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Curso de Férias da Região Minas

                  Uberlândia, 14 a 21 de Julho de 2012 -“Andar com Fé eu vou”

                                                              Sumário

Exposição Bíblica – Sábado, 14 de Julho ....................................................................................... 5
Exposição Bíblica – Domingo, 15 de Julho .................................................................................... 7
Exposição Bíblica – Segunda, 16 de Julho ..................................................................................... 8
Exposição Bíblica – Terça, 17 de Julho .......................................................................................... 9
Exposição Bíblica – Quarta, 18 de Julho ...................................................................................... 10
Exposição Bíblica – Quinta, 19 de Julho ...................................................................................... 11
Exposição Bíblica – Sexta, 20 de Julho ........................................................................................ 12
Silencio Reflexivo - Domingo, 15 de Julho................................................................................... 15
Silencio Reflexivo - Segunda-feira, 16 de Julho ........................................................................... 17
Silencio Reflexivo - Terça-feira, 17 de Julho ................................................................................ 19
Silencio Reflexivo - Quarta-feira, 18 de Julho ............................................................................. 21
Silencio Reflexivo - Quinta-feira, 19 de Julho.............................................................................. 23
Silencio Reflexivo - Sexta-feira, 20 de Julho ................................................................................ 25
ORIENTAÇÕES PARA OS LÍDERES DE EBI DO CF 2012 ................................................................. 27
EBI – Domingo, 15 de Julho ......................................................................................................... 29
EBI – Segunda, 16 de Julho.......................................................................................................... 31
EBI – Terça, 17 de Julho............................................................................................................... 33
EBI – Quarta, 18 de Julho ............................................................................................................ 34
EBI – Quinta, 19 de Julho ............................................................................................................ 35
EBI – Sexta, 20 de Julho ............................................................................................................... 37
Palestra 1 – Domingo, 15 de Julho .............................................................................................. 39
Palestra 2 – Terça, 17 de Julho .................................................................................................... 40
Agendas Pessoais – Domingo, 15 de Julho.................................................................................. 43
Orientações aos Grupos de Compartilhar ................................................................................... 48
Grupo de Compartilhar – Segunda, 16 de Julho ......................................................................... 48
Grupo de Compartilhar – Quarta, 18 de Julho ............................................................................ 48
Grupos bases de cada Cidade – Sexta, 20 de Julho..................................................................... 48
Programação de Oficinas ............................................................................................................ 50
Grupo I – Estudo Bíblico Indutivo – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ............................... 51
Grupo I – Mordomia – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ................................................... 59


                                                                                                                                111113
Grupo I – Missão Integral – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ............................................ 65
Grupo I – ABP – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho .............................................................. 66
Grupo I – Projeto Lucas – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ............................................... 71
Grupo I – Bases de Fé – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho .................................................. 77
Grupo II – ABU e Igreja Local – Quinta, 19 de Julho.................................................................... 83
Grupo II – Liderança – Quinta, 19 de Julho ................................................................................. 86
Grupo II – Como iniciar um Grupo – Quinta, 19 de Julho ........................................................... 92
Grupo II – ABS – Quinta, 19 de Julho .......................................................................................... 93
Grupo II – Evangelismo: Experiência Pessoal – Quinta, 19 de Julho ........................................... 94
Grupo II – Faculdades Particulares – Quinta, 19 de Julho........................................................... 98
Construindo Pontes para ... – Sexta, 20 de Julho ...................................................................... 102
Avaliação – Sábado, 21 de Julho ............................................................................................... 103




                                                                                                                                 4
Exposição Bíblica – Sábado, 14 de Julho


                                “ANDAR COM FÉ EU VOU”



                                                              Lia do Valle (lia@abub.org.br)

                                         Música:

                                Andar com Fé (Gilberto Gil)

                               Introdução à carta de Tiago

                                        Tiago 1:1

“Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos dispersas entre as nações:
Saudações.”

       Tiago? Mas qual deles?

       O irmão de Jesus...

       ‘Servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo’

       ‘Às doze tribos dispersas entre as nações’

       Orientações de um Pastor com autoridade...

       Algumas características importantes da Carta.

       - Conexão com o Sermão do Monte.

       - Um apóstolo prático que contextualiza para o entendimento de seus leitores.

       - Um autor que faz referência aos ensinamentos do povo escolhido de Deus.

       - Paulo e Tiago, se contrapõe ou se complementam?

        “O homem é justificado diante de Deus pela fé somente. Contudo, ele é justificado
diante dos homens pelas obras        que pratica em decorrência da fé.” Augustus
Nicodemos

       TIPO de Fé...

       Fé: Capital

       Fé: Relacional

       Para refletir e orar:

       Em quem ou em que você tem baseado a sua fé?

       Tendo Tiago como exemplo, como tem sido sua vida de servo de Cristo?

       Bibliografia:
       Tiago: Introdução e Comentário (Douglas J. Moo)



                                                                                       111115
Série Interpretando o NT: Tiago (Augustus Nicodemos Lopes)
Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida)
Bíblica de Estudo de Genebra (Sociedade Bíblica do Brasil)




                                                             6
Exposição Bíblica – Domingo, 15 de Julho


                          ORIGEM E NATUREZA DAS PROVAÇÕES


                                           Elisson Souza (elissonsouza@yahoo.com.br)



O irmão de condição humilde deve orgulhar-se quando estiver em elevada posição. E o
rico deve orgulhar-se se passar a viver em condição humilde, porque passará como a
flor do campo. Pois o sol se levanta, traz o calor e seca a planta; cai então a sua flor, e é
destruída a beleza da sua aparência. Da mesma forma o rico murchará em meio aos
seus afazeres. Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de
aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Quando
alguém for tentado, jamais deverá dizer: "Estou sendo tentado por Deus". Pois Deus
não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pela
própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo
engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte.
Meus amados irmãos, não se deixem enganar. Toda boa dádiva e todo dom perfeito
vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes.
Por sua decisão ele nos gerou pela palavra da verdade, para que sejamos como que os
primeiros frutos de tudo o que ele criou.
Tiago 1:9-18




                                                                                     111117
Exposição Bíblica – Segunda, 16 de Julho


                                                                          Pr. Lucas



“Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam
diferença entre as pessoas, tratando-as com favoritismo. Suponham que na reunião de
vocês entre um homem com anel de ouro e roupas finas, e também entre um homem
pobre com roupas velhas e sujas. Se vocês derem atenção especial ao homem que está
vestido com roupas finas e disserem: "Aqui está um lugar apropriado para o senhor",
mas disserem ao pobre: "Você, fique de pé ali", ou: "Sente-se no chão, junto ao
estrado onde ponho os meus pés", não estarão fazendo discriminação, fazendo
julgamentos com critérios errados? Ouçam, meus amados irmãos: não escolheu Deus
os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que
ele prometeu aos que o amam? Mas vocês têm desprezado o pobre. Não são os ricos
que oprimem vocês? Não são eles os que os arrastam para os tribunais? Não são eles
que difamam o bom nome que sobre vocês foi invocado? Se vocês de fato
obedecerem à lei real encontrada na Escritura que diz: "Ame o seu próximo como a si
mesmo", estarão agindo corretamente. Mas se tratarem os outros com favoritismo,
estarão cometendo pecado e serão condenados pela Lei como transgressores. Pois
quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de
quebrá-la inteiramente. Pois aquele que disse: "Não adulterarás", também disse: "Não
matarás". Se você não comete adultério, mas comete assassinato, torna-se
transgressor da Lei. Falem e ajam como quem vai ser julgado pela lei da liberdade;
porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi misericordioso. A
misericórdia triunfa sobre o juízo!”

Tiago 2:1-13




                                                                                  8
Exposição Bíblica – Terça, 17 de Julho


                              FÉ REAL x FÉ TEÓRICA

                                         Jeverton (Magrão) Ledo (jeverton.ledo@gmail.com)

“De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé
pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de
cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-
se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se
não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho
obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras. Você
crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem — e tremem!
Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil? Não foi Abraão, nosso
antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar?
Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando juntas, e a fé foi
aperfeiçoada pelas obras. Cumpriu-se assim a Escritura que diz: "Abraão creu em Deus,
e isso lhe foi creditado como justiça", e ele foi chamado amigo de Deus. Vejam que
uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé. Caso semelhante é o de
Raabe, a prostituta: não foi ela justificada pelas obras, quando acolheu os espias e os
fez sair por outro caminho? Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé
sem obras está morta.”

Tiago 2:14-26




                                                                                  111119
Exposição Bíblica – Quarta, 18 de Julho


                                                                              Pr Lucas



“De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que
guerreiam dentro de vocês? Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam,
mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não
têm, porque não pedem. Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos
errados, para gastar em seus prazeres. Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com
o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de
Deus. Ou vocês acham que é sem razão que a Escritura diz que o Espírito que ele fez
habitar em nós tem fortes ciúmes? Mas ele nos concede graça maior. Por isso diz a
Escritura: "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes". Portanto,
submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus,
e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente
dividida, purifiquem o coração. Entristeçam-se, lamentem e chorem. Troquem o riso
por lamento e a alegria por tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará.
Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu
irmão, fala contra a Lei e a julga. Quando você julga a Lei, não a está cumprindo, mas
está se colocando como juiz. Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e
destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?”

Tiago 4:1-12




                                                                                   10
Exposição Bíblica – Quinta, 19 de Julho


                                                                       Junior Souza


“Ouçam agora vocês, ricos! Chorem e lamentem-se, tendo em vista a miséria que lhes
sobrevirá. A riqueza de vocês apodreceu, e as traças corroeram as suas roupas. O ouro
e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e
como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias. Vejam,
o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e que por vocês foi retido
com fraude, está clamando contra vocês. O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos
do Senhor dos Exércitos. Vocês viveram luxuosamente na terra, desfrutando prazeres,
e fartaram-se de comida em dia de abate. Vocês têm condenado e matado o justo,
sem que ele ofereça resistência.”

Tiago 5:1-6




                                                                            1111111
Exposição Bíblica – Sexta, 20 de Julho


                      A ORAÇÃO DA FÉ OU FÉ NA ORAÇÃO?



                                                        Lia do Valle (lia@abub.org.br)



“Entre vocês há alguém que está sofrendo? Que ele ore. Há alguém que se sente feliz?
Que ele cante louvores. Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande
chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo,
em nome do Senhor. E a oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará. E
se houver cometido pecados, ele será perdoado. Portanto, confessem os seus pecados
uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é
poderosa e eficaz. Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não
chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e o céu
enviou chuva, e a terra produziu os seus frutos. Meus irmãos, se algum de vocês se
desviar da verdade e alguém o trouxer de volta, lembrem-se disso: Quem converte um
pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e fará que muitíssimos
pecados sejam perdoados.”

Tiago 5:13-20


       Oração




                                                                                   12
Conclusão




Escreva, agora, sua oração.




                              1111113
Bibliografia:

           Tiago: Introdução e Comentário (Douglas J. Moo)

Série Interpretando o NT: Tiago (Augustus Nicodemos Lopes)

                         Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida)

  Bíblica de Estudo de Genebra (Sociedade Bíblica do Brasil)




                                                        14
O que é e por que o Silêncio Reflexivo está na programação?
   Dentre as disciplinas que como cristãos precisamos desenvolver durante nossa
   caminhada, podemos facilmente destacar a oração, o jejum, o estudo e a
   adoração. O que devemos lembrar é que ainda há outras disciplinas que
   necessitamos desenvolver: solitude, meditação, confissão, serviço...

    “Muito embora o silêncio às vezes envolva a ausência de linguagem,
      ele sempre envolve o ato de ouvir” Richard Foster em Celebração da
                                  Disciplina .

   O Silêncio Reflexivo é um espaço que temos em nossa programação com o
   objetivo de auxiliar você na “digestão” do que tem ouvido e aprendido durante o
   treinamento. É um momento para silenciar, rever anotações, aprofundar
   conceitos, orar, assumir compromissos e, acima de tudo, ouvir Deus nos falando.
   Gostaríamos de dar algumas sugestões para que você aproveite bem esse tempo:
  Utilize os primeiros minutos apenas para silenciar-se. Em seguida leia o material e
   suas anotações com atenção, escrevendo suas percepções e orações. Concentre-
   se no que estará fazendo. Seja paciente e utilize o tempo inteiro. Colocamos
   alguns textos e perguntas para ajudá-lo. E caso sinta dificuldade procure alguém
   da equipe num horário vago e converse um pouco sobre isso. Desejamos que você
   tenha bons encontros com Deus e com você mesmo.
                                                    Equipe organizadora do CF 2012.


Silencio Reflexivo - Domingo, 15 de Julho
     Andar com fé eu vou...

                        e praticar a Palavra para enfrentar as provações e tentações.

     “Se nos ajoelharmos diante de Deus o Pai com a Bíblia aberta diante de nós,
    certamente não é porque sejamos bibliólatras, mas porque desejamos
    humildemente ouvir o que Deus tem a nos dizer.” (John Stott)

    “O homem jamais obtém um conhecimento claro de si mesmo a não ser que
    tenha primeiro contemplado a face de Deus e depois desça para analisar a si
    mesmo.” (João Calvino)

    “O cristão não pertence a esta era presente, que está sob domínio do pecado e
    das trevas, mas nasceu de novo pelo Espírito, alcançando cidadania na ordem do
    Reino, nova e vindoura. Assim sendo, não esperamos que o mundo alimente nosso
    espirito nem satisfaça nossas mais profundas necessidades.” (Bruce Milne)

    “Aquilo que da parte de Deus é prova torna-se tentação pela concupiscência de
    nosso coração corrompido. Para que a palavra implantada realize a sua obra, é
    preciso que limpemos o terreno do nosso coração.” (Augustus Nicodemus)

    “A Palavra torna-se uma parte permanente, inseparável do cristão, uma presença
    dominadora e orientadora dentro dele.” (Douglas J. Moo)


                                                                             1111115
Como estão suas expectativas em relação ao CF?

O que mais te marcou na primeira noite?

O que Deus falou ao seu coração nesta manhã durante a Exposição Bíblica?

Escreva alguns pontos que você deseja que Deus trabalhe em sua vida durante
esses dias.




                                                                           16
Silencio Reflexivo - Segunda-feira, 16 de Julho
     Andar com fé eu vou...

      ...demonstrando esse andar pela fé com obras de misericórdia para com meu
                                       próximo.

    “A cruz de Cristo eleva o pobre e abate o que é exaltado. É a grande niveladora de
    homens.” (A. T. Robertson)

   “As pessoas, crentes ou não, não devem ser avaliadas pelos cristãos de acordo com
      padrões        do mundo.” (Douglas J. Moo)

    “Tão grande é a glória de Cristo que facilmente extingue todas as glórias do
    mundo. Conclui-se que Cristo é pouco valorizado por nós, quando a admiração
    pela glória mundana nos domina.” (João Calvino)

    “Muito mais do que crença, a fé evangélica abrange o nosso comportamento; ela
    traz em seu bojo um desafio que, em suas mais variadas facetas, exige que
    vivamos de conformidade com a nossa fé.” (Jonh Stott)

    “O Espírito nos equipa para servir a Deus, concedendo seus dons, orientando
    nosso ministério e nos ungindo com poder. Nossos horizontes, no que se refere ao
    trabalho de Deus, não devem portanto ser medidos pelas nossa possibilidades
    humanas limitadas, mas pela medida abundante da provisão do Espírito.” (Bruce
    Milne)

    “Quando fé e obras andam juntas, temos vida.” (Augustus Nicodemus)

    ___________________________________________________________________

    Escreva os desafios que a palestra de Domingo causou em você.

    Como foi o primeiro dia de Oficina? Por que você a escolheu e como você tem
    pensando em colocá-la em prática?

    Quais foram suas primeiras impressões da Agenda Pessoal?

    Escreva o que mais te marcou até agora.




                                                                             1111117
18
Silencio Reflexivo - Terça-feira, 17 de Julho
     Andar com fé eu vou...

         ...confiando no senhorio de Cristo sobre a minha vida, meus recursos e dons.

    “Porque o evangelho não é uma doutrina de língua, mas de vida. E,
    diferentemente das outras disciplinas, não se apreende só pela mente e pela
    memória, mas deve envolver e dominar a alma e ter como sede e receptáculo as
    profundezas do coração. De outra forma, o evangelho não será recebido
    adequadamente como deve ser.”(Calvino)

    “Hoje quando as multidões padecem necessidades, a igreja precisa se lembrar de
    sua vocação solidária. Não se trata somente de oferecer consolo, mas também de
    buscar a justiça. Seu lugar não está na comodidade dos poucos, mas na miséria
    dos muitos, porque ela é alvorada do reino e sinal visível da criação que se
    aproxima. E como antecipação da nova vida, a igreja não existe para si mesma,
    mas é uma oferta de serviço aos demais.” (Harold Segura)

    “[...] quem reconhece a origem divina de tudo o que possui, responderá à
    generosidade de Deus com gratidão que achará expressão na prática da justiça em
    favor de seus semelhantes, especialmente para com os que têm menos.” (René
    Padilla)

    “Deus e Mamon se opõem. Como potestade, o dinheiro pode se assenhorar do
    coração do homem, estabelecendo com ele uma relação de senhor e servo.
    Engana-se, portanto, o homem que acha que pode se servir do dinheiro, pois, na
    maior parte do tempo, é Mamon que se serve do homem, que o dobra à sua lei,
    que o oprime e o escraviza. (Osmar Ludovico)

    “Quanto mais amamos, mais parecidos nos tornamos com o objeto de nosso
    amor, a ele nos ligamos. O destino eterno do homem não está ligado a uma boa
    confissão de fé, mas àquilo que ele mais amou, àquilo com que mais se identificou
    e se ligou na vida. Amar o dinheiro é se condenar com ele à destruição, ao
    desaparecimento. Ao dizer que não dá para servir a dois senhores, Jesus Cristo nos
    coloca diante da escolha de nosso mestre.” (Osmar Ludovico)

    “A maneira mais concreta de ficarmos livres de Mamon é sendo generosos, largos,
    vivendo nossa vida com simplicidade, e em vez de acumular, dar de graça de nós,
    de nosso tempo, de nossos recursos à obra missionária e aos pobres.” (O.
    Ludovico)




                                                                             1111119
“Rogue a Deus que, assim como lhe abençoou com certos meios, lhe ofereça
misericórdia: que Ele lhe dê um coração que compartilhe uma porção do que Deus
lhe deu, e que isto seja em testemunho de amor e gratidão a Ele.” (Thomas
Gouge,).
___________________________________________________________________

Releia suas anotações das exposições bíblicas e escreva o que Deus tem te
desafiado.

O que Deus falou ao seu coração na noite anterior?

Escreva uma oração ao Senhor, colocando tudo o que o Espírito Santo tem
incomodado o seu coração.




                                                                           20
Silencio Reflexivo - Quarta-feira, 18 de Julho

    Andar com fé eu vou...
           ...buscando de Deus discernimento e sabedoria para agir, falar e silenciar.

    “Muitas pessoas são ‘faladeiras’ e usam o falar para oprimir e manipular. O falar
    torna-se oportunista. Essas palavras não curam nem auxiliam a comunhão. Elas
    não encorajam o rico silêncio da comunhão, mas enchem a nossa vida de
    barulheira.” (Henri Nouwen)

    “As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem
    governa os tolos.” (Eclesiastes 9:17)

    “Líderes abusivos fazem tudo para serem vistos (Mt 23:5). Usam palavras
    enganosas com a finalidade de se autopromover. Para eles, é mais importante
    parecerem serem homens e mulheres de Deus do que realmente serem homens e
    mulheres de Deus (Mt 23: 16-22)”. (Ken Blue)

    “Como é natural, temos muito a ensinar e muito a fazer, mas nossa tarefa
    principal é ser. A linguagem primária da cura de almas é, portanto, a conversação
    e a oração. [...]É uma linguagem calma, espontânea, não exacerbada – a
    linguagem tranquila dos amigos e amantes, que é também a linguagem da
    oração.”(E. Peterson)

    “Podemos dizer que, quanto mais crescemos na intimidade com Deus, mais
    apreciamos o silêncio e percebemos Deus como aquele que todas as palavras do
    mundo não conseguiriam descrever.” (Osmar Ludovico)

    “A prática do silêncio é evitada porque é através dele que os fantasmas da alma,
    os medos e angústias que vivem nos esconderijos do coração, surgem com todo o
    seu poder e terror. Mas é através do silêncio que encontramos o poder de Deus
    que faz sucumbir os fantasmas e os medos e que renova em nós a alegria da paz e
    comunhão íntima com o Senhor.” (Ricardo Barbosa)

    “Porque o SENHOR dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o
    entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os
    que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele
    preservará o caminho dos seus santos.” (Provérbios 2:6-8)
    ___________________________________________________________________

    Releia as anotações da palestra de ontem, pela manhã, e escreva o que mais
    tocou em seu coração.

                                                                             1111121
O que a conversa de ontem à tarde provocou em você? Quais as atitudes que
você deve tomar para colocar em prática as questões que foram colocadas?

A carta de Tiago nos desafia a olhar para nós mesmos e mudar radicalmente
algumas atitudes. Nesta exposição, que você ouviu pela manhã, o que mais te
marcou?

Gaste um tempo mais meditando em tudo que você aprendeu até aqui. Releia as
frases novamente. Silencie seu coração. Silencie sua mente. E ouça a voz do
Senhor.




                                                                        22
Silencio Reflexivo - Quinta-feira, 19 de Julho
     Andar com fé eu vou...

                                    ...e com humildade.

    “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7)

    “Só a submissão pode livrar-nos suficientemente para capacitar-nos a distinguir os
    problemas autênticos e a obstinada vontade própria. A Escritura não tenta expor
    uma série de relacionamentos hierárquicos, mas comunicar-nos uma atitude
    interior de mútua subordinação” (Richard Foster).

    “Crer em Jesus significa a aceitação da sua autoridade sobre todo o nosso ser,
    inclusive o corpo. Se Jesus é o Senhor do nosso corpo, ele pode permitir o
    sofrimento físico, inclusive a perseguição. Pode mandar-nos aonde ele quiser”
    (Dionísio Pape).

    “O choro que gera felicidade é a com-paixão pela vida. Sem esta com-paixão –
    gemido que intercede, clamor que busca em Deus o socorro para os fragilizados –
    o choro é mera descarga emocional. Os discípulos choram e são felizes porque o
    choro vem como sinal da humanidade interior redimida” (Carlos Queiroz).

    “O impostor (falso “eu”) nos predispõe a dar importância àquilo que não é
    importante de fato, revestindo de falso brilho o que é menos substancial e nos
    afastando do que é real. O falso “eu” nos faz viver num mundo de ilusões. O
    impostor é um mentiroso. (Brennan Manning)

    “[...] devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos
    isto ou aquilo” (Tg 4.15)
    ___________________________________________________________________

    Relembre os momentos que você teve com os seus companheiros dos Grupos de
    Compartilhar. Tire um tempo para você orar por eles, e por suas inquietações.

    Como foi seu dia de livre, o que você fez de importante? Relembre agora os bons
    momentos que você passou.

    Você conseguiu fazer uma Ponte entre as coisas que você tem aprendido no CF
    com o filme que você viu ontem? Se sim, faça algumas anotações dessas
    impressões.

    Já estamos na metade do CF. Pare com pouco e reflita em tudo que Deus já falou
    em seu coração. Relembre tudo o que você já viveu. Releia suas anotações.



                                                                                  1111123
24
Silencio Reflexivo - Sexta-feira, 20 de Julho
     Andar com fé eu vou...

                                       ...e com justiça.

    “Tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência“ (Tg 5.6).

    “Em 30 anos, percentual de evangélicos passa de 6,6% para 22,2%. Os evangélicos
    foram o segmento religioso que mais cresceu no Brasil no período intercensitário.
    Em 2000, eles representavam 15,4% da população. Em 2010, chegaram a 22,2%,
    um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3
    milhões). Em 1991, este percentual era de 9,0% e em 1980, 6,6%” (IBGE. Censo
    2010)


    “A flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de
    brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência.
    Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil”


    “O plural de ‘Seguidores de Jesus’ é ‘igreja’. Nada mais é do que um jeito
    interessante de os discípulos de Jesus dizerem ‘nós’. Igreja não é ocorrência. É
    projeto”

    “Igreja é ‘discípulos seguindo juntos’. Javé sempre foi claro: ele não vive em
    prédios construídos por homens. Os edifícios imponentes? São só um jeito de a
    igreja se proteger da chuva”. Don Everts).

    “Durante este período da Graça, a única testemunha ao senhorio de Jesus Cristo é
    a sua igreja viva, submissa à sua autoridade. Vidas transformadas pela fé em Cristo
    como Senhor e Salvador alertam o mundo para o fato da presença real, sempre
    ativa na história” (Dionísio Pape).

    “A fome e sede de justiça do discípulo traduz-se na busca e manifestação da
    justiça entre as pessoas. Na igualdade de dignidade no seio familiar, nas relações
    de direito justo para todos. Referimo-nos ao princípio bíblico de se requerer mais
    e responsabilizar mais, a quem tem mais, a quem mais recebeu ou conquistou”
    (Carlos Queiroz).

    “Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes
    curados” (Tg 5.16)
    ___________________________________________________________________



                                                                                 1111125
O CF está quase chegando ao fim. Aproveite esse momento para refletir em cada
exposição, em cada palestra, nas oficinas que você fez, nas noites que você pode
repartir a missão com seus irmãos, e no que Deus falou ao seu coração em cada
silêncio. Resuma tudo isso em uma frase.

Deixe registradas três coisas que mais te marcaram durante esses dias.

Escreva uma oração em gratidão ao Senhor pelo que você viveu até aqui. Depois
dessa oração, passe um tempo em silêncio, descansando nos Braços do Senhor.




                                                                             26
ORIENTAÇÕES PARA OS LÍDERES DE EBI DO CF 2012


        Um bom EBI é um estudo no qual os participantes conseguem se envolver com o texto
bíblico a ponto de compreender o que Deus diz por meio dele e permitir que tal mensagem
impacte seus corações e gere neles uma mudança de vida.
        Durante esses dias aqui em Uberlândia teremos o privilégio de estudarmos pelas
manhãs a carta de Tiago. Por isso, gostaríamos de deixar algumas orientações pra que
possamos aproveitar ao máximo esses momentos:

    a) Teremos 6 EBI´s durante todo o CF. Haverá revezamento e cada participante terá a
        oportunidade de dirigir pelo menos 1 EBI;
    b) Os EBI´s foram preparados pela equipe de obreiros. Dirigir um EBI preparado por outra
        pessoa é sempre uma aventura. Por isso, quando você estiver escalado pra dirigir o EBI
        estude-o um dia antes, ore meditando no texto e, se surgir alguma dificuldade, peça
        ajuda a alguém da equipe do CF;
    c) Talvez você não tenha muita experiência na condução de um EBI, ou tenha conduzido
        tantos que já está muito bem acostumado. Mas, aproveite essa oportunidade para
        aprender! Dê o verdadeiro e merecido valor para o estudo bíblico. Conduza o
        momento com tranquilidade e creia que Deus há de produzir muita edificação em cada
        um de nós!
    d) Cada EBI apresenta um roteiro de perguntas que tem por objetivo nos ajudar a
        mergulhar no texto bíblico e aplicá-lo à nossa vida. O texto bíblico é santo e inspirado,
        mas as perguntas do roteiro não. Portanto, o líder do EBI é livre pra pular, reformular
        ou acrescentar perguntas de acordo com o que julgar necessário. O importante não é
        completar as perguntas, mas compreender o que Deus está dizendo.
    e) No início de cada pergunta colocamos uma legenda entre colchetes indicando o tipo
        de pergunta: [O]= Observação; [I]= Interpretação; [A]= Aplicação; [C]=
        Contextualização;
    f) Não gaste muito tempo com as perguntas de Observação. A resposta esperada pra
        esse tipo de pergunta é bem objetiva (“o que”, “onde”, “qual”, “quem”, etc.). Assim
        que o grupo encontrar a resposta no texto, pule pra próxima e evite as divagações;
    g) As perguntas de Interpretação e Aplicação são mais abertas e espera-se que o grupo
        discuta mais sobre elas. Permita e estimule todos a contribuírem expressando sua
        percepção sobre o texto;
    h) As perguntas de Contextualização deverão levar os participantes a olharem pra
        realidade atual buscando compreender algum aspecto ou fenômeno a fim de
        relacionar isso com o texto bíblico estudado;
    i) Uma das responsabilidades do líder de EBI é cuidar para que a discussão termine no
        tempo estipulado a fim de não prejudicarem as demais atividades da manhã. Portanto,
        fique de olho no relógio! Se for necessário, omita alguma pergunta, mas não deixe de
        fazer pelo menos uma pergunta de Aplicação. Elas são as mais importantes!
    j) Sugerimos que iniciem e/ou terminem o EBI com uma oração. Ao final escolham quem
        ficará responsável pra dirigir o EBI no dia seguinte;
        Que Deus nos abençoe e conduza em cada um desses EBI´s no CF! Que sejamos
transformados nesses encontros com a Palavra e uns com os outros a cada manhã!



                                                                            Equipe de Obreiros.



                                                                                       1111127
28
EBI – Domingo, 15 de Julho


                        PEDINDO ABACAXI PRA DESCASCAR

                                  Texto base: Tiago 1:2-8
Para discutir:

1) [O] O que Tiago afirma ser uma boa razão pra se alegrar (v.2)? [C] Que situações ou
circunstâncias costumam ser motivo de alegria na vida dos seus colegas na escola/faculdade?

2) [O] Por que os irmãos a quem Tiago escreve deveriam se alegrar com as provações da
vida? (v. 3-4)

3) [O] O que Tiago orienta seus leitores a pedirem e de que forma deveriam fazê-lo? (v. 5-6)

4) [I] As expressões “ânimo dobre” (ARA) ou “mente dividida” (NVI) são traduções da
expressão grega “dipsychos” (duas psiquês, duas almas). O que seria uma pessoa com “duas
almas”? Como Tiago define essa pessoa? (v. 8)



5) [I] Por que uma pessoa com “duas almas” não recebe o que pede do Senhor?



6) [A] Todos nós queremos ser perseverantes, maduros e íntegros e costumamos orar ao
Senhor pedindo isso. Mas Tiago diz que essas virtudes são alcançadas por meio de provações.
Você já orou alguma vez pedindo que Deus te mandasse provações? Explique sua resposta.



7) [A] Por que é menos comum cristãos orarem pedindo provações (meio) do que orarem
pedindo vida transformada e maturidade (fim)? Por que sempre pedimos o “abacaxi
descascado”? O que esse tipo de oração revela sobre nós?



Para refletir e orar:

8) [A] De acordo com Tiago, uma pessoa de “duas almas” é “inconstante em seus caminhos”
(ARA), “instável em tudo o que faz” (NVI). Você é uma pessoa assim? Ore pedindo que,
durante esse CF, você possa aprender a ser uma pessoa com uma só vida, uma só verdade,
um só Senhor!



Para continuar pensando:

“... também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz
perseverança; a perseverança, um caráter aprovado, e o caráter aprovado, esperança.”
(Romanos 5:3-4)

“Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por
todo tipo de provação. Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês tem [...]



                                                                                      1111129
é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado.” (I Pedro
1:6-7)




                                                                                         30
EBI – Segunda, 16 de Julho


                               ESPELHO, ESPELHO MEU...

                                   Texto base: Tiago 1:19-27

Para discutir:

1) [O] Observe e marque os verbos que estão no imperativo nos versículos 19 a 22. Quantas e
quais são as exortações que Tiago faz aos seus leitores nesse trecho de sua carta?

2) [A] Você se considera uma pessoa “pronta para ouvir” e “tardia para falar”? Quando você
conversa com um(a) amigo(a), quem dita a pauta da conversa? Quando alguém lhe conta um
problema você ouve de forma interessada e atenta até o final ou interrompe logo o seu
interlocutor pra oferecer soluções?



3) [A] Nossa prática de evangelização se caracteriza pela prontidão pra ouvir os não cristãos ou
gostamos mais de “falar e ir embora”? Como esse ensino de Tiago nos desafia em nossa
prática missionária?



4) [I] Por que a ira do homem não produz a justiça de Deus?



5) [O] Que diferenças existem entre pessoas que apenas ouvem a Palavra de Deus e outras
que ouvem e praticam? (v. 23-25)

6) [O] Como Tiago exemplifica a religião falsa e a religião verdadeira (v. 26-27)

Para refletir, confessar e orar:

       Tiago compara a Palavra de Deus a um espelho onde podemos ver quem realmente
somos. Mas ver, por si só, não resolve o problema. Não adianta vermos no espelho que
estamos descabelados e com resto de comida nos dentes, sem fizermos nada a respeito.
Precisamos pegar o pente e a escova dental e tomar providências quanto ao que vimos. Assim
deve ser quando estamos diante do espelho da Palavra.

7) [A] Quais falhas e sujeiras já descobriu em você através do estudo da carta de Tiago neste
CF? O que você fará a respeito delas? (Pense nelas por uns momentos)



8) [A] Se você se sentir à vontade, siga o conselho de Tiago 5:16 e confesse esse pecado ao seu
grupo de EBI pedindo oração pra que você seja curado desse mal. Se alguém confessar algum
pecado pessoal no grupo não exponham isso a outras pessoas fora do grupo. Lembrem-se que
“refrear a língua” é um sinal de verdadeira religião (v. 27).


                                                                                      1111131
32
EBI – Terça, 17 de Julho


                 CUIDADO PRA NÃO PROVOCAR UM INCÊNDIO

                               Texto Base: Tiago 3:1-12
Para discutir:

1) [O,I] Porque Tiago sugere a seus ouvintes que não sejam mestres?

2) [O] Como Tiago começa sua exortação acerca da fala? Qual verdade fundamental
podemos extrair do verso 2?

3) [O] Qual a relação que o autor faz entre a língua, os freios nas bocas dos cavalos e o
leme pequeno de um navio?

4) [O,I] O autor compara a ação da língua com a de uma fagulha num bosque. Em quê
esses dois elementos podem ser comparados? Quais são suas consequências?



5) [O,A] Tiago expõe um grande paradoxo que pode existir numa pessoa que não
consegue domar sua língua. Que grande paradoxo é esse e como você se auto-avalia
nesse sentido?



6) [O,A] Pode uma fonte de água salgada produzir água doce? Baseado no texto, o que
seria uma fonte de água salgada e de água doce?



7) [O, A] Qual parece ser, nesse trecho, o versículo chave que demostre o pensamento
de Tiago a esse respeito? Baseado nisso, quais seriam as implicações práticas acerca da
questão da língua em nosso dia a dia e em nossos grupos locais?



8) [I]Leiam Mt 15:10,11,15-20. Unindo os textos de Tiago e Mateus, qual seria o
verdadeiro problema da maledicência?




                                                                                 1111133
EBI – Quarta, 18 de Julho


                             À PROCURA DA SABEDORIA

                                 Texto Base: Tiago 3: 13-18
1) [O] A temática acerca da sabedoria aparece em qual outro momento na carta de Tiago?

2) [I] Leia o capítulo 3 inteiro. Qual parece ser a relação desse trecho com o trecho anterior do
capítulo?



3) [O] Conforme o texto, como a sabedoria e o entendimento são demonstrados?

4) [O] É bem clara a distinção que Tiago faz acerca da sabedoria. Utilize-se do quadro abaixo
para destacar as características distintas de cada uma delas.

             Verdadeira sabedoria                                 Falsa sabedoria




5) [I,A] Quais seriam os perigos existentes numa vida baseada numa falsa sabedoria?



6) [I,A] Pensando em seu grupo local, quais seriam os benefícios em uma comunidade que
busca andar conforme a verdadeira sabedoria, demostrada no texto?



7) [I] Leia o verso 18 nas diferentes versões bíblicas disponíveis em seu grupo de EBI. Qual a
relação entre justiça e paz existente nesse versículo?




                                                                                               34
EBI – Quinta, 19 de Julho


     NÃO CONTE COM OS OVOS QUE A GALINHA AINDA NÃO BOTOU!

                        (Você também não pode fazê-la botar!)

                                Texto Base: Tiago 4:13-17



1)   [O] Leia Tg 4.13-17. O trecho anterior a este parece ser destinado a toda comunidade
     daquele local. Aqui, porém, Tiago se volta para um grupo específico de pessoas. Que
     pessoas são essas? O que as caracteriza?
     1.1. [O] Em que consistiam os planos delas?

2)   [I] Costumamos encontrar pessoas assim. Como elas seriam qualificadas no mundo
     moderno? Com quem você as compararia?



3)   [O] Indo contra o pensamento corrente, Tiago vê, nessa postura, problemas, e faz, então,
     uma acusação contra elas. De quê Tiago as acusa?

     3.1. [I] O termo “vanglória” é definido no dicionário online Caldas Aulete como:
          “presunção mal fundada do próprio merecimento ou dotes pessoais”. As versões
          Almeida Revista e a Bíblia de Jerusalém trazem o termo “jactância” que, pelo
          mesmo dicionário significa: “1. atributo ou atitude de quem se julga superior e faz
          alarde de suas qualificações e proezas; 2. altivez, arrogância”. Essas definições lhe
          ajudam a entender a acusação de Tiago? O que, de fato, as caracteriza?



     3.2. [I] Tiago afirma que a inveja e a ambição egoísta estão envolvidas com confusão e
          todo espécie de males (cf. 3.16). Você acredita que ambas podem estar
          subentendidas na acusação de Tiago? Por quê?


4)   [O,I] Tiago usa basicamente três argumentos para mostrar onde estão os problemas com
     esse tipo de atitude/pensamento. Qual seria o primeiro? (veja o v.14)



     4.1. [I] Por que ele compara aquelas pessoas com uma neblina (ou vapor)?



     4.2. [I,A] Na Bíblia, a vida às vezes é comparada com: uma flor (Jo 14.2; Sl 37.2; Is
          40.6s); uma sombra (Jo 14.2; Ec 6.12); orvalho (Os 13.3); palha (Os 13.3); neblina,
          vapor, fumaça, sopro ou vento (Sl 78.39, 90.0; Os 13.3 e outros). O que essas
          coisas têm em comum? Por que é importante para nós percebemos essa verdade?




5)   [O] Segundo o texto, qual deveria ser a atitude deles ao fazerem seus planos?
6)   [I] O segundo argumento de Tiago pode ser observado nessa expressão “se o Senhor
     quiser”. Quando você pensa nela o que ela lhe diz? Que atributo de Deus está embutida
     nela?


                                                                                     1111135
6.1. [A] O que esse atributo de Deus lhe traz (que sentimentos, sensações,
          pensamentos, atitudes e posicionamentos pra vida, entre outros...)?



7)   [O] O terceiro, e último argumento, se baseia na origem da vanglória/jactância. Qual é a
     origem dela segundo o texto?
     7.1. [I] Por que Tiago pode afirmar isso?



8)   [A] Uma das coisas que podemos perceber é que, segundo Tiago, aquelas pessoas
     estavam confiando tanto em suas capacidades que julgavam ser capazes de determinar o
     próprio futuro (vanglória). Eles davam como certo que a “galinha botaria os ovos que eles
     queriam”! De que outras coisas podemos nos vangloriar?



9)   [A] Qual o lugar do Senhor Jesus nos seus planos, sonhos e metas? Ou, qual o papel
     você reconhece ser dele nisso? Você se porta com mais frequência como alguém que se
     submete a Deus (Tg 4.7) ou como alguém que só submete os planos a Deus para um
     “aval divino”?



10) [A] Toda vez que nos fiamos unicamente em nossas capacidades, realizações e/ou
    qualidades, caímos no erro do orgulho e da vontade de tentar ser independente de Deus.
    Confesse a Deus esse pecados e busque uma atitude continua de submissão à sua
    vontade.



Pra continuar pensando...

O problema crucial quando fazemos planos, para o que quer que seja, não é se estamos
sendo audaciosos ou, cautelosos. Não é, a princípio, uma questão de sonhar alto ou ser
mais modesto. O problema (ou o erro) está, de fato, se, em nosso interior cultivamos a (falsa)
noção de que estamos no controle das circunstâncias. Aí sim temos um grande problema.
Mesmo uma pessoa que é comedida em seus planos pode cair nesse pecado. (Ricardo
Wesley)




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EBI – Sexta, 20 de Julho


                                   PACIÊNCIA DE JÓ!

                                 Texto Base: Tiago 5:7-12



11) [O] Leia Tg 5.7-12. Se, no trecho anterior, Tiago está falando com os ricos injustos e
    opressores, aqui, ele se dirige a que grupo?
12) [O] O quê Tiago pede eles?

     12.1. [I] Qual a importância do verbo “ser” aqui? O que Tiago quer enfatizar com isso?
           (Repare que ele usa duas vezes esse verbo para a mesma qualidade)
13) [O] Note que o pedido se inicia com um “portanto”, dando a ideia de “por causa disso” ou
    “por isso”. Existe, então, um motivo inicial para ele pedir isso aos irmãos. Que motivo seria
    esse? (Observe, no trecho anterior, as circunstâncias presentes e futuras, a mensagem
    embutida nele e, também, todo o contexto da carta)

14) [O] Em seguida, Tiago usa uma ilustração muito interessante: a do agricultor. O que
                                             1
    caracteriza esse profissional na passagem ?

     14.1. [I] Como o uso dessa figura enriquece o pedido de Tiago? (Pensem, por exemplo,
           na atividade desse trabalhador: como ela é? Que etapas apresenta? O que
           caracteriza cada uma delas? Que características do agricultor aquela comunidade
           deveria buscar e desenvolver?)
15) [O,I] Saindo da ilustração, Tiago cita personagens bíblicas históricas: os profetas do AT e
    Jó. O que as caracteriza? Qual o motivo de elas aparecerem aqui?

     15.1. [O] Que recompensas receberam por seu caráter paciente?
     15.2. [I] Como o exemplo de pessoas pacientes ou “daquelas que mostraram
           perseverança” podia ajudar aqueles crentes? (Repare, por exemplo, nos verbos e
           expressões: “como vocês sabem”, “vocês ouviram”, “[vocês] viram o fim”)

     15.3. [O] Por que Tiago pode afirmar que Deus também as recompensará por sua
           perseverança? Que atributos de Deus ele ressalta?
     15.4. [A] Que pessoas são exemplo de paciência e/ou perseverança pra você?

     15.5. [A] Esses exemplos (ou outros) podem nos ajudar hoje? Como?
     15.6. [A] Como os atributos de Deus mencionados aqui também podem nos ajudar?

16) [O,I] No meio de sua exortação sobre paciência, Tiago insere dois outros pedidos. Que
    pedidos são esses (vv. 8,9)? Como elas poderiam estar relacionadas à virtude da
    paciência?
17) [O,I] “Queixar-se” tem aqui o sentido de: “reclamar; manifestar desagrado ou mal-estar
    com” (conforme o dicionário online Caldas Aulete). Que tipo de queixas eles poderiam ter
    uns contra os outros?
     17.1. [A] Quais queixas podemos ter hoje contra nossos irmãos na fé na ABU ou na
           comunidade em que você congrega?



1       A expressão “chuva do outono e da primavera” (ou “chuvas temporãs e serôdias”)
designa o período certo de chuvas dado por Deus, isto é, as chuvas que eram esperadas a
cada ano segundo a benção de Deus (cf. Dt 11.14 e Jr 5.24).


                                                                                       1111137
18) [O] Que consequências aqueles irmãos evitariam ao suspender as queixas uns contra os
    outros?
      18.1. [A] O que isso nos ensina? Como devemos lidar com nossas reclamações contra
            os irmãos? (Lembre-se também do ensino de Jesus em Mt 7.1-5)
19)    [I] Tiago utiliza duas expressões para designar a volta de Jesus (“vinda do Senhor” e “o
      Juiz já está as portas”). Na primeira vez ele enfatiza quanto tempo deve durar a virtude da
      paciência (“até a vinda do Senhor”) e, na segunda e na terceira vez, o uso é para enfatizar
      a razão de cada pedido. Ele, assim como outros escritores do NT, tem em mente o alerta
      de Jesus registrado em textos como MT 24.13, Mc 13.13 e Lc 18.8. Leia esses textos. Em
      última análise por que é importante “sermos pacientes”?
20) [O] Outra preocupação na mente de Tiago, bastante evidenciada pelo advérbio
    “sobretudo” (i.e. “especialmente”), está no v.12. Que outro pedido aparece aqui? Além do
    uso do advérbio, como ele reforça sua advertência?
21) [A] Em nossa cultura o que é juramento? Como você o entende? Como ele aparece, por
    exemplo, em nossas atividades e vivências?
      21.1. [I] O que se espera de alguém que faz um determinado juramento?

22) [O] Há, mais uma vez, ressonância dos ensinamentos de Jesus (cf. Mt 5.33-37), agora,
    com relação ao costume judaico de jurar algo usando o nome de Deus e/ou de prometer
    algo a ele (cf. Ex 20.7,16; Lv 19.12; Nm 30.3ss; Dt 23.22 e Ec 5.1-6). Ao invés de agir
    assim, qual deveria ser, segundo o ensino de Tiago (que é o de Jesus), a atitude dos
    cristãos?
      22.1. [I] Que sentido o verbo “ser” dá ao “sim” ou ao “não” que uma pessoa profere?

      22.2.    [I] Em outras palavras, que qualidades (ou, atributos) Tiago pede para aqueles
              crentes desenvolvam? (Tente resumi-la em uma única palavra)

23) [A] Que atributo(s) aprendemos aqui que precisam marcar a vida cristã “até que Ele
    venha!”? Até que ponto estão presentes em nós?
      23.1. [A] Reflita: com que pessoa(s) ou grupo(s) preciso demonstrar “ter paciência de
            Jó”? Em que momentos ainda não sou paciente e/ou íntegro ou coerente.
      23.2. [A] Busque ao Senhor pedindo auxílio para desenvolver a paciência e a
            perseverança para “que sejamos maduros e íntegros, sem nos faltar coisa alguma”
            (Tg 1.4).



Pra continuar pensando...

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. (Gl 5.22,23)

“Quando oramos a Deus pedindo para que nos dê ou desenvolva em nós alguma virtude,
frequentemente nos esquecemos dos meios que ele pode utilizar para isso. Por exemplo,
quando pedimos paciência, podemos esquecer que a situação que estamos vivenciado ou, o
contato com alguém que estamos tendo, podem ser instrumentos de Deus para trabalhá-la em
nós”. (Pr. Dênio)




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Palestra 1 – Domingo, 15 de Julho




                                    1111139
Palestra 2 – Terça, 17 de Julho


            Fé e Obras, respondendo ao chamado de Deus na sociedade.
                             Cadu (cbaldacin@gmail.com)


Obras da carne – pecado

O que é pecado?

O que os fariseus consideravam pecado?

        Jesus advertiu os seus discípulos de que a condenação do fariseu não tinha
paralelo entre os demais pecadores daqueles dias. As prostitutas, os publicanos, os
pervertidos e os demais párias daquela sociedade – com os quais Jesus estava em
permanente contato – jamais receberam tão intensas ameaças de severo juízo quanto
os fariseus. Com essa afirmação eu não estou dizendo que eles não eram também
passíveis de juízo, pelos seus próprios pecados. O que estou dizendo é que para
Jesus, os pecados deles eram pecados mais “verdadeiros”. Nem por isso eles
deixaram de estar sob o crivo do juízo de Deus; porém, com muito menor rigor, nos
graus da condenação, do que o que estava prometido para o falso religioso.

        Jesus disse que “por fora” os fariseus eram perfeitos; todavia, o interior era um
lixo. O Senhor disse que era como alguém que só lava o prato de comida por fora e
que é capaz de comer no mesmo prato sujo, a vida toda (você pode se imaginar
comendo no mesmo prato sujo a vida inteira? Você pode se imaginar bebendo água
num copo sujo por toda a sua vida?). E ainda: que eles eram como sepulcros pintados
de branco – mostrando beleza enquanto a podridão acontecia do “lado de dentro”. Isso
significa que é bastante possível que as pessoas se escondam sob as vestes
religiosas para mascararem seus reais valores interiores. Muita gente, e mesmo
jovens, se esconde sob o disfarce religioso a fim de pecar com mais “segurança”.

        Psicologicamente falando, esse fenômeno de se esconder embaixo das vestes
religiosas para pecar com mais profundidade não é totalmente estranho. Aliás, o
melhor lugar para esconder nossa própria maldade é a igreja. Nós que somos
membros da igreja devemos sempre ter a coragem de perguntar o que significa nossa
presença no ajuntamento do povo de Deus. Isso porque na igreja há sempre dois tipos
de pessoas: aquelas que escondem sua própria maldade e dureza interior sob o
disfarce da fé e da moralidade, e aquelas que se conhecem como pecadoras e que
escondem a si mesmas sob o sangue de Jesus. O primeiro grupo esconde a sua
maldade. O segundo grupo esconde a si mesmo enquanto confessa a sua própria
culpa.

Trecho da Revista Congresso Geração 90 (MPC) – Brasília, 1990.

Mateus 5:20

Tiago 1:14-15




                                                                                      40
“Ao contrário do que se possa imaginar, os fariseus menosprezam a
importância do pecado. Exceder a justiça dos fariseus significa considerar o pecado
muito mais perigoso do que eles o consideram, significa entendê-lo como algo que
brota do interior e só por isso se manifesta, as vezes, com atitudes.”




Obras da Fé



        Seguidamente a Escritura diz que o homem será julgado conforme as suas
obras. No entanto, não somos salvos por obras, para que ninguém se glorie. Ao
mesmo tempo, também está dito que fomos criados em Cristo Jesus para boas obras
de antemão preparadas para que andássemos nelas. Do quê a Escritura fala quando
se refere a obras?—tem que ser a questão.

        Do ponto de vista do Evangelho boas obras tem a ver com bondade, justiça,
verdade, misericórdia, humildade e graça solidária. Os bem-aventurados são feitos
desses elementos. É apenas por esta razão que um fariseu poderia não estar incluído
na lista. Isto apesar das orações, esmolas, rigores comportamentais conforme as
prescrições da Lei. Hipócritas! Sepulcros caiados. Sepulturas invisíveis. Filhos do
diabo desejosos de satisfazer-lhe os desejos. Guias de cegos. Coadores de mosquitos
e glutões de camelos. São algumas das grifes que Jesus colou neles, apesar das
obras.

       Só há boas obras se as obras forem boas, e as obras só são completamente
boas também para o praticante, se forem feitas com bondade. Ainda que eu dê os
meus bens aos pobres e entregue em martírio o meu próprio corpo para ser queimado,
sem amor...nada disso me aproveitará. Obras de amor! Amor de Obras! Ora, quando
elas aparecem assim...de modo tão natural...já não são mais obras—nada há de
vínculo com produção industrial de virtudes exteriores—mas são fruto do Espírito.
Então, já não há obras que sejam a causa de nada...mas nada será coisa alguma se
não causar as obras do amor. As obras que nos julgarão? Não! As obras nos seguirão!
Quem não crê, já está julgado! Nossas obras nos seguirão para a eternidade apenas
na medida em que tenham sido filhas do amor que nasceu como obra da Graça no
coração humano. Obras de Graça! A Graça das obras! Pela Graças sois... Bem-
aventurados são... Eles e as obras já não se separam...pois...são apenas expressões
do ser impelido e tocado pela Graça. Afinal, nós amamos porque Ele nos amou
primeiro. Obras? Haja...disse Ele... e houve!

Caio Fábio: 30/06/2003

Mateus 25:31-46

João 15:1-15

Como é que a gente faz para viver isso?

                                                                           1111141
A gente não faz, a gente deixa. Se alguém pudesse descrever um cristão de
maneira plástica, descreveria um ser humano ajoelhado aos pés da cruz dizendo
'Senhor, eu não sei, mas Tu sabes. Eu não tenho, mas Tu tens. Eu não posso, mas Tu
podes, e eu me rendo. Faça-se a Tua vontade na minha vida, frutifica em mim'. Que
fruto que o ramo que permanece na laranjeira frutifica? Laranja. Que fruto que o ramo
que permanece na parreira frutifica? Uva. Que fruto que o ramo que permanece em
Jesus frutifica? Jesus. Jesus é o fruto da minha e da sua vida. Essa é nossa
santidade, descrita nas bem-aventuranças. Jesus poderia ter dito 'Vocês são o sal da
terra e a luz do mundo, porque vocês são a multiplicação de mim mesmo. Eu sou o
grão de trigo que caiu na terra para ser reproduzido. E eu me reproduzi em vocês.
Vocês são o sal da terra e a luz do mundo, porque vocês são a reprodução de mim
mesmo. Eu me multiplicarei em vocês e todos verão a glória de Deus e reconhecerão
o Deus da Glória'.

Ariovaldo Ramos




                                                                                  42
Agendas Pessoais – Domingo, 15 de Julho


                             Jeverton (Magrão) Ledo (jeverton.ledo@gmail.com)




                                                                     1111143
44
1111145
Perdemos vários relacionamentos interpessoais ao longo de nossa caminhada. Será
essa uma verdade? Desde o princípio o homem constrói relações— muitas delas,
duradouras. Faz parte da vontade de Deus que sejamos amigos, que tenhamos
amigos, pois somos seres relacionais. E como é bom experimentar o sabor doce de
uma amizade verdadeira! Ser amigo é estar junto, compartilhar, rir e chorar.

Davi e Jônatas foram amigos até o fim de seus dias (1Sm 18.1-4). Essa expresão, “até
o fim dos dias”, mostra uma profundidade de relacionamento digna de “inveja” em dias
como os nossos. Contudo, esses dois jovens experimentaram a preciosidade do
companheirismo, estando longe ou perto um do outro. A amizade os tornou mais fortes
para enfrentar os conflitos e as dificuldades. Será que hoje temos alguém assim ao
nosso lado? Alguém que nos encoraje e em quem confiamos completamente? A
fidelidade é hoje um “artigo” de luxo.
Amizades nascem de uma profunda atração pessoal, e às vezes é difícil de explicar.
Seria como tentar justificar a preferência pelo azul em vez do amarelo. Muitos
acreditam que existe uma “química” entre duas pessoas. Porém, será isso suficiente
para sustentar uma amizade?

Jônatas e Davi nos mostram que a fé comum, a caminhada compartilhada e o amor
prático (o amor “agápe”, que busca o bem do outro) são a resposta para uma amizade
verdadeira.

--

Aproveite para extrair das amizades o que elas têm de melhor. As diferentes fases da
vida nos levam a crescer, a aprender, a nos relacionar e a construir vínculos que
podem durar para sempre. Compartilhe o que você tem de melhor e esteja atento, pois
uma nova amizade pode estar bem ao seu lado.




                                                                                 46
1111147
Orientações aos Grupos de Compartilhar


Os Grupos de EBI têm o objetivo de nos ajudar a absorver o texto bíblico nos
preparando para aproveitar melhor a exposição. Já a proposta dos Grupos de
Compartilhar é de nos ajudar a repartir inquietações, nos conhecermos melhor,
orarmos uns pelos outros, etc.

Os Grupos de EBI exercitarão bastante a nossa mente nesses dias. Desejamos, no
entanto, que os Grupos de Compartilhar exercitem mais nossos corações.

Abaixo há um roteiro das perguntas para cada dia, mas não é necessário segui-lo à
risca. Fiquem à vontade pra fazer outras perguntas ou ignorar algumas destas.
Pedimos que, ao final da conversa, vocês orem uns pelos outros!

Que possamos desenvolver e aprofundar boas amizades nesse tempo aprendendo a
enxergar nosso Ser no Ser do outro!!!



Grupo de Compartilhar – Segunda, 16 de Julho

1) Você tem alguma preocupação hoje que possa afetar sua participação no CF?

2) Compartilhe algo que te chamou atenção nas leituras prévias do CF. Qual livro te
chamou mais atenção e por que?

3) Em que formas você tem conhecido o amor de Deus nesses dias?



Grupo de Compartilhar – Quarta, 18 de Julho

1) Compartilhe algo que te chamou atenção na Exposição Bíblica ou no EBI desta
manhã. Por que isso lhe chamou a atenção?

2) Como você está se sentindo durante esses dias no CF?

3) Há alguma questão sobre a qual você gostaria de receber uma oração?



Grupos bases de cada Cidade – Sexta, 20 de Julho

1) Compartilhe algo que nesses dias você sentiu o desejo de levar para o seu Grupo
Local.

2) Quais são as dificuldades que seu Grupo Local tem enfrentado?

3) Conversem sobre propostas para o crescimento espiritual do seu Grupo Local daqui
para frente, com base no que você aprendeu durante esses dias.




                                                                                48
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Programação de Oficinas

                                    Oficinas:

          Bloco I (Domingo e Segunda)                         Bloco II (Quinta)
EBI (Arthur)                                    ABU e Igreja Local (Isabel)
Mordomia (PH)                                   Liderança (Fernanda)
Missão Integral (Keila Lin)                     Como iniciar um grupo (Evelyn)
ABP (ABP-BH e Sany)                             ABS (Hellen)
Projeto Lucas (Felipe)                          Evangelismo: experiência pessoal (Gabriel)
                                                Faculdades Particulares (Ludmila e Victor
Bases de Fé (Gabi)
                                                Miranda)




                                                                                50
Grupo I – Estudo Bíblico Indutivo – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho

                                                                                Arthur
                            O Estudo Bíblico Indutivo
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
 correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
           perfeitamente habilitado para toda boa obra”. II Timóteo 3:16 e 17

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada
de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas,
    e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. Hebreus 4:12

I)   Algumas definições:

O cristianismo é mais que uma religião, é viver a verdadeira vida que Deus planejou
desde o Éden. Para vivermos essa tal vida Ele inspirou homens e mulheres a
escreverem suas histórias, histórias de outras pessoas, ou mesmo ficções, que
remetiam a questões práticas da vida com Deus. O cânone dessas histórias é o que
chamamos de “Bíblia Sagrada”.
O Estudo Bíblico Indutivo (EBI) é um método para estudo da Bíblia, cujo objetivo é que
ela mesma seja a resposta para as perguntas que o homem faz a si mesmo, a Deus e
aos outros.

II) Vantagens do EBI:

 Ambiente mais informal que em um culto ou palestra
 Possibilita a criação e fortalecimento de amizades
 As pessoas se sentem valorizadas pela oportunidade de se expressarem
 Ponto de partida para um possível discipulado
 Não depende de teólogos experientes, pois o líder é também um aprendiz
 Capacita o indivíduo a explorar por si mesmo os tesouros das Escrituras
 Permite que as pessoas descubram a verdade por si mesmas, em lugar de escutá-
  la de outros
 Estimula o estudo pessoal

III) Desvantagens do EBI

 Não é adequado para grupos grandes
 As pessoas tendem a falar baseadas em conhecimento prévio, e não no que se viu
  nos textos
 As pessoas podem, muitas vezes, falar sem refletir, entrarem em devaneios ou
  discussões paralelas
 Pode terminar muito depressa ou se prolongar muito sem chegar a uma conclusão
 Pode ser difícil de ser aplicado em alguns textos bíblicos (solução: Criatividade!)
 Muitos estudantes não querem “perder” uma hora ou alguns minutos do dia com
  “essas coisas”

IV) Pressupostos:

 Uso da razão em todos os aspectos da vida
 Certeza de ter um Espírito que nos guia à vontade de nosso Pai, graças ao
  sacrifício do Filho
 Equilíbrio, humildade, responsabilidade e amor são a base para um cristão

                                                                              1111151
 Deus é o tema da Bíblia. Os outros temas somente nos trazem maior entendimento
  sobre Deus e nossa relação com Ele
 Todos nesta oficina já participaram de uma reunião de Estudo Bíblico Indutivo

V) Comofas? OIA!

   Observação: descobrir o texto
     Leitura:
       Mensagem:
           Gênero literário: narrativa (história, parábola, conto, música, etc.);
              pronunciamento (sermão, profecia, discurso, etc.), “receita” (normas,
              leis, recomendações, etc.)
           Estrutura: Tema e Rema, progressão da mensagem, da fala, da música,
              do poema, etc.
           Contexto: tempo; espaço; condições sociais, políticas, sanitárias,
              alimentares, etc.; superstições, concepções, ideais e moralidade das
              pessoas envolvidas no texto
           Co-texto: imediato (versículos e seções) e amplo (capítulos e livros e
              textos)
       Proeminência:
           Repetição (palavras, conceitos, ideias, personagens, etc.)
           Distribuição das repetições ao longo do texto
       Metáforas: parábolas*, comparações, alusões, ilustrações
       Lógica:
           Coesão (verbos/verbos, substantivos/substantivos, adjetivos/adjetivos,
              advérbios/advérbios, verbos/substantivos, substantivos/adjetivos,
              advérbios/verbos, etc.)
           Coerência: percebida através das conjunções, que estabelecem
              relações entre orações (causa/consequência, possibilidade/realização,
              início/meio/fim, afirmação/confirmação, afirmação/negação, etc.)
           Modo: indicativo, imperativo, interrogativo
           Tempo (passado, presente, futuro) e aspecto verbal (perfeito,
              imperfeito, mais que perfeito, contínuo, gerúndio* e particípio*)

     Questionamento:
       Quem?
          Autor, narrador, falante, ouvinte, leitor, personagem
          Como se relacionam
          O que é dito sobre eles
       Onde?
          Continente, país, região, província, cidade, casa, etc.
       Quando?
          Antes ou depois de Cristo
          Que outros acontecimentos permeiam a passagem
          Informações sobre ano, mês, dia, horário, etc.
       O quê?
          Acontecimento ou mensagem central
       Como?
          Como o acontecimento ou a mensagem se desenrola
       Por quê?
          Motivação, razão, finalidade do acontecimento ou mensagem
       Portanto...
          Conclusões alcançadas pelo leitor e / ou pelos personagens




                                                                                52
   Fim do acontecimento

   Interpretação: determinar o que os dados observados significam
     Análise
       Compreensão do significado de palavras, expressões, orações, períodos,
         texto, etc.
          Original
          Atual
       Uso de referências externas (dicionário, outras traduções, enciclopédia,
         comentário bíblico, artigo, exegese, líder, amigos etc.)
       Descomplicação o texto (usar palavras mais fáceis, expressões atuais, etc.)
       Foco e ênfase da mensagem
          Aplicação do conceito de Tema e Rema
          Qual o tema geral do texto? Quais os temas complementares?

          Correlacionamento de ideias:
            Como as ideias do texto se relacionam...
               entre si
               com ideias de textos anteriores e posteriores

     Afirmação
       Conhecimento dos fatos
           Intratextual: pela leitura próprio texto
           Extratextual: pela leitura de outros textos (inclusive fora da Bíblia)
       Conclusão
           Implicação: se x, então y; x+y=a
           Interpretação: qual a mensagem creio que o texto passa
           Especulação: conclusão sem embasamento teórico
       Imaginação: o que podemos visualizar mentalmente
       Aplicação: praticar o que foi aprendido
       Identificação: como me identifico com algo ou alguém (ex: se eu fosse
          ele...)
       Espiritualização: mudança da realidade concreta para o simbolismo

     Resumo
       Resumir o texto utilizando uma linguagem contemporânea, baseando-se no
         que se concluiu até agora
       Não se limitar a contar a história novamente, mas explicar contextos e fazer
         observações pertinentes

   Aplicação: agir a partir das conclusões alcançadas
     Crer
       O que este texto lhe ensinou sobre Deus e suas ações? E sobre a vida com
         ele? E sobre a vida sem ele?
       O que você aprendeu sobre o caráter, as ações e a maneira de Deus se
         relacionar com o homem.
     Louvar
       Que motivo para louvar a Deus há este texto? O que lhe transmite alegria?
       Que nova compreensão você recebeu da grandeza e da bondade de
         Deus?

     Corrigir



                                                                               1111153
   Que atitudes pessoais ou coletivas devem ser corrigidas com base no
          ensino do texto?
         Que falhas devem ser confessadas?
         Que relacionamentos devem ser restaurados?

    Orar
      O que realmente é necessidade?
      Que necessidades pessoais ou coletivas Deus pode e quer satisfazer de
        acordo com o texto?

    Agir
      Que atitude e ação deve ser tomada? Qual é o primeiro passo? Quando e
         como é possível começar a agir?

VI) Preparação do EBI

 Público alvo
   Cristão
      Estudo Bíblico de Crescimento
   Não-cristão
      Estudo Bíblico Evangelístico

                      Características do EBC            Características do EBE
Objetivos       Mútua edificação nafé e na        Apresentar Jesus de maneira
                prática bíblica                   pessoal a quem o busque
Pressupostos    Os participantes estão            Os participantes têm pouco ou
                comprometidos com Cristo como     nenhum conhecimento do
                Senhor e têm um conhecimento      evangelho e do vocabulário
                geral da mensagem da Bíblia       religioso
Textos Bíblicos Pode se estudar qualquer texto    Narrações dos Evangelhos que
                bíblico dependendo das            apresentam claramente os
                necessidades e maturidade do      encontros de Jesus com várias
                grupo                             pessoas
Aplicação       Deve incluir todas as coisas      Busca de uma nova
                novas que aprendemos e que        compreensão sobre a pessoa e o
                afetam áreas práticas da vida     ensino de Jesus. É feito um
                                                  convite direto ou indireto para se
                                                  assumir um compromisso com
                                                  Cristo, como Senhor e Salvador

 Elaboração
   O ideal é preparar um estudo que seja possível de ser aplicado para ambos os
     públicos

    Estudos prontos
      Como base para o estudo pessoal e em grupo

    Criação de estudos próprios
     1) Leitura e análise: OIA
     2) Segmentação: segmentar o texto de acordo com a organização da
         mensagem e / ou dos temas
     3) Relevância: descrição das ideias mais relevantes
     4) Estrutura lógica: evolução do estudo segundo uma ordem que leva à
         conclusão




                                                                                 54
5)  Notas explicativas: uma reserva de informações; breve explicação de
          termos, para que pessoas com pouco ou nenhum conhecimento bíblico
          entendam (Não usar “evangeliquês”)
      6) Contextualização: extensão do texto bíblico, afetando a interpretação
      7) Objetivos: o que se pretende alcançar, o que é necessário abordar, quais
          as necessidades do público alvo
      8) Perguntas de observação e interpretação: perguntas que conduzam os
          participantes a compreender o texto
      9) Perguntas de aplicação e reflexão: perguntas que confrontem o grupo com
          a mensagem do texto
      10) Introdução: chamar a atenção; informar o tema e a ideia principal; mostrar
          a importância do estudo para o grupo; breve ligação concisa entre o texto e
          o grupo, suficiente para captar a atenção deste
      11) Título: interessante, criativo, breve, desperta a atenção, sugere o conteúdo
          da passagem

VII) Aplicação do EBI

 Liderança
   A postura do líder é contagiante (para o bem e para o mal)
   Qualidades desejáveis em um líder:
      Conhecimento do que está falando
      Abertura para o Espírito Santo
      Entusiasmo e respeito a Palavra
      Comunicação simples e clara
      Firmeza em dirigir o grupo
      Criatividade
      Vivência coerente com aquilo que transmite
      Discernimento sobre a situação do grupo
      Interesse nas pessoas
      Mentalidade aberta
      Humildade para aprender com e de outros
      Saber ouvir

    Impedimentos para uma boa liderança:
      Falta de submissão à Palavra
      Falta de criatividade
      Pouca relação pessoal com Deus
      Falta de oração
      Incoerência entre a vida e o ensino
      Despreparo
      Entusiasmo que leve a falar demais
      Maior preocupação com a agenda que com as pessoas
      Querer transmitir demais, ao invés do que o grupo precisa e / ou entende
      Ser mais sensível a si mesmo (insegurança, temores, etc.) que às outras
        pessoas
      Atitudes de superioridade
      Impaciência com pessoas difíceis
      Forjar respostas quando se deveria reconhecer humildemente a falta de
        conhecimento

 Equipe de apoio
   Líder auxiliar
      Mesmas funções do líder
      Ajuda a manter a ordem e decência, e o estudo dentro do limite


                                                                             1111155
   Reformula perguntas
           Estimula a participação dos participantes

 Infiltrados
   Pessoas do grupo
       Faz perguntas idiotas
       Instigam a participação dos participantes e o melhor esclarecimento de
          alguns pontos

 Grupo
   Não é bom que seja grande demais
      Máximo: 12 pessoas
      Ideal: entre 5 e 8
      Proporção 1:1 para cristãos e não-cristãos
   Grupos grandes desestimulam a participação de todos
      Possibilidade de introdução e / ou conclusão com todos, mas a discussão
        feita em sub-grupos
   Oportunidades iguais (falar, ouvir e dar estudos)
   Dinâmica:
      Apresentação
      Quebra-gelo
      Estudo
      PLUS: Louvor, oração, apelo, teatro, cultinho pras criança, etc.

 Evangelismo
   Natural
   Pessoal
   Pregar o arrependimento de pecados e necessidade do perdão de Deus

 Os pobrema
   Falar vs. Ouvir
   Participação de todos (tímidos, tagarelas e chatos)
   Falta de resposta a uma questão
   Enclausuramento do grupo
   Preconceitos religiosos e pessoais, artificialidade, desonestidade intelectual

VIII)   Dicas e Sugestões

 MUITA criatividade
 MUITA oração
 Revisão crítica do EBI antes de aplicá-lo (clareza, objetividade, tempo necessário
  para aplicação)
 Colocar no EBI o texto bíblico utilizado
 Utilizar preferencialmente episódios dos Evangelhos (não necessariamente)
 Evitar textos controversos (ex: livre arbítrio x predestinação)
 Evitar responder às próprias
 Avaliação do líder, do grupo e dos estudos

IX) Alguns tipos de EBIs

 Criativo
 Zipado
 Manuscrito




                                                                                     56
 Onde encontrar estudos prontos:
   Livro da Tonica
   CCE – Centro de Compartilhamento de EBIs, no Facebook




                                                            1111157
X) Prática

                       ________________________________
                                    (título)

Texto Bíblico: Lucas 5:1 a 11

“Aconteceu que, ao apertá-lo a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto
ao lago de Genesaré; e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores,
havendo desembarcado, lavavam as redes. Entrando em um dos barcos, que era o de
Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do
barco as multidões. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai
as vossas redes para pescar. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda
a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes. Isto fazendo,
apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes. Então, fizeram
sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e
encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique. Vendo isto, Simão Pedro
prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador.
Pois, à vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou dele e de todos os seus
companheiros, bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus sócios.
Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens. E, arrastando
eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram”.




                                                                                   58
Grupo I – Mordomia – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho

                                                                       Pedro Henrique Brito

                                                                  pedrohenrique@civ.ufu.br

Preciso Me Encontrar

Cartola

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar...

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver...

Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar...

      Dicionário Houaiss:

 Mordomia:
 1 função, ofício de mordomo; mordomado
 2 Regionalismo: Brasil.
    conjunto das vantagens (seguros, alimentação, condução etc.) oferecidas pelo
    empregador aos empregados ou a uma parte deles, em determinados estabelecimentos
    particulares, ou pela União, Estado ou Município a determinados funcionários públicos,
    além do salário estipulado, sem onerar-lhes o imposto de renda (mais us. no pl.)
    Ex.: um parlamentar com muitas m.
 3 Rubrica: direito público. Uso: pejorativo.
    abuso de poder na utilização do patrimônio público para atender interesses particulares
 4 Regionalismo: Brasil.
    qualquer regalia, conforto que se pode desfrutar, sem que se tenha de despender
    qualquer esforço
    Ex.: naquela casa, vivia cheio de m.

 Mordomo:
 1 indivíduo encarregado de administrar, em residência alheia, as tarefas domésticas
    cotidianas, distribuindo-as entre os demais empregados


                                                                                  1111159
2     pessoa que administra os bens de uma irmandade ou qualquer outro estabelecimento
3     Diacronismo: antigo.
      oficial de justiça cuja função era fazer citações e execuções judiciais e cobrar impostos


      “Pensar dentro das linhas do cristianismo significa encarar o mundo pela perspectiva
       de que ele foi criado por Deus e pertence a ele, de que um dia lhe prestaremos
       contas pelo modo como agimos em relação à criação, e de que é importante que
       nossas decisões sejam feitas em harmonia com as leis de Deus. A bíblia chama isso
       de ‘mordomia cristã’. O pensamento cristão encara todas as questões e ideias pelo
       ponto de vista da contade de Deus e da glorificação do seu nome.” (Gordon
       MacDonald)

      Um pouco do que a Bíblia fala:
     1 Crônicas 29:11
     Salmos 24:1
     Gênesis 1:1
     Gênesis 2:7
     Salmos 8:6-9
     Mateus 25:26
     Lucas 12:42
     1 Coríntios 4:1-2
     1 Coríntios 9:17
     Efésios 3:6
     2 Coríntios 12:15
     João 4:35-38




                                                                                              60
 Ramo frutífero

    - Confissões de Uma Figueira
    Stênio Marcius
    Ele veio a mim Procurando por frutos, veio a mim
    Estendeu Sua mão Percorreu minhas folhas, meus
    ramos Nada encontrou Foi tão triste, mas nada
    encontrou Mal podia acreditar O sol bateu e eu me
    escondi A chuva em mim e eu me encolhi Terra boa
    nas minhas raízes Mas eu não frutifiquei De que me
    vale tantas folhas Vistoso verde, inútil e belo E agora
    o que é que eu vou dizer Tive tudo e nada fiz Ele me
    falou Eu retorno na próxima estação Abandona o
    egoísmo Ninguém é o fim de si mesmo Olha ao teu
    redor Tanta gente faminta ao teu redor Alimenta a
    multidão Senhor eu vou me expor ao sol Às chuvas
    quero me entregar Nunca mais assim inutilmente
    Ocupar o meu lugar Eu vou fincar minhas raízes As
    águas puras procurar Quero carregada me encurvar
    Com meus frutos Te adorar

    - Parábola dos Talentos;

    - Medos;

    - Bom uso dos recursos;

    - Necessidade x Ganância.



 Vida Interior
  - Síndrome do afundamento;



    - Impelido x Chamados;



    - Sintomas de desorganização;



    - Maximizar a eficácia;



    - Talentos e dons;



                                                              1111161
- Arte de pensar;



       - Isolamento e silêncio; ouvir a voz de Deus; reflexão e meditação; prática da oração e
       suas dificuldades;



       - Descobrindo pecados a níveis mais profundos;



       - Sentido para o trabalho.



    “Mordomia chama por um desejo de se aplicar ao Senhorio de Cristo em cada área”
     (Charles E. Hummel)
    Mordomia do Meio Ambiente – Gn 1:26-30; Gn 2:15




      Mordomia do corpo – Sl 139:13-16; 1 Co 6:12, 19-20




      Mordomia da mente - Pv 1:7; Pv 2:1-8




      Mordomia dos bens materiais – Mt 6:19-21, 24; 1 Tm 6:17-19; Tg 1:9-11




      Mordomia do tempo Ec 3:1-8; Mt 6:19-21




“Nosso corpo, portanto, foi criado por Deus como instrumento adequado para representar de
forma física a nossa natureza humana, criada à semelhança da própria natureza divina. De
fato, quase tudo o que fazemos se faz por meio do uso do corpo físico: o pensamento, os
juízos morais, a oração e o louvor, as demonstrações de amor e preocupação uns pelos outros
– tudo fazemos pelo uso do corpo físico que Deus nos deu.” (Wayne Grudem)




                                                                                            62
#MORDOMIA DO TEMPO

   Introdução

   A vontade de Deus (Rm 7:18)

   Exemplo de Jesus

   Administrando

   Eficiência x Eficácia

   Inventário

   “Atraso”

   NÃO

   Revisão

   Presente

   Lazer

   Tempo




                                                                                          BIBLIOGRAFIA
                                                                  - http://letras.mus.br/cartola/68347/
                                               - Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 3.0
                                                                       - http://www.bibliaonline.com.br
      - http://www.abub.org.br/compartilhe/noticias/seminario-mordomia-crista-para-vida-financeira
   - MACDONALD, Gordon. Ponha Ordem no Seu Mundo Interior. Editora Betânia. Belo Horizonte-MG,
                                                                                                  2006.
                - HUMMEL, Charles E. Livres da Tirania da Urgência. Editora Ultimato. Viçosa-MG, 2011.
                 - http://www.abub.org.br/recursos/formacao?tid=41&order=created%26sort%3Ddesc




                                                                                             1111163
64
Grupo I – Missão Integral – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho




                                                                  1111165
Grupo I – ABP – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho

                             Sonhos e Possibilidades
                                                                          Taís Machado

                                                      Secretaria de Capacitação da ABUB

HÁ VIDA APÓS A UNIVERSIDADE?

      Os estudantes abuenses, geralmente, se envolvem razoavelmente com o
Movimento, participando de vários treinamentos, encontros regionais e/ou nacionais,
conhecem muitos outros militantes da missão espalhados por esse país.

       Após algum tempo assim, qual o efeito? Idealmente, pela graça de Deus, a
visão do campo missionário vai sendo ampliada, o senso de urgência da evangelização
cresce, o discipulado amadurece, as crises com a igreja amenizam, pois, agora ele
passa a assumir maiores responsabilidades servindo aos irmãos.

       Em meio a muita empolgação, um compromissos forte com a missão integral, o
desejo de continuar para sempre nesse espaço fraterno e de reflexão séria e divertida
ao mesmo – que é a ABU. O estudante começa a se dar conta de que seu curso está
chegando ao fim.

        Além de se arrepender de não ter estudado o quanto precisava, começam
também a aparecer as crises de gente grande. “Como vou continuar a vida? Seguir a
carreira acadêmica? Entrar no mercado de trabalho? Fazer as duas coisas? E como
lidar com o desemprego. Há chance de efetivação no estágio? Qual o salário? Como
vou pagar minhas contas? Terei que mudar para onde?”

       São tantas as perguntas que se começa a viver um período tumultuado e de
muita inquietação. E aí pode surgir uma espécie de “Síndrome de Peter Pan”.



PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!

        Nessa fase, além das angústias próprias do trabalho de conclusão do curso, a
atualização do currículo, as inúmeras entrevistas, devido ao vínculo afetivo forte,
considera-se também como ficará sua relação com o Movimento Estudantil.

        “Tá tudo acabado? Terei que virar assessor pra permanecer com os laços
estreitos? Haverá Movimento sem minha presença? O que será de agora em diante?”

       “Me tornar um(a) obreiro(a)? Mas e esse salário? Eu levo jeito?”




                                                                                    66
BEM-VINDOS AO MARAVILHOSO MUNDO DA ABP

       Esse universo abpense é um “mundo novo” e está aberto a novos
investimentos!

 Após um bom tempo de indefinições e tentativas, nasce uma orientação básica —
firmar-se em duas pernas.



QUE PERNAS?

       Seriam as duas ênfases que dariam sustentação para esse momento inicial, que
não sabemos quando acaba.

       Entendemos que a continuidade da missão, agora num novo contexto, deve se
dar de maneira natural. Continuamos semeando onde quer que Deus nos plante.
Talvez seja difícil montar um grupinho de EBI em ambiente de trabalho, mas será que
essa seria a única possibilidade? E qual seu vínculo e seu papel em relação ao
Movimento?

      Reconhecemos que por não deixar isso claro, não ter desafios bem definidos
para os estudantes formandos, temos perdido várias gerações de abuenses. Alguns
levam uma grata lembrança, outros ficam por algum tempo por perto, outros se
sentem aliviados e distraídos com as novas e tantas opções.

       O que fazer? Podemos planejar esse fechamento de um ciclo juntos?

       Temos proposto aos obreiros e todas equipe de assessoria auxiliar que
promovam encontros, oficinas, debates com os estudantes, a partir da entrada no
último ano (se bem que alguns nunca sabem quando mesmo seu último ano). A fim
de que a conversa sobre chamado aconteça, as demandas, necessidades e os novos
desafios da nova fase que começa a se vislumbrar sejam vividos com maior lucidez e
apoio.

“E as pernas?” Elas formariam a visão de um grupo de ABP.



PARA QUE SERVE UM GRUPO DE ABP

Pois então, o grupo de ABP serviria para (enfim as pernas!):

→ Interação ao Movimento Estudantil — um grupo de ABP deverá estar bem próximo
ao Movimento Estudantil a fim de auxiliar as crescentes demandas que surgem a cada
nova geração.



                                                                           1111167
Que tipo de apoio? Por exemplo, aquelas que já passaram por essa crise de
final de curso poderia testemunhar para o grupo de formandos, compartilhar
dificuldades e sugestões, poderia adotar, ao menos, um estudante para acompanhar e
discipular.

       Um grupo de ABP também pode apoiar dando oficinas, palestras, produzindo
materiais que sirvam ao Movimento. Aliás, geralmente os obreiros sofrem para achar
gente preparada e adequada para falar em nossos encontros!

       Um profissional pode ajudar a divulgar a missão estudantil nas igrejas, adotar
calouros das universidades, convidá-los para sua casa, combinar uma pizza com a
moçada, etc... E ouvir a turma, perceber quais são as necessidades, conversar com o(s)
assessores(s) e fazer discipulado.

        Sem dúvida, outra forma de apoio seria financeira. Em vários movimentos
irmãos (ligados à IFES), o Movimento Nacional é sustentado em sua maioria por, hoje,
profissionais, que por passarem pelo Movimento e reconhecerem ele como um
ministério sério e valioso, e desejoso que outras gerações sejam alcançadas, investe
fielmente para o sustento do mesmo.



→ Contextualização da Missão — o mercado de trabalho mudou muito nos últimos
anos. Para um iniciante as tentações são ainda mais sutis e inteligentes. E nem sempre
a igreja está preparada para compreender e lidar com esse contexto e as crises desses
novos trabalhadores. Se não estivermos atentos e firmes no propósito missionário,
podemos muito facilmente nos deixar levar pelas exigência do mundo moderno, cair
no selvagem campo da competitividade, e nos embaraçarmos com avareza, dívidas,
consumismo, ambições carnais.

       Ter um grupo onde se pode compartilhar desafios parecidos e sermos
lembrados de que a missão contínua, que a prioridade permanece sendo o Reino de
Deus, pode ser fundamental!

       Além disso, é claro, pode-se promover interessantes espaços evangelísticos
dentro dessa demanda peculiar do novo mercado.



COMO FORMAR UM GRUPO?

       Bem, as possibilidades são várias. E esperamos que nos encontros formativos
isso tudo fique mais claro. Contudo, basicamente, seria entrar em contato com outros
ex-abuenses, conversar sobre a estratégia e as possibilidades. Confirmar a identidade




                                                                                   68
(sempre as duas pernas...), conversar com o(a) obreiro(a), ou assessor(a) e começar o
trabalho.



MAS, E SE O GRUPO NÃO ROLAR?

       Lembre-se de que seria resumir demais o trabalho da ABP exclusivamente ao
grupo. Sem dúvida, o grupo ajuda, mas há muito trabalho a ser feito, por isso mesmo,
não sendo possível a formalização de um grupo, considere a real possibilidade de se
tornar um abpense. Ou seja, permanecer engajado no Movimento através de seu
apoio como profissional e participar de encontros regionais e/ou nacionais voltados à
ABP, que tendem a crescer em nossa agenda. Ore e mãos à obra!

                             FORMAS DE ATUAÇÃO
                                                                     José Miranda Filho
                                                                    Presidente da ABUB



Apresentamos aqui algumas sugestões de forma de atuação de um profissional junto à
ABUB. A lista não é exaustiva. É desnecessário dizer que ninguém fará tudo que está
nesta lista...!



   1. Apoiar o grupo local de uma forma geral, principalmente na falta de um
      obreiro.
   2. Ser pioneiro, fundar um grupo onde não existe, através da conscientização e
      mobilização dos estudantes evangélicos.
   3. Sustentar a obra da ABUB em oração: orando pelo grupo local, pelo obreiro
      que ajuda financeiramente, (se for o caso) e usando o intercessor (Regional e
      Nacional).
   4. Sustentando financeiramente a obra da ABUB.
   5. Fazendo relações publicas na sua igreja: divulgando o trabalho da ABUB,
      formando uma classe de estudantes universitários na Escola Dominical, etc.
   6. Fazer propaganda da literatura da ABU Editora, sugerindo seu uso aos jovens e
      adultos, e para a Escola Dominical.
   7. Ser um “fiador” dos trabalhos da ABUB perante as igrejas e/ou perante as
      autoridades universitárias.
   8. Fazer discipulado com um ou mais estudantes, testemunhando,
      compartilhando sua “bagagem” de vida cristã, mostrando seu lar, financiando a
      participação do estudante em Conselhos Regionais, Cursos de Férias, etc.
   9. Abrir seu lar para reuniões, ou para abrigar e aconselhar estudantes com
      problemas. E isso sempre mantendo informado ao menos um obreiro(a) da
      Região.



                                                                             1111169
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Apostila cf2012 uberlandia-mg

  • 1.
  • 2. 2
  • 3. Curso de Férias da Região Minas Uberlândia, 14 a 21 de Julho de 2012 -“Andar com Fé eu vou” Sumário Exposição Bíblica – Sábado, 14 de Julho ....................................................................................... 5 Exposição Bíblica – Domingo, 15 de Julho .................................................................................... 7 Exposição Bíblica – Segunda, 16 de Julho ..................................................................................... 8 Exposição Bíblica – Terça, 17 de Julho .......................................................................................... 9 Exposição Bíblica – Quarta, 18 de Julho ...................................................................................... 10 Exposição Bíblica – Quinta, 19 de Julho ...................................................................................... 11 Exposição Bíblica – Sexta, 20 de Julho ........................................................................................ 12 Silencio Reflexivo - Domingo, 15 de Julho................................................................................... 15 Silencio Reflexivo - Segunda-feira, 16 de Julho ........................................................................... 17 Silencio Reflexivo - Terça-feira, 17 de Julho ................................................................................ 19 Silencio Reflexivo - Quarta-feira, 18 de Julho ............................................................................. 21 Silencio Reflexivo - Quinta-feira, 19 de Julho.............................................................................. 23 Silencio Reflexivo - Sexta-feira, 20 de Julho ................................................................................ 25 ORIENTAÇÕES PARA OS LÍDERES DE EBI DO CF 2012 ................................................................. 27 EBI – Domingo, 15 de Julho ......................................................................................................... 29 EBI – Segunda, 16 de Julho.......................................................................................................... 31 EBI – Terça, 17 de Julho............................................................................................................... 33 EBI – Quarta, 18 de Julho ............................................................................................................ 34 EBI – Quinta, 19 de Julho ............................................................................................................ 35 EBI – Sexta, 20 de Julho ............................................................................................................... 37 Palestra 1 – Domingo, 15 de Julho .............................................................................................. 39 Palestra 2 – Terça, 17 de Julho .................................................................................................... 40 Agendas Pessoais – Domingo, 15 de Julho.................................................................................. 43 Orientações aos Grupos de Compartilhar ................................................................................... 48 Grupo de Compartilhar – Segunda, 16 de Julho ......................................................................... 48 Grupo de Compartilhar – Quarta, 18 de Julho ............................................................................ 48 Grupos bases de cada Cidade – Sexta, 20 de Julho..................................................................... 48 Programação de Oficinas ............................................................................................................ 50 Grupo I – Estudo Bíblico Indutivo – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ............................... 51 Grupo I – Mordomia – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ................................................... 59 111113
  • 4. Grupo I – Missão Integral – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ............................................ 65 Grupo I – ABP – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho .............................................................. 66 Grupo I – Projeto Lucas – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho ............................................... 71 Grupo I – Bases de Fé – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho .................................................. 77 Grupo II – ABU e Igreja Local – Quinta, 19 de Julho.................................................................... 83 Grupo II – Liderança – Quinta, 19 de Julho ................................................................................. 86 Grupo II – Como iniciar um Grupo – Quinta, 19 de Julho ........................................................... 92 Grupo II – ABS – Quinta, 19 de Julho .......................................................................................... 93 Grupo II – Evangelismo: Experiência Pessoal – Quinta, 19 de Julho ........................................... 94 Grupo II – Faculdades Particulares – Quinta, 19 de Julho........................................................... 98 Construindo Pontes para ... – Sexta, 20 de Julho ...................................................................... 102 Avaliação – Sábado, 21 de Julho ............................................................................................... 103 4
  • 5. Exposição Bíblica – Sábado, 14 de Julho “ANDAR COM FÉ EU VOU” Lia do Valle (lia@abub.org.br) Música: Andar com Fé (Gilberto Gil) Introdução à carta de Tiago Tiago 1:1 “Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos dispersas entre as nações: Saudações.” Tiago? Mas qual deles? O irmão de Jesus... ‘Servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo’ ‘Às doze tribos dispersas entre as nações’ Orientações de um Pastor com autoridade... Algumas características importantes da Carta. - Conexão com o Sermão do Monte. - Um apóstolo prático que contextualiza para o entendimento de seus leitores. - Um autor que faz referência aos ensinamentos do povo escolhido de Deus. - Paulo e Tiago, se contrapõe ou se complementam? “O homem é justificado diante de Deus pela fé somente. Contudo, ele é justificado diante dos homens pelas obras que pratica em decorrência da fé.” Augustus Nicodemos TIPO de Fé... Fé: Capital Fé: Relacional Para refletir e orar: Em quem ou em que você tem baseado a sua fé? Tendo Tiago como exemplo, como tem sido sua vida de servo de Cristo? Bibliografia: Tiago: Introdução e Comentário (Douglas J. Moo) 111115
  • 6. Série Interpretando o NT: Tiago (Augustus Nicodemos Lopes) Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida) Bíblica de Estudo de Genebra (Sociedade Bíblica do Brasil) 6
  • 7. Exposição Bíblica – Domingo, 15 de Julho ORIGEM E NATUREZA DAS PROVAÇÕES Elisson Souza (elissonsouza@yahoo.com.br) O irmão de condição humilde deve orgulhar-se quando estiver em elevada posição. E o rico deve orgulhar-se se passar a viver em condição humilde, porque passará como a flor do campo. Pois o sol se levanta, traz o calor e seca a planta; cai então a sua flor, e é destruída a beleza da sua aparência. Da mesma forma o rico murchará em meio aos seus afazeres. Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: "Estou sendo tentado por Deus". Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte. Meus amados irmãos, não se deixem enganar. Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes. Por sua decisão ele nos gerou pela palavra da verdade, para que sejamos como que os primeiros frutos de tudo o que ele criou. Tiago 1:9-18 111117
  • 8. Exposição Bíblica – Segunda, 16 de Julho Pr. Lucas “Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratando-as com favoritismo. Suponham que na reunião de vocês entre um homem com anel de ouro e roupas finas, e também entre um homem pobre com roupas velhas e sujas. Se vocês derem atenção especial ao homem que está vestido com roupas finas e disserem: "Aqui está um lugar apropriado para o senhor", mas disserem ao pobre: "Você, fique de pé ali", ou: "Sente-se no chão, junto ao estrado onde ponho os meus pés", não estarão fazendo discriminação, fazendo julgamentos com critérios errados? Ouçam, meus amados irmãos: não escolheu Deus os que são pobres aos olhos do mundo para serem ricos em fé e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam? Mas vocês têm desprezado o pobre. Não são os ricos que oprimem vocês? Não são eles os que os arrastam para os tribunais? Não são eles que difamam o bom nome que sobre vocês foi invocado? Se vocês de fato obedecerem à lei real encontrada na Escritura que diz: "Ame o seu próximo como a si mesmo", estarão agindo corretamente. Mas se tratarem os outros com favoritismo, estarão cometendo pecado e serão condenados pela Lei como transgressores. Pois quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la inteiramente. Pois aquele que disse: "Não adulterarás", também disse: "Não matarás". Se você não comete adultério, mas comete assassinato, torna-se transgressor da Lei. Falem e ajam como quem vai ser julgado pela lei da liberdade; porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi misericordioso. A misericórdia triunfa sobre o juízo!” Tiago 2:1-13 8
  • 9. Exposição Bíblica – Terça, 17 de Julho FÉ REAL x FÉ TEÓRICA Jeverton (Magrão) Ledo (jeverton.ledo@gmail.com) “De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer- se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras. Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem — e tremem! Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil? Não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar? Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras. Cumpriu-se assim a Escritura que diz: "Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça", e ele foi chamado amigo de Deus. Vejam que uma pessoa é justificada por obras, e não apenas pela fé. Caso semelhante é o de Raabe, a prostituta: não foi ela justificada pelas obras, quando acolheu os espias e os fez sair por outro caminho? Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta.” Tiago 2:14-26 111119
  • 10. Exposição Bíblica – Quarta, 18 de Julho Pr Lucas “De onde vêm as guerras e contendas que há entre vocês? Não vêm das paixões que guerreiam dentro de vocês? Vocês cobiçam coisas, e não as têm; matam e invejam, mas não conseguem obter o que desejam. Vocês vivem a lutar e a fazer guerras. Não têm, porque não pedem. Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres. Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus. Ou vocês acham que é sem razão que a Escritura diz que o Espírito que ele fez habitar em nós tem fortes ciúmes? Mas ele nos concede graça maior. Por isso diz a Escritura: "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes". Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. Entristeçam-se, lamentem e chorem. Troquem o riso por lamento e a alegria por tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará. Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu irmão, fala contra a Lei e a julga. Quando você julga a Lei, não a está cumprindo, mas está se colocando como juiz. Há apenas um Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e destruir. Mas quem é você para julgar o seu próximo?” Tiago 4:1-12 10
  • 11. Exposição Bíblica – Quinta, 19 de Julho Junior Souza “Ouçam agora vocês, ricos! Chorem e lamentem-se, tendo em vista a miséria que lhes sobrevirá. A riqueza de vocês apodreceu, e as traças corroeram as suas roupas. O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias. Vejam, o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e que por vocês foi retido com fraude, está clamando contra vocês. O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Vocês viveram luxuosamente na terra, desfrutando prazeres, e fartaram-se de comida em dia de abate. Vocês têm condenado e matado o justo, sem que ele ofereça resistência.” Tiago 5:1-6 1111111
  • 12. Exposição Bíblica – Sexta, 20 de Julho A ORAÇÃO DA FÉ OU FÉ NA ORAÇÃO? Lia do Valle (lia@abub.org.br) “Entre vocês há alguém que está sofrendo? Que ele ore. Há alguém que se sente feliz? Que ele cante louvores. Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo, em nome do Senhor. E a oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará. E se houver cometido pecados, ele será perdoado. Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz. Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e o céu enviou chuva, e a terra produziu os seus frutos. Meus irmãos, se algum de vocês se desviar da verdade e alguém o trouxer de volta, lembrem-se disso: Quem converte um pecador do erro do seu caminho, salvará a vida dessa pessoa e fará que muitíssimos pecados sejam perdoados.” Tiago 5:13-20 Oração 12
  • 13. Conclusão Escreva, agora, sua oração. 1111113
  • 14. Bibliografia: Tiago: Introdução e Comentário (Douglas J. Moo) Série Interpretando o NT: Tiago (Augustus Nicodemos Lopes) Bíblia de Estudo NVI (Editora Vida) Bíblica de Estudo de Genebra (Sociedade Bíblica do Brasil) 14
  • 15. O que é e por que o Silêncio Reflexivo está na programação? Dentre as disciplinas que como cristãos precisamos desenvolver durante nossa caminhada, podemos facilmente destacar a oração, o jejum, o estudo e a adoração. O que devemos lembrar é que ainda há outras disciplinas que necessitamos desenvolver: solitude, meditação, confissão, serviço... “Muito embora o silêncio às vezes envolva a ausência de linguagem, ele sempre envolve o ato de ouvir” Richard Foster em Celebração da Disciplina . O Silêncio Reflexivo é um espaço que temos em nossa programação com o objetivo de auxiliar você na “digestão” do que tem ouvido e aprendido durante o treinamento. É um momento para silenciar, rever anotações, aprofundar conceitos, orar, assumir compromissos e, acima de tudo, ouvir Deus nos falando. Gostaríamos de dar algumas sugestões para que você aproveite bem esse tempo: Utilize os primeiros minutos apenas para silenciar-se. Em seguida leia o material e suas anotações com atenção, escrevendo suas percepções e orações. Concentre- se no que estará fazendo. Seja paciente e utilize o tempo inteiro. Colocamos alguns textos e perguntas para ajudá-lo. E caso sinta dificuldade procure alguém da equipe num horário vago e converse um pouco sobre isso. Desejamos que você tenha bons encontros com Deus e com você mesmo. Equipe organizadora do CF 2012. Silencio Reflexivo - Domingo, 15 de Julho Andar com fé eu vou... e praticar a Palavra para enfrentar as provações e tentações. “Se nos ajoelharmos diante de Deus o Pai com a Bíblia aberta diante de nós, certamente não é porque sejamos bibliólatras, mas porque desejamos humildemente ouvir o que Deus tem a nos dizer.” (John Stott) “O homem jamais obtém um conhecimento claro de si mesmo a não ser que tenha primeiro contemplado a face de Deus e depois desça para analisar a si mesmo.” (João Calvino) “O cristão não pertence a esta era presente, que está sob domínio do pecado e das trevas, mas nasceu de novo pelo Espírito, alcançando cidadania na ordem do Reino, nova e vindoura. Assim sendo, não esperamos que o mundo alimente nosso espirito nem satisfaça nossas mais profundas necessidades.” (Bruce Milne) “Aquilo que da parte de Deus é prova torna-se tentação pela concupiscência de nosso coração corrompido. Para que a palavra implantada realize a sua obra, é preciso que limpemos o terreno do nosso coração.” (Augustus Nicodemus) “A Palavra torna-se uma parte permanente, inseparável do cristão, uma presença dominadora e orientadora dentro dele.” (Douglas J. Moo) 1111115
  • 16. Como estão suas expectativas em relação ao CF? O que mais te marcou na primeira noite? O que Deus falou ao seu coração nesta manhã durante a Exposição Bíblica? Escreva alguns pontos que você deseja que Deus trabalhe em sua vida durante esses dias. 16
  • 17. Silencio Reflexivo - Segunda-feira, 16 de Julho Andar com fé eu vou... ...demonstrando esse andar pela fé com obras de misericórdia para com meu próximo. “A cruz de Cristo eleva o pobre e abate o que é exaltado. É a grande niveladora de homens.” (A. T. Robertson) “As pessoas, crentes ou não, não devem ser avaliadas pelos cristãos de acordo com padrões do mundo.” (Douglas J. Moo) “Tão grande é a glória de Cristo que facilmente extingue todas as glórias do mundo. Conclui-se que Cristo é pouco valorizado por nós, quando a admiração pela glória mundana nos domina.” (João Calvino) “Muito mais do que crença, a fé evangélica abrange o nosso comportamento; ela traz em seu bojo um desafio que, em suas mais variadas facetas, exige que vivamos de conformidade com a nossa fé.” (Jonh Stott) “O Espírito nos equipa para servir a Deus, concedendo seus dons, orientando nosso ministério e nos ungindo com poder. Nossos horizontes, no que se refere ao trabalho de Deus, não devem portanto ser medidos pelas nossa possibilidades humanas limitadas, mas pela medida abundante da provisão do Espírito.” (Bruce Milne) “Quando fé e obras andam juntas, temos vida.” (Augustus Nicodemus) ___________________________________________________________________ Escreva os desafios que a palestra de Domingo causou em você. Como foi o primeiro dia de Oficina? Por que você a escolheu e como você tem pensando em colocá-la em prática? Quais foram suas primeiras impressões da Agenda Pessoal? Escreva o que mais te marcou até agora. 1111117
  • 18. 18
  • 19. Silencio Reflexivo - Terça-feira, 17 de Julho Andar com fé eu vou... ...confiando no senhorio de Cristo sobre a minha vida, meus recursos e dons. “Porque o evangelho não é uma doutrina de língua, mas de vida. E, diferentemente das outras disciplinas, não se apreende só pela mente e pela memória, mas deve envolver e dominar a alma e ter como sede e receptáculo as profundezas do coração. De outra forma, o evangelho não será recebido adequadamente como deve ser.”(Calvino) “Hoje quando as multidões padecem necessidades, a igreja precisa se lembrar de sua vocação solidária. Não se trata somente de oferecer consolo, mas também de buscar a justiça. Seu lugar não está na comodidade dos poucos, mas na miséria dos muitos, porque ela é alvorada do reino e sinal visível da criação que se aproxima. E como antecipação da nova vida, a igreja não existe para si mesma, mas é uma oferta de serviço aos demais.” (Harold Segura) “[...] quem reconhece a origem divina de tudo o que possui, responderá à generosidade de Deus com gratidão que achará expressão na prática da justiça em favor de seus semelhantes, especialmente para com os que têm menos.” (René Padilla) “Deus e Mamon se opõem. Como potestade, o dinheiro pode se assenhorar do coração do homem, estabelecendo com ele uma relação de senhor e servo. Engana-se, portanto, o homem que acha que pode se servir do dinheiro, pois, na maior parte do tempo, é Mamon que se serve do homem, que o dobra à sua lei, que o oprime e o escraviza. (Osmar Ludovico) “Quanto mais amamos, mais parecidos nos tornamos com o objeto de nosso amor, a ele nos ligamos. O destino eterno do homem não está ligado a uma boa confissão de fé, mas àquilo que ele mais amou, àquilo com que mais se identificou e se ligou na vida. Amar o dinheiro é se condenar com ele à destruição, ao desaparecimento. Ao dizer que não dá para servir a dois senhores, Jesus Cristo nos coloca diante da escolha de nosso mestre.” (Osmar Ludovico) “A maneira mais concreta de ficarmos livres de Mamon é sendo generosos, largos, vivendo nossa vida com simplicidade, e em vez de acumular, dar de graça de nós, de nosso tempo, de nossos recursos à obra missionária e aos pobres.” (O. Ludovico) 1111119
  • 20. “Rogue a Deus que, assim como lhe abençoou com certos meios, lhe ofereça misericórdia: que Ele lhe dê um coração que compartilhe uma porção do que Deus lhe deu, e que isto seja em testemunho de amor e gratidão a Ele.” (Thomas Gouge,). ___________________________________________________________________ Releia suas anotações das exposições bíblicas e escreva o que Deus tem te desafiado. O que Deus falou ao seu coração na noite anterior? Escreva uma oração ao Senhor, colocando tudo o que o Espírito Santo tem incomodado o seu coração. 20
  • 21. Silencio Reflexivo - Quarta-feira, 18 de Julho Andar com fé eu vou... ...buscando de Deus discernimento e sabedoria para agir, falar e silenciar. “Muitas pessoas são ‘faladeiras’ e usam o falar para oprimir e manipular. O falar torna-se oportunista. Essas palavras não curam nem auxiliam a comunhão. Elas não encorajam o rico silêncio da comunhão, mas enchem a nossa vida de barulheira.” (Henri Nouwen) “As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa os tolos.” (Eclesiastes 9:17) “Líderes abusivos fazem tudo para serem vistos (Mt 23:5). Usam palavras enganosas com a finalidade de se autopromover. Para eles, é mais importante parecerem serem homens e mulheres de Deus do que realmente serem homens e mulheres de Deus (Mt 23: 16-22)”. (Ken Blue) “Como é natural, temos muito a ensinar e muito a fazer, mas nossa tarefa principal é ser. A linguagem primária da cura de almas é, portanto, a conversação e a oração. [...]É uma linguagem calma, espontânea, não exacerbada – a linguagem tranquila dos amigos e amantes, que é também a linguagem da oração.”(E. Peterson) “Podemos dizer que, quanto mais crescemos na intimidade com Deus, mais apreciamos o silêncio e percebemos Deus como aquele que todas as palavras do mundo não conseguiriam descrever.” (Osmar Ludovico) “A prática do silêncio é evitada porque é através dele que os fantasmas da alma, os medos e angústias que vivem nos esconderijos do coração, surgem com todo o seu poder e terror. Mas é através do silêncio que encontramos o poder de Deus que faz sucumbir os fantasmas e os medos e que renova em nós a alegria da paz e comunhão íntima com o Senhor.” (Ricardo Barbosa) “Porque o SENHOR dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade, para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos seus santos.” (Provérbios 2:6-8) ___________________________________________________________________ Releia as anotações da palestra de ontem, pela manhã, e escreva o que mais tocou em seu coração. 1111121
  • 22. O que a conversa de ontem à tarde provocou em você? Quais as atitudes que você deve tomar para colocar em prática as questões que foram colocadas? A carta de Tiago nos desafia a olhar para nós mesmos e mudar radicalmente algumas atitudes. Nesta exposição, que você ouviu pela manhã, o que mais te marcou? Gaste um tempo mais meditando em tudo que você aprendeu até aqui. Releia as frases novamente. Silencie seu coração. Silencie sua mente. E ouça a voz do Senhor. 22
  • 23. Silencio Reflexivo - Quinta-feira, 19 de Julho Andar com fé eu vou... ...e com humildade. “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7) “Só a submissão pode livrar-nos suficientemente para capacitar-nos a distinguir os problemas autênticos e a obstinada vontade própria. A Escritura não tenta expor uma série de relacionamentos hierárquicos, mas comunicar-nos uma atitude interior de mútua subordinação” (Richard Foster). “Crer em Jesus significa a aceitação da sua autoridade sobre todo o nosso ser, inclusive o corpo. Se Jesus é o Senhor do nosso corpo, ele pode permitir o sofrimento físico, inclusive a perseguição. Pode mandar-nos aonde ele quiser” (Dionísio Pape). “O choro que gera felicidade é a com-paixão pela vida. Sem esta com-paixão – gemido que intercede, clamor que busca em Deus o socorro para os fragilizados – o choro é mera descarga emocional. Os discípulos choram e são felizes porque o choro vem como sinal da humanidade interior redimida” (Carlos Queiroz). “O impostor (falso “eu”) nos predispõe a dar importância àquilo que não é importante de fato, revestindo de falso brilho o que é menos substancial e nos afastando do que é real. O falso “eu” nos faz viver num mundo de ilusões. O impostor é um mentiroso. (Brennan Manning) “[...] devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo” (Tg 4.15) ___________________________________________________________________ Relembre os momentos que você teve com os seus companheiros dos Grupos de Compartilhar. Tire um tempo para você orar por eles, e por suas inquietações. Como foi seu dia de livre, o que você fez de importante? Relembre agora os bons momentos que você passou. Você conseguiu fazer uma Ponte entre as coisas que você tem aprendido no CF com o filme que você viu ontem? Se sim, faça algumas anotações dessas impressões. Já estamos na metade do CF. Pare com pouco e reflita em tudo que Deus já falou em seu coração. Relembre tudo o que você já viveu. Releia suas anotações. 1111123
  • 24. 24
  • 25. Silencio Reflexivo - Sexta-feira, 20 de Julho Andar com fé eu vou... ...e com justiça. “Tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência“ (Tg 5.6). “Em 30 anos, percentual de evangélicos passa de 6,6% para 22,2%. Os evangélicos foram o segmento religioso que mais cresceu no Brasil no período intercensitário. Em 2000, eles representavam 15,4% da população. Em 2010, chegaram a 22,2%, um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3 milhões). Em 1991, este percentual era de 9,0% e em 1980, 6,6%” (IBGE. Censo 2010) “A flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil” “O plural de ‘Seguidores de Jesus’ é ‘igreja’. Nada mais é do que um jeito interessante de os discípulos de Jesus dizerem ‘nós’. Igreja não é ocorrência. É projeto” “Igreja é ‘discípulos seguindo juntos’. Javé sempre foi claro: ele não vive em prédios construídos por homens. Os edifícios imponentes? São só um jeito de a igreja se proteger da chuva”. Don Everts). “Durante este período da Graça, a única testemunha ao senhorio de Jesus Cristo é a sua igreja viva, submissa à sua autoridade. Vidas transformadas pela fé em Cristo como Senhor e Salvador alertam o mundo para o fato da presença real, sempre ativa na história” (Dionísio Pape). “A fome e sede de justiça do discípulo traduz-se na busca e manifestação da justiça entre as pessoas. Na igualdade de dignidade no seio familiar, nas relações de direito justo para todos. Referimo-nos ao princípio bíblico de se requerer mais e responsabilizar mais, a quem tem mais, a quem mais recebeu ou conquistou” (Carlos Queiroz). “Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados” (Tg 5.16) ___________________________________________________________________ 1111125
  • 26. O CF está quase chegando ao fim. Aproveite esse momento para refletir em cada exposição, em cada palestra, nas oficinas que você fez, nas noites que você pode repartir a missão com seus irmãos, e no que Deus falou ao seu coração em cada silêncio. Resuma tudo isso em uma frase. Deixe registradas três coisas que mais te marcaram durante esses dias. Escreva uma oração em gratidão ao Senhor pelo que você viveu até aqui. Depois dessa oração, passe um tempo em silêncio, descansando nos Braços do Senhor. 26
  • 27. ORIENTAÇÕES PARA OS LÍDERES DE EBI DO CF 2012 Um bom EBI é um estudo no qual os participantes conseguem se envolver com o texto bíblico a ponto de compreender o que Deus diz por meio dele e permitir que tal mensagem impacte seus corações e gere neles uma mudança de vida. Durante esses dias aqui em Uberlândia teremos o privilégio de estudarmos pelas manhãs a carta de Tiago. Por isso, gostaríamos de deixar algumas orientações pra que possamos aproveitar ao máximo esses momentos: a) Teremos 6 EBI´s durante todo o CF. Haverá revezamento e cada participante terá a oportunidade de dirigir pelo menos 1 EBI; b) Os EBI´s foram preparados pela equipe de obreiros. Dirigir um EBI preparado por outra pessoa é sempre uma aventura. Por isso, quando você estiver escalado pra dirigir o EBI estude-o um dia antes, ore meditando no texto e, se surgir alguma dificuldade, peça ajuda a alguém da equipe do CF; c) Talvez você não tenha muita experiência na condução de um EBI, ou tenha conduzido tantos que já está muito bem acostumado. Mas, aproveite essa oportunidade para aprender! Dê o verdadeiro e merecido valor para o estudo bíblico. Conduza o momento com tranquilidade e creia que Deus há de produzir muita edificação em cada um de nós! d) Cada EBI apresenta um roteiro de perguntas que tem por objetivo nos ajudar a mergulhar no texto bíblico e aplicá-lo à nossa vida. O texto bíblico é santo e inspirado, mas as perguntas do roteiro não. Portanto, o líder do EBI é livre pra pular, reformular ou acrescentar perguntas de acordo com o que julgar necessário. O importante não é completar as perguntas, mas compreender o que Deus está dizendo. e) No início de cada pergunta colocamos uma legenda entre colchetes indicando o tipo de pergunta: [O]= Observação; [I]= Interpretação; [A]= Aplicação; [C]= Contextualização; f) Não gaste muito tempo com as perguntas de Observação. A resposta esperada pra esse tipo de pergunta é bem objetiva (“o que”, “onde”, “qual”, “quem”, etc.). Assim que o grupo encontrar a resposta no texto, pule pra próxima e evite as divagações; g) As perguntas de Interpretação e Aplicação são mais abertas e espera-se que o grupo discuta mais sobre elas. Permita e estimule todos a contribuírem expressando sua percepção sobre o texto; h) As perguntas de Contextualização deverão levar os participantes a olharem pra realidade atual buscando compreender algum aspecto ou fenômeno a fim de relacionar isso com o texto bíblico estudado; i) Uma das responsabilidades do líder de EBI é cuidar para que a discussão termine no tempo estipulado a fim de não prejudicarem as demais atividades da manhã. Portanto, fique de olho no relógio! Se for necessário, omita alguma pergunta, mas não deixe de fazer pelo menos uma pergunta de Aplicação. Elas são as mais importantes! j) Sugerimos que iniciem e/ou terminem o EBI com uma oração. Ao final escolham quem ficará responsável pra dirigir o EBI no dia seguinte; Que Deus nos abençoe e conduza em cada um desses EBI´s no CF! Que sejamos transformados nesses encontros com a Palavra e uns com os outros a cada manhã! Equipe de Obreiros. 1111127
  • 28. 28
  • 29. EBI – Domingo, 15 de Julho PEDINDO ABACAXI PRA DESCASCAR Texto base: Tiago 1:2-8 Para discutir: 1) [O] O que Tiago afirma ser uma boa razão pra se alegrar (v.2)? [C] Que situações ou circunstâncias costumam ser motivo de alegria na vida dos seus colegas na escola/faculdade? 2) [O] Por que os irmãos a quem Tiago escreve deveriam se alegrar com as provações da vida? (v. 3-4) 3) [O] O que Tiago orienta seus leitores a pedirem e de que forma deveriam fazê-lo? (v. 5-6) 4) [I] As expressões “ânimo dobre” (ARA) ou “mente dividida” (NVI) são traduções da expressão grega “dipsychos” (duas psiquês, duas almas). O que seria uma pessoa com “duas almas”? Como Tiago define essa pessoa? (v. 8) 5) [I] Por que uma pessoa com “duas almas” não recebe o que pede do Senhor? 6) [A] Todos nós queremos ser perseverantes, maduros e íntegros e costumamos orar ao Senhor pedindo isso. Mas Tiago diz que essas virtudes são alcançadas por meio de provações. Você já orou alguma vez pedindo que Deus te mandasse provações? Explique sua resposta. 7) [A] Por que é menos comum cristãos orarem pedindo provações (meio) do que orarem pedindo vida transformada e maturidade (fim)? Por que sempre pedimos o “abacaxi descascado”? O que esse tipo de oração revela sobre nós? Para refletir e orar: 8) [A] De acordo com Tiago, uma pessoa de “duas almas” é “inconstante em seus caminhos” (ARA), “instável em tudo o que faz” (NVI). Você é uma pessoa assim? Ore pedindo que, durante esse CF, você possa aprender a ser uma pessoa com uma só vida, uma só verdade, um só Senhor! Para continuar pensando: “... também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado, e o caráter aprovado, esperança.” (Romanos 5:3-4) “Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação. Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês tem [...] 1111129
  • 30. é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado.” (I Pedro 1:6-7) 30
  • 31. EBI – Segunda, 16 de Julho ESPELHO, ESPELHO MEU... Texto base: Tiago 1:19-27 Para discutir: 1) [O] Observe e marque os verbos que estão no imperativo nos versículos 19 a 22. Quantas e quais são as exortações que Tiago faz aos seus leitores nesse trecho de sua carta? 2) [A] Você se considera uma pessoa “pronta para ouvir” e “tardia para falar”? Quando você conversa com um(a) amigo(a), quem dita a pauta da conversa? Quando alguém lhe conta um problema você ouve de forma interessada e atenta até o final ou interrompe logo o seu interlocutor pra oferecer soluções? 3) [A] Nossa prática de evangelização se caracteriza pela prontidão pra ouvir os não cristãos ou gostamos mais de “falar e ir embora”? Como esse ensino de Tiago nos desafia em nossa prática missionária? 4) [I] Por que a ira do homem não produz a justiça de Deus? 5) [O] Que diferenças existem entre pessoas que apenas ouvem a Palavra de Deus e outras que ouvem e praticam? (v. 23-25) 6) [O] Como Tiago exemplifica a religião falsa e a religião verdadeira (v. 26-27) Para refletir, confessar e orar: Tiago compara a Palavra de Deus a um espelho onde podemos ver quem realmente somos. Mas ver, por si só, não resolve o problema. Não adianta vermos no espelho que estamos descabelados e com resto de comida nos dentes, sem fizermos nada a respeito. Precisamos pegar o pente e a escova dental e tomar providências quanto ao que vimos. Assim deve ser quando estamos diante do espelho da Palavra. 7) [A] Quais falhas e sujeiras já descobriu em você através do estudo da carta de Tiago neste CF? O que você fará a respeito delas? (Pense nelas por uns momentos) 8) [A] Se você se sentir à vontade, siga o conselho de Tiago 5:16 e confesse esse pecado ao seu grupo de EBI pedindo oração pra que você seja curado desse mal. Se alguém confessar algum pecado pessoal no grupo não exponham isso a outras pessoas fora do grupo. Lembrem-se que “refrear a língua” é um sinal de verdadeira religião (v. 27). 1111131
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  • 33. EBI – Terça, 17 de Julho CUIDADO PRA NÃO PROVOCAR UM INCÊNDIO Texto Base: Tiago 3:1-12 Para discutir: 1) [O,I] Porque Tiago sugere a seus ouvintes que não sejam mestres? 2) [O] Como Tiago começa sua exortação acerca da fala? Qual verdade fundamental podemos extrair do verso 2? 3) [O] Qual a relação que o autor faz entre a língua, os freios nas bocas dos cavalos e o leme pequeno de um navio? 4) [O,I] O autor compara a ação da língua com a de uma fagulha num bosque. Em quê esses dois elementos podem ser comparados? Quais são suas consequências? 5) [O,A] Tiago expõe um grande paradoxo que pode existir numa pessoa que não consegue domar sua língua. Que grande paradoxo é esse e como você se auto-avalia nesse sentido? 6) [O,A] Pode uma fonte de água salgada produzir água doce? Baseado no texto, o que seria uma fonte de água salgada e de água doce? 7) [O, A] Qual parece ser, nesse trecho, o versículo chave que demostre o pensamento de Tiago a esse respeito? Baseado nisso, quais seriam as implicações práticas acerca da questão da língua em nosso dia a dia e em nossos grupos locais? 8) [I]Leiam Mt 15:10,11,15-20. Unindo os textos de Tiago e Mateus, qual seria o verdadeiro problema da maledicência? 1111133
  • 34. EBI – Quarta, 18 de Julho À PROCURA DA SABEDORIA Texto Base: Tiago 3: 13-18 1) [O] A temática acerca da sabedoria aparece em qual outro momento na carta de Tiago? 2) [I] Leia o capítulo 3 inteiro. Qual parece ser a relação desse trecho com o trecho anterior do capítulo? 3) [O] Conforme o texto, como a sabedoria e o entendimento são demonstrados? 4) [O] É bem clara a distinção que Tiago faz acerca da sabedoria. Utilize-se do quadro abaixo para destacar as características distintas de cada uma delas. Verdadeira sabedoria Falsa sabedoria 5) [I,A] Quais seriam os perigos existentes numa vida baseada numa falsa sabedoria? 6) [I,A] Pensando em seu grupo local, quais seriam os benefícios em uma comunidade que busca andar conforme a verdadeira sabedoria, demostrada no texto? 7) [I] Leia o verso 18 nas diferentes versões bíblicas disponíveis em seu grupo de EBI. Qual a relação entre justiça e paz existente nesse versículo? 34
  • 35. EBI – Quinta, 19 de Julho NÃO CONTE COM OS OVOS QUE A GALINHA AINDA NÃO BOTOU! (Você também não pode fazê-la botar!) Texto Base: Tiago 4:13-17 1) [O] Leia Tg 4.13-17. O trecho anterior a este parece ser destinado a toda comunidade daquele local. Aqui, porém, Tiago se volta para um grupo específico de pessoas. Que pessoas são essas? O que as caracteriza? 1.1. [O] Em que consistiam os planos delas? 2) [I] Costumamos encontrar pessoas assim. Como elas seriam qualificadas no mundo moderno? Com quem você as compararia? 3) [O] Indo contra o pensamento corrente, Tiago vê, nessa postura, problemas, e faz, então, uma acusação contra elas. De quê Tiago as acusa? 3.1. [I] O termo “vanglória” é definido no dicionário online Caldas Aulete como: “presunção mal fundada do próprio merecimento ou dotes pessoais”. As versões Almeida Revista e a Bíblia de Jerusalém trazem o termo “jactância” que, pelo mesmo dicionário significa: “1. atributo ou atitude de quem se julga superior e faz alarde de suas qualificações e proezas; 2. altivez, arrogância”. Essas definições lhe ajudam a entender a acusação de Tiago? O que, de fato, as caracteriza? 3.2. [I] Tiago afirma que a inveja e a ambição egoísta estão envolvidas com confusão e todo espécie de males (cf. 3.16). Você acredita que ambas podem estar subentendidas na acusação de Tiago? Por quê? 4) [O,I] Tiago usa basicamente três argumentos para mostrar onde estão os problemas com esse tipo de atitude/pensamento. Qual seria o primeiro? (veja o v.14) 4.1. [I] Por que ele compara aquelas pessoas com uma neblina (ou vapor)? 4.2. [I,A] Na Bíblia, a vida às vezes é comparada com: uma flor (Jo 14.2; Sl 37.2; Is 40.6s); uma sombra (Jo 14.2; Ec 6.12); orvalho (Os 13.3); palha (Os 13.3); neblina, vapor, fumaça, sopro ou vento (Sl 78.39, 90.0; Os 13.3 e outros). O que essas coisas têm em comum? Por que é importante para nós percebemos essa verdade? 5) [O] Segundo o texto, qual deveria ser a atitude deles ao fazerem seus planos? 6) [I] O segundo argumento de Tiago pode ser observado nessa expressão “se o Senhor quiser”. Quando você pensa nela o que ela lhe diz? Que atributo de Deus está embutida nela? 1111135
  • 36. 6.1. [A] O que esse atributo de Deus lhe traz (que sentimentos, sensações, pensamentos, atitudes e posicionamentos pra vida, entre outros...)? 7) [O] O terceiro, e último argumento, se baseia na origem da vanglória/jactância. Qual é a origem dela segundo o texto? 7.1. [I] Por que Tiago pode afirmar isso? 8) [A] Uma das coisas que podemos perceber é que, segundo Tiago, aquelas pessoas estavam confiando tanto em suas capacidades que julgavam ser capazes de determinar o próprio futuro (vanglória). Eles davam como certo que a “galinha botaria os ovos que eles queriam”! De que outras coisas podemos nos vangloriar? 9) [A] Qual o lugar do Senhor Jesus nos seus planos, sonhos e metas? Ou, qual o papel você reconhece ser dele nisso? Você se porta com mais frequência como alguém que se submete a Deus (Tg 4.7) ou como alguém que só submete os planos a Deus para um “aval divino”? 10) [A] Toda vez que nos fiamos unicamente em nossas capacidades, realizações e/ou qualidades, caímos no erro do orgulho e da vontade de tentar ser independente de Deus. Confesse a Deus esse pecados e busque uma atitude continua de submissão à sua vontade. Pra continuar pensando... O problema crucial quando fazemos planos, para o que quer que seja, não é se estamos sendo audaciosos ou, cautelosos. Não é, a princípio, uma questão de sonhar alto ou ser mais modesto. O problema (ou o erro) está, de fato, se, em nosso interior cultivamos a (falsa) noção de que estamos no controle das circunstâncias. Aí sim temos um grande problema. Mesmo uma pessoa que é comedida em seus planos pode cair nesse pecado. (Ricardo Wesley) 36
  • 37. EBI – Sexta, 20 de Julho PACIÊNCIA DE JÓ! Texto Base: Tiago 5:7-12 11) [O] Leia Tg 5.7-12. Se, no trecho anterior, Tiago está falando com os ricos injustos e opressores, aqui, ele se dirige a que grupo? 12) [O] O quê Tiago pede eles? 12.1. [I] Qual a importância do verbo “ser” aqui? O que Tiago quer enfatizar com isso? (Repare que ele usa duas vezes esse verbo para a mesma qualidade) 13) [O] Note que o pedido se inicia com um “portanto”, dando a ideia de “por causa disso” ou “por isso”. Existe, então, um motivo inicial para ele pedir isso aos irmãos. Que motivo seria esse? (Observe, no trecho anterior, as circunstâncias presentes e futuras, a mensagem embutida nele e, também, todo o contexto da carta) 14) [O] Em seguida, Tiago usa uma ilustração muito interessante: a do agricultor. O que 1 caracteriza esse profissional na passagem ? 14.1. [I] Como o uso dessa figura enriquece o pedido de Tiago? (Pensem, por exemplo, na atividade desse trabalhador: como ela é? Que etapas apresenta? O que caracteriza cada uma delas? Que características do agricultor aquela comunidade deveria buscar e desenvolver?) 15) [O,I] Saindo da ilustração, Tiago cita personagens bíblicas históricas: os profetas do AT e Jó. O que as caracteriza? Qual o motivo de elas aparecerem aqui? 15.1. [O] Que recompensas receberam por seu caráter paciente? 15.2. [I] Como o exemplo de pessoas pacientes ou “daquelas que mostraram perseverança” podia ajudar aqueles crentes? (Repare, por exemplo, nos verbos e expressões: “como vocês sabem”, “vocês ouviram”, “[vocês] viram o fim”) 15.3. [O] Por que Tiago pode afirmar que Deus também as recompensará por sua perseverança? Que atributos de Deus ele ressalta? 15.4. [A] Que pessoas são exemplo de paciência e/ou perseverança pra você? 15.5. [A] Esses exemplos (ou outros) podem nos ajudar hoje? Como? 15.6. [A] Como os atributos de Deus mencionados aqui também podem nos ajudar? 16) [O,I] No meio de sua exortação sobre paciência, Tiago insere dois outros pedidos. Que pedidos são esses (vv. 8,9)? Como elas poderiam estar relacionadas à virtude da paciência? 17) [O,I] “Queixar-se” tem aqui o sentido de: “reclamar; manifestar desagrado ou mal-estar com” (conforme o dicionário online Caldas Aulete). Que tipo de queixas eles poderiam ter uns contra os outros? 17.1. [A] Quais queixas podemos ter hoje contra nossos irmãos na fé na ABU ou na comunidade em que você congrega? 1 A expressão “chuva do outono e da primavera” (ou “chuvas temporãs e serôdias”) designa o período certo de chuvas dado por Deus, isto é, as chuvas que eram esperadas a cada ano segundo a benção de Deus (cf. Dt 11.14 e Jr 5.24). 1111137
  • 38. 18) [O] Que consequências aqueles irmãos evitariam ao suspender as queixas uns contra os outros? 18.1. [A] O que isso nos ensina? Como devemos lidar com nossas reclamações contra os irmãos? (Lembre-se também do ensino de Jesus em Mt 7.1-5) 19) [I] Tiago utiliza duas expressões para designar a volta de Jesus (“vinda do Senhor” e “o Juiz já está as portas”). Na primeira vez ele enfatiza quanto tempo deve durar a virtude da paciência (“até a vinda do Senhor”) e, na segunda e na terceira vez, o uso é para enfatizar a razão de cada pedido. Ele, assim como outros escritores do NT, tem em mente o alerta de Jesus registrado em textos como MT 24.13, Mc 13.13 e Lc 18.8. Leia esses textos. Em última análise por que é importante “sermos pacientes”? 20) [O] Outra preocupação na mente de Tiago, bastante evidenciada pelo advérbio “sobretudo” (i.e. “especialmente”), está no v.12. Que outro pedido aparece aqui? Além do uso do advérbio, como ele reforça sua advertência? 21) [A] Em nossa cultura o que é juramento? Como você o entende? Como ele aparece, por exemplo, em nossas atividades e vivências? 21.1. [I] O que se espera de alguém que faz um determinado juramento? 22) [O] Há, mais uma vez, ressonância dos ensinamentos de Jesus (cf. Mt 5.33-37), agora, com relação ao costume judaico de jurar algo usando o nome de Deus e/ou de prometer algo a ele (cf. Ex 20.7,16; Lv 19.12; Nm 30.3ss; Dt 23.22 e Ec 5.1-6). Ao invés de agir assim, qual deveria ser, segundo o ensino de Tiago (que é o de Jesus), a atitude dos cristãos? 22.1. [I] Que sentido o verbo “ser” dá ao “sim” ou ao “não” que uma pessoa profere? 22.2. [I] Em outras palavras, que qualidades (ou, atributos) Tiago pede para aqueles crentes desenvolvam? (Tente resumi-la em uma única palavra) 23) [A] Que atributo(s) aprendemos aqui que precisam marcar a vida cristã “até que Ele venha!”? Até que ponto estão presentes em nós? 23.1. [A] Reflita: com que pessoa(s) ou grupo(s) preciso demonstrar “ter paciência de Jó”? Em que momentos ainda não sou paciente e/ou íntegro ou coerente. 23.2. [A] Busque ao Senhor pedindo auxílio para desenvolver a paciência e a perseverança para “que sejamos maduros e íntegros, sem nos faltar coisa alguma” (Tg 1.4). Pra continuar pensando... “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. (Gl 5.22,23) “Quando oramos a Deus pedindo para que nos dê ou desenvolva em nós alguma virtude, frequentemente nos esquecemos dos meios que ele pode utilizar para isso. Por exemplo, quando pedimos paciência, podemos esquecer que a situação que estamos vivenciado ou, o contato com alguém que estamos tendo, podem ser instrumentos de Deus para trabalhá-la em nós”. (Pr. Dênio) 38
  • 39. Palestra 1 – Domingo, 15 de Julho 1111139
  • 40. Palestra 2 – Terça, 17 de Julho Fé e Obras, respondendo ao chamado de Deus na sociedade. Cadu (cbaldacin@gmail.com) Obras da carne – pecado O que é pecado? O que os fariseus consideravam pecado? Jesus advertiu os seus discípulos de que a condenação do fariseu não tinha paralelo entre os demais pecadores daqueles dias. As prostitutas, os publicanos, os pervertidos e os demais párias daquela sociedade – com os quais Jesus estava em permanente contato – jamais receberam tão intensas ameaças de severo juízo quanto os fariseus. Com essa afirmação eu não estou dizendo que eles não eram também passíveis de juízo, pelos seus próprios pecados. O que estou dizendo é que para Jesus, os pecados deles eram pecados mais “verdadeiros”. Nem por isso eles deixaram de estar sob o crivo do juízo de Deus; porém, com muito menor rigor, nos graus da condenação, do que o que estava prometido para o falso religioso. Jesus disse que “por fora” os fariseus eram perfeitos; todavia, o interior era um lixo. O Senhor disse que era como alguém que só lava o prato de comida por fora e que é capaz de comer no mesmo prato sujo, a vida toda (você pode se imaginar comendo no mesmo prato sujo a vida inteira? Você pode se imaginar bebendo água num copo sujo por toda a sua vida?). E ainda: que eles eram como sepulcros pintados de branco – mostrando beleza enquanto a podridão acontecia do “lado de dentro”. Isso significa que é bastante possível que as pessoas se escondam sob as vestes religiosas para mascararem seus reais valores interiores. Muita gente, e mesmo jovens, se esconde sob o disfarce religioso a fim de pecar com mais “segurança”. Psicologicamente falando, esse fenômeno de se esconder embaixo das vestes religiosas para pecar com mais profundidade não é totalmente estranho. Aliás, o melhor lugar para esconder nossa própria maldade é a igreja. Nós que somos membros da igreja devemos sempre ter a coragem de perguntar o que significa nossa presença no ajuntamento do povo de Deus. Isso porque na igreja há sempre dois tipos de pessoas: aquelas que escondem sua própria maldade e dureza interior sob o disfarce da fé e da moralidade, e aquelas que se conhecem como pecadoras e que escondem a si mesmas sob o sangue de Jesus. O primeiro grupo esconde a sua maldade. O segundo grupo esconde a si mesmo enquanto confessa a sua própria culpa. Trecho da Revista Congresso Geração 90 (MPC) – Brasília, 1990. Mateus 5:20 Tiago 1:14-15 40
  • 41. “Ao contrário do que se possa imaginar, os fariseus menosprezam a importância do pecado. Exceder a justiça dos fariseus significa considerar o pecado muito mais perigoso do que eles o consideram, significa entendê-lo como algo que brota do interior e só por isso se manifesta, as vezes, com atitudes.” Obras da Fé Seguidamente a Escritura diz que o homem será julgado conforme as suas obras. No entanto, não somos salvos por obras, para que ninguém se glorie. Ao mesmo tempo, também está dito que fomos criados em Cristo Jesus para boas obras de antemão preparadas para que andássemos nelas. Do quê a Escritura fala quando se refere a obras?—tem que ser a questão. Do ponto de vista do Evangelho boas obras tem a ver com bondade, justiça, verdade, misericórdia, humildade e graça solidária. Os bem-aventurados são feitos desses elementos. É apenas por esta razão que um fariseu poderia não estar incluído na lista. Isto apesar das orações, esmolas, rigores comportamentais conforme as prescrições da Lei. Hipócritas! Sepulcros caiados. Sepulturas invisíveis. Filhos do diabo desejosos de satisfazer-lhe os desejos. Guias de cegos. Coadores de mosquitos e glutões de camelos. São algumas das grifes que Jesus colou neles, apesar das obras. Só há boas obras se as obras forem boas, e as obras só são completamente boas também para o praticante, se forem feitas com bondade. Ainda que eu dê os meus bens aos pobres e entregue em martírio o meu próprio corpo para ser queimado, sem amor...nada disso me aproveitará. Obras de amor! Amor de Obras! Ora, quando elas aparecem assim...de modo tão natural...já não são mais obras—nada há de vínculo com produção industrial de virtudes exteriores—mas são fruto do Espírito. Então, já não há obras que sejam a causa de nada...mas nada será coisa alguma se não causar as obras do amor. As obras que nos julgarão? Não! As obras nos seguirão! Quem não crê, já está julgado! Nossas obras nos seguirão para a eternidade apenas na medida em que tenham sido filhas do amor que nasceu como obra da Graça no coração humano. Obras de Graça! A Graça das obras! Pela Graças sois... Bem- aventurados são... Eles e as obras já não se separam...pois...são apenas expressões do ser impelido e tocado pela Graça. Afinal, nós amamos porque Ele nos amou primeiro. Obras? Haja...disse Ele... e houve! Caio Fábio: 30/06/2003 Mateus 25:31-46 João 15:1-15 Como é que a gente faz para viver isso? 1111141
  • 42. A gente não faz, a gente deixa. Se alguém pudesse descrever um cristão de maneira plástica, descreveria um ser humano ajoelhado aos pés da cruz dizendo 'Senhor, eu não sei, mas Tu sabes. Eu não tenho, mas Tu tens. Eu não posso, mas Tu podes, e eu me rendo. Faça-se a Tua vontade na minha vida, frutifica em mim'. Que fruto que o ramo que permanece na laranjeira frutifica? Laranja. Que fruto que o ramo que permanece na parreira frutifica? Uva. Que fruto que o ramo que permanece em Jesus frutifica? Jesus. Jesus é o fruto da minha e da sua vida. Essa é nossa santidade, descrita nas bem-aventuranças. Jesus poderia ter dito 'Vocês são o sal da terra e a luz do mundo, porque vocês são a multiplicação de mim mesmo. Eu sou o grão de trigo que caiu na terra para ser reproduzido. E eu me reproduzi em vocês. Vocês são o sal da terra e a luz do mundo, porque vocês são a reprodução de mim mesmo. Eu me multiplicarei em vocês e todos verão a glória de Deus e reconhecerão o Deus da Glória'. Ariovaldo Ramos 42
  • 43. Agendas Pessoais – Domingo, 15 de Julho Jeverton (Magrão) Ledo (jeverton.ledo@gmail.com) 1111143
  • 44. 44
  • 46. Perdemos vários relacionamentos interpessoais ao longo de nossa caminhada. Será essa uma verdade? Desde o princípio o homem constrói relações— muitas delas, duradouras. Faz parte da vontade de Deus que sejamos amigos, que tenhamos amigos, pois somos seres relacionais. E como é bom experimentar o sabor doce de uma amizade verdadeira! Ser amigo é estar junto, compartilhar, rir e chorar. Davi e Jônatas foram amigos até o fim de seus dias (1Sm 18.1-4). Essa expresão, “até o fim dos dias”, mostra uma profundidade de relacionamento digna de “inveja” em dias como os nossos. Contudo, esses dois jovens experimentaram a preciosidade do companheirismo, estando longe ou perto um do outro. A amizade os tornou mais fortes para enfrentar os conflitos e as dificuldades. Será que hoje temos alguém assim ao nosso lado? Alguém que nos encoraje e em quem confiamos completamente? A fidelidade é hoje um “artigo” de luxo. Amizades nascem de uma profunda atração pessoal, e às vezes é difícil de explicar. Seria como tentar justificar a preferência pelo azul em vez do amarelo. Muitos acreditam que existe uma “química” entre duas pessoas. Porém, será isso suficiente para sustentar uma amizade? Jônatas e Davi nos mostram que a fé comum, a caminhada compartilhada e o amor prático (o amor “agápe”, que busca o bem do outro) são a resposta para uma amizade verdadeira. -- Aproveite para extrair das amizades o que elas têm de melhor. As diferentes fases da vida nos levam a crescer, a aprender, a nos relacionar e a construir vínculos que podem durar para sempre. Compartilhe o que você tem de melhor e esteja atento, pois uma nova amizade pode estar bem ao seu lado. 46
  • 48. Orientações aos Grupos de Compartilhar Os Grupos de EBI têm o objetivo de nos ajudar a absorver o texto bíblico nos preparando para aproveitar melhor a exposição. Já a proposta dos Grupos de Compartilhar é de nos ajudar a repartir inquietações, nos conhecermos melhor, orarmos uns pelos outros, etc. Os Grupos de EBI exercitarão bastante a nossa mente nesses dias. Desejamos, no entanto, que os Grupos de Compartilhar exercitem mais nossos corações. Abaixo há um roteiro das perguntas para cada dia, mas não é necessário segui-lo à risca. Fiquem à vontade pra fazer outras perguntas ou ignorar algumas destas. Pedimos que, ao final da conversa, vocês orem uns pelos outros! Que possamos desenvolver e aprofundar boas amizades nesse tempo aprendendo a enxergar nosso Ser no Ser do outro!!! Grupo de Compartilhar – Segunda, 16 de Julho 1) Você tem alguma preocupação hoje que possa afetar sua participação no CF? 2) Compartilhe algo que te chamou atenção nas leituras prévias do CF. Qual livro te chamou mais atenção e por que? 3) Em que formas você tem conhecido o amor de Deus nesses dias? Grupo de Compartilhar – Quarta, 18 de Julho 1) Compartilhe algo que te chamou atenção na Exposição Bíblica ou no EBI desta manhã. Por que isso lhe chamou a atenção? 2) Como você está se sentindo durante esses dias no CF? 3) Há alguma questão sobre a qual você gostaria de receber uma oração? Grupos bases de cada Cidade – Sexta, 20 de Julho 1) Compartilhe algo que nesses dias você sentiu o desejo de levar para o seu Grupo Local. 2) Quais são as dificuldades que seu Grupo Local tem enfrentado? 3) Conversem sobre propostas para o crescimento espiritual do seu Grupo Local daqui para frente, com base no que você aprendeu durante esses dias. 48
  • 50. Programação de Oficinas Oficinas: Bloco I (Domingo e Segunda) Bloco II (Quinta) EBI (Arthur) ABU e Igreja Local (Isabel) Mordomia (PH) Liderança (Fernanda) Missão Integral (Keila Lin) Como iniciar um grupo (Evelyn) ABP (ABP-BH e Sany) ABS (Hellen) Projeto Lucas (Felipe) Evangelismo: experiência pessoal (Gabriel) Faculdades Particulares (Ludmila e Victor Bases de Fé (Gabi) Miranda) 50
  • 51. Grupo I – Estudo Bíblico Indutivo – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho Arthur O Estudo Bíblico Indutivo “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”. II Timóteo 3:16 e 17 “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. Hebreus 4:12 I) Algumas definições: O cristianismo é mais que uma religião, é viver a verdadeira vida que Deus planejou desde o Éden. Para vivermos essa tal vida Ele inspirou homens e mulheres a escreverem suas histórias, histórias de outras pessoas, ou mesmo ficções, que remetiam a questões práticas da vida com Deus. O cânone dessas histórias é o que chamamos de “Bíblia Sagrada”. O Estudo Bíblico Indutivo (EBI) é um método para estudo da Bíblia, cujo objetivo é que ela mesma seja a resposta para as perguntas que o homem faz a si mesmo, a Deus e aos outros. II) Vantagens do EBI:  Ambiente mais informal que em um culto ou palestra  Possibilita a criação e fortalecimento de amizades  As pessoas se sentem valorizadas pela oportunidade de se expressarem  Ponto de partida para um possível discipulado  Não depende de teólogos experientes, pois o líder é também um aprendiz  Capacita o indivíduo a explorar por si mesmo os tesouros das Escrituras  Permite que as pessoas descubram a verdade por si mesmas, em lugar de escutá- la de outros  Estimula o estudo pessoal III) Desvantagens do EBI  Não é adequado para grupos grandes  As pessoas tendem a falar baseadas em conhecimento prévio, e não no que se viu nos textos  As pessoas podem, muitas vezes, falar sem refletir, entrarem em devaneios ou discussões paralelas  Pode terminar muito depressa ou se prolongar muito sem chegar a uma conclusão  Pode ser difícil de ser aplicado em alguns textos bíblicos (solução: Criatividade!)  Muitos estudantes não querem “perder” uma hora ou alguns minutos do dia com “essas coisas” IV) Pressupostos:  Uso da razão em todos os aspectos da vida  Certeza de ter um Espírito que nos guia à vontade de nosso Pai, graças ao sacrifício do Filho  Equilíbrio, humildade, responsabilidade e amor são a base para um cristão 1111151
  • 52.  Deus é o tema da Bíblia. Os outros temas somente nos trazem maior entendimento sobre Deus e nossa relação com Ele  Todos nesta oficina já participaram de uma reunião de Estudo Bíblico Indutivo V) Comofas? OIA!  Observação: descobrir o texto  Leitura:  Mensagem:  Gênero literário: narrativa (história, parábola, conto, música, etc.); pronunciamento (sermão, profecia, discurso, etc.), “receita” (normas, leis, recomendações, etc.)  Estrutura: Tema e Rema, progressão da mensagem, da fala, da música, do poema, etc.  Contexto: tempo; espaço; condições sociais, políticas, sanitárias, alimentares, etc.; superstições, concepções, ideais e moralidade das pessoas envolvidas no texto  Co-texto: imediato (versículos e seções) e amplo (capítulos e livros e textos)  Proeminência:  Repetição (palavras, conceitos, ideias, personagens, etc.)  Distribuição das repetições ao longo do texto  Metáforas: parábolas*, comparações, alusões, ilustrações  Lógica:  Coesão (verbos/verbos, substantivos/substantivos, adjetivos/adjetivos, advérbios/advérbios, verbos/substantivos, substantivos/adjetivos, advérbios/verbos, etc.)  Coerência: percebida através das conjunções, que estabelecem relações entre orações (causa/consequência, possibilidade/realização, início/meio/fim, afirmação/confirmação, afirmação/negação, etc.)  Modo: indicativo, imperativo, interrogativo  Tempo (passado, presente, futuro) e aspecto verbal (perfeito, imperfeito, mais que perfeito, contínuo, gerúndio* e particípio*)  Questionamento:  Quem?  Autor, narrador, falante, ouvinte, leitor, personagem  Como se relacionam  O que é dito sobre eles  Onde?  Continente, país, região, província, cidade, casa, etc.  Quando?  Antes ou depois de Cristo  Que outros acontecimentos permeiam a passagem  Informações sobre ano, mês, dia, horário, etc.  O quê?  Acontecimento ou mensagem central  Como?  Como o acontecimento ou a mensagem se desenrola  Por quê?  Motivação, razão, finalidade do acontecimento ou mensagem  Portanto...  Conclusões alcançadas pelo leitor e / ou pelos personagens 52
  • 53. Fim do acontecimento  Interpretação: determinar o que os dados observados significam  Análise  Compreensão do significado de palavras, expressões, orações, períodos, texto, etc.  Original  Atual  Uso de referências externas (dicionário, outras traduções, enciclopédia, comentário bíblico, artigo, exegese, líder, amigos etc.)  Descomplicação o texto (usar palavras mais fáceis, expressões atuais, etc.)  Foco e ênfase da mensagem  Aplicação do conceito de Tema e Rema  Qual o tema geral do texto? Quais os temas complementares?  Correlacionamento de ideias:  Como as ideias do texto se relacionam...  entre si  com ideias de textos anteriores e posteriores  Afirmação  Conhecimento dos fatos  Intratextual: pela leitura próprio texto  Extratextual: pela leitura de outros textos (inclusive fora da Bíblia)  Conclusão  Implicação: se x, então y; x+y=a  Interpretação: qual a mensagem creio que o texto passa  Especulação: conclusão sem embasamento teórico  Imaginação: o que podemos visualizar mentalmente  Aplicação: praticar o que foi aprendido  Identificação: como me identifico com algo ou alguém (ex: se eu fosse ele...)  Espiritualização: mudança da realidade concreta para o simbolismo  Resumo  Resumir o texto utilizando uma linguagem contemporânea, baseando-se no que se concluiu até agora  Não se limitar a contar a história novamente, mas explicar contextos e fazer observações pertinentes  Aplicação: agir a partir das conclusões alcançadas  Crer  O que este texto lhe ensinou sobre Deus e suas ações? E sobre a vida com ele? E sobre a vida sem ele?  O que você aprendeu sobre o caráter, as ações e a maneira de Deus se relacionar com o homem.  Louvar  Que motivo para louvar a Deus há este texto? O que lhe transmite alegria?  Que nova compreensão você recebeu da grandeza e da bondade de Deus?  Corrigir 1111153
  • 54. Que atitudes pessoais ou coletivas devem ser corrigidas com base no ensino do texto?  Que falhas devem ser confessadas?  Que relacionamentos devem ser restaurados?  Orar  O que realmente é necessidade?  Que necessidades pessoais ou coletivas Deus pode e quer satisfazer de acordo com o texto?  Agir  Que atitude e ação deve ser tomada? Qual é o primeiro passo? Quando e como é possível começar a agir? VI) Preparação do EBI  Público alvo  Cristão  Estudo Bíblico de Crescimento  Não-cristão  Estudo Bíblico Evangelístico Características do EBC Características do EBE Objetivos Mútua edificação nafé e na Apresentar Jesus de maneira prática bíblica pessoal a quem o busque Pressupostos Os participantes estão Os participantes têm pouco ou comprometidos com Cristo como nenhum conhecimento do Senhor e têm um conhecimento evangelho e do vocabulário geral da mensagem da Bíblia religioso Textos Bíblicos Pode se estudar qualquer texto Narrações dos Evangelhos que bíblico dependendo das apresentam claramente os necessidades e maturidade do encontros de Jesus com várias grupo pessoas Aplicação Deve incluir todas as coisas Busca de uma nova novas que aprendemos e que compreensão sobre a pessoa e o afetam áreas práticas da vida ensino de Jesus. É feito um convite direto ou indireto para se assumir um compromisso com Cristo, como Senhor e Salvador  Elaboração  O ideal é preparar um estudo que seja possível de ser aplicado para ambos os públicos  Estudos prontos  Como base para o estudo pessoal e em grupo  Criação de estudos próprios 1) Leitura e análise: OIA 2) Segmentação: segmentar o texto de acordo com a organização da mensagem e / ou dos temas 3) Relevância: descrição das ideias mais relevantes 4) Estrutura lógica: evolução do estudo segundo uma ordem que leva à conclusão 54
  • 55. 5) Notas explicativas: uma reserva de informações; breve explicação de termos, para que pessoas com pouco ou nenhum conhecimento bíblico entendam (Não usar “evangeliquês”) 6) Contextualização: extensão do texto bíblico, afetando a interpretação 7) Objetivos: o que se pretende alcançar, o que é necessário abordar, quais as necessidades do público alvo 8) Perguntas de observação e interpretação: perguntas que conduzam os participantes a compreender o texto 9) Perguntas de aplicação e reflexão: perguntas que confrontem o grupo com a mensagem do texto 10) Introdução: chamar a atenção; informar o tema e a ideia principal; mostrar a importância do estudo para o grupo; breve ligação concisa entre o texto e o grupo, suficiente para captar a atenção deste 11) Título: interessante, criativo, breve, desperta a atenção, sugere o conteúdo da passagem VII) Aplicação do EBI  Liderança  A postura do líder é contagiante (para o bem e para o mal)  Qualidades desejáveis em um líder:  Conhecimento do que está falando  Abertura para o Espírito Santo  Entusiasmo e respeito a Palavra  Comunicação simples e clara  Firmeza em dirigir o grupo  Criatividade  Vivência coerente com aquilo que transmite  Discernimento sobre a situação do grupo  Interesse nas pessoas  Mentalidade aberta  Humildade para aprender com e de outros  Saber ouvir  Impedimentos para uma boa liderança:  Falta de submissão à Palavra  Falta de criatividade  Pouca relação pessoal com Deus  Falta de oração  Incoerência entre a vida e o ensino  Despreparo  Entusiasmo que leve a falar demais  Maior preocupação com a agenda que com as pessoas  Querer transmitir demais, ao invés do que o grupo precisa e / ou entende  Ser mais sensível a si mesmo (insegurança, temores, etc.) que às outras pessoas  Atitudes de superioridade  Impaciência com pessoas difíceis  Forjar respostas quando se deveria reconhecer humildemente a falta de conhecimento  Equipe de apoio  Líder auxiliar  Mesmas funções do líder  Ajuda a manter a ordem e decência, e o estudo dentro do limite 1111155
  • 56. Reformula perguntas  Estimula a participação dos participantes  Infiltrados  Pessoas do grupo  Faz perguntas idiotas  Instigam a participação dos participantes e o melhor esclarecimento de alguns pontos  Grupo  Não é bom que seja grande demais  Máximo: 12 pessoas  Ideal: entre 5 e 8  Proporção 1:1 para cristãos e não-cristãos  Grupos grandes desestimulam a participação de todos  Possibilidade de introdução e / ou conclusão com todos, mas a discussão feita em sub-grupos  Oportunidades iguais (falar, ouvir e dar estudos)  Dinâmica:  Apresentação  Quebra-gelo  Estudo  PLUS: Louvor, oração, apelo, teatro, cultinho pras criança, etc.  Evangelismo  Natural  Pessoal  Pregar o arrependimento de pecados e necessidade do perdão de Deus  Os pobrema  Falar vs. Ouvir  Participação de todos (tímidos, tagarelas e chatos)  Falta de resposta a uma questão  Enclausuramento do grupo  Preconceitos religiosos e pessoais, artificialidade, desonestidade intelectual VIII) Dicas e Sugestões  MUITA criatividade  MUITA oração  Revisão crítica do EBI antes de aplicá-lo (clareza, objetividade, tempo necessário para aplicação)  Colocar no EBI o texto bíblico utilizado  Utilizar preferencialmente episódios dos Evangelhos (não necessariamente)  Evitar textos controversos (ex: livre arbítrio x predestinação)  Evitar responder às próprias  Avaliação do líder, do grupo e dos estudos IX) Alguns tipos de EBIs  Criativo  Zipado  Manuscrito 56
  • 57.  Onde encontrar estudos prontos:  Livro da Tonica  CCE – Centro de Compartilhamento de EBIs, no Facebook 1111157
  • 58. X) Prática ________________________________ (título) Texto Bíblico: Lucas 5:1 a 11 “Aconteceu que, ao apertá-lo a multidão para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré; e viu dois barcos junto à praia do lago; mas os pescadores, havendo desembarcado, lavavam as redes. Entrando em um dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia; e, assentando-se, ensinava do barco as multidões. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes. Isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se-lhes as redes. Então, fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajudá-los. E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique. Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador. Pois, à vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou dele e de todos os seus companheiros, bem como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus sócios. Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante serás pescador de homens. E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram”. 58
  • 59. Grupo I – Mordomia – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho Pedro Henrique Brito pedrohenrique@civ.ufu.br Preciso Me Encontrar Cartola Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir prá não chorar Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir prá não chorar... Quero assistir ao sol nascer Ver as águas dos rios correr Ouvir os pássaros cantar Eu quero nascer Quero viver... Deixe-me ir Preciso andar Vou por aí a procurar Rir prá não chorar Se alguém por mim perguntar Diga que eu só vou voltar Depois que me encontrar...  Dicionário Houaiss: Mordomia: 1 função, ofício de mordomo; mordomado 2 Regionalismo: Brasil. conjunto das vantagens (seguros, alimentação, condução etc.) oferecidas pelo empregador aos empregados ou a uma parte deles, em determinados estabelecimentos particulares, ou pela União, Estado ou Município a determinados funcionários públicos, além do salário estipulado, sem onerar-lhes o imposto de renda (mais us. no pl.) Ex.: um parlamentar com muitas m. 3 Rubrica: direito público. Uso: pejorativo. abuso de poder na utilização do patrimônio público para atender interesses particulares 4 Regionalismo: Brasil. qualquer regalia, conforto que se pode desfrutar, sem que se tenha de despender qualquer esforço Ex.: naquela casa, vivia cheio de m. Mordomo: 1 indivíduo encarregado de administrar, em residência alheia, as tarefas domésticas cotidianas, distribuindo-as entre os demais empregados 1111159
  • 60. 2 pessoa que administra os bens de uma irmandade ou qualquer outro estabelecimento 3 Diacronismo: antigo. oficial de justiça cuja função era fazer citações e execuções judiciais e cobrar impostos  “Pensar dentro das linhas do cristianismo significa encarar o mundo pela perspectiva de que ele foi criado por Deus e pertence a ele, de que um dia lhe prestaremos contas pelo modo como agimos em relação à criação, e de que é importante que nossas decisões sejam feitas em harmonia com as leis de Deus. A bíblia chama isso de ‘mordomia cristã’. O pensamento cristão encara todas as questões e ideias pelo ponto de vista da contade de Deus e da glorificação do seu nome.” (Gordon MacDonald)  Um pouco do que a Bíblia fala:  1 Crônicas 29:11  Salmos 24:1  Gênesis 1:1  Gênesis 2:7  Salmos 8:6-9  Mateus 25:26  Lucas 12:42  1 Coríntios 4:1-2  1 Coríntios 9:17  Efésios 3:6  2 Coríntios 12:15  João 4:35-38 60
  • 61.  Ramo frutífero - Confissões de Uma Figueira Stênio Marcius Ele veio a mim Procurando por frutos, veio a mim Estendeu Sua mão Percorreu minhas folhas, meus ramos Nada encontrou Foi tão triste, mas nada encontrou Mal podia acreditar O sol bateu e eu me escondi A chuva em mim e eu me encolhi Terra boa nas minhas raízes Mas eu não frutifiquei De que me vale tantas folhas Vistoso verde, inútil e belo E agora o que é que eu vou dizer Tive tudo e nada fiz Ele me falou Eu retorno na próxima estação Abandona o egoísmo Ninguém é o fim de si mesmo Olha ao teu redor Tanta gente faminta ao teu redor Alimenta a multidão Senhor eu vou me expor ao sol Às chuvas quero me entregar Nunca mais assim inutilmente Ocupar o meu lugar Eu vou fincar minhas raízes As águas puras procurar Quero carregada me encurvar Com meus frutos Te adorar - Parábola dos Talentos; - Medos; - Bom uso dos recursos; - Necessidade x Ganância.  Vida Interior - Síndrome do afundamento; - Impelido x Chamados; - Sintomas de desorganização; - Maximizar a eficácia; - Talentos e dons; 1111161
  • 62. - Arte de pensar; - Isolamento e silêncio; ouvir a voz de Deus; reflexão e meditação; prática da oração e suas dificuldades; - Descobrindo pecados a níveis mais profundos; - Sentido para o trabalho.  “Mordomia chama por um desejo de se aplicar ao Senhorio de Cristo em cada área” (Charles E. Hummel)  Mordomia do Meio Ambiente – Gn 1:26-30; Gn 2:15  Mordomia do corpo – Sl 139:13-16; 1 Co 6:12, 19-20  Mordomia da mente - Pv 1:7; Pv 2:1-8  Mordomia dos bens materiais – Mt 6:19-21, 24; 1 Tm 6:17-19; Tg 1:9-11  Mordomia do tempo Ec 3:1-8; Mt 6:19-21 “Nosso corpo, portanto, foi criado por Deus como instrumento adequado para representar de forma física a nossa natureza humana, criada à semelhança da própria natureza divina. De fato, quase tudo o que fazemos se faz por meio do uso do corpo físico: o pensamento, os juízos morais, a oração e o louvor, as demonstrações de amor e preocupação uns pelos outros – tudo fazemos pelo uso do corpo físico que Deus nos deu.” (Wayne Grudem) 62
  • 63. #MORDOMIA DO TEMPO  Introdução  A vontade de Deus (Rm 7:18)  Exemplo de Jesus  Administrando  Eficiência x Eficácia  Inventário  “Atraso”  NÃO  Revisão  Presente  Lazer  Tempo BIBLIOGRAFIA - http://letras.mus.br/cartola/68347/ - Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 3.0 - http://www.bibliaonline.com.br - http://www.abub.org.br/compartilhe/noticias/seminario-mordomia-crista-para-vida-financeira - MACDONALD, Gordon. Ponha Ordem no Seu Mundo Interior. Editora Betânia. Belo Horizonte-MG, 2006. - HUMMEL, Charles E. Livres da Tirania da Urgência. Editora Ultimato. Viçosa-MG, 2011. - http://www.abub.org.br/recursos/formacao?tid=41&order=created%26sort%3Ddesc 1111163
  • 64. 64
  • 65. Grupo I – Missão Integral – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho 1111165
  • 66. Grupo I – ABP – Domingo e Segunda, 15 e 16 de Julho Sonhos e Possibilidades Taís Machado Secretaria de Capacitação da ABUB HÁ VIDA APÓS A UNIVERSIDADE? Os estudantes abuenses, geralmente, se envolvem razoavelmente com o Movimento, participando de vários treinamentos, encontros regionais e/ou nacionais, conhecem muitos outros militantes da missão espalhados por esse país. Após algum tempo assim, qual o efeito? Idealmente, pela graça de Deus, a visão do campo missionário vai sendo ampliada, o senso de urgência da evangelização cresce, o discipulado amadurece, as crises com a igreja amenizam, pois, agora ele passa a assumir maiores responsabilidades servindo aos irmãos. Em meio a muita empolgação, um compromissos forte com a missão integral, o desejo de continuar para sempre nesse espaço fraterno e de reflexão séria e divertida ao mesmo – que é a ABU. O estudante começa a se dar conta de que seu curso está chegando ao fim. Além de se arrepender de não ter estudado o quanto precisava, começam também a aparecer as crises de gente grande. “Como vou continuar a vida? Seguir a carreira acadêmica? Entrar no mercado de trabalho? Fazer as duas coisas? E como lidar com o desemprego. Há chance de efetivação no estágio? Qual o salário? Como vou pagar minhas contas? Terei que mudar para onde?” São tantas as perguntas que se começa a viver um período tumultuado e de muita inquietação. E aí pode surgir uma espécie de “Síndrome de Peter Pan”. PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER! Nessa fase, além das angústias próprias do trabalho de conclusão do curso, a atualização do currículo, as inúmeras entrevistas, devido ao vínculo afetivo forte, considera-se também como ficará sua relação com o Movimento Estudantil. “Tá tudo acabado? Terei que virar assessor pra permanecer com os laços estreitos? Haverá Movimento sem minha presença? O que será de agora em diante?” “Me tornar um(a) obreiro(a)? Mas e esse salário? Eu levo jeito?” 66
  • 67. BEM-VINDOS AO MARAVILHOSO MUNDO DA ABP Esse universo abpense é um “mundo novo” e está aberto a novos investimentos! Após um bom tempo de indefinições e tentativas, nasce uma orientação básica — firmar-se em duas pernas. QUE PERNAS? Seriam as duas ênfases que dariam sustentação para esse momento inicial, que não sabemos quando acaba. Entendemos que a continuidade da missão, agora num novo contexto, deve se dar de maneira natural. Continuamos semeando onde quer que Deus nos plante. Talvez seja difícil montar um grupinho de EBI em ambiente de trabalho, mas será que essa seria a única possibilidade? E qual seu vínculo e seu papel em relação ao Movimento? Reconhecemos que por não deixar isso claro, não ter desafios bem definidos para os estudantes formandos, temos perdido várias gerações de abuenses. Alguns levam uma grata lembrança, outros ficam por algum tempo por perto, outros se sentem aliviados e distraídos com as novas e tantas opções. O que fazer? Podemos planejar esse fechamento de um ciclo juntos? Temos proposto aos obreiros e todas equipe de assessoria auxiliar que promovam encontros, oficinas, debates com os estudantes, a partir da entrada no último ano (se bem que alguns nunca sabem quando mesmo seu último ano). A fim de que a conversa sobre chamado aconteça, as demandas, necessidades e os novos desafios da nova fase que começa a se vislumbrar sejam vividos com maior lucidez e apoio. “E as pernas?” Elas formariam a visão de um grupo de ABP. PARA QUE SERVE UM GRUPO DE ABP Pois então, o grupo de ABP serviria para (enfim as pernas!): → Interação ao Movimento Estudantil — um grupo de ABP deverá estar bem próximo ao Movimento Estudantil a fim de auxiliar as crescentes demandas que surgem a cada nova geração. 1111167
  • 68. Que tipo de apoio? Por exemplo, aquelas que já passaram por essa crise de final de curso poderia testemunhar para o grupo de formandos, compartilhar dificuldades e sugestões, poderia adotar, ao menos, um estudante para acompanhar e discipular. Um grupo de ABP também pode apoiar dando oficinas, palestras, produzindo materiais que sirvam ao Movimento. Aliás, geralmente os obreiros sofrem para achar gente preparada e adequada para falar em nossos encontros! Um profissional pode ajudar a divulgar a missão estudantil nas igrejas, adotar calouros das universidades, convidá-los para sua casa, combinar uma pizza com a moçada, etc... E ouvir a turma, perceber quais são as necessidades, conversar com o(s) assessores(s) e fazer discipulado. Sem dúvida, outra forma de apoio seria financeira. Em vários movimentos irmãos (ligados à IFES), o Movimento Nacional é sustentado em sua maioria por, hoje, profissionais, que por passarem pelo Movimento e reconhecerem ele como um ministério sério e valioso, e desejoso que outras gerações sejam alcançadas, investe fielmente para o sustento do mesmo. → Contextualização da Missão — o mercado de trabalho mudou muito nos últimos anos. Para um iniciante as tentações são ainda mais sutis e inteligentes. E nem sempre a igreja está preparada para compreender e lidar com esse contexto e as crises desses novos trabalhadores. Se não estivermos atentos e firmes no propósito missionário, podemos muito facilmente nos deixar levar pelas exigência do mundo moderno, cair no selvagem campo da competitividade, e nos embaraçarmos com avareza, dívidas, consumismo, ambições carnais. Ter um grupo onde se pode compartilhar desafios parecidos e sermos lembrados de que a missão contínua, que a prioridade permanece sendo o Reino de Deus, pode ser fundamental! Além disso, é claro, pode-se promover interessantes espaços evangelísticos dentro dessa demanda peculiar do novo mercado. COMO FORMAR UM GRUPO? Bem, as possibilidades são várias. E esperamos que nos encontros formativos isso tudo fique mais claro. Contudo, basicamente, seria entrar em contato com outros ex-abuenses, conversar sobre a estratégia e as possibilidades. Confirmar a identidade 68
  • 69. (sempre as duas pernas...), conversar com o(a) obreiro(a), ou assessor(a) e começar o trabalho. MAS, E SE O GRUPO NÃO ROLAR? Lembre-se de que seria resumir demais o trabalho da ABP exclusivamente ao grupo. Sem dúvida, o grupo ajuda, mas há muito trabalho a ser feito, por isso mesmo, não sendo possível a formalização de um grupo, considere a real possibilidade de se tornar um abpense. Ou seja, permanecer engajado no Movimento através de seu apoio como profissional e participar de encontros regionais e/ou nacionais voltados à ABP, que tendem a crescer em nossa agenda. Ore e mãos à obra! FORMAS DE ATUAÇÃO José Miranda Filho Presidente da ABUB Apresentamos aqui algumas sugestões de forma de atuação de um profissional junto à ABUB. A lista não é exaustiva. É desnecessário dizer que ninguém fará tudo que está nesta lista...! 1. Apoiar o grupo local de uma forma geral, principalmente na falta de um obreiro. 2. Ser pioneiro, fundar um grupo onde não existe, através da conscientização e mobilização dos estudantes evangélicos. 3. Sustentar a obra da ABUB em oração: orando pelo grupo local, pelo obreiro que ajuda financeiramente, (se for o caso) e usando o intercessor (Regional e Nacional). 4. Sustentando financeiramente a obra da ABUB. 5. Fazendo relações publicas na sua igreja: divulgando o trabalho da ABUB, formando uma classe de estudantes universitários na Escola Dominical, etc. 6. Fazer propaganda da literatura da ABU Editora, sugerindo seu uso aos jovens e adultos, e para a Escola Dominical. 7. Ser um “fiador” dos trabalhos da ABUB perante as igrejas e/ou perante as autoridades universitárias. 8. Fazer discipulado com um ou mais estudantes, testemunhando, compartilhando sua “bagagem” de vida cristã, mostrando seu lar, financiando a participação do estudante em Conselhos Regionais, Cursos de Férias, etc. 9. Abrir seu lar para reuniões, ou para abrigar e aconselhar estudantes com problemas. E isso sempre mantendo informado ao menos um obreiro(a) da Região. 1111169