SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
1
Sistemas Paralelos e Distribuídos
Sistemas de Multimídias
2
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
Introdução
 Sistemas Distribuídos de Multimídia
– Uma aplicação Multimídia gera e consome stream de dados contínuos
em tempo real. Dados entregue com muito atraso podem perdem a
importância e serem descartados
– A perda de pequenos trechos de dados em uma transmissão podem
afetar muito pouco a exibição da mídia, uma vez que podem ser
compensados.
– Em SD Multimídia os principais fatores que podem afetar são:
 Largura de Banda;
 Jitter;
 Latência.
3
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Transmissão em multimídia requerem, geralmente, muito poder de
processamento e memória e trabalham intimamente com os
aspectos de QoS.
 Muitos computadores atuais, possuem poder suficientes para
desempenhar exibição de dados multimídias:
– Vídeo conferência;
– telefone de Internet;
– Video-Chats;
– etc.
Introdução
4
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 O resultado é que a satisfação no uso desses sistemas para tais fins está abaixo da
satisfação. A qualidade ainda depende dos fatores técnicos de se usar uma rede digital
como a Internet.
 Muitos serviços, como Video-conferência em larga escala, TV-Digital e sistemas de
segurança de TV necessitam de capacidades muito além do que é oferecido pela rede
atual.
 Muito desses problemas estão ligadas a incapacidade da rede Internet, por exemplo, de
não conseguir garantir a manutenção de uma taxa contínua de dados durante uma
transmissão;
 Em menor escala, mesmo conseguindo uma manutenção de uma taxa de dados
constante, os dados poderão sofrer atrasos na sincronização e podem tornar-se
inadequado para o uso de alguns serviços como a telefonia de voz e vídeo em tempo
real.
Introdução
5
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Dependendo das necessidades, esses fatores podem variar suas exigências
conforme as aplicações de multimídia. Cada grau de exigência define um
nível de qualidade de serviço ou QoS.
 Estes problemas não são tão recentes, antes mesmo dos serviços
multimídia em rede, outros serviços em tempo real dependiam do
desempenho da rede para funcionar adequadamente. Os serviços de
controle de tráfego aéreo, controle de manufatura de produção e sistemas
comutadoras telefônicas também precisavam responder em tempo real e
qualquer atraso ou lentidão na transação dos dados podia ser fatal.
Introdução
6
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 QoS ou qualidade de Serviço é chamado assim para qualquer plano ou
agendamento de recursos para atender uma necessidade de multimídia ou
de outra aplicação qualquer.
 Outro fator que dificulta o uso de multimídia na rede é sua própria natureza
de utilização, portanto alguns características de utilização são importantes
em projetos de SD multimídia:
– Aplicações de multimídia são frequentemente distribuídos;
– Os recursos de multimídia são dinâmicos. as aplicações como tele-confêrencias exigem um
aumento de largura de banda e maior capacidade de processamento das máquinas para
processar os dados a medida que um maior número de usuários participam da comunicação;
– Controle de custo para balancear o uso de recursos multimídia para permitir o
processamento de outras atividades na máquina. Ex: reduzir a qualidade do Vídeo para
Ouvir melhor o Som.
QoS
7
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
Aplicações
8
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Um Sistema de Gerenciamento de QoS deve capaz de atender todas essas
necessidades, gerenciando a disponibilidade de recursos dinamicamente e
variando a demanda de acordo as prioridades dos usuários.
QoS
Wide area gateway Video
serv er
Digital
TV/radio
serv er
Video camera
and mike
Local network Local network
9
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Um Sistema de Gerenciamento de QoS deve capaz de atender todas essas
necessidades, gerenciando a disponibilidade de recursos dinamicamente e
variando a demanda de acordo as prioridades dos usuários.
 Os recursos que o QoS normalmente gerencia são:
– Largura de banda da rede;
– Processador;
– Memória;
– Largura de banda de Disco.
QoS
10
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 O gerenciamento de QoS está preocupado em garantir que as aplicações
tenham os seus recursos mínimos necessários, mesmo competindo ou
compartilhando com outras aplicações os mesmos recursos como, largura
de banda, memória e CPU.
 Muitos serviços de hoje são baseados na lei do melhor esforço:
– Serviços Web de Multimídia. Ex: stream de dados de vídeo e audio. Necessitam
muitas vezes um esquema bufferização para permitir sem perda de sincronismo
na apresentação;
– Conferência de audio ou network telefone. São aplicações que requerem pouca
largura de banda e utilizam algoritmos de compressão de dados muito eficientes.
Mesmo assim atraso muito grandes podem afetar sua usabilidade;
– Serviços de vídeo sob demanda, requerem grandes larguras de banda,
servidores, clientes e redes dedicadas para este fim.
QoS
11
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Aplicações interativas
– As aplicações interativas são consideradas muito problemáticas. Ex: uma simples
videoconferência exige um aumento de largura de banda para cada usuário
adicional.
QoS
1980 1990
remote
login
network
f ile access
high-quality
audio
interactiv e
v ideo
insuf f icient
resources
scarce
resources
abundant
resources
2000
12
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Aplicações interativas normalmente requerem:
– Baixa latência de comunicação. Em torno de valores < 100ms e as interações
com os usuários deve ser no modo sincronos;
– Estado de distribuição síncrona, se um dos usuários parar o video em dado
frame, os outros usuário poderão ver essa parada no mesmo frame;
– Sincronização da Mídia, todos os usuário deverão por exemplo serem capazes
de ouvir a mesma música ao mesmo tempo. De acordo com Konstantas et al.
1997 dentro de uma faixa tolerável de 50ms. Deverão ter faixas separadas de
som e imagem para permitir inserção de comentários ou para exibição em
karaoke;
– Sincronização externa, muitos sistemas distribuídos trabalham de modo
cooperativo, e podem ter dados em outros formatos. Deve se preocupar então de
que forma os dados podem ser atualizados entre os processos e os tempos
necessários para fazer isso acontecer (sincronização).
QoS
13
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 A Janela de scarcity
– A janela de scarcity é o termo utilizado para descrever a falta constante de
recursos para as aplicações, trazendo restrições quanto a quantidade e qualidade
de dados que podem ser suportados pelo sistema.
– No início muitas aplicações multimídias pertenciam a janela de scarcity, pois tinha
dificuldades em executar os serviços de forma desejados. Isso era verdade até o
meado de 1980.
QoS
14
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Características dos dados multimídia
– Stream de multimídia são ditos “baseados no tempo” ou isossincronos, devido a
importância que o elemento tempo tem na apresentação dos dados. O tempo
também faz parte da informação. O atrasos na apresentação dos dados pode
fazer perder a validade na mesma.
– É fundamental que um sistema distribuído se preocupe com o tempo em que os
dados são apresentados para o usuário. Os dados devem ser apresentados de
forma contínua, sem atrasos significativos de preferência.
– A figura mostra as exigências para algumas aplicações mais comuns.
QoS
15
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Características dos dados multimídia
QoS
Data rate
(approximate)
Sample or frame
sizefrequency
Telephone speech 64 kbps 8 bits 8000/sec
CD-quality sound 1.4 Mbps 16 bits 44,000/sec
Standard TV video
(uncompressed)
120 Mbps up to 640 x 480
pixels x 16 bits
24/sec
Standard TV video
(MPEG-1 compressed)
1.5 Mbps variable 24/sec
HDTV video
(uncompressed)
1000–3000 Mbps up to 1920 x 1080
pixels x 24 bits
24–60/sec
HDTV video
MPEG-2 compressed)
10–30 Mbps variable 24–60/sec
16
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Dados de multimídia são frequentemente muito grandes e “pesados” ,
necessitam de grande throughput em relação aos sistemas normais.
– Alguns padrões, como o padrão de TV comum demandam mais de 120Mbs, o
que é maior do que o padrão Ethernet pode suportar;
– As Cpus também podem apresentar restrições, dependendo do poder de
processamento da máquina, o consumo poderá alcançar até 10% ou mais da
máquina;
– O uso de compressão de dados reduz as restrições de throughput apresentados
normalmente pelas redes, mas não resolve ainda os problemas de sincronização
de tempo na apresentação dos dados. Alguns esforços são realizados para a
definição de padrões mundiais para a apresentação de imagens de vídeos como
são vistos em MPEG1, MPEG2 e MPEG4.
– Em contrapartida, o uso de compressão de dados aumenta a necessidade de
processamento tanto nos processos servidores como nos clientes.
QoS
17
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 No sentido de contornar esse problema de sobrecarga das CPUs, hardwares
especiais eram usados para cuidarem especialmente da parte da
descompressão e apresentação na tela do computador.
 Com o melhoramento do poder de processamento dos computadores,
tornou-se mais interessante o uso de software para realizar a
descompressão de dados, devido a flexibilidade de usar codec/decoders de
áudio e vídeo. Tem a vantagens de apresentar um suporte melhor na
atualização e aquisição de novos formatos para um sistema multimídia.
QoS
18
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 MPEG
– O padrão mpeg define formatos amplamente usados para a transmissão de
dados multimídia. Usa um complexo método de compressão de dados baseados
em um método assimétrico. Normalmente requer alto poder de processamento
para efetuar uma compressão de vídeo. São usados equipamentos de hardware
para isso. Sua descompressão, no entanto é realizados por softwares com a
ajuda de decoders que devem ser instalados adequadamente no SO.
QoS
19
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Gerenciamento de Qualidade de Serviço
– Quando uma aplicação multimídia de rede está trabalhando em uma máquina de
desktop pessoal, ocorre uma competição por recursos tanto pela máquina
(processador, memória, capacidade de buffer) como pelos recursos da rede (link
de físico de transmissão, switches e Gateways).
– A competição pode ser entre os aplicativos multimídia e outros aplicativos. A
competição pode ocorrer entre outros aplicativos multimídia.
 Atualmente os recursos de hardwares e de redes são baseados em serviços que
oferecem a lei do melhor esforço. Os computadores atuais são munidos de SO
capazes de compartilhar o processamento para várias tarefas na mesma máquina
(Best efforts). As redes também usam um esquema que permitem o compartilhamento
do canal para que várias comunicações possam ocorrer simultaneamente. Tudo isso
ajuda na degradação dos recursos disponíveis a medida que a demanda aumenta.
QoS
20
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
 Estes esquemas garantem o compartilhamento de recursos, porém a
medida que aumenta a demanda por recursos este mesmo esquema torna-
se inadequada para atender as necessidades de aplicações multimídia. A lei
do melhor esforço utilizada pelos esquemas atuais não garante manter por
exemplo o nível de processamento dedicado para rodar um vídeo ou manter
a taxa de throughput necessária para apresentação do vídeo sem perdas de
quadros.
 O Gerenciamento de Qualidade de Serviço
- É o gerenciamento realizado para garantir a alocação de recursos necessários
para as aplicações.
QoS
21
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
QoS
 A figura apresenta uma infra estrutura com os componentes para uma videoconferência.
Podemos notar os componentes de software que podem afetar a qualidade da
apresentação.
Microphones
Camera
Screen
Window sy stem
Codec
D
B
Mixer
PC/workstation PC/workstation
C
Video
store
Network
connections
K
L
M
: multimediastream
Codec
A G
Codec
H
Window sy stem
White boxes represent media processing components,
many of which are implemented in sof tware, including:codec: coding/decodingf ilter
mixer: sound-mixingcomponent
Video f ilesy stem
22
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
QoS
 Esta tabela apresenta os recursos necessários para cada componente proposta na
figura anterior.
Component Bandwidth Latency Loss rate Resources required
Camera Out: 10 frames/sec, raw video
640x480x16 bits
Zero
A Codec In:
Out:
10 frames/sec, raw video
MPEG-1 stream
Interactive Low 10 ms CPU each 100 ms;
10 Mbytes RAM
B Mixer In:
Out:
2 44 kbps audio
1 44 kbps audio
Interactive Very low 1 ms CPU each 100 ms;
1 Mbytes RAM
H Window
system
In:
Out:
various
50 frame/sec framebuffer
Interactive Low 5 ms CPU each 100 ms;
5 Mbytes RAM
K Network
connection
In/Out: MPEG-1 stream, approx.
1.5 Mbps
Interactive Low 1.5 Mbps, low-loss
stream protocol
L Network
connection
In/Out: Audio 44 kbps Interactive Very low 44 kbps, very low-loss
stream protocol
23
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
QoS
 Tarefas do Gerenciamento de QoS:
– Negociação da qualidade de serviço – A aplicação informa suas necessidades ao
Gerenciador. O gerenciador consulta seus BD para verificar se existe a
disponibilidade de recursos solicitados. Caso não exista, o gerenciador informa o
aplicativo para que ele possa reduzir suas exigências;
– Controle de admissão – Se o resultado da solicitação for positiva, haverá uma
espécie de contrato com validade de tempo, onde ambas as partes, servidor de
recursos e aplicação devem garantir o uso de recursos de forma acordados. Caso
um deles precise mudar suas necessidades, uma outra rodada de negociação é
realizada novamente.
24
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
QoS
 Negociação da Qualidade de Serviço
– para iniciar uma negociação de qualidade de serviços entre uma aplicação e um
dado sistema, uma aplicação deve especificar suas necessidades junto as
gerenciador de QoS. Isto é feito através do envio de um conjunto de parâmetros.
– Desses conjunto de parâmetros existem três particularmente importantes:
 largura de banda;
 latência;
 Perda de taxa.
25
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
QoS
 Largura de Banda
– É taxa de quantidade na qual os dados multimídias fluem numa transmissão;
 Latência
– latência é o tempo requerido para um dado individual se mover da origem para o
destino. Pode depender das características da rede ou da carga de volume da
dados. A variação da latência origina o chamado Jitter;
 Perda de taxa
– É taxa ou o nível de perda de dados provocado pelo descarte provocado pelo
atraso excessivo na entrega dos dados ao destino. Dados que não forem
entregues no data prevista perdem seu valor e ocorre então o “loss rate”. Este valor
não pode mais do que 1% dos dados para termos uma qualidade razoável para
dados com áudio ou vídeo.
26
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
QoS
 Os três parâmetros podem ser usados:
– Para descrever as características dos dados stream de multimídia de uma dada
aplicação. Ex: Largura de banda de 1,5 Mbs para uma teleconferência e tb com
necessidade de delay não maior de 150ms para manter uma conversação
razoável. A perda de taxa de dados pode ser importante para especificar a perda
de 1 quadro em cada 100 para não exibição de vídeo.
– Para descrever a capacidade de recursos para transporte de stream. Por exemplo,
para providenciar uma rede à 64Kbs de largura de Banda, com atraso menor do
que 10ms com taxa de perda de dados em torno de 1 para 1000000.
27
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
QoS
 Os parâmetros são interdependentes, por exemplo:
– Perda de dados em sistemas modernos raramente dependem de erros
ocasionados por erros da integridade dos dados ou mal funcionamento do sistema
e sim, pelo estouro de do buffer e atrasos de dados dependentes do tempo. Isto
ocorre devido a largura de banda e atrasos na rede.
– Devido a variações na largura de banda, buffer são utilizados na entrada do destino
para evitar perda de dados dependentes do tempo, porém o uso de buffer maiores
para melhorar a continuidade de um vídeo por exemplo, irá trazer maiores atrasos
na apresentação dos dados. Ex: delay no vídeo.
28
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
QoS
 Especificando parâmetros de QoS para stream de dados
– Largura de Banda
 Normalmente, o que é feito é a especificação de faixas de valores requeridos. Ex: Para
exibição de um vídeo MPEG1 é necessário uma largura de banda > 50Mbps;
 Outro problema é que os padrões utilizados para compactação podem ser variantes, por
exemplo, um vídeo mpeg1 pode necessitar em média uma largura de banda de 50mbps.
Porém, os algorítmos utilizados podem comprimir mais ou menos dependendo das cenas
pertencentes ao vídeo;
– Latência
 Afetam os vídeos e áudios para a conversação entre os humanos. É tido como atraso
máximo permitido cerca de 150ms. Valores maiores que isso podem afetar a percepção
humana no entendimento da comunicação. Mesmo para vídeos armazenados para
simples reprodução necessitam de tempo máximo de 500ms entre pause e play.
 Outro problema é o Jitter. A bufferização tenta resolver os problemas ocasionados pelo
Jitter. Porém, jitter muito grandes podem requerer tamanho de buffer maiores e portanto
criando outros problemas que é o atrasos na apresentação da mídia.
29
Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF
QoS
– Taxa de Perda de Dados
 É um dos parâmetros mais difíceis de serem especificados. Estes parâmetros são
calculados em função do tamanho do buffer e dos atrasos. O cálculo é baseado sempre
nos piores casos ou na distribuição padrão dos casos ocorridos.
 Este parâmetro é dependente da qualidade das outros fatores: largura de banda e atraso.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Cap15 multimidia

Vantagens e desvantagens de uma arquitetura microservices
Vantagens e desvantagens de uma arquitetura microservicesVantagens e desvantagens de uma arquitetura microservices
Vantagens e desvantagens de uma arquitetura microservicesFábio Rosato
 
IMS – IP Multimedia Subsystem como solução de convergência para redes heterog...
IMS – IP Multimedia Subsystem como solução de convergência para redes heterog...IMS – IP Multimedia Subsystem como solução de convergência para redes heterog...
IMS – IP Multimedia Subsystem como solução de convergência para redes heterog...Rivaldo Guedes Corrêa. Jr
 
Implantação do serviço de iptv em uma rede acadêmica um estudo de caso na fac...
Implantação do serviço de iptv em uma rede acadêmica um estudo de caso na fac...Implantação do serviço de iptv em uma rede acadêmica um estudo de caso na fac...
Implantação do serviço de iptv em uma rede acadêmica um estudo de caso na fac...Aline Diniz
 
Módulo de Análise de Parâmetros de Qualidade de Serviço em Aplicações de Áudi...
Módulo de Análise de Parâmetros de Qualidade de Serviço em Aplicações de Áudi...Módulo de Análise de Parâmetros de Qualidade de Serviço em Aplicações de Áudi...
Módulo de Análise de Parâmetros de Qualidade de Serviço em Aplicações de Áudi...Júlio César Magro
 
Aspera Transferência de Arquivos em Alta Velocidade
Aspera Transferência de Arquivos em Alta VelocidadeAspera Transferência de Arquivos em Alta Velocidade
Aspera Transferência de Arquivos em Alta VelocidadePaulo Lacerda
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csAna Paula Gama
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csAna Paula Gama
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csAna Paula Gama
 
Video conferecia,
Video conferecia, Video conferecia,
Video conferecia, silvioCossa
 
Apostilas - cliente servidor - aula 1 - fabiula
Apostilas - cliente servidor - aula 1 - fabiulaApostilas - cliente servidor - aula 1 - fabiula
Apostilas - cliente servidor - aula 1 - fabiulaDaniel Silveira
 
TCC.INATEL.VIVO.RJ.T66.2011.Lúcio.Pinto.Costa.Junior_v03
TCC.INATEL.VIVO.RJ.T66.2011.Lúcio.Pinto.Costa.Junior_v03TCC.INATEL.VIVO.RJ.T66.2011.Lúcio.Pinto.Costa.Junior_v03
TCC.INATEL.VIVO.RJ.T66.2011.Lúcio.Pinto.Costa.Junior_v03Lúcio Pinto da Costa Junior
 
95579522 control-net
95579522 control-net95579522 control-net
95579522 control-netnnicolau3
 
Medianet 2.2: Redução de custos e decisões planejadas com visibilidade aprimo...
Medianet 2.2: Redução de custos e decisões planejadas com visibilidade aprimo...Medianet 2.2: Redução de custos e decisões planejadas com visibilidade aprimo...
Medianet 2.2: Redução de custos e decisões planejadas com visibilidade aprimo...Cisco do Brasil
 
Gerência integrada de redes e serviços www.iaulas.com.br
Gerência integrada de redes e serviços www.iaulas.com.brGerência integrada de redes e serviços www.iaulas.com.br
Gerência integrada de redes e serviços www.iaulas.com.brMATHEUSGCL08
 
Gerência integrada de redes e serviços
Gerência integrada de redes e serviçosGerência integrada de redes e serviços
Gerência integrada de redes e serviçosTiago
 

Semelhante a Cap15 multimidia (20)

webmedia10
webmedia10webmedia10
webmedia10
 
Vantagens e desvantagens de uma arquitetura microservices
Vantagens e desvantagens de uma arquitetura microservicesVantagens e desvantagens de uma arquitetura microservices
Vantagens e desvantagens de uma arquitetura microservices
 
IMS – IP Multimedia Subsystem como solução de convergência para redes heterog...
IMS – IP Multimedia Subsystem como solução de convergência para redes heterog...IMS – IP Multimedia Subsystem como solução de convergência para redes heterog...
IMS – IP Multimedia Subsystem como solução de convergência para redes heterog...
 
Implantação do serviço de iptv em uma rede acadêmica um estudo de caso na fac...
Implantação do serviço de iptv em uma rede acadêmica um estudo de caso na fac...Implantação do serviço de iptv em uma rede acadêmica um estudo de caso na fac...
Implantação do serviço de iptv em uma rede acadêmica um estudo de caso na fac...
 
Módulo de Análise de Parâmetros de Qualidade de Serviço em Aplicações de Áudi...
Módulo de Análise de Parâmetros de Qualidade de Serviço em Aplicações de Áudi...Módulo de Análise de Parâmetros de Qualidade de Serviço em Aplicações de Áudi...
Módulo de Análise de Parâmetros de Qualidade de Serviço em Aplicações de Áudi...
 
Vod - Video on Demand
Vod - Video on DemandVod - Video on Demand
Vod - Video on Demand
 
Cloud computing
Cloud computingCloud computing
Cloud computing
 
Aspera Transferência de Arquivos em Alta Velocidade
Aspera Transferência de Arquivos em Alta VelocidadeAspera Transferência de Arquivos em Alta Velocidade
Aspera Transferência de Arquivos em Alta Velocidade
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e cs
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e cs
 
Comparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e csComparação entre p2 p e cs
Comparação entre p2 p e cs
 
Video conferecia,
Video conferecia, Video conferecia,
Video conferecia,
 
Apostilas - cliente servidor - aula 1 - fabiula
Apostilas - cliente servidor - aula 1 - fabiulaApostilas - cliente servidor - aula 1 - fabiula
Apostilas - cliente servidor - aula 1 - fabiula
 
TCC.INATEL.VIVO.RJ.T66.2011.Lúcio.Pinto.Costa.Junior_v03
TCC.INATEL.VIVO.RJ.T66.2011.Lúcio.Pinto.Costa.Junior_v03TCC.INATEL.VIVO.RJ.T66.2011.Lúcio.Pinto.Costa.Junior_v03
TCC.INATEL.VIVO.RJ.T66.2011.Lúcio.Pinto.Costa.Junior_v03
 
Cloud Computing
Cloud ComputingCloud Computing
Cloud Computing
 
95579522 control-net
95579522 control-net95579522 control-net
95579522 control-net
 
Cap06a
Cap06aCap06a
Cap06a
 
Medianet 2.2: Redução de custos e decisões planejadas com visibilidade aprimo...
Medianet 2.2: Redução de custos e decisões planejadas com visibilidade aprimo...Medianet 2.2: Redução de custos e decisões planejadas com visibilidade aprimo...
Medianet 2.2: Redução de custos e decisões planejadas com visibilidade aprimo...
 
Gerência integrada de redes e serviços www.iaulas.com.br
Gerência integrada de redes e serviços www.iaulas.com.brGerência integrada de redes e serviços www.iaulas.com.br
Gerência integrada de redes e serviços www.iaulas.com.br
 
Gerência integrada de redes e serviços
Gerência integrada de redes e serviçosGerência integrada de redes e serviços
Gerência integrada de redes e serviços
 

Cap15 multimidia

  • 1. 1 Sistemas Paralelos e Distribuídos Sistemas de Multimídias
  • 2. 2 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF Introdução  Sistemas Distribuídos de Multimídia – Uma aplicação Multimídia gera e consome stream de dados contínuos em tempo real. Dados entregue com muito atraso podem perdem a importância e serem descartados – A perda de pequenos trechos de dados em uma transmissão podem afetar muito pouco a exibição da mídia, uma vez que podem ser compensados. – Em SD Multimídia os principais fatores que podem afetar são:  Largura de Banda;  Jitter;  Latência.
  • 3. 3 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Transmissão em multimídia requerem, geralmente, muito poder de processamento e memória e trabalham intimamente com os aspectos de QoS.  Muitos computadores atuais, possuem poder suficientes para desempenhar exibição de dados multimídias: – Vídeo conferência; – telefone de Internet; – Video-Chats; – etc. Introdução
  • 4. 4 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  O resultado é que a satisfação no uso desses sistemas para tais fins está abaixo da satisfação. A qualidade ainda depende dos fatores técnicos de se usar uma rede digital como a Internet.  Muitos serviços, como Video-conferência em larga escala, TV-Digital e sistemas de segurança de TV necessitam de capacidades muito além do que é oferecido pela rede atual.  Muito desses problemas estão ligadas a incapacidade da rede Internet, por exemplo, de não conseguir garantir a manutenção de uma taxa contínua de dados durante uma transmissão;  Em menor escala, mesmo conseguindo uma manutenção de uma taxa de dados constante, os dados poderão sofrer atrasos na sincronização e podem tornar-se inadequado para o uso de alguns serviços como a telefonia de voz e vídeo em tempo real. Introdução
  • 5. 5 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Dependendo das necessidades, esses fatores podem variar suas exigências conforme as aplicações de multimídia. Cada grau de exigência define um nível de qualidade de serviço ou QoS.  Estes problemas não são tão recentes, antes mesmo dos serviços multimídia em rede, outros serviços em tempo real dependiam do desempenho da rede para funcionar adequadamente. Os serviços de controle de tráfego aéreo, controle de manufatura de produção e sistemas comutadoras telefônicas também precisavam responder em tempo real e qualquer atraso ou lentidão na transação dos dados podia ser fatal. Introdução
  • 6. 6 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  QoS ou qualidade de Serviço é chamado assim para qualquer plano ou agendamento de recursos para atender uma necessidade de multimídia ou de outra aplicação qualquer.  Outro fator que dificulta o uso de multimídia na rede é sua própria natureza de utilização, portanto alguns características de utilização são importantes em projetos de SD multimídia: – Aplicações de multimídia são frequentemente distribuídos; – Os recursos de multimídia são dinâmicos. as aplicações como tele-confêrencias exigem um aumento de largura de banda e maior capacidade de processamento das máquinas para processar os dados a medida que um maior número de usuários participam da comunicação; – Controle de custo para balancear o uso de recursos multimídia para permitir o processamento de outras atividades na máquina. Ex: reduzir a qualidade do Vídeo para Ouvir melhor o Som. QoS
  • 7. 7 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF Aplicações
  • 8. 8 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Um Sistema de Gerenciamento de QoS deve capaz de atender todas essas necessidades, gerenciando a disponibilidade de recursos dinamicamente e variando a demanda de acordo as prioridades dos usuários. QoS Wide area gateway Video serv er Digital TV/radio serv er Video camera and mike Local network Local network
  • 9. 9 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Um Sistema de Gerenciamento de QoS deve capaz de atender todas essas necessidades, gerenciando a disponibilidade de recursos dinamicamente e variando a demanda de acordo as prioridades dos usuários.  Os recursos que o QoS normalmente gerencia são: – Largura de banda da rede; – Processador; – Memória; – Largura de banda de Disco. QoS
  • 10. 10 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  O gerenciamento de QoS está preocupado em garantir que as aplicações tenham os seus recursos mínimos necessários, mesmo competindo ou compartilhando com outras aplicações os mesmos recursos como, largura de banda, memória e CPU.  Muitos serviços de hoje são baseados na lei do melhor esforço: – Serviços Web de Multimídia. Ex: stream de dados de vídeo e audio. Necessitam muitas vezes um esquema bufferização para permitir sem perda de sincronismo na apresentação; – Conferência de audio ou network telefone. São aplicações que requerem pouca largura de banda e utilizam algoritmos de compressão de dados muito eficientes. Mesmo assim atraso muito grandes podem afetar sua usabilidade; – Serviços de vídeo sob demanda, requerem grandes larguras de banda, servidores, clientes e redes dedicadas para este fim. QoS
  • 11. 11 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Aplicações interativas – As aplicações interativas são consideradas muito problemáticas. Ex: uma simples videoconferência exige um aumento de largura de banda para cada usuário adicional. QoS 1980 1990 remote login network f ile access high-quality audio interactiv e v ideo insuf f icient resources scarce resources abundant resources 2000
  • 12. 12 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Aplicações interativas normalmente requerem: – Baixa latência de comunicação. Em torno de valores < 100ms e as interações com os usuários deve ser no modo sincronos; – Estado de distribuição síncrona, se um dos usuários parar o video em dado frame, os outros usuário poderão ver essa parada no mesmo frame; – Sincronização da Mídia, todos os usuário deverão por exemplo serem capazes de ouvir a mesma música ao mesmo tempo. De acordo com Konstantas et al. 1997 dentro de uma faixa tolerável de 50ms. Deverão ter faixas separadas de som e imagem para permitir inserção de comentários ou para exibição em karaoke; – Sincronização externa, muitos sistemas distribuídos trabalham de modo cooperativo, e podem ter dados em outros formatos. Deve se preocupar então de que forma os dados podem ser atualizados entre os processos e os tempos necessários para fazer isso acontecer (sincronização). QoS
  • 13. 13 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  A Janela de scarcity – A janela de scarcity é o termo utilizado para descrever a falta constante de recursos para as aplicações, trazendo restrições quanto a quantidade e qualidade de dados que podem ser suportados pelo sistema. – No início muitas aplicações multimídias pertenciam a janela de scarcity, pois tinha dificuldades em executar os serviços de forma desejados. Isso era verdade até o meado de 1980. QoS
  • 14. 14 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Características dos dados multimídia – Stream de multimídia são ditos “baseados no tempo” ou isossincronos, devido a importância que o elemento tempo tem na apresentação dos dados. O tempo também faz parte da informação. O atrasos na apresentação dos dados pode fazer perder a validade na mesma. – É fundamental que um sistema distribuído se preocupe com o tempo em que os dados são apresentados para o usuário. Os dados devem ser apresentados de forma contínua, sem atrasos significativos de preferência. – A figura mostra as exigências para algumas aplicações mais comuns. QoS
  • 15. 15 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Características dos dados multimídia QoS Data rate (approximate) Sample or frame sizefrequency Telephone speech 64 kbps 8 bits 8000/sec CD-quality sound 1.4 Mbps 16 bits 44,000/sec Standard TV video (uncompressed) 120 Mbps up to 640 x 480 pixels x 16 bits 24/sec Standard TV video (MPEG-1 compressed) 1.5 Mbps variable 24/sec HDTV video (uncompressed) 1000–3000 Mbps up to 1920 x 1080 pixels x 24 bits 24–60/sec HDTV video MPEG-2 compressed) 10–30 Mbps variable 24–60/sec
  • 16. 16 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Dados de multimídia são frequentemente muito grandes e “pesados” , necessitam de grande throughput em relação aos sistemas normais. – Alguns padrões, como o padrão de TV comum demandam mais de 120Mbs, o que é maior do que o padrão Ethernet pode suportar; – As Cpus também podem apresentar restrições, dependendo do poder de processamento da máquina, o consumo poderá alcançar até 10% ou mais da máquina; – O uso de compressão de dados reduz as restrições de throughput apresentados normalmente pelas redes, mas não resolve ainda os problemas de sincronização de tempo na apresentação dos dados. Alguns esforços são realizados para a definição de padrões mundiais para a apresentação de imagens de vídeos como são vistos em MPEG1, MPEG2 e MPEG4. – Em contrapartida, o uso de compressão de dados aumenta a necessidade de processamento tanto nos processos servidores como nos clientes. QoS
  • 17. 17 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  No sentido de contornar esse problema de sobrecarga das CPUs, hardwares especiais eram usados para cuidarem especialmente da parte da descompressão e apresentação na tela do computador.  Com o melhoramento do poder de processamento dos computadores, tornou-se mais interessante o uso de software para realizar a descompressão de dados, devido a flexibilidade de usar codec/decoders de áudio e vídeo. Tem a vantagens de apresentar um suporte melhor na atualização e aquisição de novos formatos para um sistema multimídia. QoS
  • 18. 18 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  MPEG – O padrão mpeg define formatos amplamente usados para a transmissão de dados multimídia. Usa um complexo método de compressão de dados baseados em um método assimétrico. Normalmente requer alto poder de processamento para efetuar uma compressão de vídeo. São usados equipamentos de hardware para isso. Sua descompressão, no entanto é realizados por softwares com a ajuda de decoders que devem ser instalados adequadamente no SO. QoS
  • 19. 19 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Gerenciamento de Qualidade de Serviço – Quando uma aplicação multimídia de rede está trabalhando em uma máquina de desktop pessoal, ocorre uma competição por recursos tanto pela máquina (processador, memória, capacidade de buffer) como pelos recursos da rede (link de físico de transmissão, switches e Gateways). – A competição pode ser entre os aplicativos multimídia e outros aplicativos. A competição pode ocorrer entre outros aplicativos multimídia.  Atualmente os recursos de hardwares e de redes são baseados em serviços que oferecem a lei do melhor esforço. Os computadores atuais são munidos de SO capazes de compartilhar o processamento para várias tarefas na mesma máquina (Best efforts). As redes também usam um esquema que permitem o compartilhamento do canal para que várias comunicações possam ocorrer simultaneamente. Tudo isso ajuda na degradação dos recursos disponíveis a medida que a demanda aumenta. QoS
  • 20. 20 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF  Estes esquemas garantem o compartilhamento de recursos, porém a medida que aumenta a demanda por recursos este mesmo esquema torna- se inadequada para atender as necessidades de aplicações multimídia. A lei do melhor esforço utilizada pelos esquemas atuais não garante manter por exemplo o nível de processamento dedicado para rodar um vídeo ou manter a taxa de throughput necessária para apresentação do vídeo sem perdas de quadros.  O Gerenciamento de Qualidade de Serviço - É o gerenciamento realizado para garantir a alocação de recursos necessários para as aplicações. QoS
  • 21. 21 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF QoS  A figura apresenta uma infra estrutura com os componentes para uma videoconferência. Podemos notar os componentes de software que podem afetar a qualidade da apresentação. Microphones Camera Screen Window sy stem Codec D B Mixer PC/workstation PC/workstation C Video store Network connections K L M : multimediastream Codec A G Codec H Window sy stem White boxes represent media processing components, many of which are implemented in sof tware, including:codec: coding/decodingf ilter mixer: sound-mixingcomponent Video f ilesy stem
  • 22. 22 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF QoS  Esta tabela apresenta os recursos necessários para cada componente proposta na figura anterior. Component Bandwidth Latency Loss rate Resources required Camera Out: 10 frames/sec, raw video 640x480x16 bits Zero A Codec In: Out: 10 frames/sec, raw video MPEG-1 stream Interactive Low 10 ms CPU each 100 ms; 10 Mbytes RAM B Mixer In: Out: 2 44 kbps audio 1 44 kbps audio Interactive Very low 1 ms CPU each 100 ms; 1 Mbytes RAM H Window system In: Out: various 50 frame/sec framebuffer Interactive Low 5 ms CPU each 100 ms; 5 Mbytes RAM K Network connection In/Out: MPEG-1 stream, approx. 1.5 Mbps Interactive Low 1.5 Mbps, low-loss stream protocol L Network connection In/Out: Audio 44 kbps Interactive Very low 44 kbps, very low-loss stream protocol
  • 23. 23 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF QoS  Tarefas do Gerenciamento de QoS: – Negociação da qualidade de serviço – A aplicação informa suas necessidades ao Gerenciador. O gerenciador consulta seus BD para verificar se existe a disponibilidade de recursos solicitados. Caso não exista, o gerenciador informa o aplicativo para que ele possa reduzir suas exigências; – Controle de admissão – Se o resultado da solicitação for positiva, haverá uma espécie de contrato com validade de tempo, onde ambas as partes, servidor de recursos e aplicação devem garantir o uso de recursos de forma acordados. Caso um deles precise mudar suas necessidades, uma outra rodada de negociação é realizada novamente.
  • 24. 24 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF QoS  Negociação da Qualidade de Serviço – para iniciar uma negociação de qualidade de serviços entre uma aplicação e um dado sistema, uma aplicação deve especificar suas necessidades junto as gerenciador de QoS. Isto é feito através do envio de um conjunto de parâmetros. – Desses conjunto de parâmetros existem três particularmente importantes:  largura de banda;  latência;  Perda de taxa.
  • 25. 25 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF QoS  Largura de Banda – É taxa de quantidade na qual os dados multimídias fluem numa transmissão;  Latência – latência é o tempo requerido para um dado individual se mover da origem para o destino. Pode depender das características da rede ou da carga de volume da dados. A variação da latência origina o chamado Jitter;  Perda de taxa – É taxa ou o nível de perda de dados provocado pelo descarte provocado pelo atraso excessivo na entrega dos dados ao destino. Dados que não forem entregues no data prevista perdem seu valor e ocorre então o “loss rate”. Este valor não pode mais do que 1% dos dados para termos uma qualidade razoável para dados com áudio ou vídeo.
  • 26. 26 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF QoS  Os três parâmetros podem ser usados: – Para descrever as características dos dados stream de multimídia de uma dada aplicação. Ex: Largura de banda de 1,5 Mbs para uma teleconferência e tb com necessidade de delay não maior de 150ms para manter uma conversação razoável. A perda de taxa de dados pode ser importante para especificar a perda de 1 quadro em cada 100 para não exibição de vídeo. – Para descrever a capacidade de recursos para transporte de stream. Por exemplo, para providenciar uma rede à 64Kbs de largura de Banda, com atraso menor do que 10ms com taxa de perda de dados em torno de 1 para 1000000.
  • 27. 27 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF QoS  Os parâmetros são interdependentes, por exemplo: – Perda de dados em sistemas modernos raramente dependem de erros ocasionados por erros da integridade dos dados ou mal funcionamento do sistema e sim, pelo estouro de do buffer e atrasos de dados dependentes do tempo. Isto ocorre devido a largura de banda e atrasos na rede. – Devido a variações na largura de banda, buffer são utilizados na entrada do destino para evitar perda de dados dependentes do tempo, porém o uso de buffer maiores para melhorar a continuidade de um vídeo por exemplo, irá trazer maiores atrasos na apresentação dos dados. Ex: delay no vídeo.
  • 28. 28 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF QoS  Especificando parâmetros de QoS para stream de dados – Largura de Banda  Normalmente, o que é feito é a especificação de faixas de valores requeridos. Ex: Para exibição de um vídeo MPEG1 é necessário uma largura de banda > 50Mbps;  Outro problema é que os padrões utilizados para compactação podem ser variantes, por exemplo, um vídeo mpeg1 pode necessitar em média uma largura de banda de 50mbps. Porém, os algorítmos utilizados podem comprimir mais ou menos dependendo das cenas pertencentes ao vídeo; – Latência  Afetam os vídeos e áudios para a conversação entre os humanos. É tido como atraso máximo permitido cerca de 150ms. Valores maiores que isso podem afetar a percepção humana no entendimento da comunicação. Mesmo para vídeos armazenados para simples reprodução necessitam de tempo máximo de 500ms entre pause e play.  Outro problema é o Jitter. A bufferização tenta resolver os problemas ocasionados pelo Jitter. Porém, jitter muito grandes podem requerer tamanho de buffer maiores e portanto criando outros problemas que é o atrasos na apresentação da mídia.
  • 29. 29 Professor: Arlindo Tadayuki Noji Instituto de Ensino Superior Fucapi - CESF QoS – Taxa de Perda de Dados  É um dos parâmetros mais difíceis de serem especificados. Estes parâmetros são calculados em função do tamanho do buffer e dos atrasos. O cálculo é baseado sempre nos piores casos ou na distribuição padrão dos casos ocorridos.  Este parâmetro é dependente da qualidade das outros fatores: largura de banda e atraso.