4. Entrevista com Priscila Casale, publicada na edição nº
433, fevereiro de 2013.
Mais uma vez a juventude é destacada como tema
da Campanha da Fraternidade, como já havia sido em
1992. Desde aquela Campanha, talvez o que mais chame
a atenção é a diversidade de jovens ou dos diferentes
modos de ser jovem na contemporaneidade. Mas, se no
início dos anos 1990, os “caras pintadas” saíam às ruas
para se manifestar por ética e justiça na política, hoje a
compreensão da juventude como sujeito de direitos é
uma realidade que se afirma. É o que se conclui após a
realização da 2ª Conferência Nacional de Juventude,
conforme relata Priscila Casale, da União Municipal dos
Estudantes Secundaristas (UMES), São Paulo.
5. a) esperar pacientemente que se complete a
passagem fisiológica e emocional da infância para
a vida adulta.
b) preservar as tradições de seu povo de forma a
garantir a mobilização deste em favor de uma
causa.
c) aprofundar a relação dela com o mundo,
entendendo qual é a sua identidade e qual é o
seu dever.
d) modificar a realidade, comprometer-se, formular
novas ideias e influenciar o povo a agir em favor
de algo.
7. Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da
Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste
planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é
o grau de destruição dos recursos naturais. Essas são
palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos
avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu os
valores fundamentais da existência.
O que chamamos orgulhosamente de civilização nada
mais é do que uma agressão às coisas naturais. A grosso
modo, a tal civilização significa a devastação das florestas,
a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a
deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de
progresso não passa de uma degradação deliberada e
sistemática que o homem vem promovendo há muito
tempo, uma autêntica guerra contra a natureza.
AFRÂNIO PRIMO.
Jornal Madhva(adaptado).Disponível em http:www.syntonia.
com/textos/textoseecologia/problemaecológico.htm–(Censo 2006)
8. a) a vida neste planeta.
b) a qualidade do espaço aéreo.
c) o que pensam os extraterrestres.
d) o seu prestígio no mundo.
15. a) a oposição entre o modo de pensar e agir.
b) a rapidez da comunicação na Era da
Informática.
c) a comunicação e sua importância na vida
das pessoas.
d) a massificação do pensamento na
sociedade moderna.
17. Tênis – O tenista brasileiro Thomaz Belucci foi
eliminado nas oitavas do Torneio de
Washington, nos EUA, pelo cipriota Marcos
Baghadatis por 2 sets a 1 (3/6, 6/3 e 6/2). Foi a
segunda partida no mesmo dia do paulista, que
culpou o desgaste físico pelo revés. Já João
Souza, o Feijão, parou nas semifinais do ATP de
Kitzbuhel, na Áustria. Ele perdeu para o
português Robin Haase por 2 sets a 1, com
parciais de 6-1, 6/7 (3-7) e 6-4. Mesmo assim,
Feijão aparecerá, na segunda, entre os 100
melhores tenistas do mundo.
18. a) Foi a segunda partida do mesmo dia.
b) Por causa do desgaste físico.
c) Perdeu para o holandês Robin Haase.
d) Porque parou nas semifinais do ATP
20. Cassius Oliveira
Especial para a Folha
Nós, os jovens que iniciamos numa carreira profissional,
temos uma série de dificuldades pela frente. A primeira delas é
encontrar uma empresa que queira contratar-nos sem termos
qualquer experiência. Outro obstáculo é o relacionamento com
os colegas de trabalho. Eles são pessoas novas, diferentes de
nós. Por último, há o problema de nós estarmos num espaço
diferente daquele da escola. O ambiente de trabalho é cheio de
responsabilidades e de obrigações e exige um rápido
amadurecimento.
É difícil ter esse amadurecimento em um curto espaço de
tempo e, infelizmente, a vida é um pouco injusta. Assim, temos
de escolher entre amadurecer rapidamente e ser passado para
trás por alguém com mais experiência.
O mercado de trabalho é muito competitivo, e não há tempo
para quem não corre atrás de seus sonhos ou batalha por eles.
21. a) a iniciação profissional dos jovens é marcada
por dificuldades.
b) é difícil encontrar uma empresa que contrate
jovens sem experiência.
c) relacionar-se com os colegas é difícil em razão
das diferenças pessoais.
d) o ambiente de trabalho é diferente do
ambiente da escola.
23. Trecho extraído de entrevista com Priscila Casale,
publicada na edição nº 433, fevereiro de 2013.
Por conta das características da juventude, é um
período da vida bastante complicado, mas também
maravilhoso: é quando começamos a contraditar a
ordem das coisas, das regras da sociedade. Eu
acredito que para o desenvolvimento do indivíduo na
sua plenitude, e para o mundo, para os desafios que o
mundo tem, para a história da humanidade como um
todo, a juventude cumpre um papel fundamental.
Quanto aos problemas que a juventude sofre, acho
que são os mesmos que a sociedade no geral sofre.
Porém acredito que na juventude os problemas têm
mais peso. Infelizmente, por exemplo, o jovem ainda
tem mais dificuldade de conseguir trabalho decente,
em especial quando se trata de uma jovem mulher ou
de um jovem negro, um jovem da periferia.
24. a) que o segmento de jovens negras de periferia é
potencialmente mais sujeito ao preconceito do que
os outros segmentos de jovens.
b) que o jovem negro é mais discriminado que o
jovem da periferia.
c) que uma jovem mulher sofre discriminação
exatamente na mesma medida que um jovem da
periferia.
d) que uma jovem mulher é alvo de tratamento
especial, ou seja, é mais bem tratada que um
jovem negro.
26. INGREDIENTES
300 GRAMAS DE QUEIJO PARMESÃO RALADO
250 GRAMAS DE MARGARINA
300 GRAMAS DE FARINHA DE TRIGO
MODO DE FAZER
COLOQUE O QUEIJO RALADO E A MARGARINA
EM UMA TIGELA. JUNTE A FARINHA DE TRIGO
ATÉ DAR O PONTO DE ENROLAR. FAÇA
PEQUENAS BOLINHAS COM A MASSA. COLOQUE
AS BOLINHAS EM UMA FORMA. LEVE AO FORNO
POR 15 MINUTOS OU ATÉ QUE FIQUEM
DOURADAS.
27. A) UMA RECEITA.
B) UMA NOTÍCIA.
C) UMA PROPAGANDA.
D) UM VERBETE DE DICIONÁRIO.
29. Podemos classificar as perdas auditivas como congênitas
(presentes no momento do nascimento) ou adquiridas (contraídas
após o nascimento). Os problemas de aprendizagem e
agressividade infantil podem estar ligados a problemas auditivos. A
construção da linguagem está intimamente ligada à compreensão
do conjunto de elementos simbólicos que dependem basicamente
de uma boa audição. Ela é a chave para a linguagem oral, que, por
sua vez, forma a base da comunicação escrita.
Uma pequena diminuição da audição pode acarretar sérios
problemas no desenvolvimento da criança, tais como: problemas
afetivos, distúrbios escolares, de atenção e concentração,
inquietação e dificuldades de socialização. A surdez na criança
pequena (de 0 a 3 anos) tem consequências muito mais graves que
no adulto.
Existem algumas maneiras simples de saber se a criança já
possui problemas auditivos como: bater palmas próximo ao ouvido,
falar baixo o nome da criança e observar se ela atende, usar
alguns instrumentos sonoros (agogô, tambor, apito), bater com
força a porta ou na mesa e, dessa forma, poder avaliar as reações
da criança.
COELHO. Cláudio. A surdez na infância. O Globo, Rio de Janeiro.
13/04/2003. p. 6. Jornal da Família. Qual é seu problema?
30. a) comprovar que as perdas auditivas são
irrelevantes.
b) comprovar que a surdez ainda é uma doença
incurável.
c) alertar o leitor para os perigos da surdez na
infância.
d) mostrar as maneiras de saber se a criança ouve
bem.
32. Era uma época de “vacas magras”. Morava só com
meu filho, pagando aluguel, ganhava pouco e fui
convidada para a festa de aniversário de uma grande
amiga. O problema é que não tinha dinheiro
messmoooooo.
Fui a uma relojoaria à procura de uma pequena
joia, ou bijuteria mesmo, algo assim, e pedi à
balconista:
– Queria ver alguma coisa bonita e barata para uma
grande amiga!
Ela me mostrou algumas peças realmente caras,
que na época eu não podia pagar.
Então eu pedi:
– Posso ver o que você tem, assim... alguma coisa
mais baratinha?
33. E a moça me trouxe um pingente folheado a
ouro... bonito e barato. Eu gostei e levei.
Quando chegamos ao aniversário, (eu e meu
filho) fomos cumprimentar minha amiga, que, ao
abrir o presente, disse:
– Nossa, muito obrigada!!!!! Que coisa
linda!!!!!
E meu filho, na sua inocência de criança bem
pequena, sem saber bem o que significava a
expressão “baratinha” completou:
– E era a mais baratinha que tinha!!!.
Disponível em:
<http://recantodasletras.uol.com.br/infantil/61
0758>. Acesso em: 22 mar. 2010.
34. a) da chegada ao aniversário.
b) da inocência da criança.
c) do convite para o aniversário.
d) do presente comprado.
36. Qualquer campinho de terra,
barro, cimento ou areia,
pra quem tem sede de bola,
é gramado de primeira!
É onde a bola rola,
pula, quica, serpenteia...
É onde a todos encanta.
É onde dança ligeira.
É onde cresce o sonho
que embala todo menino:
ser titular do seu time,
ser um craque-bailarino...
E – quem sabe? – um belo dia
viver seu momento de glória:
num dia de estádio cheio,
fazer o gol da vitória!
GUEDES, Hardy. In: O bailado esportivo. São Paulo: Prumo, 2009, p. 4.
37. Às vezes, a bola,
erguida na área,
se faz de dengosa.
Se alguém vai tocá-la...
ela rodopia...
... e se afasta, caprichosa.
Não quer o goleiro,
tampouco o zagueiro...
Feliz e intocada,
segue adiante...
Vitoriosa, imagina
contornar o atacante.
Mas esse artista da bola,
tal qual um boneco de mola,
salta feito um bailarino.
Parece flutuar.
Revira o corpo no ar...
...ágil como um felino.
E, de costas para a meta,
pedala a bola surpresa,
transformada em bicicleta.
GUEDES, Hardy. In: O bailado esportivo. São Paulo: Prumo, 2009, p. 11.
38. a) o sonho de ser um jogador talentoso e a arte de
“dar uma bicicleta” no jogo de futebol.
b) a alegria de se fazer um gol e os movimentos da
bola, durante uma partida de futebol.
c) o encantamento das crianças pela bola e a
euforia de aprender a andar de bicicleta.
d) a pureza de jogar em um campinho de terra e a
magia de algumas jogadas, no futebol.
40. Resposta de Dom Odilo Scherer, cardeal
arcebispo de São Paulo, nomeado pelo papa
Bento XVI em 2007:
“Claro que sim. Estaremos falando sempre
que, em algum momento, começou a existir
algo, para poder evoluir em seguida. O ato do
criador precede a possibilidade de evolução: só
evolui algo que existe. Do nada, nada surge e
evolui.”
LIMA, Eduardo. Testemunha de Deus. SuperInteressante,
São Paulo, n. 263-A, p. 9, mar. 2009 (com adaptações).
41. Resposta de Daniel Dennet, filósofo
americano ateu e evolucionista radical,
formado em Harvard e Doutor por Oxford:
“É claro que é possível, assim como se
pode acreditar que um super-homem veio
para a Terra há 530 milhões de anos e
ajustou o DNA da fauna cambriana,
provocando a explosão da vida daquele
período. Mas não há razão para crer em
fantasias desse tipo.”
LIMA, Eduardo. Advogado do Diabo. SuperInteressante, São
Paulo, n. 263-A, p. 11, mar. 2009 (com adaptações).
42. a) o religioso ataca a ciência, desqualificando a Teoria da
Evolução, e o ateu apresenta comprovações científicas dessa
teoria para derrubar a ideia de que Deus existe.
b) O arcebispo usa uma lacuna da ciência para defender a
existência de Deus, enquanto o filósofo faz uma ironia,
sugerindo que qualquer coisa inventada poderia preencher
essa lacuna.
c) O arcebispo critica a teoria do Design Inteligente, pondo em
dúvida a existência de Deus, e o ateu argumenta com base no
fato de que algo só pode evoluir se, antes, existir.
d) Scherer impõe sua opinião, pela expressão “claro que sim”,
por se considerar autoridade competente para definir o
assunto, enquanto Dennett expressa dúvida, com expressões
como “é possível”, assumindo não ter opinião formada.
43. Reconhecer as relações entre partes de
um texto, identificando os recursos
coesivos que contribuem para sua
continuidade.
44. AtticoChassot
O autor procura mostrar que a ciência não é
feminina. Um dos maiores exemplos que se pode
dar dessa situação é o prêmio Nobel, em que
apenas 11 mulheres de ciências foram laureadas
em 202 anos de premiação. O livro apresenta
duas hipóteses, uma histórica e outra biológica,
para a possível superação do machismo em frase
como a de Hipócrates (460-400 a,C.),
considerado o pai da medicina, que escreveu: “A
língua é a última coisa que morre em uma
mulher”.
(Revista Galileu, fevereiro de 2004.)
45. a) A ciência não ser feminina
b) A premiação possuir 202 anos
c) A língua ser a última coisa que morre em uma
mulher
d) O pai da medicina ser Hipócrates
46. Reconhecer o sentido das relações
lógico-discursivas marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
47. A ideia surgiu quando um amigo, Ken
Marshall, dono de uma importadora de
vinhos, disse que, se o câmbio
continuasse disparando, voltaria para
o antigo negócio de exportação de
móveis artesanais brasileiros...
Época, 17/02/03. p. 451.
54. Identificar o efeito de sentido
decorrente do uso de pontuação
e outras notações.
55. “Os alunos foram ao ginásio de
esporte acompanhados da secretária,
do diretor e de um coordenador da
escola.”
56. A) o sentido não se alteraria.
B) uma pessoa a mais terá ido à
reunião.
C) a ausência da vírgula implicará um
erro gramatical.
D) uma pessoa a menos terá ido à
reunião.
57. Reconhecer o efeito decorrente do
emprego de recursos estilísticos e
morfossintáticos.
58. A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios.
A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praças.
A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés.
A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira.
A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela.
A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede.
A chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado.
A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroçou
os guarda-chuvas.
A chuva durou muitos dias. A chuva apagou o incêndio.
A chuva caiu. A chuva derramou-se.
A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o para-brisa.
A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a sirene.
59. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina.
A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos.
A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama.
A chuva sem pena. A chuva apenas.
A chuva empenou os móveis. A chuva amarelou os livros.
A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque seco.
A chuva e seu ruído de vidro. A chuva inchou o brejo.
A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos.
A chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios.
A chuva acabou a luz. A chuva molhou os cigarros.
A chuva mijou no telhado. A chuva regou o gramado.
A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas poças.
A chuva secou ao sol.
ANTUNES, Arnaldo. As coisas. São Paulo: Iluminuras, 1996.
60. A) sugerir a intensidade e a continuidade da
chuva.
B) provocar uma sensação de relaxamento
dos sentidos.
C) reproduzir exatamente os sons repetitivos
da chuva.
D) provocar a percepção do ritmo e da
sonoridade.
63. a) Zé Pequeno está sendo empurrado por
Marieta e Xaxado.
b) na verdade, Zé Pequeno está com medo
dos livros.
c) Marieta mandar Zé Pequeno deixar de
bestagem.
d) Zé Pequeno ter medo de cachorro.
64. Identificar os níveis de linguagem
e/ou as marcas linguísticas que
evidenciam locutor e/ou
interlocutor.
65. O nêgo tá, moiado de suó
Trabáia, trabáia, nêgo / Trabáia, trabáianêgo (refrão)
As mãos do nêgo tá que é calo só
Trabáia, trabáianêgo
Ai “meu sinhô”nêgo tá véio
Não aguenta essa terra tão dura, tão seca, poeirenta...
O nêgo pede licença práfalá
O nêgo não pode mais trabaiá
Quando o nêgo chegou por aqui
Reforço Escolar | LÍNGUA PORTUGUESA
Era mais vivo e ligeiro que o saci
Varava estes rios, estas matas, estes campos sem fim
Nêgo era moço, e a vida, um brinquedo prá mim
Mas o tempo passou
Essa terra secou ...ô ô
A velhice chegou e o brinquedo quebrou ....
Sinhô, nêgovéio tem pena de ter-se acabado
Sinhô, nêgovéio carrega este corpo cansado.
cifrantiga3.blogspot.com/2006/05/terra-seca.html 57
66. a) “Não aguenta esta terra tão dura, tão seca,
poeirenta...”
b) “O nêgo não pode mais trabaiá.”
c) “Era mais vivo e ligeiro do que o saci.”
d) “estes campos sem fim”.
67.
68. “ Vô nada!” / “ Deixe de bestagem! “ / “ Tu tá
com medo do melhor amigo do homem?”
As palavras destacadas nas falas dos
personagens são exemplos de linguagens:
a) Culta e regional.
b) Coloquial e regional.
c) Técnica e vulgar.
d) Vulgar e coloquial.