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Higiene e cuidados
com o Corpo
Prof. Enf Gustavo Wallace
Objetivos das aulas
teórico-práticas para o aluno
• Identificar a importância da higiene corporal no
contexto da assistência de enfermagem.
• Justificar os objetivos das intervenções de
enfermagem relacionadas a higiene corporal.
Objetivos das aulas teórico-
práticas para o aluno
• Utilizar as fases do processo de enfermagem
(SAE) para prestar a assistência aos
pacientes considerando a necessidade de
higiene.
• Identificar os princípios básicos para a
realização dos procedimentos.
Higiene corporal envolve:
• Higiene oral
• Banho
• Higiene íntima ou lavagem externa
• Lavagem dos cabelos ou “xampu”
• Higiene das mãos e do rosto
Importância da higiene corporal
Conceito de higiene
e saúde
prevenção de problemas
(verminoses, escabiose,
pediculose, infecções de pele)
Fatores que influenciam
a prática de higiene
• Práticas sociais – cultura, hábitos familiares
• Condição sócio-econômica – limitações, adaptações.
• Conhecimento
• Preferências pessoais
• Condição física e mental
Doença e hospitalização
necessidades de higiene
• As pessoas saudáveis ou sem limitações
realizam seu próprio auto cuidado
• Pessoas doentes ou com comprometimento
físico podem necessitar de níveis variados de
assistência
Doença e hospitalização
necessidades de higiene
• Fatores que influenciam a capacidade da
pessoa para fazer o auto cuidado
• Limitações
Percepção da necessidade,
Diminuição da tolerância para a atividade (fadiga,
redução da força muscular)
Capacidade de equilibrar-se, ficar em pé, sentar.
Coordenação motora
Visão
Dor
Problemas de enfermagem
relacionados a higiene corporal
Identificação do Problema
de enfermagem (exemplos)
• Dificuldade para realização do auto cuidado relacionada a
diminuição da mobilidade de membros superiores.
• Perda da integridade da pele relacionada a permanência
do paciente com roupa molhada devido a incontinência
urinária .
• Falta de conhecimento sobre o cuidado com os pés e unhas
relacionado com a falta de exposição à informação.
• Risco para infecção relacionado a presença de ferida cirúrgica.
Problemas de enfermagem
(exemplo)
Falta de conhecimento sobre o cuidado com os pés
e unhas relacionado com a falta de exposição à
informação.
Planejamento de metas para as intervenções de
enfermagem:
O paciente compreenderá e realizará os métodos para
o cuidado corretamente.
O cliente terá as superfícies da pele e unha intactas.
Processo de enfermagem
Primeira fase da SAE - Coleta de dados:
Levantamento das necessidades de higiene
corporal do paciente.
Quando?
Na passagem de plantão, pela leitura do prontuário
do paciente, pela entrevista e pelo exame físico.
Processo de enfermagem
Coleta de dados: Levantamento das
necessidades de higiene corporal do paciente.
Como?
Pela avaliação da capacidade do paciente para o
auto cuidado: capacidade para deambular,
sentar-se ou movimentar os MMSS; intolerância
a atividade, diminuição do nível de consciência,
presença de equipamentos, sondas, drenos
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL
para realizar as AB da VD
Banhar-se e vestir-se
Banhar-se – a avaliação da atividade é realizada em relação ao uso do chuveiro,
da banheira e ao ato de esfregar-se em qualquer uma dessas situações. Nessa
função, além do padronizado para todas as outras, também são considerados
independentes os idosos que receberem algum auxílio para banhar uma parte
específica do corpo como, por exemplo, a região dorsal ou uma das
extremidades.
Não recebe assistência (entra
e sai do banheiro sozinho se
essa é usualmente utilizada
para banho).
Recebe assistência no banho
somente para uma parte do
corpo (como costas ou uma
perna).
Recebe assistência no banho
em mais de uma parte do
corpo.
Vestir –se - Considera-se o ato de pegar as roupas no armário, bem como o
ato de se vestir propriamente dito. Como roupas são compreendidas roupas
íntimas, roupas externas, fechos e cintos. Calçar sapatos está excluído da
avaliação. A designação de dependência é dada às pessoas que recebem
alguma assistência pessoal ou que permanecem parcial ou totalmente
despidos.
Pega as roupas e se veste
completamente sem
assistência.
Pega as roupas e se veste sem
assistência, exceto para
amarrar os sapatos.
Recebe assistência para pegar
as roupas ou para vestir-se ou
permanece parcial ou
totalmente despido.
Banheiro – a função “ir ao banheiro” compreende o ato de ir ao
banheiro para excreções, higienizar-se e arrumar as próprias
roupas. Os idosos considerados independentes podem ou não
utilizar algum equipamento ou ajuda mecânica para desempenhar
a função sem que isso altere sua classificação. Dependentes são
aqueles que recebem qualquer auxílio direto ou que não
desempenham a função. Aqueles que utilizam “papagaios” ou
“comadres” também são considerados dependentes;
Vai ao banheiro,
higieniza-se e se veste
após as eliminações sem
assistência (pode utilizar
objetos de apoio como
bengala, andador, barras
de apoio ou cadeira de
rodas e pode utilizar
comadre ou urinol à noite
esvaziando por si
mesmo pela manhã).
Recebe assistência para
ir ao banheiro ou para
higienizar-se ou para
vestir-se após as
eliminações ou para usar
o urinol ou comadre à
noite.
Não vai ao banheiro para
urinar ou evacuar.
Transferência – a função “transferência” é avaliada pelo
movimento desempenhado pelo idoso para sair da cama e
sentar-se em uma cadeira e vice-versa. Como na função anterior,
o uso de equipamentos ou suporte mecânico não altera a
classificação de independência para a função.
Dependentes são as pessoas que recebem qualquer auxílio em
qualquer das transferências ou que não executam uma ou mais
transferências;
Deita-se e levanta-
se da cama ou da
cadeira sem
assistência (pode
utilizar um objeto de
apoio como bengala
ou andador.
Deita-se e levanta-
se da cama ou da
cadeira com auxilio.
Não sai da cama.
Continência – “continência” refere-se ao ato inteiramente
autocontrolado de urinar ou defecar.
A dependência está relacionada à presença de incontinência total
ou parcial em qualquer das funções.
Qualquer tipo de controle externo como enemas, cateterização ou
uso regular de fraldas classifica a pessoa como dependente;
Tem controle sobre
as funções de urinar
e evacuar.
Tem “acidentes” *
ocasionais.
*acidentes = perdas
urinárias ou fecais.
Supervisão para
controlar urina e
fezes, utiliza
cateterismo ou é
incontinente.
Sistematização da
Assistência de
enfermagem
Identificação do problema quanto a capacidade
do auto cuidado:
Paciente independente para realizar a sua própria
higiene corporal.
Pode necessitar de orientação quanto a forma de
realizá-la.
Identificação do problema quanto a capacidade
do auto cuidado:
Paciente semi-dependente para realizar a sua
própria higiene corporal.
Pode necessitar de auxílio na deambulação ou
uso de cadeira de banho e em alguma fase da
higiene corporal.
Sistematização da Assistência de enfermagem
Sistematização da Assistência de
enfermagem
Identificação do problema quanto a capacidade do
auto cuidado:
Paciente totalmente dependente de assistência
para realizar a higiene corporal.
Planejamento do cuidado e
prescrição de enfermagem
• Estabelecimento das metas ou objetivos
do cuidado
• Identificação e preparo do material
disponível
• Preparo do ambiente
• Preparo do paciente
Planejamento do cuidado e prescrição
Intervenções
• Higiene oral – limpeza, conforto e umidificação das
estruturas da boca e próteses quando presentes.
• Cuidados com os cabelos: lavar e pentear
• Tricotomia do pêlo facial (fazer a barba)
• Higiene corporal completa incluindo unhas
• Lavagem das mão antes e após refeições e após
eliminações.
• Higiene perineal no pós-parto e certas cirurgias,
• Higiene íntima após eliminações, antes de
cateterismo vesical, após a retirada da sonda
Princípios básicos para a higiene
• Iniciar a higiene do menos contaminado para o
mais contaminado (paciente com evacuação no
leito retirar a fralda ou limpar com papel higiênico
ou pano úmido antes de começar a higiene
corporal. Trocar luvas)
• Usar hamper. Não colocar a roupa suja no chão.
• Encaminhar a roupa suja para local adequado
• Usar as precauções padrão antes, durante e após
o procedimento.
1. Manter a proteção contra a contaminação
2. Conservar energia
• Organizar todo o material necessário
• Fechar portas e janelas.
• Usar água morna
• Manter o paciente coberto.
• Não demorar na realização do cuidado para
não cansar o paciente.
3. Favorecer a privacidade para o paciente
• Usar biombos nas enfermarias.
• Colocar aviso na porta e fechá-la
• Permitir, se possível que o paciente faça a
sua própria higiene íntima.
• Se necessário, solicitar ajuda de profissional
de mesmo sexo do/da paciente
4. Dar conforto físico e psicológico
• Explicar, orientar, conversar com o paciente
• Coordenar a higiene com outras atividades
• Perguntar se o paciente quer
urinar/evacuar antes de iniciar o banho
• Estimular a participação do paciente
• Não deixá-lo sozinho ou desamparado
5. Prevenir acidentes, danos
•Avaliar a capacidade funcional ( nível de
independência) e necessidade de mais
pessoas para o procedimento
•Prevenir quedas do leito e no banheiro.
•Prevenir lipotímias e desmaios
•Prevenir queimaduras
Avaliação e documentação
do cuidado
• Inspecionar a pele e cavidades
• Inspecionar e palpar áreas específicas para observar
estado de circulação, dor
• Escutar o paciente. Observar o autocuidado
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Higiene corporal e autocuidado

  • 1. Higiene e cuidados com o Corpo Prof. Enf Gustavo Wallace
  • 2. Objetivos das aulas teórico-práticas para o aluno • Identificar a importância da higiene corporal no contexto da assistência de enfermagem. • Justificar os objetivos das intervenções de enfermagem relacionadas a higiene corporal.
  • 3. Objetivos das aulas teórico- práticas para o aluno • Utilizar as fases do processo de enfermagem (SAE) para prestar a assistência aos pacientes considerando a necessidade de higiene. • Identificar os princípios básicos para a realização dos procedimentos.
  • 4. Higiene corporal envolve: • Higiene oral • Banho • Higiene íntima ou lavagem externa • Lavagem dos cabelos ou “xampu” • Higiene das mãos e do rosto
  • 5. Importância da higiene corporal Conceito de higiene e saúde prevenção de problemas (verminoses, escabiose, pediculose, infecções de pele)
  • 6. Fatores que influenciam a prática de higiene • Práticas sociais – cultura, hábitos familiares • Condição sócio-econômica – limitações, adaptações. • Conhecimento • Preferências pessoais • Condição física e mental
  • 7. Doença e hospitalização necessidades de higiene • As pessoas saudáveis ou sem limitações realizam seu próprio auto cuidado • Pessoas doentes ou com comprometimento físico podem necessitar de níveis variados de assistência
  • 8. Doença e hospitalização necessidades de higiene • Fatores que influenciam a capacidade da pessoa para fazer o auto cuidado • Limitações Percepção da necessidade, Diminuição da tolerância para a atividade (fadiga, redução da força muscular) Capacidade de equilibrar-se, ficar em pé, sentar. Coordenação motora Visão Dor
  • 10. Identificação do Problema de enfermagem (exemplos) • Dificuldade para realização do auto cuidado relacionada a diminuição da mobilidade de membros superiores. • Perda da integridade da pele relacionada a permanência do paciente com roupa molhada devido a incontinência urinária . • Falta de conhecimento sobre o cuidado com os pés e unhas relacionado com a falta de exposição à informação. • Risco para infecção relacionado a presença de ferida cirúrgica.
  • 11. Problemas de enfermagem (exemplo) Falta de conhecimento sobre o cuidado com os pés e unhas relacionado com a falta de exposição à informação. Planejamento de metas para as intervenções de enfermagem: O paciente compreenderá e realizará os métodos para o cuidado corretamente. O cliente terá as superfícies da pele e unha intactas.
  • 12. Processo de enfermagem Primeira fase da SAE - Coleta de dados: Levantamento das necessidades de higiene corporal do paciente. Quando? Na passagem de plantão, pela leitura do prontuário do paciente, pela entrevista e pelo exame físico.
  • 13. Processo de enfermagem Coleta de dados: Levantamento das necessidades de higiene corporal do paciente. Como? Pela avaliação da capacidade do paciente para o auto cuidado: capacidade para deambular, sentar-se ou movimentar os MMSS; intolerância a atividade, diminuição do nível de consciência, presença de equipamentos, sondas, drenos AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL para realizar as AB da VD
  • 14. Banhar-se e vestir-se Banhar-se – a avaliação da atividade é realizada em relação ao uso do chuveiro, da banheira e ao ato de esfregar-se em qualquer uma dessas situações. Nessa função, além do padronizado para todas as outras, também são considerados independentes os idosos que receberem algum auxílio para banhar uma parte específica do corpo como, por exemplo, a região dorsal ou uma das extremidades. Não recebe assistência (entra e sai do banheiro sozinho se essa é usualmente utilizada para banho). Recebe assistência no banho somente para uma parte do corpo (como costas ou uma perna). Recebe assistência no banho em mais de uma parte do corpo. Vestir –se - Considera-se o ato de pegar as roupas no armário, bem como o ato de se vestir propriamente dito. Como roupas são compreendidas roupas íntimas, roupas externas, fechos e cintos. Calçar sapatos está excluído da avaliação. A designação de dependência é dada às pessoas que recebem alguma assistência pessoal ou que permanecem parcial ou totalmente despidos. Pega as roupas e se veste completamente sem assistência. Pega as roupas e se veste sem assistência, exceto para amarrar os sapatos. Recebe assistência para pegar as roupas ou para vestir-se ou permanece parcial ou totalmente despido.
  • 15. Banheiro – a função “ir ao banheiro” compreende o ato de ir ao banheiro para excreções, higienizar-se e arrumar as próprias roupas. Os idosos considerados independentes podem ou não utilizar algum equipamento ou ajuda mecânica para desempenhar a função sem que isso altere sua classificação. Dependentes são aqueles que recebem qualquer auxílio direto ou que não desempenham a função. Aqueles que utilizam “papagaios” ou “comadres” também são considerados dependentes; Vai ao banheiro, higieniza-se e se veste após as eliminações sem assistência (pode utilizar objetos de apoio como bengala, andador, barras de apoio ou cadeira de rodas e pode utilizar comadre ou urinol à noite esvaziando por si mesmo pela manhã). Recebe assistência para ir ao banheiro ou para higienizar-se ou para vestir-se após as eliminações ou para usar o urinol ou comadre à noite. Não vai ao banheiro para urinar ou evacuar.
  • 16. Transferência – a função “transferência” é avaliada pelo movimento desempenhado pelo idoso para sair da cama e sentar-se em uma cadeira e vice-versa. Como na função anterior, o uso de equipamentos ou suporte mecânico não altera a classificação de independência para a função. Dependentes são as pessoas que recebem qualquer auxílio em qualquer das transferências ou que não executam uma ou mais transferências; Deita-se e levanta- se da cama ou da cadeira sem assistência (pode utilizar um objeto de apoio como bengala ou andador. Deita-se e levanta- se da cama ou da cadeira com auxilio. Não sai da cama.
  • 17. Continência – “continência” refere-se ao ato inteiramente autocontrolado de urinar ou defecar. A dependência está relacionada à presença de incontinência total ou parcial em qualquer das funções. Qualquer tipo de controle externo como enemas, cateterização ou uso regular de fraldas classifica a pessoa como dependente; Tem controle sobre as funções de urinar e evacuar. Tem “acidentes” * ocasionais. *acidentes = perdas urinárias ou fecais. Supervisão para controlar urina e fezes, utiliza cateterismo ou é incontinente.
  • 18. Sistematização da Assistência de enfermagem Identificação do problema quanto a capacidade do auto cuidado: Paciente independente para realizar a sua própria higiene corporal. Pode necessitar de orientação quanto a forma de realizá-la.
  • 19. Identificação do problema quanto a capacidade do auto cuidado: Paciente semi-dependente para realizar a sua própria higiene corporal. Pode necessitar de auxílio na deambulação ou uso de cadeira de banho e em alguma fase da higiene corporal. Sistematização da Assistência de enfermagem
  • 20.
  • 21. Sistematização da Assistência de enfermagem Identificação do problema quanto a capacidade do auto cuidado: Paciente totalmente dependente de assistência para realizar a higiene corporal.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Planejamento do cuidado e prescrição de enfermagem • Estabelecimento das metas ou objetivos do cuidado • Identificação e preparo do material disponível • Preparo do ambiente • Preparo do paciente
  • 25. Planejamento do cuidado e prescrição
  • 26. Intervenções • Higiene oral – limpeza, conforto e umidificação das estruturas da boca e próteses quando presentes. • Cuidados com os cabelos: lavar e pentear • Tricotomia do pêlo facial (fazer a barba) • Higiene corporal completa incluindo unhas • Lavagem das mão antes e após refeições e após eliminações. • Higiene perineal no pós-parto e certas cirurgias, • Higiene íntima após eliminações, antes de cateterismo vesical, após a retirada da sonda
  • 27. Princípios básicos para a higiene • Iniciar a higiene do menos contaminado para o mais contaminado (paciente com evacuação no leito retirar a fralda ou limpar com papel higiênico ou pano úmido antes de começar a higiene corporal. Trocar luvas) • Usar hamper. Não colocar a roupa suja no chão. • Encaminhar a roupa suja para local adequado • Usar as precauções padrão antes, durante e após o procedimento. 1. Manter a proteção contra a contaminação
  • 28. 2. Conservar energia • Organizar todo o material necessário • Fechar portas e janelas. • Usar água morna • Manter o paciente coberto. • Não demorar na realização do cuidado para não cansar o paciente.
  • 29. 3. Favorecer a privacidade para o paciente • Usar biombos nas enfermarias. • Colocar aviso na porta e fechá-la • Permitir, se possível que o paciente faça a sua própria higiene íntima. • Se necessário, solicitar ajuda de profissional de mesmo sexo do/da paciente
  • 30. 4. Dar conforto físico e psicológico • Explicar, orientar, conversar com o paciente • Coordenar a higiene com outras atividades • Perguntar se o paciente quer urinar/evacuar antes de iniciar o banho • Estimular a participação do paciente • Não deixá-lo sozinho ou desamparado
  • 31. 5. Prevenir acidentes, danos •Avaliar a capacidade funcional ( nível de independência) e necessidade de mais pessoas para o procedimento •Prevenir quedas do leito e no banheiro. •Prevenir lipotímias e desmaios •Prevenir queimaduras
  • 32. Avaliação e documentação do cuidado • Inspecionar a pele e cavidades • Inspecionar e palpar áreas específicas para observar estado de circulação, dor • Escutar o paciente. Observar o autocuidado • Documentar o cuidado registrando as observações e cuidados prestados. Respostas do paciente