CMI pede ao governo colombiano que proteja defensores de direitos humanos
1. CMI pede ao governo colombiano que
proteja defensores de direitos humanos
Uma série de ameaças de morte proferidas contra defensores de direitos humanos
na Colômbia causaram "grande preocupação" ao Conselho Mundial de Igrejas
(CMI). Uma carta do CMI enviada ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos,
pede que o governo “tome todas as medidas necessárias para proteger a
integridade física e a vida dos defensores de direitos humanos”.
A carta é uma reação às ameaças feitas contra treze defensores de direitos
humanos, segundo comunicado do Movimento Nacional de Vítimas de Crimes de
Estado, em 4 de Julho.
Entre as pessoas ameaçadas, está a Dra. Lilia Solano, renomada defensora de
direitos humanos e com amplo envolvimento com o movimento ecumênico naquele
país. Solano é diretora do Projeto Justiça e Vida e ex-titular da Cátedra Camilo
Restrepo Torres, na Faculdade de Direito e Ciências Políticas e Sociais da
Universidade Nacional da Colômbia.
Além de serem constantemente classificados como "guerrilha", os defensores de
direitos humanos também são alvos dos militares, que tem instruções claras para
eliminá-los.
"Estas sérias ameaças ao trabalho dos defensores de direitos humanos na Colômbia
cria um clima generalizado de medo", afirmou o Dr Rogate Mshana, em carta ao
2. presidente colombiano. Mshana é vice-secretário geral do CMI para a área de
testemunho público e diaconia.
A carta assinada por Mshana pede que o governo colombiano realize uma
investigação independente e imparcial sobre os autores de tais ameaças. O texto
destaca que o governo deve tomar todas as medidas necessárias para assegurar
que a Profa. Lilia Solano e todos os outros defensores de direitos humanos posam
continuar seu trabalho em defesa da dignidade humana, sem perigo e
estigmatizaçã.
Leia a íntegra da carta do CMI ao presidente colombiano
Programa do CMI sobre Direitos Humanos
Orações pela Colômbia no Ciclo Ecumênico de Orações
Igrejas-membro do CMI na Colômbia