1) Cacai Nunes é um compositor e violeiro que saiu de Pernambuco para morar em Brasília e iniciou seus estudos em viola caipira em 2001.
2) Ele integra suas atividades de artista, pesquisador e comunicador, promovendo páginas da música brasileira principalmente nos redutos tradicionais através do ciberespaço.
3) Seu trabalho busca recuperar a memória musical brasileira por meio de pesquisas, apresentações, programas de rádio e disponibilização de acervo
Este documento fornece informações sobre termos e expressões de origem africana incorporados à língua portuguesa no Brasil. O texto apresenta uma lista alfabética com palavras como abadá, acarajé, agogô, batuque, berimbau, candomblé e capoeira, explicando seus significados originais e como foram adaptados culturalmente.
O documento lista termos e expressões de origem africana incorporados à língua portuguesa brasileira, com suas definições e exemplos de uso. Algumas palavras referem-se a pratos típicos, danças ou instrumentos musicais, enquanto outras denotam conceitos culturais ou sociais trazidos pelos escravos africanos.
O documento descreve diversos instrumentos musicais de origem africana que fazem parte da cultura afro-brasileira, como berimbau, atabaque, agogô, pandeiro e outros. Menciona que a música popular brasileira foi fortemente influenciada pelos ritmos africanos e que esses instrumentos são utilizados em estilos musicais como samba e em religiões como candomblé e umbanda.
Entrevista feita com o bando Vira Saia. Por Flávio UlhôaMo Maie
A entrevista discute a pesquisa musical do grupo Vira Saia sobre as manifestações musicais, folclóricas e culturais afro-ameríndias brasileiras. O grupo se mudou para Salvador para aprofundar essa pesquisa e se conectar com a rica cultura da Bahia, enquanto busca produzir um novo disco.
O documento discute as identidades musicais brasileiras e como a música sertaneja se tornou o gênero mais popular no Brasil, ouvido por mais da metade da população. Uma pesquisa pioneira realizada pelo IBOPE entre 2012-2013 mostrou que o sertanejo é o gênero musical preferido dos brasileiros, seguido da MPB e do pagode. Outros gêneros em ascensão são o funk e o gospel, especialmente entre as classes C, D e E.
Um grupo de músicos e pesquisadores da América Latina se reuniu em Salvador em 2013 para criar música coletivamente misturando ritmos africanos com a música popular brasileira. O grupo se apresentou em festivais e está gravando seu primeiro álbum mesclando influências musicais da África e do Brasil.
Jerusa Leão é uma cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira radicada no Canadá. Sua música é influenciada pela cultura do sertão da Bahia, onde cresceu, assim como por rock, blues e música folk americana. Ela faz shows solo e com suas bandas Maria Bonita & The Band e Jerus Nazdaq, além de participar de projetos de maracatu e música eletrônica.
Este documento discute o cajon, um instrumento de percussão originário do Peru. Ele fornece um breve histórico do cajon, descrevendo sua criação e uso inicial. O documento também explica como construir e tocar o cajon, incluindo diferentes técnicas. Por fim, ele apresenta exercícios progressivos e ritmos brasileiros para serem tocados no cajon.
Este documento fornece informações sobre termos e expressões de origem africana incorporados à língua portuguesa no Brasil. O texto apresenta uma lista alfabética com palavras como abadá, acarajé, agogô, batuque, berimbau, candomblé e capoeira, explicando seus significados originais e como foram adaptados culturalmente.
O documento lista termos e expressões de origem africana incorporados à língua portuguesa brasileira, com suas definições e exemplos de uso. Algumas palavras referem-se a pratos típicos, danças ou instrumentos musicais, enquanto outras denotam conceitos culturais ou sociais trazidos pelos escravos africanos.
O documento descreve diversos instrumentos musicais de origem africana que fazem parte da cultura afro-brasileira, como berimbau, atabaque, agogô, pandeiro e outros. Menciona que a música popular brasileira foi fortemente influenciada pelos ritmos africanos e que esses instrumentos são utilizados em estilos musicais como samba e em religiões como candomblé e umbanda.
Entrevista feita com o bando Vira Saia. Por Flávio UlhôaMo Maie
A entrevista discute a pesquisa musical do grupo Vira Saia sobre as manifestações musicais, folclóricas e culturais afro-ameríndias brasileiras. O grupo se mudou para Salvador para aprofundar essa pesquisa e se conectar com a rica cultura da Bahia, enquanto busca produzir um novo disco.
O documento discute as identidades musicais brasileiras e como a música sertaneja se tornou o gênero mais popular no Brasil, ouvido por mais da metade da população. Uma pesquisa pioneira realizada pelo IBOPE entre 2012-2013 mostrou que o sertanejo é o gênero musical preferido dos brasileiros, seguido da MPB e do pagode. Outros gêneros em ascensão são o funk e o gospel, especialmente entre as classes C, D e E.
Um grupo de músicos e pesquisadores da América Latina se reuniu em Salvador em 2013 para criar música coletivamente misturando ritmos africanos com a música popular brasileira. O grupo se apresentou em festivais e está gravando seu primeiro álbum mesclando influências musicais da África e do Brasil.
Jerusa Leão é uma cantora, compositora e multi-instrumentista brasileira radicada no Canadá. Sua música é influenciada pela cultura do sertão da Bahia, onde cresceu, assim como por rock, blues e música folk americana. Ela faz shows solo e com suas bandas Maria Bonita & The Band e Jerus Nazdaq, além de participar de projetos de maracatu e música eletrônica.
Este documento discute o cajon, um instrumento de percussão originário do Peru. Ele fornece um breve histórico do cajon, descrevendo sua criação e uso inicial. O documento também explica como construir e tocar o cajon, incluindo diferentes técnicas. Por fim, ele apresenta exercícios progressivos e ritmos brasileiros para serem tocados no cajon.
O documento descreve o projeto "VanBora", no qual um músico viajará pelo Brasil em uma van ensinando música para crianças em comunidades carentes e promovendo intercâmbio cultural. O projeto consiste em oficinas musicais, shows ao vivo e a descoberta de novos lugares e culturas.
As três frases são:
1) O documento discute a importância de se ensinar a história e cultura afro-brasileira nas escolas para que os estudantes entendam a contribuição dos povos africanos para a cultura brasileira.
2) Alunos em algumas escolas já estão aprendendo sobre as línguas, religiões e tradições africanas, como o iorubá e os orixás.
3) A lei determina que todas as escolas devem ensinar a história e cultura afro-brasileira para combater o precon
O documento discute:
1) A importância do ensino da cultura e história afro-brasileira nas escolas para que os estudantes entendam as contribuições dos povos africanos para a cultura brasileira.
2) Exemplos de como algumas escolas já estão ensinando sobre a cultura africana, incluindo a língua iorubá e contos africanos.
3) A lei de 2003 que torna obrigatório o ensino da cultura e história afro-brasileira em todas as escolas brasileiras.
A exposição "Ocupação Chico Science" está aberta no Itaú Cultural em São Paulo até 4 de abril e revive o universo criativo do músico 13 anos após sua morte, por meio de objetos pessoais, anotações, fotos e outros itens que remetem à sua carreira e personalidade artística. O site da mostra também permite que pessoas de fora de São Paulo conheçam um pouco mais sobre Chico Science.
Manual prático de viola caipira aldo luccasSaulo Gomes
O documento apresenta a história da viola caipira, começando com sua origem na Europa por volta do ano 1000 a partir de um instrumento árabe chamado guitarra mourisca. Detalha sua chegada ao Brasil no século XVI com os jesuítas e sua transformação na viola caipira brasileira. Também discute seu papel central na cultura musical brasileira e figuras importantes como Tião Carreiro.
O documento discute a origem e os principais aspectos do samba no Brasil. Apresenta os subgêneros do samba como samba-enredo, pagode e samba de gafieira. Também lista os principais instrumentos musicais e cantores do samba, como Martinho da Vila e Paulinho da Viola. Por fim, aborda brevemente religiões de matriz africana como candomblé e umbanda no Brasil.
A presente produção de slides destaca as características do samba e sua historicidade. Os slides mostram como o samba surgiu e como se deu o seu desenvolvimento desde o início da República até os dias de hoje. Também foram ressaltadas as características da formação social que contribuíram para a formação do samba. Os slides foram aplicados na turma do 9° Ano “B” do Ensino Fundamental II, no turno da manhã, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em 17 de agosto de 2017.
Patrimonio Imaterial Brasileiro Samba de Roda-Bahiattcatalao
Este documento apresenta um resumo do samba de roda do Recôncavo Baiano, incluindo sua descrição, justificativa para registro e plano de salvaguarda. O samba de roda é uma manifestação musical, coreográfica e poética que permeia atividades culturais, religiosas e lúdicas na região. A pesquisa realizada mapeou a ocorrência do samba em diversas localidades e registrou a manifestação por meio de áudio, vídeo e fotografias. Os achados fundamentaram a candidatura do s
Dossiê criado pelo IPHAN que relata sobre o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e seus artistas principais que construiram essa herança que veio dos nossos Ancestrais...Saravá Bahia..
Mostrar para a comunidade escolar que a cultura é um dos fatores mais ricos na vida de um povo, e que pode se manifestar em vários aspectos e que a dança afro brasileira é sem dúvida uma das manifestações dos traços identitários do Continente Africano.
O documento discute a música e cultura popular brasileira, incluindo os diferentes gêneros musicais como samba, bossa nova, baião, frevo e suas origens. É explicado como a música brasileira se desenvolveu a partir da fusão de elementos indígenas, europeus e africanos trazidos por colonizadores e escravos. Diferentes manifestações culturais de São Paulo como cururu e catira também são apresentadas.
1) O samba surgiu da mistura do jongo com os toques dos tambores do candomblé, agregados a influências européias e indígenas.
2) Tanto os índios quanto os portugueses contribuíram para a variedade e criatividade da música brasileira, trazendo instrumentos como a viola.
3) Os negros trouxeram ritmos e instrumentos da África, como os tambores do candomblé, que tiveram forte influência na música brasileira.
Entrevista pingue-pongue realizada com a ex-vocalista do grupo Kaoma, Loalwa Braz, em 27 de agosto de 2011 no Hotel La Brise (Cabo Frio/RJ), como avaliação da disciplina Jornalismo Impresso II, no curso de graduação de Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida - campus Cabo Frio.
Este documento fornece informações sobre o saxofone, incluindo sua história, características, tipos, compositores que escreveram para o instrumento e sugestões de repertório e métodos. O texto também lista professores renomados e fornece dicas úteis para estudantes de saxofone.
Este documento fornece informações sobre o saxofone, incluindo sua história, características, tipos, compositores que escreveram para o instrumento e sugestões de repertório e métodos. O texto também lista professores renomados e fornece dicas úteis para estudantes de saxofone.
Este documento fornece informações sobre o saxofone, incluindo sua história, tipos de saxofones, compositores que escreveram para o instrumento, e recursos para estudantes de saxofone, como métodos, peças musicais e livros. O documento também lista professores de saxofone em instituições de ensino superior brasileiras.
1. O documento descreve a jornada de José Cohxyj Krikati como músico e professor de seu povo, os Krikati.
2. A música Krikati expressa sua epistemologia e conecta diversos domínios como território, organização social e saúde.
3. José Cohxyj Krikati ensina que a música deve fazer parte do processo educacional para fortalecer a cultura e identidade do povo Krikati.
Este documento apresenta diferentes gêneros musicais brasileiros, incluindo sertanejo, funk, samba, MPB, forró, axé, maracatu, frevo, eletrônica, hip hop, rap, pop, rock e reggae. O objetivo é aumentar o conhecimento dos alunos sobre a diversidade da música e cultura brasileira.
O documento discute a importância de ensinar a cultura e história afro-brasileira nas escolas de 6o ao 9o ano. Propõe integrar esse estudo aos conteúdos de Língua Portuguesa e fornece sugestões de atividades como contar histórias africanas e estudar palavras de origem africana. Além disso, apresenta exemplos de como algumas escolas já incluem a cultura africana em suas aulas.
O documento descreve o projeto "VanBora", no qual um músico viajará pelo Brasil em uma van ensinando música para crianças em comunidades carentes e promovendo intercâmbio cultural. O projeto consiste em oficinas musicais, shows ao vivo e a descoberta de novos lugares e culturas.
As três frases são:
1) O documento discute a importância de se ensinar a história e cultura afro-brasileira nas escolas para que os estudantes entendam a contribuição dos povos africanos para a cultura brasileira.
2) Alunos em algumas escolas já estão aprendendo sobre as línguas, religiões e tradições africanas, como o iorubá e os orixás.
3) A lei determina que todas as escolas devem ensinar a história e cultura afro-brasileira para combater o precon
O documento discute:
1) A importância do ensino da cultura e história afro-brasileira nas escolas para que os estudantes entendam as contribuições dos povos africanos para a cultura brasileira.
2) Exemplos de como algumas escolas já estão ensinando sobre a cultura africana, incluindo a língua iorubá e contos africanos.
3) A lei de 2003 que torna obrigatório o ensino da cultura e história afro-brasileira em todas as escolas brasileiras.
A exposição "Ocupação Chico Science" está aberta no Itaú Cultural em São Paulo até 4 de abril e revive o universo criativo do músico 13 anos após sua morte, por meio de objetos pessoais, anotações, fotos e outros itens que remetem à sua carreira e personalidade artística. O site da mostra também permite que pessoas de fora de São Paulo conheçam um pouco mais sobre Chico Science.
Manual prático de viola caipira aldo luccasSaulo Gomes
O documento apresenta a história da viola caipira, começando com sua origem na Europa por volta do ano 1000 a partir de um instrumento árabe chamado guitarra mourisca. Detalha sua chegada ao Brasil no século XVI com os jesuítas e sua transformação na viola caipira brasileira. Também discute seu papel central na cultura musical brasileira e figuras importantes como Tião Carreiro.
O documento discute a origem e os principais aspectos do samba no Brasil. Apresenta os subgêneros do samba como samba-enredo, pagode e samba de gafieira. Também lista os principais instrumentos musicais e cantores do samba, como Martinho da Vila e Paulinho da Viola. Por fim, aborda brevemente religiões de matriz africana como candomblé e umbanda no Brasil.
A presente produção de slides destaca as características do samba e sua historicidade. Os slides mostram como o samba surgiu e como se deu o seu desenvolvimento desde o início da República até os dias de hoje. Também foram ressaltadas as características da formação social que contribuíram para a formação do samba. Os slides foram aplicados na turma do 9° Ano “B” do Ensino Fundamental II, no turno da manhã, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em 17 de agosto de 2017.
Patrimonio Imaterial Brasileiro Samba de Roda-Bahiattcatalao
Este documento apresenta um resumo do samba de roda do Recôncavo Baiano, incluindo sua descrição, justificativa para registro e plano de salvaguarda. O samba de roda é uma manifestação musical, coreográfica e poética que permeia atividades culturais, religiosas e lúdicas na região. A pesquisa realizada mapeou a ocorrência do samba em diversas localidades e registrou a manifestação por meio de áudio, vídeo e fotografias. Os achados fundamentaram a candidatura do s
Dossiê criado pelo IPHAN que relata sobre o Samba de Roda do Recôncavo Baiano e seus artistas principais que construiram essa herança que veio dos nossos Ancestrais...Saravá Bahia..
Mostrar para a comunidade escolar que a cultura é um dos fatores mais ricos na vida de um povo, e que pode se manifestar em vários aspectos e que a dança afro brasileira é sem dúvida uma das manifestações dos traços identitários do Continente Africano.
O documento discute a música e cultura popular brasileira, incluindo os diferentes gêneros musicais como samba, bossa nova, baião, frevo e suas origens. É explicado como a música brasileira se desenvolveu a partir da fusão de elementos indígenas, europeus e africanos trazidos por colonizadores e escravos. Diferentes manifestações culturais de São Paulo como cururu e catira também são apresentadas.
1) O samba surgiu da mistura do jongo com os toques dos tambores do candomblé, agregados a influências européias e indígenas.
2) Tanto os índios quanto os portugueses contribuíram para a variedade e criatividade da música brasileira, trazendo instrumentos como a viola.
3) Os negros trouxeram ritmos e instrumentos da África, como os tambores do candomblé, que tiveram forte influência na música brasileira.
Entrevista pingue-pongue realizada com a ex-vocalista do grupo Kaoma, Loalwa Braz, em 27 de agosto de 2011 no Hotel La Brise (Cabo Frio/RJ), como avaliação da disciplina Jornalismo Impresso II, no curso de graduação de Jornalismo pela Universidade Veiga de Almeida - campus Cabo Frio.
Este documento fornece informações sobre o saxofone, incluindo sua história, características, tipos, compositores que escreveram para o instrumento e sugestões de repertório e métodos. O texto também lista professores renomados e fornece dicas úteis para estudantes de saxofone.
Este documento fornece informações sobre o saxofone, incluindo sua história, características, tipos, compositores que escreveram para o instrumento e sugestões de repertório e métodos. O texto também lista professores renomados e fornece dicas úteis para estudantes de saxofone.
Este documento fornece informações sobre o saxofone, incluindo sua história, tipos de saxofones, compositores que escreveram para o instrumento, e recursos para estudantes de saxofone, como métodos, peças musicais e livros. O documento também lista professores de saxofone em instituições de ensino superior brasileiras.
1. O documento descreve a jornada de José Cohxyj Krikati como músico e professor de seu povo, os Krikati.
2. A música Krikati expressa sua epistemologia e conecta diversos domínios como território, organização social e saúde.
3. José Cohxyj Krikati ensina que a música deve fazer parte do processo educacional para fortalecer a cultura e identidade do povo Krikati.
Este documento apresenta diferentes gêneros musicais brasileiros, incluindo sertanejo, funk, samba, MPB, forró, axé, maracatu, frevo, eletrônica, hip hop, rap, pop, rock e reggae. O objetivo é aumentar o conhecimento dos alunos sobre a diversidade da música e cultura brasileira.
O documento discute a importância de ensinar a cultura e história afro-brasileira nas escolas de 6o ao 9o ano. Propõe integrar esse estudo aos conteúdos de Língua Portuguesa e fornece sugestões de atividades como contar histórias africanas e estudar palavras de origem africana. Além disso, apresenta exemplos de como algumas escolas já incluem a cultura africana em suas aulas.
1. Anápolis, 20 a 26 de outubro de 2012 JORNAL ESTADO / 5b
Pesquisa, rádio e viola
O compositor e violeiro ocupação do ciberespaço. pesquisados? Quais esti- que não tenha sido lançado
Cacai Nunes saiu de Per- los de composições mu- em CD. Vejo que a música
nambuco e foi morar em Bra- Como você iniciou a sicais você privilegia? brasileira vem sendo mui-
sília. A partir de 2001 iniciou dinâmica deste triângu- Interesso-me pelas mú- to bem divulgada na inter-
seus estudos em viola caipira lo artista, pesquisador e sicas que fazem parte da net, seja pelas redes sociais,
começando a trajetória de comunicador? Qual veio essência do nosso povo, que seja pelas novas ferramentas
apresentações, programas de primeiro? estão intimamente ligadas disponíveis Reverbnation,
rádio e projetos de pesquisa. Toda atividade que de- à nossa identidade cultural. SoundCloud e outras.
Em sua dinâmica de artista, sempenho tem meu lado ar- Forró, música caipira, batu-
comunicador e pesquisador tista na frente. Como violeiro, Qual a causa da perda
ques, sambas e toda música
buscou e promoveu páginas
comecei minha trajetória em do nosso interior estão pre- da memória da história
da música brasileira, prin-
2001. As pesquisas começa- sentes na minha pesquisa. da música brasileira?
cipalmente em seus redutos
ram logo em seguida, a partir Os veículos de massa e as
tradicionais. O ciberespaço
é trabalhado por Cacai no do interesse em conhecer e Qual a quantidade de gravadoras estão “plastifican-
qual as três faces de sua atu- aprender a tocar viola. Como LPs você registrou? Qual do” o nosso conteúdo musical
ação interagem de forma di- comunicador, comecei com o o mais antigo? e, com isso, estamos perden-
nâmica e militante a partir Blog Acervo Origens em 2006. Tenho mais de 2 mil LPs do valores culturais dos nos-
de informações perdidas na cadastrados, mas cada vez sos ancestrais e importando
memória musical brasileira. Em relação aos seus mais o acervo está crescendo, elementos de outros países,
Cacai se apresentou em nove trabalhos na comuni- pois os discos não param de principalmente dos EUA. Isto
países levando repertórios, cação o que te impul- chegar. É difícil precisar qual pode muito bem ser compro-
frutos de suas pesquisas, im- sionou? disco é mais antigo, pois al- vado na tal música sertaneja
buídas na representação da Sempre me dispus a com- guns, mesmo sabendo que que fazem agora. Duplas sem
viola brasileira em suas ca- partilhar o conteúdo de mi- são antigos, não têm a data nenhuma ligação com o ser-
racterísticas enraizadas das nhas pesquisas na internet. de lançamento impressa ne- tão brasileiro fazendo uma
tradições orais e festas popu- Afinal, não adianta juntar les. E, também, não me pre- música mais country do que
lares. Através da bolsa da Fu- conhecimento e não compar- ocupo muito com a idade, e sertaneja. Sem falar do teor
narte para pesquisa realizou tilhá-lo. Quando criei o Blog sim com o conteúdo do disco. das letras. Mas acredito que
o projeto “Um Brasil de Viola” Acervo Origens em 2006, dis- Destaco os primeiros discos ainda temos muita gente in-
onde registrou violeiros de ponibilizava LPs e gravações do compositor pernambu- teressada na nossa verdadei-
nove estados brasileiros. To- de shows dos eventos que cano Gilvan Chaves, que são ra música brasileira.
dos os sábados apresenta na CACAI Nunes integra composição, pesquisa
produzia. Posteriormente, uma raridade, o primeiro LP
Rádio Nacional de Brasília e comunicação pela música brasileira
tive a ideia de disponibilizar de João do Vale e dois LPs do Em quais outros pro-
o programa “Acervo Origens”
programas de rádio no Blog. repentista Pinto do Montei- jetos você está envolvido
homônimo ao blog em que
disponibiliza informações A ideia deu muito certo e, em em que ambientes a re- participo de editais públicos ro, entre outros. atualmente?
sobre artistas e fatos da histó- 2010, comecei a apresentar o aliza? Academia ou ini- e proponho minhas ideias. Estou preparando meu
ria da música brasileira. Em Programa Acervo Origens na ciativa independente? Quando não tenho apoio de O que você tem como novo disco, que terá a música
entrevista ao JE, Cacai fala Nacional Brasília FM. Eu não tenho formação editais, ainda assim, realizo princípio para sua ini- dos terreiros mesclada com a
sobre a dinâmica das suas acadêmica, portanto todas meus trabalhos. ciativa na internet? nossa viola. Esta agora é a mi-
atividades em prol da músi- Em relação à sua pes- as pesquisas que realizo são Em sua pesquisa, Minha regra principal é: nha principal meta, para fe-
ca brasileira, contando com a quisa, quando iniciou e de iniciativa própria. Às vezes quais os perfis de objetos eu só disponibilizo material char 2012 com chave de ouro.
Crônica
PÁGINAS SOLTAS I – Fragmentos Históricos
Régio presente
subiram aos céus, por certo, quando vi os dois homens a muito importante. A cada da “nossa” Base, em meio a autênticos valores dos que
foram por Deus ouvido, por- saindo dos seus lugares e conquista havia, sempre, tantos brasileiros, cientes e põem suas vidas em risco, nas
que muita coisa boa, exce- vindo de encontro ao povo. alegria... e o povo sorria...! conscientes da brasilidade, missões mais perigosas, para
lente, para cá fluiu. Rezei, na inocência infantil, Mais, ainda, muito mais. eu me transporto aos para- honrarem e exaltarem a na-
Numa tarde ensolarada, pedindo a proteção de Deus Quiçá pelas preces ou pela mos celestiais. A minh’alma cionalidade brasileira.
rodando nos ares, algo esqui- para eles, que vinham do proteção de Deus, surpre- vibra e o meu velho coração Pena é que os nossos
sito, bem no alto dos toscos céu. Cheguei a tocar na lona endentemente, Anápolis foi pulsa com mais intensida- empresários comerciantes e
telhados, despertou a po- do “bicho”, esticadinha e pin- aquinhoada e ganhou um de. Algo latente em meu ser industriais e muita gente im-
pulação, que saiu das casas, tada, de amarelo. magnífico e régio presente, faz-me há um tempo tremer, portante do lugar, ainda não
olhando para os céus, gesti- Na ida, para o campo de que lhe caiu do céu. arrepiar, e a outro sorrir com se conscientizaram do que re-
culando e gritando: aviação, quando muitos se Em pleno período revo- a felicidade de estar naquele presenta Anápolis, no cenário
JOÃO ASMAR
– É um passarinho... acotovelaram pela estrada lucionário, visando a recons- lugar, que, outrora, parte dele nacional, engrandecida e va-
Jornalista Não!... É o aeroplano... Ele é estreita, de carros de bois, trução nacional, a minha foi meu e que, por desígnio lorizada por essa elite de bra-
amarelinho... entre os buracões, que ali terra foi escolhida para ser a Superior, se transformou no sileiros, de vestes azuis, farda-
A
nápolis, minha ter- Rodou... Girou... Voou... E havia, um menino, montado sede de uma das mais mo- altar, para o culto da nacio- dos, com as cores do céu, que
ra natal, que tanto rumou para o lugar certo, lu- numa eguinha castanha, em dernas e importantes bases nalidade brasileira. Dir-se-ia em nosso meio vivem e tran-
amo, dentro em gar aberto, nos pastos do Pe- pelo, passou ligeiro, inco- aéreas do meu amado Brasil. que ali é a minha casa, a mo- sitam, simplesmente, como
pouco tempo, esta- dro Jesuíno e do Antônio Fer- modando os caminhantes. Foi, de fato, uma dádiva rada do meu ideal. cidadãos comuns.
rá centenária. Eu a vi, peque- nandes. Lá desceu e pousou o Entre eles estava o Sr. Manoel celestial, colossal. Mas, de tudo aquilo que Quando, do meu tugú-
nina, quase uma menina, estranho “passarinho”. D’Abadia, já idoso, ex-Inten- Quarenta anos depois do foi implantado, na ordem ma- rio, ouço o rufar dos tambo-
antes de chegar às quinze Nele estavam dois “he- dente, pai dos doutores Jo- aeroplano, amarelinho, aqui terial, o que mais me encanta res, os brados e os cantares
primaveras. Ela cresceu, flo- róis”, com carapuças de couro aquim e Bonfim. Ele seguia pousar, vinha para cá, para e me compraz é a convivência uníssonos dos soldados,
resceu, e, agora, envelheceu. e óculos grandes nas cabeças, apressado, animado, quando eternamente ficar, o maior com a plêiade de valores hu- marchando, entoando hinos
Tenho lembranças do com blusas, também de couro o poldrinho da égua, vindo de empreendimento da glorio- manos, que ativam, honram pátrios; quando me desperto
seu passado, em oitenta e botas de amarrar, lustrosas. traz, de cabeça erguida, meio sa Força Aérea Brasileira, da e engrandecem o notável em- ao toque do clarim, ecoando
anos. Houve dias alegres, de O calendário marcava o dia 2 desorientado, à procura da atualidade, que o povo daqui preendimento nacional. à distância, e o estrondar das
bonanças, festanças, e, tam- de dezembro de 1931. mãe, deu uma esbarrada no jamais havia visto. Poucos avaliam o tesouro aeronaves, céleres sobrevo-
bém, de espera, quase se tor- A minha saudosa conter- vetusto cidadão, fazendo-o Com aplicação de von- que Anápolis ganhou. Não ando, algo em mim aflora e
nando tapera. rânea e amiga, Haydée Jayme cambalear. Sem se mostrar tade, trabalho sério, investi- tanto pelo elemento físico, me enternece. O meu senti-
Vi gente, diferente, de lon- Ferreira, registrou o aconteci- zangado, o velho alcaide, um mento volumoso de dinheiro, modificado, construído, em- mento é de alegria, de doce
ge chegando, até do além mar. mento, assim: tanto surpreso, exclamou: a Base Aérea de Anápolis foi belezado, aprimorado, mas encantamento, porque, de
Homens sisudos, bigodudos, “A grande maioria da – Também tá querendo edificada, consolidada, e, há pelo contribuinte humano, algum modo, algum dia, com
trabalhadores, sem iguais. população se põe em mo- ver aeroplano...? Bicho! mais de trinta anos, com sua de esmerada formação moral, insignificância, talvez, tenha
Mulheres gorduchas, obrei- vimento, onde se achava o Depois, na seqüência frota de aviões, supersônicos, cultural e cívica, vanguardeiro contribuído para a visão do
ras, ligeiras, mostrando o que pássaro precioso e os intré- dos anos, por múltiplos tem sido a sentinela da nossa da nossa soberania. Despren- quadro que presencio.
é labutar. Meninos, esguios, pidos aviadores. Em menos efeitos, muita coisa nova foi Pátria, na vigilância da exten- didos das predileções pes- Genuflexo, me prosto, de-
sadios, pulando, comigo brin- de meia hora, ali se reuniram aparecendo e ficando por sa Amazônia. soais, os integrantes da Base ante de meu Deus, bom e ge-
cando de bola, na rua, até para mais de oito automó- aqui. Gente, diferente, em- Hoje, ao ouvir os roncos Aérea de Anápolis, oficiais e neroso, não para pedir, mas,
sujar. Moças bonitas, catitas, veis de visitantes e perto de preendimentos, estradas, dos velozes aviões, riscando soldados, vivem a Pátria, es- para agradecer a proteção que
festeiras, fagueiras, nas noites mil pessoas que foram a pé”. construções, máquinas, veí- os céus, já ninguém mais se tudam as coisas da Pátria e tem dado aos desprendidos
de lua, rodando, a cantarem. “Os arrojados aviadores, culos, saneamento, um sem assusta, e nem estranha. To- se integram na legião dos que aviadores da minha Pátria, e,
Pratos de quitandas, das va- tenentes JOSÉ GOMES RI- número de melhoramentos, dos, serenos, louvam a Deus colaboram pela grandeza do principalmente, pela excel-
randas saindo, para o vizinho BEIRO e JOELMIR ARARI- escolas, faculdades, hospi- e pedem para que Ele prote- nosso querido Brasil. sa dádiva, a amada, querida
provar. Nas igrejas, os irmãos, PE, se mostraram satisfeitos tais, asfalto, foram dando ja os bravos pilotos, que en- Está em Anápolis, no meio e respeitada Base Aérea de
contritos, convictos, rezando, com a recepção improvisa- uma nova feição à antiga ci- grandecem a nação. de nós, comendo do nosso Anápolis, que desceu do céu,
pediam para Deus a todos e à da que lhes fizera o povo de dadezinha de Sant’Ana, tor- Quando sou honrado, pão, bebendo da nossa água, como o RÉGIO PRESENTE.
terra de Sant’Ana abençoar. Anápolis”. nando-a mais saliente, até convidado, a presenciar so- respirando o nosso ar, homens NOTA – Republicado, a pedido, em
E as orações dos fiéis que Eu estive lá, bati palmas com arranha-céus, fazendo- lenidades, no extenso pátio de elevada formação cultural, comemoração a “Semana da Asa”.