1. UEMG – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
JARCIANO SILVA
SIRLEI QUEIROZ DA SILVA
BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS
FRUTAL
2012
2. SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3
1 BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS (BDD) ................................................................... 4
1.1 BASE DE DADOS DISTRIBUÍDOS ..................................................................................... 5
1.1.1 BASE DE DADOS HOMOGÊNEAS ..................................................................................... 5
1.1.2 BASE DE DADOS HETEROGÊNEOS .................................................................................. 5
1.2 SISTEMA DE GERÊNCIA DE BASES DE DADOS DISTRIBUÍDOS (SGBDD) .............. 5
1.3 VANTAGENS DE BDD......................................................................................................... 6
1.4 DESVANTAGENS DE BDD ................................................................................................. 7
1.5 EXEMPLO DE APLICAÇÃO ................................................................................................ 8
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 10
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INTRODUÇÃO
Banco de dados tecnologia que surgiu por volta da década de 70 foi uma das grandes
revoluções dentro dos sistemas de informação, foi de grande ajuda para o momento o qual as
instituições cada vez mais abandonavam a forma antiga de ver as informações, além da
crescente demanda de dados que cada dia surgia a todo o momento, dados de conta, nome,
endereço dentre vários outros.
No final da década de 70 a tecnologia já não era mais conhecida somente com banco
de dados, mas com Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados, é cada vez mais
dominado o mercado. Os SGBD são divididos entre Relacional e Orientado a Objetos, no
caso do primeiro e bastante usando nos dias de hoje, enquanto o Orientando a Objetos é
usando quando a sua estrutura ou as aplicações que o utilizam mudam constantemente.
Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados, ou SGBD é um sistema que permite o
armazenamento, manutenção, manipulação e apresentação de dados, preservando sua
integridade e assegurando sua segurança. O SGBD é utilizado para organizar os dados,
permitindo a consulta e a atualização pelos usuários de outros sistemas (FERRANTE e
RODRIGGUES, 2000).
Devido à evolução da tecnologia, em meados da década de 80 foram surgindo
pesquisas utilizando diferentes formas de armazenamento de dados conhecidos como banco
de dados distribuídos. Este novo conceito de armazenamento trabalha com varias bases de
dados inter-relacionadas, porém distribuídas por uma rede de computadores.
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1 BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS (BDD)
A descrição de um banco de dados distribuído, refletindo os requisitos de que a
localização e replicação dos dados devem ser transparentes aos usuários do Banco de Dados
Distribuídos e de que os sistemas locais devem manter sua autonomia.
Segundo M. Tamer Oszu e Patrick Valduriez (2001), “O Banco de Dados
Distribuídos se caracteriza por ter seus dados armazenados em nós e os seus processadores
através de uma rede de computadores”. O banco também é conhecido como BDD. Os nós
podem tanto fazer consultas locais quanto consultas que fazem algum tipo de acesso de dados
que se encontram em outros nós da rede. Como o próprio nome diz num banco de dados
distribuídos os dados possuem dados distribuídos por diferentes locais e sua localidade é dita
transparente aos usuários.
O requisito postulando que a distribuição do BDD deve ser transparente ao usuário
pode ser entendido como indicando que, a nível lógico, um BDD deve ser visto como se fosse
um banco de dados centralizado.
Segundo Date (2004, p. 554) bancos de dados distribuídos implica que uma única
aplicação deve ser capaz de operar ‘de modo transparente’ sobre dados dispersos em uma
variedade de bancos de dados diferentes, gerenciados por vários SGBDs diferentes, em
execução em uma variedade de máquinas diferentes, admitidos por uma variedade de sistemas
operacionais diferentes e conectados entre si por uma variedade de redes de comunicação
diferentes – onde ‘de modo transparente’ significa que aplicação opera de um ponto de vista
lógico como se os dados fossem todos gerenciados por um único SGBD, funcionando em uma
única máquina.
O esquema conceitual global não é mapeado diretamente em esquemas internos nos
diversos nós onde residirá o banco. Esta alternativa aglutinaria em um único passo os
problemas de se definir tanto o critério de distribuição do banco como também a estratégia de
armazenamento do banco em cada nó. Para evitar este inconveniente, introduz-se para cada nó
onde uma parte do banco estará armazenada um esquema conceitual local descrevendo o
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banco de dados local. O mapeamento do esquema conceitual global para os vários esquemas
conceituais locais define, então, o critério de distribuição usado.
A estratégia de armazenamento de cada banco de dados local é definida mapeando-se
o esquema conceitual local que o define em um esquema interno local. Cada nó possui,
portando, uma descrição completa, a nível lógico e físico, do banco ali armazenado.
1.1 BASE DE DADOS DISTRIBUÍDOS
Um sistema de banco de dados distribuídos é formado por uma base de dados
distribuída e por um sistema de gerencia de base de dados Distribuído.
Uma base de dados distribuída pode ser definida como diversas bases de dados
interligadas logicamente por meio de uma rede de computadores.
1.1.1 BASE DE DADOS HOMOGÊNEAS
É um sistema composto por varias bases de dados idênticas que estão distribuídas por
uma rede com equipamentos da mesma arquitetura.
1.1.2 BASE DE DADOS HETEROGÊNEOS
Os BDDs heterogêneos permitem a existência de um ou mais SGDB para cada nó
além de partilharem BDs com esquemas conceituais diferentes.
1.2 SISTEMA DE GERÊNCIA DE BASES DE DADOS DISTRIBUÍDOS (SGBDD)
É um software que possibilita a gerência da BDD(Base de dados distribuídos) e lida
com aspectos de transparência para o usuário, possuindo todas as funcionalidades de uma
SGBD.
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Além das funcionalidades de uma SGBD o sistema de gerencia de base de dados
distribuído possui:
• Serviços de comunicação;
• Extensão de dicionários de dados;
• Processamento de consultas distribuídas;
• Controle de concorrência;
• Serviços de recuperação estendidos.
Os principais desafios dos SGBDDs estão na criação do projeto de distribuição das
bases de dados, no processamento distribuído no controle de concorrência.
1.3 VANTAGENS DE BDD
O sistema de banco de dados possuem vantagens como:
• Transparência na gerencia dos dados distribuídos que consiste em fazer os
usuários enxergarem uma única base de dados logicamente integrada.
• Confiabilidade: eliminando pontos únicos de falhas provendo assim maior
disponibilidade e confiabilidade.
• Segurança;
• Maior naturalidade para representar organizações do mundo real;
Além de possuir um melhor desempenho, pois os dados estão localizados próximo do
local de maior demanda e os sistemas de banco de dados por si só são paralelizáveis, assim
permitindo carregar no banco de dados para o balanceamento entre servidores.
Outro fator positivo para esse tipo de armazenamento e o fato onde uma elevada
carga de um módulo do banco de dados não irá afetar os outros módulos de bancos de dados
em um banco de dados distribuído, além da autonomia local é modularidade, visto que um
departamento pode controlar seus dados é modificar, adicionar ou remover do banco de dados
distribuído sem afetar os outros módulos.
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1.4 DESVANTAGENS DE BDD
Um banco de dados distribuídos possui varias vantagens, porém possui um custo de
desenvolvimento mais elevado, maior probabilidade de erros, aumento da carga de
processamento e da complexidade devido à complexidade para assegurar a coordenação
adequada dos nós.
Outro fator importante que é considerado uma desvantagens e a inexperiência de
profissional sobre o assunto, como é uma área relativamente nova ainda não há muitos
profissionais com experiências, dificultado sua implementação no mercado.
A falta de padrões e algo que dificulta, pois ainda não há metodologias e ferramentas
para ajudar os usuários a converte um SGBD centralizado para um SGBDD, além da falta de
ferramentas para essa transação o Design do banco de dados é mais complexo necessitado
considerar diversos fatores.
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1.5 EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Comunicação entre banco de dados distribuídos geograficamente [DATE]
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CONCLUSÃO
Atualmente com a intensa necessidade de armazenar dados de uma empresa, são
utilizados diversos tipos de armazenamento para manter o controle e segurança. Para se
utilizar um banco de dados é preciso primeiro analisar os objetivos da empresa, e qual a
melhor forma de suprir as necessidades.
Para que um sistema de banco de dados distribuídos seja autêntico, ele precisa
garantir a transparência da distribuição, segurança e a portabilidade do mesmo. É importante
lembrar que um sistema de banco de dados distribuídos fornece maior disponibilidade,
confiabilidade, segurança e maior desempenho. Porem sua implementação é mais cara e sua
manutenção é muito dispendiosa.
Um banco de dados distribuídos é a solução ideia pra sistemas de alta
disponibilidade com bancos e grandes sites de compra na internet. Cabe ao engenheiro de
sistemas escolherem qual a melhor opção de armazenamento e acesso a dados mais viável a
aplicação.
Este trabalho mostrou a funcionalidade do banco de Dados Distribuídos, suas
vantagens, desvantagens, principais características e funcionalidades.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRANTE, A. J.; RODRIGUEZ, M. V. (2000). Tecnologia de Informação e Gestão
Empresarial. Rio de Janeiro: E-papers.
COULOURIS, G.; DOLLIMORE, J.; KINDBERG T. (2009). Sistemas Distribuídos –
Conceitos e Projeto. Porto Alegre: Bookman.
DATE, C. J. (2004). Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Elsevier.
BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_dados_distribu%C3%ADdos>. Acesso em 03 de
junho de 2012.