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“O Cavaleiro da Dinamarca”
de Sophia de Mello Breyner Andresen
Os trabalhos apresentados pelos alunos do 7º ano da Escola Básica 2,3 Prof. João
Cónim, sob a orientação da professora Mónica Nóbrega, no âmbito do Projecto de Actividades
para a “Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis” – Tema “Europa Unida”, -
contemplam:
- Investigação e pesquisa sobre a autora do livro;
- Consulta de sites na Internet;
- Levantamento de dados sobre o país europeu, a Dinamarca, berço da personagem
principal da história;
- Interpretação de documentos escritos, iconográficos e outros;
- Criação de materiais didácticos;
- Recolha de imagens que ilustram locais ou personalidades referidas no livro.
Os trabalhos realizados pretendem:
- ser um auxiliar fundamental para os alunos que estudam a obra;
- perceber a dimensão e o papel da Europa no Mundo;
- valorizar a pluralidade de tradições, usos e costumes de cada povo;
- desenvolver as competências de interpretação e compreensão da história;
- desenvolver o espírito crítico e autónomo;
- fomentar o gosto pela leitura de obras literárias;
- promover o contacto com as TIC;
- perceber a importância das novas tecnologias ao serviço da escola.
Obs.: o tratamento dos dados está ainda em fase de consecução pois pretende-se fazer uma
apresentação final em PowerPoint.
FICHA BIBLIOGRÁFICA DA AUTORA DA OBRA
DINAMARCA
Nome: Sophia de Mello Breyner Andresen
Data de nascimento: 06/11/1919 Local de nascimento: Porto
Familiares: pertencente a uma família aristocrática de ascendência dinamarquesa do lado paterno,
casou-se com o jornalista Francisco Sousa Tavares e foi mãe de cinco filhos (entre os quais se destaca
Miguel Sousa Tavares, jornalista e escritor)
Habilitações: frequentou o Curso de Filologia Clássica na Universidade do Porto, mas não chegou a
terminar o Curso
Obras publicadas: Obras Poéticas: Poesia (1944); Dia do Mar (1945); Coral (1950); No Tempo
Dividido (1954); Mar Novo (1958); Livro Sexto (1962), etc. Obras Narrativas: O Cavaleiro da
Dinamarca; Contos Exemplares; Histórias da Terra e do Mar; A Floresta; A Menina do Mar; O Rapaz
de Bronze; A Fada Oriana, etc.
Prémios: Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Escritores (1964); Prémio Teixeira de Pascoaes
(1977); Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1984); Grande Prémio Calouste
Gulbenkian de Literatura para Crianças ((1992); Prémio “Vida Literária” da Associação Portuguesa de
Escritores (1994); Placa de Honra do Prémio Petrarca da Associação de Editores Italianos (1995); Prémio
Camões (1999); e Prémio Max Jacob de Poesia (2001); Prémio Rainha Sofia de Espanha (2003); Medalha
de Honra do Presidente.
Outras actividades: co-fundadora da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos; deputada
(após o 25 de Abril); presidiu ao Centro Nacional de Cultura e à Assembleia Geral da Associação
Portuguesa de Escritores.
Observações: faleceu a 02/07/2004
DINAMARCA
Situação Geográfica: situa-se na Europa Setentrional
(Europa do Norte) e é constituída por um sector
continental (a península da Jutlândia) e 406 ilhas (só 78
são habitadas), entre as quais se destaca Seeland, umas
das mais extensas
Clima: Verões frescos e Invernos relativamente
rigorosos; as precipitações são abundantes durante todo o
ano, sob a forma de neve no Inverno
nº de Habitantes: 5,3 milhões
Capital: Copenhaga (na Ilha de Seeland)
Moeda: Coroa dinamarquesa
Língua: Dinamarquês
Sistema Político: Monarquia Constitucional
Chefe de Estado: Rei
Chefe do Governo: Primeiro-Ministro
Religião: Protestante 86,5%
Muçulmana 2,2%
Outras 11,3%
TRADIÇÕES DO POVO DINAMARQUÊS
Véspera de Natal
É provavelmente a data mais importante para a maior parte das famílias dinamarquesas.
A maior parte das famílias coloca em casa uma árvore de Natal toda decorada com presentes;
todos dão as mãos e dançam em roda, ao redor da árvore.
A refeição tradicional da Véspera de Natal é pato, ganso ou leitão assado até a pele ficar
estaladiça. Acompanham com batatas caramelizadas e servem com molho grosso e repolho roxo
em conserva.
Na sobremesa, saboreiam risalamande, que é arroz doce misturado com chantili, baunilha e
amêndoas em pedaços, coberto com calda de cereja. Esconde-se uma amêndoa inteira no doce e
a pessoa que a encontra recebe o “presente da amêndoa”. Algumas pessoas têm muita prática
em esconder a amêndoa na boca e continuar a comer porque a refeição geralmente termina
quando a amêndoa é encontrada.
Véspera de São Hans (véspera de São João)
Apesar de o solstício de Verão ser no dia 21 de Junho, consideram a Véspera de São Hans como
a noite mais curta do ano. Por isso, fazem a celebração no dia 23 de Junho. Isto acontece numa
noite branca de verão e, por todo o país, há fogueiras com uma bruxa em cima.
Todos se encontram entre as 21h e 22h e acendem as fogueiras enquanto ainda está claro.
Quando vai escurecendo e a fogueira continua a queimar, cantam canções de verão, como
Midsommervise, de Holger Drachmann, e ouvem discursos a respeito de tudo – desde o que
acontece no bairro até a situação da sociedade em geral. Muitos escritores famosos e pessoas de
renome já fizeram discursos.
De acordo com a lenda, esta noite tem poderes especiais que permitem às forças malignas entrar
em acção. As pessoas acreditavam que as bruxas sobrevoavam a Dinamarca para chegar até à
montanha Brocken, na Alemanha. As fogueiras costumavam ser acesas em locais altos para
espantar o mal.
Fastelavn (Carnaval)
No Carnaval dinamarquês, que acontece no sétimo domingo antes da Páscoa, as crianças
fantasiam-se de tudo, desde Super-Homem a princesinhas, passando por Harry Potter.
Como brincadeira predilecta, tentam quebrar, com um bastão, um barril pendurado cheio de
brindes. A criança que arranca o fundo do barril torna-se a Rainha do Barril; a criança que
arranca a última tábua torna-se o Rei do Barril. Ganham coroas de papel. Antigamente, um gato
preto (que representava a bruxaria e o mal) era também colocado dentro do barril. A ideia era
dar uma surra ao gato para afastar o mal e trazer a boa sorte. O coitado do gato tinha sorte
quando escapava. Os barris de hoje muitas vezes são decorados com gatos pretos.
As crianças vão também de casa em casa pedir doces, à semelhança do que acontece no Dia das
Bruxas (nos Estados Unidos), mas, hoje em dia, algumas recebem também dinheiro, além dos
bolinhos assados especialmente para a ocasião.
Festival de música de Roskilde
O festival de Woodstock sobreviveu em Roskilde, uma cidadezinha próxima de Copenhaga.
Todos os anos, no final de Junho, músicos de rock importantes do mundo todo dirigem-se para
lá para uma semana de shows ao ar livre. Em 2005, mais de 65 mil espectadores assistiram a
mais de 150 artistas, entre eles Snoop Dog, Black Sabbath, D-A-D e Duran Duran. Ao longo
dos anos, muita gente importante tocou em Roskilde, como U2, Bob Dylan, Bob Marley,
Santana, Procol Harum, Gorky Park, Björk e Blur.
O festival começou em 1971, organizado por dois estudantes. Eles não faziam ideia de que
estavam a dar início a uma tradição que se transformaria num dos principais eventos musicais
do mundo.
Store Bededag (O Grande Dia das Preces)
No passado saudoso, os dinamarqueses prestavam homenagem a muitos santos. Em 1686, o rei
Cristiano V resolveu que seria muito mais prático combinar todas essas homenagens num único
grande dia de preces para que as pessoas fossem mais eficientes durante o restante do ano.
É sempre na quarta sexta-feira depois da Páscoa. É proibido trabalhar neste dia. Então, na
véspera, os padeiros preparam um pão de trigo muito fino chamado hveder, que pode ser
aquecido e comido no dia seguinte. Com o tempo, adoptaram a tradição de comer hveder na
noite anterior ao Store Bededag.
A ACÇÃO NA OBRA
1. Indica as várias sequências narrativas que o livro contém, completando o esquema:
Na Dinamarca
(em casa)
pp.5-9
Anúncio da
viagem e partida
do Cavaleiro
pp.9-10
Chegada a
Jerusalém
pp.11-12
Dificuldades
em prosseguir
viagem
pp.13-14
Chegada a
Veneza
pp.15-22
VANINA
E
GUIDOBALDO
Chegada a
Florença
pp.23-34
GIOTTO
E
CIMABUÉ
DANTE
E
BEATRIZ
Doença súbita
do Cavaleiro
pp. 34-36
Chegada a
Antuérpia
pp.37-47
PÊRO DIAS
E O
AFRICANO
A caminho da
Dinamarca
pp.47-48
Dificuldades em
encontrar a sua
casa
pp.49-56
O regresso
desejado a casa
pp.57-58
O ESPAÇO e O TEMPO
1. Repara no esquema que mostra o percurso e o tempo despendido pelo Cavaleiro desde que saiu de casa até
que regressou:
Parte da
floresta
(Dinamarca)
Locais Santos
Porto de
Jafa
Cidade de
Ravena
Primavera
Até fins de
Fevereiro
Meados
de Março
Passados
cinco dias
Veneza
Ferrara e
Bolonha
Florença
A pouca
distância de
Génova
Passado
um mês
Abril
Princípio
de Maio
Um mês
Génova
Bruges, Alpes,
França,
Flandres
Antuérpia
Pequena
povoação
(antes da
floresta)
Fim de
Setembro
Inverno Novembro
Antevéspera
do Natal
Pequena
aldeia dos
Lenhadores
(floresta)
Casa
24 de
Dezembro
Noite de
Natal
IMAGENS SOBRE LOCAIS OU
PERSONALIDADES REFERIDAS NA OBRA
Mapa da Europa
Cidade de Jerusalém
Veneza – Praça de São Marcos
Cidade de Florença
Retrato de Dante
Praça Grande (Antuérpia)
Catedral (Antuérpia)
Giotto

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O Cavaleiro da Dinamarca em detalhe

  • 1. “O Cavaleiro da Dinamarca” de Sophia de Mello Breyner Andresen Os trabalhos apresentados pelos alunos do 7º ano da Escola Básica 2,3 Prof. João Cónim, sob a orientação da professora Mónica Nóbrega, no âmbito do Projecto de Actividades para a “Iniciativa Escolas, Professores e Computadores Portáteis” – Tema “Europa Unida”, - contemplam: - Investigação e pesquisa sobre a autora do livro; - Consulta de sites na Internet; - Levantamento de dados sobre o país europeu, a Dinamarca, berço da personagem principal da história; - Interpretação de documentos escritos, iconográficos e outros; - Criação de materiais didácticos; - Recolha de imagens que ilustram locais ou personalidades referidas no livro. Os trabalhos realizados pretendem: - ser um auxiliar fundamental para os alunos que estudam a obra; - perceber a dimensão e o papel da Europa no Mundo; - valorizar a pluralidade de tradições, usos e costumes de cada povo; - desenvolver as competências de interpretação e compreensão da história; - desenvolver o espírito crítico e autónomo; - fomentar o gosto pela leitura de obras literárias; - promover o contacto com as TIC; - perceber a importância das novas tecnologias ao serviço da escola. Obs.: o tratamento dos dados está ainda em fase de consecução pois pretende-se fazer uma apresentação final em PowerPoint.
  • 2. FICHA BIBLIOGRÁFICA DA AUTORA DA OBRA DINAMARCA Nome: Sophia de Mello Breyner Andresen Data de nascimento: 06/11/1919 Local de nascimento: Porto Familiares: pertencente a uma família aristocrática de ascendência dinamarquesa do lado paterno, casou-se com o jornalista Francisco Sousa Tavares e foi mãe de cinco filhos (entre os quais se destaca Miguel Sousa Tavares, jornalista e escritor) Habilitações: frequentou o Curso de Filologia Clássica na Universidade do Porto, mas não chegou a terminar o Curso Obras publicadas: Obras Poéticas: Poesia (1944); Dia do Mar (1945); Coral (1950); No Tempo Dividido (1954); Mar Novo (1958); Livro Sexto (1962), etc. Obras Narrativas: O Cavaleiro da Dinamarca; Contos Exemplares; Histórias da Terra e do Mar; A Floresta; A Menina do Mar; O Rapaz de Bronze; A Fada Oriana, etc. Prémios: Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Escritores (1964); Prémio Teixeira de Pascoaes (1977); Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1984); Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças ((1992); Prémio “Vida Literária” da Associação Portuguesa de Escritores (1994); Placa de Honra do Prémio Petrarca da Associação de Editores Italianos (1995); Prémio Camões (1999); e Prémio Max Jacob de Poesia (2001); Prémio Rainha Sofia de Espanha (2003); Medalha de Honra do Presidente. Outras actividades: co-fundadora da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos; deputada (após o 25 de Abril); presidiu ao Centro Nacional de Cultura e à Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Escritores. Observações: faleceu a 02/07/2004
  • 3. DINAMARCA Situação Geográfica: situa-se na Europa Setentrional (Europa do Norte) e é constituída por um sector continental (a península da Jutlândia) e 406 ilhas (só 78 são habitadas), entre as quais se destaca Seeland, umas das mais extensas Clima: Verões frescos e Invernos relativamente rigorosos; as precipitações são abundantes durante todo o ano, sob a forma de neve no Inverno nº de Habitantes: 5,3 milhões Capital: Copenhaga (na Ilha de Seeland) Moeda: Coroa dinamarquesa Língua: Dinamarquês Sistema Político: Monarquia Constitucional Chefe de Estado: Rei Chefe do Governo: Primeiro-Ministro Religião: Protestante 86,5% Muçulmana 2,2% Outras 11,3%
  • 4. TRADIÇÕES DO POVO DINAMARQUÊS Véspera de Natal É provavelmente a data mais importante para a maior parte das famílias dinamarquesas. A maior parte das famílias coloca em casa uma árvore de Natal toda decorada com presentes; todos dão as mãos e dançam em roda, ao redor da árvore. A refeição tradicional da Véspera de Natal é pato, ganso ou leitão assado até a pele ficar estaladiça. Acompanham com batatas caramelizadas e servem com molho grosso e repolho roxo em conserva. Na sobremesa, saboreiam risalamande, que é arroz doce misturado com chantili, baunilha e amêndoas em pedaços, coberto com calda de cereja. Esconde-se uma amêndoa inteira no doce e a pessoa que a encontra recebe o “presente da amêndoa”. Algumas pessoas têm muita prática em esconder a amêndoa na boca e continuar a comer porque a refeição geralmente termina quando a amêndoa é encontrada. Véspera de São Hans (véspera de São João) Apesar de o solstício de Verão ser no dia 21 de Junho, consideram a Véspera de São Hans como a noite mais curta do ano. Por isso, fazem a celebração no dia 23 de Junho. Isto acontece numa noite branca de verão e, por todo o país, há fogueiras com uma bruxa em cima. Todos se encontram entre as 21h e 22h e acendem as fogueiras enquanto ainda está claro. Quando vai escurecendo e a fogueira continua a queimar, cantam canções de verão, como Midsommervise, de Holger Drachmann, e ouvem discursos a respeito de tudo – desde o que acontece no bairro até a situação da sociedade em geral. Muitos escritores famosos e pessoas de renome já fizeram discursos. De acordo com a lenda, esta noite tem poderes especiais que permitem às forças malignas entrar em acção. As pessoas acreditavam que as bruxas sobrevoavam a Dinamarca para chegar até à montanha Brocken, na Alemanha. As fogueiras costumavam ser acesas em locais altos para espantar o mal. Fastelavn (Carnaval) No Carnaval dinamarquês, que acontece no sétimo domingo antes da Páscoa, as crianças fantasiam-se de tudo, desde Super-Homem a princesinhas, passando por Harry Potter. Como brincadeira predilecta, tentam quebrar, com um bastão, um barril pendurado cheio de brindes. A criança que arranca o fundo do barril torna-se a Rainha do Barril; a criança que arranca a última tábua torna-se o Rei do Barril. Ganham coroas de papel. Antigamente, um gato preto (que representava a bruxaria e o mal) era também colocado dentro do barril. A ideia era dar uma surra ao gato para afastar o mal e trazer a boa sorte. O coitado do gato tinha sorte quando escapava. Os barris de hoje muitas vezes são decorados com gatos pretos.
  • 5. As crianças vão também de casa em casa pedir doces, à semelhança do que acontece no Dia das Bruxas (nos Estados Unidos), mas, hoje em dia, algumas recebem também dinheiro, além dos bolinhos assados especialmente para a ocasião. Festival de música de Roskilde O festival de Woodstock sobreviveu em Roskilde, uma cidadezinha próxima de Copenhaga. Todos os anos, no final de Junho, músicos de rock importantes do mundo todo dirigem-se para lá para uma semana de shows ao ar livre. Em 2005, mais de 65 mil espectadores assistiram a mais de 150 artistas, entre eles Snoop Dog, Black Sabbath, D-A-D e Duran Duran. Ao longo dos anos, muita gente importante tocou em Roskilde, como U2, Bob Dylan, Bob Marley, Santana, Procol Harum, Gorky Park, Björk e Blur. O festival começou em 1971, organizado por dois estudantes. Eles não faziam ideia de que estavam a dar início a uma tradição que se transformaria num dos principais eventos musicais do mundo. Store Bededag (O Grande Dia das Preces) No passado saudoso, os dinamarqueses prestavam homenagem a muitos santos. Em 1686, o rei Cristiano V resolveu que seria muito mais prático combinar todas essas homenagens num único grande dia de preces para que as pessoas fossem mais eficientes durante o restante do ano. É sempre na quarta sexta-feira depois da Páscoa. É proibido trabalhar neste dia. Então, na véspera, os padeiros preparam um pão de trigo muito fino chamado hveder, que pode ser aquecido e comido no dia seguinte. Com o tempo, adoptaram a tradição de comer hveder na noite anterior ao Store Bededag.
  • 6. A ACÇÃO NA OBRA 1. Indica as várias sequências narrativas que o livro contém, completando o esquema: Na Dinamarca (em casa) pp.5-9 Anúncio da viagem e partida do Cavaleiro pp.9-10 Chegada a Jerusalém pp.11-12 Dificuldades em prosseguir viagem pp.13-14 Chegada a Veneza pp.15-22 VANINA E GUIDOBALDO Chegada a Florença pp.23-34 GIOTTO E CIMABUÉ DANTE E BEATRIZ Doença súbita do Cavaleiro pp. 34-36 Chegada a Antuérpia pp.37-47 PÊRO DIAS E O AFRICANO A caminho da Dinamarca pp.47-48 Dificuldades em encontrar a sua casa pp.49-56 O regresso desejado a casa pp.57-58
  • 7. O ESPAÇO e O TEMPO 1. Repara no esquema que mostra o percurso e o tempo despendido pelo Cavaleiro desde que saiu de casa até que regressou: Parte da floresta (Dinamarca) Locais Santos Porto de Jafa Cidade de Ravena Primavera Até fins de Fevereiro Meados de Março Passados cinco dias Veneza Ferrara e Bolonha Florença A pouca distância de Génova Passado um mês Abril Princípio de Maio Um mês Génova Bruges, Alpes, França, Flandres Antuérpia Pequena povoação (antes da floresta) Fim de Setembro Inverno Novembro Antevéspera do Natal Pequena aldeia dos Lenhadores (floresta) Casa 24 de Dezembro Noite de Natal
  • 8. IMAGENS SOBRE LOCAIS OU PERSONALIDADES REFERIDAS NA OBRA Mapa da Europa Cidade de Jerusalém Veneza – Praça de São Marcos
  • 9. Cidade de Florença Retrato de Dante Praça Grande (Antuérpia) Catedral (Antuérpia) Giotto