Arte que Inventa Afetos é uma escrita-livro que propõe dar atenção aos processos inventivos e ao que pode a arte como resistência. Resistir, neste caso, é entendido como ato de criar mais perguntas que respostas, provocar encontros no entre das linhas que insistem em separar a cidade e a universidade, mobilizando afetos potentes, inventando outros mundos e afirmando a estética, a ética e a política da diferença. A escrita-livro reúne pesquisadores nas áreas de artes – em especial cinema e audiovisual, dança, artes visuais e teatro –, filosofia, comunicação, psicologia social, antropologia, urbanismo, educação, letras, história, sociologia, mídias digitais, relações internacionais e de políticas públicas. Estabelece-se, portanto, um encontro entre diferentes processos de criação e produção de conhecimento. É um encontro entre pesquisadores, artistas e não artistas, que vivem em diferentes cidades do Brasil, atuando em Universidades, ONG’s, Associação de Moradores e Coletivos autônomos. Aqui se encontra um exercício de escrita que deseja atravessar fronteiras – geográficas e institucionais – e, em especial, apontar caminhos transdisciplinares.