O documento descreve os principais ossos do esqueleto apendicular torácico de diferentes espécies domésticas, incluindo a escápula, úmero, rádio, ulna, ossos carpais, metacarpais e falanges. É detalhado a anatomia e componentes de cada osso, com variações entre carnívoros, equinos, bovinos e suínos.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
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C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
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Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
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atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
Apostila - Osteologia Apendicular de membro torácico.pdf
1. Esqueleto Apendicular - Membros Torácicos
1. Componentes:
2. Cíngulo Torácico
Conhecido como cinturão ou cintura escapular, é formado pelo osso coracóide,
escápula e clavícula (Atenção, pois existem variações na presença e forma
desses ossos nas espécies domésticas).
Nos mamíferos, o osso coracóide se reduz ao processo coracóide, encontrado
na escápula.
A clavícula não é desenvolvida, podendo apresentar-se como osso rudimentar
em cães e gatos e interseção fibrosa nos animais ungulados.
Membro apendicular torácico está preso ao tronco através de músculos, não
possui uma articulação verdadeira, sendo então, denominada Sinsarcose
(Articulação falsa).
2.1- Escápula
Osso plano, ângular (car) e triângular (eq, rum e suíno), sobre a parte
crâniodorsal do tórax, mantida na posição por uma estrutura de
músculos, sem formar uma articulação convencional com o tronco
(sinsarcose).
Possui:
Duas faces (lateral e medial ou costal)
Três margens (cranial, caudal e dorsal),
Escápula
Úmero
Rádio
Ulna
Ossos do Carpo
Metacarpos
Falanges
Ossos sesamóides
2. Três ângulos (cranial, caudal e ventral)
A face lateral concentra as estruturas
ósseas proeminentes, enquanto a face
medial ou costal apresenta uma fossa
pouco profunda.
Face lateral: Podemos encontrar a espinha da escápula, tuberosidade
da espinha da escápula (exceto carnívoro), acrômio-extremidade distal-
Ca e rum, rudimentar em suínos, processo hamato (caninos e felinos),
processo supra-hamato (felinos), fossa supraespinhal e fossa
infraespinhal.
Face medial ou costal: Face serrátil e fossa subescapular.
Face serrátil: retangular, pequena,
mais proximal em relação a fossa
subescapular.
Fossa subescapular: maior e plana.
Margem dorsal (Borda dorsal): Se prolonga até a cartilagem escapular.
Limite voltado para a coluna vertebral.
A cartilagem escapular sofre
calcificação de acordo com a idade
Margem cranial (Borda cranial): Limite voltado para a região do pescoço,
apresenta a incisura escapular e região do colo da escápula.
Margem caudal (Borda caudal): Limite voltado para a região caudal
(região tricipital) apresenta superfície rugosa para inserção do m. tríceps
braquial.
Ângulo cranial: Une a margem cranial à margem dorsal.
Ângulo caudal: Une a margem caudal à margem dorsal
Ângulo ventral: extremidade alargada e distal da escápula, contém a
cavidade glenóide, tubérculo supraglenóide e processo coracóide.
3. 2.1.1. Acidentes da escápula:
Margem Dorsal
Ângulo Cranial
Margem Cranial
Ângulo Caudal
Ângulo Ventral
Margem Caudal
Cartilagem escapular
Face lateral
Face medial/costal
Fossa Supra-espinhosaa
(cranial)
Fossa infra-espinhosa
(caudal)
Espinha da escápula
Tuberosidade da espinha
da escápula
Acrômio
Processo hamato
Processo suprahamato
Fossa Sub escapular
Face serrátil
Incisura escapular
Colo da escápula
Cavidade glenóide
Processo coracóide
Tubérculo supraglenóide
Escápula de cão- Face lateral (A) e face medial ou costal (B).
A B
4. 2.2 Clavícula (presente ou não)
Interseção fibrosa no m. braquiocefálico (ungulados).
Ossículo (cão) e uma formação cilíndrica delgada nessa interseção
(gato).
3. ÚMERO (BRAÇO):
A região do braço é composta por um único osso: Úmero.
Pode ser dividido em:
Epífise proximal
Corpo ou diáfise
Epífise distal
Epífise proximal: Porção mais proximal do úmero articula-se com a
escápula. Apresenta os tubérculos, a cabeça e colo do úmero.
Corpo ou diáfise: Porção média do úmero apresenta linhas de fixação de
músculos e tuberosidade deltóide.
Epífise distal: Porção mais distal do úmero se articula com os ossos do
antebraço (rádio e ulna). Apresenta o côndilo.
3.1. Acidentes do Úmero:
Epífise proximal:
Cabeça
Colo
Tubérculo maior (crânio lateral)
Tubérculo menor (crânio medial)
Tubérculo intermédio (Equinos)
Sulco intertubercular (sulco bicipital)
Diáfise ou Corpo:
A B
Escápula de ruminante - Face lateral (A); Escápula de suíno - Face lateral (B).
5. Tuberosidade deltoide
Crista do úmero
Tuberosidade redonda maior
Tuberosidade redonda menor
Sulco radial
Epífise Distal:
Côndilo
Tróclea
Capítulo
Epicôndilo lateral
Epicôndilo medial
Fossa do olecrano (caudal)
Fossa radial (cranial)
Caninos A fossa radial e a fossa do olécrano se comunicam através do forame supratroclear
Felinos A fossa radial e a fossa do olecrano se comunicam através do forame supracondilar.
Divisão do côndilo em carnívoros
A B
Úmero de canino - vista lateral (A) e vista medial (B).
6. 3. Rádio e Ulna (Antebraço):
A região do antebraço é formada por dois ossos, são eles: Rádio e Ulna.
A úlna está localizada. Em sua porção mais proximal, caudolateral em relação
ao rádio, já em sua porção mais distal, quando presente, se localiza
lateralmente ao rádio.
Diferença entre as espécies domésticas:
Carnívoros Ossos separados e articulados, permitindo o movimento de
supinação e pronação.
Equinos A porção média da ulna se funde ao terço médio do úmero, ou seja,
não se estende até a extremidade distal do úmero.
Bovinos A ulna se apresenta fundida ao rádio, porém, diferente dos equinos,
esta estende-se até a extremidade distal do rádio.
Suínos Apresenta firme tecido conectando o rádio a ulna através do espaço
interósseo.
3.1.Rádio
Dividido em três porções:
Extremidade proximal
Corpo
Extremidade distal
Epífise proximal - Úmero de equino (A); Úmero de suíno (B).
A B
7. 3.1.1. Acidentes do Rádio
Extremidade proximal
Cabeça
Fóvea articular da cabeça do rádio
Tuberosidade do rádio
Corpo
Face cranial (lisa)
Face caudal (rugosa e esta fundida a ulna em algumas espécies)
Extremidade distal
Tróclea do rádio
Face articular para os ossos do carpo
Crista transversa
Processo estiloide do rádio (medial sempre no rádio, já o lateral vai depender da presença ou
não da ulna, caso ela esteja presente, o processo estiloide lateral é encontrado na ulna e não no
rádio).
Incisura ulnar (caninos e suínos).
3.2.Ulna
Dividido em três porções:
Extremidade proximal com o olécrano
Corpo da ulna
Extremidade distal com a cabeça da ulna
3.2.1. Acidentes da Ulna
Extremidade proximal
Olécrano
Tuberosidade do olecrano
Processo Ancôneo
Incisura troclear
Fossa do olecrano
Processo coronóide lateral
Processo coronóide medial
Incisura radial
Corpo da ulna
Está fixado ao rádio por membranas de tecido mole ou por fusão óssea
O espaço interósseo varia de acordo com a espécie.
Extremidade distal
Exceto equinos
Cabeça da ulna
Processo estilóide lateral
8. Rádio e Ulna de Bovino - Vista lateral (A); Vista medial (B).
B
A
Rádio e Ulna de Canino - Vista medial (A); Vista lateral (B).
A
B
9. 4. Esqueleto da Mão
Formado por:
Ossos carpais (carpos)
Ossos metacarpais (metacarpo)
Falanges
4.1 Ossos Carpais
Localizado entre a região do antebraço (rádio e ulna) e os ossos
metacarpais (metacarpo).
Composto por oito pequenos ossos, dispostos em duas fileiras, são elas:
Fileira Proximal ou Antebraquial, aquela mais proximal ao
tronco.
Fileira Distal ou Metacarpal, aquela mais distal ao tronco.
4.1.1. Fileira proximal: Composta por quatro ossos. Em sequência médio-
lateral:
Carpo radial ou escafóide
Carpo intermédio ou semilunar
Carpo ulnar ou piramidal
Carpo acessório ou psiforme
4.1.2. Fileira distal: Composta por cinco ossos, numerados em
sequência médio-lateral, são eles:
Carpo I ou Osso Trapézio
Carpo II ou Osso Trapezoide
Carpo III ou osso Capitato
Carpo IV Osso Hamato
Atenção!!
Carnívoros apresentam o osso carpo radial fundido ao osso carpo intermédio.
Bovinos apresentam a fusão do osso carpal II e III
Bovinos apresentam ausência do osso carpal I
Equinos podem apresentar ausência de osso carpal II
10. 4.2. Ossos Metacarpais ou Metacárpicos
Localizados entre os ossos carpais e as falanges.
Composto por cinco ossos (Numerados médio-lateralmente de I a V)
Apresentam:
Extremidade proximal (base)
Diáfise ou corpo (longo e característico de cada espécie)
Extremidade distal (cabeça)
1º osso metacárpico (I):
Atípico (Rudimentar e ausente em todas as espécies com exceção dos carnívoros).
2º osso metacárpico (II):
Ausente nos ruminantes.
Rudimentar no equino.
Presente nas demais espécies.
3º osso metacárpico (III):
Principal e presente em todas as espécies.
4º osso metacárpico (IV):
Presente em todas as espécies.
Rudimentar no equino.
11. 5º osso metacárpico (V):
Presente em todas as espécies, exceto nos equinos.
Rudimentar nos Bovinos.
Atenção:
Bovinos III +IV
Equinos III mais desenvolvido; II e IV menos
desenvolvido
Suínos Não apresentam o metacarpo I
Carnívoros Possuem os cinco metacarpos
4.2.1. Acidentes do ossos metacarpais ou metacárpicos
Extremidade proximal (base)
Corpo
Extremidade distal (cabeça)
Sulco longitudinal dorsal
Sulco longitudinal palmar
Canal proximal do metacarpo
Canal distal do metacarpo
Tuberosidade do metacarpo III
Tróclea (distal)
Metacarpo de bovino ( III + IV): Vista Palmar (A); Vista Dorsal (B); Vista Distal (C).
A B C
Metacarpo de Equino (III mais desenvolvido; II e IV menos
desenvolvidos).
12. 4.3. Falanges
Falanges distais
Falanges médias
Falanges Proximais
4.3.1.Acidentes da falange:
Base proximal
Corpo
Cabeça distal
Face dorsal
Face palmar
Fóvea articular
Falange distal ou osso ungueal – semelhante à forma do casco ou unha na qual esta
contida.
A falange distal em carnívoros apresenta os acidentes:
o Crista unguicular (ungular)
o Sulco unguicular (ungular)
o Face parietal
o Face articular
o Face solear
o Tubérculo flexor
o Forame solear abaxial
13. A falange distal em equinos apresenta os acidentes:
o Margem solear
o Margem coronal
o Face solear
o Face parietal
o Processo extensor
o Processo palmar medial
o Processo palmar lateral
o Forames para vasos sanguíneos
o Sulco parietal lateral
o Sulco parietal medial
o Linha semilunar
o Canal solear
o As Falanges acompanhada por
ossos sesamóides:
o Osso sesamóide proximal (são
pares)
o Osso sesamóide distal ou
navicular (somente um)
Esquema falanges do equino: Vista dorsal (A); Vista palmar (B)
Corte sagital da falange distal de equino: 1- Processo extensor; 2- Face articular; 3-
Osso esponjoso; 4- Face solear; 5-Margem solear; 6-Canal solear
1
2
3
4
5
6
14. Falange distal de equino em vista dorsal: 1- Ângulo proximal; 2- Processo palmar lateral;3-
Face articular; 4- Margem coronal; 5- Processo extensor; 6- Crena; 7- Margem solear; 8-
Sulco parietal.
1
2
3
4
5
6
7
8