O documento avalia o grau de independência de idosos residentes em instituições de longa permanência na cidade de Taubaté, Brasil. Na primeira avaliação, 70 idosos foram considerados independentes para atividades da vida diária de acordo com o Índice de Katz. Uma segunda avaliação mostrou que 53 idosos mantiveram seu nível de independência. Os achados confirmam estudos anteriores sobre o declínio da capacidade funcional de idosos institucionalizados.
O documento descreve uma revisão integrativa sobre a capacidade funcional e instrumentos para mensurá-la em idosos. A pesquisa analisou 20 artigos que abordaram o tema entre 2008-2012. Os achados demonstraram que questionários e escalas, especialmente o Índice de Katz, são utilizados para avaliar a capacidade funcional dos idosos e identificar fatores que a limitam.
Artigo 1 o índex de katz na avaliação da funcionalidade do idosoDouglas Russo
Com o crescente aumento do
número de idosos, cresce, também,
a necessidade de utilização de
instrumentos de avaliação
funcional. Tal utilização, no
entanto, deve ser comparável entre
os diversos estudos e diferentes
realidades. O Índex de Independência
nas Atividades de Vida Diária
(AVD), desenvolvido por Sidney
Katz, é um dos instrumentos
mais antigos e também dos mais
citados na literatura nacional e
internacional. Diferentes publicações
têm mostrado, no entanto,
versões modificadas do referido
instrumento, dificultando aos
leitores sua correta utilização.
Este estudo teve por objetivo
traçar o histórico do desenvolvimento,
evolução e correta utilização
do Índex de Independência
nas Atividades de Vida Diária de
Katz, bem como as modificações
e adaptações desenvolvidas, com
a anuência do autor, no transcorrer
do tempo, de forma a
contribuir para a uniformização
das informações das pesquisas
relacionadas à avaliação funcional
em gerontologia
A capacidade funcional (CF) do idoso, no seu significado mais amplo, inclui sua habilidade em executar tarefas físicas, a preservação das atividades mentais, e uma situação adequada de integração social. Um recurso útil para compreender melhor as funções supracitadas é examinar os itens dos instrumentos que aferem a capacidade funcional. Apenas como ilustração do uso desse recurso pode-se citar um item de cada dimensão, ou seja, a capacidade de se alimentar sem ajuda, uma adequada localização no tempo e no espaço, e possuir amigos a quem possa confidenciar seus problemas.
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS PARA O DESEMPENHO DAS ATIVIDADES ...Centro Universitário Ages
Este estudo avaliou 340 idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo para medir sua capacidade funcional para atividades instrumentais da vida diária. A maioria era mulheres entre 60-69 anos, sem cônjuge e com baixa escolaridade. Os resultados mostraram que os idosos tinham alto grau de dependência para essas atividades, embora a maioria pudesse realizá-las com ajuda, como tomar remédios corretamente e cuidar das finanças.
1) O estudo avaliou a capacidade funcional de 78 idosos frequentadores de um Centro de Convivência do Idoso, identificando como fatores de risco cardiovascular influenciam nas atividades diárias.
2) Foi observado que 80% dos idosos praticam atividade física regularmente e se consideram independentes para atividades básicas e instrumentais, apesar de altos índices de hipertensão e outras doenças.
3) Os testes estatísticos não encontraram correlação significativa entre capacidade funcional e fatores
Este documento analisa a percepção de idosos que participam de atividades no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) sobre sua qualidade de vida. A pesquisa entrevistou 14 idosos que frequentam o CRAS e mostrou que eles avaliam positivamente a qualidade de vida mediante a participação nas atividades. A maioria dos entrevistados são viúvos com baixa escolaridade entre 71-75 anos, aposentados e morando em casa própria ou alugada.
1) O documento discute um estudo sobre cuidadores de idosos com Doença de Alzheimer atendidos em um centro de saúde no Rio Grande do Norte, Brasil.
2) Foram entrevistados 15 cuidadores usando questionários sobre sobrecarga, depressão, ansiedade e qualidade de vida.
3) Os resultados preliminares mostraram altos níveis de dependência dos idosos e preocupação com o futuro entre os cuidadores.
Este estudo analisou a confiabilidade da versão brasileira da Escala de Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) em 16 mulheres idosas. A escala mostrou índices quase perfeitos de concordância entre avaliações repetidas pelo mesmo avaliador ou avaliadores diferentes. A escala correlacionou-se moderadamente com a força de membros superiores, mas não com a força de membros inferiores. Os resultados indicam que a escala é confiável para medir a capacidade funcional relacionada a atividades diárias, especial
O documento descreve uma revisão integrativa sobre a capacidade funcional e instrumentos para mensurá-la em idosos. A pesquisa analisou 20 artigos que abordaram o tema entre 2008-2012. Os achados demonstraram que questionários e escalas, especialmente o Índice de Katz, são utilizados para avaliar a capacidade funcional dos idosos e identificar fatores que a limitam.
Artigo 1 o índex de katz na avaliação da funcionalidade do idosoDouglas Russo
Com o crescente aumento do
número de idosos, cresce, também,
a necessidade de utilização de
instrumentos de avaliação
funcional. Tal utilização, no
entanto, deve ser comparável entre
os diversos estudos e diferentes
realidades. O Índex de Independência
nas Atividades de Vida Diária
(AVD), desenvolvido por Sidney
Katz, é um dos instrumentos
mais antigos e também dos mais
citados na literatura nacional e
internacional. Diferentes publicações
têm mostrado, no entanto,
versões modificadas do referido
instrumento, dificultando aos
leitores sua correta utilização.
Este estudo teve por objetivo
traçar o histórico do desenvolvimento,
evolução e correta utilização
do Índex de Independência
nas Atividades de Vida Diária de
Katz, bem como as modificações
e adaptações desenvolvidas, com
a anuência do autor, no transcorrer
do tempo, de forma a
contribuir para a uniformização
das informações das pesquisas
relacionadas à avaliação funcional
em gerontologia
A capacidade funcional (CF) do idoso, no seu significado mais amplo, inclui sua habilidade em executar tarefas físicas, a preservação das atividades mentais, e uma situação adequada de integração social. Um recurso útil para compreender melhor as funções supracitadas é examinar os itens dos instrumentos que aferem a capacidade funcional. Apenas como ilustração do uso desse recurso pode-se citar um item de cada dimensão, ou seja, a capacidade de se alimentar sem ajuda, uma adequada localização no tempo e no espaço, e possuir amigos a quem possa confidenciar seus problemas.
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS PARA O DESEMPENHO DAS ATIVIDADES ...Centro Universitário Ages
Este estudo avaliou 340 idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo para medir sua capacidade funcional para atividades instrumentais da vida diária. A maioria era mulheres entre 60-69 anos, sem cônjuge e com baixa escolaridade. Os resultados mostraram que os idosos tinham alto grau de dependência para essas atividades, embora a maioria pudesse realizá-las com ajuda, como tomar remédios corretamente e cuidar das finanças.
1) O estudo avaliou a capacidade funcional de 78 idosos frequentadores de um Centro de Convivência do Idoso, identificando como fatores de risco cardiovascular influenciam nas atividades diárias.
2) Foi observado que 80% dos idosos praticam atividade física regularmente e se consideram independentes para atividades básicas e instrumentais, apesar de altos índices de hipertensão e outras doenças.
3) Os testes estatísticos não encontraram correlação significativa entre capacidade funcional e fatores
Este documento analisa a percepção de idosos que participam de atividades no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) sobre sua qualidade de vida. A pesquisa entrevistou 14 idosos que frequentam o CRAS e mostrou que eles avaliam positivamente a qualidade de vida mediante a participação nas atividades. A maioria dos entrevistados são viúvos com baixa escolaridade entre 71-75 anos, aposentados e morando em casa própria ou alugada.
1) O documento discute um estudo sobre cuidadores de idosos com Doença de Alzheimer atendidos em um centro de saúde no Rio Grande do Norte, Brasil.
2) Foram entrevistados 15 cuidadores usando questionários sobre sobrecarga, depressão, ansiedade e qualidade de vida.
3) Os resultados preliminares mostraram altos níveis de dependência dos idosos e preocupação com o futuro entre os cuidadores.
Este estudo analisou a confiabilidade da versão brasileira da Escala de Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) em 16 mulheres idosas. A escala mostrou índices quase perfeitos de concordância entre avaliações repetidas pelo mesmo avaliador ou avaliadores diferentes. A escala correlacionou-se moderadamente com a força de membros superiores, mas não com a força de membros inferiores. Os resultados indicam que a escala é confiável para medir a capacidade funcional relacionada a atividades diárias, especial
O documento relata a experiência de um projeto de extensão universitária com agentes comunitários de saúde em Santos, São Paulo. O projeto criou um espaço para os agentes compartilharem suas experiências de trabalho. Seus relatos revelaram 1) o peso do assistencialismo e da religião em seu trabalho, que dificulta a autonomia dos pacientes, 2) as hierarquias na equipe de saúde que causam descompasso entre o trabalho prescrito e realizado, e 3) a precariedade das condições de trabalho dos agentes.
Impacto do Isolamento Compulsório na QV de pacientesLeonardo Savassi
O isolamento compulsório teve impacto negativo na qualidade de vida de pessoas com sequelas de hanseníase. Pacientes apresentaram dependência para atividades diárias e alto índice de comorbidades. No entanto, a rede social formada no local de isolamento e o apoio de associações contribuíram para melhores resultados no domínio social da qualidade de vida.
O documento discute a avaliação funcional e física de idosos participantes de programas de atividade física. Apresenta testes para medir a capacidade funcional de acordo com diferentes níveis, desde dependentes até atletas. Testes incluem avaliar a capacidade de caminhar, subir escadas e realizar tarefas manuais. O documento defende a importância de testes para idosos independentes a fim de acompanhar mudanças e manter a saúde.
Escala para medir percepção de controle em idosos.ECOPSEHilma Khoury
Apresenta a construção de um instrumento para medir a percepção ou senso de controle em idosos.
Especificamente, controle primário e controle secundário.
Mostra a análise fatorial que resultou na ECOPSE.
Percepção de controle e Qualidade de vida em ILPIHilma Khoury
Compara idosos institucionalizados e não institucionalizados em Belém/PA.
Trata da percepção de controle e da qualidade de vida, buscando diferenças entre idosos que residem em ILPIs e na comunidade.
Tese de Doutorado. Velhice Bem Sucedida e Percepção de ControleHilma Khoury
Apresenta pesquisa realizada para tese de doutorado com 315 idosos em Brasília/DF.
Foram realizadas medidas da percepção de controle, mais especificamente controle primário e controle secundário, por meio de instrumento construído especificamente para esse fim.
Foram realizadas também medidas de variáveis sócio demográficas e de indicadores de velhice bem-sucedida e saudável, tais como independência, condição de moradia e saúde.
O objetivo era buscar relações entre a percepção de controle e indicadores de velhice bem-sucedida.
A produção de sentidos por cuidadores de pessoas vivendo com seqüelas da han...Leonardo Savassi
1) O documento discute como cuidadores de pessoas com sequelas de hanseníase constroem o significado de cuidar. 2) Foram entrevistados 32 cuidadores na Casa de Saúde Santa Isabel, identificando 5 núcleos de sentido no cuidado: necessidades do paciente, retribuição, abdicar da própria vida, adotar o paciente como família, sacrifício valer a pena. 3) Conclui-se que o cuidado vai além do aspecto físico, envolvendo aspectos psíquicos e sociais, sendo necessário apo
[RESUMO]
Este estudo avaliou a satisfação de usuários hospitalizados com o atendimento de suas necessidades de saúde. A pesquisa qualitativa utilizou observação e grupos focais para analisar a estrutura, processo e resultado da assistência segundo o modelo de Donabedian. Os usuários consideraram o atendimento satisfatório em alguns itens da estrutura, no cuidado e na resolução, indicando qualidade. Contudo, a pesquisadora observou que a organização do trabalho não prioriza a qualidade.
O documento discute a avaliação funcional de idosos e pessoas com comprometimento físico ou neurológico. A avaliação funcional mede a capacidade de realizar atividades diárias de forma independente e identifica necessidades de cuidados. Instrumentos como a Escala de Katz e a Medida de Independência Funcional avaliam habilidades em atividades de vida diária e instrumental.
O documento discute a avaliação funcional, definindo-a como um processo sistemático para medir objetivamente os níveis de funcionamento de uma pessoa em diversas áreas como saúde física, cognitiva e social. Testes padronizados são importantes para medir progressos e comparar resultados, mas não devem ser a única fonte de informação. Uma avaliação funcional completa deve considerar múltiplas dimensões como saúde biológica, psicológica, social e ambiental.
Auto Regulação no Curso de Vida. Desenvolvimento Bem SucedidoHilma Khoury
Apresenta análise teórica e crítica do modelo de desenvolvimento bem-sucedido OPS - Otimização nos controle primário e secundário de Heckhausen & Schulz.
O documento discute a linearidade no modelo biopsicossocial de funcionalidade proposto pela OMS. Embora o modelo admita interações complexas, um diagrama linear pode ser melhor para diagnosticar amplamente uma situação, começando pelas interações entre fatores ambientais e pessoais e terminando em doença/transtorno. Um modelo linear dividido em etapas é sugerido como alternativa.
Ambiente de Moradia e Senso de ControleHilma Khoury
Apresenta pesquisa com idosos em Brasília/DF.
Mostra associação entre o senso/percepção de controle e aspectos do ambiente de moradia do idosos, tais como ter um quarto só para si e densidade social do ambiente da casa.
1) O documento apresenta uma pesquisa sobre a avaliação da capacidade funcional de idosos com fatores de risco cardiovascular que frequentam um Centro de Convivência do Idoso.
2) Foram avaliados 78 idosos utilizando questionários sobre dados pessoais, atividades básicas e instrumentais de vida diária.
3) Apesar de não encontrarem correlação estatística, os idosos demonstraram alto grau de independência nas atividades, possivelmente ligado à prática regular de atividade física pela maioria.
CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO...Centro Universitário Ages
O documento avalia a capacidade funcional de idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo. A maioria dos idosos era do sexo feminino, entre 60-69 anos, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentados e renda de 1 a 3 salários mínimos. Muitos viviam sozinhos e apresentavam alta dependência para atividades diárias como banho, vestir-se e ir ao banheiro.
O documento discute como a tecnologia assistiva pode influenciar o desempenho funcional e a qualidade de vida de idosos frágeis que vivem em suas casas. A revisão bibliográfica encontrou evidências de que a tecnologia assistiva pode reduzir a dependência dos idosos em atividades diárias, melhorar sua socialização e autonomia, e diminuir os custos com saúde e internações hospitalares frequentes.
Relacao da cognicao e qualidade de vida entre idosos comunitarios estudo tr...Temas para TCC
1) O estudo avaliou as funções cognitivas e qualidade de vida de idosos cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família no Recife, Brasil.
2) Foi encontrado que 68,6% dos idosos tinham déficit cognitivo e a maioria apresentou boa qualidade de vida, apesar de baixo nível cognitivo.
3) Houve associação entre declínio cognitivo e qualidade de vida, sugerindo que avaliar as funções cognitivas pode ajudar a identificar problemas de saúde e melhorar os cuidados
Geriatria, saúde do idoso, avaliação geriatra.RenataPinto44
O documento discute a importância da avaliação geriátrica ampla (AGA) para idosos, que fornece uma avaliação multidimensional das capacidades funcionais, cognitivas e aspectos psicossociais dos idosos para melhor planejamento do tratamento a longo prazo. A AGA é mais abrangente do que um exame clínico padrão ao avaliar múltiplas condições e incapacidades funcionais dos idosos.
O documento descreve um estudo longitudinal sobre as alterações no nível de atividade física de mulheres idosas ao longo de 5,8 anos. O estudo avaliou 78 mulheres idosas em 2005-2006 e novamente em 2011, observando declínios significativos nos domínios de atividade física doméstica, recreativa e total, mas não no domínio esportivo. Os resultados mostram a necessidade de políticas públicas para promover atividades físicas entre idosos.
Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de idosos residentes em uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família do município de Guarulhos-SP. Foram aplicados três questionários: um criado especificamente para caracterizar a população quanto às características sócio sanitárias, WHOQOL-Bref para avaliar QV e WHOQOL-Old especifico para idosos. Procedeu-se a análise descritiva, teste t-Student e ANOVA-F Tukey (p<0,05). Predominou o sexo feminino e a faixa etária de 60 a 69 anos, baixa escolaridade e renda familiar. O maior escore de QV observou-se no nos domínio físico No WHOQOL-Bref. As facetas funcionamento do sensório obtiveram melhor escore. Não houve diferença estatística na comparação entre homens e mulheres. O bem-estar na velhice está relacionado com o equilíbrio entre várias dimensões da qualidade de vida.
O documento relata a experiência de um projeto de extensão universitária com agentes comunitários de saúde em Santos, São Paulo. O projeto criou um espaço para os agentes compartilharem suas experiências de trabalho. Seus relatos revelaram 1) o peso do assistencialismo e da religião em seu trabalho, que dificulta a autonomia dos pacientes, 2) as hierarquias na equipe de saúde que causam descompasso entre o trabalho prescrito e realizado, e 3) a precariedade das condições de trabalho dos agentes.
Impacto do Isolamento Compulsório na QV de pacientesLeonardo Savassi
O isolamento compulsório teve impacto negativo na qualidade de vida de pessoas com sequelas de hanseníase. Pacientes apresentaram dependência para atividades diárias e alto índice de comorbidades. No entanto, a rede social formada no local de isolamento e o apoio de associações contribuíram para melhores resultados no domínio social da qualidade de vida.
O documento discute a avaliação funcional e física de idosos participantes de programas de atividade física. Apresenta testes para medir a capacidade funcional de acordo com diferentes níveis, desde dependentes até atletas. Testes incluem avaliar a capacidade de caminhar, subir escadas e realizar tarefas manuais. O documento defende a importância de testes para idosos independentes a fim de acompanhar mudanças e manter a saúde.
Escala para medir percepção de controle em idosos.ECOPSEHilma Khoury
Apresenta a construção de um instrumento para medir a percepção ou senso de controle em idosos.
Especificamente, controle primário e controle secundário.
Mostra a análise fatorial que resultou na ECOPSE.
Percepção de controle e Qualidade de vida em ILPIHilma Khoury
Compara idosos institucionalizados e não institucionalizados em Belém/PA.
Trata da percepção de controle e da qualidade de vida, buscando diferenças entre idosos que residem em ILPIs e na comunidade.
Tese de Doutorado. Velhice Bem Sucedida e Percepção de ControleHilma Khoury
Apresenta pesquisa realizada para tese de doutorado com 315 idosos em Brasília/DF.
Foram realizadas medidas da percepção de controle, mais especificamente controle primário e controle secundário, por meio de instrumento construído especificamente para esse fim.
Foram realizadas também medidas de variáveis sócio demográficas e de indicadores de velhice bem-sucedida e saudável, tais como independência, condição de moradia e saúde.
O objetivo era buscar relações entre a percepção de controle e indicadores de velhice bem-sucedida.
A produção de sentidos por cuidadores de pessoas vivendo com seqüelas da han...Leonardo Savassi
1) O documento discute como cuidadores de pessoas com sequelas de hanseníase constroem o significado de cuidar. 2) Foram entrevistados 32 cuidadores na Casa de Saúde Santa Isabel, identificando 5 núcleos de sentido no cuidado: necessidades do paciente, retribuição, abdicar da própria vida, adotar o paciente como família, sacrifício valer a pena. 3) Conclui-se que o cuidado vai além do aspecto físico, envolvendo aspectos psíquicos e sociais, sendo necessário apo
[RESUMO]
Este estudo avaliou a satisfação de usuários hospitalizados com o atendimento de suas necessidades de saúde. A pesquisa qualitativa utilizou observação e grupos focais para analisar a estrutura, processo e resultado da assistência segundo o modelo de Donabedian. Os usuários consideraram o atendimento satisfatório em alguns itens da estrutura, no cuidado e na resolução, indicando qualidade. Contudo, a pesquisadora observou que a organização do trabalho não prioriza a qualidade.
O documento discute a avaliação funcional de idosos e pessoas com comprometimento físico ou neurológico. A avaliação funcional mede a capacidade de realizar atividades diárias de forma independente e identifica necessidades de cuidados. Instrumentos como a Escala de Katz e a Medida de Independência Funcional avaliam habilidades em atividades de vida diária e instrumental.
O documento discute a avaliação funcional, definindo-a como um processo sistemático para medir objetivamente os níveis de funcionamento de uma pessoa em diversas áreas como saúde física, cognitiva e social. Testes padronizados são importantes para medir progressos e comparar resultados, mas não devem ser a única fonte de informação. Uma avaliação funcional completa deve considerar múltiplas dimensões como saúde biológica, psicológica, social e ambiental.
Auto Regulação no Curso de Vida. Desenvolvimento Bem SucedidoHilma Khoury
Apresenta análise teórica e crítica do modelo de desenvolvimento bem-sucedido OPS - Otimização nos controle primário e secundário de Heckhausen & Schulz.
O documento discute a linearidade no modelo biopsicossocial de funcionalidade proposto pela OMS. Embora o modelo admita interações complexas, um diagrama linear pode ser melhor para diagnosticar amplamente uma situação, começando pelas interações entre fatores ambientais e pessoais e terminando em doença/transtorno. Um modelo linear dividido em etapas é sugerido como alternativa.
Ambiente de Moradia e Senso de ControleHilma Khoury
Apresenta pesquisa com idosos em Brasília/DF.
Mostra associação entre o senso/percepção de controle e aspectos do ambiente de moradia do idosos, tais como ter um quarto só para si e densidade social do ambiente da casa.
1) O documento apresenta uma pesquisa sobre a avaliação da capacidade funcional de idosos com fatores de risco cardiovascular que frequentam um Centro de Convivência do Idoso.
2) Foram avaliados 78 idosos utilizando questionários sobre dados pessoais, atividades básicas e instrumentais de vida diária.
3) Apesar de não encontrarem correlação estatística, os idosos demonstraram alto grau de independência nas atividades, possivelmente ligado à prática regular de atividade física pela maioria.
CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO...Centro Universitário Ages
O documento avalia a capacidade funcional de idosos cadastrados em uma unidade básica de saúde em São Paulo. A maioria dos idosos era do sexo feminino, entre 60-69 anos, sem cônjuge, com baixa escolaridade, aposentados e renda de 1 a 3 salários mínimos. Muitos viviam sozinhos e apresentavam alta dependência para atividades diárias como banho, vestir-se e ir ao banheiro.
O documento discute como a tecnologia assistiva pode influenciar o desempenho funcional e a qualidade de vida de idosos frágeis que vivem em suas casas. A revisão bibliográfica encontrou evidências de que a tecnologia assistiva pode reduzir a dependência dos idosos em atividades diárias, melhorar sua socialização e autonomia, e diminuir os custos com saúde e internações hospitalares frequentes.
Relacao da cognicao e qualidade de vida entre idosos comunitarios estudo tr...Temas para TCC
1) O estudo avaliou as funções cognitivas e qualidade de vida de idosos cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família no Recife, Brasil.
2) Foi encontrado que 68,6% dos idosos tinham déficit cognitivo e a maioria apresentou boa qualidade de vida, apesar de baixo nível cognitivo.
3) Houve associação entre declínio cognitivo e qualidade de vida, sugerindo que avaliar as funções cognitivas pode ajudar a identificar problemas de saúde e melhorar os cuidados
Geriatria, saúde do idoso, avaliação geriatra.RenataPinto44
O documento discute a importância da avaliação geriátrica ampla (AGA) para idosos, que fornece uma avaliação multidimensional das capacidades funcionais, cognitivas e aspectos psicossociais dos idosos para melhor planejamento do tratamento a longo prazo. A AGA é mais abrangente do que um exame clínico padrão ao avaliar múltiplas condições e incapacidades funcionais dos idosos.
O documento descreve um estudo longitudinal sobre as alterações no nível de atividade física de mulheres idosas ao longo de 5,8 anos. O estudo avaliou 78 mulheres idosas em 2005-2006 e novamente em 2011, observando declínios significativos nos domínios de atividade física doméstica, recreativa e total, mas não no domínio esportivo. Os resultados mostram a necessidade de políticas públicas para promover atividades físicas entre idosos.
Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida de idosos residentes em uma área de abrangência da Estratégia Saúde da Família do município de Guarulhos-SP. Foram aplicados três questionários: um criado especificamente para caracterizar a população quanto às características sócio sanitárias, WHOQOL-Bref para avaliar QV e WHOQOL-Old especifico para idosos. Procedeu-se a análise descritiva, teste t-Student e ANOVA-F Tukey (p<0,05). Predominou o sexo feminino e a faixa etária de 60 a 69 anos, baixa escolaridade e renda familiar. O maior escore de QV observou-se no nos domínio físico No WHOQOL-Bref. As facetas funcionamento do sensório obtiveram melhor escore. Não houve diferença estatística na comparação entre homens e mulheres. O bem-estar na velhice está relacionado com o equilíbrio entre várias dimensões da qualidade de vida.
Este documento discute a avaliação multidimensional do idoso, abordando a avaliação física, funcional, mental e síndromes geriátricas. Ele fornece informações sobre como realizar essas avaliações e sua importância para o cuidado do idoso.
Apresentação Oral - Trabalho 45 (19/09/2012 - Tarde)Anais IV CBED
Este estudo avaliou como a assistência à saúde influencia na qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa crônica. Os resultados mostraram que pacientes com características positivas de assistência à saúde, como planejamento contínuo e multiprofissional, tiveram melhor capacidade funcional, menos dor e melhor saúde física. A conclusão é que uma assistência integral e de qualidade pode melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.
O documento discute diretrizes para o diagnóstico da demência do idoso na atenção primária à saúde. Não recomenda o rastreamento rotineiro de déficit cognitivo em idosos assintomáticos, mas avaliação quando houver suspeita clínica. O Mini Exame do Estado Mental é o teste cognitivo mais estudado, mas outros podem ser úteis. Exames complementares só devem ser feitos em casos atípicos.
O documento discute o diagnóstico da demência em idosos na atenção primária à saúde. Ele fornece diretrizes sobre não haver evidências suficientes para recomendar rastreamento rotineiro, mas manter alta suspeita quando houver queda funcional ou cognitiva relatada. Também recomenda o uso do Mini Exame do Estado Mental para avaliação inicial e escalas funcionais para melhor diagnóstico.
Qualidade de vida na velhice e feminização da velhice são fenômenos que chamam a atenção de demógrafos, geriatras e gerontólogos sociais. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida de mulheres idosas cadastradas em uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, no qual participaram 211 mulheres idosas. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicação do instrumento Whoqol-Old para avaliação da qualidade de vida. As idosas que participaram deste estudo eram em sua maioria, idosas jovens na faixa etária de 60 a 69 anos (p valor <0,001),><0,001),><0,001), vivendo em lares multigeracionais, analfabetas, aposentadas, com renda mensal de 1 a 3 salários mínimos, pouco acesso ao lazer, inatividade física, dependentes do Sistema Único de Saúde para tratamento de doenças crônicas: hipertensão arterial e Diabetes. Observou-se que na avaliação da qualidade de vida, as facetas intimidade (média 11,6) e (DP 4,6) e atividades presente, passadas e futuras (média 11,7) e (DP 11,5) obtiveram os piores escores de qualidade de vida. Concluiu-se que a avaliar a qualidade de vida das mulheres idosas é fundamental para o cuidado a este seguimento crescente no Brasil. Descritores: Qualidade de vida; Enfermagem; Idosos.
1) O estudo avaliou a qualidade de vida de idosos institucionalizados em Natal utilizando o questionário WHOQOL-OLD.
2) Os resultados mostraram um escore médio total de 52,9%, indicando uma qualidade de vida nem satisfatória nem insatisfatória.
3) A faceta sensorial obteve a maior média (68,1%), mas a autonomia obteve a menor (40,7%), revelando insatisfação com a capacidade de tomar decisões.
O documento descreve um estudo que avaliou idosos atendidos em uma unidade de saúde da família utilizando uma avaliação geriátrica abrangente. A avaliação incluiu aspectos sociais, físicos, funcionais e mentais de setenta idosos selecionados aleatoriamente. Os principais achados foram altas taxas de hipertensão e obesidade, défices auditivos e visuais, alterações no sono, urinárias e intestinais, e problemas cognitivos e depressivos em mais da metade dos idosos.
A funcionalidade e incapacidade na velhice 2015 Kleryson Martins
Este documento descreve um estudo sobre como idosos lidam com a perspectiva da funcionalidade e incapacidade na velhice na cidade de Bambuí, Minas Gerais. Foram entrevistados 57 idosos com idades entre 61 e 96 anos para compreender suas percepções. Os principais achados são: 1) "Ficar ou não ficar quieto" reflete a dúvida sobre funcionalidade versus incapacidade, mas não é uma escolha individual, dependendo dos recursos disponíveis; 2) Ficar quieto implica uma visão de velhice associada
A funcionalidade e incapacidade na velhice 2015 Kleryson Martins
Este documento discute como idosos na cidade de Bambuí, Brasil lidam com a perspectiva da funcionalidade e incapacidade na velhice. Os autores entrevistaram 57 idosos com idades entre 61 e 96 anos para compreender como eles percebem a saúde e como lidam com dificuldades funcionais. A principal conclusão é que "ficar ou não ficar quieto" reflete as dúvidas sobre funcionalidade, mas não é uma escolha individual, dependendo dos recursos e apoio disponíveis para cada idoso.
Capítulo 89- Saúde do Idoso - (TMFC -Gusso).pdfssuser1c7b51
1) O documento discute o envelhecimento populacional no Brasil e seus desafios para a saúde pública, com foco nas doenças crônicas e multimorbidades entre idosos.
2) É proposto um instrumento de avaliação multidimensional para melhor identificar problemas de saúde em idosos durante consultas médicas, incluindo visão, audição, mobilidade e riscos de quedas.
3) A abordagem busca preservar a autonomia e qualidade de vida dos idosos ao lidar com múltiplas
Semelhante a Avaliação do grau de independência (20)
1. Rev Esc Enferm USP
2007; 41(3):378-85.
www.ee.usp.br/reeusp/378
Avaliação do grau de independência de idosos
residentes em instituições de longa permanência
Araújo MOPH, Ceolim MF
ASSESSMENT OF THE LEVEL OF INDEPENDENCE OF ELDERLY RESIDENTS
IN LONG-TERM CARE INSTITUTIONS
EVALUACIÓN DE EL GRADO DE INDEPENDENCIADE RESIDENTES
EN HOGARES PARA ANCIANOS
Maria Odete Pereira Hidaldo de Araújo1
, Maria Filomena Ceolim2
RESUMEN
Las instituciones asilares abrigan
un gran número de ancianos
dependientes, aunque esta no sea
la condición sine qua non para
que ocurra la institucionalización
del anciano. Este estudio inves-
tigó el grado de independencia
para la ejecución de actividades
de la vida diaria (AVDs) de los
ancianos residentes en las institu-
ciones asilares de la ciudad de
Taubaté, Brasil, según la evalua-
ción basada en el Índice de Inde-
pendencia en AVDs de Katz,
efectuada en diciembre de 2001 y
en mayo de 2002. En la primera
evaluación, hecha con todos los
individuoscon60añosomás(139
mujeres y 48 hombres), 70 ancia-
nos fueron considerados indepen-
dientes según el Índice de Katz
mientras, 52 de estos ancianos te-
nían entre 70 y 89 años. La segun-
da evaluación mostró que 53
ancianos mantuvieron su nivel de
independencia. Los hallazgos
confirmaron lo estudios anterio-
res que apuntan para la declina-
ción de la capacidad funcional de
ancianos institucionalizados.
DESCRIPTORES
Salud del anciano.
Hogares para ancianos.
Actividades cotidianas.
Evaluación geriátrica.
RESUMO
As instituições de longa perma-
nênciaabrigamumgrandenúmero
de idosos dependentes, embora
essa não seja condição sine qua
non para que ocorra a institu-
cionalização do idoso. O objetivo
deste estudo foi identificar o
grau de independência para a
realização de atividades da vida
diária (AVDs) dos idosos resi-
dentes nas instituições da cidade
deTaubaté-SP,segundoavaliação
baseada no Índice de Indepen-
dência nas AVDs de Katz, reali-
zada em dezembro de 2001 e
repetida em maio de 2002. A
primeira avaliação, feita com
todos os residentes com idade
igual ou superior a 60 anos (139
mulheres e 48 homens), mostrou
que 70 idosos eram considerados
independentes para o desem-
penho das AVDs, sendo que,
dentre eles, 52 idosos tinham
entre 70 e 89 anos. A segunda
avaliação mostrou que 53 idosos
mantiveram-se independentes.
Os dados corroboram estudos
anteriores que apontam para o
declínio da capacidade funcional
de idosos institucionalizados.
DESCRITORES
Saúde do idoso.
Instituição de longa
permanência para idosos.
Atividades cotidianas.
Avaliação geriátrica.
ABSTRACT
Long-term care institutions shelter
a large number of dependent
elderly,althoughdependenceisnot
the sine qua non condition for
elderly institutionalization. This
study aimed at identifying the in-
dependence level for the perfor-
mance of activities of daily living
(ADLs) of elderly residents in
long-term care institutions in the
city of Taubaté, State of São Pau-
lo,accordingtoanevaluationbased
on Katz’s Index of Independence
in ADLs. The first assessment
was conducted in December of
2001 with all residents aged 60 or
more (139 females and 48 males).
Seventy subjects were considered
independent forADLs, 52 of them
aged between 70 and 89. The
second assessment, performed in
May of 2002, revealed that 53
subjects remained independent for
ADLs. The results corroborate
previous studies that point to a
decline in the independence
level of institutionalized elderly
subjects.
KEYWORDS
Health of the elderly.
Homes for the aged.
Activities of daily living.
Geriatric assessment.
ARTIGOORIGINAL
Avaliação do grau de independência
de idosos residentes em instituições
de longa permanência*
* Extraído da disser-
tação “O autocuidado
em idosos indepen-
dentes residentes em
instituições de longa
permanência”, Pro-
grama de Pós-gra-
duação de Enferma-
gem, Faculdade de
Ciências Médicas,
Universidade Esta-
dual de Campinas
(FCM-UNICAMP),
2003.Campinas, SP,
Brasil.
1 Mestre em Enferma-
gem pela UNICAMP,
Professor Assistente
III, Faculdades Inte-
gradas Teresa D’Ávila
- Lorena, SP, Brasil
m.odetepereira@
uol.com.br
2 Professor Doutor,
Departamento de
Enfermagem, FCM-
UNICAMP.
Campinas, SP, Brasil.
fceolim@
fcm.unicamp.br
Recebido: 13/10/2005
Aprovado: 14/03/2006
2. Rev Esc Enferm USP
2007; 41(3):378-85.
www.ee.usp.br/reeusp/ 379
Avaliação do grau de independência de idosos
residentes em instituições de longa permanência
Araújo MOPH, Ceolim MF
INTRODUÇÃO
Atualmente observa-se, no mundo todo, o aumento ab-
soluto e proporcional da população idosa e, sabendo-se
que o declínio da capacidade funcional aumenta com a ida-
de, todos os esforços devem ser envidados no sentido de
prevenir a dependência física e de retardá-la o máximo pos-
sível, para que o idoso possa viver por mais tempo no seu
ambiente familiar(1)
.
Voltados para percepções sobre independência, autores
focaram predominantemente sobre as habilidades funcio-
nais que dispensam ajuda. Não é surpreendente que o foco
esteja restrito às medidas usadas por médicos para avaliar a
independência entre pessoas idosas. Vários programas des-
crevem métodos, ou seja, medidas para mensurar a capaci-
dade de pessoas idosas com relação às suas habilidades
para realizar as atividades de vida diária. Outros autores
descrevem o uso de medidas psicométricas para avaliar ní-
veis de funcionamento e deterioração cognitiva ao longo do
tempo(2)
.
A avaliação da capacidade funcional é relevante em
Gerontologia, como indicativo de qualidade de vida do ido-
so. O desempenho das atividades de vida diária é conside-
rado um parâmetro aceito e legítimo para firmar essa avalia-
ção, sendo utilizado pelos profissionais da área de saúde, e
de extrema valia para o enfermeiro, para avaliar graus de
dependência de seus clientes. Pode-se entender avaliação
funcional, dentro de uma função específica, como sendo a
avaliação da capacidade de autocuidado e de atendimento
às necessidades básicas diárias, ou seja, do desempenho
das atividades de vida diária(3-4)
.
Sabe-se que à medida que o ser humano envelhece, mui-
tas tarefas do cotidiano, consideradas banais e, portanto,
de fácil execução, vão paulatinamente e muitas vezes de
forma imperceptível, tornando-se cada vez mais difíceis de
serem realizadas, até que o indivíduo percebe que já depen-
de de outra pessoa para tomar um banho, por exemplo.
A transferência de um idoso de sua casa para a institui-
ção tem um potencial para produzir danos como: depres-
são, confusão, perda do contato com a realidade, des-
personalização e um senso de isolamento e separação da
sociedade(5)
.
Há muitas escalas que avaliam a capacidade funcional. O
Índice de Katz, devido à praticidade de sua aplicação e sua
confiabilidade, demonstradas em estudos semelhantes, mos-
trou-se adequado para o propósito das pesquisadoras(6-7)
.
A utilização do Índice de Katz demonstrou que esse instru-
mento beneficia a avaliação de indivíduos idosos, de doen-
tes crônicos e daqueles em longos períodos de recuperação
hospitalar ou, ainda, podia ser utilizado para avaliar a capa-
cidade funcional do indivíduo na comunidade(6)
.As ativida-
des contempladas são descritas como Atividades de Vida
Diárias (AVDs), pois se relacionam ao cotidiano do ser
humano.
Trata-se de uma escala que permite atribuir diferentes
graus de independência funcional aos sujeitos nos atos de:
banhar-se, vestir-se, usar o banheiro para eliminações, mo-
bilizar-se da cama para a cadeira, ter continência das elimina-
ções e alimentar-se.Aindependência significa que a função
é realizada sem supervisão, direção ou ajuda, sendo essa
avaliação baseada na situação real e não na capacidade do
sujeito. Quando um indivíduo se nega a cumprir uma fun-
ção, considera-se que não a realiza, embora possa ter capa-
cidade para fazê-la. Os graus considerados para a indepen-
dência ou dependência funcional são progressivos, desde a
independência total para todas as funções (grau A), até a
dependência total para realizar as seis funções avaliadas
(grauG).
Nas instituições asilares de longa permanência a depen-
dência física é muitas vezes estimulada, pois os próprios
funcionários preferem ajudar os idosos nas suas atividades,
quando esses já apresentam inabilidade para executar tare-
fas simples, embora não sejam incapazes para fazê-las(5)
.
OBJETIVO
Considerando-se que a institucionalização pode resultar
em declínio funcional, com conseqüente perda da indepen-
dência para desempenho das AVDs, este estudo teve como
objetivo avaliar o grau de independência para a realização
de AVDs dos idosos residentes nas instituições asilares da
cidade de Taubaté - SP, por meio do Índice de Katz; e avaliar
novamente, após cinco meses, os idosos classificados inici-
almente como independentes (grauAde Katz), visando iden-
tificar possíveis mudanças.
MÉTODO
Este estudo é do tipo exploratório e descritivo, com abor-
dagem quantitativa.
A pesquisa foi realizada em três instituições de longa
permanência definidas como abrigo para idosos localizadas
emTaubaté. Neste estudo, as instituições foram identificadas
por meio de algarismos romanos (Instituição I, II e III).
Participaram do estudo todos os residentes com idade
igual ou superior a 60 anos completos (critério de inclusão
no estudo), observando-se a definição de idoso da Organi-
zação Mundial de Saúde para os países em desenvolvimen-
to, como o Brasil(8)
. Foram observados os seguintes critéri-
os de exclusão dos sujeitos: idade inferior a 60 anos comple-
tos na ocasião da coleta de dados; não estar cadastrado
como residente em uma das instituições estudadas.
3. Rev Esc Enferm USP
2007; 41(3):378-85.
www.ee.usp.br/reeusp/380
Avaliação do grau de independência de idosos
residentes em instituições de longa permanência
Araújo MOPH, Ceolim MF
O instrumento utilizado no estudo foi o Índice de Katz
(Anexo).
A coleta de dados foi realizada em duas etapas: em de-
zembro de 2001 e maio de 2002. Na primeira etapa, foram
observados todos os idosos que atendiam aos critérios de
inclusão e, na segunda etapa, todos os sujeitos que haviam
sido classificados anteriormente com o grau A de Katz. Os
próprios sujeitos, se capazes de responder com coerência,
participavam das observações respondendo a algumas ques-
tões do Índice de Katz. As respostas e as observações fo-
ram conferidas com os auxiliares de enfermagem responsá-
veis pelo atendimento aos residentes.
Os dados foram tabulados e processados em banco de
dados eletrônico no programa Microsoft®
Excel 97 (Sistema
Operacional Windows98, Microsoft Corporation, Inc.), sen-
do obtidas tabelas de freqüência para a classificação dos
idosos em diferentes graus de dependência, faixa etária e
sexo.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesqui-
sa da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP (Pare-
cer CEP 294/2001, de 13 de novembro de 2001). Na elabora-
ção do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e nas
garantias dos direitos dos sujeitos observados, foram aten-
didas as recomendações da Resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde para pesquisas com seres humanos. O
Termo foi assinado pelo próprio idoso ou, se necessário,
por representante legal da instituição.
RESULTADOS
A observação para avaliação do grau de independência
para desempenho de AVD foi realizada em 187 indivíduos
com 60 anos de idade ou mais. O número de sujeitos estuda-
dos em cada instituição é apresentado no Gráfico 1.
Gráfico 1Gráfico 1Gráfico 1Gráfico 1Gráfico 1 - Número de sujeitos estudados em cada
instituição - Taubaté - 2001
Os resultados obtidos com o Índice de Katz na pri-
meira etapa do estudo (dezembro de 2001) encontram-se na
Tabela 1, a seguir.
ecidnÍ
ed
ztaK
)soname(airáteaxiaF
latoT
96-06 97-07 98-08 99-09 siamuo001
M F M F M F M F M F M F lareG
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9
5
01
75
2
latoT 71 82 12 05 8 05 2 8 0 3 84 931 781
Observou-se, como mostra a Tabela 1, o predomínio dos
sujeitos do sexo feminino, correspondendo a 74% do total
de residentes (139). Quanto à distribuição em faixas etárias,
a maioria dos sujeitos tinha idade entre 70 e 79 anos (38%,
ou 71), seguindo-se a faixa de 80 a 89 anos (31%, ou 58) e de
60 a 69 anos (24%, ou 45).
Verificou-se que, no conjunto das três instituições, 70
sujeitos podiam ser considerados independentes para o
desempenho das AVDs segundo o Índice de Katz(2)
,
correspondendo a 37% do total de idosos residentes.
Destaca-se que, dentre os 70 sujeitos independentes, 59
eram mulheres, correspondendo a 42% de um total de 139
mulheres residentes, e 11 pertenciam ao sexo masculino, re-
presentando 23% do total de 48 homens residentes. Verifi-
cou-se ainda que 26 sujeitos, ou seja, 37% dentre os 70
sujeitos independentes, encontravam-se na faixa etária de
80 a 89 anos de idade.
Na Instituição I, 47 sujeitos eram independentes,
correspondendo a 70% dos 67 residentes no local; na Insti-
tuição II, dez dentre os 36 residentes eram independentes,
Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1Tabela 1 – Distribuição dos sujeitos segundo sexo, faixa etária e Índice de Katz na primeira etapa - Taubaté - 2001
67
36
84 Instituição I
Instituição II
Instituição
III
4. Rev Esc Enferm USP
2007; 41(3):378-85.
www.ee.usp.br/reeusp/ 381
Avaliação do grau de independência de idosos
residentes em instituições de longa permanência
Araújo MOPH, Ceolim MF
ou seja, 28%; e, na Instituição III, apenas 13 sujeitos foram
classificados como totalmente independentes, representan-
do 15% dentre 84 residentes .
Os 70 idosos independentes (grauAde Katz) foram sub-
metidos à segunda observação de acordo com o Índice de
Katz, cinco meses após a primeira. Os resultados encon-
tram-se na Tabela 2.
Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2Tabela 2 - Distribuição dos sujeitos classificados no grau A de Katz na primeira etapa do estudo segundo sexo, faixa
etária e Índice de Katz na segunda etapa – Taubaté - 2002
edecidnÍ
ztaK
)soname(airáteaxiaF
latoT
96-06 97-07 98-08 99-09
M F M F M F M F M F lareG
A
B
C
D
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1
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0
1
0
0
2
3
2
3
4
latoT 4 01 4 22 3 32 0 4 11 95 07
Verificou-se que seis sujeitos, todos do sexo feminino,
apresentaram declínio funcional na segunda etapa do estu-
do, correspondendo a 9% dos 70 sujeitos anteriormente clas-
sificados no grau A. Outros três sujeitos, também do sexo
feminino, apresentaram declínio funcional e cognitivo, re-
presentando 4% do total de sujeitos que pertenciam ao grau
A na primeira avaliação. Dentre esses nove sujeitos com
declínio funcional ou cognitivo e funcional, seis pertenciam
à faixa etária de 80 a 89 anos e uma à faixa etária de 90 a 99
anos. Verificou-se, portanto, que o declínio funcional ocor-
reu predominantemente entre os idosos com 80 anos e mais,
que representaram 54% (7) dos 13 idosos, anteriormente
considerados independentes, que apresentaram declínio
funcional ou que faleceram antes da segunda avaliação.
Portanto, na segunda avaliação, 57 idosos permaneceram
no grau A de Katz, ou seja, independentes para as AVDs,
representando 81% do total de 70 sujeitos classificados nes-
se grau na primeira etapa.
DISCUSSÃO
Neste estudo, verificou-se que, dentre 187 idosos
institucionalizados, 70 eram considerados independentes
para o desempenho das atividades de vida diária,
correspondendo a 37% dos idosos avaliados. Estes dados
corroboram os achados de um estudo realizado em 1990, no
qual foram encontrados 38% de idosos institucionalizados
independentes para as AVDs(9)
. Estes resultados contribu-
em para manter a afirmativa de que a institucionalização ain-
da está, na maioria das vezes, associada à dependência físi-
ca e cognitiva(4)
. Portanto, ao considerar que mais de um
terço dos idosos institucionalizados eram independentes
para as AVDs, os mesmos precisam ser estimulados para
manter-se nesta condição(5,9)
.
Outras pesquisas recentes, realizadas com o objetivo de
avaliar a capacidade funcional e cognitiva de idosos
institucionalizados, obtiveram como resultado uma propor-
ção discretamente superior de idosos independentes quan-
do comparadas a este estudo, mas realizaram a avaliação do
grau de independência dos idosos em uma única ocasião.
Em Belo Horizonte, 84 idosos de uma instituição de longa
permanência foram avaliados com o Índice de Katz, sendo
observado que 50% dos idosos eram independentes (grau
A), 36,9% encontravam-se em graus de dependência parcial
(B,C,D,E,F) e 13,1% com dependência total (grau G)(10)
. Ou-
tro estudo avaliou 150 idosos institucionalizados, consta-
tando que 43% eram independentes; 24% semi-dependen-
tes e 29% dependentes totais(11)
.
Um achado surpreendente deste estudo foi a proporção
de idosos independentes que se encontrava na faixa etária
de 80 a 89 anos de idade, que representavam 37% (26) dos 70
sujeitos independentes. Considerando-se a faixa etária ele-
vada, pode-se sugerir que os idosos brasileiros, uma vez
5. Rev Esc Enferm USP
2007; 41(3):378-85.
www.ee.usp.br/reeusp/382
Avaliação do grau de independência de idosos
residentes em instituições de longa permanência
Araújo MOPH, Ceolim MF
considerados dependentes, são institucionalizados com
menor idade, pois não há quem possa cuidar deles no domi-
cílio(12)
. Autores apontam que, muitas vezes, o ancião fragi-
lizado e dependente convive no seu lar somente com outro
idoso, o qual enfrenta inúmeras dificuldades para o cuida-
do, que incluem desde o ambiente domiciliar inadequado e a
falta de conhecimentos para exercer o papel de cuidador, até
a dificuldade de transporte do idoso dependente aos servi-
ços de saúde, quando necessário(13)
. Por outro lado, os su-
jeitos de idade mais avançada, embora independentes para
o desempenho de AVDs, poderiam ser institucionalizados
por outros motivos, tais como problemas financeiros, soli-
dão e dificuldade para o desempenho de atividades instru-
mentais da vida diária(5,12-13)
.
Dentre as instituições estudadas, duas adotavam como
critério receber apenas idosos capazes de desempenhar so-
zinhos todas as AVDs, enquanto a terceira instituição era a
única que admitia receber idosos dependentes. Entretanto,
os sujeitos totalmente independentes predominavam em
apenas uma destas instituições, na qual representavam 70%
do total de residentes, enquanto as outras abrigavam gran-
de proporção de idosos dependentes, que correspondiam a
mais de 70% do total de residentes em cada qual. Deve-se
considerar que podem ocorrer situações nas quais os
cuidadores estimulem a dependência dos idosos, como
durante o banho e a alimentação, tendendo a realizar as ações
que os próprios residentes poderiam desempenhar, mesmo
que mais lentamente(5)
. O fato é que mesmo o idoso inde-
pendente, quando institucionalizado, pode desenvolver di-
ferentes graus de dependência devido à sua dificuldade em
aceitar e adaptar-se às novas condições de vida e à falta de
motivação e de encorajamento que são comuns no ambiente
asilar(5)
.
A dependência comportamental é a forma de dependên-
cia mais temida pelos idosos. Pode se desenvolver como
resultado do desamparo aprendido, num ambiente não
responsivo, negligenciador e não contingente, que faz com
que o idoso se sinta desamparado e passe a desenvolver um
comportamento dependente. Do contrário, o ambiente con-
tingente, pouco exigente e caracterizado por superproteção,
também resulta em dependência comportamental como ins-
trumento de controle passivo(14)
.
Neste estudo, 19% dos idosos considerados indepen-
dentes na primeira avaliação apresentaram declínio funcio-
nal de graus variados após cinco meses, o que pode ser
considerado um percentual expressivo. Deve-se ressaltar
que a maioria dos sujeitos observados tinham pelo menos
um ano de residência na instituição. Outros autores obser-
varam que os idosos independentes admitidos numa insti-
tuição mantiveram-se nesta condição quando avaliados seis
meses após, enquanto cerca de 25% dos idosos que se apre-
sentaram semi-dependentes no momento da internação evo-
luíram para dependência total, aumentando o número de
dependentes totais (G de Katz) em 2,5 vezes(15)
.
O declínio funcional observado neste estudo pode ser
explicado em parte por outros autores que concluíram que
os cuidadores na instituição de longa permanência pare-
cem não estimular as capacidades dos idosos ainda capa-
zes de desenvolver as atividades básicas e instrumentais
da vida diária(15-16)
. O estímulo à autonomia e independên-
cia do idoso institucionalizado é condição sine qua non
para a manutenção da sua independência física e
comportamental.
Os resultados apontam ainda para a necessidade de
encorajamento dos idosos no ambiente institucional, lan-
çando mão de planos individualizados para estimular o seu
potencial de autocuidado, a fim de que permaneçam inde-
pendentes o máximo de tempo possível.
CONCLUSÕES
Segundo os resultados obtidos, os idosos com grau de
independência total para o desempenho dasAVDs constitu-
íam 37% dos residentes nas instituições de longa perma-
nência da cidade de Taubaté, em dezembro de 2001. Uma
nova avaliação, cinco meses após, mostrou que 19% destes
sujeitos haviam apresentado declínio funcional, cognitivo e
funcional, ou falecido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudos sobre a condição de independência na velhice
versam mais sobre dependência e medidas de avaliação de
dependência, do que sobre a independência.
Parece que a dependência do idoso é vista como algo
natural e esperado mas, na verdade, sabe-se que quando ele
é acometido por patologias que o levam à condição de de-
pendência parcial ou total, é possível ainda reabilitá-lo para
que recupere a capacidade de realizar uma ou outra ativida-
de de vida diária.Areabilitação de algumas funções, embora
muitas vezes possa parecer insignificante para a família, de-
volve ao idoso a capacidade do fazer por ele mesmo, ou seja,
do autocuidado.
6. Rev Esc Enferm USP
2007; 41(3):378-85.
www.ee.usp.br/reeusp/ 383
Avaliação do grau de independência de idosos
residentes em instituições de longa permanência
Araújo MOPH, Ceolim MF
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mulação da autonomia e independência do idoso institu-
cionalizado. In:Anais do 13o
Congresso Brasileiro de Geriatria
e Gerontologia; 2002 jun. 19-22; Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
SBGG-Seção RJ; 2002. p. 352.
Agradecimentos
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio financeiro.
7. Rev Esc Enferm USP
2007; 41(3):378-85.
www.ee.usp.br/reeusp/384
Avaliação do grau de independência de idosos
residentes em instituições de longa permanência
Araújo MOPH, Ceolim MF
Anexo
Índice de Katz
Atividades da Vida Diária (AVDs)
Banhar-se (de esponja, na banheira ou no chuveiro):
Toma banho completamente sem assistência.
Recebe assistência para lavar apenas uma parte do corpo, como: pernas ou costas.
Recebe assistência para lavar mais que uma parte do corpo.
Vestir-se (retirar roupas do armário e do cabide, inclusive roupas de baixo e sobretudo; lidar com fechos e
cintos e calçar sapatos):
Apanha as roupas e veste-se completamente sem assistência.
Apanha as roupas e veste-se sem assistência, exceto no amarrar os cordões dos sapatos.
Recebe assistência para arrumar as roupas e vestir-se ou permanece parcial ou completamente sem roupa.
Usar sanitário (ir ao sanitário para as eliminações, limpar-se após as eliminações e arrumar as vestes):
Vai ao sanitário, limpa-se e arruma as vestes sem assistência. (pode usar objetos auxiliares como bengala, andador e
cadeira de rodas, pode usar comadre/papagaio à noite, esvaziando-os de manhã)
Recebe assistência para ir ao sanitário, no limpar-se e arrumar as vestes após as eliminações ou no uso de comadre/
papagaio à noite.
Não consegue usar o sanitário para as eliminações.
Deitar e levantar da cama e sentar e levantar da cadeira:
Sobe e desce da cama assim como senta-se e levanta-se da cadeira sem assistência (pode estar usando objeto auxiliar
com bengala, andador).
Sobe e desce da cama assim como senta-se e levanta-se da cadeira com assistência.
Não sai da cama, acamado completamente.
Continência das eliminações:
Tem controle completo das eliminações urinária e intestinal.
Tem ocasionais “acidentes”.
A assistência ajuda a manter o controle da micção (dos que usam cateter ou que são incontinentes).
Alimenta-se:
Alimenta-se sem assistência.
Alimenta-se por si, exceto para cortar a carne e passar manteiga no pão.
Recebe assistência para alimentar-se.
Recebe alimentação por gavagem ou por via enteral.
8. Rev Esc Enferm USP
2007; 41(3):378-85.
www.ee.usp.br/reeusp/ 385
Avaliação do grau de independência de idosos
residentes em instituições de longa permanência
Araújo MOPH, Ceolim MF
Índice de independência nas atividades de vida diária
O índice do grau de independência nas atividades da vida diária se baseia numa avaliação da independência ou dependência
funcional dos pacientes para banhar-se, vestir-se, usar o sanitário, mobilizar-se, ser continente e comer sem ajuda. As
definições de independência e dependência funcionais aparecem na abaixo do índice.
A- Independente para comer, ser continente, mobilizar-se, usar o sanitário, vestir-se e banhar-se.
B- Independente para realizar todas estas funções, exceto uma.
C- Independente para realizar todas as funções, exceto banhar-se e outra função mais.
D- Independente para realizar todas as funções, exceto para banhar-se, vestir-se e outra função mais.
E- Independente para realizar todas as funções, exceto banhar-se, vestir-se, usar o sanitário.
F - Independente para realizar todas as funções, exceto banhar-se, vestir-se, usar o sanitário, mobilizar-se e outra função mais.
G- Dependente para realizar as seis funções.
Outro - Dependente para realizar pelo menos duas funções, mas não pode ser classificado em C, D, E e F.
Independência significa que a função se cumpre sem supervisão, direção ou ajuda pessoal ativa, exceto a que se indica em
cada caso. Baseia-se na situação real e não na capacidade. Quando um paciente se nega a cumprir uma função, se considera
que não realiza essa função, quando se estima que está capacidade para fazê-lo.
Banho (esponja, ducha ou banheira)
Independente: necessita de ajuda apenas para lavar uma parte do corpo (como o dorso ou uma extremidade incapacitada)
ou lava por si só todo o corpo.
Dependente: necessita de assistência para lavar mais que uma parte do corpo; assistência para entrar e sair da banheira
ou não se banha sozinho
Mobilidade
Independente: deita-se e levanta-se sem auxílio e senta e se levanta da cadeira sem ajuda (usa ou não aparelhos
ortopédicos para sustentar-se).
Dependente: mecessita de ajuda para deitar-se e levantar-se da cama ou para sentar-se e levantar-se da cadeira; não
pode efetuar um ou mais desses movimentos.
Vestir-se
Independente: retira as peças de vestir do armário e cabides, inclusive roupas de baixo e sobretudo; veste-se sem auxílio,
lida com fechos, cintos e botões e calça sapatos; o ato de amarrar os cordões dos sapatos está excluído.
Dependente: não se veste sozinho ou permanece parcialmente despido.
Continência
Independente: Tem controle total da micção e da defecação.
Dependente: incontinência parcial ou total da micção ou defecação; controle parcial ou total mediante enemas, cateteres, ou
o uso regular de papagaios ou comadres.
Uso do Sanitário
Independente: Vai para o banheiro sem ajuda; pode sentar-se e levantar-se do vaso; limpa-se e veste-se; pode usar
papagaio ou comadre, durante a noite e usa ou não objetos auxiliares (como bengala, andador ou cadeira de rodas) para
sustentar-se.
Dependente: usa comadre ou papagaio ou recebe assistência para usar o banheiro
Comer
Independente: pega a comida do prato ou objeto equivalente e a leva à boca (excluem-se cortar a carne e a preparação prévia
de alimentos como passar manteiga no pão)
Dependente: necessita de ajuda para comer; não ingere nenhum alimento ou recebe o alimento por via parenteral.
Correspondência: Maria Filomena Ceolim
Deptº de Enfermagem - FCM - UNICAMP
Rua Tessália Vieira de Camargo, 126 - Barão Geraldo
CEP 13081-970 - Campinas, SP, Brasil