Aqui consta a apresentação da vídeo-instalação interativa “Pra onde vai o que fica pra trás?” elaborada por Stefânia Masotti, com o auxílio de Rúbia Silveira de Almeida. Em caso de dúvidas ou interesse em saber mais sobre a obra, entre em contato pelo e-mail: http://scr.im/smasotti
OM, Aum, o som do movimento do Universo, o eco do seu início distante…
Vivo na era da descoberta do Bosão de Higgs, do pleno, seguro e consolidado funcionamento do Acelerador de Partículas do CERN, já numa época pós Relatividade Geral de Einstein, nos tempos da elaboradíssima complexidade matemática da Teoria das Cordas.
No meu íntimo, no fundo da minha alma (será que esta existe?)procuro contudo e apenas ouvi-lo: este silêncio que é também um rumor sem fim.
Quando me concentro, respiro-o, sinto-lhe, por momentos, essa nesgazinha de grandiosidade de que todos somos parte.
Já me explicaram que maís o conseguiria integrar se tivesse “o copo menos cheio”.
É mais fácil encher um copo vazio do que fazer entrar o que seja numa malga (amálgama!) a transbordar.
A dura tarefa que tenho hoje pela frente é esvaziar-me desse caudal.
É minha essa tarefa apenas porque a escolho.
Não sei se sou capaz, se estou à altura da complexa exigência do seu postulado.
Sigo com a simplicidade, humildade e receios de uma criança (talvez até com um pouco da sua indisciplina e irreverência).
Por isso começo por desenhar e pintar.
Não me levem a mal. Não sou capaz de o fazer de outra forma agora.
Vou pintar o que não compreendo, pintarei tudo o que me distraí o pensamento, para ver se a pintar desmistifico e desmistificando exorcizo essa força magnética que me agarra obsessivamente à forma das coisas.
Pensando menos sentirei talvez mais. Mais perto estarei talvez do essencial, do conteúdo. Mais perto da verdade, quem sabe, da consciência, do coração… de Ti!
Aka OM (Aum), a inaugurar a 4 de outubro deste ano no MUSA – Museu das Artes de Sintra, com o apoio Tailored, AKA Art Projects e da Câmara Municipal de Sintra.
Last Call for Arts
AKA Om (aum) é uma iniciativa que orbita em torno desta primeira exposição no MUSA já agendada com representação do trabalho de Jorge Moreira e Nuno Quaresma. O tema central é a Existência, a inteligibilidade do Mundo e, por oposição, os seus mistérios, os grandes e os pequenos. A abordagem é feita a partir das realidades mais simples, as do dia a dia, e o desafio é fazer uma caminhada estética e simbólica partindo das partes rumo à totalidade metafísica, de uma maneira que possa ser perceptível. Uma caminhada do seminal até ao todo criado. Uma viagem do “meu umbigo” até aos limites dos multiversos cósmicos e humanos. Uma caminhada do Eu, do Nós, passando pela Família, Amigos, Comunidade, País, Mundo, até aos confins do que a nossa consciência abarca. Embarcas comigo? Procuro Pintores, Escultores, Artistas Multimédia, Escritores, Poetas, Desenhadores, Realizadores, Empreendedores, Ativistas, Cientistas…
do símio surgiu o sub-homem
e dele o neanderthal, que já era europeu.
o titulo 'humanidade' é dado aos assassinos,
que mataram o homem de neanderthal.
muitas outras espécies morreram,
e muitas ainda hoje morrem..
_______
ideias soltas escritas por volta de 2006, entre pocinhos do rio verde (caldas-mg), sao paulo (sp) e pouso alegre (mg).
www.brunonobru.net
Com "Gotas Poéticas" o autor marca a segunda incursão pelo caminho da poesia... são composições em estilo moderno que comportam um pouco do elemento sensual, irracional, absurdo e lírico que compõem as obras de artes... são versos feitos sem pretensão literária.
Oficinas de cartografia realizados com as equipes de Proteção Social Básica de Santos. Responsávei: Natália Noguchi, Isabela Lemos, Cibele Lucena e Joana Zatz. Desenhos: Cibele Lucena. Diagramação e arte: Maricy Rabelo. Se utilizar, cite a fonte.
OM, Aum, o som do movimento do Universo, o eco do seu início distante…
Vivo na era da descoberta do Bosão de Higgs, do pleno, seguro e consolidado funcionamento do Acelerador de Partículas do CERN, já numa época pós Relatividade Geral de Einstein, nos tempos da elaboradíssima complexidade matemática da Teoria das Cordas.
No meu íntimo, no fundo da minha alma (será que esta existe?)procuro contudo e apenas ouvi-lo: este silêncio que é também um rumor sem fim.
Quando me concentro, respiro-o, sinto-lhe, por momentos, essa nesgazinha de grandiosidade de que todos somos parte.
Já me explicaram que maís o conseguiria integrar se tivesse “o copo menos cheio”.
É mais fácil encher um copo vazio do que fazer entrar o que seja numa malga (amálgama!) a transbordar.
A dura tarefa que tenho hoje pela frente é esvaziar-me desse caudal.
É minha essa tarefa apenas porque a escolho.
Não sei se sou capaz, se estou à altura da complexa exigência do seu postulado.
Sigo com a simplicidade, humildade e receios de uma criança (talvez até com um pouco da sua indisciplina e irreverência).
Por isso começo por desenhar e pintar.
Não me levem a mal. Não sou capaz de o fazer de outra forma agora.
Vou pintar o que não compreendo, pintarei tudo o que me distraí o pensamento, para ver se a pintar desmistifico e desmistificando exorcizo essa força magnética que me agarra obsessivamente à forma das coisas.
Pensando menos sentirei talvez mais. Mais perto estarei talvez do essencial, do conteúdo. Mais perto da verdade, quem sabe, da consciência, do coração… de Ti!
Aka OM (Aum), a inaugurar a 4 de outubro deste ano no MUSA – Museu das Artes de Sintra, com o apoio Tailored, AKA Art Projects e da Câmara Municipal de Sintra.
Last Call for Arts
AKA Om (aum) é uma iniciativa que orbita em torno desta primeira exposição no MUSA já agendada com representação do trabalho de Jorge Moreira e Nuno Quaresma. O tema central é a Existência, a inteligibilidade do Mundo e, por oposição, os seus mistérios, os grandes e os pequenos. A abordagem é feita a partir das realidades mais simples, as do dia a dia, e o desafio é fazer uma caminhada estética e simbólica partindo das partes rumo à totalidade metafísica, de uma maneira que possa ser perceptível. Uma caminhada do seminal até ao todo criado. Uma viagem do “meu umbigo” até aos limites dos multiversos cósmicos e humanos. Uma caminhada do Eu, do Nós, passando pela Família, Amigos, Comunidade, País, Mundo, até aos confins do que a nossa consciência abarca. Embarcas comigo? Procuro Pintores, Escultores, Artistas Multimédia, Escritores, Poetas, Desenhadores, Realizadores, Empreendedores, Ativistas, Cientistas…
do símio surgiu o sub-homem
e dele o neanderthal, que já era europeu.
o titulo 'humanidade' é dado aos assassinos,
que mataram o homem de neanderthal.
muitas outras espécies morreram,
e muitas ainda hoje morrem..
_______
ideias soltas escritas por volta de 2006, entre pocinhos do rio verde (caldas-mg), sao paulo (sp) e pouso alegre (mg).
www.brunonobru.net
Com "Gotas Poéticas" o autor marca a segunda incursão pelo caminho da poesia... são composições em estilo moderno que comportam um pouco do elemento sensual, irracional, absurdo e lírico que compõem as obras de artes... são versos feitos sem pretensão literária.
Oficinas de cartografia realizados com as equipes de Proteção Social Básica de Santos. Responsávei: Natália Noguchi, Isabela Lemos, Cibele Lucena e Joana Zatz. Desenhos: Cibele Lucena. Diagramação e arte: Maricy Rabelo. Se utilizar, cite a fonte.
Escritos” é uma coletânea de diversos textos aleatórios paridos
pelo meu cérebro nos últimos dez anos
E que agora resolvi publicar em forma de livro para quem quiser ler esta primeira edição.
Primeira edição por que eu posso encontrar mais textos perdidos em cadernos velhos, e cuspi-los no computador, pessoal ou impessoal.
Espero que sirva pra alguém fazer alguma coisa, nem que seja pra colocar na fogueira na noite de São João.
APOIO:
Pride Commerce - Consultoria empresarial e WEB
www.pridecommerce.com
-------------
S de Shop -- Loja Virtual
www.sdeshop.com.br
eletronicos, informática e equipamentos em geral
A exposição Sob o mesmo céu, da artista Beatriz Franco, esteve em cartaz no MAM-BA de 19 de setembro até 20 de novembro de 2011.
Veja mais em: http://www.mam.ba.gov.br/exposicao-detalhe.asp?conId=458
Escritos” é uma coletânea de diversos textos aleatórios paridos
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E que agora resolvi publicar em forma de livro para quem quiser ler esta primeira edição.
Primeira edição por que eu posso encontrar mais textos perdidos em cadernos velhos, e cuspi-los no computador, pessoal ou impessoal.
Espero que sirva pra alguém fazer alguma coisa, nem que seja pra colocar na fogueira na noite de São João.
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A exposição Sob o mesmo céu, da artista Beatriz Franco, esteve em cartaz no MAM-BA de 19 de setembro até 20 de novembro de 2011.
Veja mais em: http://www.mam.ba.gov.br/exposicao-detalhe.asp?conId=458
2. Rosa dos Ventos: Vá, ande, caminhe!
Sou tarada por pés. Não, não se trata de tesão, mas do movimento que eles fazem. Talvez
tenha sido o percurso da vida que tenha me colocado os pés e os detalhes dos movimentos
deles em meu caminho, cicatrizados na pele de um tornozelo e na distensão de um osso. É
desses caminhos que nos atravessam e nos cortam e não nos deixam nunca mais. Um dia
um carro avançou o sinal e cruzou o meu caminho. Eu estava de moto e meu tornozelo
nunca mais foi o mesmo, assim como os movimentos do meu pé direito. Mas isto não é uma
história pessoal. A toda hora um carro cruza o nosso caminho. A toda hora a gente avança
um sinal. A toda hora seguimos em frente, pra frente, adiante, avante, a mais. Mas, pra
onde vai o que fica pra trás?
3. Sentido Norte: contraste, estranhe, caminhe!
“Pra onde vai o que fica pra trás?” busca
gerar uma reflexão sobre o passado
recente, um tempo que anda esquecido
na atualidade.
Não sou especialista para
afirmar, mas me dói
muito as forças da
excessiva correria e da
excêntrica necessidade
de tudo no presente, no
agora. Até o gerúndio,
tão necessário para os
processos, foi condenado
e jogado para escanteio.
Parar alguns minutos no tempo,
promover reflexões, mostrar que
“velocidade não é dinamismo” (SANTOS,
2009, p. 156), são pensamentos que
norteiam este trabalho.
4. Sentido Sul: mas pára! Olhe por onde.
Depois de quase 6 anos de curso, me cansei do lead,
das fórmulas, das métricas, e resolvi criar minha
própria mídia para me expressar.
Sentia falta de emoção nas mídias, então coloquei a poesia. Precisava ilustrar o que
sentia, então coloquei o vídeo. Preciso que o outro me dê suas respostas sobre o que
eu digo, então coloquei um programa de computador para as pessoas me
responderem. Sentia falta de uma pitada de crença, de fé, para reger, no pano de
fundo, tudo isso, e então coloquei a Numerologia. Sentia falta do acaso, de não ter
controle absoluto, da possibilidade do erro, do humano, do universal, do imprevisível,
e então deixei uma brecha para o acaso acontecer. Cada um desses elementos tem
muito a ver com a minha vida. São coisas em que acredito e não vivo sem.
5. Sentido Sul: mas pára! Olhe por onde.
Uma combinação humana entre números binários,
imagens, respostas sensíveis, números místicos, e
você. Não sei no que isso vai resultar para cada um,
mas eu não estou em busca de um resultado, estou
querendo apenas ser e refletir sobre o que eu estou
sendo.
“A imagem, sem dúvida – e toda arte, segundo ele [Couchot] -, não é mais o lugar da
metáfora e sim da metamorfose.” (COUCHOT, apud PLAZA, 2008, p. 77)
6. Sentido de Leste a Oeste: veja que
esquisito, se esquisite, se inquiete, se
perceba de costas, tropece, caia nos
seus limites.
“Figurar para a sensibilidade e
dizer através do número” (LUZ,
2008)
“Linguagens e meios que se misturam,
compondo um todo mesclado e interconectado
de sistemas de signos que se juntam para
formar uma sintaxe integrada” (SANTAELLA,
apud ARANTES, 2005, p. 49)
12. Sentido que virá: invente um novo resultado
"Pra onde vai o que fica pra trás?" me
pegou de surpresa e ecoa em minha
vida há alguns anos. Ainda não
entendi tudo o que esta obra quer me
dizer, mas mesmo assim tento
repassar algo que entendi para o
mundo. Mais do que tudo, este
projeto é um grito e uma pausa. Um
grito que mesmo depois que é
escutado, fica martelando na cabeça,
uma palavra aqui, outra ali. Uma
pausa, aquele instante necessário pra
vir uma nova idéia, pra surgir uma
lembrança, pra lembrar da vida.
"Pra onde vai o que fica pra trás?",
por mais que tente falar do passado,
é um projeto pro futuro, é pra todos
os lados. Cabe ao receptor, da obra
ou deste memorial, escolher qual
lado seguir. Seja qual for, posso ir
contigo?