1. Portugueses que se destacaram
nos últimos 100 anos
Naide Gomes
António Variações
Manoel de Oliveira
Autores: Catarina Cachão nº5 6ºM
Filipa Dias nº8 6ºM
Ano lectivo:
2009/2010
(Falta a Escola, disciplina e professores)
3. Introdução
Neste trabalho vamos falar um pouco sobre três portugueses que se
destacaram nos últimos 100 anos, eles são:
_ Naide Gomes, uma atleta olímpica de salto e comprimento;
_ António Variações, um cantor e compositor português do inicio dos anos 80;
_ Manoel de Oliveira, o cineasta mais velho do mundo;
Este trabalho foi escolhido e exercido na área (extra) curricular não disciplinar
de Área de Projecto, devido a uma sugestão dos nossos professores da
mesma disciplina.
O que nós pretendemos com este trabalho é agradar-mos as pessoas, com o
objectivo de lhes alargar um pouco a sua cultura geral e também conhecer e
dar a conhecer um pouco das figuras importantes de Portugal.
Resolvemos começar este trabalho pela área que gostamos mais que é o
desporto, depois passamos para a música e por fim ao cinema.
Realizamos pesquisas na internet, fizemos resumos e por fim apresentamos o
nosso trabalho, que foi feito com muita dedicação e trabalho.
Esperamos que gostem!!!!
Naide Gomes:
4. Naide Gomes nascida a 20 de Novembro de 1979, em São Tomé e Príncipe,
foi registada como Enezenaide do Rosário da Vera Cruz Gomes.
Naide Gomes é uma atleta portuguesa, que representa o Sporting Clube de
Portugal desde 1998 e é treinada por Abreu Matos, mas este reformou-se
deixando o seu lugar para José Barros, treinador actual de Naide Gomes.
A sua modalidade é o salto em comprimento, embora os seus primeiros
resultados tenham ocorrido nas provas combinadas de Pentatlo. Nos
campeonatos da Europa, do Mundo ou nos Jogos Olímpicos nunca conseguiu
nenhuma medalha na prova de Heptatlo.
Nas provas de Heptatlo teve prestações menos boas devido a lesões que
condicionaram e impossibilitaram a sua participação nos Campeonatos do
Mundo em 2003.
Em 2000, representou São Tomé e Príncipe na prova de 100 metros barreira
nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália.
Em 2001 naturalizou-se portuguesa e em 2002 representou
Portugal pela primeira vez no Campeonato da Europa de pista
coberta em Viena.
Em 2003 participou no Campeonato do Mundo de pista coberta
em Birmingham, onde alcançou o 5º lugar. Com muitas
expectativas para o Campeonato do Mundo de Atletismo ao Ar
Livre, em Paris, mas teve novamente uma lesão que a impediu
de participar.
Em 2004 era o ano dos Jogos Olímpicos em Atenas e Naide Gomes sagrou-se
campeã mundial no Pentatlo de Pista Coberta. Em Atenas as expectativas
eram altas, mas a atleta reconheceu que não era tão boa no Heptatlo como no
pentatlo. No fim do primeiro dia a atleta estava em 2º lugar, embora no
segundo dia tenha terminado a prova em 6º lugar.
Em 2005 opta por participar no Campeonato Europeu de Pista Coberta em
Madrid, no salto em comprimento onde conseguiu vencer e ficou conhecida
como Campeã da Europa. Essa prova ficou marcada por um erro de um dos
oficiais que mediu mal o salto da atleta alemã Bianca Kappler por causa disso
Naide Gomes foi declarada campeã.
O ano de 2006 foi marcado pela aposta no salto em comprimento e pelo
Campeonato do Mundo de Atletismo em Pista Coberta que decorreu em
Moscovo, a atleta conseguiu obter a medalha de ouro no seu último salto e
conseguindo assim o novo recorde nacional de 6,76m
5. Também em 2006 no Campeonato da Europa de Atletismo ao Ar Livre que
decorreu em Gotemburgo, na Suécia, alcançou no Salto em Comprimento a
medalha de prata com 6,84m marca que só não constituiu o recorde nacional
porque foi obtida em vento anti-regular.
No ano de 2007 conseguiu conquistar pela 2ª vez consecutiva o título de
Campeã da Europa de Pista Coberta em Salto em Comprimento em
Birmingham, com a marca de 6,89m, onde constituiu um novo
recorde nacional.
Em 2008 no Meeting de Atletismo de Pista Coberta, em
Estocolmo que se realizou em Fevereiro, conseguiu novamente
bater o recorde nacional com 6,93m.
Qualificou-se para os Jogos Olímpicos de Pequim com a marca
de 6,87m.
Em Março conquistou o título de campeã mundial de pista coberta no salto em
comprimento que decorreu em Valência, Espanha onde alcançou a marca de
7,00m novo recorde nacional de pista coberta, onde conseguiu ficar no 1º lugar
do pódio, ficando atrás de si a brasileira Maurren Maggi que ficou em 2º lugar
com a marca de 6,89m e em 3º a russa Irina Samagina com a marca de 6,88m.
A 19 de Agosto, nos Jogos Olímpicos de Pequim, apesar de ser favorita para a
medalha de ouro teve dois saltos nulos acabando a prova com 6,29m, falhando
assim a qualificação para a final.
Em Agosto deste ano participou no Campeonato do Mundo de Atletismo,
disputado em Berlim, na Alemanha classificando se para a final com a marca
de 6,86m, que foi uma das melhores marcas de todas as saltadoras. Apesar do
seu favoritismo e da sua óptima aptidão física, a portuguesa não foi além do 4º
lugar ficando fora das medalhas.
António Variações
António Joaquim Rodrigues Ribeiro mais conhecido
por António Variações, foi um cantor e compositor
português no início dos anos 80 e aos seus 39 anos
teve um desaparecimento precoce.
6. António Variações nasceu no distrito de Braga, na freguesia de Fiscal, no
município de Amares. Variações, filho de Deolinda de Jesus e Jaime Ribeiro,
tinha nove irmãos. Na sua infância trabalhou no campo para ajudar os pais e
ao mesmo tempo estudava. Desde pequeno ouvia o seu pai Jaime a tocar
cavaquinho e acordeão, e cedo o seu interesse pela música nasceu.
Aos onze anos teve o seu primeiro emprego na vila de Caldelas. Mais tarde
partiu para Lisboa onde foi aprendiz de escritório, barbeiro, balconista e
caixeiro. Depois prestou serviço militar em Angola, que se seguiu de uma
aventura pelo estrangeiro, mais precisamente para Londres em 1975 e meses
depois em Amesterdão, onde descobriu um novo mundo querendo traze-lo
para Portugal. Foi nesta última cidade que aprendeu a profissão de barbeiro,
que mais tarde, exerceu em Lisboa quando voltou.
Mais tarde, António Variações com a ajuda do seu amigo e
colega Fernando Ataíde conseguiu ser admitido no primeiro
salão unissexo em Portugal o “Ayer”. Fernando Ataíde não
era apenas amigo e colega de António Variações, era
também seu amante e assim António Variações assumiu a
sua orientação sexual. Depois de trabalhar no “Ayer”,
trabalho num salão no Centro Comercial de Alvalade e só
mais tarde abriu a sua própria barbearia na Baixa de Lisboa.
De seguida, António Variações entrou no mundo do espectáculo com um grupo
chamado “Variações”, atraindo rapidamente as atenções. No início de carreira
António Variações tinha um estilo muito excêntrico, mas não era só o seu estilo
que chamava as multidões de fãs mas também a combinação de vários estilos
musicais como o rock, o pop, os blues, ou o fado. Em 1978, assino contrato
com a editora Valentim de Carvalho.
No início de carreira António Variações apresentou-se ao público na discoteca
“Trumps” ou no Rock Rendez-Vous, ou também conhecido por RRV. Em 1981,
não tinha nenhuma música editada, mas mesmo assim participo no programa
de televisão “O Passeio dos Alegres” apresentado por Júlio Isidro. Nessa altura
a sua música e o seu estilo inconfundível fizeram com que alcançasse
rapidamente uma razoável fama.
Algum tempo depois de se ter apresentado no programa de Júlio Isidro, editou
o seu primeiro single com os temas “Povo que lavas no Rio” de Amália
Rodrigues e “Estou Além”. Logo depois gravou o seu primeiro LP, intitulado
“Anjo da Guarda” com apenas dez faixas todas da sua autoria, os êxitos que
mais se destacaram foram “É p’ra Amanhã” e “O Corpo é que Paga”.
Em Fevereiro de 1984, lançou o seu segundo álbum
chamado “Dar e Receber”. Dois meses depois
António Variações deu o seu último concerto, na
7. aldeia de Viatodos no concelho de Barcelos, durante a festa da “Isabelinha”.
Depois disso, só apareceu uma vez mais em público no programa apresentado
por Júlio Isidro “A Festa Continua”.
Quando António Variações se encontrava internado no Hospital Pulido Valente,
devido a um problema brônquico-asmático, a sua canção do engate invadiu as
rádios. Morreu a 13 de Junho, com broncopneumonia, provavelmente
provocada pela SIDA, na Clínica da Cruz Vermelha. Diz-se que foi a primeira
figura pública a morrer de SIDA.
Após vinte anos da sua morte em Dezembro de 2004, a banda “Humanos”
lançou um álbum em sua homenagem, com 12 músicas nunca editadas, mas
todas da autoria de António Variações.
Manoel de Oliveira
Manoel Cândido Pinto de Oliveira, nascido no Porto a 11 de
Dezembro de 1908. É o cineasta mais velho do mundo, e
também mais famoso.
Ele é autor de trinta e duas longas-metragens. Manoel de
Oliveira tem origens numa família da média-alta da
burguesia nortenha, com antepassados fidalgos. É filho de Francisco José de
8. Oliveira e Cândida Ferreira Pinto. Seu pai foi o primeiro fabricante de lâmpadas
de Portugal.
A sua juventude foi passada na Galiza, no município de A Guarda, onde
frequentou um colégio Jesuíta. Ele admite nunca ter sido bom aluno. No
colégio dedicou se ao atletismo tendo sido campeão nacional do salto à vara,
também foi atleta do Sport Club do Porto. Mesmo antes de se tornar cineasta
veio o automobilismo e a vida boémia.
Aos vinte anos foi para a escola de actores fundada no Porto por um cineasta
Italiano chamado Rino Lupo, onde decidiu fazer uma curta-metragem inspirada
na faina do Rio Douro, intitulado “Douro, Faina Fluvial”, esta curta-metragem
suscitou uma grande admiração perante a crítica estrangeira e um grande
desagrado perante o público nacional, esta foi a primeira curta-metragem a
abordar muitos pontos de vista.
Adquiriu entretanto alguma formação técnica mantendo assim o gosto pela
representação, participando como actor no segundo filme sonoro português “A
canção de Lisboa” em 1933.
Mais tarde em 1942 aventurou-se na ficção como realizador
do conto, “Os Meninos Milionários” da autoria de Rodrigues
de Freitas. No mesmo ano também realizou “Aniki-Bobó” que
tocou o retrato da infância no cru ambiente neo-realista sobre
a Ribeira do Porto, que foi um fracasso comercial. Talvez por
isso Manoel de Oliveira tenha abandonado outros projectos e
dedicar se aos negócios familiares. Só voltou ao cinema em 1956 com o filme
“O Pintor e a Cidade”.
Em 1962 realizou o documentário chamado “O Acto da Primavera” marcando
uma nova fase da sua carreira. Com este filme António Campos iniciou Manoel
de Oliveira em Portugal. No ano de 1963 teve dois documentários muito
marcantes na sua carreira chamados “O Acto da Primavera” e “A Caça”.
A sua obra cinematográfica, até então interrompida só prosseguiu sem quebras
nem sobressaltos a partir de 1971 quando realizou a sua longa-metragem
intitulada “O Passado e o Presente”.
Manoel de Oliveira insiste em dizer que só faz filmes pela diversão,
independentemente da reacção dos críticos. Apesar de muitas condecorações
em festivais muito conhecidos tem uma vida fora das luzes da ribalta.
Os actores que entram regularmente nos seus filmes são
Luís Miguel Cintra, Leonor Silveira, Diogo Dória, Rogério
Samora, Miguel Guilherme, Isabel Ruth e agora mais
recentemente o seu neto Ricardo Trepa.
9. No ano passado completou cem anos de vida, tendo condecorado pelo
Presidente da República, e assistindo também a inúmeros documentários
sobre a sua vida e obra. É o mais velho cineasta do mundo em actividade e
ainda com planos futuros.
Vida Privada:
Manoel de Oliveira casou com Maria Isabel Brandão de Meneses de Almeida
Carvalhais no Porto dia 4 de Dezembro de 1940, deste casamento resultaram
quatro bonitas crianças, agora já adultas, com filhos e netos:
_ Manuel Casimiro Brandão Carvalhais de Oliveira, de 68 anos;
_ José Manuel Brandão Carvalhais de Oliveira, de 65 anos;
_ Isabel Maria Brandão Carvalhais de Oliveira, de 62 anos;
_ Adelaide Maria Brandão Carvalhais de Oliveira, de 61 anos.
Manoel de Oliveira tem também já vários netos e bisnetos. Um dos seus netos
e o conhecido actor Ricardo Trepa, filho de Adelaide (filha mais nova de
Manoel e Maria).
Conclusão
Depois de executarmos este trabalho podemos tirar varias conclusões, como
por exemplo:
10. _ Que existem vários portugueses que se destacam não só em Portugal, mas
também em todo o mundo;
_ Que os portugueses se destacaram em diferentes áreas, neste caso no
desporto, na música e no cinema;
_ Que os portugueses têm muitos trabalhos mais antigos, mas a maioria das
pessoas só conhece os mais recentes;
E estas são algumas das conclusões que podemos tirar deste trabalho.
Bibliografia
Naide Gomes: