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A Implementação do REACh na indústrias
de curtumes
Filipe Crispim 30-10-2014
Estrutura Organizativa do Setor
Associativismo
Tecnologia
Ambiente
 Gestão da ETAR, aterros e SIRECRO
 Controlo das emissões de efluentes
 Definição da estratégia
ambiental da indústria
 Investigação & Desenvolvimento (I&D)
 Assistência técnica à indústria
 Formação de quadros
 Representação e defesa do
interesse coletivo da indústria
 Definição da estratégia de
desenvolvimento da indústria
 Elaboração e execução de projetos
mobilizadores e estruturantes
CTIC – Vista geral instalações
Áreas de intervenção
Segurança
Alimentar
Ambiente
Energia
Laboratórios
Segurança
Saúde do
Trabalho
Formação
Certificação
Normalização
Inovação
Tecnológica
Estudos
Projetos
CTIC
A missão do setor
 Subproduto  Produto Nobre - Couro
Pele
Resumo do processo produtivo
Pele em Bruto
Produtos
Químicos
Água
Energia Pele
Acabada
Efluentes Líquidos
Resíduos Sólidos
Emissões Gasosas
Energia
Processo Produtivo
Indústria de Curtumes – Implicações do REACh
- Fichas de dados de segurança atualizadas;
- Relatórios de segurança química – cenários de exposição;
- Substâncias restringidas no anexo XIV – Lista SVHC;
- Substâncias restringidas no anexo XVII
Pouco impacto!
Importante!
Parafinas cloradas de cadeia curta C10 – C13
Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro
Acabamentos com
Ceras e Óleos
Produtos químicos com
concentrações superiores a
1% foram retirados do
mercado há vários anos!
A produção nacional de pele
cumpre os requisitos
relativos a este tipo de
substâncias!
Corantes azóicos que libertam aminas aromáticas
listadas nos apêndices 8 e 9
Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro
Corantes
Produtos retirados do
mercado há vários anos!
Restrição de 30 ppm nos
artigos em pele são
cumpridos pela indústria de
curtumes nacional!
Nonilfenol e etoxilatos de nonilfenol
Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro
Desengordurantes
Não podem ser utilizados, à exceção
dos sistemas fechados de
desengorduramento ou das situações
em que existe um tratamento especial
e específico destas águas.
Na indústria de curtumes portuguesa
não são utilizados desengordurantes
com este princípio ativo!
Recente e importante
desenvolvimento da aplicação de
lípases!
Crómio hexavalente
Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro
Pequena parte do
crómio trivalente que
é utilizado na
operação de curtume
pode transformar-se
em crómio
hexavalente
Esta restrição entra em vigor a
partir de 2015!
Foi efetuado um estudo
completo no CTIC sobre como
prevenir a transformação de
Cr III em Cr VI.
As boas práticas que são
conclusão deste estudo estão
em fase avançada de
aplicação nas fábricas de
curtumes nacionais.
Crómio hexavalente – medidas já aplicadas na produção
nacional – fase de recurtume
Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro
- Evitar a utilização sais de amónio e amoníaco;
- Utilizar pelo menos 1% (percentagem calculada sobre
peso rebaixado) de extrato de tara no recurtume;
- Sempre que possível, incorporar na emulsão de
engorduramento lecitina (pelo menos 2% -
percentagem calculada sobre peso rebaixado).
A produção nacional de artigos em pele é
segura quanto à presença de crómio VI e à sua
prevenção, passando na análise do teor de
crómio VI após envelhecimento!
No entanto, um problema subsiste…
Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro
Continuam a entrar na Europa muitos artigos
em pele, principalmente com origem nos
países orientais, com níveis elevados de
crómio hexavalente, nomeadamente:
- Forro de pele de porco;
- Forro e pele para obra de todo o tipo de
origens animais, em particular ovinos.
Contactos
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CTIC – Centro Tecnológico das Indústrias do Couro
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Apresentação Filipe Crispim CTIC_30 out.ppt

  • 1. A Implementação do REACh na indústrias de curtumes Filipe Crispim 30-10-2014
  • 2. Estrutura Organizativa do Setor Associativismo Tecnologia Ambiente  Gestão da ETAR, aterros e SIRECRO  Controlo das emissões de efluentes  Definição da estratégia ambiental da indústria  Investigação & Desenvolvimento (I&D)  Assistência técnica à indústria  Formação de quadros  Representação e defesa do interesse coletivo da indústria  Definição da estratégia de desenvolvimento da indústria  Elaboração e execução de projetos mobilizadores e estruturantes
  • 3. CTIC – Vista geral instalações
  • 4. Áreas de intervenção Segurança Alimentar Ambiente Energia Laboratórios Segurança Saúde do Trabalho Formação Certificação Normalização Inovação Tecnológica Estudos Projetos CTIC
  • 5. A missão do setor  Subproduto  Produto Nobre - Couro Pele
  • 6. Resumo do processo produtivo Pele em Bruto Produtos Químicos Água Energia Pele Acabada Efluentes Líquidos Resíduos Sólidos Emissões Gasosas Energia Processo Produtivo
  • 7. Indústria de Curtumes – Implicações do REACh - Fichas de dados de segurança atualizadas; - Relatórios de segurança química – cenários de exposição; - Substâncias restringidas no anexo XIV – Lista SVHC; - Substâncias restringidas no anexo XVII Pouco impacto! Importante!
  • 8. Parafinas cloradas de cadeia curta C10 – C13 Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro Acabamentos com Ceras e Óleos Produtos químicos com concentrações superiores a 1% foram retirados do mercado há vários anos! A produção nacional de pele cumpre os requisitos relativos a este tipo de substâncias!
  • 9. Corantes azóicos que libertam aminas aromáticas listadas nos apêndices 8 e 9 Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro Corantes Produtos retirados do mercado há vários anos! Restrição de 30 ppm nos artigos em pele são cumpridos pela indústria de curtumes nacional!
  • 10. Nonilfenol e etoxilatos de nonilfenol Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro Desengordurantes Não podem ser utilizados, à exceção dos sistemas fechados de desengorduramento ou das situações em que existe um tratamento especial e específico destas águas. Na indústria de curtumes portuguesa não são utilizados desengordurantes com este princípio ativo! Recente e importante desenvolvimento da aplicação de lípases!
  • 11. Crómio hexavalente Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro Pequena parte do crómio trivalente que é utilizado na operação de curtume pode transformar-se em crómio hexavalente Esta restrição entra em vigor a partir de 2015! Foi efetuado um estudo completo no CTIC sobre como prevenir a transformação de Cr III em Cr VI. As boas práticas que são conclusão deste estudo estão em fase avançada de aplicação nas fábricas de curtumes nacionais.
  • 12. Crómio hexavalente – medidas já aplicadas na produção nacional – fase de recurtume Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro - Evitar a utilização sais de amónio e amoníaco; - Utilizar pelo menos 1% (percentagem calculada sobre peso rebaixado) de extrato de tara no recurtume; - Sempre que possível, incorporar na emulsão de engorduramento lecitina (pelo menos 2% - percentagem calculada sobre peso rebaixado). A produção nacional de artigos em pele é segura quanto à presença de crómio VI e à sua prevenção, passando na análise do teor de crómio VI após envelhecimento!
  • 13. No entanto, um problema subsiste… Anexo XVII – Restrições aplicáveis ao couro Continuam a entrar na Europa muitos artigos em pele, principalmente com origem nos países orientais, com níveis elevados de crómio hexavalente, nomeadamente: - Forro de pele de porco; - Forro e pele para obra de todo o tipo de origens animais, em particular ovinos.
  • 14. Contactos Filipe Crispim - filipecrispim@ctic.pt CTIC – Centro Tecnológico das Indústrias do Couro Apartado 158 S. Pedro 2384-909 Alcanena www.ctic.pt info@ctic.pt