Este documento descreve a maturação do darwinismo ao longo do tempo. Inicialmente, após a publicação de A Origem das Espécies em 1859, havia muita confusão e desacordo sobre a teoria evolutiva de Darwin. Ao longo do século XIX e início do século XX, diferentes interpretações do darwinismo emergiram à medida que novas evidências e teorias genéticas surgiam. Somente na década de 1930 é que se estabeleceu um consenso sobre a síntese evolutiva moderna, que integrou a
Este documento apresenta um resumo histórico da evolução do pensamento evolutivo até Darwin. Apresenta os principais pensadores desde a Grécia Antiga como Hipócrates, Demócrito e Platão, passando pela Idade Média com Albertus Magnus e Tomás de Aquino, até chegar a figuras como Lamarck e Buffon que antecederam as ideias de Darwin.
A ciência e os avanços no conhecimento sobre a evolução das espéciesFernando Alcoforado
1) A teoria da evolução de Darwin propõe que as espécies evoluem gradualmente através da seleção natural, ramificando-se a partir de ancestrais comuns ao longo de milhares de anos.
2) Embora outras teorias tenham antecedido Darwin, como as de Lamarck, a teoria da evolução por seleção natural revolucionou a compreensão sobre a origem e diversidade da vida.
3) Atualmente, a teoria sintética da evolução, que integra a genética à teoria darwiniana, é amplamente
Este documento é uma brochura intitulada "100 Perguntas, 100 Respostas" sobre evolução. A brochura fornece respostas curtas e diretas a perguntas sobre evolução de forma a educar o público sobre os fundamentos da teoria da evolução de Darwin. O prefácio descreve como a brochura foi traduzida para português para ser distribuída na exposição "A Evolução de Darwin" no Jardim Botânico do Porto.
O documento discute duas teses que questionam o neodarwinismo: a tese da contingência de Stephen Jay Gould e a tese da auto-organização de Stuart Kauffman. A tese da contingência enfatiza o caráter instável e aberto a eventos externos do processo evolutivo, enquanto a tese da auto-organização argumenta que a propriedade de auto-organização inerente à vida impõe restrições à seleção natural. O autor analisa se essas teses são compatíveis com a "visão aceita" da evolução, uma versão mitig
1) O documento discute o fixismo e o evolucionismo, duas visões opostas sobre a evolução biológica. O fixismo defendia que as espécies são imutáveis, enquanto o evolucionismo defendia que as espécies mudam ao longo do tempo.
2) Foram propostas várias teorias evolucionistas, como as de Lamarck e Darwin. Lamarck acreditava que os caracteres adquiridos pelos organismos em resposta ao ambiente podiam ser herdados, enquanto Darwin propôs a seleção natural como mecanismo de evolução.
Darwin foi um revolucionário relutante que demorou mais de duas décadas para publicar sua teoria da evolução por seleção natural, por medo de perturbar a sociedade e sua esposa devota. Sua teoria explicava a origem das espécies de forma simples, mas requereu um livro de 500 páginas para apresentar evidências de todas as áreas da ciência. A teoria da evolução por seleção natural foi amplamente aceita na biologia e continua a ser confirmada de diferentes formas.
Charles Darwin propôs a teoria da evolução das espécies por meio da seleção natural. Sua teoria defendia que as espécies evoluíram a partir de ancestrais comuns, sofrendo modificações ao longo das gerações devido à seleção natural, que favorecia os organismos melhor adaptados ao ambiente. Darwin desenvolveu essa teoria após observações durante sua viagem no HMS Beagle e anos de estudos.
1) Várias teorias tentaram explicar a origem e diversidade das espécies ao longo da história, como a geração espontânea e o criacionismo.
2) No século 18, cientistas como Buffon e Erasmus Darwin questionaram a imutabilidade das espécies e sugeriram a possibilidade de evolução.
3) Lamarck propôs que as características adquiridas pelos indivíduos poderiam ser transmitidas à prole, influenciando a evolução das espécies.
Este documento apresenta um resumo histórico da evolução do pensamento evolutivo até Darwin. Apresenta os principais pensadores desde a Grécia Antiga como Hipócrates, Demócrito e Platão, passando pela Idade Média com Albertus Magnus e Tomás de Aquino, até chegar a figuras como Lamarck e Buffon que antecederam as ideias de Darwin.
A ciência e os avanços no conhecimento sobre a evolução das espéciesFernando Alcoforado
1) A teoria da evolução de Darwin propõe que as espécies evoluem gradualmente através da seleção natural, ramificando-se a partir de ancestrais comuns ao longo de milhares de anos.
2) Embora outras teorias tenham antecedido Darwin, como as de Lamarck, a teoria da evolução por seleção natural revolucionou a compreensão sobre a origem e diversidade da vida.
3) Atualmente, a teoria sintética da evolução, que integra a genética à teoria darwiniana, é amplamente
Este documento é uma brochura intitulada "100 Perguntas, 100 Respostas" sobre evolução. A brochura fornece respostas curtas e diretas a perguntas sobre evolução de forma a educar o público sobre os fundamentos da teoria da evolução de Darwin. O prefácio descreve como a brochura foi traduzida para português para ser distribuída na exposição "A Evolução de Darwin" no Jardim Botânico do Porto.
O documento discute duas teses que questionam o neodarwinismo: a tese da contingência de Stephen Jay Gould e a tese da auto-organização de Stuart Kauffman. A tese da contingência enfatiza o caráter instável e aberto a eventos externos do processo evolutivo, enquanto a tese da auto-organização argumenta que a propriedade de auto-organização inerente à vida impõe restrições à seleção natural. O autor analisa se essas teses são compatíveis com a "visão aceita" da evolução, uma versão mitig
1) O documento discute o fixismo e o evolucionismo, duas visões opostas sobre a evolução biológica. O fixismo defendia que as espécies são imutáveis, enquanto o evolucionismo defendia que as espécies mudam ao longo do tempo.
2) Foram propostas várias teorias evolucionistas, como as de Lamarck e Darwin. Lamarck acreditava que os caracteres adquiridos pelos organismos em resposta ao ambiente podiam ser herdados, enquanto Darwin propôs a seleção natural como mecanismo de evolução.
Darwin foi um revolucionário relutante que demorou mais de duas décadas para publicar sua teoria da evolução por seleção natural, por medo de perturbar a sociedade e sua esposa devota. Sua teoria explicava a origem das espécies de forma simples, mas requereu um livro de 500 páginas para apresentar evidências de todas as áreas da ciência. A teoria da evolução por seleção natural foi amplamente aceita na biologia e continua a ser confirmada de diferentes formas.
Charles Darwin propôs a teoria da evolução das espécies por meio da seleção natural. Sua teoria defendia que as espécies evoluíram a partir de ancestrais comuns, sofrendo modificações ao longo das gerações devido à seleção natural, que favorecia os organismos melhor adaptados ao ambiente. Darwin desenvolveu essa teoria após observações durante sua viagem no HMS Beagle e anos de estudos.
1) Várias teorias tentaram explicar a origem e diversidade das espécies ao longo da história, como a geração espontânea e o criacionismo.
2) No século 18, cientistas como Buffon e Erasmus Darwin questionaram a imutabilidade das espécies e sugeriram a possibilidade de evolução.
3) Lamarck propôs que as características adquiridas pelos indivíduos poderiam ser transmitidas à prole, influenciando a evolução das espécies.
O documento discute a evolução biológica, o trabalho de Charles Darwin, e a teoria da evolução. Resume os principais pontos da teoria da evolução por seleção natural proposta por Darwin e como ela se tornou a base da biologia moderna. Também discute brevemente a teoria criacionista e como cientistas criacionistas, como Lineu, ainda fizeram contribuições valiosas à ciência.
Este documento apresenta uma lista de 20 obras que compõem a coleção "Planeta Darwin". A coleção inclui as principais obras científicas de Charles Darwin, bem como uma autobiografia e uma edição especial de "A Origem das Espécies". As obras estão organizadas por ordem cronológica das primeiras edições originais.
Charles Darwin propôs a teoria da evolução das espécies através da seleção natural. Sua teoria defendia que as espécies evoluíram a partir de ancestrais comuns, com modificações ocorrendo ao longo das gerações devido à seleção natural dos organismos melhor adaptados ao ambiente. Darwin desenvolveu essa teoria após observações durante sua viagem no HMS Beagle e anos de estudos sobre biologia, geologia e outros campos.
A Teoria Evolutiva de Darwin e o Contexto Histórico (Leandro Freitas)Jerbialdo
O documento discute a teoria evolutiva de Darwin e o contexto histórico em que ela surgiu. Apresenta ideias evolutivas precursoras a Darwin no século XVIII e XIX, como as de Lamarck e Chambers. Também descreve o desenvolvimento das ideias de Darwin, influenciado pela viagem no HMS Beagle e observações como as dos tentilhões das Galápagos, que levantaram dúvidas sobre a imutabilidade das espécies.
Charles Darwin - Professor Bruce ColombiBruce Colombi
Charles Darwin nasceu na Inglaterra em 1809 e não teve uma educação formal significativa. Sua viagem no HMS Beagle entre 1831-1836 foi fundamental para o desenvolvimento de suas ideias sobre a evolução das espécies através da seleção natural, publicadas em 1859 em "A Origem das Espécies". Suas teorias revolucionaram a compreensão da biologia.
Este documento discute os fundamentos da teoria evolucionista de Darwin. Ele descreve como os dados geológicos, biogeográficos e a seleção artificial influenciaram Darwin, assim como o crescimento das populações e a variabilidade dentro das espécies. O documento também fornece contexto sobre a influência de Lyell na visão de Darwin sobre a evolução gradual ao longo de milhões de anos.
Este documento fornece um resumo biográfico de Charles Darwin, descrevendo sua vida, educação e trabalho revolucionário. Explica como sua viagem no HMS Beagle o levou a desenvolver a teoria da evolução por seleção natural, que publicou em A Origem das Espécies em 1859, desafiando visões religiosas e revolucionando o pensamento científico.
Charles Darwin nasceu em 1809 na Inglaterra e viajou como naturalista no HMS Beagle entre 1831-1836. Durante esta viagem, ele observou diferentes espécies nas Ilhas Galápagos e desenvolveu a teoria da evolução por seleção natural, publicada em 1859 em "A Origem das Espécies". Sua teoria revolucionou a compreensão da origem e diversidade da vida na Terra.
O documento explora as primeiras teorias sobre a evolução das espécies desde a Grécia Antiga até o século XIX, incluindo o fixismo, o catastrofismo, o lamarckismo e culminando na teoria da seleção natural proposta por Darwin.
O documento discute as principais teorias evolucionistas, incluindo:
1) A teoria de Lamarck sobre a herança de características adquiridas e o uso/desuso de órgãos.
2) A teoria do darwinismo sobre a seleção natural e a sobrevivência dos mais aptos.
3) A teoria sintética moderna ou neodarwinismo, que combina mutações, variações genéticas e seleção natural.
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALJessica Amaral
1) Charles Darwin desenvolveu a teoria da evolução por seleção natural após observações durante sua viagem no HMS Beagle e estudos posteriores.
2) Fatores como sua educação, influências acadêmicas e a viagem influenciaram o desenvolvimento de suas ideias.
3) Sua teoria causou grande controvérsia ao desafiar noções religiosas, mas estabeleceu a evolução como mecanismo científico.
O documento descreve os principais mecanismos de evolução, incluindo:
1) As perspectivas fixista e transformista que precederam o evolucionismo;
2) As teorias de Lamarck e Darwin, sendo esta última baseada na variação e seleção natural;
3) Evidências que apoiam a evolução como a homologia na anatomia, desenvolvimento e nível molecular.
Charles Darwin foi um naturalista inglês que desenvolveu a teoria da evolução das espécies através da seleção natural. Sua teoria explica que as espécies mudam gradualmente ao longo do tempo em resposta às pressões do ambiente, com organismos mais adaptados tendendo a sobreviver e se reproduzir. O documento discute a vida e obra de Darwin, bem como a aceitação e desenvolvimento posterior de suas ideias na teoria sintética da evolução.
O documento descreve as teorias do fixismo e evolucionismo, comparando-as. O fixismo defendia que as espécies são imutáveis, enquanto o evolucionismo defendia que as espécies mudam ao longo do tempo. O documento também discute as teorias iniciais de Lamarck e Darwin sobre a evolução, como a seleção natural de Darwin.
O documento discute a teoria da evolução de Charles Darwin e sua influência na ciência moderna. Apesar de amplamente aceita pelos cientistas, algumas pessoas, especialmente religiosas, ainda relutam em aceitar a teoria. Isso se deve em parte à resistência inicial quando a teoria foi proposta, já que desafiava visões religiosas dominantes da época.
O documento discute a teoria da evolução de Charles Darwin da seleção natural, como ele observou variações dentro de espécies nas Ilhas Galápagos que o levaram a desenvolver sua teoria. A teoria propõe que as espécies evoluem ao longo do tempo através da seleção natural, onde os organismos melhor adaptados a seu ambiente tendem a sobreviver e se reproduzir mais.
Este documento descreve as origens da evolução como uma ideia filosófica na Grécia Antiga e seu desenvolvimento até a teoria de Darwin. Discute como filósofos como Tales de Mileto, Anaximandro e Aristóteles anteciparam alguns conceitos, mas faltava uma visão de mundo que permitisse a evolução. A teoria moderna só foi possível após avanços nas ciências naturais e na geologia que prepararam o terreno para Darwin.
The document discusses the concept of human races and whether races can be clearly defined from a biological perspective. It notes that while early scientists proposed various systems of racial classification based on physical traits, there was little consensus on how many races exist or how to define them. Modern genetic studies have failed to find clear genetic boundaries between human populations that would support the existence of distinct, relatively isolated biological races. Overall patterns of human genetic diversity appear to be distributed in a gradient based on geography rather than showing evidence of long isolation, pointing to gene flow rather than isolation as the main evolutionary force shaping human genetic variation.
O documento discute a evolução biológica, o trabalho de Charles Darwin, e a teoria da evolução. Resume os principais pontos da teoria da evolução por seleção natural proposta por Darwin e como ela se tornou a base da biologia moderna. Também discute brevemente a teoria criacionista e como cientistas criacionistas, como Lineu, ainda fizeram contribuições valiosas à ciência.
Este documento apresenta uma lista de 20 obras que compõem a coleção "Planeta Darwin". A coleção inclui as principais obras científicas de Charles Darwin, bem como uma autobiografia e uma edição especial de "A Origem das Espécies". As obras estão organizadas por ordem cronológica das primeiras edições originais.
Charles Darwin propôs a teoria da evolução das espécies através da seleção natural. Sua teoria defendia que as espécies evoluíram a partir de ancestrais comuns, com modificações ocorrendo ao longo das gerações devido à seleção natural dos organismos melhor adaptados ao ambiente. Darwin desenvolveu essa teoria após observações durante sua viagem no HMS Beagle e anos de estudos sobre biologia, geologia e outros campos.
A Teoria Evolutiva de Darwin e o Contexto Histórico (Leandro Freitas)Jerbialdo
O documento discute a teoria evolutiva de Darwin e o contexto histórico em que ela surgiu. Apresenta ideias evolutivas precursoras a Darwin no século XVIII e XIX, como as de Lamarck e Chambers. Também descreve o desenvolvimento das ideias de Darwin, influenciado pela viagem no HMS Beagle e observações como as dos tentilhões das Galápagos, que levantaram dúvidas sobre a imutabilidade das espécies.
Charles Darwin - Professor Bruce ColombiBruce Colombi
Charles Darwin nasceu na Inglaterra em 1809 e não teve uma educação formal significativa. Sua viagem no HMS Beagle entre 1831-1836 foi fundamental para o desenvolvimento de suas ideias sobre a evolução das espécies através da seleção natural, publicadas em 1859 em "A Origem das Espécies". Suas teorias revolucionaram a compreensão da biologia.
Este documento discute os fundamentos da teoria evolucionista de Darwin. Ele descreve como os dados geológicos, biogeográficos e a seleção artificial influenciaram Darwin, assim como o crescimento das populações e a variabilidade dentro das espécies. O documento também fornece contexto sobre a influência de Lyell na visão de Darwin sobre a evolução gradual ao longo de milhões de anos.
Este documento fornece um resumo biográfico de Charles Darwin, descrevendo sua vida, educação e trabalho revolucionário. Explica como sua viagem no HMS Beagle o levou a desenvolver a teoria da evolução por seleção natural, que publicou em A Origem das Espécies em 1859, desafiando visões religiosas e revolucionando o pensamento científico.
Charles Darwin nasceu em 1809 na Inglaterra e viajou como naturalista no HMS Beagle entre 1831-1836. Durante esta viagem, ele observou diferentes espécies nas Ilhas Galápagos e desenvolveu a teoria da evolução por seleção natural, publicada em 1859 em "A Origem das Espécies". Sua teoria revolucionou a compreensão da origem e diversidade da vida na Terra.
O documento explora as primeiras teorias sobre a evolução das espécies desde a Grécia Antiga até o século XIX, incluindo o fixismo, o catastrofismo, o lamarckismo e culminando na teoria da seleção natural proposta por Darwin.
O documento discute as principais teorias evolucionistas, incluindo:
1) A teoria de Lamarck sobre a herança de características adquiridas e o uso/desuso de órgãos.
2) A teoria do darwinismo sobre a seleção natural e a sobrevivência dos mais aptos.
3) A teoria sintética moderna ou neodarwinismo, que combina mutações, variações genéticas e seleção natural.
Antropologia - Relatório CHARLES ROBERT DARWIN: BIOGRAFIA E A SELEÇÃO NATURALJessica Amaral
1) Charles Darwin desenvolveu a teoria da evolução por seleção natural após observações durante sua viagem no HMS Beagle e estudos posteriores.
2) Fatores como sua educação, influências acadêmicas e a viagem influenciaram o desenvolvimento de suas ideias.
3) Sua teoria causou grande controvérsia ao desafiar noções religiosas, mas estabeleceu a evolução como mecanismo científico.
O documento descreve os principais mecanismos de evolução, incluindo:
1) As perspectivas fixista e transformista que precederam o evolucionismo;
2) As teorias de Lamarck e Darwin, sendo esta última baseada na variação e seleção natural;
3) Evidências que apoiam a evolução como a homologia na anatomia, desenvolvimento e nível molecular.
Charles Darwin foi um naturalista inglês que desenvolveu a teoria da evolução das espécies através da seleção natural. Sua teoria explica que as espécies mudam gradualmente ao longo do tempo em resposta às pressões do ambiente, com organismos mais adaptados tendendo a sobreviver e se reproduzir. O documento discute a vida e obra de Darwin, bem como a aceitação e desenvolvimento posterior de suas ideias na teoria sintética da evolução.
O documento descreve as teorias do fixismo e evolucionismo, comparando-as. O fixismo defendia que as espécies são imutáveis, enquanto o evolucionismo defendia que as espécies mudam ao longo do tempo. O documento também discute as teorias iniciais de Lamarck e Darwin sobre a evolução, como a seleção natural de Darwin.
O documento discute a teoria da evolução de Charles Darwin e sua influência na ciência moderna. Apesar de amplamente aceita pelos cientistas, algumas pessoas, especialmente religiosas, ainda relutam em aceitar a teoria. Isso se deve em parte à resistência inicial quando a teoria foi proposta, já que desafiava visões religiosas dominantes da época.
O documento discute a teoria da evolução de Charles Darwin da seleção natural, como ele observou variações dentro de espécies nas Ilhas Galápagos que o levaram a desenvolver sua teoria. A teoria propõe que as espécies evoluem ao longo do tempo através da seleção natural, onde os organismos melhor adaptados a seu ambiente tendem a sobreviver e se reproduzir mais.
Este documento descreve as origens da evolução como uma ideia filosófica na Grécia Antiga e seu desenvolvimento até a teoria de Darwin. Discute como filósofos como Tales de Mileto, Anaximandro e Aristóteles anteciparam alguns conceitos, mas faltava uma visão de mundo que permitisse a evolução. A teoria moderna só foi possível após avanços nas ciências naturais e na geologia que prepararam o terreno para Darwin.
The document discusses the concept of human races and whether races can be clearly defined from a biological perspective. It notes that while early scientists proposed various systems of racial classification based on physical traits, there was little consensus on how many races exist or how to define them. Modern genetic studies have failed to find clear genetic boundaries between human populations that would support the existence of distinct, relatively isolated biological races. Overall patterns of human genetic diversity appear to be distributed in a gradient based on geography rather than showing evidence of long isolation, pointing to gene flow rather than isolation as the main evolutionary force shaping human genetic variation.
Evolutionary trees, or phylogenies, are essential tools in modern biology that depict the evolutionary relationships among species and common ancestry. However, tree thinking does not come naturally and is often misinterpreted. For example, people may incorrectly conclude that a frog is more closely related to a fish than to a human based on a phylogenetic tree. This error arises from reading trees by the branching tips rather than interpreting them as nested groups of shared common ancestors. While tree thinking is challenging, it is an important framework for understanding evidence of evolution and evolutionary relationships.
Apresentação feita durante um seminário para adolescentes da Igreja Batista da Praia do Canto. Objetivo: diminuir os preconceitos já enraizados na igreja e desmistificar a homossexualidade.
O documento BR/2005/PI/H/16 parece ser um código ou identificador para um documento brasileiro de 2005 relacionado a propriedade intelectual ou patentes, possivelmente arquivado na categoria de patentes.
Autores: Kathia Fernandes Lopes Pivetta
Demóstenes Ferreira da Silva Filho
- Este boletim é direcionado prioritariamente para os alunos de Graduação em Agronomia e Engenharia Florestal.
Este documento apresenta informações sobre autoridades governamentais e instituições ambientais brasileiras e internacionais. Ele também lista a legislação ambiental básica do Brasil, incluindo leis e decretos sobre política nacional do meio ambiente, flora, águas, fauna, educação ambiental, unidades de conservação, e crimes e infrações ambientais.
O documento discute a questão ambiental, abordando:
1) Como o modelo de desenvolvimento atual, baseado na industrialização e exploração intensiva dos recursos naturais, levou a uma crise ambiental global.
2) A necessidade de novas atitudes e valores na relação entre sociedade e meio ambiente.
3) A importância da educação ambiental para promover a conscientização sobre os impactos das ações humanas.
Frutíferas e Plantas Úteis na Vida Amazônica.Flávia Smarti
Este documento fornece um sumário do livro "Frutíferas e Plantas Úteis na Vida Amazônica" editado por Patricia Shanley e Gabriel Medina. O livro descreve diversas espécies de árvores, palmeiras e plantas da floresta amazônica, suas propriedades e usos, assim como aborda temas como conflitos de uso da terra, manejo sustentável e cultura tradicional na Amazônia.
O documento fornece informações sobre o cultivo prático de bromélias, abordando tópicos como constituição, propagação, plantio em vasos e placas, viveiros, rega, adubação, pragas e doenças. O texto apresenta de forma detalhada as partes morfológicas das bromélias e fornece orientações sobre sua classificação e cultivo.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. winianas entre 1859 e 2004, descobre-se que nenhuma dessas
7. Maturação do darwinismo
mudanças afeta a estrutura básica do paradigma darwiniano. Não
há justificativa para a alegação de que o paradigma darwiniano foi
refutado e tem de ser substituído por algo novo. Fico impressio-
nado e acho quase um milagre que Darwin tenha chegado em 1859
tão perto do que seria considerado válido 145 anos depois. E essa
extraordinária estabilidade do paradigma darwiniano justifica
que seja aceito tão amplamente como um fundamento legítimo
para a filosofia da biologia e, em particular, como uma base para a
ética humana.
E y- 'Y) 5 ;vlo~'fy-
J~O~~'I G€h~ Úv'((A.
Embora Darwin tenha apresentado em 1859 com grande de-
Cl)~f ~;.~ ~l,~ 1·:UÜ05 I .)...(( frJ. talhe, em Origem das especies, os princípios do darwinismo, foram
necessários outros oitenta anos para que os biólogos o aceitassem
plenamente. Havia muitas razões para tanto desacordo na biologia
evolucionista daquele período. Talvez a razão principal tenha sido
que o próprio conceito de darwinismo continuou a mudar ao longo
do tempo, e diferentes darwinistas endossavam combinações diver-
Er~NST fIA Y (<- sas das cinco teorias de Darwin (ver capítulo 6). Em meu One long
A argument [Uma longa discussão] (1991), descrevi nove usos dife-
BoLoGIA( C I f;;;JCIA ÚNICf1 rentes do termo quot;darwinismo'~ que se tornaram mais populares ou
menos populares conforme o período. Apenas um tratamento
Joo5 cronológicopodefazer justiça à história do conceito de darwinismo.
Hoje já está claro por que havia tanto desacordo na biologia
evolucionista durante os primeiros oitenta anos. De início, dar-
2. winismo significava simplesmente anticriacionismo. Um evolu- adquiridas e foi seguido por Alfred Russel Wallace e outros dar-
cionista era rotulado como darwinista desde que adotasse pelo winistas. Por meio de suas teorias gerais, Weismann preparou o
menos a teoria de que a mudança evolutiva era devida a causas na- caminho para a redescoberta de Mendel, como assinalou Correns
turais, e não à ação divina (Mayr, 1991, 1997). Alguém era darwi- acertadamente. Romanes (1894) cunhou o termo quot;neodarwi-
nista se considerasse a ciência como uma empreitada secular. Con- nismoquot; para esse novo tipo de darwinismo sem a herança de ca-
seqüentemente, mesmo opositores da seleção natural, como T. H. racterísticas adquiridas. Alguns historiadores recentes exor-
HuxIeye Charles Lyell,eram chamados de darwinistas. Não espanta bitaram o uso do termo quot;neodarwinismoquot;, designando com ele o
que o termo quot;darwinismoquot; tivesse tantos significados no século XIX. conjunto de teorias que emergiu da síntese evolucionista, mas isso
foi um erro. Neodarwinismo é a designação para o darwinismo re-
visado por Weismann (com a exclusão de toda herança de carac-
terísticas adquiridas).
Os primeiros anos após 1859 foram de considerável confusão
na biologia evolucionista. É certo que duas das cinco teorias de
Darwin, um mundo em evolução e a descendência comum, foram
de imediato quase universalmente aceitas, mas as outras três não Quando a obra de Gregor Mendel foi redescoberta em 1900,
eram populares. A seleção natural, em particular, era uma visão muitos alimentaram a esperança de que a nova ciência da genética,
um tanto minoritária. com suas leis da hereditariedade, viesse a fornecer as respostas para
O transmutacionismo e as duas teorias transformacionistas as grandes controvérsias sobre evolução que grassavam desde os
eram tremendamente mais populares que a evolução variacional dias de Darwin.
de Darwin (Mayr, 2001). Darwin havia desistido da especiação e Os mais destacados geneticistas mendelianos interessados
seus amplos esforços para explicar a natureza e a origem da variação em evolução - Hugo de Vries (um dos quot;redescobridoresquot; de
foram malsucedidos. A herança de características adquiridas tinha Mendel), William Bateson e Wilhelm Johannsen -, porém, infe-
aceitação quase universal, e Darwin a adotou simultaneamente à lizmente rejeitavam a seleção natural, pedra de toque do pensa-
seleção natural. Isso o ajudou a explicar a ubiqüidade de novas va- mento de Darwin. De Vries, com certeza, favorecia em seu lugar o
riações e, para ele, não afetava a primazia da seleção natural. Uma saltacionismo. De acordo com ele, uma nova espécie surge com
grande parcela dos naturalistas aceitava tal combinação de seleção uma grande mutação genética, que num único salto (salta-
natural e herança de características adquiridas (Plate, 1913). cionismo) dá origem ao novo táxon. Essa teoria saltacionista do-
minou a genética evolucionista de 1900 até por volta de 1915.
Como infelizmente essa teoria mendeliano-mutacionista da
mudança evolutiva era de larga aceitação entre geneticistas, foi
Em 1883, August Weismann, o maior evolucionista depois de tomada pela maioria dos naturalistas como a teoria genética da
Darwin, publicou sua refutação da herança de características evolução, sob o nome de mendelismo, embora não fosse apoiada
3. por alguns quot;mendelianosquot;. Uma vez que os naturalistas como um perimentos com moscas-das-frutas (Drosophila), esses pesqui-
todo acreditavam em evolução gradual e variação populacional, sadores descobriram que a maioria das mutações era pequena o
eles consideraram o mendelismo saltacionista um tanto ina- bastante para permitir uma mudança gradual em populações;
ceitável, e isso criou um fosso pelo visto intransponível entre saltos repentinos não eram necessários. Logo o saltacionismo dos
evolucionistas. mendelianos foi considerado obsoleto. Entre 1915 e 1932, os
Desde a época de Darwin, e mesmo antes dela, aqueles que geneticistas populacionais matemáticos Fisher (1930), Wright
observavam populações de seres vivos perceberam que a origem (1931) e Haldane (1932) mostraram que genes com somente pe-
de novas espécies era em geral um processo gradual. Esses natura- quenas vantagens seletivas podiam ser incorporados, no tempo
listas não tinham nada a ver com mutacionismo e, ao contrário, se devido, no genótipo de populações. A evolução filética podia agora
aferraram ao conceito de evolução gradual, o qual havia sido arti- ser explicada nos termos da nova genética. Lamentavelmente, a
culado inicialmente por Jean-Baptiste Lamarck, no começo do maioria dos naturalistas não estava ciente desses desenvolvimen-
século XIX. Como o gradualismo era explicado pelo transforma- tos e ainda combatia o antigradualismo dos primeiros mende-
cionismo lamarckista, esses naturalistas se tornaram lamarckistas. lianos.
Contudo, os mendelianos não eram os únicos geneticistas da De acordo com a teoria mais ou menos unificada de Fisher e
época. Havia outros, entre eles Nilsson-Ehle, Baur, Castle, East e, seus colegas, a evolução foi definida como mudança nas freqüên-
na Rússia, Tchetverikov, que aceitavam a ocorrência de pequenas cias gênicas em populações, mudança essa ocasionada pela seleção
mutações e seleção natural. A existência desses geneticistas gra- natural gradual de pequenas mutações aleatórias. Já em 1932, um
dualistas, no entanto, foi ignorada pelos naturalistas, que concen- consenso sobre esses achados havia sido alcançado entre as várias
traram seu ataque no saltacionismo de De Vries e seguidores. No escolas de geneticistas em disputa. Foi uma síntese entre geneticis-
geral, a interpretação darwiniana, com sua ênfase no papel da tas populacionais matemáticos e selecionistas darwinianos. Tal
seleção natural, teve seu ponto de popularidade mais baixo nesse síntese, que se pode chamar de fisheriana em reconhecimento a
primeiro período da. genética (começo do século xx) e era, na seu maior representante, solucionou um dos dois maiores proble-
época, freqüentemente declarada morta. mas da biologia evolucionista, o da adaptação. Lamentavelmente,
tal síntese fisheriana do final dos anos 1920 tem sido confundida
por muitos historiadores com uma segunda síntese, que envolveu
a biodiversidade.
A nova ciência da genética desenvolveu metodologias ino-
vadoras e um novo quadro teórico, distanciando-se do trans-
mutacionismo dos mendelianos. Por volta de 1910, no laboratório
de T. H. Morgan na Universidade Columbia (Nova York) , uma
nova geração de geneticistas entrou em cena com descobertas que A adaptação é somente metade da história da evolução. A
contradiziam as visões dos primeiros mendelianos. Em seus ex- biologia evolucionista se refere a dois processos separados: evo-
4. lução filética, ao longo do tempo e no interior de uma dada popu- só forma que muda continuamente ao longo do tempo - foi o
lação, e a origem e a multiplicação de espécies. Fisher, Wright e feito de uma segunda síntese, iniciada em 1937 pela obra de
Haldane estavam interessados primordialmente em determinar Dobzhansky Genetics and the origin ofspecies [Genética e a origem
como uma população evolui à medida que o ambiente muda. Esse das espécies] .
ramo da biologia evolucionista ficou conhecido como o estudo da Na realidade, os naturalistas europeus, por meio de seu tra~
anagênese. Os naturalistas, em contraste, estavam mais interessa- balho em taxonomia e história natural, já dispunham nos anos
dos em diversidade e em determinar como novas espécies se ra- 1920 de uma explicação para a origem da biodiversidade. De
mificam a partir de espécies parentais. Esse estudo da origem da acordo com esses naturalistas-taxonomistas, a especiação ocorre
biodiversidade costuma ser designado como cladogênese. Em ou- quando duas populações de uma espécie se tornam fisicamente
tras palavras, os geneticistas populacionais matemáticos tratavam separadas uma da outra e, durante esse isolamento espacial, se tor-
da dimensão vertical, ou quot;temporalquot;, da evolução (mudanças ao nam também reprodutivamente isoladas, seja por meio de bar-
longo do tempo em meio a uma dada população), enquanto natu- reiras de infertilidade, seja por incompatibilidades comportamen-
ralistas na maioria das vezes se ocupavam da dimensão horizontal, tais (mecanismos de isolamento). Às vezes a separação geográfica
ou geográfica, da evolução (a produção de novas espécies em um ocorre por causa de uma nova barreira física (uma nova cadeia de
dado momento). montanhas ou um novo braço de mar), ou especiação dicopátrica,
e às vezes porque uma população fundadora se estabelece além da
área de distribuição anterior da espécie, ou especiação peripátrica.
Se a população geograficamente isolada contiver o potencial para
Esse segundo grande problema evolucionista -- a multipli- uma divergência importante, uma nova espécie se ramificará da
cação de espécies, ou a origem da biodiversidade - permaneceu espécie parental. Tanto a especiação dicopátrica quanto a peri-
sem solução por meio da síntese fisheriana. Os geneticistas não pátrica são designadas como especiação geográfica.
conseguiam explicar a especiação porque seus métodos os res- Essas idéias sobre especiação permaneceram desconhecidas
tringiam ao estudo, em cada mOl1Jento dado, de uma única popu- para os geneticistas de laboratório. Enquanto isso, os naturalistas
lação, de um único acervo de genes. Embora resolvesse o conflito eram igualmente incapazes de chegar a um entendimento pleno da
entre genética mendeliana e seleção natural, a síntese flsheriana evolução por causa de sua ignorância sobre desenvolvimentos re-
não conseguiu enfrentar a divergência entre genética matemática centes na genética. Eles ainda atacavam o modelo saltacionista dos
e biodiversidade. Físher, Haldane e Wright estavam atentos ao primeiros mendelianos, que Fisher e seus colegas já haviam re-
problema da origem da biodiversidade e se referiram vagamente a futado muito antes. Dado que naturalistas como Stresemann e
ele, sobretudo Wright, mas não pareciam perceber o papel desem- Rensch e zoólogos franceses não podiam aceitar os grandes saltos
penhado pela localização geográfica de populações e por seu isola- genéticos de De Vries e não estavam cientes das pequenas mu-
mento. Fornecer uma explicação de como a vida prolifera em tan- tações descobertas por geneticistas mais recentes, eles se voltaram
tas formas diversas a cada momento dado - por oposição a uma para o lamarckismo para explicar a evolução gradual. Os natura-
5. listas (inclusive eu) aceitavam a noção lamarckista de que a varia- derável entre os geneticistas e os naturalistas (taxonomistas). A
ção emergia por meio do uso ou desuso de partes existentes do transposição dessa fenda foi iniciada em 1937 com a publicação de
corpo e de que essas quot;característicasquot; adquiridas poderiam ser Genetics and the origin of species, de Dobzhansky. Por sua for-
transmitidas para a prole. Embora a maioria dos naturalistas mação, ele estava idealmente qualificado para essa tarefa. Natura-
defendesse firmemente a seleção contra os erros dossaltacionistas, lista desde a infância, havia recebido sua educação biológica na
eles também retinham uma explicação lamarckista ultrapassada Rússia, onde se interessou pela variação individual e geográfica e
da variação. Assim, apesar dos grandes avanços obtidos tanto na pela especiação em um grupo de besouros (Coccinellidae). Com a
genética quanto na taxonomia, havia um abismo profundo de
idade de 27 anos, foi para os Estados Unidos e entrou para o labo-
incompreensão entre os geneticistas experimentais e os naturalis-
ratório de T. H. Morgan, onde adquiriu plena familiaridade com a
tas-taxonomÍstas. Alguns geneticistas matemáticos creditam o
moderna genética evolucionista. O resultado feliz dessas duas
quot;modelo de paisagemquot; de Wright como uma contribuição para a
influências tão diferentes foi seu livro Genetics and lhe origin of
solução da teoria geográfica da especíação, mas uma análise crítica
species, publicado em 1937. Esse livro mostrou a geneticistas e na-
da teoria pertinente não oferece apoio para tal alegação.
turalistas que suas teorias da evolução eram perfeitamente com-
Esse abismo só foi transposto pela quot;síntese evolucíonistaquot; dos
patíveis e que era possível obter uma síntese das duas principais
anos 1940. Como mencionado, houve uma síntese anterior, aquela
áreas em biologia evolucionista, o estudo da evolução filética em
entre genética e darwinismo, à qual me referi como síntese fishe-
populações (anagênese) e a origem da biodiversidade - espécies,
riana (origem da genética populacional matemática). Ela tem sido
especiação, macroevolução (cIadogênese). Essa síntese dos dois
com freqüência confundida com a síntese posterior de Dobz-
campos foi completada em publicações subseqüentes de Mayr,
hansky (origem da biodiversidade), nas histórias escritas por ge-
neticistas. Essa síntese anterior (quot;fisherianaquot;) lidava com acervos Systematics and the origin of species [Sistemática e a origem das
genéticos simples, com populações únicas, com variações genéti- espécies] (1942); Huxley, Evolution, the modern synthesis [Evolu-
cas e com a origem da adaptação. Não fez contribuição alguma ção, a síntese moderna] (1942); Simpson, Tempo and mode in evo-
para a solução do problema da biodiversidade. Permanecia o lution [Ritmo e modo em evolução] (1944); Stebbins, Variation
abismo entre os geneticistas, particularmente interessados em and evolution in plants [Variação e evoluçãO em plantas] (1950;; c,
variação e adaptação, e os taxonomistas, interessados na origem da no continente êuropeu, por Rensch (1947).
biodiversidade. Essa síntese dos anos 1940 tratou primordialmente da origem
Na realidade, não havia mais conflito entre a interpretação e do significado da biodiversidade: como e por que surgem novas
micromutacional da evolução (tal como é aceita hoje por gene- espécies. Toda população tem de estar bem adaptada, em cada
ticistas) e as idéias evolucionistas dos naturalistas. No entanto, os momento, e isso basta para explicar as mudanças que ocorrem
geneticistas lidavam apenas com uma dada população, e o campo numa espécie no curso do tempo. Mas a população não precisa
da origem da biodiversidade ficava fora do alcance de sua meto- produzir novas espécies para permanecer adaptada. Os mecanis-
dologia. Em conseqüência, havia ainda uma distância consi- mos que produzem novas espécies requerem explicações muito
6. diversas dos mecanismos que mantêm a adaptação estudados por muitos anos depois (Mayr, 1977). Na realidade, apesar da síntese,
geneticistas.
a definição de evolução (seja reducionista, sejaholista) continuou
Outro grande feito da síntese evolucionista foi estabelecer a ser o ponto principal de desacordo entre os geneticistas e os na-
uma frente comum dos verdadeiros darwinistas contra três teorias turalistas. Para os naturalistas, a evolução é mais que a mudança
não darwinianas de evolução que ainda eram largamente aceitas nas freqüências de genes: é a aquisição e a manutenção de adap-
por volta de 1930: lamarckismo (ainda aceita, então, por muitos tação e a origem de nova biodiversidade.
naturalistas), saltacionismo [promovido por Schindewolf (1950)
e por Goldschmidt (1940) com seus quot;monstros esperançososquot;] e
ortogênese (uma crença num gênero de componente teleológico,
orientado por uma meta, em evolução). Após a síntese, essas três Imediatamente após a síntese veio a revolução molecular, um
teorias não tinham mais função em discussões evolucionistas episódio de fato revolucionário na história da biologia. Avery
sérias (Mayr, 2001).
mostrou em 1944 que o material genético consiste não em proteí-
Em 1947, quando evolucionistas se encontraram em Prince- nas, mas em ácidos nucléicos; Watson e Crick descobriram em
ton num simpósio para celebrar a síntese, perceberam que de fato 1953 a estrutura do DNA, o que permitiu explicar suas atividades.
um consenso fora alcançado, em grande medida, e que as maiores Essa descoberta abriu uma nova e crucial dimensão para a análise
controvérsias dos cinqüenta anos precedentes já haviam se trans- genética e resolveu inumeráveis questões antes insolúveis. Final-
formado em assunto para historiadores. Restava somente um mente, em 1960, Jacob e Monod mostraram que havia vários tipos
único desacordo sério entre os dois campos, relacionado com o de DNA e, em particular, um DNA regulador especial que controla a
objeto de seleção. Para os naturalistas, assim como havia sido para atividade dos genes estruturais. Essas descobertas produziram
Darwin, era o indivíduo, enquanto para os geneticistas era o gene, uma mudança tão cataclísmica nas idéias dominantes que era
em parte porque isso facilitava a computação. Na realidade, trata- justo esperar um efeito drástico sobre o darwinismo.
se de uma diferença bem importante, porque ilustra a tendência Com efeito, a biologia molecular fez inumeráveis contri-
reducionista dos geneticistas populacionais, ao passo que os prin- buições importantes para nosso entendimento da evolução. Ela
cipais :1 rtífices da síntese, sobretudo os naturalistas, tinham visões
mostrou que o código genético é essencialmente o mesmo desde as
marcadamente holistas. Já antes da síntese, eu, como a maioria dos
bactérias primitivas até os organismos multicelulares superiores.
naturalistas, era um holista. A evolução, para mim, dizia respeito
Isso demonstra que toda a vida hoje existente na Terra descende de
ao organismo todo, e o organismo como um todo era o alvo da
uma única origem. A biologia molecular também mostrou que a
seleção. Essa era, obviamente, a tradição darwiniana. Admito que,
informação só pode ser transferida de ácidos nucléicos para pro-
durante a síntese, empreguei a fórmula padrão dos geneticist<:).s,
teínas, e não de proteínas para ácidos nucléicos. Essa é a razão pela
segundo a qual quot;a evolução é uma mudança na freqüência dos
qual não pode haver herança de características adquiridas.
genesquot;, embora isso fosse de fato incompatível com meu pensa-
mento holista.Mas não me dei conta dessa contradição senão
7. como tem sido grande a contribuição dos métodos moleculares
para a solução de problemas da evolução.
o impacto maior da revolução molecular sobre a biologia No entanto, a abordagem centrada no gene da maioria dos
evolucionista viria da genômica, o estudo comparativo de seqüên- biólogos moleculares tem levado a algumas discordâncias. A
cias gênicas. Ela mostrou que vários genes são muito velhos. Por chamada evolução neutra, por exemplo, é considerada por muitos
exemplo, alguns genes mamíferos podem ser identificados com biólogos moleculares como um modo importante de evolução,
genes em filos de não-cordados e até com genes procariotos. A mas é ignorada por naturalistas, porque genes neutros não são
genômica permite o estudo do efeito da substituição de pares de visíveis no fenótipo.
bases isolados, o efeito da inserção de DNA não codificante, o trân- A seqüência de pares de bases no genoma fornece uma quan-
sito de genes por transferência horizontal e o efeito de todas as tidade enorme de informação sobre o parentesco e a filogenia de
nunlerosas mudanças de genes e de sua posição nos cromossomos. organismos. As características-padrão morfológicas, usadas desde
A invenção do relógio molecular por Zuckerhandl e Pauling foi o princípio dos estudos filogenéticos, eram por vezes insutlcientes
uma enorme contribuição para a metodologia evolucionista. A para chegar a uma filogenia confiável. Os métodos da biologia
genômica está em processo de se transformar em um ramo impor- molecular forneceram informação abundante, o que permitiu
tante de genética evolucionista. Não pode ser abrangida com pou- uma reestruturação revolucionária da tllogenia de vários grupos
cas palavras, e aqui remeto para a literatura relevante (Campbell e de organismos.
Heyer,2002).
A revolução molecular é particularmente importante por
duas razões. Ela permitiu reviver várias divisões da biologia clás-
sica, como a biologia do desenvolvimento e todos os aspectos da
fisiologia dos genes que haviam sido negligenciados antes, no O período que vai dos anos 1940 (síntese evolucionista) até o
século xx. Ao adotar métodos e teorias moleculares, essas áreas presente tem sido de grandes avanços em biologia, incluindo o
experimentaram uma revitalização e uma aproximação com os surgimento e a ascensão espetacular da biologia molecular. Seria
ramos modernos da biologia. Entre outros avanços, talvez o mais de esperar que isso tivesse ocasionado uma revisão cabal do dar-
interessante tenha sido que, por meio da biologia molecular, vários winismo. Contrariamente à expectativa, nada no gênero aconte-
físicos e bioquímicos vieram a se interessar por evolução. Isso ceu. O paradigma darwiniaüo produzido nos anos 1940, durante
resultou em esforço para estreitar a distância entre ramos da a síntese evolucionista, foi capaz de resist; r sem uma revisão signi-
biologia que anteriormente tinham pouco conhecimento um do ficativa a todos os ataques contr,i ele dos últimos cinqüenta anos.
outro. Foi assim que a biologia molecular deu uma contribuição Isso sugere que se possa acreditar, com cautela, que o paradigma
importante para a unificação da biologia que teve lugar no século darwiniano adotado durante a síntese evolucionista seja essencial-
xx. Um exame de quase todas as edições atuais de Evolution, The mente válido. A fórmula darwiniana básica- evolução é o resul-
American Naturalist ou outros periódicos evolucionistas revelará tado de variação genética e de sua discriminação por meio de di-
8. minação e seleção - é abrangente o bastante para dar conta de história da síntese, com uma discussão dos numerosos erros e
todas as eventualidades naturais. Buscar uma nova teoria (para- imprecisões que assolam os relatos de alguns geneticistas e histo-
digma) evolucionista parece hoje uma empreitada inútil. Nos últi- riadores (1992, 1993, 1997, 1999a, 1999b, 2001). Em particular,
mos cinqüenta anos, ou até mais que isso, a cada ano um novo assinalo que alguns historiadores confundiram a síntese fisheriana
artigo ou mesmo um livro era publicado em que se postulava um dos anos 1920 com a síntese dos anos 1940.
erro ou omissão sérios do darwinismo. O autor propunha uma Qual nome devemos aplicar à versão do darwinismo desen-
nova teoria, ou novas teorias, que ele ou ela alegava corrigir esse volvida nos anos 1940? Erroneamente, ela foi com freqüência
erro e preencher a lacuna. Infelizmente, nem uma única dessas chamada de neodarwini5mo, mas tal escolha é um evidente equí-
propostas se revelou construtiva. O já clássico darwinismo era voco. Neodarwinismo é o termo reservado por Romanes, em 1894,
sempre confirmado, e as supostas melhorias e correções, refu- ao paradigma darwiniano sem a hereditariedade leve [50ft inheri-
tadas. Isso sugere que o darwinismo está se acercando da maturi- tance] (isto é, sem a crença na herança de características adquiri-
dade plena. Existem ainda, obviamente, numerosos enigmas por das), mas isso vale para todo o darwinismo desde os anos 1920. A
solucionar, como a função de todo o DNA não codificante, mas não nova teoria evolucionista, produto da síntese das teorias dos estu-
consigo ver em que a solução de qualquer um dos enigmas res- diosos da anagênese e da cladogênese, foi chamada de teoria sin-
tantes possa ter um efeito perceptível no paradigma darwiniano tética da evolução. Na realidade, a melhor solução seria chamá-Ia,
básico. simplesmente, de darwinismo. Com efeito, trata-se, em essência,
As principais controvérsias em biologia evolucionista, nos da teoria original de Darwin com uma teoria válida de especiaçãú
anos recentes, tais como a importância da adaptação, o papel do e sem a hereditariedade leve. Como essa forma de hereditariedade
acaso, o pensamento populacional, o gradualismo da evolução, a foi refutada mais de cem anos atrás, não pode haver equívoco na
constância das taxas evolutivas etc. se referem a indivíduos e po- retomada do simples termo quot;darwinismoquot;, porque ele engloba os
pulações, e não a genes. Mesmo a descoberta de Jacob e Monod de aspectos essenciais do conceito original de Darwin. Em particular,
que há diferentes tipos de genes, estruturais e reguladores, não afe- refere-se à inter-relação entre variação e seleção, o cerne do para-
tou a teoria darwiniana. As duas principais razões da solidez do digma de Darwin, e confirma que é melhor referir-se ao para-
paradigma danviniano estão provavelmente no fracasso do redu- digma evolucionista, após um longo período de maturação, sim-
cionismo e na simplicidade do darwinismo básico. plesmente como darwinismo.
Esta foi uma versão extremamente abreviada da história do
darwinismo desde 1859 e, sobretudo, a partir da década de 1920.
Recentemente publiquei várias narrativas mais detalhadas da