Este trabalho tem como objectivo a apresentação de um sistema de monitorização de sinais vitais, viável e de baixo custo que permita tanto aos pacientes como aos profissionais de saúde melhorarem, rentabilizarem o controlo e análise desses parâmetros enviados pelos pacientes. Também tem como objectivo “ libertar ” o paciente dos vários deslocamentos periódicos aos consultórios médicos a fim de disponibilizar estes mesmos registos. Tendo sempre em conta que contribuirá para que o sistema de saúde torne cada vez mais amiga do ambiente.
Presentation at the Escola Regional de Computação Aplicada à SaúdeTimothy Cook
Dr. Luciana Cavalini's presentation at the shortcourse V - Standards and Specifications for the area of Health Informatics at the Escola Regional de Computação Aplicada à Saúde.
http://www.interlab.pcs.poli.usp.br/ercas/
#mlhim #semantic_interoperability #health_informatics
BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOSAdilmar Dantas
Este artigo apresenta a arquitetura e organização de um software web capaz de realizar o gerenciamento de coleta de dados biomédicos, tais como o eletrocardiograma (ECG), eletroencefalograma (EEG) ou até mesmo imagens, e arquivos texto contendo informações relevantes. Tais dados são organizados e armazenados, permitindo a realização de backup gerenciável e disponível aos usuários envolvidos na pesquisa por meio da internet, sendo possível recuperar, editar e pesquisar estes dados a qualquer momento, tendo como principal objetivo o desenvolvimento de uma ferramenta livre para uso em grupos científicos
Presentation at the Escola Regional de Computação Aplicada à SaúdeTimothy Cook
Dr. Luciana Cavalini's presentation at the shortcourse V - Standards and Specifications for the area of Health Informatics at the Escola Regional de Computação Aplicada à Saúde.
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BIODATA: SOFTWARE WEB PARA GERENCIAMENTO DE COLETA DE DADOS BIOMÉDICOSAdilmar Dantas
Este artigo apresenta a arquitetura e organização de um software web capaz de realizar o gerenciamento de coleta de dados biomédicos, tais como o eletrocardiograma (ECG), eletroencefalograma (EEG) ou até mesmo imagens, e arquivos texto contendo informações relevantes. Tais dados são organizados e armazenados, permitindo a realização de backup gerenciável e disponível aos usuários envolvidos na pesquisa por meio da internet, sendo possível recuperar, editar e pesquisar estes dados a qualquer momento, tendo como principal objetivo o desenvolvimento de uma ferramenta livre para uso em grupos científicos
Essa apresentação fala sobre software livre e software público. Retrata as características do Portal do Software Público Brasileiro e alguns software que se encontram hospedados nesse portal.
Apresentação geral do gqs - Usabilidade na convergência digital - Customizaç...PET Computação
O GQS - Grupo de Qualidade de Software concentra-se na pesquisa científica, desenvolvimento e transferência de modelos, métodos e ferramentas de engenharia de software para apoiar a melhoria da qualidade de processos e produtos de software principalmente voltados ao contexto de micro e pequenas empresas. As áreas de pesquisa incluem melhoria e avaliação de processo de software (CMMI - ISO / IEC 15504/12207 - MPS.BR), gerenciamento de projetos de software, educação de engenharia de software e engenharia de usabilidade.
Aplicabilidade do sistema de informação no desenvolvimento de sistemas embarc...UNIEURO
Este artigo procura abranger de uma forma simples o que é, e como funciona um Sistema Embarcado, a preocupação com a segurança no desenvolvimento desses sistemas, que podem ser utilizados em simples calculadoras, microprocessadores, chegando a satélites, automóveis, embarcações, armamentos de guerra, como mísseis, tanques, submarinos e uma gama de outros equipamentos inclusive, os utilizados no dia a dia das pessoas como telefones celulares, fornos de microondas, máquinas de lavar e etc.
MAXIMIZANDO A PRODUTIVIDADE COM A UTILIZAÇÃO DE PACSricardogomesti
A utilização de plataforma computacional em ambientes de radiologia, no que se refere a diagnóstico por imagens, vem sendo difundido de forma expressiva no âmbito mundial. As unidades de diagnóstico por imagens têm investido neste
paradigma buscando otimizar o desempenho dos profissionais na análise de imagens como também melhorando o fluxo de trabalho. Este artigo discute os conceitos básicos relacionados a esta plataforma e apresenta uma revisão bibliográfica sobre o
assunto.
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MAXIMIZANDO A PRODUTIVIDADE COM A UTILIZAÇÃO DE PACS
Um exemplo de computação Ubiqua em serviços de saude orientado ao utente
1. Provas de Dissertação do MIEEC – Julho de 2011
Resumo — “As tecnologias mais profundas e duradouras são
aquelas que desaparecem. Elas dissipam-se nas coisas do dia-a-dia
até tornarem-se indistinguíveis [1]”. Mark Weiser designou este
novo paradigma como Computação Ubíqua. Entre muitas
aplicações, a sua utilidade tem sido explorada na saúde. Este
trabalho tem como objectivo a apresentação de um sistema de
monitorização de sinais vitais, viável e de baixo custo, que permita
tanto aos pacientes como aos profissionais de saúde melhorarem a
qualidade de vida de doentes crónicos, rentabilizarem o controlo e
análise desses parâmetros enviados pelos pacientes. Também tem
como objectivo “libertar” o paciente dos vários deslocamentos
periódicos aos consultórios médicos, a fim de disponibilizar estes
mesmos registos, tendo sempre em conta que contribuirá para que
o sistema de saúde se torne cada vez mais amigo do ambiente.
Palavras-chave — Computação Ubíqua, Android, serviços Web,
cuidados continuados, monitorização de saúde.
I. INTRODUÇÃO
O Sistema de Saúde está a enfrentar uma mudança necessária,
cuja renovação estimula o desenvolvimento de capacidades
para conseguir a agilidade, a interoperabilidade e a eficiência
imprescindíveis para melhorar a qualidade e a produtividade,
reduzindo os custos associados. O modelo de atendimento
centrado no indivíduo é para onde o sistema de saúde actual
converge, conduzindo assim para um processo de atendimento
distribuído à saúde. Neste âmbito, a computação ubíqua é
submersa no dia-a-dia do paciente através de serviços
personalizados de atendimento. Estes serviços, oferecidos num
cenário ubíquo, são dotados de dispositivos electrónicos que
podem prover a colaboração transparente entre os dispositivos
do meio (sensores, equipamentos, utilizadores, etc.) a fim de
arrecadar e fornecer informações a qualquer utilizador. Os
utilizadores, em qualquer lugar e em qualquer hora, terão
acesso a estas informações em qualquer dispositivo, de forma
transparente e não intrusivamente, a não ser quando
necessário.
O sistema é composto por duas aplicações: uma móvel e
outra Web. A primeira integra tecnologias como o sistema
operativo Android, que é uma ferramenta importante para
desenvolvimento de sistemas dessa natureza. A segunda é
fundamental para os profissionais de saúde, pois é nela que
acompanharão os dados biométricos enviados pelos pacientes.
Os pacientes utilizam as duas aplicações para enviar os dados
1
E-mail: ee00278@fe.up.pt.
2
Professor Auxiliar, DEI, LIACC, FEUP. E-mail: rossetti@fe.up.pt.
biométricos, que serão guardados na base de dados e
posteriormente visualizados pelos profissionais de saúde e
pelo próprio paciente.
O resto do artigo está organizado como se segue: A Secção
II descreve os conceitos usados no projecto. A Secção III
apresenta a perspectiva geral do sistema. Finalmente, na
Secção IV, expõe-se as conclusões e trabalhos futuros.
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A. Computação Ubíqua
A Computação Ubíqua (ou UbiComp) integra o conceito de
mobilidade com sistemas distribuídos, em grande parte
imperceptíveis, inteligentes e altamente integrados, cujas
aplicações pretendem beneficiar os utilizadores onde quer que
estejam. A computação ubíqua integra progressos da
computação móvel e da computação pervasiva. Enquanto a
computação móvel centra-se no aumento da mobilidade de
serviços entre ambientes, a pervasiva pressupõe a capacidade
dos dispositivos computacionais de serem embutidos no
ambiente, caracterizado por um conjunto de entidades tais
como dispositivos, utilizadores e redes de comunicação,
actuando “discretamente” e oferecendo omnipresença aos
utilizadores. Este cenário objectiva a integração da
computação com o ambiente físico no qual ela está imersa. A
Computação Móvel, por outro lado, é a capacidade de um
dispositivo computacional e os serviços associados ao mesmo
de serem móveis, permitindo este ser carregado ou
transportado mantendo-se ligado à rede ou à Internet.
Finalmente, a Computação Pervasiva define que os meios de
computação estarão distribuídos no ambiente de trabalho dos
utilizadores, de forma perceptível ou imperceptível [2].
B. Sistema Operativo Android
O Android é um sistema operativo móvel, baseado numa
versão modificada do Linux. Como o Android é de código
aberto e disponível gratuitamente para os fabricantes, não há
configurações proprietárias de hardware ou software. No
entanto, o Android em si suporta as seguintes funcionalidades:
armazenamento, conectividade, mensagens, navegador da
Web, suporte a diferentes médias, dispositivos multi-touch,
multitarefa, suporte Flash, entre outras. O Android é dividido
em cinco secções e em quatro camadas principais, como
descrevemos a seguir.
Um Exemplo de Computação Ubíqua Em
Serviços de Saúde Orientado ao Utente
Jailson Duete Martins Moreira1
, Rosaldo J. F. Rossetti, Orientador2
2. Provas de Dissertação do MIEEC – Julho de 2011
O kernel Linux é o núcleo sobre o qual o Android é baseado.
Essa camada contém todos os drivers para vários componentes
de hardware. O Android Libraries contêm todo o código que
fornece as características principais de um sistema operativo
Android. O Android Runtime está na mesma camada que as
bibliotecas e fornece um conjunto nuclear de bibliotecas que
permitem aos desenvolvedores escrever aplicações Android
utilizando a linguagem de programação Java. O Application
Framework expõe os vários recursos do sistema operativo para
que os desenvolvedores de aplicações possam utilizá-los. Na
camada superior Application são encontradas as aplicações
que acompanham um dispositivo Android (e.g. telefone,
contactos, navegador, etc.), bem como as aplicações
descarregadas e instaladas a partir do Android Market.
Qualquer aplicação desenvolvida para este sistema está
localizada nessa camada. Ferramentas para desenvolvimento
incluem o IDE Eclipse, SDK do Android, e os ADT [3].
III. PERSPECTIVA GERAL DO SISTEMA
A arquitectura de um sistema caracteriza o relacionamento e
a comunicação entre os seus diferentes módulos e possibilita
visualizar o seu comportamento global de modo simplista e de
alto nível, além de identificar todos os processos e
procedimentos chave, essenciais ao seu funcionamento.
Através deste tipo de arquitectura vislumbra-se o primeiro
contacto do leitor com o sistema na sua globalidade,
permitindo a partir da sua observação identificar e estruturar as
principais actividades e intervenientes relacionados com o
projecto. Este sistema foi projectado como uma arquitectura
cliente-servidor, composta por quatro componentes: aplicação
Web, aplicação móvel, servidores e base de dados. Estão
ligados entre si através da Internet, como mostra a Fig. 1.
Todo o processo de registo é efectuado a partir da aplicação
Web para os diferentes tipos de utilizadores, nomeadamente
médicos, pacientes e público em geral.
A seguir serão apresentadas as funcionalidades para as duas
aplicações e as ferramentas utilizadas para a implementação
das mesmas.
Fig. 1. Arquitectura do sistema.
A. Aplicação Web
Foram utilizados as seguintes ferramentas para a
implementação da aplicação Web: servidor Apache, servidor
PostgreSQL, PHP, HTML e CSS. Esta aplicação apresenta
funcionalidades como enviar novas medições, ver histórico de
medições, criar ficha clínica, visualizar, activar e desactivar
ficha clínica, visualizar e editar perfil, visualizar estatísticas e
alertas, adicionar notas, entre outras.
B. Aplicação Móvel
Para esta aplicação foram utilizadas as seguintes
ferramentas: sistema operativo Android, plataforma Eclipse,
Java, e um servidor. Esta aplicação fornece funcionalidades
como enviar novas medições, visualizar histórico de medições,
ficha clínica, perfil, estatísticas, alertas e outras informações.
C. Servidores
Para a aplicação Web foram utilizadas os servidores Apache
e o PostgreSQL. Apache é um servidor de código aberto que
pode ser facilmente integrado com a linguagem PHP, sendo
simples de instalar e configurar em diversos sistemas
operativos. Foi implementado um servidor aplicacional para
fazer a ligação entre o dispositivo móvel e a base de dados.
Para que o servidor possa questionar a base de dados utilizou-
se o PostgreSQL Driver JDBC (Java Data Base Connection).
D. Base de Dados
No sistema implementado, a base de dados foi utilizada para
manter todos os sinais vitais enviados pelos pacientes, dados
pessoais e clínicos dos utilizadores para partilha entre as
diversas aplicações do sistema.
IV. CONCLUSÃO
O uso da inovação tecnológica na medicina vem se tornando
cada vez mais importante nos avanços científicos da mesma.
Essa inovação traz a capacidade de médicos exercerem
cirurgias, exames, consultas, diagnósticos e monitorização de
uma forma diferente, e todos nós beneficiamos com isso. O
futuro da tecnologia médica, a julgar por seu progresso
acelerado nos últimos anos, nos faz prever que a cada dia irão
surgir novos equipamentos, novos aparelhos e novos recursos
terapêuticos e de diagnóstico.
Nem todos têm o poder financeiro para adquirir certos
equipamentos, fazendo com que muitos países ou cidades
ainda estejam muito atrás nessa corrida tecnológica, não
podendo beneficiar das inovações recentes. Isso faz com que
nós, estudantes de tecnologia em geral, possamos desenvolver
várias ferramentas ainda não existentes em nosso “mundo”,
podendo beneficiar milhares de pessoas a baixo custo.
Sendo um sistema de monitorização algo complexo, existe
ainda muito a fazer para torná-lo um sistema com maior
fiabilidade e melhor usabilidade. Considera-se que o sistema
poderá ficar mais completo com a introdução de outras
funcionalidades, como marcação de consultas e o seu
respectivo atendimento da parte do médico, tudo a partir da
aplicação Web.
REFERÊNCIAS
[1] Weiser, M. The computer for the 21st century. ACM SIGMOBILE
Mobile Computing and Communications, 3(3), 1999.
[2] Dutra, D.; Abech, M. Infra-estrutura de sistemas ubíquos. [S.l.:s.n.],
2008.
[3] Wei-Meng Lee, Beginning Android Application Development (Book
style). Wiley Publishing, Inc., 2011, ch 1.