O documento resume duas entrevistas sobre temas energéticos. A primeira é uma entrevista escrita a Carlos Zorrinho publicada no jornal Sol sobre tarifas e recursos energéticos. A segunda é uma entrevista audiovisual a António Mexia sobre recursos energéticos de Portugal e previsões econômicas da EDP para o Económico TV. Ambas as entrevistas são analisadas em detalhe com foco nos aspectos técnicos.
O Acordo de Paris, firmado em dezembro de 2015, prevê que os países adotarão políticas nacionalmente determinadas para sustentar o compromisso global de evitar o risco de uma mudança climática descontrolada.
Signatário do acordo, o Brasil apresentou suas Contribuições Nacionalmente Determinadas com a meta de reduzir em 37% as suas emissões de gases de efeito estufa até 2025, em comparação com 2005.
Cinco anos após Paris, o mundo é colhido pela pandemia da Covid-19, Além dos impactos de curto prazo, ela reforça as tendências globais preexistentes de crescimento anêmico, alto desemprego e aumento das desigualdades sociais. O Brasil é um dos países mais atingidos pela pandemia.
A urgência de retomar o crescimento é uma oportunidade ou uma ameaça à transição para uma economia de baixo carbono? Quais setores e tecnologias deveriam merecer maior atenção para compatibilizar a urgência da retomada e os requisitos da sustentabilidade? Como financiar a "retomada verde"? Qual o papel do setor privado e do Estado, dos organismos multilaterais, dos bancos públicos e do mercado de capitais? Quais as implicações desse desafio para a política externa brasileira?
PALESTRANTE
JOAQUIM LEVY
Atualmente é visitante (fellow) no Instituto Steyer Taylor de Energia e Finanças da Universidade de Stanford. Ex CFO do Banco Mundial e Ministro da Fazenda do Brasil, Joaquim foi estrategista chefe e CEO da BRAM-Bradesco asset management.
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudançaamvidigal
Workshop que realizei em S. Paulo, em 13 de Maio de 2011, inserido no círculo de conferências EDP 2020.
Procurei abordar temas que vão do aqueciemnto global às energias limpas, á nova cultura e organização que conduzem à inovação aberta
www.antoniovidigal.com
O Acordo de Paris, firmado em dezembro de 2015, prevê que os países adotarão políticas nacionalmente determinadas para sustentar o compromisso global de evitar o risco de uma mudança climática descontrolada.
Signatário do acordo, o Brasil apresentou suas Contribuições Nacionalmente Determinadas com a meta de reduzir em 37% as suas emissões de gases de efeito estufa até 2025, em comparação com 2005.
Cinco anos após Paris, o mundo é colhido pela pandemia da Covid-19, Além dos impactos de curto prazo, ela reforça as tendências globais preexistentes de crescimento anêmico, alto desemprego e aumento das desigualdades sociais. O Brasil é um dos países mais atingidos pela pandemia.
A urgência de retomar o crescimento é uma oportunidade ou uma ameaça à transição para uma economia de baixo carbono? Quais setores e tecnologias deveriam merecer maior atenção para compatibilizar a urgência da retomada e os requisitos da sustentabilidade? Como financiar a "retomada verde"? Qual o papel do setor privado e do Estado, dos organismos multilaterais, dos bancos públicos e do mercado de capitais? Quais as implicações desse desafio para a política externa brasileira?
PALESTRANTE
JOAQUIM LEVY
Atualmente é visitante (fellow) no Instituto Steyer Taylor de Energia e Finanças da Universidade de Stanford. Ex CFO do Banco Mundial e Ministro da Fazenda do Brasil, Joaquim foi estrategista chefe e CEO da BRAM-Bradesco asset management.
O posicionamento das empresas de energia num Mundo em mudançaamvidigal
Workshop que realizei em S. Paulo, em 13 de Maio de 2011, inserido no círculo de conferências EDP 2020.
Procurei abordar temas que vão do aqueciemnto global às energias limpas, á nova cultura e organização que conduzem à inovação aberta
www.antoniovidigal.com
2. Docente: Prof. Miguel Costa
Discentes: Fábio Dias nº 6, 12.º B
João Pedro nº 7, 12.º B
Luís Pereira nº 9, 12.º B
Micael Gonçalves nº 10, 12.º B
Stefano Gomes nº 17, 12.º B
Tiago Carvalho nº 19, 12.º B
Vieira do Minho
2010/2011
3. A entrevista é uma técnica de investigação não-documental que permite a
recolha de dados através de comunicação verbal;
Apresentação de duas entrevistas (escrita e audiovisual);
Aspectos estudados:
Tema;
Escolha da entrevista;
Entrevistado;
Tipo de entrevista;
Questões técnicas;
Aspectos interessantes.
4.
5. ENTREVISTA ESCRITA
Tema;
Escolha da Entrevista;
Entrevistado;
Entrevista;
Caracterização da Entrevista;
Aspectos a realçar.
6. TEMA
A entrevista a Carlos
Zorrinho tem como tema:
1. Tarifas;
2. Recursos energéticos.
Fig.2 - Carlos Zorrinho
Fig.1 – Logótipo do Jornal “Sol”
Publicada pelo jornal “Sol”
a 23 de Dezembro de 2010
8. ENTREVISTADO : CARLOS ZORRINHO
José Carlos das Dores Zorrinho;
Mestrado em Gestão;
Professor Universitário;
Fig.3 - Carlos Zorrinho
Secretário de Estado da Energia e Inovação.
10. CARACTERIZAÇÃO DA ENTREVISTA
Tipo de entrevista:
Entrevista Semidirectiva ou
semiestruturada;
Grande porte de informação;
Grande número de questões.
11. ASPECTOS A REALÇAR
Como é que o Governo vai baixar os
custos que pesam na factura final da
electricidade?
Ao Governo compete definir a política
energética, mas a forma como ela se
concretiza, isso é da competência do
regulador.
Fig.5 – Carlos Zorrinho Mas a minha convicção é que em
todas as parcelas do preço da
electricidade podemos optimizar
custos e benefícios.
12. As renováveis, vão continuar a ser pagas
só por domésticos?
Um dos custos que mais pesa é a da Uma parte do que estão a pagar na factura é
cogeração – produção de electricidade e para o bem comum e tem forte retorno para
calor -, sobretudo a partir de energias não si e para o país. (…) Há um preço a pagar
renováveis. Vão alterar as regras? para estar na liderança das renováveis e
para reduzirmos a importação de matérias-
Consideramos que é possível esta energia primas como o petróleo e o gás. (…)
ser eficiente na forma como é valorizada e
colocada na rede. Na actual situação de crise e fraco
crescimento, o aumento de 3,8% para
Este ano já demos um passo muito grande,
os domésticos é algo que tem impacto
ao dividir os custos entre os consumidores
na vida das pessoas, as tarifas em
domésticos e industriais.
Portugal são das mais baixas do que a
média europeia .
13. Quais os desafios para 2011 em termos de política Nas barragens como está a correr o
energética? processo de infra-estruturação?
Espero que seja o ano em que se feche o Mibel Está tudo a andar, finalmente, com todas
– mercado ibérico da electricidade. Há anos que se as autorizações de Bruxelas de que tudo é
anda a trabalhar electricidade e agora temos
legal e adequado. Há sempre processos
condições para isso. Espero também que seja
negociais mais complexos entre as
um ano muito forte no solar e na biomassa
empresas e os agentes locais, mas está
e que se comecem a fazer as primeiras instalações na
zona piloto da energia das ondas. E vamos lançar tudo a ser ultrapassado.
mais concursos para microprodução e mini-hídricas. Os calendários vão ser cumpridos ou
até antecipados.
14. Onde é que Portugal vai estar dentro de 10
anos em termos de energia?
Estou convencido de que no final desta década,
Portugal vai exportar muita energia renovável,
muito gás e muito petróleo refinado.
« Uma das medidas do
Estamos a viver o início de uma revolução e governo para baixar o
preço vai ser renegociar
Portugal faz parte disso. Cada vez mais vamos os contratos das centrais
térmicas. Rendas dos
ter uma produção mais próxima do consumo,
municípios e ilhas
que isso afecta positivamente o custo da mantêm-se inalteradas. »
energia na factura. É um processo gradativo. Já
hoje, quando queremos atrair um investimento
para Portugal, a energia não é um factor
negativo. É um factor positivo. Não é mais
cara e é fiável.
15. ENTREVISTA AUDIOVISUAL
Tema;
Escolha da entrevista;
Entrevistado;
Entrevista;
Questões técnica:
-Entrevista
-Relação entrevistador - entrevistado
Comunicação não verbal do apresentador;
Aspectos mais relevantes.
16. TEMA
A entrevista a António Mexia tem
como tema:
1. Recursos Energéticos de Portugal;
2. Previsões económicas da EDP.
Fig.6 – António Mexia
Fig.7 – Logótipo do Económico TV
Publicada em:
25 de Junho de 2009
18. ENTREVISTADO
António Luís Guerra Nunes Mexia;
Licenciado em Economia na
Universidade de Genéve (1980);
BES, EDP, ICEP, GALP ENERGIA;
Ex-ministro da Obras Públicas,
Transporte e Comunicações;
Fig.8 – António Actualmente, presidente executivo
Mexia da EDP.
19.
20. QUESTÕES TÉCNICAS
ENTREVISTA
Tipo de entrevista:
Entrevista Semidirectiva ou semiestruturada;
(Utilização do guião)
Filme Introdutório;
Realizado com 3 câmaras (3 planos);
Utilização de microfones lapela;
Plano de fundo EDP.
22. COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL DA
ENTREVISTADORA
Cuidado com aparência e linguagem;
Postura correcta e séria;
Evita movimentos bruscos;
Contacto visual directo;
Expressão facial controla;
Transmissão de serenidade, confiança e
profissionalismo;
23. Reconhecimento da eficiência da EDP;
Previsões económicas da EDP;
Recomendações para a Europa.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34. CONCLUSÃO
Importância do trabalho;
Boa escolha do tema;
Relação entrevistas – tema;
Importante base para a realização da
nossa entrevista.
35. BIBLIOGRAFIA
MONTEIRO, Manuela Matos (2008). Guia do aluno
Área de Projecto 12ºano. 2ªedição, Porto: Porto
Editora;
Jornal Sol -
http://www.apren.pt/fotos/noticias/23_12_2010_e_
possivel_cortar_custos_na_energia__entrevista_a_c
arlos_zorri_1294050713.pdf;
Imagens de Marca -
http://videos.sapo.pt/f6fwhdLOCRss9HPbO9Zz