A respeito da salubridade do Estado, o Dr. Moreira e Silva, na
sua interessante monografia FISIOGRAFIA DE ALAGOAS, desenvolve
as considerações seguintes:
"Quente e humido, o clima de Alagoas tem sido inscrito no rol
dos caluniados pelo erro pretenciosamente repetido de que as regiões
tropicais são nocivas, sob o ponto de vista da.salubridade.
"O calor por si só, qualquer que seja o seu mnxlmum, em vez de
prejudicar a saude, conslitue um agente desinfetante de grande valor.
Sob a ação desse agente físico, apenas certos fenomenos fisiologicos se
podem modificar; assim obse_rvam-se a menor atividade do aparelho di-
gestivo, a superatividade do fígado, o aumento da respiração, a lentidão
do pulso, o exa.gero da transpiração e da fadiga.
"A humidade, por sua vez, deixa de prejudicar, dentro de determi-
nados limites. Em suma, os climas u5o podem ser considerados causas
diretas de molestias: a a~ão destas é que se manifesta decisiva sobre os
germes que a produzem.
"O grande especialista das chamadas molestins tropicais, Dr. Pa-
trlclt Manson, prova que não existem molestias exclusivamente tropi-
cais, podendo algumas das ta.is manife:;tar-se em paizes quentes com
germes originarias de meios diferentes.
"Combatendo o mesmo erro, diz o Dr. Afranio Peixoto: "As do-
enças nos paizes frio~ foram sempre consideradas uma fatalidade inde-
pendente do clima; u·a.o se lhes sabia a causa, mas outras eram as supo-
sições dos patologistas. Para os paizes quentes, porém, o criterio é di-
verso, sem mais exame o clima é apontado como causa maior, junto da
qual todas são somenos..,
"O clima Jitoraneo de Alagoas, muito brando nos seus índices e
pouco vario nas suas sucessões, torna-se ainda mais apreci3xel na faixa
central. Sua temperatura, pouco oscilante, desce lentamente até os fins
do inverno, mas a humidade relativa, atingindo o seu maxiruum no prin-
cipio do período chuvoso, diminue sensiYelmente no decurso do mesmo
período, pelas precipitações gue lhe são consequencia.
- "A mortalidade no Estado deve ser atribuída, menos ás suas con-
dições c1imaticas do que ás saPitarias. "A saude no globo é independen-
te da fatalidade das latitudes; é uma conquista elo esforço e do conheci-
mento humano", diz o Dr. Afranio Peixoto."
"Desprovida dos recursos sanitarios de que dispõem outros cen-
tros civilizados, Alagoas, resentc-se de melhoramentos que presente-
mente se tornam indispensaveis. Devido a isto, acometem-uos ainda,
preferindo as classes que lhes csLão m~ is ao alcance ou a~ cslações que
lhes cmTem mais propicias, o hnrnludismo e a nncilostomose.
"Aos agentes produtores destas molestias, que representam as uni-
cas endemias no Estado, juntam-se, na capital, duas circunstancias de
não menos importancia - a mi ·ernhiJidnde c o urlJanismo• .A primeira
-21-
concorre para a maior parte do roapectivo obituario; a ultima favorece á
primeira e ao abandono dos campos, com prejuiso manifesto da agricul-
tura...
Calcula-se em cinco milhões o numero de estrangeiros que vie-
ram para o Brasil depois da independencia, predominando italianos e
portugueses. Mas toda essa corrente imigratoria foi encaminhada para
os Estados meridionais. Infelizmente ainda está vitoriosa a opinião de
que ao norte do paralelo de 16° de latitude sul "não devem ser tentados
estabelecimentos coletivos permanentes de estrangeiros' .
Essa opinião tem concorrido para que o norte viva exclusivamente
do trabalho nacional, despovoadas as suas terras, por melhores que elas
sejam. Alagoas tem sofrido os efeitos desse erro governamental. Ela
nunca teve o concurso do braço estrangeiro no arroteamento das suas
ten-as e no desenvolvimento das suas riquezas. Tem vivido de si mesma,
do seu esforço, do seu trabalho...
Em 1892, tentou-se a imigrac;ão para o norte. Para isso foi nomea-
da uma comissão da qual era presidente o então major de engenheiros,
Gabino Besouro, governador de Alagoas. Essa comissão estudou detida-
mente as diversas zonas agrícolas em que se divide o Estado; o sistema
hidrografico, suas condições de navegabilidade como vias de transpor-
te; o estado higrometrico dos terrenos banhados pelos principais cursos
fluviais, a vegetação que os mesmos produziam e as culturas a que se
}ncstaYam. Fez ainda o estudo do sistema orografico, do clima, das ri-
quezas principais, na flora e na fauna, o carater geologico do solo, a clas-
sifica~ão dos terrenos agrícolas, etc., enfim tudo que era necessario a um
scnTiço completo de propaganda da imigração e colonização do Estado.
A comissão encarregada desse serviço em Alagoas fez excursões
RO Yale do Paraíba, no vale do 1lundaú, ao Riacho Doce, a Atalaia, Pilar
c Alagoas, aos vales do Camaragibe e do Jacuipe, ao vale do São Fran-
ci'="CO, enfim percorreu tQda o Estado, divulgando amplamente o resulta-
do das suas observações e estudos científicos.
Um projeto de regulamento para as colonias de imigrantes no Es-
tado foi elaborado; foi feita a carta corog1·afica do Estado e publicada
uma noticia sobre Alagoas, em português, italiano e francês. Depois
a comissão foi dissolvida e nunca mais os governos, federal e estadual,
se preocuparam com o assunto.
VEGETAÇÃO
A flora do Estado em nada. difere da que se acha compreendida
na faixa fitologica do litoral oriental, encontrando-se nela especimens
característicos de todas as zonas botanicas brasileiras.
No Estado, entretanto, distinguem-se duas zonas - a do sertão
e a do litoral, que divergem profundamente no aspecto, apresentando
famílias botanicas diferentes, nas quais predominam as leguminosas,
que são como que a plebe da flora nacional.
O sertão é em geral pouco arborizado. A vegetação apresenta-se
por caatingas. capõcs e carrascais. Abundam as cactaceas, que são, no
periodo das estiagens, a agua e o alimento do gado. As caatingas sã.o a
vegetação tipica da região sertaneja, formadas do caatingueiro, do xique-
xique, das juremas e outras especies peculiares <1e medíocre porte. Os
capões emergem dos lugares humidos, em bosques, atingindo a "egetação
altura de certa importancia.
Na região montanhosa, porém, ainda existe consideravel riqueza
florestal, ao lado das capoeiras que substituem as florestas que o homem
devastou, nem sempre com inteligcncia.
..
-22-
Pondo-se de lado as especies mais modestas que vicejam nos cam-
pos e vivem espontaneamente em pitoresca promiscuidade nas matas de
Leopoldina, Porto Calvo, Camaragibe, São Miguel dos Campos e outros
municípios, encontra-se grande abundancia de especies resinosas, tex-
tis, lindos cernes para mobiliario, lenhos preciosos para construção civil
e naval, de alto valor comercial.
As matas al~goanas jã forneceram á nossa marinha de guerra,
nos primeiros dias da Independencia, duas corvetas construídas nos es-
taleiros que existiram em Pajussara, e ainda hoje os estaleiros alagoa-
nos constroem os ,·elcifos da nossa navegação costeira e os barcos que
fazem os serviços internos do porto de :1aceió.
Essas matas eram tão importantes que a metropole, sentindo a
necessidade de defender tão rico patrimonio contra a devastação do ho-
mem ambicioso, creou em Alagoas uma magistratura especial - o juiz
conservador dns mn:as. Mas, apeza.r dessa precaução e da vigilancia que
se exercia, pouco a pouco, as matas foram dando lugar ás capoeiras, de-
vastadas pelo machado e pelo fogo.
Contudo no Estado ainda existe uma importante riquez-a florestal,
embora dela se não fac;:a comercio externo. Para referirmos somente as
especies de aplicação industri~J c as mais procuradas para as constru-
ções e a marcenaria, citaremos:
Plantas tanIreras: açafrão, angico, mangue, aroeira, barbatimão,
barauna, jitaí, muricí, pacoYa-brava, páu-brasil, páu-ferro, sapucaia, ta-
tajuba, urucú e outras que nodem fornecer materia prima á industria
tanifera, assegurando-lhe altas porcentagens.
P1nutas oleo~inosns: Cajueiro, mamona, cumarú, coqueiro da
Baía, ouricuri, catolé, dcndê, algodoeiro e outras.
Plantas tcx.tis : Tucum, gravatá, coroá, piassava, coqueiro da Baía
e outras.
lfudeirns para mlll'Cf.lllnria : Amarelo, vinhatico, angico, cedro, co-
ração de negro, gejuiba, jitaí, jaqueira, jacarandá, louro, paraíba, piti-
mijú, páu-santo, etc.
1Iadeiras }mrn fonstru~ão: Aroeira, barbatimão, bordãosinho,
brauna, camassari, giquitibá, gororoba, i!Jé, Maria-preta, massaranduba,
pá.u-darco, quiri, páu-ferro, sapucaia, sucupira, páu de jangada ou cor-
tiç:a, etc .
Entre as numerosas especies que produzem fibras destacam-se:
Coroai (XcogruzioYin n'll'icgntn) bromeliácea que vive espontanea-
mente nas matas alagoanas, e é explorada rudementarmente pelo povo
na c01·doaria c na simples extração das fibras parl. exportação, como ma-
teria prima; o gra,•atii (Bromclia Karatas), outra bromeliácea que nas-
ce espontaneamente em todo o Estado e cuja fibra, embora não tenha a
resistencia do coroá, as suas folhas fornecem á industria do papel ma-
teria prima de primeira ordem, pela pasta alva e finíssima que produ-
zem; a piassa.Ta (A.ttalea funiiern), encontrada abundantemente em cer-
tas zonas alagoanas. Todas elas podem, devidamente exploradas, repre-
sentar ainda um importante papel na riqueza industrial do Estado .
O coroá, principv.lmente. Ocupando-se dessa riquíssima bromeliá-
cea, o Departamento Nacional do Comercio (BRASIL ATUAL, 1931) diz
ser ela •·superior á juta indiana para a confecção de sacos de qualquer
especie e principalmente para o café, podendo, neste caso, ri'llizar com
o canllamo e o linho", e acrescenta esta informação muito importante:
"Estudos oficiais realizados recentemente nos Estados Unidos, chega-
ram a resultados altamente satisfutorios relativamente ao emprego do
coroá como materia prima para o fabrico do papel; os tecnicos norte-
americanos afirmam que o coroá pode substituir perfeitamente as celu-
-28-
loses, atualmente em uso, para esse fim, e que se vão tornando cada vez
mais escassas."
Damos a seguir uma tabela do peso especifico e resistencia ao es-
magamento de algumas madeiras ainda encontradas nas matas ala-
goanas:
1Indeirn Ireso
I
Angelim-amargoso. . . . . . . . . . .
Angelim-pedra . . . . . . . . . . . . . . . · 
Angelim-ro~a . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Angico . . . . . . . . . . .1
Aroeira . . . . . . . . ... 1
Barbatimão . . . . . . . . . . .1
Braíma. . . . . . . . . .. -I
Cabiuna . . .. . ............... ,
Cumarú .. .. .... ......... .... .
Cajueiro .. . .... .. .... . . . ... . .,
Cedro . .... ... ............ . .. .
Goiabeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1
Genipapeiro . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1
Páu-d'arco roxo ....... .. ........ 1
Páu-d'arco a.Jnarelo . . . . . . . . . . . . . .1
Juca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .I
Jacarandá . . .. .. ... . .... .... . . 1
Louro ... .. ... .. ....... ....... 1
Massaranduha . . . . . . . . . . . . . . . . .1
:fangabeira . . ... . .... . .... . ... 1
Muricí .. .. ................... 1
Mugubeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1
Piu-ferro ... ... .. ... ... . ... . .
Páu-brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Peroba . .. .. . .... . ... ... . .... .
Pequiá .... . .... ... .. ........ .
Pintlaíba .
Sapucaia .......... .
Sucupira ... .. . .... .
Vinhatico . .......... .
...I...
I
IRc I tenclu ao
CS}lCcifico esmagamento
0,740
1,105
0,830
9,930
1,215
1,285
1,060
0,905
0,830
0,760
0,620
0,935
0,760
1,080
0,840
1,180
1.020
0,925
1,170
0,875
0,640
0,340
1,245
1,225
0,955
0,875
0,450
1,045
0,975
0,975
Ipor e/m quadra-
i do-Quilo
I

I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
I
II
830
645
630
775
1.005
1.030
810
720
560
805
470
600
805
730
710
950
815
585
770
715
415
78
1.410
1.005
735
725
280
690
885
740
Encontram-se ainda muitas outras plantas laníferas, oleoginosas,
balsamicas, medicinais, resinosas, tintoriais, textis entre as numerosas
familias botanicas existentes no Estado. 1Ias não ha uma exploração
sistematica, industrialmente organizada. Não ha mesmo no Estado ser-
rarias capazes dessa exploração. Importamos madeiras. A exploração
das mataR existentes é feita sem metodo e nem se cogita do renoresta-
mento. E continúa a devastação para o fornecimento de combustivel ás
fabricas, ás usinas, ás estradas de ferro, aos engenhos, constituindo essa
exploração um grande comercio que orça por muitas centenas de contos
anualmente.
As l<!rras ocupadas por matas nas propriedades rurais recenseadas
em 1920 foram calculadas em 265.674 hectares, ou 0,9 oloda superfície do
•
•
-24-
Estado e J9.9 °j') em relação á área ocupada pelos estabelecimentos rurais.
Es<::~ úrea pode ser duplicada, pois o recenseamento daquele auo
só atingiv a 52,8 o" da superfície do Estado.
lliNERAlS
Sflc, elo DJ. :Ioreira e Silva as considerações que se seguem:
"K2.<1., se tem feito nt,; csla dn.ta sobre o que diz respeito a estudos
mineralogicJs neste Estado.
··si :.t l'iqucza elonomica dos depositas arque!lnos com suas gran-
des maRs:.L· dü minerios de f< rro, grafite, marmore e outros produtos, nas
diversas partes do mundo, é uma Ycrdade assinalada pela Geologia, nem
l'lll outro territorio estará em cond i~ões mais vantajosas sobre este pon-
to de visí:1. do que Abgoas.
'·Depositas de marmores t~m sido de~cobertos, efetivamente, em
diversos municípios da mencionada faixa central.
''Das jazidas dc:>te calcareo, em Viçosa, chegaram a ser utilizadas
diversas folhas em :lacoió. Para a sua exploração foram adquiridas, por
alguns empreendedores. os neces~arios maquinismos, ficando estes, en-
tretant,...., abandonadas, não 8Ó devido ao lu,.io pouco rompensador, como,
princ:ipalmcnte. á falta de meios de transporte.
"Em Piranhas vimos amostras de calcareos igualmente metamor-
fico~. finos c de um roseo lindíssimo, ainda inexplorados.
"De Paulo Afonso. além da grande ouanticlade de mica, foram-
nos oferecidos minerios de ferro, que mais nos pareceram blocos desse
metal do que mesmo do aludido ruin<'rio, tal a porcentagem que apresen-
tavam em fert/.> ruetalico. Tem-se 1 econhecido tambem a existencia de
ouro em Saut'Ana do Ipanema, e de salitre nas ndjacencias do São li'ran-
cisco.
'·J•Jm varios pontos da costa c principalmente nos lugares deno-
min:Hlos Riacho Doce <' Ciarç-!'1 Torta, ~floram, nas marús baixas, exten-
sos e profundos extratos de folhelhos ou cbistos bituminosos, que ocu-
pam vastas bacias c ruja po1ccntagern em petrolco é consideravel."
Em 1923, o mineralogista português, Sr. Acrisio Levi Pereira, per-
correu extensa zona alagoana, pesquizando demoradamente Viçosa,
Quebrangulo, Palmeira dos Indios, .Anadia, Traipú c Pão de Assucar,
trazendo para a capital t;rancle mostruario de mincrios por ele colhidos.
Se;.·;un<lo esse mineralogi~ta, Olhos d'Agua do Acioli, no município
de Palmeira dos Indios, <' um lu1!ar digno de uma exploração em regra.
Situado em uma especie de contraforte, possue inumeros olhos dagua, o
que deu o nome á localidade. Uns são de agua potavel, mas bem ao pé
desles, apres~ntam-se outros de aguas salinas e ainda de aguas grossas
e oleosas. Por tocla parte, ali, encontram-se vestigios acentuados de chis-
tos bituminosos. Uma Yersão antiga afirma quo, ha muitos anos, por ali
abriram um poço, dando-se com um liquido exquisito e inflamavel. Ater-
raram-no imediatamente, Cl'!ntes de que aquilo era um castigo do céo,
não calculando a-quela boa gente, na sua simplicidade supersticiosa, que,
ao contrario disso. ali havia uma prodigalicln.de da natureza para aquele
afortunado rincão .
Em diferentes pontos do Estado o Sr. Levi verificou a existencia
de depositos de koalim e feldspato, aquele de grande utilidade no bran-
queamento de tecidos c, em co11junto C"Om este, fornecedor de belos tipos
de louças. O Sr. Levi fez algumas cxperiencias felizes, segundo demons-
trou com as amostras.
llinerios de ferro o minemlo~ista encontrou na serra de 'ranque
d·~rcn, na serra Pirnng·n.,.su'~ em :lar Vermelho e em Anadia; na pro-
•
priedadP. Riacho S~ro, em Quebraugulo; na serra dos Vt'Rdo~, em Limo-
e iro, onde constatou deposites, mais ou menos extensos, de bematite e
magnetieo.
l'a serra Porteiras, em Traipú, encontrou um deposito de cro-
mito, ou ferro cromado, minerio de grande importancia industrial de-
·vido a fornecer diversos compostos de grande utilidade.
Xo serrote .Ja<'uípe, na propriedade do Sr. José Beleu, em Palmei-
ra dos Indios. o ilenito, ferro titanado, se encontra com frequencia. Piri-
tu amnrelu e mnrensito são abundantes nas propriedades E~trcla, Cama-
rito e Siio .lu.,.f, em Atalaia.
1Iarginando o vale formado pelo rio Paraíba, no municipio de Yi-
çosa, encontra-se a serra <lo llannnal, muito ramificada. Ai, segundo
aquele profissional, apresentam-se varios boqueirões, produtos das ero-
sões, que deixam a descoberto. no trecho compreendido entre "içosa e a.
serra Doi. lrmiius, acentuados ,·estigios de galena (minerio de chumbo)
e de l!J.~nda (minerio de zinco). A galena acumula-se de preferencia na
propriedade Siiu 1-'rnnei~co. situada á margem esquerda elo Paraíba, de-
fronte da cidade de "i~osa. A hlendn foi encontrada na serra elo Unmmal.
na propriedade Grtu·atá, do Sr. Joaquim Fernandes. Kes!'e mesmo local,
-encontram-se Yivo~ vestígios de HZun.., mnrinhn. • como lambem na ser-
ra do Lonl!n, em Quebran~ulo, e nas propriedades fnrlweirn e Yarl!<'m
rlo .rroz, em Anadia.
~o. nmnic ip io de ,rapiraC'a, ha enormes depositas de lluort'th tlu-
!,lo, alumiuin e <'nldo, nikelinu ou arscu1uto dt> nikcl e diferentes tipos
de ruicn-. 111n!.t n""iann~.
Encontrou o Sr. Levi, em grande quantidade, o ~·~mf>ri!, no valP cio
l'ÍO Porangaba, em Lerrcnos d:ts propriedades rrriunfn, Fnzt•ntln. l>..trf'lll.
~iio ,Jo:-:t' c ('auuuüu.
O ral<'ito foi encontrado nas serras tlo noniincio fPalmcira dos
I ndios) , Portc-irn!-i (Traipú), na propriedade l-'nrndn. em São ~liguei do-;
Campos, podendo ser (·lassificado arng-onito e da csp~cie ll"'!Jalu ll'-M•t i -
nnclo, nos lu~ares BcmJiaeio, Coruri(>~. Olhos d'A~ua. tlu .cioJi. en'l. toda.
a margem do J,nn~:tu.. na propriedade Jnrumntnin (Belo :Tonte) e em
ouasi toda a orla do rio São F ranc·isco, espP.c:ialmente em São Braz. Trai-
pú e Belo :fonte.
'!Tnt·uwrt> (•xiste em grande quantidade no I.ungn, apresPntando be-
las colora<:Õc:;. não podendo 5er, porém. aproveitado em obras ele resis-
tencia em virtude de ser fl'aca a sua contextura; mas, em compensaç-ão,
pode ser utiiizado vantajosamemc na fabricação de gaz carbono, indus-
tria de grande valor e utilidade.
Ko J,un!:n, que possue uma riqueza incalculavel de minerios. en-
contra-se o oxido de harita, alasbastro verdadeiro, e henwtocouitt>, ou
marmore ,·ermelho- antigo.
Em Palmeira dos Intlios, Quebrangulo. Limoeiro e Anadia exis-
tem aflorações de marmore, quasi sempre inferior. :Ias no leito do rio
Traipíí, junto á serra dns Miio:, proximo á povoação Capilnra, no muni-
cipio d~ Traipú, existe marmore de otima qualidade, cobrindo extensa
área e apresentando blocos enormes.
Hesso existe, em abundancia, nos municipios de São Braz, Igreja
1"ova. Penedo. Piassabussú c Coruripe.
'fako o Sr. Levi encontrou em Belo ~fonte e Traipú. Sua maior
abundanc-ia está na po,roação B:'ltulh.!l, em terrenos da propriedade J arn-
mntahl. No mesmo local encontra-se a petlra de amolnr.
Aminnto foi encontrado aflorando nos lugares ~latinha e Cachoei-
ra, no município ele Traipú, e proximo á vila de Piranhas, no município
do mesmo nome.
•
•
•
I
•
-26-
Grniitc ou Illomhngiua encontra-se, em quantidade consideravcl~
no va1e elo rio Hen~o. no lugar Bengo e na serra. das 1lãos.
(lohr(> abunda na serra da Prcncn e é extraordinaria a aflm·ação
desse minerio. O Sr. Levi trouxe á capital a afirmação de que os habitan-
tes dos arredores fundem as pedras em forjas, obtendo cobre puro, tal a
rnormidade <.le seu teor meta.lico, notando-se ainda vestígios em Olhos
cl'Agua do Acioli c :lar Vermelho.
De tudo o Sr. Levi Pereira trouxe numerosas amostras, que foram
por eles apresentadas ao governador, Dr. Fernandes Lima. ficando as
impressões desse profissional registradas no JOR~AL DE ALAGOAS~
numa et:.l'.·evista concedida ao a utor deste livro .
Es~c mostruario foi levado para o Rio de Janeiro e apresentado
ao ~lini stro da Agricultura de então. Ko ~.no seguinte, o ~linisterio da
Agricultura fez acompanhar o Sr. LeYi por um seu funcionario ao Esta-
do. Não tivemos mais uoti<:ias a respeito das novas pesquizas mineralo-
gicas do Sr. LeYi.
R E~l-)J{) ('LDUTOLO(il('() IH I~ST.(.'.0 DE )1A('EIO', 10 .~0 DI:: 193l
•ram•irn . . . . . . • . . . . .
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Abril .. . .... . .... 101~.6,29.3 21.8 :n.9ll, .o 70.0
:M::tiu ... . ........ 10H.G 28.-4: 20.!) 29.;j 1!1.4 1.!1
Junho •. ...•..... 1017.(1:27.5 21.1 29.4 18.8 2.2
Julho .. .. .. .. .. .. 1017.1 120.6 :!0.1» 27.-ll7.0,76.0
.l:w~to ........... 101!> .01
26.4 ~0.1127.3 '17.6178.1
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-·· !l!l F.n~t·hiu !h.• Olh·('ira.
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QUADRO D.S DIST..lYCI.S QUILOllE1,RIC..S. APROXUfADAS, E
MEIOS nE tO}IIiYICAÇÃO E~'fRE AS • ÉDES DOS 1lU:'"ICI-
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CORURIPE (cidade)
Comunknc:ilo por t'Strndn d<> rodagem c por "in marllima
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COLEGJO (vlln)
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Craveiro Costa: A história e as condições de Alagoas em 1931
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Craveiro Costa: A história e as condições de Alagoas em 1931

  • 2. Sob os a·uspicios do Gove~r·no do Estado, na ad1ninisttação do Ewmo. S1·. Capitão Dr. TASSO DE OLIVEIRA TINOCO, Inter- ventor Fe(~e-.·al, fez-se a publicação deste livro pa;)'a divulgação das condições fisicas, economicas, políticas e sociais do Estado de Alagoas e da1·-se U??ut imp1·essão geral do que te1n jeito !! está jazendo a 1J0]Julação desta pa-rte do Nordeste B·ra$Íleiro. ALAG()_4S EM 19/j1, alé·m dos aspectos fisiograjicos que. ' ·"liza, reftata, tão fielmente q-uwnto possivel em trabalhos '"tu.t·eza, a obra do homem de Alagoas, realizada sem a- ~..·n.co e do capital est1·angei'i·os, conquista ezclusiva "'I'/, tenacidade, da sua resistencia, e ap;·esenta. ~m11olgantes ela estatistica, o panoranta dagf ~ o solo alagoano oje1·ece a quem, o qu.ei1·a ex- ......vraçõo de ALAGOAS EM 1991 a Diretoria de Es- ~...tea elo Estado concorreu, com. os dados relativos a 1981 ~ os quad1·os cartograficos que ilu~tram este livro. '
  • 3. ~ · 1.1 111 a 1· i o A~Pl':<~ro~ Ff~ICO~ - - Pusi1;:in a<:tt·nn•'IDÍNl - J.lmilf'-; - ~nrwrfll'i1• tnrilori~tl - Zonas top(J:n·:tfka~- Y.twr.::ia lll!lrauli<:a - Ot·o;trafin - Hldro;:rufi:l - t'thu:t - ~nluhrill:tdt• <• <'Oionil'.a~ào - '('J.!t·t~lc;1o - )fluPrai:,:- Qu:ult·o. mPil'Ol'O!<I~i ­ I.'OS - .li itmh•s - Cmrdt•utulns geo~rafi<·a~< - l.lmlt<>o; e :ht•:lt: tios munkipio:; lll:;t~ml'iu-. CJUilunwtt·it-a~< <'lltn• :t l':tr•itul t• a~ ,::c~clt•o: do~ mnuid[llt), - J)i:-ttltu.:ius qnllnJUt·trl<·n:-; l'lltn• :t!: l'iocl<'~ 11(+; muuit.·ipios c• os pu'l"oados prlu<"ipai~. POPt ' I,A('AO - llN'<'ll'-l'll nu•nlo~ 1•m . htgt.ms - VO[mlac:ito t•m l !1:11 - Popnlnt;ão do munil-itliO tln c·:tpilnl - J),•uw~rafi:.t. COl1ERC'IO - ilu,·imcnto t·oru!'rd:tl - )JO'lmeuto mtll'ltlmo - :lo' lnwnttl h:uwurio.- Giru C..'OWl•r<·I.Il - J·~xportu<;ào - I UttiOI'lllc;iio - C:l(lital in ,•rt Ido no ,:nnwt·clo - lt!•tl!):l dl .Jf:llltlt·~H dt' :f:H'( ió. ..!.GlUCt L1TH. - ~iluuc;i1u n;:ri<'ula - fo'1•ijão- ArrnT. - Al~ouão - 1tilho- llmno- nn - C.nfé - Hat:thl doc·l· - Fumo - <'U<·o.q - :inndi<K':t - ('11ua lll' l!'!~Ut-nr -Ontr:r·~ c·ultura:o - l't·url<-ultnm - At'l'U u~rkuht lo J•;.;tndo- f't·edilo ttgrl- (·oln - E~tlmath·a da p.-o:Im:i'iu :grkt~ln mt sttrra d(' 1930-lH:U. ' !A - lll(lu»tria aR.••uc·tll'l'lnl - l11dl~lrla t<>xtil - lndu.....tt·ia c)(' ('llltrlll', prlc..'f: ..ntm:-< mnt('ri:t~ dnrn~ cio n •iuo :wlmnl - Jnduzo-1ri:1 ''" m:uleim - :lrtalur;:iu ..rtmlcn - Pro.!:lt"~ qnituit•().<; propri:&m<'ntc· dito..; c produws nnulo~os - •'l cln :tliiJt-•11 ~(:iio - lncln~t rin do 'l'atuul'io t.' elo tom:nclor - 1ndustria '" - Jutlu~tri:t tltt t•ctlfit·:H;io - lndu::-rrín do trtO~>Jirll'lt' - ludustt·la •H' fur<:n:-; ri'-kll~ - lmlustria l'l'htti'a it~ <·l<•uc·ia~. INt·a~ t· Rl't('.;; dn ~c.a. nn•·in no J-.tndo - H~~en~<.>auumto do ~üo - Prorlu<:-lcl tio ;:ntlo eur ~•ldU~tl'ill )l!Si.Oril . .•.n:-. - Finttn('tlfl t•.srndual~. c)(· JR!m o 19'J1 - f'innncã'l monicipei~. lX~'TRl'C.:AO J>l'BT.H'A - 'En~iun J)rimnrio - En~ino ~-~·nndnrlo - Ensino normal - F.nsiuo proflf~ionnl - En~luo suf)('rlor. AP.REJ,JI A:lF.="TO F.( 'OX0:1 If'O - 'in<:i'ío fcrN!a - VIação roclo-r:uri.' - Ylot-üo ut"•rt>l - Vln~iio maritfma - YiM;iio lacustre - ('ort'<'1o - Tl'h'g~fo . DTYJ!UO .DMJXJ~TUATJYA DO F..'TADO. DlTlS.J.O ,JCOH'IARIA DO E. TAI>O. ,· ! . ó ~ ..
  • 5. POSIÇÃO ASTRONOMICA • A área do territorio situada a leste do Brasil que, a partir de 1817, ficou sendo a capitania de Alagoas, depois Província e Eatado, está com- preendida entre 8° 55' 30'' e 10• 28' 50" de latitude austral e 5° 15' 36" e go 10' 2"8" de longitude oriental do meridiano do Rio de Janeiro, segundo a Comissão de Propaganda de Imigração e Colonização do Norte do Bra- sil. LIMITES O Alvará Regio de 16 de setembro de 1817, que desmembrou a an- tiga comarca de Alagoas da capitania de Pernambuco, não traçou as fronteiras da nova unidade administrativa com a capitania que a incor- pora,.a. Elas deviam ser, é obvio, as mesmas do territorio da secular cir- ~unscrição judiciaria, conservadas pela tradição imemorial dos limites da ouvidoria alagoana. Essa omissão, que áto algum procurou reparar. deu lugar a di- versas incursões pernambucanas, que ficaram prevalecendo pela razão do mais forte, mas contra as quais sempre protestou o governo de Ala- goas, por todos os meios suasorios ao seu alcance. Quatro anos após á emancipação, o governador lIélo e Povoas lcmbra,·a aos representantes alagoanos nas Côrtes Portuguesas a con- veniencia e necessidade imperiosas da fixação dos limites definitivos da nova capitania, indicando as linhas divisorias que lhe pareciam mais em harmonia com os interesses da circunscrição entregue ao seu atila- -mento governamental. Essas linhas davam ao territorio alagoano a di- latação jurisdicional da antiga comarca e anexavam uma área deserta c~nsiderada indispensavel á expansão territorial e administrativa de Alagoas, pela região sertaneja, ao mesmo tempo que traçavam limites insucetiveis de adulterações futuras . A questão nacional da iridependencia, empolgando todos os espí- ritos e sobrelevando-se aos demais problemas, obstou a a.ão dos depu- tados de Alagoas, nesse pleito essencialmente regional, e, portanto, no momento, de interesse secundario. Todavia, Alagoas não abandonou o assunto, que para ela era vi- tal. A demarcação solicitada em 1833, 1836 e 1861 é a prova dessa pre- ocupação dos dirigentes alagoanos. Pleiteou-a a Província todas as ve- zes que se sentia atingida no seu direito pelas pretenções expansionistas do governo pernambucano, ampliando suas extremas geograficas por zonas indiscutivelmente alagoanas. A mais recente e ostentiva dessas turbações do direito do vizinho foi a de Mariana, povoação situada áquem da linha do Manarí, por onde o governo de Alagoas sempre teve intervenção imemorial e incontesta- vel. Entretanto o Alvará de 1817 podia ter fixado esses limites, que documentos anteriores consagravam, corroborando a tradição secular da jurisdição da antiga comarca: o auto de instalação da vila de Cim- bres, em 3 de abril de 1762; o decreto de creação da comarca do Sertão de Pernambuco, em 15 de janeiro de 1810, e o auto de instalação da vila de Garanhuns, em 23 de dezembro de 1812.
  • 6. -10- As invasões pernambucanas tornaram litigiosas extensa área, da qual se acha apossado o Estado de Pernambuco. Data de muitos anos esse litigio de fronteiras, atualmente dependente da decisão arbitral do Dr. Prudente de Morais Filho. A decisão, porém, necessita de estudos to- pograficos que passem para a positividade do terreno a linha imagina- ria dos Yelhos limites. Segundo essa 1inl1a, a fronteira alagoana .com Pernambuco, ao norte e oeste, parte do ribeirão Persinunga até ás suas nascentes e daí, por uma reta, até o rio Jncuí})e, acima da sua emboca- dura no rio U na; depois, pelo rio 'l'aquara, até as suas nascentes, por uma reta. daí tirada, passando pelas serras Peluda, Guranlmns e outrasp até o lugar Genipapo, no rio Ipnnema~ e, finalmente, por uma reta que, partindo desse ponto, vá ter á. confluencia do riacho Jinunrí com o llo- ·xotú. ·As duvidas atuais desaparecerão em absoluto desde que afrontei- ra fique assim determinada. Essa demarcação foi solicitada pelo arbitro- scolhido pelos Estados litigantes, como ind!spensavel á sua decisão final; mas até hoje, inexplicavelmente, tem sido ela adiada. Nessa linha norte-oeste ficam os municípios de :Iaragogí, Porto Calvo. Leopoldina, São José da Lage, Quebrangulo, Palmeira dos Indios.- Sant'Ana do Ipanema, .lIata Grande e Agua Branca. Ao sul, Alagoas faz rronteira com os Estados de Sergipe e Bafa, servindo o álveo do São Francisco de iin1ra divisoria. Por esse lado não ba duvidas. A leste fica o oceano Atlantico. desde a foz do Persiuunga á barra do São Francisco. SUPERFICIE TERRITORIAL )~ linhas divisarias do Estado dão-lhe a fórma aproximada de um triangu!o retangulo, cujo angulo reto está na foz do São Francisco. No Moxotó trunca-se o triangulo, alterando-se a harmonia linear de sua configuração geometrica. · A linha litoranea estende-se da embocadura do ribeirão Persinun- ga, ao norte, á barra do São Francisco, ao sul, e mede, aproximadamen- te, 260 quilometros; pelo sudoeste o thP.1wcg desse rio, de sua foz até receber as aguas do lloxotó, fôrma outro lado do triangulo, com um~ extensão de 270 quilometros, pouco mais ou menos; do noroeste para o norte, por variados cursos de mediocre importancia e diversas rami- ficações orograficas, segue a terceira linha, do Moxotó rumo aos maoa- deiros do Persinunga e por este desce á sua confluencia no Atlantico. Essa linha desenvolve uma extensão avaliada em 340 quilometros. A altura do triangulo será de cerca de 160 quilometros . Todas essas medidas estão sujeitas a verificações positivas. no terreno;· entretaoto elas permitem a estimativa do Dr. Moreira e Silva, de 30.000 k2, para a superficie territorial de Alagoas e autorizam os cal- cuJos do Dr. Gonzaga de Campos, de 30.500 k2, tendo sido esta a superfi- cie adoptada pela Diretoria Geral de Estatística, por ocasião <.los inqueri- tos censitarios de 1920. Aliás ambas estas estimativas não estão muito distanciadas dos calculos dos engenheiros Carlos Mornay (27.591) e Hermilio Alves (28.504) e da Comissão de Propaganda de Imigração e Colonização do Norte do Brasil (29.500), devendo ter-se por errada a avaliação da Co- missão da Carta Geral do Imperio (58.504L adotada por muito tempo, e ainda hoje citada, devido a sua procedencia oficial. Estudando a extensão territorial do Estado, o erudito Dr. Moreira e Silva diz que "a superficie da parte não contestada de Alagoas está
  • 7. -11- folgadamente calculada em 30.000 k:!, sendo 27.692 do triangulo Persi- nunga-São Francisco-i1oxotó (foz desses rios) e mais 2.500 da á rea situada entre a hipotenusa tirada da foz do Persinunga e do .:'vloxotó e a linha de posse provisoria.•· E' Alagoas, quanto ao territorio, dos menores Estado do Brasil só l!le sendo inferior, em extensão, o Estado de Sergipe. ' São em numero de 36 as atuais circunscrições municipais, as quais, conforme a sua situação geografica, podem ser assim classificadas: Zona Maritimn: Alagoas, Camaragibe, Coruri- pe, Maceió. ~laragogí, Piassa- bussú, Pilar, Porto de Pedras. Santa Luzia do )1orte. São Luiz do Quitunde e São ~liguei dos Campos . . . . . . . . . . . . 6. 773 kms.!! Zona llontaullosa ou da ilinta: Atalaia. Capéla, Leopoldina, Murici, Porto Calvo, Quebran- gulo, São José da Lage, L'nião e Viçosa ... .. .... . . . Zona ~aniraneil'lcanu: Belo ~lonte. Igreja ::oYa, P e- nedo, Piranhas, Porto Real do Colegio, Pão de Assucar, São Braz e Traipú ...... . . . : . Zona Sertaneja: Agua Branca, Anadia, Arapira- ca, Junqueiro, Limoeiro, Mata Grande, Palmeira dos Indios e Sant'Ana do lpanern~ . .... . 6. 506 7 .091 9 . 630 30.000 " ,. " ZONAS TOPOGRAFICAS 22,57 Sup. rei. 21,68 , 23,63 " 32,13 " , 100,00 .. Relativamente á estrutura geologica do terreno, o Estado com- . preende quatro zonas topograficas distintas, que são outras tantas zo- nas economicas. A primeira estende-se do Persinunga á embocadura do São Fran- cisco, pela orla do Atlantico, apresentando o aspecto físico peculiar a toda a co!.ta brasileira, ao nordeste - terreno baixo, plano e arenoso . • Um ou outro detalhe quebra a harmonia da generalidade. Em geral a planura entesta os flancos coloridos das colinas adjacentes e eleva-se, aqui e ali, em dunas, umas de forma~ão definitiva, outras ainda movedi- ças, á mercê dos ventos varios do litoral. Suas partes mais altas não ex- cedem de seis metros, acima do nivel médio do mar, e as mais baixas, d& dois . • '
  • 8. I • -12- Essa faixa Jitoranea, na sua extensão de 260 quilometros, aproxi- madamente, ora se alarga até o maximo de 1.000 metros e é, então, pla- nície entrecortada de trechos inundaveis pelas marés altas, de alagadi- ços e embocaduras de rios da vertente do mar; ora se estreita e é, então7 simples trilho de areia alva apertado entre o oceano e a orla abrupta dos outeiros, que alteiam até 60 metros as ilhargas escarpadas e desnudas. como nos morros de Camaragibe, ao norte, e nas barreiras do Jiquiá, ao sul. Cobre-a, nos paúes, varias especies de mangues e, nas partes en- xutas, uma vegetação propria, que tem no cajueiro o seu representante de mais alto pórte. Do ponto de vista vegetativo careceria de importan- cia esse trecho da zona marítima, se a cultura do coqueiro chamado da Baía não lhe tivesse dado um excepcional valor economico, que aumenta dia a dia. Assinala-a acidentes sem grande relevo fisiografico - pontas de terra que recurvam a linha do litoral, formando lindas enseadas e por- tos, que servem ao Estado, dos quais o mais notavel ó o de Jaraguá, pela su~ acccssibilidade á navegação de grande calado . E' nota'el ainda essa faixa do litoral alagoano pela existencia de numerosos afloramentos de folhelbos betuminosos com ocon-cncia de ~sfalto, em toda a costa, principalmente entre as embocaduras dos ria- chos Garç:J.. Torta e Doce. a 14 quilometros a NE de Maceió. Esses folhelhos a~sociados a rochas de diversas forma~ões geolo- gicas ficam expostos na praia durante a baixa-mar. Ha muitos anos a presença desses !olhelbos vem chamando a atenção dos especialistas, despertartdo a esperança da existencia de ~~neles jasidas petrolíferas em toda a região. A primeira afirmativa C'ientifica dessa riqueza foi feita pelo engenheiro romaico, Dr. José Back, que conseguiu interessar alguns capitalistas nos seus estudos e explorações, organizando-se uma empreza industrial para isso. Com a morte do engenheiro a empreza fracassou. O Serviço Geologico e 1Iineralogico do Brasil, em 1919, mandou ao Ett.ado uma comissão chefiada pelo geologo. Dr. Eusebio Paulo de Oliveira, tendo essa. comissão se entregado a estudos minuciosos em to- da a costa. Desses estudos e pesquizas cientificas resultou a sondagem do terreno, em varios pontos, por meio de perfuração, afim de verificar se realmente existiam lençóes de petroleo no loca.l. Essas sondagens. pela insuficienc'ia dos aparelhos, não deram resultado apreciavel. Todavia o assunto continua a despertar Interesse sempre crescen- te, firmando-se a convicção na existencia de uma enorme riqueza pe- trolifera nessa zona. Assim temos a primeira zona t opografica do Estado, aparente- mente pauperrima, duplamente enriquecida- a cultura do coqueiro, que o homem semeiou e continua a semeiar, aumentando dia a dia o valor aquisitivo da terra e o volume da produção regional, e os folhelhos betu- minosos que se poderão tornar uma fonte de opulencia para Alagoas e· para o Brasil, caso um dia se venha positivar a existencia de lençóes de petroleo, ou mesmo se realize a industria da mineração dos folhelhos, pois todos eles, "quando submetidos á ação destrutiva, dão origem a oleos pesados de petroleo, aguas amoniacais, gazes permanentes, fican- do na retorta um resíduo composto de materia mineral e de uma parte de • carbono fixo, que é conhecida por coque de folhelhos." Esta zona, pois, compreende a taba do litoral alagoano. A parte baixa e alagadiça apresenta ao homem que a habita os mil inconvenien- tes dos terrenos encharcados e pantanosos. aos quais os governos ainda não levaram os beneficios do saneamento e da profilaxia rural. Por aí o •
  • 9. • -13- homem. como a vegetaç-ão, se deprime. O ancilostomose e o impaludismo são os dois grande inimigos tio trabalhador dos campos, como a pobre- za do solo é o impecilho que a vida vegetal encontra para o seu desenvol- vimento. Essa zona fórma a frente atlantica dos municípios de Maragogí, Porto de Pedras, Camaragibe, São Luiz do Quitunde, Maceió, Alagôas, Santa Luzia do Norte, São Miguel dos Campos. Coruripe e Piassabussú, cujos fundos assentam no planalto que constitue a segunda zona topo- grafica do Estado. A segunda zona é a região dos taboleiros, abarcando uma extensão de 35 a 40 quilometros de largura, do litoral para o centro, e cujas ondu- lações dividem os vales e dão aos terrenos diversos aspectos de produti- vidade. "Esses terrenos são regularmente produtivos, quando de natureza argilosa; mas, ao sul, partindo da cidade de Alagoas, apresentam-se francamente silicosos. São terrenos autoctones, havendo algum aluvião; porém, na embocadura dos rios, os vales são sempre ferteis e se prestam a qualquer natureza de cultura. A vegetação dos taboleiros é de pequeno pórte e consiste quasi que exclusivamente de cajui. páu-candeia. manga- beira e capim de agreste. Nos outros chapadões a vegetação é mais den- sa e neles são encontradas essencias de primeira ordem." A altitude do planalto raramente excede de 60 metros e suas on- dulações estendem-se longitudinalmente, de norte para sul, desde os li- mites com Pernambuco até á barra do São Francisco, e, transversalmen- te, para o interior . A' borda do planalto ficam as grandes lagoas- a do Sorte, a Mnn- guabn. e a .firfoh, as duas primeiras em plena fase de entulho pelos detri- tos que nela depositam os rios 1Uundaú e Paraiha, e demoram as grandes varzeas aluvionicas aproveitadas pela cultura da cana de assucar. ~esta zona estão os fundos dos municípios litoraneos e os terrenos cultivados pela sua população. Abrem-se nesses terrenos os vales do Coruripe, Jiquiá. São lli- guel, Santo Antonio Grande, Camaragibe. Sauassuí, l1anguaba, Marago- gí e outros menores, todos perenes, que desagua.m diretamente no mar. Na terceira zona, a leste da segunda, fica o resto do territorio ala- goano. Se bem que, geologicamente, seja uma só, todavia apresenta duas feições diferentes - a montanhosa e a sertaneja. Na primeira, que a geologia chama de montanhosa, e, geralmente, se chama da mnta, abrem-se os grandes vales do territorio alagoano e apresentam-se as maiores elevações orograficas do Estado, todas elas derivadas da serra da Borborema. O rio Parail>a cinde a prumo uma ramificação da serra do Bannnnl para formar as rochas graniticas dos Doi!' Irmãos, por onde se precipita a caudal encachoeirada sobre o solo do vale fertilissimo. O :U:nndaú, que corre entre as serras da Barriga, do Barro Vermel110, da Jussura, da Pe· dra, da Branca e outras derivações mais ou menos elevadas, banha e fer- tiliza varzeas e encostas cobertas outrora de vegetação florestal, que o homem destruiu sem cuidar, até hoje, do reflorestamento, aproveitando- as para as mais variadas culturas. O Canhoto, apertado entre elevações abruptas de 150 metros de altura da chã ao vale; o Jaeuipe, e outros de importancia secundaria enriquecem extraordinariamente esta parte C:o· terrltorio alagoano . · O ilustre geologo, Dr. Eusebio Paulo de Oliveira, assim descreve essa zona: "Na região montanhosa, em cujas zonas caracteristicas estão edi- flca_das as cfdaães de União e Viçosa, os rios correm em leitos constitui- •
  • 10. • -14- .dos de rapidos e corredeiras e mesmo cachoeiras. sendo raros os êstirêíes ~m que a declividade se aproxima da dos rios de planicie; nas m.trgens ba. porém, planícies aluvionicas de fettilidade proverbial. Na epoca das cnc:hentes todo o material resultante da decomposição '.! erosões das ro- cha:: é arrastado pelas aguas, ficando descobertas as rochas que consti- tuem os leitos dos rios, o que muito facilitará o estudo minucioso da in- trincada formação geologica a que tais rochas pertencem. "As serras dessa região são constituídas por uma serie de massi- ços montanhosos de rochas cristalinas mais ou menos alinhadas. segun- do certas direções, predominando em muitas delas as de 50-so·, consti- tuindo escarpas despidas de vegetação, e nos altos existem chapadas ou chãs apropriadas para a criação do gado. E' a região mais importante do Estado, sob o ponto de vista agrícola, pois as suas terras são as melhores para a cultura do algodoeiro e da cana de assucar, as duas principais fon- tes de riqueza do Estado. Além disto, nela existem admiraveis florestas em grande parte devastadas e suas terras produzem muito bem o milho, o feijão, bases da alimentação do povo.,. As matas que ainda existem nessa zona do territorlo alagoano conservam essencias de muito valor para as construções civis e navais, mobilia1·io, tinturaria, etc. Na parte mais proxima ao São Francisco, os terrenos são mais baixos e inundados pelas enchentes periodicas do rio. Nessas terr.as cul- tiva-se em grande escala o arroz e são elas constantemente "enriqueci- das J'PlO~ depositas de detritos de toda especie aí deixados pela Yasa na ocasião das cheias, em que o rio se torna muito caudaloso." Essa região é banhada por numerosos cursos de aguas perenes. destacando-se deles, pela extensão e volume dagna, os rios llioudnti, Pa- rnihn, tanhoto, etc. · . região montanàosa compreende os municípios de Porto Calvo. Leopoldina, "Gnião, São José da Lage. Murici, Atalaia, Capéla. Viçosa, Quebraugulo, Junqueiro, Anadia, parte dos de Igreja Nova, Limoeiro, Palmeira dos Indios, Penedo, Pilar, e ainda fundos dos da segunda zona. A região sertaneja, que, geologicamente, é parte integrante da terceira zona, começ:a em Quebrangulo, em direção á cachoeira de Paulo Afonso. Daí por deante acentua-se a transição topografica . "O relevo do solo - observa o Dr. Eusebio Paulo de Oliveira - torna-se mais suave, indicando a, existencia de um velho peneplalne no meio do qual desponta um ou outro massiço montanhoso. E' o sertão pro- priamente dito, sujeito a todas as calamidades da sêca. Será a zona cria- dora por excelencia do Estado, quando os serviços de açudagem já pro- jetados estiverem executados. A topografia tão singular dessa região em tamanho desacordo com as que costumam produzir as rochas que a cons- tituem, parece indicar que a sua origem deve ser procurada nas condições climatericas semi-áridas ha alguns seculos existentes no nordeste brasi- leiro. Nos limites ocidentais de Alagoas e Pernambuco--prosegue o geo- logo- existem alguns massiços montanhosos de rochas cristalinas ca- peadas por deposito·s cretaceos pouco inclinados. Isto parece indicar que o rio São Francisco teve de executar uma poderosa desnudação dessas camadas, antes de cavar as rochas cristalinas que formam o canon que se segue á cachoeira. A dragagem do São Francisco é então super-impo- sed, isto é, ele correu em rochas mais novas, durante muito tempo, antes de atingir áquelas em que corre atua-lmente." E', desde os tempos coloni.ais, a zona criadora do Estado. O gado, no período calamitoso da sêca, alimenta-se de varias cactáceas, muito resistentes á canícula abrasadora. A agua é o grande problema da região, porque todos os rios que a cortam, além de curso insignificante, são tem- •
  • 11. -15- . ]>OrariÔs, aJimentados pelas chuvas "concentradas em prec-ipitações su- cessivas e espaçadas em seguida". A açudagem ~Prá a solução do grande problema sertanejo. Mesmo assim, numa luta sem fim com a sêca, as populações ser- tanejas fazem da pecuaria a base da sua prosperidade. Durante as gran- des estiagens os prcjuisos são enormes, e, para muitos, totais. O gado bovino, principalmente, sofre os horrores da sêca, e, não raro, as fazen- das se despovoam completamente. O gado caprino é o mais resistente e o que mais se desem·olve, dando lugar a um largo comercio de peles. A' montante de Pão de Assucar, até a cachoeira de Paulo Afonso. a estrutura do terreno não permite culturas. E" propriamente a região sertaneja, áspera, batida de rijo pela canicula escaldaule. Da serra de Agua Brancu á de jfata Grande, á de Pnriconlm e ramos dh-ersos que to- mam curiosas denominações populares, ao ocidente, estende-se uma área de 80.000 hectares, aproximadamente. de terras fertilissimas. abundan- tes de fontes perenes e proprias ás mais variadas culturas. E' o oasis da região. De ~iata Grande ao riacho Cnphí vão 18 quilometros de caatinga e ardentia. Do ('ni>iaí á serra Pretinbn o solo melhora, apresentando ve- geta<:ão mais robusta e densa, e esses terrenos estendem-se até a serra de Snnt'..na, numa extensão de 30 quilometros, mais on menos. As rami- ficações da. serra de Snnt'~.nn denominadas Hui:, Po<:o, Tn}lt'Ta e outras, são boas terras, cobertas de mata, e nelas cultiva-se largamente o algo- doeiro. Daí por deante, rumo á serra de Santu Cn1z, demora o agreste. As fontes rareiam. ~Ias a serra de Snntn Cn11.. a 16 quilometros da cida- de de Palmeira dos lndios, interrompe essa feiç:ão fisiogratica da região - boas terras, largamente cultivadas. Da hidrografia dessa zona apenas o São Francisco é de aguas pe- renes; os demais depende~ do regimen de chU·as- o :lioxotó. o Citba- ~ns, o lpnncma, o I>iuhn e outros. ENERGL lliDRAuLIC. As reservas de energia hidraulica existentes na America do Sul atingem a 55 milhões de cavalos-vapor. De~se total mais de 50 oj• se en- contra no Brasil, seja uma potencia bidraulica de cerca de 30 milhões de cavalos-vapor. Alguns rios que banham o territorio alagoano podem fornecer uma potencia hidro-eletrica bastante consideravel. A principal força des- se genero está no rio São Francisco e é, todos sabem, a cachoeira de Puulo Afonso. em terras de Alagoas. As quedas da Paaulo ..iou~o, distantes da embocadura do rio 140 milhas aproximadamente, oferecem uma potencia utilisavel calculada em 2.000.000 de cavalos-vapor, durante o período das enchentes, e de 700.000, no periodo da baixa das aguas. A altura maxima das ca:;cata~ de Pnulo Afon. o é de 89 metros. O sabio professor Hartt afirma ser a cachoeira de Paulo .fonso 38 metros mais elevada que a do ::Xiágnra e assim a descreve: "~esta parte do rio, as aguas oprimidas entre duas enormes muralhas de granito, derramam- se a principio em correntes impetuosas sobre um plano inclinado, e, em seguida, precipitam-se em tres saltos. Quando o rio está cheio, a queda fórma um quarto braço, todos separados por pitorescos grupos de rochas. O principal salto cái formando uma curva a meia altura sobre o canal de pedras através do qual passam as a;uas, que comprimem violentamente a corrente do norte contra as aguas do outro lado da corrente, misturan- do-se. ~sde então não se reconhece mais agua em quantidade aprecia-
  • 12. I -16- vel: tudo é espuma, tudo é apor nevoso, num salto formidavel, wdo é o cáos das aguas despenhadas, precipitando-se no abismo." "A cachoeira mede de 15 a 18 metros de largura e passando assim por tão estreito canal, torna-se notavel pela impetuosidade da corrente. Dessa circunstancia resulta. que a cachoeira de Paulo Afonso, rivalizan- do com a do Xiágara em altura e volume dagua, apresenta, entretanto, um aspecto inteiramente diverso desta, pois a agua se despenha unifor- memente numa vasta superfície. Vista á distancia, a queda do Niágara parece avantajar-se em majestade; mas a Paulo ..ionso a excede, quan- do o observadQr dela se aproxima. O volume das aguas do :Yiágara é tal- vez maior, mas. na variedade dos aspectos, na singularidade dos contras- tes, nem uma queda. dagua no mundo se póde comparar á de Paul~ Afonso." ro fundo do precipício, a corrente, apertada entre rochedos alcan- tilados, continua o seu curso por leito pedregoso, até Piranhas, forman- do outras cucho~iras das quais a mais notavel, pela beleza e potenciali- dade, é a dos 'eudo~. Diversas têm sido as tentativas de aproveitamento dessa força for- mid;:o,vcl, para transformai-a em bulbn hrnnt'a. Delmiro Gouveia instalou no povoado Pedra, a seis leguas da ca- choeira. uma grande fabrica, que, passando, ultimamente, a outros proprietarios, teve os maquinismos destruidos, para que a Machine Cot- ton ficasse com a exclusividade da fabricação de linhas. reservando-se á. fabrica a indnstria do fio de algodão. Delmiro Gouveia fizera instalações perfeitas hidro-cletriras. aproYeitando daquela inesgotavel reserva hi- draulica apenas 1.200 cavalos-vapor, pretendendo aumentar esse apro- veitamento para montagem de uma fabrica de tecidos. Era ainda pen- samento des::;e grande industrial brasileiro aproveitar a caudal do São Francisco para irrigação da zona sertaneja. afim de desenvolver a cultu- Ta do algodão e intensificar a industria pastoril. Outras tentatiYas de aproveitamento, que se esboçaram perante o governo, fracassaram. A cachoeira formada pelo rio Cnmnragihe, no lugar Serra d'Agu~ tem aspelos naturais de grande beleza. O seu potencial está calculado em 7.500 cavalos-vapor. Não ha, porem, aproveitamento algum dessa força. A Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos, proprietaria das fa- bricas Cachoeira e Rio Largo, no municipio de Santa Luzia do Norte. aproveita uma parte da. força hidraulica de 1.000 cavalos-vapor do rio Munduú, no lugar denominado Cachoeira. Outros rios podem fornecer consideravel potencia ás industrias. As reservas existentes no Estado podem ser avaliadas em 2.100.000 ca- valos-vapor. OROGRAFIA O Estado de Alagoas não tem propriamente um sistema orografico. As elevações que nele se encontram e cujas altitudes maiores pouco ex- cedem de 600 metros, são ramificações das extremidades meridionais da cordilheira da Borburema, em cuja aba está a parte central do territorio alagoano. Destacam-se as elevações seguintes: Do sudoeste para o nordeste. as serras de Agua Branca, Paulo A'ionso, Bois, Camuxlngn. A serra da Carnngueijn esgalha-se, ao sul, nas serras de Santa Cruz, Priáca e Ma- rnbn, e, ao norte, nas de Palmeira, Plrangussú, Lnnga e Talhada. A ser- ra do CaTnlelro abre-se em dois cordões: ao sul, Jussara e Barriga, no rumo de E, ao norte, rumo NE, a serra do CanJvete. A cordilheira do.
  • 13. -17- BoJiio cÔmpreende, em direção ao . ·E, 3fnr11rliitn, )fci() e Gn' i~•'· Isob.- damente, salientam-se as serras da {'ni(arH, (!J•unnii, Olho~ «J•_t!'t.n, rn- rnfuso, Vento. As demais elC·a'ÕCs ~ão Romenos. .s maiores <.Jtiturl R elo Estado estão em ~lata Gru.nde (G35 ll"- tros); Anadia ("lar Vonltelho. 505 l.H'LI o: ; Palmeira elos ·1 dios (Anun, 360 metros); .gua Branct&. (350 nPtros): QueiJrangulo (3..J.2 metros). Estas localidades c muitas outras são de clima ~~luiJ<'rrimo. O fenomeno da diminuição da temperatura pela elevai]:o do tC'rrcno nelas se verifica. e seria uma justific.:aç;ão concludente da teori', se não f cRsc ela uma. r ea- lidade. IIIDnOGRAFIA Ka hidrogrnfia alagoana não existe uma rêdc natural <le ·ias de comunicação, que permita o dcsmp:olvimento da navegação fluvhl. So- mente o São Francic:;co, numa extensão ele cerca de ~10 quilometros, de sua. foz á villa de Pil anh<'S. oferece cnsanclws pa1 :1. o d~~cn vol•:imcnto da sua atual na·etra~ão. desde 'lt:C a sna llarra s~j<' dc~ol>~truida para dar acesso, até a cidade de Penedo. á navegação a 'apor •le mn.it"~r cal'ldo. Os demais 1 io!:-l do Estndo, todos de llC[!IlCJ10 peretm~o. inclusive o :!fundnú, o Pnraíhu, o Sãu !}Iig't!f'l, o ('nrt ril~c, o ~nntn .n' min, o~ tre3 ultimas uavegavcis por cmbarraÇÕlS de l>"<Jl!ClVl c:ahota~em até m: s~idps dos respectivos municípios. não t -:.~l. profm,didadc sufic i ~t,le c refletem no ~cu c·urso c caprichoso relevo do solo. Do J10I1to de vista ela nn.n~gahilirl~de, pois, ~l..s a terias nuviais alahoanas são pauperrimns. Du1.s são as vertentes que se notam no Estado, a do nn.r c a do S~ o Franci~co . Para o mar correm os rios seguinte:;: Pcr!'inPntrn. com um curso de 25 r uilometros; .JIH'IIipE>, qne desagúa na bacia do l'nn: Páo~, com cerca de 20 qnilomCtl'OS de j)Cl'C'ttrso; nlal':t!!( !"Í <'Olll 11 f~'tilomctros; Snl!t:Hfo, tambem c-lwmado ~ão Bl'nto, ('Olll ao quilomctrog: ){ltn(!'Uilhn, que apresenta. um curso de 95 qnilomctro!' c recehe o Ta1m rHmd~. )!o- <·aitá e {'umamdutuha; Tut t:nnunha, com 18 ouilometros; )fnnimbú, com 12 quilometros; famtU1'3!!il;c, na.'Cf.1xel ntt' n. <:idade do Pa~so por embar- C':t.ções de p~quena cn.IJolag-cm. <·om um Cltr··o de 11 ~ qailom ~trm;; Snnto . nt<.tn io ~rn111lE', 1 avcgavcl 1té a cidade de São Luiz do Quitu 1dc, com 92 quilometros de percurso: Sa}lucní, com 21 quilometros; Sann-.suí, com 16 quilomctros; Snnto .ntcmiu 1ririm. eom 70 r1t.i ometros; l'ratu~í. com 25 quilometro<;: Juc·nrN.'h·n. com 2:l quilOI!l(>tro:-;: 1fnnfln.ú, quedes- emboca na lagôa c'o m"smo nome, t3mbcm chamada elo Norte. que tem um curso de 190 quilornetros; l'u,.níhn, que <1< sagúa na he;oa. )fnuguahn, com 200 quilomctros ; ~umnumu. com 40 quilonH tros; ~in Jli~ucl, navc- gavel até a cida.de do mesmo non,:!, com SO quilometros; Jif1uiá, quedes- peja na lagôa deSSP nome. com 90 quilomctros: CururitH'. navega.vel até a cidade do seu nome, com um curso de 150 qui!omct1 o.;, e outros ainda mcnor"s P inavegnveis . Para o São Francisco afluem os feguin:cs : Pb.u!, com ·15 quilo- metros; Bonrica, 38; 1'rnipú, com 19C::; ljunu·m::. f'aila«~ns, ~Io ·otil e ou- tros de menor importancia, todos rios temporarios. As tagôas da verlentc do m'lr, pertencem á categoria elos ln~o:-; de hnrrngem, com origem em dunas. desmoronamc•nos, bancos aluviais, cordões litorais, ou submersão de vales, seguida da formação de um cor- dão arenoso. Parece que a esta ultima cau!'a pertencem as ln~oas prin- cipais do litoral, )fundaú, .li<tniú, )faug·nl!hn e out1·as, segundo a opinião do Sr. Delgado de Carvalho.
  • 14. -18- A liunduíí ou do ~orte, que os indígenas chamavam Puranan-gue- ra (que foi mar), situada na parte inferior do extenso vale do :1undaú, tem 20 quilometros de comprimento por G de largura. Foi outrora, sem duvida, uma enorme e formosa baía, que teve as suas entradas obstruidas por duas extensas restingas de areia- a de :nacció, que significa "que tapa o alagadiço'', onde se acha situada a capital do Estado, ao norte, e a Ma~aguern, que quer dizer "o que foi alagadiço '', ocupada pelo povoa- do do mesmo nome, ao sul, como opina o saudoso :'.Ioreira e Silva. A lfnng·uaba ou do Sul, com 28 quilometros de comprimento so- bre 5 de largura, com formação identica á daquela. "Estas duas lagôas, separadas em grande extensão por um longo planalto, comunicam-se na sua parte oriental pelos canais denominados - da Seriha, ao nascente, e dos Remedios, ao poente, os quais ladeiam a ilha de Santa Rita, abrindo-se o primeiro numa barra unica que as põe em comunicação com o mar." (~Im·eira c Sih·a). A do Jiftniii, situada no trecho inferior do vale do rio que lhe dá o nome, mede 22 quilometros de comprimento por 5 de largura e está a 10 leguas daquelas duas. Deve ter sido tambem uma grande baía cuja entrada se acha obstruida. .Alem destas existem na vertente do mar as seguintes: Nlquim, Pneus, Doce, ComJ>ridn, Jiangucs, 'l'uhoudo, A.zcdn e Jh<'nreclcu, no lito- ral do município de São lIiguel dos Campos; Tlmhó, Escnrn, TnlJolciro, Gunxuma, LnYngem e Ouro, no litoral do município de Coruripe. Na Yertentc do São Francisco, a partir da foz, contam-se as se- guintes; Doucica, a sudoeste de Igreja Xova; Coqueiro, junto á vila do Colegio; 1'apuio e Santo, em São Braz; Cnrlos e Igreja, perto da cidade de Traipú; Funda, acima de Belo :Ionte; Porto e Pão do Assucnr, aos lados da cidade deste nome, e muitas outras de importancia secundaria. CLI~IA O Dr. Juan G. Bellran, em sua Gcogrnfia Gcnernl de .tmericn y particular de la Ar!;'Cntina (3 edição, 1925) tratando do clima dos paizes tropicais situados na zona torrida, diz que "antigamente acreditava-se que a zona torrida era uma região condenada e que o homem, ali, con- sumido pelos calores do Equador, não podia ter a energia física e a ca- pacidade de trabalho dos habitantes da zona temperada. Esse erro - acrescenta - se baseava no desconhecimento das leis fisicas do globo e foi, aos poucos, desaparecendo, até que se desfez completamente depois que o Barão de Humboldt fixou bases mais seguras e de mais amplos re- sultados cicntificos, mediante a teoria das linha' isotermic~u-." Hoje, é sabido, o clima não é uma conscquencia infungível da po- sição fi.Stronomica de um paiz, pois as altitudes, as condições fisicas do solo, a direção dos ventos reinantes e das correntes marinhas, a proxi- midade das grandes massas daguas doces ou salgadas e as florestas, mo- dificam sensivelmente o clima. Dentro dessas modernas teorias dos agentes modificadores do cli- ma, o Dr. 1loreira e Silva achava que a disposição orografica de Alagoas. a exuberancia de suas florestas, a distribuição do seu sistema hidrogra- fico, a dire~ão e humidade dos ventos dominantes, davam ao clima de Alagoas os característicos de um clima bastante agradavel. E acrescen- tava, corroborando a sua opinião: "A cordilheira da Borburema, bifurcação setentrional da grande cadeia central ao NO, e as ramificações mais importantes, neste Estado, dirigindo-se perpendicularmente aos ventos humidos de SE, que nelas se elevam e determinam condensações, converteram a parte oriental do
  • 15. -19- mesmo territorio em uma região bastante chuvosa. As florestas, por sua vez, ao mesmo tempo que representam uma consequencia dessas chuva~. favorecem-nas igualmente com J) vasto relevo d?~ sua folhagem. "1'este Estado, as chuvas começam desde a passagem do sol para o hemisferio boreal, em março, c duram até a sua volta, em setembro, com uma intermitencia mais on menos regular. Somente no período oposto, quando os aliseos e monções de SE são substituídos pelas monções de ITE, tem-se observado, em alguns lugares da parte central, maiores in- tervalos de relativa secura, que são devidos, mais á falta de lençóes da- gua subterraneos, pela natureza cristalina de respecth·o solo, do que mesmo á interrupção das mencionadas chuvas. ~~A distribuição e riqueza do sistema hidrografico de Alagoas man- tem-lhe a atmosfera constantemente impregnada de vapor dagua, con- correndo desta fórma para a fertilidade do solo. O oceano Atlantico, a leste, o São Francisco, ao sul, c os numerosos rios e lagôas das duas ver- tentes, em todo o Estado, constituem as superfícies alimentadoras dessa impregnação.'1 As temperaturas extremas, centígrado, registradas nas diferentes estações meteorologicas do Estado, no correr de 1931, deram as médias anuais seguintes: Estações ::llaxima Minima Maceió ......................... . Palmeira dos Indios. . . . . . . . . . . . . . . .. Porto de Pedras . . . . . . . . . . .. Anadia ................. . Coruripe ................. . Saut'Ana do Ipauema (9 meses) Porto Real do Colegio (5 meses) 28,8. 30,1° 28,7• 30,1° 29,4° 31,6. As maiores maximas registradas foram as seguintes: 1Iaceiõ . . . . . . . . . . .. Palmeira dos Indios Porto de Pedras . . . . .. Anadia . .......... . Coruripe ....................... . Sant'Ana do Ipanema . . . . . . . . . . . . . .. .. ..... As menores mínimas foram as que se seguem: 32,5° 37,8° 31,9° 36,2° 33,0° 39,4. 1laceió . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18,()4 Palmeira dos Iudios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17,o• Porto de Pedras... . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 17,0° Anadia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15,1o Coruripe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,9° Sant'Ana do Ipanema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13,8° C 1 · 21,rPorto Real do o eg10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 22,5. 20,5° 21,3° 19,2° 20,5. 19,8• l2,6o Durante o ano de 1931 as estações meteorologicas registraram os totais seguintes, de chuvas: Maceió ........... . Palmeira dos Indios Porto de Pedras . . . . .. 1.298 m/m 909 " ( 1. 498 ..
  • 16. -20- Estações Anadia .......................... .. . . Coruripe ..... . . ..................... . Sant'Ana do Ipanema (!> meses) Porto Real do Colegio (4 meses) . . . . . . . . . . .. Maxima M1nima 1.086 m/ m 1.136 " 1.004 " 91 » Os quadros anexos elucidam melhor o assunto. Com esses elemen- tos póde-se ter uma idéa mais ou menos exata do clima do Estado. SALUBRIDADE E COLONIZAÇÃO A respeito da salubridade do Estado, o Dr. Moreira e Silva, na sua interessante monografia FISIOGRAFIA DE ALAGOAS, desenvolve as considerações seguintes: "Quente e humido, o clima de Alagoas tem sido inscrito no rol dos caluniados pelo erro pretenciosamente repetido de que as regiões tropicais são nocivas, sob o ponto de vista da.salubridade. "O calor por si só, qualquer que seja o seu mnxlmum, em vez de prejudicar a saude, conslitue um agente desinfetante de grande valor. Sob a ação desse agente físico, apenas certos fenomenos fisiologicos se podem modificar; assim obse_rvam-se a menor atividade do aparelho di- gestivo, a superatividade do fígado, o aumento da respiração, a lentidão do pulso, o exa.gero da transpiração e da fadiga. "A humidade, por sua vez, deixa de prejudicar, dentro de determi- nados limites. Em suma, os climas u5o podem ser considerados causas diretas de molestias: a a~ão destas é que se manifesta decisiva sobre os germes que a produzem. "O grande especialista das chamadas molestins tropicais, Dr. Pa- trlclt Manson, prova que não existem molestias exclusivamente tropi- cais, podendo algumas das ta.is manife:;tar-se em paizes quentes com germes originarias de meios diferentes. "Combatendo o mesmo erro, diz o Dr. Afranio Peixoto: "As do- enças nos paizes frio~ foram sempre consideradas uma fatalidade inde- pendente do clima; u·a.o se lhes sabia a causa, mas outras eram as supo- sições dos patologistas. Para os paizes quentes, porém, o criterio é di- verso, sem mais exame o clima é apontado como causa maior, junto da qual todas são somenos.., "O clima Jitoraneo de Alagoas, muito brando nos seus índices e pouco vario nas suas sucessões, torna-se ainda mais apreci3xel na faixa central. Sua temperatura, pouco oscilante, desce lentamente até os fins do inverno, mas a humidade relativa, atingindo o seu maxiruum no prin- cipio do período chuvoso, diminue sensiYelmente no decurso do mesmo período, pelas precipitações gue lhe são consequencia. - "A mortalidade no Estado deve ser atribuída, menos ás suas con- dições c1imaticas do que ás saPitarias. "A saude no globo é independen- te da fatalidade das latitudes; é uma conquista elo esforço e do conheci- mento humano", diz o Dr. Afranio Peixoto." "Desprovida dos recursos sanitarios de que dispõem outros cen- tros civilizados, Alagoas, resentc-se de melhoramentos que presente- mente se tornam indispensaveis. Devido a isto, acometem-uos ainda, preferindo as classes que lhes csLão m~ is ao alcance ou a~ cslações que lhes cmTem mais propicias, o hnrnludismo e a nncilostomose. "Aos agentes produtores destas molestias, que representam as uni- cas endemias no Estado, juntam-se, na capital, duas circunstancias de não menos importancia - a mi ·ernhiJidnde c o urlJanismo• .A primeira
  • 17. -21- concorre para a maior parte do roapectivo obituario; a ultima favorece á primeira e ao abandono dos campos, com prejuiso manifesto da agricul- tura... Calcula-se em cinco milhões o numero de estrangeiros que vie- ram para o Brasil depois da independencia, predominando italianos e portugueses. Mas toda essa corrente imigratoria foi encaminhada para os Estados meridionais. Infelizmente ainda está vitoriosa a opinião de que ao norte do paralelo de 16° de latitude sul "não devem ser tentados estabelecimentos coletivos permanentes de estrangeiros' . Essa opinião tem concorrido para que o norte viva exclusivamente do trabalho nacional, despovoadas as suas terras, por melhores que elas sejam. Alagoas tem sofrido os efeitos desse erro governamental. Ela nunca teve o concurso do braço estrangeiro no arroteamento das suas ten-as e no desenvolvimento das suas riquezas. Tem vivido de si mesma, do seu esforço, do seu trabalho... Em 1892, tentou-se a imigrac;ão para o norte. Para isso foi nomea- da uma comissão da qual era presidente o então major de engenheiros, Gabino Besouro, governador de Alagoas. Essa comissão estudou detida- mente as diversas zonas agrícolas em que se divide o Estado; o sistema hidrografico, suas condições de navegabilidade como vias de transpor- te; o estado higrometrico dos terrenos banhados pelos principais cursos fluviais, a vegetação que os mesmos produziam e as culturas a que se }ncstaYam. Fez ainda o estudo do sistema orografico, do clima, das ri- quezas principais, na flora e na fauna, o carater geologico do solo, a clas- sifica~ão dos terrenos agrícolas, etc., enfim tudo que era necessario a um scnTiço completo de propaganda da imigração e colonização do Estado. A comissão encarregada desse serviço em Alagoas fez excursões RO Yale do Paraíba, no vale do 1lundaú, ao Riacho Doce, a Atalaia, Pilar c Alagoas, aos vales do Camaragibe e do Jacuipe, ao vale do São Fran- ci'="CO, enfim percorreu tQda o Estado, divulgando amplamente o resulta- do das suas observações e estudos científicos. Um projeto de regulamento para as colonias de imigrantes no Es- tado foi elaborado; foi feita a carta corog1·afica do Estado e publicada uma noticia sobre Alagoas, em português, italiano e francês. Depois a comissão foi dissolvida e nunca mais os governos, federal e estadual, se preocuparam com o assunto. VEGETAÇÃO A flora do Estado em nada. difere da que se acha compreendida na faixa fitologica do litoral oriental, encontrando-se nela especimens característicos de todas as zonas botanicas brasileiras. No Estado, entretanto, distinguem-se duas zonas - a do sertão e a do litoral, que divergem profundamente no aspecto, apresentando famílias botanicas diferentes, nas quais predominam as leguminosas, que são como que a plebe da flora nacional. O sertão é em geral pouco arborizado. A vegetação apresenta-se por caatingas. capõcs e carrascais. Abundam as cactaceas, que são, no periodo das estiagens, a agua e o alimento do gado. As caatingas sã.o a vegetação tipica da região sertaneja, formadas do caatingueiro, do xique- xique, das juremas e outras especies peculiares <1e medíocre porte. Os capões emergem dos lugares humidos, em bosques, atingindo a "egetação altura de certa importancia. Na região montanhosa, porém, ainda existe consideravel riqueza florestal, ao lado das capoeiras que substituem as florestas que o homem devastou, nem sempre com inteligcncia.
  • 18. .. -22- Pondo-se de lado as especies mais modestas que vicejam nos cam- pos e vivem espontaneamente em pitoresca promiscuidade nas matas de Leopoldina, Porto Calvo, Camaragibe, São Miguel dos Campos e outros municípios, encontra-se grande abundancia de especies resinosas, tex- tis, lindos cernes para mobiliario, lenhos preciosos para construção civil e naval, de alto valor comercial. As matas al~goanas jã forneceram á nossa marinha de guerra, nos primeiros dias da Independencia, duas corvetas construídas nos es- taleiros que existiram em Pajussara, e ainda hoje os estaleiros alagoa- nos constroem os ,·elcifos da nossa navegação costeira e os barcos que fazem os serviços internos do porto de :1aceió. Essas matas eram tão importantes que a metropole, sentindo a necessidade de defender tão rico patrimonio contra a devastação do ho- mem ambicioso, creou em Alagoas uma magistratura especial - o juiz conservador dns mn:as. Mas, apeza.r dessa precaução e da vigilancia que se exercia, pouco a pouco, as matas foram dando lugar ás capoeiras, de- vastadas pelo machado e pelo fogo. Contudo no Estado ainda existe uma importante riquez-a florestal, embora dela se não fac;:a comercio externo. Para referirmos somente as especies de aplicação industri~J c as mais procuradas para as constru- ções e a marcenaria, citaremos: Plantas tanIreras: açafrão, angico, mangue, aroeira, barbatimão, barauna, jitaí, muricí, pacoYa-brava, páu-brasil, páu-ferro, sapucaia, ta- tajuba, urucú e outras que nodem fornecer materia prima á industria tanifera, assegurando-lhe altas porcentagens. P1nutas oleo~inosns: Cajueiro, mamona, cumarú, coqueiro da Baía, ouricuri, catolé, dcndê, algodoeiro e outras. Plantas tcx.tis : Tucum, gravatá, coroá, piassava, coqueiro da Baía e outras. lfudeirns para mlll'Cf.lllnria : Amarelo, vinhatico, angico, cedro, co- ração de negro, gejuiba, jitaí, jaqueira, jacarandá, louro, paraíba, piti- mijú, páu-santo, etc. 1Iadeiras }mrn fonstru~ão: Aroeira, barbatimão, bordãosinho, brauna, camassari, giquitibá, gororoba, i!Jé, Maria-preta, massaranduba, pá.u-darco, quiri, páu-ferro, sapucaia, sucupira, páu de jangada ou cor- tiç:a, etc . Entre as numerosas especies que produzem fibras destacam-se: Coroai (XcogruzioYin n'll'icgntn) bromeliácea que vive espontanea- mente nas matas alagoanas, e é explorada rudementarmente pelo povo na c01·doaria c na simples extração das fibras parl. exportação, como ma- teria prima; o gra,•atii (Bromclia Karatas), outra bromeliácea que nas- ce espontaneamente em todo o Estado e cuja fibra, embora não tenha a resistencia do coroá, as suas folhas fornecem á industria do papel ma- teria prima de primeira ordem, pela pasta alva e finíssima que produ- zem; a piassa.Ta (A.ttalea funiiern), encontrada abundantemente em cer- tas zonas alagoanas. Todas elas podem, devidamente exploradas, repre- sentar ainda um importante papel na riqueza industrial do Estado . O coroá, principv.lmente. Ocupando-se dessa riquíssima bromeliá- cea, o Departamento Nacional do Comercio (BRASIL ATUAL, 1931) diz ser ela •·superior á juta indiana para a confecção de sacos de qualquer especie e principalmente para o café, podendo, neste caso, ri'llizar com o canllamo e o linho", e acrescenta esta informação muito importante: "Estudos oficiais realizados recentemente nos Estados Unidos, chega- ram a resultados altamente satisfutorios relativamente ao emprego do coroá como materia prima para o fabrico do papel; os tecnicos norte- americanos afirmam que o coroá pode substituir perfeitamente as celu-
  • 19. -28- loses, atualmente em uso, para esse fim, e que se vão tornando cada vez mais escassas." Damos a seguir uma tabela do peso especifico e resistencia ao es- magamento de algumas madeiras ainda encontradas nas matas ala- goanas: 1Indeirn Ireso I Angelim-amargoso. . . . . . . . . . . Angelim-pedra . . . . . . . . . . . . . . . · Angelim-ro~a . . . . . . . . . . . . . . . . .. Angico . . . . . . . . . . .1 Aroeira . . . . . . . . ... 1 Barbatimão . . . . . . . . . . .1 Braíma. . . . . . . . . .. -I Cabiuna . . .. . ............... , Cumarú .. .. .... ......... .... . Cajueiro .. . .... .. .... . . . ... . ., Cedro . .... ... ............ . .. . Goiabeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 Genipapeiro . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1 Páu-d'arco roxo ....... .. ........ 1 Páu-d'arco a.Jnarelo . . . . . . . . . . . . . .1 Juca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .I Jacarandá . . .. .. ... . .... .... . . 1 Louro ... .. ... .. ....... ....... 1 Massaranduha . . . . . . . . . . . . . . . . .1 :fangabeira . . ... . .... . .... . ... 1 Muricí .. .. ................... 1 Mugubeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 Piu-ferro ... ... .. ... ... . ... . . Páu-brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Peroba . .. .. . .... . ... ... . .... . Pequiá .... . .... ... .. ........ . Pintlaíba . Sapucaia .......... . Sucupira ... .. . .... . Vinhatico . .......... . ...I... I IRc I tenclu ao CS}lCcifico esmagamento 0,740 1,105 0,830 9,930 1,215 1,285 1,060 0,905 0,830 0,760 0,620 0,935 0,760 1,080 0,840 1,180 1.020 0,925 1,170 0,875 0,640 0,340 1,245 1,225 0,955 0,875 0,450 1,045 0,975 0,975 Ipor e/m quadra- i do-Quilo I I I I I I I I I I I I I I I I I II 830 645 630 775 1.005 1.030 810 720 560 805 470 600 805 730 710 950 815 585 770 715 415 78 1.410 1.005 735 725 280 690 885 740 Encontram-se ainda muitas outras plantas laníferas, oleoginosas, balsamicas, medicinais, resinosas, tintoriais, textis entre as numerosas familias botanicas existentes no Estado. 1Ias não ha uma exploração sistematica, industrialmente organizada. Não ha mesmo no Estado ser- rarias capazes dessa exploração. Importamos madeiras. A exploração das mataR existentes é feita sem metodo e nem se cogita do renoresta- mento. E continúa a devastação para o fornecimento de combustivel ás fabricas, ás usinas, ás estradas de ferro, aos engenhos, constituindo essa exploração um grande comercio que orça por muitas centenas de contos anualmente. As l<!rras ocupadas por matas nas propriedades rurais recenseadas em 1920 foram calculadas em 265.674 hectares, ou 0,9 oloda superfície do •
  • 20. • -24- Estado e J9.9 °j') em relação á área ocupada pelos estabelecimentos rurais. Es<::~ úrea pode ser duplicada, pois o recenseamento daquele auo só atingiv a 52,8 o" da superfície do Estado. lliNERAlS Sflc, elo DJ. :Ioreira e Silva as considerações que se seguem: "K2.<1., se tem feito nt,; csla dn.ta sobre o que diz respeito a estudos mineralogicJs neste Estado. ··si :.t l'iqucza elonomica dos depositas arque!lnos com suas gran- des maRs:.L· dü minerios de f< rro, grafite, marmore e outros produtos, nas diversas partes do mundo, é uma Ycrdade assinalada pela Geologia, nem l'lll outro territorio estará em cond i~ões mais vantajosas sobre este pon- to de visí:1. do que Abgoas. '·Depositas de marmores t~m sido de~cobertos, efetivamente, em diversos municípios da mencionada faixa central. ''Das jazidas dc:>te calcareo, em Viçosa, chegaram a ser utilizadas diversas folhas em :lacoió. Para a sua exploração foram adquiridas, por alguns empreendedores. os neces~arios maquinismos, ficando estes, en- tretant,...., abandonadas, não 8Ó devido ao lu,.io pouco rompensador, como, princ:ipalmcnte. á falta de meios de transporte. "Em Piranhas vimos amostras de calcareos igualmente metamor- fico~. finos c de um roseo lindíssimo, ainda inexplorados. "De Paulo Afonso. além da grande ouanticlade de mica, foram- nos oferecidos minerios de ferro, que mais nos pareceram blocos desse metal do que mesmo do aludido ruin<'rio, tal a porcentagem que apresen- tavam em fert/.> ruetalico. Tem-se 1 econhecido tambem a existencia de ouro em Saut'Ana do Ipanema, e de salitre nas ndjacencias do São li'ran- cisco. '·J•Jm varios pontos da costa c principalmente nos lugares deno- min:Hlos Riacho Doce <' Ciarç-!'1 Torta, ~floram, nas marús baixas, exten- sos e profundos extratos de folhelhos ou cbistos bituminosos, que ocu- pam vastas bacias c ruja po1ccntagern em petrolco é consideravel." Em 1923, o mineralogista português, Sr. Acrisio Levi Pereira, per- correu extensa zona alagoana, pesquizando demoradamente Viçosa, Quebrangulo, Palmeira dos Indios, .Anadia, Traipú c Pão de Assucar, trazendo para a capital t;rancle mostruario de mincrios por ele colhidos. Se;.·;un<lo esse mineralogi~ta, Olhos d'Agua do Acioli, no município de Palmeira dos Indios, <' um lu1!ar digno de uma exploração em regra. Situado em uma especie de contraforte, possue inumeros olhos dagua, o que deu o nome á localidade. Uns são de agua potavel, mas bem ao pé desles, apres~ntam-se outros de aguas salinas e ainda de aguas grossas e oleosas. Por tocla parte, ali, encontram-se vestigios acentuados de chis- tos bituminosos. Uma Yersão antiga afirma quo, ha muitos anos, por ali abriram um poço, dando-se com um liquido exquisito e inflamavel. Ater- raram-no imediatamente, Cl'!ntes de que aquilo era um castigo do céo, não calculando a-quela boa gente, na sua simplicidade supersticiosa, que, ao contrario disso. ali havia uma prodigalicln.de da natureza para aquele afortunado rincão . Em diferentes pontos do Estado o Sr. Levi verificou a existencia de depositos de koalim e feldspato, aquele de grande utilidade no bran- queamento de tecidos c, em co11junto C"Om este, fornecedor de belos tipos de louças. O Sr. Levi fez algumas cxperiencias felizes, segundo demons- trou com as amostras. llinerios de ferro o minemlo~ista encontrou na serra de 'ranque d·~rcn, na serra Pirnng·n.,.su'~ em :lar Vermelho e em Anadia; na pro-
  • 21. • priedadP. Riacho S~ro, em Quebraugulo; na serra dos Vt'Rdo~, em Limo- e iro, onde constatou deposites, mais ou menos extensos, de bematite e magnetieo. l'a serra Porteiras, em Traipú, encontrou um deposito de cro- mito, ou ferro cromado, minerio de grande importancia industrial de- ·vido a fornecer diversos compostos de grande utilidade. Xo serrote .Ja<'uípe, na propriedade do Sr. José Beleu, em Palmei- ra dos Indios. o ilenito, ferro titanado, se encontra com frequencia. Piri- tu amnrelu e mnrensito são abundantes nas propriedades E~trcla, Cama- rito e Siio .lu.,.f, em Atalaia. 1Iarginando o vale formado pelo rio Paraíba, no municipio de Yi- çosa, encontra-se a serra <lo llannnal, muito ramificada. Ai, segundo aquele profissional, apresentam-se varios boqueirões, produtos das ero- sões, que deixam a descoberto. no trecho compreendido entre "içosa e a. serra Doi. lrmiius, acentuados ,·estigios de galena (minerio de chumbo) e de l!J.~nda (minerio de zinco). A galena acumula-se de preferencia na propriedade Siiu 1-'rnnei~co. situada á margem esquerda elo Paraíba, de- fronte da cidade de "i~osa. A hlendn foi encontrada na serra elo Unmmal. na propriedade Grtu·atá, do Sr. Joaquim Fernandes. Kes!'e mesmo local, -encontram-se Yivo~ vestígios de HZun.., mnrinhn. • como lambem na ser- ra do Lonl!n, em Quebran~ulo, e nas propriedades fnrlweirn e Yarl!<'m rlo .rroz, em Anadia. ~o. nmnic ip io de ,rapiraC'a, ha enormes depositas de lluort'th tlu- !,lo, alumiuin e <'nldo, nikelinu ou arscu1uto dt> nikcl e diferentes tipos de ruicn-. 111n!.t n""iann~. Encontrou o Sr. Levi, em grande quantidade, o ~·~mf>ri!, no valP cio l'ÍO Porangaba, em Lerrcnos d:ts propriedades rrriunfn, Fnzt•ntln. l>..trf'lll. ~iio ,Jo:-:t' c ('auuuüu. O ral<'ito foi encontrado nas serras tlo noniincio fPalmcira dos I ndios) , Portc-irn!-i (Traipú), na propriedade l-'nrndn. em São ~liguei do-; Campos, podendo ser (·lassificado arng-onito e da csp~cie ll"'!Jalu ll'-M•t i - nnclo, nos lu~ares BcmJiaeio, Coruri(>~. Olhos d'A~ua. tlu .cioJi. en'l. toda. a margem do J,nn~:tu.. na propriedade Jnrumntnin (Belo :Tonte) e em ouasi toda a orla do rio São F ranc·isco, espP.c:ialmente em São Braz. Trai- pú e Belo :fonte. '!Tnt·uwrt> (•xiste em grande quantidade no I.ungn, apresPntando be- las colora<:Õc:;. não podendo 5er, porém. aproveitado em obras ele resis- tencia em virtude de ser fl'aca a sua contextura; mas, em compensaç-ão, pode ser utiiizado vantajosamemc na fabricação de gaz carbono, indus- tria de grande valor e utilidade. Ko J,un!:n, que possue uma riqueza incalculavel de minerios. en- contra-se o oxido de harita, alasbastro verdadeiro, e henwtocouitt>, ou marmore ,·ermelho- antigo. Em Palmeira dos Intlios, Quebrangulo. Limoeiro e Anadia exis- tem aflorações de marmore, quasi sempre inferior. :Ias no leito do rio Traipíí, junto á serra dns Miio:, proximo á povoação Capilnra, no muni- cipio d~ Traipú, existe marmore de otima qualidade, cobrindo extensa área e apresentando blocos enormes. Hesso existe, em abundancia, nos municipios de São Braz, Igreja 1"ova. Penedo. Piassabussú c Coruripe. 'fako o Sr. Levi encontrou em Belo ~fonte e Traipú. Sua maior abundanc-ia está na po,roação B:'ltulh.!l, em terrenos da propriedade J arn- mntahl. No mesmo local encontra-se a petlra de amolnr. Aminnto foi encontrado aflorando nos lugares ~latinha e Cachoei- ra, no município ele Traipú, e proximo á vila de Piranhas, no município do mesmo nome. • •
  • 22. • I • -26- Grniitc ou Illomhngiua encontra-se, em quantidade consideravcl~ no va1e elo rio Hen~o. no lugar Bengo e na serra. das 1lãos. (lohr(> abunda na serra da Prcncn e é extraordinaria a aflm·ação desse minerio. O Sr. Levi trouxe á capital a afirmação de que os habitan- tes dos arredores fundem as pedras em forjas, obtendo cobre puro, tal a rnormidade <.le seu teor meta.lico, notando-se ainda vestígios em Olhos cl'Agua do Acioli c :lar Vermelho. De tudo o Sr. Levi Pereira trouxe numerosas amostras, que foram por eles apresentadas ao governador, Dr. Fernandes Lima. ficando as impressões desse profissional registradas no JOR~AL DE ALAGOAS~ numa et:.l'.·evista concedida ao a utor deste livro . Es~c mostruario foi levado para o Rio de Janeiro e apresentado ao ~lini stro da Agricultura de então. Ko ~.no seguinte, o ~linisterio da Agricultura fez acompanhar o Sr. LeYi por um seu funcionario ao Esta- do. Não tivemos mais uoti<:ias a respeito das novas pesquizas mineralo- gicas do Sr. LeYi. R E~l-)J{) ('LDUTOLO(il('() IH I~ST.(.'.0 DE )1A('EIO', 10 .~0 DI:: 193l •ram•irn . . . . . . • . . . . . Ft•vt•n•lro. . . . . . . . . . . ~I arc;n . . . . . . . . . . . . . f: i: c,. ~ s co::: •e: :::c: :: ·=2 '-.... ...... '=:.- - -........ - I -~:!3.0 - :!0.'1 - 7:ifi.:! .{U.l :!1.:! .1tl.~ ~2 .1 f;'j.fi :;.() :m.u :;u.:-, :!·L:; :t!.!i :l:! .t; 7·1.!1 :;. 1 I I I I :ili . ~I;!!I.SI:!:i.-1 _:10. ~ :!•L 117G.O :i.:! I -- c· ·•" C) ·•·• c· ·•r> 1 ·lt ·• s•) ~~ - " , hril ~fuio Jnuhn • . . . .inl!ru • . . . .1!'(1~10. . . . . . .. ·". '1-"- --·.... ·- ·-r...,....... I -n f' ·•- ~· · ·} ·• ·• · - •.,, - - • _l G ('.. ·•· ·• -•··"'--··•-').r_ · ' I'S.t · ' !'i!l.:i1:!í .!! :!1. ~ :!i-~ l~ . c; i:i.!l c:.:{ ('1 () .•,. s ''1 I · · - - ]I) t• l-(' .,·, (I u, • - • • • - ."'f _ , ••, I • , , I '·- . ~., ~· l1•mhro . . . • . . . • • ' lutn t r(l .. • • .. .. .. • • 1 !"o!I.H :!i .G 21 .5 :~1 1.-J 1!'1. I 78.r. 0.2 :i'<. I :_!-...:; :!:!.1 :!:Ul :!(l.:! iv.: :í .H I -I I -I -.. -l·•'-' ,,!..,<> ,/ )( - ·>o c1-c :. 1 _j•)V.•I r :l·• r--· -""·''i- • li ··',•..)l -- t (•lt) 1 •>•) I) ''I) l j'10 ., ._,. 1' 1 li•)I • •-•. --· • • • • • • - • •,.,, . .. -..... 2-1.-:1 12.11 1 - kH.l :H.íl E :.L l i:.!.01:Ltr 10:: :.LO ]t• (" 127.·J :i{).(; :!A E , 1. ;; lt" ('. 21'{.CH.i0.l l2' ,'F 1 .., ,. <'· 200.0 :!7. 2• sr:' l.G 12::.:; 31.~ 1 ~~~ .1.7 12~ . :! :.!4.2 .'E I 1.8 W:i.U 71.~;! B 1.7 :-,:~.:iFlfi.~ XE 1 !.LO I lt• Cf2:!.!'1 7 .OI:!• 10:: 2.0 • •1" 1~-C 77 .:!j:!! .• :!' :F. 1.8 •
  • 23. -27 - "RESll~lO CLDJ:TOLOGICO D. E T.-Çl.O DJ<j P..Lllt:JR. DOS I~DIOS, ~O ANO OF. 1931 ~ !rwpualvra tlrtm: l!tnl.1 ..... I 7ENfO I I c;tUvas em m/m"'I =I. I ~- I -~ ;) :I:,. ·- ::; ':; - - I;.. - - •::. I :r.:- ;; - - - = .:.. E :::; 2 I :.: ·- ~ ~ ~ - ·- - J ..., c: 'TI c ;::: I z.... -- .~ .....:.• - ~ :,. ·- :: M I"'.,"'E!' 'r f I - - ;.. =~ ::= -- _g.§ I ;.. I ;:;= ] ;::: -.:: o ::l li ::"" -~ ~ =;; - - r.: a; C': ·- ~ .:..· 'i-;; - ..... ..... - t 5 ~ ,.,, r. - ~ 7. ~ I -:.. I~ ( i': r. =... ;;:;: ~ - ;::: - ,_ .... .JaJH:im • ... . . . . ··1na.~.l f3-t.;J, ~l. l!l7 .~20.J G7.:íl XEI :u1 :u:1 Ff''<'T<'Iro ........ !)UJ.0;3:1.0~2.:;1:~;) . 6l2U.'2 74.~~ E l :..!.7· :i . I. "l ltr'~' •)G·• 1 .,., ,.. '>·I - .,,.... 1 1 "'') "'c·- " ,. l'l''L' .1 '" '-' .. "' " " " ' " -· '"''·"1--"'l""'·<t-' •v JI , .J ·' '• - · , .. 'i .hrit .. .. .. .. .. .1nnr.1 !:n .·1 1!I. !1 :m.lili7 _~-,, ":!. 1 <·- :-- 1: o.:l' :; .!I )l:lill . . ........ ' f)fi:i,:; :!!1. 712l.:!l:t!.-11!).:{ 77 .:l!<'- : P. 1.7 :i .-1 .Junhn . . ..•...... !lfil.i.l :!i.:! :!lL2~:~U.7 1!1.0 Hli . l l (" 1•:1 1.:! H.:{ ,J uiho~ .. .. .. .. .. .. !)(j(i. 4 :!:i A I ' .!J 27. St17.:l 8!i.:!I (' EI 1.:!'" tS .2 A!{!)l>llo .......~ . 1 !lli7.7 2;).0 I ' . 7:!7 .:~ Ji .O "8.-I IC'- : +;r lA 7 .o ~t•l,•mhm .. .. .. .1!lli.í.H :!0.7 HLl 2!).!1 IS.l :--:l.-11 X 1:1 l.li :i. i Ontuhro .. .. .. . !16:Lil :{o.o 20.0i3·L!l 1'{. 7 7:!.1 1 E l :! .:! 1.:: 111('111111"0 . • . . • ·I!Hi2 .1 :H.!I20.11i:~ti . l 1".7li".:t X E! 2.0 -1.;; l11'7.!'1111JI"(I. . . • . . . . • !li,.'1.:l,:t.!.8 ,:!0.!J::;(i. 7 1!1. 7 tlitUI E t -:1.!) ::.:1 :l.Sj 2 :!.1 t);j. !li ln·..., -r•~ - ' ;~~·'!I •) ··- ,.- •tf •• ) l . - 10 1:!.!I 111".7 1 l :.!:~.!i 171.7, :!:!,1;3.s 117. Jl :.:i 1~.:.: 1:;:;.(j ~'t :c:.t ~-,.Hi 1;; 17 .t; :.m.:;' li :!I . 'i :!I.:-, "j li .!J 1:!.7, .. :í.O - •) ·l·-· !lO!l.!ll 11:1 <:::.s RESl'~TO ('LDLTOLOGI('O U. E. 'T.-('!0 DE PORTO DE PlmR. . ~O .:'0 DI<: I!J:H I.at. n~ 11' 00'' - Lnu~. W. (1(• Gr(·W. :t:;• Xr :H.. E:R E.' ' -- -<lo ê;.. - o:... ~ 1.: = ;:I ~ ~ "':c "...=-. ~i. :.-: ~ ::: :r. .g I e: I ~ -r. ~'f. I ;.. ~ -E -;::: --s ;; -:: t:.;: 2'C -= ~ .§ z~ .::,... ;;; ---~ - ;:::,. ~ J:uwiro .. . . ...... 101:~.4':~0.3 22.41:n.6 l!l.O i6.3 Fl'"Crciro ......... 1012.!1 29. 7 22.7 31.0 20.2 iS.G Mnr~ . . ....... .. 1013.7 :l0.3 2.2.6)30.9 2.0.0 7 ' ..J Abril .. . .... . .... 101~.6,29.3 21.8 :n.9ll, .o 70.0 :M::tiu ... . ........ 10H.G 28.-4: 20.!) 29.;j 1!1.4 1.!1 Junho •. ...•..... 1017.(1:27.5 21.1 29.4 18.8 2.2 Julho .. .. .. .. .. .. 1017.1 120.6 :!0.1» 27.-ll7.0,76.0 .l:w~to ........... 101!> .01 26.4 ~0.1127.3 '17.6178.1 ::::,•tcmbro ..... .. .. 1010.7!:!7.2 20.6,28.7117.fi 79.·1 Outuhru .......... 1 1 01~.'1 :l .O 21.1 ,~0.51 .!>p-8.2 Xon·mhro.... .. .. . 11013.-J :!!).~ 21.]131.1 l!l.-l 7i.2 fll"'7.€'mhm •.•••.•. 10H.-l2!l.!12l .:! :il .6, 1!1.~! 70.5 YEHTO Chuvzs em m/m::. . ....I - c~ ~ I~ :. E:.. - -Q. -- ~ -.. ~ 0::: .... c: -:::: - ] ~ -.: !-' -::: ~ ~ h i'::,... E 3 .3, 3.8, 29.6 ; E :t.!l 4.8 . lOO.:l 1': 3.2 4. I 81>.=~ . J~ 12.71 !;.4 106.:) ' R E 2.:: G.l 2Hi .(; S I~ 2.51 6. 7 2S2.0 R E 3.0 5.6 137.G • lt: 3.8 :; .fi l:i-1. ~ s ~~ 3.1 ;; .~ 1?6 .3 E :!. .., 4 . ' .l .11 ~-: 2 .1 -1.1 ~R.:;I .J<-:1 2.;5 :l.!) 71.!) ....~ :'I 'O h -= --:::: (:! 71 .g ;... ~ ~ _g;: .... ~ s ~ =i': .....r. 7jl!l .·~ l ·l j"l:LO $1"17 .4 1ol.n.1' 8 ·ULfi 11)":)0.0 11 10.~ 20 :!O.K n ·12.o 4 12./'l !llH.CI 4. 18.(; ?.léllln.s unuui' ... .. I101G.L:!8.í l21.3,;n .l) 1í.Oji 8 .i l R B l 3.0 !j.lll-1!"18. l 113j-IG.ü • •
  • 24. I -28- 1 RESt:MO ('LL"ATOLOGI('O DA ESTAÇAO DE AXAD1.. XO AXO DE 1931 l - ~ TrmporJlera nlrtrsa l'tl!l. ; ....o..~ VENT O Chuvas em mim...~ .... I efT 'i. I.! ~ ....c: c - ~ ~ ~ .; C'l.., :.. ..... 1: ~ c c - c:: :z: 3'i< ê - .g I ...- :1; = d ':i~ ~ I - - 1j é s v. - ;, Col - - c ... :c.. ~ ~ I !=~:> = - :J~i : M €... f<~Fi ~ - :,.. 'X I s; = =:: :..rc c - .. c= '::: = "i' f; - - ':1 .c~ '::: ~ .... 5 :, o ·-= .= o ;; ~.: s c = 'O ·~ .... c = - d ::. I ::l v ~ = (J ~'C ... ::.. .:: ª .... ~ ~ ~ ~ ... ::; ::. .2:l oo(J õ ;.-; "' ;... %... ~ ~ = ;::;C;.. ....., • ..... •Jnu<'iro ... ..... .. H!lí.:~ j3:L I10.6I:H1.21S.O'í:i.11 !ir~ l.i .J.n 0.6,}'l•'<'r<>lr".. .. . . .. . H!>i .U :l~. r, ::!0. 01!l.1.!) 1~. 76. i ~ E 1.(I ti. 1 -46.i M:u:(:o .... . . ..... !l!li .s 34.:~ 20.UJ3;>.!l1H.8 73.n 1 ~~s I·i l.:i :i.1 :1'l.n 1 O.G 8 Hi..t 7f ~.:! .1l:tio ............ Jll03.4:! .' 10.b :J:.LO 17. ' Si .G C'-H &:1 O. i tU} Hi '.i A hnl .. .. .. .. .. .. !)!)7.1 131.4 10.!1 :15.6 li. ' 82..4 0 - )' E 1 0.1.1 5.!l 61S.21 .I uuhu .....••.. ~ . J000.:! 1 :!H.r. Hl.;{ :..>9.:{ Hl.:! ~.:>1 C-~ EI O. i :;.6 13:1.:; 10,12.0 lU -tO.n :!l ,l S.:! ~:i i2G.:; :2:i ' :~o.s 1(1 :{:.!.rí Julho ............ 1•)(}4 .:! :!6.1117.7 27.:{ HLO.fnO.!II f'-~ E l O.!l ;;~~ ]!)j.4 A;:<•l'IO ........... hOO:i.7 26.117.il!?i.4 15.11· .!.! (~~.;}·~ 0.!1 ií..t 1 1.!) ~t·h•mhru ........ . 1004.-1 27. i 1 .1 :JO.l tr..s. ''. li ç..~ E l.U G.U 1 l:~:!A nutuhm ......... HIO~.:it2!l.i j1:--.!la:L011.1Ffi.GI C-~Ej l.:!' ·Li 24.i :"o/o·,·mhro ........ 1001.:{ :n .U!l!L:l1:H.O li .8,80.6 C.-,' li; J.O -L ~ 37 .H, (i 1:!.4 4 ]:).0 (;:!(LOJ)(·u·mht·o ........ 1()(1:!.0 31.'ijHLt13:i.Hr17 .:!1~- íj l'-~ 1-:1 l.Ot 4.1 1 7rí. G Ut.~l-!10 CLDIATOLOGICO DA EST.!{'ÃO DE CORURJPE, .!10 A.'0 DE 1931 :.. l'ftmptnlrra nlmll;. r.....l. ~:.. 'r. ~ I I~ .. c: E ~ ... ... ~ ê ª _. c: (; X ~ ~ a X ;, - ... i: -:: ê.. ( 1~ .'1<::-; :n 11: -~ --- c: - .... - ... e] 2 'g .!: :: - :::c::-: - -.,, r. ,.... =!: ~.... ~ :.. ..... :::! -~ -... ... J unl•ho . . . . lOH .2)!H .HI:!O.!í :!3.0lí.11180.01 1-'t>'l•n•lro. . . 1111:L1 :n .2 :?-.!.1 :{:LS11~.;;)'t...l M:tr(;o . . .. .. . . . . 110H .CII!ll.7 !!1.2 ;l:!.61,ti.• ~1.4 ~hrll ........... lOH.G,:W.õ 20.6~{3.0 1G.2's.l.:í ~lnio ............ 101;;.r. 2!'1.:~ :.~.!i :w.~ li. í t-i .OI .lnnho ........... 1 101R.4 2-q.0'.20.(j 30.1HI.4 , i .1 JuLho. . . . . • . 101~.·11:n.1 1 20.0 2~.opa.n':-:4.1 AIW!'to.... ....... 1020.3 :!6.0120.2 !!i .R,H.:l ~{.Sj St•t<>mhro. • . . . . . . . 1017 .:i,27.i i19.G 29.U lG.l ~.6 Ontuhro . . . . . . . . . 1010.0 29.1 20.2!30.8117 .2185-~ ~ovembro......... 1014.0I!l0.0/20.2 30. 117.2j83.1 ll'7Rtnhro . . . . . ..• j10l·L7f~~Q.~l20.7 32.7 17.-iJ82.1 lll-tllut1 anual~ . . . . . 11016.Oj20.4j20.G,33 .Oj13.9JS.. 91 VH TO cnuvas em mimo ..,. -.:: J ~ r~o;:: Iê ·~ ,. ::; l= .s :,. §.~ 0.. -.... ~ ~ ~ ~:.. ~ 5? 1'=.5 =~'::: oc: - v: :-.s:: ~r,~ I ~ ~ (..' :? c: ... t ~ - ~ ~ ,~õ :.. %;... ~ : B ! a.5l B.61 l<l..J " :i1 ;).H r: 3.:ll 5. " GO.n 1:q10.2 X F. 3.2 4. 7 43.7 H H'.;; HJ-;1 :2.6 4.7l toT.71 13':m.7 X 1-; :!.4 5. lf -~~ :!!! :!í.G ~F. 2.:0 5.71 J, O. i 2G ~li.:~ ~R 3.3 G.ll! 173.:) !!G•27.Sl ~F. 3..! 6.01 114.81 25!18.2 : Jt~ 2.s 5.7 l3i.l 2oi~o.G ..~ F.l 2.n 4.3 30.61 tt j2:u; XE / 2.8 4.41 -40.3 !) 17.:! R E 3.31 3.81 i9.6! 11127.4- S El 3.0j 5.111163.11 19:;j39.'i •
  • 25. • -29- BESl'l10 CLIM.A'TOLOGICO DA ESTAÇ..0 DE S.:-•iTA~A DO IPASEMA, XO ASO DE 1831 J.al. S. !r .:!4' 00" - l.-4mg. W. ele Crew. :.n• O:r :n" J :tu<'iro ..•.... •.. Pr>n 'n·h·o . . . . . . . . llar~'O . . . . . . . . . . . .hJIJ . . . . . - -- - . . Jdaio . . ..... . • .. - Junho . • . . . . . • . • . .lulho . . . . . . . . . . . . .AgN~t o .. ...·..... . Sc•ft>lllhro • • . • . • . • • Ontubro .... . .. .. . ::m·t•mbro. . . . • . . . . 1Jlt'Z..•nlhi"O • • • • • . • •• =:.. ~o -''- ~c:. =to:: ..:... = =.r: r: -;: ::>: ~o:: :r, ::..:.. :... tr I I T~~~~~ra.81'1 mwu l'm. X .:. o-: .!::: -::: Q ê 5 c C"! - c)'I - "2...c: -;: E v. "r, X E :: "';::: c:: :s E .. :.. ~ I .2 o ;; .:: ~ = -...-; ..-; •:.. •:.. ;I: :; -,. 1:10.120..tl:l0.4ll'i .3 G2.6 :m.n·~.o :li.G.H>-2 OOA ~:~-L!1 1 :!1.(~ :l6. Rll S.!!t .;.2 :{3.(1 :!O.Gl:n.l HL7 (iS.7 ':n .!'I 20.-1 !l:i.4jt6.5 íõ.O :!i.l-- 19....1:11.!? l;j.{l •.l.R :w.o I7.7'27.!Ta. .7 •)- () 1- -I·) 'I }:'l "' ' I) -··· '.'- ·- ...) .. ..l:?!l.O t .Oj:H .Il l!í.r;· '1.!}1 - I I-~- I I'= - - - - YEITO - o .....lO dc õ ~~ c~ (i ::: <:.t ,..'L = = c:.-....... - f o - ~'Ec.. ~... ~ ;.-;,... , ~ SE 3.3 4 ..C SE a.:; (LO s ~-~ :l. ~~ 5.:! ~E :!.fi :;_(; SE 2.6 5.7 ....: :! -:il 7.1 :-;J-; ~. :f 0 . ~ ~F; :!.-11 (1.(; ~ E !! •Ci 11.2 - I I I- - Cbnvas em m:m- ---:;- ~ C'I " I : -::: ,::; ';::: :r- - Ir_ :: ;:: -- '- ~ -:: =o e ~ ~.r: j- ~ ·=i'. -..... 0 .01 o~ 0.0 7L:i 714::.7 :)!1.!) !i ~().4 a:;.n1 .J 17 .o 1H4.3 11 bo.(; l:s-!.4' l.J 1ti0.4 .,.,_"I :.!:! ~'1 .-!__,·- :!07.() •Jt'lt :~0. !'1 -··10:l.n 1:! :?-t.n 1- I - 1=1= );"0'L'A - T><•ixtrm ut' 1.a>t' rd~l:-tr:lc.lo:: t~,. ntlon·;r m <' O!':liR dl' outnhrn 11 d t•z...·ml>ro. [l(ll' mot h·o~ ~t lbt•io"' !'t llOF>~t l'Ontatle. RESl:lfO CU.'1.TOLOOICO D.~ E TA('ÃO DE ('OLt:GJO, :'0 A~O nt; 1931 L:tt. :-;. I Q- 1~· OU" - J.on~. W . df' GrE'W. :l6• :il' :.!1 " • J 11 UPirn . . . . . . ]rf''C'rt>iro . . . . . . . . . J.Iarco ....... ... .1 Abril ........... ·1Mnlo ........... . Junho .......... . Jnlho ........... . ÂJ:OSfO. • • • • . . . . • • fletrmhro . . . . . . . . . Outubro .. ....... . Xo"t>mllro . . . . . . . . . , DC'.tembro ........ . ....---c :.. :.. ~ -.=o_... ~ :: s ê:t:.. ~.§ ~~r.:-:.<1:. ~ ~ iTr:r.rvatcra HlruJU l'11tl- .,, .... I,_ ,._ c: - , c: ew ;; -..c: v. -c;:: - :.. y ; - -c: '--:: .~ e -= -==: .:? -.: ç, 3~'O ~ ...-; E....... ...., - - ::..:; ..,.. .......... I - 122.1! - 1 20.4,,1 ... 1I - 122.0 - 20.!)17-.t.:í I - 2.~.1 1 - ~-0 - I I - ~.í, - :H.l - - 23 . :~ - 20.0 SO. l - - I - I - - - - - - - - - I- - I-- - - VE ~TO =...:. .5 1. c ~ E....... ? :::"' d_._ Y. ~E -c: -;; = -5 ~ t;:, z; ~:.. ::. ~ ;... ;, S I~i :U)I :!.71•• 1': :UI -1.:! - I :;-,.! 4.:.!1 l'}'; .... -t.olSE 4.01 -J.!l I - I- I I- - - I - I- - I- - .NOTA - Este po·~ meteoro1og-ico foi !ecbndo em Junbo de 1001. cnuus fffi ffiiffi -- - .; ~· X ::: :::: 5 -::: d - X: -c:: ~:: I EEc -- -o é- - .;: .:: .c ~ - Cl :.. E: :.. !) % ........-; 3.7, .... 2. '2G.l u10.:. !!;>. Cl u, R.R 8~.6 9 9.3 • •
  • 26. • llUX!Cll'lOS ~n :ul ilt ~ ·at aln • (!:uml rnJ:iht• .. Coruripc IgreJa 1on Junqut'lro Lcopoltlinn T.lmoclro -~0- LIMiTES E ..RE.âS DOS )ICXICJPIOS • I I I I I II I I I I I I II I I I LI Ml'L'L·~S 1•'upcrfl<:ie i ew km:..~ I .11 X. c :0. l'OIII o ricJ )loxoló l' n .'Nr:t Bruu-1 l'il pl'la Jiuha <il' fi'Uiltl'il';t t·um l't•rn:nnlnwu; a O. l'l se 1. <'Om o riv s. J•'mnc·iM:u: ao s. t• SK l·nm o uan-1 nídplu th• l'it:tuha:: nu.~ 1l~an• Uuraco c Scrra1 das Quirilnl.h; u J,. t• SI.. l'CI•Il u umuiciplo dt· ~la·1 t:t <.;mnül'. I.1) :. ()S lllllllic-ÍIIÍll"' dt> •'. [,mda• elo :tHll' e Pilu r. l'l'"'Jll-<:1in um·ult· tll'lus riac·ho~ .'ul::ado ej Ht· nwcll o~: :111 S. o munidpiu til' K Mi~llt'l dOl:1 t'Hillt)O:-.: li 1•. o lllllUh·ittiH til• .,.ltu·,•W. l' 11 .tlan-1 tku. t' a o. 11' munidJiiu' dl• 1'11.11' L· S. ~JI~m·l • du-; ( ':tlll(ll ~. I . u X. c· Xfl. l'' munldJiic>s ch· Pilnt·. Atnlaiu,l (':t1H la . ' 1•;11"·' ,. l'aluu•lr.t dus lnrli<•,.: :111 S. O.' 1111: uh-tpiol: Ul' Limut•irc• t• :-:. )11~111'1 tlu~ (':tllllHI!'I :I :a t 1 ~~~ Juumdplu..; cl.. t!IIPhr:LI~nlu e Palnwu·:tj 1h1-< IJHliu,.. . 11 ' 11 lllllllit•ipiu th• l'alnwlru rio~ Inrllo"', Jll'lu; ri•, Til ;.!IÍ : 11 L. 11 unmil'lpl11 rlt· Lh•Hl'll'll: 111t ~.! r , 1 m nit:i)lio.. th• P<~rl" lt1ui 1111 'Oll'~lo c X. Rl'll7. :I:t o. •• mmti• il'tu d t• 'l'ralptl. I .r• : r• lltilltid pio ti,• :lurld: :111 S. '' tnuuid- j piu tlt• t'iilll' : a L. ~11111 '1 l.m:ia tlu X t•l'i•': 11 O. · ~ 111tli:t l' l'u pt'ltt . / .u . . " Jlllllli t·i piu th• :-:aut ma rlO lpant'nta: no! !--!. o riu S. Franc·i:<í'll: :t 1., 11 mnuil'i!)ÍI• ch• J'r:til•ll: n o. 11 lh: l'ãv (1: A.-:-m·:lr. I. o X. 11 munll'lpio dt• Portn ~alvo. Lt•()pohlltiU (' Portu cle l'l.'clrns: :lO S. o dt• ::;. r.ulz clv (~Uiluu­ d(': n T,. o .tlantko: a O. o namic-ipio ri<' :Iuricf. AC> :. o:- muni<'it•ic)S dl' :Iuri<-f c l"uliío: :ti> .·.1 o~ tuunic·iJlÍIH dt• _JUHii:l e Atnlnln: n J,. us de' :lurll'f (' Atalul:l: a O. o de lt:osa. . o X. o munit'lplo rl<' ~. :li~lt'l dos (':untlOS :I no X. Cl d<.' PiH<:s:lllll$.-<ll: n L. o .tlnntit'O; o o. o~l munléiiiios dt' Junl}uclro e Penedo. I Ao i. o' munléiplos ele Limoeiro e .Jt~ll}uc-iro ;Iao ~. o rio x. Fl"lln<:i-!t·o: n L. o,. muutt'lpio;o; de P.<'nl'clo e J nnquciro; n O. os d<.' .'. Br:l.z e t'ole-1 gw. I A" X. os munlch>los dt• I.hnot'lm (' .thdln; no· S. o d<' C'on1rlp~ : n L. o~ rh· Corut·itll' t• ~. :11- gttl'l do!'! C'tlmJlO.>;: n 0. os dt' lt.'T<']U X0'11, S. Braz <' PC'llt'(lo. Ao X. o E~tntlo tll' P(~rnumbu<'o. pC'Io~ rio~ .Tu-l <'Ufp<> <> Taqun rn : ao ~. o muul<·ipio th• ('amnra.L ~llw: a L. o dC' Porto C'alnl : :1 O. 0::1 lll' s. Jo:;'• dn T.ag<' <.' Cnlilo. I I .o X. til' munl<·iJlins cl<.' .u:tdin <' PulmC'h·u clo!!l l ntllo~: 30 S. os d•• .JIIIl(Jill'ÍI'O, l~rc·j:t X0'1, ror-1 1.~1:.! 2(~ 1.115 3:;u SrG :i7R. 847 1.032 •
  • 27. llCXl<.:lPIOS Mntn Grnndt• ~tnri c·r l 'i:t '-1.0::1 h11-;~ IÍ Pilnr l'ir:tnh::a ~ P orto C':ll'"o Porto R<'í1 do Colt'~:"ÍO - :n - II I I Ll :u l'l'fo:~ I ~npc>rfi<'ie em kms.:? ' to H<!ul th) <'olt.:{10, ~àu Um:r. l' 'fr:ritlt1 ; :1 L. o~Illl• ~. :llgtwl tio.; (.'mutws <· . oadla: n ). <•-: del l'uiJU<•iru u••:-: Jntllo" t• 'l'raitn1. I I , o ~. t• mnnl<:ipio dt• :-;. J,ni?. elo QnllmuiP; ~w1 :-:. c• a L. u .l lanth·o : a O. 11 munkipio ,,,. :-;untul Lu:r.ia du :une; :t :E. u dt• Alu;;u:~. I I . o :-i. u I·;~ t :ulo clt• l'c•tn nrnlltu·o: :w s. os mn-1 uic-lpin~ 11l' P ortu Cah·,) c• Pc1r1o dt• P t..ltn:-;; :t L.. u .t 1:1111 ko: a O. 11 mtmkipio ele Purru t'.llvu. I I . u X. <• O. o Jt:)ót uclo til• Pt•rnn mhttl·n: :111 X. oi mtntic-iplu ch• A~na H rarwn: :1 L. o clt• :-;autamrt do Ipall"llla. I 'I I 1 1 . 11 :. ~~~ mnnll"iplcls I!c• l" niiiC). ( ':1111:1 ra;.!lhc• t.•l ~. Luiz tlu Qnitutllll': :111 :-;. v~ ti!• •'a ut 1 l111 :vrlt·l (' .l:tlni:t : a r.... (IS l!t• ~n ntll l.u:r.in tln :Cirl c· ,. S. Lui:r. llu Qnltunlll': :1 O. os th• ( ':qh·l:t ,. 'it;u:<:l . I I .I . u :. o 1-:...;!:lllo clt• I't•rn:rmhm·••: no :-:. "" muui· l l'iJiiu-1 dt• Limnt lt·u t' 1'r;; iyní: a L.. o,.; tlt' ' il;u•a t' t}ul·hr:tu~ulu: :t o. 11 tlt· :-:n u ~~na tln Ip:tnt ma . • 11 :. 11 lllllllil'ipill •h• !=:nntan:t •lu Jp.llll'lll.t: :1n :--. 11 r·iu S. Fr:tm·b.-cl: 11 IJ. o~ llltlllit·ipiu-. tlt• Pi· rnnltn:-;. A~lHI Brant·:t <' ~la ta Cr:tndt·: a o. o c!t•' lil'lo ~lout e. I I . 11 :. "" lllllllidpil's ti•• (',,rnrip!', .I lliiiiiH Í l'll t· I l:::rda Xol·n: 11n ~- u r·in :-:. F•·:ttll'i"t·n •· 11 llllll!ic·l· pio rir• l'l:t""nhn,.;qí: a T•. os llliiHI.-11 h" dt• l'l:t",.;:t· h11 ~ 'IÍ r• ('ururipl': :1 O. 11 rin S. l:-'nlllt'l-.,·,. t.• o!' munir·ip(,,s tlc l ;:r ju ~uvn. I I I II I I I ,o X. 11 munlc·ipiol clt• ('nruript·: no s u riu ~. F raw+•1·o; n 1.. t' .llantku: n o. o nttiiiÍI'IJlio dt• P <'lll'tlll. I '.o X. o-: munkipio!'l th• Atalaia «' !-;au!n JJn:r.iu du ~u1 IC': :111 ~- 0" d" .ln;.:ou" (' ~- ~li·~tt·l !los C':mtpn": a r.. a la:.i•;t )hlll$.-'ltnkt: n O. " nlllllici pio dl' An:ulin. I . o X. OR lllllni<·Iplos cl<' A~11n llrnrw:a " ~1:1t•1 ' r.t·nnd(' ; ao R o r ln •'. Pt·nJwi:-:t•o: n TJ. o mnr! lo·i I pio de Pão tll' .&;tt<':ll'; n O. o dt• .:!11:1 nrmwu. 1 I I I Ao X. o E~tu'do tl(• !'('runml •nc>n, twlns mnr id-1 Ipios ele Palmnr s c· o muni<·itlio nlnf!O:Inu clt• LC'o J)(ohlhlll; a ~- l' 11 ~F.. o-: mnniclpiv" dt> l'mto oll'! I Pt•tlrnc: c Camarugila•; a L. o tlt.• :1-lm:.:.u~f: l' n O. I o de L<'opoldlnu. I I I Ao N. Oll munkiploc; d <' Pono C'•tl·o c> )ia r:I;!O··' gf: tro K o de• <.':mlll r:t~ilu.•: :1 J.. o tlant if·•' f• a O. I o~ munl<'iJliO~ llt• P orto ('nlvn (' (':•mnr:t;;ibl!. I I I I Ao X. o~ muuic-ipios 1lC' Jun•Jnt-it·•l (' J imO"irn; Ino S. o S. Frand~<eo: li. L. o lllllllicit'lo tlc• J~r-E'j;.d Xont; u O. o ele ~- Brn:r. c alml.t o l:'. Frundl'Co I J A o X. o E~tndo de PC'rnnmhuco ; no !'. o muni- 1 1 1 .(ij ') 1.;;o-; 1. t::~ (i')~ ') ~~ 71:.! 4'H 535 •
  • 28. • ~lC:-H'If'IO:> :--. Lu ir. tln (.Iuil'!ln! • l ni:ín I LlMl'l'l~~ ISuperfície em kms.!! I l'iJlio tll' . nndln: u L. o til• ' ít;o'la; n. o. o d l• Pnl- tu<'il':l dos llHII(•:i. ·1 Ao :'. (J OltlllÍC'iJIÍU pC>rna mhtH'il.IIO tl!' rg111~ nl·- In~: ao ~- o~ munlt-i(>ios :tlu~oauo~ tlc l'iio d t• . '-~·! l'lttt'!ir t• Bl•hl ~loult•; a L. o dl• Palmeir:t tlw~ ln-~ dio'i: a (). n 1it> ~lo ta Grmuh.•. •o :-. o lllllllÍCÍ!IÍII d t' ~luricf: ao .·. o ue Pihlrl l' Alu::•l:t"' : n L. o" dt• .:Hilt l•ió (' l-'. T.ub~ d11 (JIIitiiU·j th•: u O. u de Alnluia . At' X. n" ntnhidplns cl!' LimoPirc) (' 'l'raiptí: ao! :-:. o I'ÍI) :". l•'t'1l.lldSt·u; a L. C) llltlllidplu d t• rurlo Ht•:tl 1111 ('uh•;:ic•: H O. O til' 'l't':lÍlIÍ. I 1. .o :-. t• :t (I. 11 l•}.tA.do r!(• l'l'l'llillllhllt·u: :ll ~ - o 1111111h-ipio th• t 'uliiu: a o. o th• Lt-.ljtt•l•linn. I .o X. 11 mtmic-ipin d!' (':t mnra~il f'; a11 K o .J:,c· :r,: :1 J.. u .llanlil'll: :t o. u nttllli t•l tlio .l nri,·i. I ele-: clt·l I I .u 'I:. o llllllll'' lfiW tlt• . la~•·n..;: :w ~- 11 dt• ('••· 1' 111 ÍPf': a T o . 1!:wti•·o: n n. no.: mnnil'ipi n~.; ri<'' J.: llllll'ÍI'II (' .JIIIICIh'llil. I I ..l> :-. U'< mtmillpiu~.; tlt• l':!lnwir:l llt•" f lllliu -: (• ' l.llnut•i ro: :I'I X. o r in Frn nr+ •C'u : :1 f •• o lllllllid- 1 pio 11•· :' lltaz: :t O. n ti•• I:Pln )[01111'· I I .11 X. " l!llllli!'ipin <lt• ( ':sm:trtttriht·: :sn ~- u~ ti<•' )lul'lc·i c· 'il:c,.,:t: ll r. :titulu o tlt· ~rnrief : :t o . p 1 '! :~:~.;;,;·;·;~::::.;.;;,;~,.~~,!·;·;··~;....~: Q.:~J hrnn~ulo. I t I 2.1G'l "'·>·'u-- 1. 1:! l .ol!l !HS Ql:'ADRO DE ..LTITC'DES DE .LGU)LS LO('ALID..DES DO ESTADO LOC'AT.l DADR~ A~"lt:t Hr:Hu·a Cc itlnd;.·} Au::dln (l·hln•lf') Atalni:l ( <:ldatlc) Anun .twl U t'hPdOllrtl Rum ,Jn rr! im Tiitl"ll<·onrt. Rn rrn r1o f':tnbot o Tir;lll<lu inhn Tb tOflll!' ( ':u·hnt•i rn (·,,nc·!n (c·i<l:tclc·) ('njut>iro ( ':;:n:uaglhc (clll :H1~) .... .. t ......, . ~lt:Xl C IPJO~ .~tu Rrnm·a .n:tdin A tnhthl !Palnwirn do~ ln<1lo-; 'Iço~a lfac•·ió Snuta l.117:ia du X ur tc Atalain (Tnlãu I ~rurid Pirnnlln:J 1-'nnta I,nzi.t riu X ur!!' !C':tpt•la iealK'Ill l<':uuurugillc • IAltilUII('S I metrog 3:;0.01) 130.00 :.;s.ou !lllO,OO :H7.00 :{,1){1 6-),(jl) 11~.00 110.00 l O:í.OH ::!iH,f){) 1~.0() 7/:l.GU 10~.(#) 10,00
  • 29. <'alll!lC~t n· ( ':tpi:'t l.Ot'.J,l f>.11~:: l 'utlti'it~t· lt lcl:tdl') E-;tt':ttla Ut·a llt'll Ft•rni"rc• 't lho Flt·Xt•irtJ~ F:tl:Hia I:.tnlt'll•ira l l :1111:1 I'IH•Íl J:,:n.•ja Xll':t .1a ra1:11;Í 1Allll't•l c;o dt• ·' lhthJU!'rl)ll<' J.<'(lfllllr!iua 1,·ila) l.lnuwln1 f dJ:r) ~hu·c•itt f t':IJtlt:t{) ~Inrit'f ll'idnclf•) )[ara,·Hha :'lar •t·nwlho )111'111(; llillllll dl' rront<-lrn) )Imulatí-~1 iri111 '''I'. <;(L 'J>F. (JlOillO <·uhnill:IIIIC') :'l<·ho :'c•,·u Oliml:t OIho~ c!'.;ru~r Pir·lll h~t ... (,·i in) T'<"<lr.t l'a h1wh :1 """ I nri io!'l I'ur:o tl;t' Trihus l'orl u C';ah·o l'anl11 .Jal'intu l'nt:n elas 'l'rim·hc·ir.~r: l'oc:n da O nl'll Üllf'hr!lll[.!Uitt ,':JIUh.'l ~r·rru Gr:t nil~ ~inimhú :-::tnlnn•r do Tnnn<'uln (drluclf') • :it' J,uil'- tlll Quítunrlt• ( l'idallr•) ~ii!l !i::;t<'l elos f'a 01;10« ( c·ithd<') ~!i11 ,Jo~~ rl11 T-'l[.!í' (<·hl:tdt') ~í'rrn rio Fo~o 'l':tiiHHIO l'tlll!ttl rruncm1• l'nli'io lc·idndc•) t ' mhttl'lt>iro nn.!'n elo Pi<'o Yicn a ( C'idttdl') -33- :lCH'Il'IO.' l ·:·cll·to l'nh·o [:ll:t Granue 1<·, t·m·ipt• I I ·tia 'i • i.uiz dn Quitnntll• l'ir:tuhas .r t•;eia 1:htt·it'f I·~··l'jn :'11';l l J: .c·c•l6 :-;unta Lm:ia uc, :r•rtí' T.e•oflltltliua 1LimrtPi rn I)t:t<·t>~t·. 1luri<'i 1o.: 1111:111:1 c!u 1pall<'lll3 1nnrlia f .~-tt:t nr:llü'll t'niiio l~tt't <:ralllll• I furkí "Ir:tn h:t" Pirauhn.... l l'irmh:t..; :!11:1 nr:l Jll'fl l''·t'llll'i;·a dn.,. fn clifl"' 1r•irnuh:l<.: :••·•:tn C";J h·n !r)t:Ph:·:n ~nl•l I~ •ul-tu:t d11 IJI:Ilu•mn ll'lrnnh:a.; 1()n.,hrallt:ulo I ·; 111:1 1 l17.i:t rlu . ·nrt!' l..:ii" .r,.,·. rln T.n::t' 1:!'nn Rr:1 tH'Il l~:tafann rlo Tp:tu('m:r J-.:iir• T.nl7. do Qnitnuíh• I<.:iio rl:..-tt<•l do~ f'ampo.c:t 1'lio .1 ,.,<~:· <In r.n!!<' I Piral•hn;; I Plrnnhn~ I<.::•Jlln T.n7.ln rlo Kor((' I l :tlnln I f'ui:ín 1 T'irnnhnq I trnn Rrnn<'n rnro~ I . 11 ilude~ I m••tro ~ I llJ.OII I :!SO.l)l) ](),f)lt f;.-;,(1/J ·t.U:í no.oo :.!:~;;.01) :!1-1.00 71 .0() :i:í.O() ;{;:r) .j(i.''(J I )--;li I 1:ill !)fi l,:lO 1 ~!.00 :llfl.OO I :ilfõ Ofl ::l~O.O() I :! 1'1.0') I f,:'õ.M I '-fl,()C) I ,- i/)0 I ~:;n.M ·I 4 •.fnl I !,?;; IJ)I) I ZIO.flll I ~:í:í,OO I ::-.J'•l I :~I:!.M I :!'í:;,n•> I :::~li ll!l I ~ 12 00 I í.íO I :.7:.M I :!')'l (',() I !!O:i.OO I l :;,00 I -10.M I 2:í t.OO I :~:;~ r.() I 2:t'í f)() I 12.00 I 10 .ro I 1:í:t.OO I 212.00 I :l10,M I 1M.OO QUADRO DE COORDE~,DAS GEOGRAFIC'XS DO EST1lDO C'OORDEX.JL!:' LO('.Lll>.ll)g, T..athude Lonttlt nd<> AUTORES w. Grw. • " " i'.[:IOj.,'llM ( pout:1) 8 !íí :;n ~:; 15 40 Rol. f'ost. Bras. ~n(·o do l'NtMllnbo 8 r._ 00 !':" -tO :.r An. Ohs. Kac. •('har('O (ponta) r,!) ...-• )•) ...-'"' H; 3:i not. f"o~t. Brtl . .ntun~ {baixlo) 9 00 41 :J;j 16 31 Idt'm.
  • 30. LOt:~LlU.DEX H:nra c:r:nult• (IKH'lO) l~:t lT:l (; r:tillll• ( i>O'Om;ão) 1'11rco Ca l'u l cidtltlt•) :la!':Jl.!fl~i I l'idullt•) )Jarn~o<:i 1porto) Timh6 1:-{c•·r:t) ~i'íq Hl'lllO I ~ltlri'O) l'int it:ui ( Pu:tl:t) l',,b:;io t=-'itio) .Jap:tr:ttulta (Pvntul) HiiJUIHh:t ll'<lnl:t I) :"••·"'":I Xt•nhot·:t ,tu Pt nh:t :-i'tu .1ll"'t' ela I.ngt• (l'i<l:ult·J l'niii•• 11 itl:t<lt•) 1-'tmptinha 1 ~crrn) l'urln e!t• Pt•dras cddndc•) l'ata <·lu• tpuutul) 1'• """:. ( ponl a I) :-inimlní 1':•"'ll t h• C·.t111.1 r:t~i h<' ~t·ill:uh•) <)niutas l--iiu )I i::Pt'l tln"' )Iilu~t'l'~ ((lU· '( '!111()) . llu·;,.r (c-itl;ltll') 'J'h (1ll'l' I JIOIItfl)) !:...tmll'h (Jtnu l:l) ~:i o r:o:u·:llu I Jillllt:ll) ( 'llt!l!l!',I !:Íl:t• ( J Oli('JI) 1·auwr•tt{lh<' lOuI d t·o) Pt'~lra l'•lhtw·,.,, fiOs l ndios Cdcl:11le) :-uHtu . 111ouio Gnllcl<' cponta) 'fulh:Hl() 'J'nhrilln Cpmlt:ll) Tit'iio 11Hlll1:ll) Olht • ~ cl'. ;::nn l'loC'a ( JlMO:lf;:lo) Hrt>ju ( JlOnt:tl) <~arc;a 'rorta Cpouta) Pirnnhns ( ' i In) J'inlllh:l~ ( diA ) )(aceió •f:l l·ol) Y1•rtlt• I pontal) )ln<·Pift (<"lJiltnl ) .1a r;l ::tt:í (porto) .naclin (<·i!l:ltll') Piiu rl<• As,.UNlT ( (•ldncl(•) • Frttll<'t~ ( tmrto) :O:iin :lij:!'nc-1 tio!': ('nmpos ( pon- tnl) :O:i'íto 'lif~nct de (':mt pos (e!da- de) l:at::l'nht) ::-0'0 l .:1;:o:1 AzNla (ponta1) '.lr'(}u!!i Cporto) l'oxim (pont.'ll) Pltuhn (poutnJ) C'oruripe (c-idmll•) Con1ripe (pontnl) • ·~ ,., -34- La tlltllle ..!.t.:TOHE.' W. t;rw. • !) 01 ::u u 01 ., n r1:! 2:-, !I Ir.! :!.J. !I O:! on !I OI J:i n ~ ~ :1: !I Ui 2:{ !) Ui :1:; !I Ui :.~1 !I UX lli !I 11!1 :.!-t " trJ ::r !I •·n :{; o 10 tJ{I !I 11 00 !I J:! l ... n t-t :.! t !) H ·H !I 1 } .J!' !) lfi lKl !) 17 !~) u 1!1 (11 !I l(j p; !l 2n o:-. ! I :W ·l!l !l :?n :;:; !) !!1 :{:! !I :?2 :!1 n :!:! a:1 !l :!t; 04 !l 2(i l !I :!i :iti !' 2!1 110 !I :.lfl :l:l :1 :t! o.; n 3:! ii:! !} :w -ti n :n :12 S) ~... 40 n :m :m !) 40 1:! !) -40 1~ !) 40 -11) !l 41 00 !) .J:l :i.t !) -t:; 00 !) J6 !í:! !) 40 :í:! !) :;~ 1!1 !) :ij :27 10 02 :ri 10 O:l :;!i 10 0-1 41 10 os 00 10 lO 10 o " :!.1 lS :.!1 Jdcru. :;:-, 1t' :!1 :{:; :!o ou :t:; l 3 :!O Tell·~t·afos . .An. (hs. Xm·. Atl. Ob.•. Xnc. ;;:} J;; ::; Hyc.:ke,·o1t:el. 3G U;{ 0.1 Kt·a us. :;~ lli :;; Xori<•. :$:; O:! 0:! Rot. Cu!'t. Hru". ::•j ua o1 Krauk :~;; :?;; SS Hc>t. ('o~l. Br:.rs. :~;; :!I :t:~ l eiC'UI. :$-í :!'..! :H En:-<'hiu tlC Oli'cir>l. :m 110 ~~ lllcm. :~1 ;;n :H. Jüuns. :~} :;o :!1 .n. Oh. . :':t(·. :~!1 :!:l :!1 Bol. )lí.•tt>IH'. 1030. :1:; :!:{ :!O Hot. C'o~t. .Brns. :lll :.!4 :W l<lt•m. :·:'1 1':! :~:! )l(•lo Xt'to. :ti :m :;s Enl't'l•i•> d(· Olh·eim_ :t'i :!.J :!1 . n. oIJhs. x:w. 1 r~ :J:; !:,; :?1 :m - · ·H Em<<•hhio th· nth·cira. Eu. Olt-.. Xut·. 1&.'-U. :~:i :!:i ::;o J•:u~l'hlho dC' {)Jh·cirnr ;~;:; ' 1 ' l:! Hot. Cust. lkal-'. :J:; ;l,(j ;{;{ 1<h.'lll . :1:; :!'i ;;1 a~ ::o oo ;r; :;; H ;w ;~:? :a :::; a:! aG :n 5o :-,;~ :;fi a:{ :!7 ::5 ;{ J :ll 3i H 1 lth-m . ltl<'OI. :ft~lu Xcto. . u. Ohs. Xnc·. l - Hot. Ct..,t. Brnw. :frio ::-rtt). J.:u~(•hlo de Oli'eirn. Hot. l'Clst. B1·as. llt! l ~1 Xeto. ;n; ~m -t:"i 1-~nschiho de Olín:ira. 3:i :n ·1.. Hot. Cost. Brn<.:. ~:; 41 1~ Hor. <'oH. Brul-l. 37 4:! _:.!:! :Iflo X(•to. 3í 4G ·lG :J:> H G4 :~!i -1:! 4:) :}:; .j4 00 ~5 :H 00 =~r. 1:; :!1 a; :?7 1 3:-í .Jl ]!) :l;l~nt•tk 'un <>.r. Snpr. Xn,·. 1!)17. Enschio clf' Oli't'lt·a _ ~n. Oh!!h. Xnr. Rot. C'o-.t. Brn~. Boi. :-.rett.'ilr. lf):{Q. 1clf'rn. Xoric. ~~~ 04 10 Rol. Co. L Rrn$. as o;; 35 :!:i 2:-i 21 3.1 :-IS 1~ 3G 02 13 :t6 03 11 :)G O~ ·l7 ~G 12 21 :lG 0!1 35 EoS<'hlo de Oli'eirn. Rer>. Geol. not. Co::Jt. Brn~. l<l<'m . ltlt>m. Tdt>m. Rol. lrct('or. 1030. Rot.Cost. Bras. ..
  • 31. -35- coonnEX.lD.s J,QC.JsllM.DE.' J,ntlt uM Ar'l'ORES '. Grw. • " • )). Uodrigut'!': ( hnixios) 10 1!? 00 :1ti !)j' :!1 Bu~t·hiho U(' Olh·clra. n~to (foro!) I() 18 !1:i :m os .,-_, lttH. Co!~L RràR ..lactl (pontnl) w H 45 30 l!i 17 Jtl('lll. {>('O<'fiO (dd:ul(') tO 17 :!l :~ti ar. 06 I'ntn!i. l~ch:.t (ponta) 10 20 l:i ;}() 18 01 Rn!icbiho tlc Oth·cfra. ('ol<.,no (YIIa) lO :.!!! (I() aG ;jJ 21 Boi. ~lct('or. ltt:!O. Fontnl do Xurtt> (!-;. Frnucls· ('0} lO .,.-_, .j!{ :!u •>- -·· !l!l F.n~t·hiu !h.• Olh·('ira. Pontal do Xttl CK 1.-'rnncl~o) lO 28 :;o :us ·>-_, 16 lclC'm. .. ão l•'r.ln<:i"l'O ( IJilrrn ) lO 29 00 3/l 21 4:; Jdem. QUADRO D.S DIST..lYCI.S QUILOllE1,RIC..S. APROXUfADAS, E MEIOS nE tO}IIiYICAÇÃO E~'fRE AS • ÉDES DOS 1lU:'"ICI- PIO E A' CAPI'J'AJ, DistnJwins Dbtnnclas t,or ('<:J r:H lu por t>str:ul:t C}(' ft•rro d<• ro<lll;:t:"m kms. km~. = ===============~~=-=--=== = # .ACit'. nU.'X('. f <'idnde) (~ommai<•:tç;flo rlu<:inl de l'C'uroo nté l'irunllas: ti(' Plrunhns a P'drn. t'lll "•trudn de feno. :H km~.: dt.' i•t'ltru fl 8etil! do mtmldllio. por l!:.tradn til' rocla~l·m. l:l kms. . . . . . . AL.GO.S (<:idaclc) Cumunlr:tc:ii.o m:tl' rnpiclu por -çia tncu. tr!'. em lttnrha n ,·apor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A'X.~DI.. (cldn<lc) Cómunicnt;i'ín por t•. tr:tdu de rodngl'lu . . . . . . .,. . . . . . • .ARAPIR.C'. ('ilo) Comunh:u1;ilo 110r t'Slrntln de rodagem ... . ......... . ATAfáTA (ddude) Comunicnçiio dinrln por cslTn<la de !erro c por c:stratla de rcxlogcm, em outo-omnlbus • . . . . . . . . . . . . . . . . . .. '· BELO :.IONTE (,·itn) Comnn1cn~ão por cstrndn de rodagem ......... . . . CAPELA (<>ielade) ComtJDICD<!il.O dlnrln por t' trnda dt' !t'rro f> por estrada de rodagem, sE'nlço t~nr de nuto-omnibus . . . ....•.• CORURIPE (cidade) Comunknc:ilo por t'Strndn d<> rodagem c por "in marllima em cmbnrcac;Ves li veln . • . •• . . . . • . . • . • • . . . . • • .. COLEGJO (vlln) Comunlc:uc:iio por t'strnda de rodagE'm e tluvlal até Penroo. :IOfll~.lA NOYA (~ih) Comunlcnção por estrnda de rodagem c (lm~int :tté P enedo 318 Gl 107 1S4 49 245 05 11>2 213 - 1ST .
  • 32. - 36 - .·================;=======- J t:xQn ·aun <'""nu> (."umuninl.t,lÍ) Jllll' c~t ralla de rwagcm l ..EOPOJ..DJ~. l 'ilu ) l"ututmk:u;iio Jllll' <·~t rnctn tlt' ferro at (• ~i'io J""'" dll I.ac:o I l )C) lnn-:.). tlnf. pur t•:-tracl:l tlt• r(X]:J at'JU, .J;j km.:.. 1111 <:O· u•unit·m:üo •llrC't:r, tle ) lu<·L·iú, vvr <...1radn d1• t"()(!~t~l·m. l ,J:JtiElltO ( "il:t) I 'clwunh:ut~itu JIUI' •·:-1 ratln tlt• rodngf'm . . • . . . . . . . . . . • ) f . H. GcH; f ( l'itlntlt>} t'lllllllllic·:tc;:itt JlUr <'"'nt rla cl<' t·cul:t!:t'lll <' por ,·i:t murlti ma c·m t•tnltarc::t.;cx•:- :'t 'c:la . . . . . . . • • . • . . . . . . . . . . . .. ~1 .'1'. <;]{. XIll~ l<.·id;;tll·) <'cmmnit-at;fw ~~~~- t·:-u·:ttla de rotlagc.•m . . . • . . . . . . . . . • :ll'fi((' ( (dcl:ule) ('mmmh-ac;ào pnr t•-:1 r:rda clt· f l'ITO, cli:u·inmt•ntt• <' pm· •;; t nula clt• rud:t;:c·tn . • . . . • • . • • . • • . . • • • . . • • . . • • • 1'.1,:IEIH. nos 1:'0ins c<.·luacl<') Cummtlc·ac::ítt por c"tr:ul:t tlt• t't•t·ro. di:lrlnml'ul•·, :li(• Q:t~ hrall)..'ltlo 1 w:t ktn-:.) ; 1ll' Qn<'hrnu;.'11l'l 11 l'altnl'ir:t. 1•1r C'SIT:II;ll tlt• rntlíl~f'lll (-lO Klll".) ; flt• ~lllct•icí U .lltlll. I' 1P ''"Iradn ch• rt•rru. clu:t-: "t':~t'" pnt· l'l'lllfitHl ( 121 km.:.) n ti· .uuu u l'ahut•it·a. t m uulumon·l, l S km-:........• PÃO DF: .~~ t '('.H H·lcl:td<•) Cc mnu lt-:11 ih nndal ate Pc.•ll<'ll•• ,. cum a t•apit:ll. cliJCIU· m ('llll', JIC.t' ,.,,II':Hia d<• rudn~c.·m . . . . . . . . . • . . . . . . .• I'.~!-'0 DE C'.)!. iLC:JllE (c·ld:tdc) ('nmtmlt·ac;üo m:tl'ltima pot· Jll''Jilf'U:l" t>nthnn·ac:ü••-. :1 n·l:'l lJhltlnt·lu:i 1lOt' l' l-.1 nula dt> ft•rt·u kru~. "·•··- l' 1111r <'"tracla clc• l'l>lhl;::l'm • . • • • • • . • . • • • • • . . . . :c. I•F.xI·mO (c·lclnclt') ( 'umunlt·;u;ão lll:tl'ltlmu. uél·Nt 'e por t'.,lrada clC' rucl;l;::t>m .. l'l AS. '.Bl'S~ú (·l!a) C"vmnnil·:w:1u m.tritlmn Jlfll' pNJti<'Dil~ cmhnn·:tc;ik·~ (1 't>ln t• por <.'"lr:tcla <lt• rollngcrn . .. . .. .. . .. . .. • . .. .. ... P IL. n <<:hl:ult>> r,untmll':H;iío I:H:u~tr<' C' -por t·~t ruch ele rodngnru . . . . . • J>JH.:'11.~ ('iltt) C'onnmlc·ac,i11J fhwi:tl :li(• P c>nt• lo. C' C'tlm n c·n}tit 11. <l il'<'ll!· llll'llll•. Jll•r <'l<trnclrt ele rodage:n . . . • • . • • • • . • . . . • •• POH'I'O C'.T.Yt) C<"itl:Hl<') Comnnit-:ll;iin llOl' <'"I nHht de rodng<'m I•ORTO Dn PEDJL~ (<lclaclc>l C"mnnnk!h;ãu marltimn por pc>qnt-nnc; cmharc:tc;u<'S ít l'C~n c por <'"trada de rodn;::t>m . . • • . . . • . • . • . • . . . . . . . • • Ql'BHIU ..'GT'J..O (<·ldnllt'} C'nmllulc·a<.,'l1u llfll' c•-;1 radtt de f<>rro, dinri:tm<'nrl', <' por eE· tr:l1:1 dt> ro.dn;::cm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . .. = ~ 1>i:-t;wt'ln · {l41r l'l'tl'llll:l d<' t·udug~·m km~. l :J1 llO ::oo t") "- 1!)) 11(} 00 llT
  • 33. -. 37- . Db.t.llll'ÍIIS Jlot· l''l nula d·· ft•t·rn Di tnnclas )}Ol' t•~ot nula tll' I'OII:t:rl'íH RIO L.HtGO (ddndc) ('omunléll(!ào ulorla J10r (>Str:HIU l)p (C'Trll (' J)()r (':'IJ'~Ida Ut' rodngrm . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. SA~1'.~. no Jl'.XFDI. f('idadr) Comunlctu;.i.o por C!-:lt'tllla dt• rt)().'J.!t'lll . • • • . . . • • . . . . • SA<> rm.:t. C'il;t) romullit·:u;ào fht'i:ll nti• P<'tH'Ilo t' pnr t''tl'lula de rucln~l'ln da l0 :tJlital a ('ol<"~iu, 21!1 kms. . . • . . . . . . . . . . . . . .. 5;X0 oTOSfo!' lU L..OL'~ (l'idn<lc) Cotuttuil':ll;ào ditll'ia por c•!-:lrn<ln dt• r~rrn . . . . . . . . . . .. ~.0 J.l'f:t. no Q('ITI':-..nt·; (c•idadc) ('ommthon•:ào marlt Ima rm•· l'mhnt't'lll.i'n~ •h' J'l<'I(HC'IIO Jltlto~t·. {t n•la, e por C:->trad.l ele rodu::crn . . . . .....•....• ~ÃO )f [( :t'E L DO~ ('.;I PO~ ((•idnd~ rmnnni1·m;ii11 murit im:1 Jllll' IX"fJill'n:t~ f'lll harton•.iít·~. :1 n •l.t. t' Jllll' (>!;t:-:ttla tlt• t'tl!IU~C'lll • • • • • • • . • • • • • • • • . • • . • . • TU:l P ú (c•ld:lllt') CCilllllllic·::c;ãu nuvinl a ti• Pt•llt 110 (• (0 (1111 :t ('HJ1illll l'l' l' t'l'(l':l cln de rotla~t>m • . • • . . . . . • . • . . . . . . . . • . . . . . . . . rxv..n Cdcl:ul(') C"clluuuito;H;!in tliari:l por t•st rndu 1!<' f••rm ............ . ,.r<:os. f<·i,l:Hl<') romunifo;,t·ãu clinri:t Jltlt' p..;ar:ttl:t ch• ft•rt·n l' Jlor ,.oo::tr:lol:l •lt' f(l l.I~Llll . . • . . . . . • • • • . . . . • . • • • • . • • · · • · • · • · • · · kms. = :!:!J 111 j(} (jJ QUADRO DAS DfSTA'S(1 1_~ QGII~OlUETRI('...S, APROXDI.D_~ E MEIOS DE f'O;TP~I('..('.0 E'X'l'RE AS SÉUES DOS :li'L:XICI- PIOS E O~(PRINCIPAIS POVOJ..DOS .ACL'. BR..XC'. - t'i!l:td<:. ~t:·tlc do unmll'iplo elo ruC.:·mHI uom('. Pon>aflo~ prindpni~: '':tnro t1o PiC'O. ('uuJmtlt-:u;Jo ror <'to;lrndn clt• rod::~c111 . . . . .. Roqucit'Jo. ldent , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Parironha. l<lt'lll • . • • • • • • • . • • . • • • . . • • • • . . . • • • . • • •• 'l'nnqur. {(]('ru • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Pedra. E$t:t<:üo dn B. F. Panln .frm~u. romnuk:t!c;uo por <'~I rnda cl~ rodU.;!t'nl . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 'rangui. Commlk:u;:u> por 1 Sll'olcl:t llr• r1>cl:.:;::t•m . . . . . . . . . . . . . . . . . . C':u-:1ihE'iro . Idt•m. . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . .. inimbú. E::t:t('ilo ela B. F. P:l'tlu Aft)tuo. Comnnl<-a<o;1o t•om n s<·tle por ('qfTuda de ·nrlnf.!t:m . . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . ~~t~n(l"'. ('o!:n·:li<::H;ilo tmr N:tr:ula dt' t·mla;::cm . . . . . . . . . o.. . o. .. lagoinha. Jd('m. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Rorn ,Je::;us. Td<:Jn. . . • . • . •• . • • • . • . . . • • . . • . . . • • • • • • • • • • • • •• •, • C'rnz. 1<1f.lm. . ........ ............. ...... .. · · ..... · · · · · · · · · Ccix:lo. Id<'m.....•...••......•.•....•........• • ......•• ti lmt«. (j " ]~ .. 1:.! tt 1}0 .. 11.; •• :21 ,. ~·l 24 •• :H ., 24 !lO ,. 36 ..