Pranchas de apresentação do projeto de Edifício Comercial criado para a cidade de Águas Claras como projeto de Edificação em Altura para a matéria de Projeto Arquitetônico 5 na UnB.
2. Faz-se um rasgo no terreno a
partir dos percursos dos
pedestres, o qual atravessa o
edifício, gerando grandes
aberturas.
Erguem-se 21 pavimentos,
sendo o primeiro enterrado.
ARTÉRIA
Entendem-se artérias como
ductos membranosos e ramifica-
dos que permitem o fluxo de
sangue pelo organismo humano.
Sua envoltória é composta de
camadas distintas e, por meio dela,
fazem-se as trocas de nutrientes
entre o sangue e as diversas partes
do corpo.
O projeto se baseia em uma
artéria, à medida que parte do
fluxo como premissa. Não apenas
preserva um percurso essencial
para os pedestres, como o destaca.
Faz-se um grande rasgo, parcial-
mente coberto, que parte dos vér-
tices do terreno e converge para o
edifício, o qual, com suas grandes
aberturas, convida os transeuntes a
atravessá-lo.
A partir delas, um rasgo ascende
pelo edifício, com aberturas
variáveis e culminando em um
jardim no topo.
Criam-se mezaninos amplos
adjacentes aos rasgos.
Elevadores compõem a facha-
da oeste e fortalecem a ideia de
fluxo.
3. A ideia de artéria reflete intensamente nas fachadas da edificação,
a qual apresenta mais de uma camada em sua envoltória. É por meio
destas camadas, como em uma artéria, que ocorrem as trocas entre o
meio interno e externo, além de proporcionar proteção. O edifício, por
ser envolto de lâminas perfuradas, é mais permeável e permite a entra-
da de vento e luz. Efeito favorecido ainda pelos rasgos ascendentes da
parede externa, que compõem a fachada gerando um fluxo visual. A
ideia do fluxo repete-se ainda na fachada oeste, na qual se destacam os
elevadores aparentes, conferindo-lhe certa dinamicidade.
6. N 3,25m/sN
O
4,75 m/s
O3,25m/s
SO
3,5m/s
S3,0m/s
SE
3,5m
/s
L3,25m/s
NE
3,0m/s
BAIXONÍVELDERUÍDO
MÉDIONÍVELDERUÍDO
ALTO NÍVEL DE RUÍDO
MÉDIO
NÍV
EL DE RUÍDO
BAIXONÍVELDERUÍDO
MÉDIO
NÍVE
LDERUÍDO
MÉDIO
NÍVE
LDERUÍDOBAIXO
NÍVE
LDERUÍDO
EXPOSIÇÃOLEVEPELAMANHÃ
INCIDÊNCIA MAIOR
NO
M
EIO
DODIA
MAIOR EXPOSIÇÃO NO VERÃO
EXPOSIÇÃO
AO
S
OLPROLONGADA
MAIOREXPOSIÇÂONOINVERNO
EXPOSIÇÃO
AO
S
OL PROLONGADA
MAIOREXPOSIÇÃOSOLAR
INCIDÊNCIAMAIOR
NO
M
EIO
DODIA
ASPECTOS AMBIENTAIS
O vento, em especial
proveniente do leste,
adentra o edifício pelos
rasgos e a chapa perfu-
rada.
A segunda pele do ed-
ifício, também de metal,
forma colchões de ar,
com a subida de ar
quente, e impede a inso-
lação direta.
Apesar da planta pro-
funda do edifício, pro-
porciona-se adequada
iluminação aos ambien-
tes internos com os
rasgos e os mezaninos
que os acompanham.
7. A abertura inferior marca a entrada prin-
cipal, com os pavimentos adjacentes
recuados. Dela, parte o rasgo que se
prolonga pelo edifício.
Longamente exposta ao sol, apresenta
aberturas minimizadas. Os elevadores,
assim como a maioria dos espaços de
circulação, concentram-se neste lado.
Pouco exposta à radiação solar, apresen-
ta aberturas generosas: uma inferior,
marcando uma entrada, e outras duas
mais elevadas, a fim de tirar proveito da
vista.
Apresenta uma abertura comprida, a
fim de receber parte do sol da manhã e,
especialmente, os ventos provenientes
do leste.
NORTE
oeste
LESTE
sul
8. FACHADAS
Fachada Norte Fachada Oeste Fachada Leste Fachada Sul
Prevê-se o uso de chapas perfuradas em toda a extensão
das fachadas, com duas camadas. Onde existem os rasgos, há
apenas uma, a fim de permitir maior permeabilidade, e se
destaca em um vermelho vivo, contrastando com o restante
do prédio em tom claro de cinza. Os diâmetros dos furos
devem variar conforme as necessidades de vento e radiação
solar nos espaços internos adjacentes. Os rasgos foram pensa-
dos também conforme aspectos ambientais, a fim de propor-
cionar conforto e paisagens agradáveis aos usuários do
espaço.
9. Prevê-se, para este projeto, o uso de estrutura
metálica em aço, a fim de conferir maior leveza ao
prédio, vencer maiores vãos com vigas menores.
O edifício sustenta-se sobre 9 pilares, e as vigas
apoiam-se nestes mantendo uma perpendicular-
idade entre si, sendo interrompidas onde há ab-
erturas no piso.
Pilares: 75 cm x 75 cm
estrutura
11. ARTÉRIAANA CAROLINA MICHIREFE
FERNANDA FORMIGA
PEDRO MACIEL
O projeto se baseia em uma artéria, à medida que parte
do fluxo como premissa. Destaca um percurso essencial
ao pedestre com um grande rasgo, parcialmente coberto,
que atravessa o edifício e o torna convidativo. A ideia de
artéria reflete intensamente nas fachadas da edificação,
com mais de uma camada em sua envoltória. É por meio
destas, como em uma artéria, que ocorrem as trocas entre
o meio interno e externo, além de proporcionar proteção.
O edifício, envolto por lâminas perfuradas, é permeável e
favorece a entrada de vento e luz. O efeito é favorecido
ainda pelos rasgos ascendentes da parede externa, que
geram um fluxo visual. A ideia é fortalecida ainda na
fachada oeste, na qual se destacam os elevadores apar-
entes que lhe conferem dinamicidade.