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Marcelo Déda Chagas nasceu em 11 de março de 1960, na Rua Cônego
Andrade, 182, na cidade de Simão Dias. O mais novo de uma família de cinco

irmãos, cujos pais são o senhor Manoel Celestino Chagas e dona Zilda Déda Chagas.
Em 1973, aos 13 anos, ele deixou a cidade para estudar em Aracaju, no Atheneu
Sergipense, tradicional escola pública.
Déda estudou no Colégio Atheneu até
a conclusão do 2º Grau. Nessa
fase, conheceu Edgar Barbeiro, um

comunista que, para ele, se confundia
com a esquerda de Sergipe. Começou
a ler os livros de Jorge Amado, textos
de esquerda e acompanhar a eleição
de 1974. Foi o início da sua paixão
pela política, alimentada pela leitura
de jornais alternativos da época como
"Pasquim", "Movimento" e "Opinião".
Ainda no Atheneu, Déda engajou-se nos
movimentos culturais. Em 1977, foi
presidente do cineclube do Colégio Atheneu
Sergipense. Foi cineasta amador na Bitola
Super/8mm, e em 1979 chegou a ser
condecorado com o Prêmio Especial do Júri
no Festival de Cinema Amador de Sergipe.

Na área cinematográfica, fundou com
amigos o Cine Clube do Diretório Central
dos Estudantes (DCE) já na Universidade
Federal de Sergipe (UFS), onde cursou

Direito entre os anos de 1980 e 1984.
Em 1982, na primeira eleição do PT, Déda é lançado candidato a deputado estadual.
Estava com 22 anos e obteve apenas 300 votos.
Foi eleito, em 1986, deputado estadual com a maior votação de sua legislatura. Seus
mais de trinta mil votos foram tão significativos, que elegeram, também, um outro
correligionário, o médico Marcelo Ribeiro, que teve pouco mais de mil votos.
Disputou, em 1990, a reeleição para a
assembléia, mas foi derrotado obtendo

pouco mais de 10% da votação anterior.
Quatro anos depois em
1994, candidatou-se à Câmara
Federal, sendo eleito deputado federal.
Representou Sergipe, chegando à
liderança do Partido dos Trabalhadores.
Na sequência, em 1998, foi reeleito
deputado federal mais votado de
Sergipe, dois anos depois renunciou
para assumir a prefeitura da capital
sergipana.
Em 26 de maio de 2000, Marcelo Déda, na época um dos mais atuantes deputados
federais do Brasil, ingressa no processo eleitoral como candidato a prefeito de
Aracaju, sendo um dos últimos colocados nas pesquisas. Durante os três meses de
campanha, Déda começou a colecionar saltos nas pesquisas, ganhando a eleição ainda no
primeiro turno, com 52,80% dos votos válidos, ao lado do então vice-prefeito Edvaldo
Nogueira.
Em 2004, Déda foi reeleito prefeito de Aracaju com 71,38% dos votos válidos.
Em 31 de março de 2006, Déda renunciou ao mandato de prefeito de Aracaju para encarar a disputa pelo governo do
Estado. Em vitória histórica, que simbolizou uma mudança no cenário político sergipano, Marcelo Déda é eleito
governador com 52,48% dos votos, ao lado do vice-governador Belivaldo Chagas, também natural de Simão Dias.
Déda foi eleito vencendo João Alves Filho ainda no primeiro turno.

Em 2010, Déda venceu João Alves Filho novamente no primeiro turno, ainda que numa eleição mais disputada: 52%
dos votos válidos levaram Marcelo Déda a reeleição no dia 3 de outubro, ao lado do vice Jackson Barreto.
Convocação
o dia de hoje é de guerra
nunca houve paz
o povo trabalha
e não tem a terra
os frutos do ofício
são suas algemas
a melopéia do mundo
é um canto marcial
feito de fome e exploração
não se pode mais
fazer canção burilada
para enganar a solidão
não é tempo de ter medo
e pensar em aconchego
as histéricas manchetes
não dizem a grande notícia:
o monstro do norte agoniza
e preconiza morte
seus sacerdotes cumprem suas ordens
e matam e pisam e asfixiam
o povo, a pátria, a liberdade
o amanhã é promessa
a luta é gloriosa
contra espada dá-se espada
contra espinho dá-se rosa
contra o ódio dá-se amor
a hora é de guerra
nosso grito é a verdade
pão na mesa!
liberdade!
a luta é nossa, meu irmão!
o fel do agora
amarga
mas é ilusório
as botas esmagam
mas pisam o transitório
o suor roubado durante séculos
o sangue derramado na luta milenar
o pranto chorado na falta de pão
na falta de amor, na escravidão

o grito abafado pelos grilhões traiçoeiros
as grades cruzadas para que ousa amar
o irmão quando a Paz é crime
a vida feita de amarra dela mesma
tudo
faz brotar no solo
holocausto luminoso
do escuro passado
fazendo o braço que trabalha
dono da terra
da usina, do arado
e o coração viver do amor
cantando a canção do amanhã libertado
quando eu digo: Paz
digo Guerra
quando eu digo: Guerra
digo amor
digo Guerra ao desamor
digo paz que vem no amor

quando eu digo: luta
digo o Homem
trabalhando o povir
que será libertação
(Mário Jorge)
“Perdemos um companheiro de luta, de
sonhos e de transformações. Um
companheiro cujo amor pelas lutas sociais e
pelo Partido dos Trabalhadores sempre
inspirou e motivou todos aqueles que com ele
conviveram e compartilharam deste mesmo
sonho de construir uma sociedade mais justa
e igualitária.” – Deputada Ana Lúcia.

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Homenagem a Déda

  • 1.
  • 2. Marcelo Déda Chagas nasceu em 11 de março de 1960, na Rua Cônego Andrade, 182, na cidade de Simão Dias. O mais novo de uma família de cinco irmãos, cujos pais são o senhor Manoel Celestino Chagas e dona Zilda Déda Chagas. Em 1973, aos 13 anos, ele deixou a cidade para estudar em Aracaju, no Atheneu Sergipense, tradicional escola pública.
  • 3. Déda estudou no Colégio Atheneu até a conclusão do 2º Grau. Nessa fase, conheceu Edgar Barbeiro, um comunista que, para ele, se confundia com a esquerda de Sergipe. Começou a ler os livros de Jorge Amado, textos de esquerda e acompanhar a eleição de 1974. Foi o início da sua paixão pela política, alimentada pela leitura de jornais alternativos da época como "Pasquim", "Movimento" e "Opinião".
  • 4. Ainda no Atheneu, Déda engajou-se nos movimentos culturais. Em 1977, foi presidente do cineclube do Colégio Atheneu Sergipense. Foi cineasta amador na Bitola Super/8mm, e em 1979 chegou a ser condecorado com o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema Amador de Sergipe. Na área cinematográfica, fundou com amigos o Cine Clube do Diretório Central dos Estudantes (DCE) já na Universidade Federal de Sergipe (UFS), onde cursou Direito entre os anos de 1980 e 1984.
  • 5. Em 1982, na primeira eleição do PT, Déda é lançado candidato a deputado estadual. Estava com 22 anos e obteve apenas 300 votos. Foi eleito, em 1986, deputado estadual com a maior votação de sua legislatura. Seus mais de trinta mil votos foram tão significativos, que elegeram, também, um outro correligionário, o médico Marcelo Ribeiro, que teve pouco mais de mil votos.
  • 6. Disputou, em 1990, a reeleição para a assembléia, mas foi derrotado obtendo pouco mais de 10% da votação anterior. Quatro anos depois em 1994, candidatou-se à Câmara Federal, sendo eleito deputado federal. Representou Sergipe, chegando à liderança do Partido dos Trabalhadores. Na sequência, em 1998, foi reeleito deputado federal mais votado de Sergipe, dois anos depois renunciou para assumir a prefeitura da capital sergipana.
  • 7. Em 26 de maio de 2000, Marcelo Déda, na época um dos mais atuantes deputados federais do Brasil, ingressa no processo eleitoral como candidato a prefeito de Aracaju, sendo um dos últimos colocados nas pesquisas. Durante os três meses de campanha, Déda começou a colecionar saltos nas pesquisas, ganhando a eleição ainda no primeiro turno, com 52,80% dos votos válidos, ao lado do então vice-prefeito Edvaldo Nogueira. Em 2004, Déda foi reeleito prefeito de Aracaju com 71,38% dos votos válidos.
  • 8. Em 31 de março de 2006, Déda renunciou ao mandato de prefeito de Aracaju para encarar a disputa pelo governo do Estado. Em vitória histórica, que simbolizou uma mudança no cenário político sergipano, Marcelo Déda é eleito governador com 52,48% dos votos, ao lado do vice-governador Belivaldo Chagas, também natural de Simão Dias. Déda foi eleito vencendo João Alves Filho ainda no primeiro turno. Em 2010, Déda venceu João Alves Filho novamente no primeiro turno, ainda que numa eleição mais disputada: 52% dos votos válidos levaram Marcelo Déda a reeleição no dia 3 de outubro, ao lado do vice Jackson Barreto.
  • 9. Convocação o dia de hoje é de guerra nunca houve paz o povo trabalha e não tem a terra os frutos do ofício são suas algemas
  • 10. a melopéia do mundo é um canto marcial feito de fome e exploração não se pode mais fazer canção burilada para enganar a solidão não é tempo de ter medo e pensar em aconchego
  • 11. as histéricas manchetes não dizem a grande notícia: o monstro do norte agoniza e preconiza morte seus sacerdotes cumprem suas ordens e matam e pisam e asfixiam o povo, a pátria, a liberdade
  • 12. o amanhã é promessa a luta é gloriosa contra espada dá-se espada contra espinho dá-se rosa contra o ódio dá-se amor
  • 13. a hora é de guerra nosso grito é a verdade pão na mesa! liberdade! a luta é nossa, meu irmão! o fel do agora amarga mas é ilusório as botas esmagam mas pisam o transitório
  • 14. o suor roubado durante séculos o sangue derramado na luta milenar o pranto chorado na falta de pão na falta de amor, na escravidão o grito abafado pelos grilhões traiçoeiros as grades cruzadas para que ousa amar o irmão quando a Paz é crime a vida feita de amarra dela mesma
  • 15. tudo faz brotar no solo holocausto luminoso do escuro passado fazendo o braço que trabalha dono da terra da usina, do arado e o coração viver do amor cantando a canção do amanhã libertado
  • 16. quando eu digo: Paz digo Guerra quando eu digo: Guerra digo amor digo Guerra ao desamor digo paz que vem no amor quando eu digo: luta digo o Homem trabalhando o povir que será libertação (Mário Jorge)
  • 17. “Perdemos um companheiro de luta, de sonhos e de transformações. Um companheiro cujo amor pelas lutas sociais e pelo Partido dos Trabalhadores sempre inspirou e motivou todos aqueles que com ele conviveram e compartilharam deste mesmo sonho de construir uma sociedade mais justa e igualitária.” – Deputada Ana Lúcia.