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CLIMATOLOGIA
UMIDADE ATMOSFÉRICA
Departamento de Geografia-UFC
Profa. Marta Celina Linhares Sales
UMIDADE ATMOSFÉRICA
• O vapor d’água na atmosfera corresponde a 2%
da massa total e 4% do volume da atmosfera.
• É o componente atmosférico mais importante na
determinação do tempo e do clima.
• A quantidade vapor d’água contido na atmosfera
varia de lugar para lugar e no transcurso do
tempo, em determinada localidade. Vai de
quase zero em áreas quentes e áridas, até, um
máximo de 3% nas latitudes médias e 4% nos
trópicos úmidos.
•

•
•
•

A água transfere-se constantemente da superfície
terrestre para a atmosfera através dos seguintes
processos naturais:
Evaporação –Passagem da água do estado líquido para
o estado gasoso, a partir do solo úmido e da superfície
líquida dos cursos d’água, dos lagos, dos oceanos,
pântanos etc.
Sublimação – Passagem da água diretamente da fase
sólida para a fase de vapor a partir dos campos de neve,
das geleiras, das superfícies congeladas.
Transpiração – Difusão do vapor d’água pela epiderme
viva, notadamente dos vegetais.
Evapotranspiração – É a transferência do vapor d’água
da superfície terrestre para a atmosfera, proveniente da
evaporação da água contida no solo, da existente sobre
a superfície e nas plantas e da transpiração dos
vegetais.
FATORES QUE CONDICIONAM A OS PROCESSOS DE
TRANSFERÊNCIA DE ÁGUA PARA A ATMOSFERA.
• Energia disponível – considerando que processo de
evaporação exige calor, quanto maior a energia
disponível maior e mais rápido será a evaporação e
vice-versa. Assim, a evaporação tende a aumentar
quando as temperaturas da água e do ar se elevam.
• Velocidade do vento – a existência do vento implica na
constante renovação da camada atmosférica justaposta
a superfície evaporante. De um modo geral a
evaporação aumenta quando a velocidade do vento é
maior.
• Teor de umidade do ar – se o ar adjacente à superfície
evaporante contém muito vapor d’água, sua capacidade
de reter mais vapor é reduzida. Quando ocorre a
saturação do ar cessa o fluxo de vapor d’água para
atmosfera.
• OBSERVAÇÕES
– O termo umidade atmosférica é usado para
descrever a quantidade de vapor d’água
contido na atmosfera.
– Para cada temperatura, o ar tem uma
capacidade limitada de reter vapor d’água.
Quando essa capacidade é atingida, o
número de moléculas d’água, no estado de
vapor é atingida, existente por unidade de
volume de ar, torna-se máximo, há saturação
do ar.
Valores de conteúdo de umidade no ponto de saturação, para
temperaturas dadas (segundo Gates, 1972).
Temperatura
(°C)
-15
-10
-5
0
10
15
20
25
30
35
40

Conteúdo de umidade
(g/m³)
1,6
2,3
3,4
4,8
9,4
12,8
17,3
22,9
30,3
39,6
50,6

Fonte: AYOADE,2004.
Tipos de Chuvas
PRINCIPAIS ÍNDICES PARA MEDIR A UMIDADE DO AR

• UMIDADE ABSOLUTA – é a massa total de vapor
d’água encontrada num dado volume de ar. Pode ser
expressa como o número de gramas de vapor d’água
por centímetro cúbico (g/cm3).
• UMIDADE RELATIVA – representa a razão entre a
quantidade de vapor presente no ar num dado instante e
a quantidade total que seria necessária para torná-lo
saturado, à mesma temperatura e pressão. Expressa
em porcentagem (%).
• TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO - é a
temperatura na qual ocorre a saturação, quando o ar é
resfriado a uma pressão constante, sem adição ou
remoção de vapor d’água.
• INSTRUMENTOS PARA MEDIR
UMIDADE DO AR.
• Higrômetro
• Higrógrafo
• Psicrômetro
CONDENSAÇÃO – é a passagem do vapor
d’água para o estado líquido através do
resfriamento do vapor d’água pela diminuição
da temperatura.
• O resfriamento pode ser provocado por diversas
razões:
– Perda de calor por condução para uma superfície fria,
processo conhecido como resfriamento por contato;
– Mistura com o ar mais frio
– Resfriamento adiabático devido elevação do ar.

• Na atmosfera, mesmo em condições de super
saturação, o vapor d’água não se condensaria
se o ar fosse completamente isento de
impurezas.
TIPOS DE PRECIPITAÇÃO QUANTO À ORIGEM
• Chuvas de Convecção associada à instabilidade convectiva –
são causadas pelo movimento vertical de uma massa de ar
ascendente, que é mais quente do que o meio ambiente.
Estão associadas às nuvens de tipo cumulus e
cumulonimbus. Normalmente são chuvas mais intensas,
sendo de curta duração e freqüentemente acompanhadas de
trovões.
• Chuvas Ciclônicas ou Frontais associadas à convergência –
são causadas por movimento vertical do ar em grande escala
associado com sistemas de baixas pressões como as
depressões. São moderadamente intensas contínuas e
afetam áreas muitos extensas.
• Chuvas Orográficas associadas às áreas montanhosas – são
causadas principalmente pela elevação do ar úmido sobre
terrenos elevados. Em uma atmosfera estável, a influência
orográfica restringe-se a proximidade das áreas elevadas.
Quando a atmosfera esta instável, a orografia aumenta a
precipitação e distribui por sobre uma área maior.
• NÚCLEO DE CONDENSAÇÃO – são impurezas
sólidas, higroscópicas ou não, que se
encontram em suspensão no ar atmosférico. Ex.
poeiras, sais, polens, sementes, esporos fuligem
etc.
• PRECIPITAÇÃO – é o resultado final, já em
retorno ao solo do vapor d’água que se
condensou e se transformou em gotículas de
dimensões suficientes para romper com a
tensão do ar, e cair. Pode ser em forma de
chuva, orvalho, neblina, granizo, neve, geada.
INSTRUMENTOS PARA MEDIR
PRECIPITAÇÃO
• Pluviômetro – mede quantidade de chuva
caída (mm).
Pluviógrafo – registra a quantidade de
chuva caída.
• Nivômetro – mede a quantidade neve
caída.
Instrumentos para medir
umidade
Outro tipos de condensação
NEVOEIRO
• Quando uma massa de ar experimenta resfriamento à
superfície, nevoeiros podem ser formados. Nevoeiro é
um tipo de nuvem estratiforme que se forma na
superfície ou muito próximo a ela, e que afeta
seriamente a visibilidade. É como se a base de uma
nuvem estratiforme estivesse muito baixa e em algumas
situações é possível identificar gotinhas d’água boiando
na atmosfera.
INVERSÃO TÉRMICA
Geada e Orvalho
Geada é a formação de uma camada de cristais de gelo na superfície ou na
folhagem exposta devido a queda temperatura da superfície abaixo de zero
grau Celsius. A principal causa da formação de geada é a advecção de massa
de ar polar. Dependendo da intensidade e da extensão da geada, o fenômeno
pode causar sérios danos a agricultura, queimando e ressecando a folhagem
das plantas, especialmente das hortaliças.
Orvalho é a formação de pequenas gotas de água na superfície ou na
folhagem exposta devido a queda da temperatura do ar, porém sempre em
condições de temperatura positivas.

Esses fenômenos são considerados como a condensação do ar sobre
superfícies expostas.
Orvalho e Geada
Nuvens altas
– Cirrus (Ci)
– Cirrostratus (Cs)
– Cirrocumulus (Cc)

• Nuvens médias
– Altostratus (As)
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Nuvens baixas
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Nuvens com
desenvolvimento
vertical
– Cumulus (Cu)
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  • 1. CLIMATOLOGIA UMIDADE ATMOSFÉRICA Departamento de Geografia-UFC Profa. Marta Celina Linhares Sales
  • 2. UMIDADE ATMOSFÉRICA • O vapor d’água na atmosfera corresponde a 2% da massa total e 4% do volume da atmosfera. • É o componente atmosférico mais importante na determinação do tempo e do clima. • A quantidade vapor d’água contido na atmosfera varia de lugar para lugar e no transcurso do tempo, em determinada localidade. Vai de quase zero em áreas quentes e áridas, até, um máximo de 3% nas latitudes médias e 4% nos trópicos úmidos.
  • 3. • • • • A água transfere-se constantemente da superfície terrestre para a atmosfera através dos seguintes processos naturais: Evaporação –Passagem da água do estado líquido para o estado gasoso, a partir do solo úmido e da superfície líquida dos cursos d’água, dos lagos, dos oceanos, pântanos etc. Sublimação – Passagem da água diretamente da fase sólida para a fase de vapor a partir dos campos de neve, das geleiras, das superfícies congeladas. Transpiração – Difusão do vapor d’água pela epiderme viva, notadamente dos vegetais. Evapotranspiração – É a transferência do vapor d’água da superfície terrestre para a atmosfera, proveniente da evaporação da água contida no solo, da existente sobre a superfície e nas plantas e da transpiração dos vegetais.
  • 4. FATORES QUE CONDICIONAM A OS PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DE ÁGUA PARA A ATMOSFERA. • Energia disponível – considerando que processo de evaporação exige calor, quanto maior a energia disponível maior e mais rápido será a evaporação e vice-versa. Assim, a evaporação tende a aumentar quando as temperaturas da água e do ar se elevam. • Velocidade do vento – a existência do vento implica na constante renovação da camada atmosférica justaposta a superfície evaporante. De um modo geral a evaporação aumenta quando a velocidade do vento é maior. • Teor de umidade do ar – se o ar adjacente à superfície evaporante contém muito vapor d’água, sua capacidade de reter mais vapor é reduzida. Quando ocorre a saturação do ar cessa o fluxo de vapor d’água para atmosfera.
  • 5. • OBSERVAÇÕES – O termo umidade atmosférica é usado para descrever a quantidade de vapor d’água contido na atmosfera. – Para cada temperatura, o ar tem uma capacidade limitada de reter vapor d’água. Quando essa capacidade é atingida, o número de moléculas d’água, no estado de vapor é atingida, existente por unidade de volume de ar, torna-se máximo, há saturação do ar.
  • 6. Valores de conteúdo de umidade no ponto de saturação, para temperaturas dadas (segundo Gates, 1972). Temperatura (°C) -15 -10 -5 0 10 15 20 25 30 35 40 Conteúdo de umidade (g/m³) 1,6 2,3 3,4 4,8 9,4 12,8 17,3 22,9 30,3 39,6 50,6 Fonte: AYOADE,2004.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 12. PRINCIPAIS ÍNDICES PARA MEDIR A UMIDADE DO AR • UMIDADE ABSOLUTA – é a massa total de vapor d’água encontrada num dado volume de ar. Pode ser expressa como o número de gramas de vapor d’água por centímetro cúbico (g/cm3). • UMIDADE RELATIVA – representa a razão entre a quantidade de vapor presente no ar num dado instante e a quantidade total que seria necessária para torná-lo saturado, à mesma temperatura e pressão. Expressa em porcentagem (%). • TEMPERATURA DO PONTO DE ORVALHO - é a temperatura na qual ocorre a saturação, quando o ar é resfriado a uma pressão constante, sem adição ou remoção de vapor d’água.
  • 13. • INSTRUMENTOS PARA MEDIR UMIDADE DO AR. • Higrômetro • Higrógrafo • Psicrômetro
  • 14. CONDENSAÇÃO – é a passagem do vapor d’água para o estado líquido através do resfriamento do vapor d’água pela diminuição da temperatura. • O resfriamento pode ser provocado por diversas razões: – Perda de calor por condução para uma superfície fria, processo conhecido como resfriamento por contato; – Mistura com o ar mais frio – Resfriamento adiabático devido elevação do ar. • Na atmosfera, mesmo em condições de super saturação, o vapor d’água não se condensaria se o ar fosse completamente isento de impurezas.
  • 15. TIPOS DE PRECIPITAÇÃO QUANTO À ORIGEM • Chuvas de Convecção associada à instabilidade convectiva – são causadas pelo movimento vertical de uma massa de ar ascendente, que é mais quente do que o meio ambiente. Estão associadas às nuvens de tipo cumulus e cumulonimbus. Normalmente são chuvas mais intensas, sendo de curta duração e freqüentemente acompanhadas de trovões. • Chuvas Ciclônicas ou Frontais associadas à convergência – são causadas por movimento vertical do ar em grande escala associado com sistemas de baixas pressões como as depressões. São moderadamente intensas contínuas e afetam áreas muitos extensas. • Chuvas Orográficas associadas às áreas montanhosas – são causadas principalmente pela elevação do ar úmido sobre terrenos elevados. Em uma atmosfera estável, a influência orográfica restringe-se a proximidade das áreas elevadas. Quando a atmosfera esta instável, a orografia aumenta a precipitação e distribui por sobre uma área maior.
  • 16.
  • 17. • NÚCLEO DE CONDENSAÇÃO – são impurezas sólidas, higroscópicas ou não, que se encontram em suspensão no ar atmosférico. Ex. poeiras, sais, polens, sementes, esporos fuligem etc. • PRECIPITAÇÃO – é o resultado final, já em retorno ao solo do vapor d’água que se condensou e se transformou em gotículas de dimensões suficientes para romper com a tensão do ar, e cair. Pode ser em forma de chuva, orvalho, neblina, granizo, neve, geada.
  • 18. INSTRUMENTOS PARA MEDIR PRECIPITAÇÃO • Pluviômetro – mede quantidade de chuva caída (mm). Pluviógrafo – registra a quantidade de chuva caída. • Nivômetro – mede a quantidade neve caída.
  • 20. Outro tipos de condensação NEVOEIRO • Quando uma massa de ar experimenta resfriamento à superfície, nevoeiros podem ser formados. Nevoeiro é um tipo de nuvem estratiforme que se forma na superfície ou muito próximo a ela, e que afeta seriamente a visibilidade. É como se a base de uma nuvem estratiforme estivesse muito baixa e em algumas situações é possível identificar gotinhas d’água boiando na atmosfera.
  • 22.
  • 23. Geada e Orvalho Geada é a formação de uma camada de cristais de gelo na superfície ou na folhagem exposta devido a queda temperatura da superfície abaixo de zero grau Celsius. A principal causa da formação de geada é a advecção de massa de ar polar. Dependendo da intensidade e da extensão da geada, o fenômeno pode causar sérios danos a agricultura, queimando e ressecando a folhagem das plantas, especialmente das hortaliças. Orvalho é a formação de pequenas gotas de água na superfície ou na folhagem exposta devido a queda da temperatura do ar, porém sempre em condições de temperatura positivas. Esses fenômenos são considerados como a condensação do ar sobre superfícies expostas.
  • 25.
  • 26. Nuvens altas – Cirrus (Ci) – Cirrostratus (Cs) – Cirrocumulus (Cc) • Nuvens médias – Altostratus (As) – Altocumulus (Ac) Nuvens baixas – Stratus (St) – Stratocumulus (Sc) – Nimbostratus (Ns) Nuvens com desenvolvimento vertical – Cumulus (Cu) – Cumulonimbus (Cb)