Este documento descreve as principais topologias de rede, incluindo bus, anel, estrela, malha, ponto a ponto, árvore e híbrida. Ele explica as características e vantagens e desvantagens de cada topologia e conclui que a escolha da topologia ideal depende dos requisitos e necessidades de cada rede.
1. CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS 2021/2022
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
TOPOLOGIA DE REDE
Aluno: Vinícius Corrêa de Almeida – 1º Sgt
Tutor: Iran dos Santos Araujo - 1º Ten
Grupo: E
1. INTRODUÇÃO
As topologias de redes descrevem o arranjo dos elementos de uma rede (computadores,
cabos e outros componentes). Representam uma espécie de mapa da rede, que podem ser físicas ou
lógicas. A topologia física se refere especificamente à disposição física dos componentes da rede, ao
passo que a topologia lógica mostra a forma como os dados trafegam dentro dessa rede,
independentemente da topologia física empregada. Assim, podemos ter uma rede que utiliza uma
topologia física diferente de sua topologia lógica. O tipo de topologia usado afeta os recursos do
hardware da rede, seu gerenciamento e as possibilidades de expansão futura. Logo, segundo o
material de estudo de GTI na unidade II, podemos destacar dentre outras as seguintes topologias de
rede: Bus (Barramento), Ring (Anel), Star (Estrela), Mesh (Malha), Point to Point (Ponto a
Ponto), Tree (Árvore), Hybrid (Híbrida) e Daisy Chain (Encadeamento).
2. DESENVOLVIMENTO: TOPOLOGIAS
2.1. Bus (Barramento)
Este tipo de topologia caracteriza-se por ser mais antiga, na qual havia um único caminho
para o tráfego de dados, na forma de um cabo coaxial, e todas as estações (pontos da rede) são
conectadas a esse mesmo cabo para trocar dados pela rede. Nesta, as transmissões dos dispositivos
de rede se propagam por toda a extensão do meio (cabo) e são recebidas por todos os nós da rede,
que devem então determinar se a transmissão é direcionada a eles para aceitá-la ou não. As redes em
Barramento apresentam como vantagem a facilidade de implementação e expansão, porém trazem
diversas desvantagens críticas, tais como dificuldades em reparar defeitos devido ao custo elevado
dos equipamentos usados para manutenção, como também a questão do comprimento dos cabos e nº
de estações serem limitados.
2.2. Ring (Anel)
Outra topologia antiga, não mais em uso em redes locais, mas que ocasionalmente pode ser
encontrada em algumas redes legadas. O exemplo mais típico de uma rede em anel é a tecnologia
Token Ring, da IBM. A topologia em anel ainda é empregada em redes metropolitanas (MAN) e
2. algumas redes WAN também, como redes SONET, e nesse caso possui tolerância a falhas,
geralmente com o uso de múltiplos anéis redundantes. Um ponto negativo das redes em anel, é o
seu custo de implantação mais elevado, pois necessitam de equipamentos de controle especiais para
controlar o tráfego de dados pelo cabo. Apesar disto, tem como vantagem o fato de que todos os
computadores acessam a rede igualmente e a performance não é impactada com o aumento de
usuários.
2.3. Star (Estrela)
Sendo a mais utilizada pelas empresas, nesta topologia de rede todos os dispositivos (nós)
são conectados a um dispositivo distribuidor de comunicações central, como um Hub ou
preferencialmente um switch. Usada na maioria das redes de pequeno ou de grande porte, é a
principal topologia de redes utilizada atualmente, principalmente em redes locais (LAN).
A topologia Estrela traz uma série de vantagens, com por exemplo a facilidade para implementação
e expansão da rede, custo relativamente baixo, além de eliminar praticamente os problemas de
colisão de dados, quando os switchs são usados como concentradores. Em contrapartida, uma
desvantagem no uso de redes em estrela é que se o dispositivo central for danificado, switch, toda a
rede será afetada. Além disso, o número de estações é limitado pelo número de portas disponíveis
para conexão ao concentrador, isto é, pelos switchs.
2.4. Mesh (Malha)
Esta topologia possui uma ou múltiplas conexões ao mesmo ponto, podendo ser classificada
em Malha Totalmente Conectada ou Malha Parcialmente Conectada, dependendo do nível de
conectividade existente entre os pontos da rede. Permite aplicar os conceitos de redundância,
tolerância a falhas e balanceamento de carga à rede. Desta forma, se um link entre dois pontos se
torna inoperante, por uma razão qualquer, haverá um outro link que permitirá o tráfego de dados
entre esses pontos, mantendo a funcionalidade da rede mesmo em caso de falhas no meio de
transmissão. Além disso, é possível escolher caminhos alternativos para os dados caso haja
congestionamento de tráfego, e até mesmo dividir a carga de transmissão dos dados entre dois ou
mais caminhos distintos. Entretanto, ela tem um alto custo e é difícil de gerenciar já que o nº de
conexões cresce exponencialmente. A topologia em malha é usada extensivamente em redes WAN,
interconectando roteadores e outros equipamentos de rede, mas no geral não em redes locais, devido
ao problema citado anteriormente.
2.5. Point to Point (Ponto a Ponto)
Trata-se de uma topologia onde um ponto da rede é conectado diretamente a outro ponto da
mesma rede. Alguns links WAN antigos são do tipo Ponto a Ponto, como as redes T1. Podemos
também conectar, por exemplo, um PC diretamente a outro por meio de um cabo ligado diretamente
entre suas placas de rede, ou até mesmo conectando as portas seriais das máquinas. As redes Ponto
a Ponto podem ser configuradas em casa, em empresas e ainda na Internet. Todos os pontos da rede
3. devem usar programas compatíveis para ligar-se um ao outro. Uma rede Ponto a Ponto pode ser
usada para compartilhar músicas, vídeos, imagens, dados, enfim qualquer coisa com formato
digital. Como não há necessidade de comprar um servidor e cada usuário gerencia seu próprio
computador, o que significa que não há necessidade de um gerenciador de rede tornando-se uma
grande vantagem. Um fator negativo seria existência de uma segurança ínfima, além das permissões
e que cada usuário individual é responsável por garantir que vírus não sejam introduzidos na rede.
2.6. Tree (Árvore)
É uma topologia física baseada numa estrutura hierárquica de várias redes e sub-redes.
Existem um ou mais concentradores que ligam cada rede local e existe um outro concentrador que
interliga todos os outros concentradores. Tem como vantagem facilitar a manutenção do sistema e
permite detectar avarias com mais facilidade, relativamente às topologias em Barramento e Anel.
Esta topologia é mais utilizada em Redes Locais (LAN) e em Redes Campus. Porém sua
desvantagem é que a rede deixa de funcionar quando os concentradores falham.
2.7. Hybrid (Híbrida)
Uma topologia híbrida conecta os componentes de rede combinando as características de
duas ou mais topologias (como estrela, barramento ou anel). A topologia híbrida resultante exibe
características e limitações dos componentes de rede que ela compreende, tais como: confiabilidade
e flexibilidade, assim como equipamentos caros e complexidade do projeto.
2.8. Daisy Chain (Encadeamento)
Para ter um método fácil de adicionar computadores a rede, existe a topologia chamada de
Daisy Chain ou Encadeamento, que consiste em ligar cada computador em série com o próximo. Se
a mensagem se destina a um computador distante no caminho da linha, cada sistema a retransmite
em sequência, até que ela chegue ao seu destino. Uma rede encadeada (Daisy-Chained) pode
assumir duas formas básicas: linear e anel. Logo, como consequência, suas vantagens e
desvantagens também são herdadas.
3. CONCLUSÃO
Como podemos perceber, não existe uma topologia certa ou errada, mas aquela que mais se
adapta as necessidades de uma determinada empresa. O mais importante é que antes de optar por
uma dessas alternativas, devemos entender as demandas da sua implementação considerando
fatores tais como: tipo, orçamento, aplicação e escalabilidade.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
➢ <https://www.oficinadanet.com.br/artigo/2254/
topologia_de_redes_vantagens_e_desvantagens>. Acessado em 12 ABR 2021.
➢ <https://docente.ifrn.edu.br/higormorais/disciplinas/informatica-1.2401.1v/redes-de-
computadores>. Acessado em 12 ABR 2021.
➢ NETO, Joaquim Santos. Gestão da Tecnologia da Informação. Unid II. Rio de Janeiro, 2013.