3. Leitura Bíblica em Classe
Lucas 24.44-49
44 – E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse
estando ainda convosco: convinha que se cumprisse
tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e
nos Profetas, e nos Salmos.
45 – Então, abriu-lhes o entendimento para
compreenderem as Escrituras.
46 – E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha
que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse
dos mortos;
47 – E, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a
remissão dos pecados, em todas as nações, começando
por Jerusalém.
48 – E destas coisas sois vós testemunhas.
49 – E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai:
ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto
sejais revestidos de poder.
4. A Bíblia Sagrada foi escrita em Hebraico
e grego, em um período aproximado
de 1.600 anos,
por cerca de 40 homens, e se estrutura
em Antigo e Novo Testamentos
6. I
Tópico
A palavra “Bíblia” tem origem tanto
no vocábulo grego como no latim.
A palavra Bíblia
no latim ...
igualmente
exprime a ideia
de “livro”
1 – Definição do Termo Bíblia
O termo grego
biblos
significa “livro”
e tem conotação
de qualidade
sagrada.
Grego Latim
7. Por volta do ano 150 d.C., os cristãos
passaram a usar o termo em grego a
bíblia (os livros) para referir-se ao
conjunto de livros inspirados por Deus.
A coleção dos
livros sagrados
forma um
único livro: a
Bíblia Sagrada
...
I
Tópico
1 – Definição do Termo Bíblia
8. 2 – O Cânon da Bíblia
A Expressão “cânon”
Procede do termo
“Kanõn”
Que significa
“régua”
Procede do termo
“qãneh” com o
sentido de
“vara de medir”
Hebraico Grego
Na Teologia, o vocábulo “cânon”
é empregado como “norma” de avaliação
para identificar os livros sagrados
I
Tópico
9. 2 – O Cânon da Bíblia
O termo “canônico” passou a designar os
66 livros aceitos como divinamente
inspirados (39 livros no Antigo Testamento
e 27 livros no Novo Testamento.)
O Cânon
Bíblico está
completo.
Nada pode ser
acrescentado
ou retirado
das Escrituras
canônicas
“E, se alguém tirar
quaisquer palavras
desta profecia, Deus
tirará a sua parte do
livro da vida, e da
cidade santa, e das
coisas que estão
escritas neste livro”
(Ap 22.19)
I
Tópico
10. 3 – Os dois Testamentos
Bíblicos
A Expressão “Testamento”
Testamentum
Tradução das
palavras Grego Hebraico
Ambos os termos têm o sentido de
“Aliança” , “Pacto” ou “Concerto” de Deus
com a Humanidade
Latim
Diatheke Berith
I
Tópico
11. Os dois
Testamentos Bíblicos
A expressão “Antigo Testamento”
foi inaugurado por Paulo :
“Mas os seus
sentidos foram
endurecidos; porque
até hoje o mesmo
véu está por levantar
na lição do Antigo
Testamento, o qual
foi Cristo abolido.”
(2Co 3.14)
12. Antigo Testamento
refere-se aos livros
dos judeus
reconhecidos por
Jesus como “as
Escrituras” e “a lei, os
profetas e os Salmos”
“Jesus, porém,
respondendo,
disse-lhes: Errais,
não conhecendo
as Escrituras, nem
o poder de Deus.”
(Mt 22.29)
“E disse-lhes: ... Que convinha que se
cumprisse tudo o que de mim estava
escrito na lei de Moisés , e nos profetas
e nos Salmos.” (Lc 24.44)
Os dois
Testamentos Bíblicos
13. O termo “Novo Testamento” foi usado
para se referir ao cumprimento profético
de Jesus como o Mediador
da Nova Aliança.
“Semelhantemente
também, depois de
cear, tomou o
cálice, dizendo: Este
cálice é o
Novo Testamento
no meu sangue ...”
(1Co 11.25)
Os dois
Testamentos Bíblicos
14. “Novo Testamento” também passou a
designar os escritos inspirados dos
cristãos igualmente reconhecidos como
“as Escrituras”
“Falando disto, como em todas as suas
epístolas, entre as quais há pontos difíceis
de entender, que os indoutos e
inconstantes torcem, e igualmente
as outras Escrituras, para sua
própria perdição.” (2Pe 3.16)
Os dois
Testamentos Bíblicos
15. SINÓTICO
Etimologia (origem da palavra sinótico).
Do grego synoptikós, "que torna possível ver na
totalidade".
O significado de Sinótico é relativo à sinopse,
resumido, resumo, sintético, substancial.
É bastante empregado nos estudos
como método de simplificação e captação.
16. Os Livros do
Antigo Testamento
A classificação dos livros do
Antigo Testamento :
20. A divisão utilizada pelos judeus é tripartida :
a) Lei
b) Profetas
c) Salmos ou Escritos (Lc 24.44)
Apesar de a cultura judaica fazer uma
categorização diferente, o conjunto do A.T.
soma os 39 Livros divinamente inspirados,
tanto para os judeus como para os cristãos.
Os Livros do
Antigo Testamento
27. CONCLUSÃO
CRISTO, O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA
Muitos servos de Deus, estudiosos das
Sagradas Escrituras, têm calculado que mais de
trezentos detalhes proféticos, foram cumpridos em
Cristo. Aqueles que ainda não foram cumpridos,
referem-se à sua Segunda vinda e ao seu reino,
porvir.
28. INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
As técnicas de interpretação auxiliam
na compreensão da Bíblia, mas não
são infalíveis; por isso, não podem ser
colocadas acima da autoridade da
Palavra de Deus.
32. Leitura Bíblica em Classe
Atos 8.26-30
26 – E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo:
Levanta-te e vai para a banda do sul, ao caminho que
desce de Jerusalém para Gaza, que está deserto.
27 – E levantou-se e foi. E eis que um homem etíope,
eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos
etíopes, o qual era superintendente de todos os seus
tesouros e tinha ido a Jerusalém para adoração.
28 – Regressava e, sentado no seu carro, lia o profeta
Isaías.
29 – E disse o Espírito a Filipe: Chega-te e ajunta-te a
esse carro.
30 – E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías,
e disse: Entendes tu o que lês?
33. A leitura e o estudo das Escrituras
são um dever e um privilégio.
Temos que zelar pelo conhecimento bíblico e
estar conscientes da necessidade de aplicar o
texto sagrado em nossas vidas.
Nesta Lição, veremos a
importância dos
princípios basilares da
interpretação bíblica.
34. A Importânciada Exegese
Extrair a intenção das palavras
de um texto
O termo “Exegese” literalmente significa
“guiar para fora”, isto é
Assim, o alvo da
exegese é deixar
que as Escrituras
digam o que o
Espírito Santo
pretendia no seu
contexto original.
35. Dessa forma, para não fazer o texto
significar aquilo que Deus não pretendeu,
é necessário um minucioso
exame das Escrituras :
A Importância da Exegese
36. O estudo das línguas bíblicas, dos fatos da
história, da cultura e dos recursos literários
usados no texto sagrado cooperam na
compreensão do real significado das
palavras
inspiradas
(Ef 3.10-18)
A Importância da Exegese
37. As Limitações dos Leitores
É preciso reconhecer que toda a vez que
lemos a Bíblia, estamos interpretando.
Isso porque todos os leitores são também
intérpretes (Dn 9.2)
38. (A interpretação incorreta ocorre)
em virtude de nossa inclinação
pecaminosa que nos induz ao erro :
“Porquanto a
inclinação da carne
é inimizade contra
Deus, pois não é
sujeita à lei de
Deus, nem, em
verdade, o pode
ser”
(Rm 8.7)
As LimitaçõesMdos Leitores
39. Precisamos usar métodos sadios que nos
auxiliem na interpretação das Escrituras :
As Limitações dos Leitores
40. A Natureza das Escrituras
Nesse ponto, ratificamos que a
necessidade de a Bíblia ser interpretada
acha-se na natureza da própria
Palavra de Deus.
41. O texto bíblico foi escrito em hebraico e
grego, no período de 1600 anos, por cerca
de 40 autores que viveram em épocas e
culturas diferentes.
Portanto, os
textos canônicos
possuem
particularidades
que não podem
ser ignoradas.
A Natureza das Escrituras
42. Na Bíblia Sagrada, dentre tantas,
podemos citar as narrativas, as poesias, as
crônicas, as profecias e as parábolas que
precisam ser interpretadas, sob a
orientação do Espírito Santo,
Observando as
regras gramaticais
e o contexto
histórico e
literário de
quando foram
redigidas
(Mt 5.18)
43. Autoridade da Bíblia
Uma das marcas do Pentecostalismo é o seu
compromisso inegociável com as Escrituras.
44. Refutamos a relativização e a
desobediência aos preceitos bíblicos
(Ap 22.19)
Acatamos suas
doutrinas,
reconhecemos a
realidade do
sobrenatural, a
literalidade dos
milagres e a atualidade
do Batismo no Espírito
Santo e dos Dons
Espirituais(At 2.39)
45. A Iluminação do Espírito Santo
A doutrina da Iluminação se refere à
atuação do Espírito Santo na vida do
crente, que o capacita a discernir as
verdades da Palavra de Deus
“Para que o Deus de nosso Senhor Jesus
Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu
conhecimento o espírito de sabedoria e de
revelação; Tendo iluminado os olhos do vosso
entendimento, para que saibais qual seja a
esperança da sua vocação, e que as riquezas
da glória da sua herança nos santos;”
(Efésios 1.17-18)
46. A Iluminação não é uma fonte paralela de
revelação e nem substitui o exame das
Escrituras; ao contrário, pois a medida
que estudamos, o Espírito nos concede
a compreensão.
A Iluminação
não aumenta e
nem altera a
Bíblia, apenas
elucida o que já
foi revelado pelo
Espírito.
47. A Bíblia deve ser aplicada ao nosso viver
diário. As verdades bíblicas são
confirmadas quando experimentadas
pela Igreja do Senhor.
“E eles, tendo partido,
pregaram por toda as
partes, cooperando
com eles o Senhor, e
confirmando a palavra
com os sinais que se
seguiam. Amém”
(Mc 16.20)
48. Por Exemplo, cremos que o livro de Atos
não apenas descreve a experiência
pentecostal da Igreja Primitiva, como
também a torna válida
para os nossos dias (At 2.1-4,38, 39)
49. Ressalta-se, porém, que nem a
experiência nem a tradição da Igreja
podem estar acima da autoridade bíblica.
Somente a Escritura é
que pode autenticar, e
até mesmo corrigir, a
experiência ou a
prática da Igreja, caso
seja necessário
(2Tm 4.2)
50. A Escritura é sua
própria Intérprete
A “hermenêutica” tem origem no termo
grego “hermeneutikós” que, na teologia,
designa os princípios que regem a
interpretação dos textos sagrados.
51. Lutero desenvolveu a máxima de que
a Escritura tem de ser interpretada e
entendida por si própria (Is 8.20)
Significa que
devemos estudar a
Bíblia seguindo o
método pelo qual
uma parte do texto
auxilia na
compreensão do
outro texto.
108. A afirmação de Lutero é legítima porque a
coesão da Escritura é o resultado de um
único autor divino (Pv 30.5-6)
Embora esse método
seja legítimo, o
estudante das
Escrituras precisa do
auxílio de regras
básicas para uma
correta
interpretação.
109. Princípios de
Interpretação Bíblica
Dentre os princípios gramaticais,
históricos e literários, enfatizam que o
texto bíblico tem sentido único e sempre
que possível deve ser
interpretado literalmente.
Nesse aspecto, é
preciso tomar
cuidado com as
expressões de
uso simbólico/
alegórico.
110. Por exemplo, Cristo disse:
“Tomai, comei, isto é o meu corpo”
(Mt 26.26)
Aqui não está no
sentido literal
Aqui está no
sentido figurado
111. Outro princípio refere-se ao contexto , isto
é, analisar os versículos que precedem e
seguem o texto que se estuda.
“Texto fora do contexto é
pretexto para heresias”
A Bíblia precisa ser interpretada :
❶ No todo
❷ Nenhuma doutrina pode basear-se em
um único texto
❸ Nenhuma doutrina pode basear-se em
hipóteses particulares (2Pe 1.20)
Princípios de
Interpretação Bíblica
115. Leitura Bíblica em Classe
2 Timóteo 3.14-17
14 – Tu, porém, permanece naquilo que
aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo
de quem o tens aprendido,
15 – E que, desde a tua meninice, sabes as
sagradas letras, que podem fazer-te sábio para
a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 – Toda Escritura divinamente inspirada é
proveitosa para ensinar, para redarguir, para
corrigir, para instruir em justiça.
17 – Para que o homem de Deus seja perfeito,
e perfeitamente instruído para toda a boa
obra.
116. Leitura Bíblica em Classe
2 Pedro 1.19-21
19 – E temos, mui firme, a palavra dos
profetas, à qual bem fazeis em estar atentos,
como a uma luz que alumia em lugar escuro,
até que o dia esclareça, e a estrela da alva
apareça em vosso coração.
20 – Sabendo primeiramente isto: que
nenhuma profecia da Escritura é de particular
interpretação.
21 – Porque a profecia nunca foi produzida por
vontade de homem algum, mas os homens
santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito
Santo.
117. •INSPIRAÇÃO
• DEFINIÇÃO; Inspiração é a ação supervisionadora de
Deus sobre os tutores humanos da Bíblia de modo a,
usando suas próprias personalidades e estilos,
comporem e registrarem sem erro as palavras de Sua
revelação ao homem. A inspiração se aplica aos
manuscritos originais (chamados autógrafos).
118. • Teoria da Inspiração Natural – Essa teoria ensina que não há qualquer
elemento sobrenatural envolvido. A Bíblia foi escrita por homens de grande
talento, como Sócrates, Shakespeare, Camões e outros, que poderiam por
seus dons excepcionais, escreveram a Bíblia. Compare (2 Sm 23.2; Jr 1.9; At
28.25).
• Teoria da Inspiração Divina – Ensina que a inspiração dos autores bíblicos,
é a mesma que hoje nos vem quando oramos, cantamos, pregamos, etc.
Qualquer pessoa com maior ou menor nível de inspiração, seria capaz de
escrever outra Bíblia. Tal teoria é errada, uma vez que a inspiração comum,
que o Espírito Santo comunica, admite gradação, isto é, pode manifestar-se
em maior ou menor intensidade, ao passo que a inspiração dos escritores
bíblicos, não admite variação. O escritor era ou não inspirada.
• Teoria do ditado Verbal.- Ensina que a inspiração da Bíblia é apenas quanto
as palavras , não deixando lugar para atividade e estilo do escritor , patente
em cada livro .Os autores foram apenas instrumentos passivos na mão de
Deus, como máquinas de escrever , com a qual ele teria escrito . Deve-se
admitir que algumas partes da Bíblia foram ditadas ( ex. os dez
Mandamentos ) Sabemos que usou apenas as faculdades mentais dos
homens, porem deixou livre a sua racionalidade , seus estilos , atividades
,etc. (Lc. 1.3,4).
TEORIAS SOBRE A INSPIRAÇÃO
119. •
• Teoria da Inspiração Parcial .Ensina que a Bíblia não é a palavra de Deus , ela
meramente contem a palavra de Deus . certas partes dela são divinas ,expressão a
verdade , porem outras são obviamente humanas e apresentam erros e devem ser
rejeitados . Como pois vamos saber qual parte é ,ou não inspirada? Ver II Tm. 3.16.
• Teoria da Inspiração das Idéias -Ensina que Deus inspirou as idéias da Bíblia ,
porem ,não as palavras , estas ficam a critério dos escritores . Ver I Co 2.13; Hb
1.1;Ap 22.19.
• Teoria da Inspiração Gradual – Os autores bíblicos foram mais inspirados que os
autores humanos .
• Teoria da Inspiração Neo-ortodoxa- Autores humanos só poderiam produzir um
registro falível.
• Teoria da inspiração Falível – Vem ganhando popularidade de que a Bíblia é
inspirada, mas não insenta de erros .
120. A Inspiração divina das Escrituras foi operada
sobrenaturalmente pelo Espírito Santo,
que nos deu a Bíblia, a única revelação
escrita de Deus para a humanidade.
Nesta lição, veremos que
inspiração da Bíblia é :
❶ Divina
❷ Verbal
❸ Plenária
121. A Inspiração Bíblica é Divina
Nas páginas do
Antigo Testamento,
a expressão
“Assim diz o Senhor”
e similares são
usadas mais de
3.800vezes.
122. Ao receber a revelação no Monte Sinai :
A Inspiração Bíblica é Divina
123. Jeremias foi advertido :
A Inspiração Bíblica é Divina
“Não esqueças
nem uma
palavra.”
(Jr 26.2)
124. Paulo disse que usava as palavras :
A Inspiração Bíblica é Divina
125. João assegura que o Senhor lhe revelou :
A Inspiração Bíblica é Divina
127. A Inspiração Bíblica é Verbal
Ratificamos que a Bíblia é “divinamente
inspirada” (2Tm 3.16) do termo grego
“theopneustos” que significa
“soprada por Deus”
128. Porém, os autores bíblicos não foram
usados automaticamente como
se escrevessem um ditado;
A Inspiração Bíblica é Verbal
129. d TV
Essa ação divina foi tão intensa que todas
as palavras registradas na Bíblia eram
exatamente as que Deus queria ver
empregadas nas Escrituras.
A Inspiração Bíblica é Verbal
130. A inspiração da Bíblia também é plenária,
isto é, a inspiração é total e completa,
tanto do Antigo quanto
do Novo Testamento.
A Inspiração Bíblica é Plenária
131. “inspiração da Bíblia é
especial e única, não
existindo um livro
mais inspirado e
outro menos
inspirado, tendo
todos o mesmo grau
de inspiração e
autoridade”
A Inspiração Bíblica é Plenária
132. Nenhum texto deve ser desprezado.
Aos Romanos, lemos que “tudo que
dantes foi escrito para nosso ensino foi
escrito” (Rm 15.4)
A Inspiração Bíblica é Plenária
133. Tópico
O Espírito Santo garantiu a liberdade
dos escritores bíblicos conforme a
capacitação de cada um.
Portanto,
a Bíblia possui
particularidades
quanto ao gênero
literário, gramática,
vocabulários e outros.
Jw.org
134. Os autores não se tornaram intérpretes
do divino. Isso porque Deus não
inspirou aos escritores apenas os
pensamentos ou as ideias.
O Espírito Santo
também inspirou
cada um das
palavras que
expressam com
exatidão a
mensagem divina
(1Co 2.10,11)
135. Os escolhidos por Deus para escreverem a
Bíblia eram pessoas assim como nós,
inclinadas às mesmas paixões e falhas
(Tg 5.17)
Entretanto, nenhum
texto das Escrituras,
quanto à sua
inspiração e
veracidade, está
condicionado às
limitações de seus
autores humanos
(2Co 4-7)
136. Cada autor fez uso de gêneros literários
distintos, tais como :
Narrativa Poesia Provérbios etc ...
Os Diferentes Gêneros
Literários e Figuras
de Linguagem
137. Os autores sagrados também fizeram uso
de figuras de linguagem, tais como :
(Observasse) o uso de vocabulário simples
ou rebuscado a depender do grau de
instrução do autor (2Pe 3.15,16)
138. O emprego dos recursos literários
evidencia a cultura do escritor, mas em
hipótese alguma invalida a inspiração da
Palavra de Deus.
139. Na descrição de fenômenos científicos,
por exemplo, os autores sagrados usaram
a fraseologia comum e popular.
A Linguagem do Senso
Comum
140. Essa linguagem não ignora os fundamentos
científicos, nem desacredita a inspiração da
Palavra de Deus, apenas busca alcançar a
compreensão de todos. (1Co 14.9-11)
“Assim também vós, se
com a língua não
pronunciardes palavras
bem inteligíveis, como se
entenderá o que se diz?
Porque estareis como que
falando ao ar.” (1Co 14.9)
141. A Inspiração do
Antigo Testamento
A Bíblia é categórica em reiterar
sua inspiração divina :
142. O Próprio Cristo mencionou a Lei de
Moisés, os profetas e os Escritos como
livros inspirados :
143. O Novo Testamento possui dois
pressupostos básicos de sua inspiração:
144. Paulo declara que escreve sob orientação
do Espírito, e que suas epístolas
são a Palavra de Deus
(Rm 15.15,16; Gl 1.12; 1Ts 2.13) :
“Se alguém cuida
ser profeta, ou
espiritual,
reconheça que as
coisas que vos
escrevo são
mandamentos do
Senhor.”
(1Co 14:37)
A Inspiração do
Novo Testamento
145. Pedro reconhece essa verdade e classifica
os livros de Paulo como Escrituras :
“... como também o nosso amado irmão
Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria
que lhe foi dada; falando disto, como em
todas as suas epístolas, entre as quais há
pontos difíceis de entender, que os
indoutos e inconstantes torcem, e
igualmente as outras Escrituras, para sua
própria perdição.” (2Pe 3.15-16)
146. Nessa direção, vários outros textos
apontam para a ação do Espírito Santo
nos escritos da Nova Aliança
“Mas, quando vier aquele
Espírito de verdade, ele vos
guiará em toda a verdade;
porque não falará de si
mesmo, mas dirá tudo o que
tiver ouvido, e vos anunciará
o que há de vir.” (Jo 16.13)
147. O Espírito Santo não apenas inspirou
as palavras da salvação, mas também
as aplica ao coração humano a fim de
regenerar os pecadores (1Pe 1.23)
Sem esse mover
do Espírito não é
possível nem
aceitar e nem
entender a
Palavra de Deus
(Mt 13.15; 1Co
2.14)
Tópico
A Obra da Regeneração
e a Iluminação
148. Essa ação em conduzir o pecador a
compreender as verdades bíblicas chama-
se iluminação (Ef 1.18).
Tópico
149. CONCLUSÃO
CRISTO, O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA
Muitos servos de Deus, estudiosos das
Sagradas Escrituras, têm calculado que mais de
trezentos detalhes proféticos, foram cumpridos em
Cristo. Aqueles que ainda não foram cumpridos,
referem-se à sua Segunda vinda e ao seu reino,
porvir.