[1] Este verão será o primeiro de uma arrancada rumo à excelência para o Rio de Janeiro com a Copa do Mundo e Olimpíadas.
[2] O verão trará muitos eventos culturais e turísticos, mas também há desafios para melhorar a infraestrutura e serviços em áreas menos privilegiadas.
[3] Este pode ser o verão do legado se o plano para os próximos cinco anos trouxer melhorias reais para a cidade.
Versão integral da edição n.º 8283 do semanário “O Despertar”, que se publica em Coimbra. Ao tempo dirigido por Artur Almeida e Sousa. Edição que regista a passagem do até então bi-semanário para semanário. Jornal fundado em 1917. 12.03.2004.
Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt ,
www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 ,
http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal
Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ ,
http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm ,
http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm ,
http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ ,
http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html
Versão integral da edição n.º 8283 do semanário “O Despertar”, que se publica em Coimbra. Ao tempo dirigido por Artur Almeida e Sousa. Edição que regista a passagem do até então bi-semanário para semanário. Jornal fundado em 1917. 12.03.2004.
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O TEATRO CÓMICO - Teatro Municipal de AlmadaSinapsa
A peça O teatro cómico, de Carlo Goldoni – ou, no seu título exacto, O teatro dos actores da Commedia dell’Arte – constitui um ponto de viragem para todo o teatro que se seguirá. É o momento chave da reforma teatral de Goldoni, através da qual o dramaturgo italiano pretendeu restituir aos actores da Commedia dell’Arte a sua dignidade como agentes culturais. Com este texto-manifesto, Goldoni leva à cena dois momentos do teatro de então: o da Commedia dell’Arte, que utilizava tipos fixos (Arlequim, Pantaleão, Polichinelo e todas as outras que bem conhecemos na sua improvisação fantasiosa); e aquele em que se começa a recorrer a textos escritos, dramaturgicamente estruturados, com personagens variegadas, inspiradas na realidade. No cruzamento destas duas tendências geram-se todas as problemáticas que alimentarão a escrita teatral posterior.
Actor, encenador e crítico de teatro – dirige a revista Sipario – Mario Mattia Giorgetti é um dos nomes centrais do teatro italiano há mais 40 anos, tendo assinado inúmeras encenações, actuações, documentários televisivos e intervenções críticas. Presença habitual, como crítico, no Festival de Almada, foi no Palco Grande da Escola D. António da Costa que apresentou com grande sucesso, em 2009, A última noite de Giacomo Casanova. Diplomado em 1961 pelo Piccolo Teatro de Milão, trabalhou durante dois anos com Giorgio Strehler e depois com Orazio Costa Giovangigli. Em 1967, fundou o Centro Attori La Contemporanea, de que é director artístico, dirigindo textos de Beckett, Ionesco, Camus, Genet, Gianni Hottm, Carlo Terron, Albee e Molière.
Nos ajude a escolher o Antenado do ANO. Leia os perfis e vote pelo email: antenados@ramacrisna.org.br
Conheça o projeto: www.projetoantenados.blogspot.com
O TEATRO CÓMICO - Teatro Municipal de AlmadaSinapsa
A peça O teatro cómico, de Carlo Goldoni – ou, no seu título exacto, O teatro dos actores da Commedia dell’Arte – constitui um ponto de viragem para todo o teatro que se seguirá. É o momento chave da reforma teatral de Goldoni, através da qual o dramaturgo italiano pretendeu restituir aos actores da Commedia dell’Arte a sua dignidade como agentes culturais. Com este texto-manifesto, Goldoni leva à cena dois momentos do teatro de então: o da Commedia dell’Arte, que utilizava tipos fixos (Arlequim, Pantaleão, Polichinelo e todas as outras que bem conhecemos na sua improvisação fantasiosa); e aquele em que se começa a recorrer a textos escritos, dramaturgicamente estruturados, com personagens variegadas, inspiradas na realidade. No cruzamento destas duas tendências geram-se todas as problemáticas que alimentarão a escrita teatral posterior.
Actor, encenador e crítico de teatro – dirige a revista Sipario – Mario Mattia Giorgetti é um dos nomes centrais do teatro italiano há mais 40 anos, tendo assinado inúmeras encenações, actuações, documentários televisivos e intervenções críticas. Presença habitual, como crítico, no Festival de Almada, foi no Palco Grande da Escola D. António da Costa que apresentou com grande sucesso, em 2009, A última noite de Giacomo Casanova. Diplomado em 1961 pelo Piccolo Teatro de Milão, trabalhou durante dois anos com Giorgio Strehler e depois com Orazio Costa Giovangigli. Em 1967, fundou o Centro Attori La Contemporanea, de que é director artístico, dirigindo textos de Beckett, Ionesco, Camus, Genet, Gianni Hottm, Carlo Terron, Albee e Molière.
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Terceira edição do jornal OITO - edição de Outono, com distribuição gratuita em Lisboa e no Porto.
Direcção criativa - Gil Correia; Fotografia Natasha Cabral e Tânia Neves; Editora Ana Castanho.
Versão integral da edição n.º 8283 do semanário “O Despertar”, que se publica em Coimbra. Ao tempo dirigido por Artur Almeida e Sousa. Edição que regista a passagem do até então bi-semanário para semanário. Jornal fundado em 1917. 12.03.2004.
Para além de poderem ser úteis para o público em geral, estes documentos destinam-se a apoio dos alunos que frequentam as unidades curriculares de “Arte e Técnicas de Titular”, “Laboratório de Imprensa I” e “Laboratório de Imprensa II”, leccionadas por Dinis Manuel Alves no Instituto Superior Miguel Torga (www.ismt.pt).
Para saber mais sobre a arte e as técnicas de titular na imprensa, assim como sobre a “Intertextualidade”, visite http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm (necessita de ter instalado o Java Runtime Environment), e www.youtube.com/discover747
Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.slideshare.net/dmpa,
www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 ,
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Semelhante a Colunista convidado fausto fawcett (18)
1. O
Camilla Maia
70 • REVISTA O GLOBO• 4 DE DEZEMBRO DE 2011
convidado
Colunista
Fausto Fawcett*
‘‘
O primeiro do resto da vida
Musas, músicas, eventos, Natal, réveillon, car- primeiro do resto de nossas vidas, e é como se uma
naval, shows gigantescos, exposições que viram ampulheta tivesse virado, e nós tivéssemos cinco
fenômenos pop, bocadas musicais, modismos, anos para tirar o atraso de tudo em termos de
grifes e desfiles, novidades de baixa e alta gas- funcionamento social razoável, classemedianiza-
tronomia, esportes praianos, points juvenis, bares ção portentosa de boa parte da população etc.
Este verão será e lojas que se destacam, programações especiais Essa é a sensação geral diante da bolha de
na TV, gírias, invasão de turistas nacionais e otimismo gerada pelo governo federal, diante da
o primeiro de internacionais, férias, recessos, novas modalida- bolha de ufanismo vigente no país, principalmente
des de passeios, 90 dias dos namorados de es- na cidade purgatório da beleza e do caos. Numa
uma arrancada tação, 90 dias de sensualidade escancarada, Lua
cheia que parece mais cheia e próxima dos que se
palavra: menos caos e mais beleza de produção
turística, industrial, de serviços, entretenimento,
rumo à divertem nas areias noturnas, 40 graus incomo-
dando (o produto verão, mesmo com todo o apelo,
infra, enfim, o papo de sempre a partir de um
comprometimento, na marra, de melhorar o pe-
às vezes passa longe de boa parte da população), daço num prazo dado.
excelência?, mas no geral animando, empurrando as pessoas Este verão será o primeiro de uma arrancada
para fora de casa, para as ruas, para as praias do rumo à excelência?, pergunta o povo ressabiado.
pergunta o povo município e da costa fluminense. Do Leme ao Mas não tem erro: vão rolar points, grifes, desfiles,
Pontal, da Região dos Lagos à Costa Verde. Fora os carnaval, bocadas musicais, invasões turísticas... e
‘‘
ressabiado. Mas
não tem erro: vão
rolar points,
grifes, desfiles,
carnaval,
invasões
turísticas...
’ ’
piscinões e outros acidentes geográficos artificiais
aliviando a barra da temperatura chapa quente.
Jornalisticamente não tem erro: falar de verão é
mapear o antes e depois dos itens acima, de
dezembro até o final de março. Mais do que uma
estação, o verão é marca registrada da, digamos,
civilização carioca, que tem no desafio de in-
crementar a pujança de uma megalópole à beira-
mar — não só na Zona Sul, mas também nas suas
outras plagas urbanas, zonas menos privilegiadas
de serviços — a sua principal missão. Desafio
antigo e que parece estar prestes a se realizar em
virtude daquilo que já está na boca do povo, do
empresariado, dos becos criminosos, das UPPs,
dos velhos e jovens, dos famosos e anônimos. O
que se fala, o que se sente é que o combo Copa do
sensualidade escancaradamente desconcertante.
Vai ter o de sempre no produto verão (inclusive
acontecimentos sombrios, porque “é da vida, fazer
o quê?”. Sombrio 40 graus).
O que importa é ressaltar as novas possi-
bilidades dessa civilização carioca. Zona Oeste,
subúrbios, Baixada estarão incorporados pelo pla-
no diretor quinquenal visando o verão de 2017. O
verão do legado? Começando por agora? Tudo
bem papo sisudo para falar da estação da des-
contração, mas é assim mesmo, meus caros, tudo
junto e misturado na cidade maravilha mutante,
capital do melhor e do pior do Brasil. Depois de
corte e capital, a marca Rio de Janeiro assumindo
o glamour atual — que é o de cidade ícone de
investimentos. Não tem erro: vai rolar aquela lista
Mundo-Olimpíadas é a comissão de frente, a cereja do início, mas toda essa festividade será movida
no bolo do Brasil tigre sul-americano emergente, por uma excitação peculiar em virtude dos tais
mas ainda bric-à-brac. cinco anos. Por isso, este verão será o primeiro do
Tudo isso para dizer que este verão parece ser o resto de nossas vidas.
*FaustoFawcettécompositoreescritor