O documento discute a evolução da arquitetura inclusiva no Brasil, desde a arquitetura modernista que padronizava o homem até as leis atuais que exigem acessibilidade. A arquitetura inclusiva gera acesso para todos respeitando a diversidade humana, melhorando significativamente a vida das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Tendências Lixo Zero e o Design: Consumo, Produtos, Sistemas e GestãoFrancisco Gómez Castro
O Nas Design é um laboratório de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina que realiza pesquisas e projetos no campo do Design, da Inovação Social e da Sustentabilidade. Nesta apresentação discutirá tendências de consumo e do design de produtos e sistemas que contribuem / aplicam princípios do Lixo Zero
Tendências Lixo Zero e o Design: Consumo, Produtos, Sistemas e GestãoFrancisco Gómez Castro
O Nas Design é um laboratório de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina que realiza pesquisas e projetos no campo do Design, da Inovação Social e da Sustentabilidade. Nesta apresentação discutirá tendências de consumo e do design de produtos e sistemas que contribuem / aplicam princípios do Lixo Zero
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14TvSaj
MARIA CECÍLIA, CREA-BA, proferiu palestra audiovisual no CETEP, S.A.Jesus-BA, dia 03.04, no I Encontro Municipal de Desenvolvimento Sustentável de S.A.Jesus, oportunidade em que discorreu sobre acessibilidade. CONFIRA OS SLIDES
Active Design & Projeto Urbano: canteiro central entre a Rua Domingos de Mora...Helena Degreas
Diagnóstico da área de canteiro central localizada entre a Rua Domingos de Morais e a Avenida Professor Noé de Azevedo, SP realizado pelos alunos do escritório modelo do curso de arquitetura e urbanismo Amanda Abreu, Rafael Prado, Carolina Dias Gloeden, Vinicius Zoia, Guilherme Menegatti e Leonardo Baciga Menotti sob orientação da Profª Drª Helena Degreas utilizando o Active Design para desenvolvimento de projetos urbanos. O trabalho é parte do Projeto de Pesquisa Sistemas de Espaços Livres: projeto, produção e gestão do espaço urbano do FIAM-FAAM Centro Universitário em parceria com a organização social Cidade Ativa.
Guia Acessibilidade e Mobilidade: Portugal, 2006Scott Rains
A promoção da acessibilidade constitui uma condição essencial para o pleno exercício de direitos de cidadania consagrados na Constituição Portuguesa, como o direito à Qualidade de Vida, à Liberdade de Expressão e Associação, à Informação, à Dignidade Social e à Capacidade Civil, bem como à Igualdade de Oportunidades no acesso à Educação, à Saúde, à Habitação, ao Lazer e Tempo Livre e ao Trabalho.
Temos, no entanto, verificado que as sucessivas medidas levadas a cabo nesta área não têm produzido modificações significativas no quadro existente, subsistindo, no edificado nacional, uma larga percentagem de edifícios, espaços e instalações que não satisfazem as condições mínimas de acessibilidade e que colocam limitações aos cidadãos que deles pretendem, legitimamente, fruir.
Tornava-se, assim, imperioso actuar nesta matéria.
Por isso, considero que é dado um passo de primordial importância com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto, o qual procede à definição das condições de acessibilidade a satisfazer no projecto e na construção de espaços públicos, equipamentos colectivos e edifícios públicos, sublinhando-se que, pela primeira vez, estas normas se estendem ao edificado habitacional.
A exposição virtual “Outro olhar sobre a Casa Cor” apresenta fotos artísticas e poéticas captadas a partir de uma busca atenta e minuciosa de Renata, durante a importante mostra de decoração instalada na capital paulista. Confira!
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14TvSaj
MARIA CECÍLIA, CREA-BA, proferiu palestra audiovisual no CETEP, S.A.Jesus-BA, dia 03.04, no I Encontro Municipal de Desenvolvimento Sustentável de S.A.Jesus, oportunidade em que discorreu sobre acessibilidade. CONFIRA OS SLIDES
Active Design & Projeto Urbano: canteiro central entre a Rua Domingos de Mora...Helena Degreas
Diagnóstico da área de canteiro central localizada entre a Rua Domingos de Morais e a Avenida Professor Noé de Azevedo, SP realizado pelos alunos do escritório modelo do curso de arquitetura e urbanismo Amanda Abreu, Rafael Prado, Carolina Dias Gloeden, Vinicius Zoia, Guilherme Menegatti e Leonardo Baciga Menotti sob orientação da Profª Drª Helena Degreas utilizando o Active Design para desenvolvimento de projetos urbanos. O trabalho é parte do Projeto de Pesquisa Sistemas de Espaços Livres: projeto, produção e gestão do espaço urbano do FIAM-FAAM Centro Universitário em parceria com a organização social Cidade Ativa.
Guia Acessibilidade e Mobilidade: Portugal, 2006Scott Rains
A promoção da acessibilidade constitui uma condição essencial para o pleno exercício de direitos de cidadania consagrados na Constituição Portuguesa, como o direito à Qualidade de Vida, à Liberdade de Expressão e Associação, à Informação, à Dignidade Social e à Capacidade Civil, bem como à Igualdade de Oportunidades no acesso à Educação, à Saúde, à Habitação, ao Lazer e Tempo Livre e ao Trabalho.
Temos, no entanto, verificado que as sucessivas medidas levadas a cabo nesta área não têm produzido modificações significativas no quadro existente, subsistindo, no edificado nacional, uma larga percentagem de edifícios, espaços e instalações que não satisfazem as condições mínimas de acessibilidade e que colocam limitações aos cidadãos que deles pretendem, legitimamente, fruir.
Tornava-se, assim, imperioso actuar nesta matéria.
Por isso, considero que é dado um passo de primordial importância com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto, o qual procede à definição das condições de acessibilidade a satisfazer no projecto e na construção de espaços públicos, equipamentos colectivos e edifícios públicos, sublinhando-se que, pela primeira vez, estas normas se estendem ao edificado habitacional.
A exposição virtual “Outro olhar sobre a Casa Cor” apresenta fotos artísticas e poéticas captadas a partir de uma busca atenta e minuciosa de Renata, durante a importante mostra de decoração instalada na capital paulista. Confira!
Exposição Portfólio de cores: Luz e Sombra em Design de Interiores 3° EdiçãoRenata Mello
Portfólio de cores: Luz e Sombra em Design de Interiores
3° Edição
OBJETIVO
Apresentar 84 trabalhos produzidos pelos alunos na disciplina Cores, Materiais e Técnicas do curso de Tecnologia em Design de Interiores da FIAM FAAM Centro universitário.
PROPOSTA DE TRABALHO
Decalque de imagem no papel Canson, com aplicação da técnica de pintura utilizando o lápis de cor aquarelável ou aquarela.
Organização: Profa. Ms. Renata Mello
Portfólio de cores:Luz e Sombra em Design de Interiores 2° EdiçãoRenata Mello
Objetivo: Apresentar 53 trabalhos produzidos pelos alunos na disciplina Cores, Materiais e Técnicas do curso de Tecnologia em Design de Interiores da FIAM FAAM.
Proposta de trabalho: Decalque de imagem no papel Canson, com aplicação da técnica de pintura utilizando o lápis de cor aquarelável.
Ação social e educativa, envolvendo estudantes e professores do curso superior em Tecnologia em Design de Interiores, no processo de reforma de dois ambientes no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas/SP, para juntos proporem soluções de melhorias adequadas aos frequentadores do local, familiares e médicos, visando a qualidade e conforto.
EXPOSIÇÃO VIRTUAL - Portfólio de Cores: Luz e Sombra em Design de InterioresRenata Mello
EXPOSIÇÃO VIRTUAL
Objetivo:
Apresentar 55 trabalhos produzidos pelos alunos, durante a disciplina Cores, Materiais e Técnicas do curso de Tecnologia em Design de Interiores da FIAM FAAM.
Proposta de trabalho:
Decalque de imagem no papel Canson, com aplicação da técnica de pintura utilizando o lápis de cor aquarelável.
Organizadoras:
Arqta. Ms Renata Lima de Mello
Arqta. Esp. Luciana Lima Traldi
1° semestre – 2015
FIAM FAAM
Reportagem 26-10-08 Vale Design - Vale Paraibano com contribuição de Renata Mello arquiteta
Bibliografia
BORGES, D. ; MELLO, R. L. . Universal Design garante inclusão. Vale Paraibano, Vale do Paraiba - São Paulo, p. 2 - 2, 26 out. 2008.
Apresentação realizada na Camara dos Vereadores de Cotia em 2009. Autoria da Apresentação: Renata Mello.
Para saber mais de acessibilidade acesse:
www.desenhouniversal.com
Empresa especializada em ACESSIBILIDADE e aplica elementos da arquitetura sustentável.
O principal foco do desenvolvimento dos projetos é a QUALIDADE DE VIDA do usuário final.
Os últimos anos foram marcados pelo surgimento de novas formas de trabalho, sobretudo aqueles via plataformas como Uber, Rappi, 99 e outras similares. Esses postos têm atraído cada vez mais pessoas de idade avançada, como mostra este texto do Rest of World. O site analisa causas estruturais, como o aumento do custo de vida e as fragilidades nos sistemas de proteção social e aposentadorias num contexto de envelhecimento da população. A reportagem ouve esses trabalhadores, que falam sobre os desafios encarados no dia a dia, incluindo jornadas longas e problemas de saúde. Fica claro que, enquanto o mundo discute formas de regulamentar o setor, é preciso um olhar específico para quem tem mais de 60 anos e aderiu à gig econom
1. Arquitetura Inclusiva – Uma nova cultura
Por: Renata Mello*
A arquitetura inclusiva é a arquitetura que respeita a diversidade humana e gera
acessibilidade para todos. Esse paradigma marca uma nova cultura e um caminho
promissor aos profissionais que concebem os espaços.
É importante compreender através de um breve histórico a evolução desse processo.
A arquitetura no Brasil passou a ser representativa a partir do período Modernista. As
cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os territórios privilegiados
onde surgiram grandes arquitetos como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, João Villanova
Artigas, Oswaldo Bratke e tantos outros de importância impar nesse quadro de
valorização da estética brasileira.
Esse período da arquitetura foi muito valioso e marcou profundamente conceitos de
estética e construção que são ensinados até os dias de hoje. Um dos mais respeitados
personagens desse período foi Le Corbusier um francês que difundiu a base desse
movimento pelo mundo. Um dos preceitos para esse tipo de produção era padronizar
o homem. O ícone a ser seguido era muito bem representado pelo desenho do corpo
humano feito por Leonardo da Vinci que possuía dimensões perfeitas de um homem
jovem, saudável e esbelto.
Foi a partir daí, que pessoas deficientes, idosos, grávidas, crianças e todos os
cidadãos que fogem ao modelo padrão foram realmente excluídos no ato de projetar.
As barreiras arquitetônicas e o desconforto no uso das edificações ficaram evidentes
após a Segunda Guerra Mundial, onde veteranos de guerra, mutilados, não
conseguiam exercer mais funções.
Após aproximadamente 15 anos do fim da Guerra surge à primeira padronização de
acessibilidade nos Estados Unidos. A evolução desse processo de inclusão derivou
anos depois no conceito do Universal Design que é o design de produtos e de
ambientes para serem usados por todas as pessoas, na maior extensão possível, sem
a necessidade de adaptação ou design especializado, apresentado pela North
Caroline State University (EUA).
Seus princípios são, essenciais aos profissionais que desejam produzir espaços para
a diversidade humana, que seguem:
1- Uso Equitativo;
2- Flexibilidade no uso;
3- Uso simples e intuitivo;
4- Informação Perceptível;
5- Tolerância ao erro;
6- Baixo esforço físico;
7- Tamanho e Espaço para aproximação e uso.
Além disso, fatores como economia, estética, desenvolvimento sustentável, qualidades
culturais também devem ser considerados.
2. No Brasil, os deficientes foram esquecidos por muito mais tempo. Somente na década
de 80 que começaram a ocorrer transformações no que tange a legislação e algumas
poucas intervenções espaciais.
Até os dias de hoje, é possível encontrar profissionais de arquitetura produzindo para
o homem-padrão. Uma parcela muito significativa da população continua a ser
excluída por falta de condições adequadas.
Segundo o censo de 2000 o número de pessoas com deficiência representa 15% do
total de brasileiros e os idosos 8,5%. Esse último grupo mencionado vem crescendo a
cada ano, pelos avanços da medicina que proporcionaram um aumento significativo da
expectativa de vida. Essas pessoas não podem mais ser esquecidas.
Por isso é importante que haja uma mudança real por parte dos arquitetos no
processo de elaboração dos espaços. A legislação está cada vez mais forte, obrigando
a implantação de rampas, corrimãos, sinalização, enfim, acesso sem barreiras em
locais de uso público.
Uma norma técnica brasileira muito relevante é a NBR 9050/04 - Acessibilidade a
Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos e que tem força de lei
federal. Nesse documento existem diversos parâmetros obrigatórios para que as
produções arquitetônicas respeitem a diversidade.
Outras legislações que se destacam nesse universo são as leis federais n° 10.048 e n°
10.098 regulamentadas através do decreto 5.296 de 2 de Dezembro de 2004. A
primeira trata de atendimento prioritário e de acessibilidade nos meios de transportes e
a segunda subdivide a acessibilidade ao meio físico, meios de transporte,
comunicação e informação e em ajudas técnicas.
Com essas medidas, aliadas aos empenhos de organizações não governamentais e
por pessoas interessadas, a implantação da acessibilidade no Brasil está crescendo. E
os termos como inclusão, acessibilidade, direito de ir e vir estão bem mais comuns a
população.
A acessibilidade, hoje, está contida em muitos locais, desde as áreas comuns de
condomínios, vias de circulação de pedestre, transportes coletivos, mobiliários
urbanos até em edificações de uso público. Assim passo a passo, uma rede articulada
acessível começa a ser esboçada e as pessoas estão começando a ter mais
independência e autonomia.
Os benefícios dessas transformações estão sendo ampliados também para as
residências. Isso é bem interessante, porque ao levar esse conceito para a esfera
privada, surge uma visão relativamente nova de casa para vida toda.
Esse conceito garante que a moradia suporte mudanças e adaptações ao longo dos
anos, de modo que atenda as diversas necessidades que cada fase da vida solicita,
sem prejuízo ou comprometimento do espaço.
Dessa forma a pessoa pode viver na residência desde a infância até a fase madura se
quiser, sem a necessidade de mudar por razões como: riscos reais de acidentes, falta
de espaço ou desníveis acentuados, por exemplo.
3. Os clientes ao conhecerem esse tipo de conceito se interessam muito, pois obtêm
espaços mais flexíveis, seguros, confortáveis e de pouco esforço físico e que se
implantado desde o início da construção custa um pouco a mais.
Na BIO ARQ – Soluções em Arquitetura, empresa que tem como missão aplicar o
conceito do Universal Design em seus projetos, tem experiências concretas dessa
aplicabilidade.
Uma cliente de espírito jovem, aos 70 anos adquiriu uma residência de 250 m2 no
bairro do Jabaquara em São Paulo, o desafio foi transformá-la em uma casa para a
vida toda. Hoje, ela mora em um local com: poço de elevador; iluminação reforçada,
principalmente nas escadas; corredores amplos; piso sem desnível, além de muita
estética e conforto. A senhora relata que sente aconchego em sua casa e recursos
como uma lâmpada no trajeto entre o quarto e banheiro a deixa mais confiante,
evitando tropeços e quedas no período noturno.
Outro cliente, um importante cartório de São Paulo, passou por reestruturação em seu
espaço, para receber piso podotátil, comunicação visual, vaga reservada para veículos
autorizados, orelhões com alturas e estruturas adequadas ao uso de cadeirantes e
deficientes auditivos, corrimão de duas alturas nas escadas, sinalização em cada
degrau, entre outras alterações. Depois de concluído o trabalho, os comentários de
funcionários do local era de que não imaginavam que a acessibilidade poderia
transformar o espaço em um local mais agradável.
O desafio de produzir para todos é enriquecedor e os resultados são sentidos
diretamente. Há uma melhora significativa na vida dos usuários e o papel social do
profissional aumenta com essa conquista.
No futuro a acessibilidade terá mais adesão de arquitetos e os resultados de uma
sociedade mais diversa e participativa terá alcançado um patamar mais humano.
Vivencie essa transformação!
* RENATA MELLO
renatamello@bioarq.com.br
É arquiteta e diretora da BIO ARQ – Soluções em Arquitetura LTDA, empresa
especializada em trabalhar com os conceitos do Design Universal e de
Sustentabilidade na Arquitetura.