SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Baixar para ler offline
Universidade Eduardo Mondlane
Licenciatura em Física
InstrumentaçãoeMétodosExperimentaisemFísicaNuclear
Actividade Radioactiva e medida da
dose de radiação
Aires Daniel, André Mambo & Ramiro Caisse
1. Introdução
Na natureza são conhecidos mais de 2500
nuclídeos, mas destes, aproximadamente
300 são estáveis.
Os demais são estruturas instáveis que se
desintegram para formar outros nuclídeos,
emitindo partículas e radiação
electromagnética mediante um processo
chamado radiactividade.
2
2. Actividade Radiactiva
O decaimento radioactivo dos nuclídeos
instáveis é um processo estatístico; não há
forma de predizer quando dará inicio a
desintegração de um nuclídeo.
Nenhuma mudança do ambiente físico-
químico, por exemplo, reacções químicas,
aquecimento ou esfriamento, afectam a
rapidez do decaimento.
3
2.1. Velocidade de decaimento
Seja:
• N(t): a quantidade (muito grande) de
nuclídeos radiactivos em uma amostra;
• dN(t): é a variação dessa quantidade, em um
curto intervalo de tempo dt.
−
𝑑𝑁
𝑑𝑡
= 𝜆𝑁(𝑡)
• A esta taxa denomina-se velocidade de
decaimento ou actividade do espécimen. 4
2.2. Constante de decaimento
A constante 𝜆 se denomina:
• Constante de decaimento ou Constante radiactiva ou
Coeficiente de decaimento;
E pode tomar valores distintos para nucleídos diferentes.
Quanto maior 𝜆 , mais rápido é o decaimento e vice-versa.
Visto que 𝜆 pode ser determinado como a razao entre a
quantidade de decaimentos radiactivos e a quantidade de
nuclideos radioactivos restantes, esta constante pode ser
interpretada como probabilidade por unidade de tempo de
qualquer nucleo se desintegre. 5
2.3. Tempo de meia-vida e
tempo de vida
A quantidade de nuclideos restantes `a
desintegracao:
6
2.3. Actividade de uma amostra
Derivando a equação da veloc. de decaimento:
𝑅 = −
𝑑𝑁
𝑑𝑡
= 𝜆𝑁0 𝑒−𝜆𝑡
e 𝑅 = 𝑅0 𝑒−𝜆𝑡
Também representa a lei do decaimento
radioactivo.
E ainda, pode-se escrever que: 𝑅 = 𝜆𝑁, i e, o valor
de R e N devem ser medidos para o mesmo valor
de tempo.
A soma de todas R de todos os nuclídeos
presentes em uma amostra designa-se Actividade
da amostra. 7
2.4. Unidades de medida
As unidades de medida da Actividade radiactiva,
são:
1 𝐶𝑖 = 3.70 × 1010 𝐵𝑞
1 𝐵𝑞 = 1 𝑑𝑒𝑐𝑎𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜/𝑠
• Que é aproximadamente igual a actividade de um
grama dos átomos de radio.
Em geral, usam-se dispositivos que fazem a leitura da
quantidade de energia ou de partículas que chegam
ao detector, assim sendo, a unidade passa a ser:
𝑅 =
𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠
𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 8
2.5.Medida da Dose de Radiação:
Dose absorvida
Dose de radiação (D)
Trata-se de uma medida de radiação (energia por
unidade de massa) realmente absorvida por um
objecto especifico. Ex: Braço, mão, tórax, etc.
A unidade da dose absorvida no S.I. e’ o gray (Gy).
A mais antiga em uso e’ o rad (dose de radiação
absorvida).
1 𝐺𝑦 =
1𝐽
𝐾𝑔
= 100 𝑟𝑎𝑑
9
2.5.Medida da Dose de Radiação:
Dose equivalente
Dose equivalente
É um conceito que está relacionado com a dose de
radiação absorvida e os efeitos biológicos.
Ela permite expressar os efeitos biológicos através
do produto:
𝑯 = 𝑫 × 𝑸
Onde:
D = Dose absorvida [Gy ou rad]
Q = RBE (Eficiência Biológica Relativa) 10
2.5.Medida da Dose de Radiação:
Eficácia Biológica Relativa
O RBE pode tomar vários valores:
Sua unidade no Sistema Internacional é Sievert (Sv).
A mais antiga é o röentgen equivalent per man (rem)
1 𝑆𝑣 = 100 𝑟𝑒𝑚
11
2.5.Medida da Dose de
Radiação – Continuação
O factor de qualidade mencionado anteriormente é
determinado pela densidade de ionização deixada por
uma partícula ao longo de sua trajectória.
Raios gama, raios-X e partículas alfa têm
comportamentos bastante diferentes, sendo que os
efeitos biológicos de uma partícula alfa são cerca de
20 vezes maiores do que os raios gama.
A dose de radiação depende da quantidade de energia
absorvida pelo corpo e do tipo de radiação. Estas é
que irão determinar sua acção biológica. 12
3. Considerações finais
Não existe nenhum, meio de prever se um dado núcleo de
uma radiactiva estará entre os que decairão no segundo
seguinte.
A actividade radiactividade é uma das fontes de energia
limpa, mais eficiente que se conhece, entre outros ramos de
aplicação como na investigação, como a medicina,
astronomia, gemologia, datação radiactiva, etc.
Ademais, é necessário salientar que a radiação ionizante é
prejudicial a saúde dos seres vivos, pelo que é necessário
tomar medidas de protecção.
Segundo dados internacionais, nenhum individuo exposto e
não profissional, a radiação natural ou artificial deve receber
uma dose equivalente superior a 5 mSv por ano.
13

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aplicações pacíficas da Física Nuclear
Aplicações pacíficas da Física NuclearAplicações pacíficas da Física Nuclear
Aplicações pacíficas da Física NuclearMaria Teresa Thomaz
 
Aulas De FíSica A 10º Ano
Aulas De FíSica  A 10º AnoAulas De FíSica  A 10º Ano
Aulas De FíSica A 10º Anoprof_pc
 
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. PedroUnidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. PedroHugo Moreira
 
De broglie e as ondas de materia
De broglie e as ondas de materiaDe broglie e as ondas de materia
De broglie e as ondas de materiaCristiane Tavolaro
 
Aula de introdução à proteção radiológica
Aula de introdução à proteção radiológicaAula de introdução à proteção radiológica
Aula de introdução à proteção radiológicaGustavo Vasconcelos
 
Equações Importantes Química Geral
Equações Importantes Química GeralEquações Importantes Química Geral
Equações Importantes Química GeralTiago da Silva
 

Mais procurados (10)

Resumo 10º11º ano
Resumo 10º11º anoResumo 10º11º ano
Resumo 10º11º ano
 
Aplicações pacíficas da Física Nuclear
Aplicações pacíficas da Física NuclearAplicações pacíficas da Física Nuclear
Aplicações pacíficas da Física Nuclear
 
Fisica 10 11
Fisica 10 11Fisica 10 11
Fisica 10 11
 
F101
F101F101
F101
 
Aulas De FíSica A 10º Ano
Aulas De FíSica  A 10º AnoAulas De FíSica  A 10º Ano
Aulas De FíSica A 10º Ano
 
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. PedroUnidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
Unidade I - Resumo - Prof. Paula - Fisica - Escola S. S. Pedro
 
Dualidade onda particula
Dualidade onda particulaDualidade onda particula
Dualidade onda particula
 
De broglie e as ondas de materia
De broglie e as ondas de materiaDe broglie e as ondas de materia
De broglie e as ondas de materia
 
Aula de introdução à proteção radiológica
Aula de introdução à proteção radiológicaAula de introdução à proteção radiológica
Aula de introdução à proteção radiológica
 
Equações Importantes Química Geral
Equações Importantes Química GeralEquações Importantes Química Geral
Equações Importantes Química Geral
 

Semelhante a Actividade radioactiva e medida da dose de radiação

Aula 2022 03 Grandezas e Unidades.pptx
Aula 2022 03 Grandezas e Unidades.pptxAula 2022 03 Grandezas e Unidades.pptx
Aula 2022 03 Grandezas e Unidades.pptxMatiasPugaSanches
 
UV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptxUV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptxssusercd91e6
 
energia nuclear.pptx
energia nuclear.pptxenergia nuclear.pptx
energia nuclear.pptxLeoBean
 
Apresentação2.pptx FISICA DAS RADIAÇÕES 222
Apresentação2.pptx FISICA DAS RADIAÇÕES 222Apresentação2.pptx FISICA DAS RADIAÇÕES 222
Apresentação2.pptx FISICA DAS RADIAÇÕES 222marioaraujorosas1
 
Energia nuclear-e-radioatividade
Energia nuclear-e-radioatividadeEnergia nuclear-e-radioatividade
Energia nuclear-e-radioatividadeLex Pit
 
Seminário Introdução à Física Nuclear
Seminário Introdução à Física NuclearSeminário Introdução à Física Nuclear
Seminário Introdução à Física NuclearRenato Bafi
 
Radioatividade para blog
Radioatividade para blogRadioatividade para blog
Radioatividade para blogGlaucia Perez
 
Medicina nuclear introdução e assuntos pertinentes à radiologia
Medicina nuclear introdução e assuntos pertinentes à radiologia Medicina nuclear introdução e assuntos pertinentes à radiologia
Medicina nuclear introdução e assuntos pertinentes à radiologia Wendesor Oliveira
 
Reações nucleares
Reações nuclearesReações nucleares
Reações nuclearesanajaneca
 
Aula 05 (energia nuclear)
Aula 05 (energia nuclear)Aula 05 (energia nuclear)
Aula 05 (energia nuclear)Elio Junior
 

Semelhante a Actividade radioactiva e medida da dose de radiação (20)

Proteção e Higiene das Radiações
Proteção e Higiene das RadiaçõesProteção e Higiene das Radiações
Proteção e Higiene das Radiações
 
Cálculo de dosimetria na industria
Cálculo de dosimetria na industriaCálculo de dosimetria na industria
Cálculo de dosimetria na industria
 
Aula 2022 03 Grandezas e Unidades.pptx
Aula 2022 03 Grandezas e Unidades.pptxAula 2022 03 Grandezas e Unidades.pptx
Aula 2022 03 Grandezas e Unidades.pptx
 
Radioatividade Teoria
Radioatividade   TeoriaRadioatividade   Teoria
Radioatividade Teoria
 
RADIOATIVIDADE - TEORIA
RADIOATIVIDADE - TEORIARADIOATIVIDADE - TEORIA
RADIOATIVIDADE - TEORIA
 
UV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptxUV-Vis_parte_01.pptx
UV-Vis_parte_01.pptx
 
energia nuclear.pptx
energia nuclear.pptxenergia nuclear.pptx
energia nuclear.pptx
 
Apresentação2.pptx FISICA DAS RADIAÇÕES 222
Apresentação2.pptx FISICA DAS RADIAÇÕES 222Apresentação2.pptx FISICA DAS RADIAÇÕES 222
Apresentação2.pptx FISICA DAS RADIAÇÕES 222
 
aula 99.pptx
aula 99.pptxaula 99.pptx
aula 99.pptx
 
Radioatividade - profª Nília
Radioatividade - profª NíliaRadioatividade - profª Nília
Radioatividade - profª Nília
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Energia nuclear-e-radioatividade
Energia nuclear-e-radioatividadeEnergia nuclear-e-radioatividade
Energia nuclear-e-radioatividade
 
Aula 07 ultrassonografia
Aula 07 ultrassonografiaAula 07 ultrassonografia
Aula 07 ultrassonografia
 
Seminário Introdução à Física Nuclear
Seminário Introdução à Física NuclearSeminário Introdução à Física Nuclear
Seminário Introdução à Física Nuclear
 
Radioatividade para blog
Radioatividade para blogRadioatividade para blog
Radioatividade para blog
 
Espectro 2006
Espectro 2006Espectro 2006
Espectro 2006
 
Apostilacnen3
Apostilacnen3Apostilacnen3
Apostilacnen3
 
Medicina nuclear introdução e assuntos pertinentes à radiologia
Medicina nuclear introdução e assuntos pertinentes à radiologia Medicina nuclear introdução e assuntos pertinentes à radiologia
Medicina nuclear introdução e assuntos pertinentes à radiologia
 
Reações nucleares
Reações nuclearesReações nucleares
Reações nucleares
 
Aula 05 (energia nuclear)
Aula 05 (energia nuclear)Aula 05 (energia nuclear)
Aula 05 (energia nuclear)
 

Actividade radioactiva e medida da dose de radiação

  • 1. Universidade Eduardo Mondlane Licenciatura em Física InstrumentaçãoeMétodosExperimentaisemFísicaNuclear Actividade Radioactiva e medida da dose de radiação Aires Daniel, André Mambo & Ramiro Caisse
  • 2. 1. Introdução Na natureza são conhecidos mais de 2500 nuclídeos, mas destes, aproximadamente 300 são estáveis. Os demais são estruturas instáveis que se desintegram para formar outros nuclídeos, emitindo partículas e radiação electromagnética mediante um processo chamado radiactividade. 2
  • 3. 2. Actividade Radiactiva O decaimento radioactivo dos nuclídeos instáveis é um processo estatístico; não há forma de predizer quando dará inicio a desintegração de um nuclídeo. Nenhuma mudança do ambiente físico- químico, por exemplo, reacções químicas, aquecimento ou esfriamento, afectam a rapidez do decaimento. 3
  • 4. 2.1. Velocidade de decaimento Seja: • N(t): a quantidade (muito grande) de nuclídeos radiactivos em uma amostra; • dN(t): é a variação dessa quantidade, em um curto intervalo de tempo dt. − 𝑑𝑁 𝑑𝑡 = 𝜆𝑁(𝑡) • A esta taxa denomina-se velocidade de decaimento ou actividade do espécimen. 4
  • 5. 2.2. Constante de decaimento A constante 𝜆 se denomina: • Constante de decaimento ou Constante radiactiva ou Coeficiente de decaimento; E pode tomar valores distintos para nucleídos diferentes. Quanto maior 𝜆 , mais rápido é o decaimento e vice-versa. Visto que 𝜆 pode ser determinado como a razao entre a quantidade de decaimentos radiactivos e a quantidade de nuclideos radioactivos restantes, esta constante pode ser interpretada como probabilidade por unidade de tempo de qualquer nucleo se desintegre. 5
  • 6. 2.3. Tempo de meia-vida e tempo de vida A quantidade de nuclideos restantes `a desintegracao: 6
  • 7. 2.3. Actividade de uma amostra Derivando a equação da veloc. de decaimento: 𝑅 = − 𝑑𝑁 𝑑𝑡 = 𝜆𝑁0 𝑒−𝜆𝑡 e 𝑅 = 𝑅0 𝑒−𝜆𝑡 Também representa a lei do decaimento radioactivo. E ainda, pode-se escrever que: 𝑅 = 𝜆𝑁, i e, o valor de R e N devem ser medidos para o mesmo valor de tempo. A soma de todas R de todos os nuclídeos presentes em uma amostra designa-se Actividade da amostra. 7
  • 8. 2.4. Unidades de medida As unidades de medida da Actividade radiactiva, são: 1 𝐶𝑖 = 3.70 × 1010 𝐵𝑞 1 𝐵𝑞 = 1 𝑑𝑒𝑐𝑎𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜/𝑠 • Que é aproximadamente igual a actividade de um grama dos átomos de radio. Em geral, usam-se dispositivos que fazem a leitura da quantidade de energia ou de partículas que chegam ao detector, assim sendo, a unidade passa a ser: 𝑅 = 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 8
  • 9. 2.5.Medida da Dose de Radiação: Dose absorvida Dose de radiação (D) Trata-se de uma medida de radiação (energia por unidade de massa) realmente absorvida por um objecto especifico. Ex: Braço, mão, tórax, etc. A unidade da dose absorvida no S.I. e’ o gray (Gy). A mais antiga em uso e’ o rad (dose de radiação absorvida). 1 𝐺𝑦 = 1𝐽 𝐾𝑔 = 100 𝑟𝑎𝑑 9
  • 10. 2.5.Medida da Dose de Radiação: Dose equivalente Dose equivalente É um conceito que está relacionado com a dose de radiação absorvida e os efeitos biológicos. Ela permite expressar os efeitos biológicos através do produto: 𝑯 = 𝑫 × 𝑸 Onde: D = Dose absorvida [Gy ou rad] Q = RBE (Eficiência Biológica Relativa) 10
  • 11. 2.5.Medida da Dose de Radiação: Eficácia Biológica Relativa O RBE pode tomar vários valores: Sua unidade no Sistema Internacional é Sievert (Sv). A mais antiga é o röentgen equivalent per man (rem) 1 𝑆𝑣 = 100 𝑟𝑒𝑚 11
  • 12. 2.5.Medida da Dose de Radiação – Continuação O factor de qualidade mencionado anteriormente é determinado pela densidade de ionização deixada por uma partícula ao longo de sua trajectória. Raios gama, raios-X e partículas alfa têm comportamentos bastante diferentes, sendo que os efeitos biológicos de uma partícula alfa são cerca de 20 vezes maiores do que os raios gama. A dose de radiação depende da quantidade de energia absorvida pelo corpo e do tipo de radiação. Estas é que irão determinar sua acção biológica. 12
  • 13. 3. Considerações finais Não existe nenhum, meio de prever se um dado núcleo de uma radiactiva estará entre os que decairão no segundo seguinte. A actividade radiactividade é uma das fontes de energia limpa, mais eficiente que se conhece, entre outros ramos de aplicação como na investigação, como a medicina, astronomia, gemologia, datação radiactiva, etc. Ademais, é necessário salientar que a radiação ionizante é prejudicial a saúde dos seres vivos, pelo que é necessário tomar medidas de protecção. Segundo dados internacionais, nenhum individuo exposto e não profissional, a radiação natural ou artificial deve receber uma dose equivalente superior a 5 mSv por ano. 13