1. A safra brasileira de café 2019 prevê uma produção total de 48,99 milhões de sacas, menor do que em 2018, devido aos efeitos da bienalidade negativa sobre o café arábica e às condições climáticas desfavoráveis em diversas regiões produtoras.
2. A área cultivada com café no Brasil deve ser de 1,812,8 mil hectares, uma redução de 2,8% em relação à safra anterior.
3. A produção de café arábica é estimada em 34,47 milhões de sacas,
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 4º Levantamento - Dezembro 2019Luiz Valeriano
1. A produção total de café no Brasil na safra 2019 foi de aproximadamente 49,31 milhões de sacas, representando uma queda de 20% em relação à safra anterior.
2. A produção de café arábica foi de 34,30 milhões de sacas, uma redução de 27,8%, enquanto a produção de conilon aumentou 5,9% para 15,01 milhões de sacas.
3. Minas Gerais foi o estado com maior produção, porém teve queda na área plantada e na produtividade média, resultando
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 1º Levantamento - Janeiro 2019Luiz Valeriano
1. A safra 2019 de café no Brasil deve produzir entre 50,48 e 54,48 milhões de sacas, uma redução em comparação à safra anterior devido à bienalidade negativa.
2. A produção de arábica deve ficar entre 36,12 e 38,16 milhões de sacas, enquanto a produção de conilon deve ficar entre 14,36 e 16,33 milhões de sacas.
3. Minas Gerais deve produzir entre 26,42 e 27,68 milhões de sacas, enquanto o Espírito Santo
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 2º Levantamento - Maio 2019Luiz Valeriano
1. A produção brasileira de café na safra 2019 é estimada em 50,92 milhões de sacas, menor que a safra anterior devido à bienalidade negativa e ao veranico em 2018/2019.
2. Minas Gerais deve produzir 26,44 milhões de sacas, Espírito Santo 12,78 milhões e São Paulo 4,64 milhões.
3. Além da queda na produção, há expectativa de redução na área plantada e na produtividade média em quase todas as principais regiões produtoras.
1. A produção total de café no Brasil para a safra 2017 está estimada em 45,563 mil sacas beneficiadas.
2. Minas Gerais deve produzir a maior quantidade, com 25,7 milhões de sacas, porém com reduções nas regiões do Sul e Cerrado Mineiro.
3. O Espírito Santo deve produzir 8,8 milhões de sacas, 1,9% menor do que no ano anterior, devido às condições climáticas desfavoráveis e falta de mudas.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 3º Levantamento - Setembro 2018Luiz Valeriano
1. O documento apresenta o terceiro levantamento da safra brasileira de café de 2018, com as seguintes estimativas: produção total de 59,9 milhões de sacas, crescimento de 33,2%.
2. As estimativas de produção são detalhadas por estado, com destaque para Minas Gerais (31,5 milhões de sacas de arábica), Espírito Santo (8,8 milhões de conilon e 4,6 milhões de arábica) e São Paulo (6,2 milhões de arábica
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 3º Levantamento - Setembro 2020Luiz Valeriano
1. O terceiro levantamento para a safra cafeeira de 2020 indica uma produção total de 61,6 milhões de sacas, um crescimento de 25%.
2. A produção de arábica deve atingir 47,4 milhões de sacas, um aumento de 38,1%, enquanto a produção de conilon deve ser de 14,3 milhões de sacas, uma redução de 5,1%.
3. Minas Gerais deve liderar a produção com 33,5 milhões de sacas, um crescimento de 36,3% em
3° Levantamento da Safra 2016 de Café - SetembroLuiz Valeriano
1. Brasil terá produção total de 49,64 milhões de sacas de café, sendo 41,29 milhões de sacas de arábica e 8,35 milhões de sacas de conilon.
2. Minas Gerais terá a maior produção (28,9 milhões de sacas), impulsionada por aumento de área e produtividade.
3. Espírito Santo terá queda de 14,5% na produção total, com as lavouras de conilon sendo as mais afetadas por problemas climáticos.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 1º Levantamento - Janeiro 2021Luiz Valeriano
Este documento apresenta as primeiras estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra brasileira de café 2021 em três frases:
1) A produção total de café beneficiado deve ficar entre 43,854 mil sacas e 49,588,6 mil sacas, representando uma redução de 21,4% a 30,5% em comparação à safra recorde de 2020.
2) A área destinada à produção de café também deve diminuir e é estimada em 1,756,3 mil hectares.
3) Minas Gerais
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 4º Levantamento - Dezembro 2019Luiz Valeriano
1. A produção total de café no Brasil na safra 2019 foi de aproximadamente 49,31 milhões de sacas, representando uma queda de 20% em relação à safra anterior.
2. A produção de café arábica foi de 34,30 milhões de sacas, uma redução de 27,8%, enquanto a produção de conilon aumentou 5,9% para 15,01 milhões de sacas.
3. Minas Gerais foi o estado com maior produção, porém teve queda na área plantada e na produtividade média, resultando
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 1º Levantamento - Janeiro 2019Luiz Valeriano
1. A safra 2019 de café no Brasil deve produzir entre 50,48 e 54,48 milhões de sacas, uma redução em comparação à safra anterior devido à bienalidade negativa.
2. A produção de arábica deve ficar entre 36,12 e 38,16 milhões de sacas, enquanto a produção de conilon deve ficar entre 14,36 e 16,33 milhões de sacas.
3. Minas Gerais deve produzir entre 26,42 e 27,68 milhões de sacas, enquanto o Espírito Santo
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 2º Levantamento - Maio 2019Luiz Valeriano
1. A produção brasileira de café na safra 2019 é estimada em 50,92 milhões de sacas, menor que a safra anterior devido à bienalidade negativa e ao veranico em 2018/2019.
2. Minas Gerais deve produzir 26,44 milhões de sacas, Espírito Santo 12,78 milhões e São Paulo 4,64 milhões.
3. Além da queda na produção, há expectativa de redução na área plantada e na produtividade média em quase todas as principais regiões produtoras.
1. A produção total de café no Brasil para a safra 2017 está estimada em 45,563 mil sacas beneficiadas.
2. Minas Gerais deve produzir a maior quantidade, com 25,7 milhões de sacas, porém com reduções nas regiões do Sul e Cerrado Mineiro.
3. O Espírito Santo deve produzir 8,8 milhões de sacas, 1,9% menor do que no ano anterior, devido às condições climáticas desfavoráveis e falta de mudas.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 3º Levantamento - Setembro 2018Luiz Valeriano
1. O documento apresenta o terceiro levantamento da safra brasileira de café de 2018, com as seguintes estimativas: produção total de 59,9 milhões de sacas, crescimento de 33,2%.
2. As estimativas de produção são detalhadas por estado, com destaque para Minas Gerais (31,5 milhões de sacas de arábica), Espírito Santo (8,8 milhões de conilon e 4,6 milhões de arábica) e São Paulo (6,2 milhões de arábica
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 3º Levantamento - Setembro 2020Luiz Valeriano
1. O terceiro levantamento para a safra cafeeira de 2020 indica uma produção total de 61,6 milhões de sacas, um crescimento de 25%.
2. A produção de arábica deve atingir 47,4 milhões de sacas, um aumento de 38,1%, enquanto a produção de conilon deve ser de 14,3 milhões de sacas, uma redução de 5,1%.
3. Minas Gerais deve liderar a produção com 33,5 milhões de sacas, um crescimento de 36,3% em
3° Levantamento da Safra 2016 de Café - SetembroLuiz Valeriano
1. Brasil terá produção total de 49,64 milhões de sacas de café, sendo 41,29 milhões de sacas de arábica e 8,35 milhões de sacas de conilon.
2. Minas Gerais terá a maior produção (28,9 milhões de sacas), impulsionada por aumento de área e produtividade.
3. Espírito Santo terá queda de 14,5% na produção total, com as lavouras de conilon sendo as mais afetadas por problemas climáticos.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 1º Levantamento - Janeiro 2021Luiz Valeriano
Este documento apresenta as primeiras estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra brasileira de café 2021 em três frases:
1) A produção total de café beneficiado deve ficar entre 43,854 mil sacas e 49,588,6 mil sacas, representando uma redução de 21,4% a 30,5% em comparação à safra recorde de 2020.
2) A área destinada à produção de café também deve diminuir e é estimada em 1,756,3 mil hectares.
3) Minas Gerais
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 4º Levantamento - Dezembro 2020Luiz Valeriano
1. A área total cultivada com café no Brasil na safra 2020 foi de 2,16 milhões de hectares, um aumento de 1,4% em relação à safra anterior. Deste total, 1,88 milhão de hectares estavam em produção, um aumento de 3,9%.
2. A produção total estimada para a safra 2020 é de 63,08 milhões de sacas, um aumento de 27,9% em relação à safra anterior, devido ao ciclo de bienalidade positiva.
3. Minas Gerais continua sendo o
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 2º Levantamento - Maio 2018Luiz Valeriano
1. Este relatório apresenta a segunda estimativa da safra brasileira de café de 2018, com previsão de produção de 58 milhões de sacas e crescimento de 29,1%.
2. As estimativas indicam aumento da produção de arábica para 44,3 milhões de sacas e de conilon para 13,7 milhões de sacas, devido ao ciclo de alta bienalidade e condições climáticas favoráveis.
3. Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo devem liderar a produção n
4°Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - Dezembro 2017Luiz Valeriano
1. Resumo executivo da safra brasileira de café 2017/2018:
- Produção total estimada em 44,97 milhões de sacas, queda de 12,5%.
- Arábica com produção de 34,25 milhões de sacas, redução de 21,1%.
- Conilon com produção de 10,72 milhões de sacas, crescimento de 34,2%.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 1º Levantamento - Janeiro 2018Luiz Valeriano
1. A produção brasileira de café deve crescer entre 21,1% e 30,1%, chegando a entre 54,4 e 58,5 milhões de sacas beneficiadas.
2. Minas Gerais deve produzir entre 29,09 e 30,63 milhões de sacas, com destaque para o Cerrado Mineiro que deve ter alta de 60,6% a 69,1%.
3. O Espírito Santo deve produzir entre 11,58 e 13,33 milhões de sacas, beneficiado por boas condições climáticas e ano de al
Este documento apresenta os primeiros resultados do Censo Agropecuário de 2006 sobre a agricultura familiar no Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. Está organizado em seções sobre: 1) caracterização da agricultura familiar no Brasil; 2) estrutura produtiva nas Grandes Regiões; 3) variáveis sobre uso da terra, produção, mão de obra e financiamento para cada Unidade da Federação. Fornece dados detalhados sobre a agricultura familiar em todo o país.
Ministério da Agricultura, Departamento do Café, Blairo Maggi, Governo Federal, café, CNC, Silas Brasileiro, Cooxupé, Carlos Paulino, MG, exportações, Brasil, cafés diferenciados, renegociação de dívidas, Agricultores, oeste da BA, Colômbia, fungo gotera do café, Uganda
1. A produção da safra de café de 2016 no Brasil está estimada em 49,668,5 mil sacas beneficiadas.
2. Minas Gerais deve produzir 28,5 milhões de sacas, com aumentos de produção nas regiões do Sul de Minas e Cerrado Mineiro e queda na Zona da Mata Mineira e Norte de Minas.
3. O Espírito Santo deve produzir 9,5 milhões de sacas, 11,6% inferior a 2015, devido à queda na produtividade causada por problemas climáticos.
1) Os preços do café arábica estão altos em relação às safras anteriores, possibilitando a renovação da capacidade produtiva. 2) A análise econômica mostra lucro acima do normal em três municípios e lucro cobrindo custos em seis municípios, exceto em Apucarana (PR). 3) A redução na produção de conilon no ES e BA devido ao clima aumentou os custos unitários nessas regiões.
Agricultura Familiar no Nordeste e a evolução do crédito do PRONAF.Diana Oliveira Pessoa
Os principais pontos metodológicos deste trabalho são:
1. Pesquisa bibliográfica e documental sobre agricultura familiar, PRONAF e características da região Nordeste. Isso para embasar conceitualmente a análise.
2. Análise exploratória de dados estatísticos de fontes como IBGE, Banco Central e DIEESE. Os dados abrangem período de 1996 a anos mais recentes disponíveis.
3. Apresentação de panorama geral da agricultura familiar e PRONAF no Brasil, grandes regiões e foco no
A AGRICULTURA CIENTÍFICA GLOBALIZADA NO MERCADO DE CAFÉS FINOS NO MUNICÍPIO D...Andrieli .
O presente texto aborda a evolução da cafeicultura em Patrocínio, no Estado de Minas Gerais
(MG). Esse município localiza-se na Região do Cerrado Mineiro (Triângulo Mineiro, Alto
Paranaíba e Noroeste de Minas) e possui uma população estimada de 89.333 mil habitantes
(IBGE, 2016). Atualmente, é o maior produtor de café do país, sendo que em 2014 foram
colhidas 63.328 mil toneladas de sacas de café (IBGE, 2014). Em relação à estratégia
metodológica, esta pesquisa é teórica e documental visando discutir e analisar alguns
conceitos relacionados à modernização da agricultura, como a agricultura científica globalizada
e a logística. Os principais autores a serem usados são: Frederico (2014), Pereira (2014),
Santos (1993), dentre outros. Atualmente, o café produzido em Patrocínio possui uma
indicação geográfica, na espécie de Denominação de Origem (DO)
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 4º Levantamento - Dezembro 2018Luiz Valeriano
1. O documento apresenta o quarto levantamento da safra brasileira de café de 2018, com estimativas de área cultivada, produtividade e produção total.
2. A estimativa para a produção total de café em 2018 é de 61,7 milhões de sacas, um crescimento de 37,1% em relação à safra anterior.
3. Os principais estados produtores deverão ser Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, que deverão responder por mais de 50% da produção nacional.
1. A produção da safra de café de 2016 no Brasil está estimada entre 49,1 e 51,9 milhões de sacas beneficiadas.
2. Esta é uma safra de bienalidade positiva para a maior parte dos estados produtores, com expectativa de aumento da produção.
3. Minas Gerais, o maior produtor, deve ter aumento de produção entre 0,2% a 33% dependendo da região, com destaque para o Cerrado Mineiro.
Este artigo analisa a produção da avicultura de corte na Agrosul Agroavícola no Rio Grande do Sul a partir da perspectiva da Nova Economia Institucional. A pesquisa observou os processos produtivos e transações da empresa para identificar as estruturas de governança estabelecidas. A agroavícola opera em uma cadeia produtiva importante com baixos custos de transação, e a verticalização está fortemente presente em muitas operações para reduzir custos.
A cidade de Patrocínio, em Minas Gerais, teve o maior saldo positivo na geração de empregos em maio deste ano graças à cafeicultura. O setor agropecuário ofereceu 1.618 novas vagas, impulsionado pela colheita de café manual entre maio e setembro, que movimenta a economia local durante todo o ano. Uma geada moderada atingiu lavouras de café no Sudeste do Brasil e pode prejudicar a safra de 2017.
O diretor da BM&FBovespa pediu apoio do governo para estimular operações de proteção de riscos no agronegócio, citando como exemplo a perda de liquidez no mercado futuro de café no Brasil, com a indústria migrando para os EUA. Os cinco estados de São Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais responderam por 67% das exportações do agronegócio brasileiro em maio. A 18a Expocafé oferecerá diversos cursos e palestras gratuitas sobre café e outros
1. A produção total de café no Brasil para a safra 2017 está estimada em 45,563 mil sacas beneficiadas.
2. Minas Gerais deve produzir a maior quantidade, com 25,7 milhões de sacas, porém com reduções nas regiões do Sul e Cerrado Mineiro.
3. O Espírito Santo deve produzir 8,8 milhões de sacas, 1,9% menor do que no ano anterior, devido às condições climáticas desfavoráveis e falta de mudas.
1. A produção brasileira de café para a safra 2018 está estimada entre 54,4 e 58,5 milhões de sacas, representando um crescimento de 21,1% a 30,1% em relação à safra anterior.
2. Minas Gerais deve produzir entre 29,09 a 30,63 milhões de sacas, enquanto o Espírito Santo deve produzir entre 11,58 a 13,33 milhões de sacas.
3. São Paulo, Bahia e Rondônia também devem ter aumentos significativos na produção nesta safra
Estimativa da Conab, estima-se uma safra de 47,5 milhões de sacas em 2013.Revista Cafeicultura
1. A produção de café no Brasil em 2013 é estimada em 47,54 milhões de sacas, uma redução de 6,46% em relação ao ano anterior.
2. Minas Gerais continua sendo o maior produtor de café arábica, enquanto o Espírito Santo é o maior produtor de café robusta.
3. As condições climáticas irregulares, com períodos de estiagem, prejudicaram a produção em alguns municípios de Minas Gerais, reduzindo a qualidade da safra.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 2º Levantamento - Maio 2021Luiz Valeriano
O 2º Levantamento da Safra 2021 de café, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (25), traz uma expectativa de produção de 49 milhões de sacas de café beneficiado. O ciclo da cultura está em andamento, inclusive com início das operações de colheita em muitas regiões produtoras. A previsão sinaliza uma redução de 22,6% em comparação à safra passada, que teve produção de 63,08 milhões de sacas, considerada recorde dentro da série histórica do grão. A área estimada para esta produção também deve apresentar redução em relação a 2020 e atualmente está em 1,8 milhão de hectares, 3,2% menor que a temporada anterior.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 1º Levantamento - Janeiro 2020Luiz Valeriano
1. A safra 2020 de café no Brasil estima uma produção entre 57,2 milhões e 62,02 milhões de sacas beneficiadas, maior do que em 2019.
2. A área cultivada com café deve crescer 4% e a produção deve aumentar entre 15,9% e 25,8%.
3. Minas Gerais deve continuar sendo o maior produtor, com estimativa de 30,71 a 32,08 milhões de sacas.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 4º Levantamento - Dezembro 2020Luiz Valeriano
1. A área total cultivada com café no Brasil na safra 2020 foi de 2,16 milhões de hectares, um aumento de 1,4% em relação à safra anterior. Deste total, 1,88 milhão de hectares estavam em produção, um aumento de 3,9%.
2. A produção total estimada para a safra 2020 é de 63,08 milhões de sacas, um aumento de 27,9% em relação à safra anterior, devido ao ciclo de bienalidade positiva.
3. Minas Gerais continua sendo o
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 2º Levantamento - Maio 2018Luiz Valeriano
1. Este relatório apresenta a segunda estimativa da safra brasileira de café de 2018, com previsão de produção de 58 milhões de sacas e crescimento de 29,1%.
2. As estimativas indicam aumento da produção de arábica para 44,3 milhões de sacas e de conilon para 13,7 milhões de sacas, devido ao ciclo de alta bienalidade e condições climáticas favoráveis.
3. Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo devem liderar a produção n
4°Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - Dezembro 2017Luiz Valeriano
1. Resumo executivo da safra brasileira de café 2017/2018:
- Produção total estimada em 44,97 milhões de sacas, queda de 12,5%.
- Arábica com produção de 34,25 milhões de sacas, redução de 21,1%.
- Conilon com produção de 10,72 milhões de sacas, crescimento de 34,2%.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 1º Levantamento - Janeiro 2018Luiz Valeriano
1. A produção brasileira de café deve crescer entre 21,1% e 30,1%, chegando a entre 54,4 e 58,5 milhões de sacas beneficiadas.
2. Minas Gerais deve produzir entre 29,09 e 30,63 milhões de sacas, com destaque para o Cerrado Mineiro que deve ter alta de 60,6% a 69,1%.
3. O Espírito Santo deve produzir entre 11,58 e 13,33 milhões de sacas, beneficiado por boas condições climáticas e ano de al
Este documento apresenta os primeiros resultados do Censo Agropecuário de 2006 sobre a agricultura familiar no Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. Está organizado em seções sobre: 1) caracterização da agricultura familiar no Brasil; 2) estrutura produtiva nas Grandes Regiões; 3) variáveis sobre uso da terra, produção, mão de obra e financiamento para cada Unidade da Federação. Fornece dados detalhados sobre a agricultura familiar em todo o país.
Ministério da Agricultura, Departamento do Café, Blairo Maggi, Governo Federal, café, CNC, Silas Brasileiro, Cooxupé, Carlos Paulino, MG, exportações, Brasil, cafés diferenciados, renegociação de dívidas, Agricultores, oeste da BA, Colômbia, fungo gotera do café, Uganda
1. A produção da safra de café de 2016 no Brasil está estimada em 49,668,5 mil sacas beneficiadas.
2. Minas Gerais deve produzir 28,5 milhões de sacas, com aumentos de produção nas regiões do Sul de Minas e Cerrado Mineiro e queda na Zona da Mata Mineira e Norte de Minas.
3. O Espírito Santo deve produzir 9,5 milhões de sacas, 11,6% inferior a 2015, devido à queda na produtividade causada por problemas climáticos.
1) Os preços do café arábica estão altos em relação às safras anteriores, possibilitando a renovação da capacidade produtiva. 2) A análise econômica mostra lucro acima do normal em três municípios e lucro cobrindo custos em seis municípios, exceto em Apucarana (PR). 3) A redução na produção de conilon no ES e BA devido ao clima aumentou os custos unitários nessas regiões.
Agricultura Familiar no Nordeste e a evolução do crédito do PRONAF.Diana Oliveira Pessoa
Os principais pontos metodológicos deste trabalho são:
1. Pesquisa bibliográfica e documental sobre agricultura familiar, PRONAF e características da região Nordeste. Isso para embasar conceitualmente a análise.
2. Análise exploratória de dados estatísticos de fontes como IBGE, Banco Central e DIEESE. Os dados abrangem período de 1996 a anos mais recentes disponíveis.
3. Apresentação de panorama geral da agricultura familiar e PRONAF no Brasil, grandes regiões e foco no
A AGRICULTURA CIENTÍFICA GLOBALIZADA NO MERCADO DE CAFÉS FINOS NO MUNICÍPIO D...Andrieli .
O presente texto aborda a evolução da cafeicultura em Patrocínio, no Estado de Minas Gerais
(MG). Esse município localiza-se na Região do Cerrado Mineiro (Triângulo Mineiro, Alto
Paranaíba e Noroeste de Minas) e possui uma população estimada de 89.333 mil habitantes
(IBGE, 2016). Atualmente, é o maior produtor de café do país, sendo que em 2014 foram
colhidas 63.328 mil toneladas de sacas de café (IBGE, 2014). Em relação à estratégia
metodológica, esta pesquisa é teórica e documental visando discutir e analisar alguns
conceitos relacionados à modernização da agricultura, como a agricultura científica globalizada
e a logística. Os principais autores a serem usados são: Frederico (2014), Pereira (2014),
Santos (1993), dentre outros. Atualmente, o café produzido em Patrocínio possui uma
indicação geográfica, na espécie de Denominação de Origem (DO)
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 4º Levantamento - Dezembro 2018Luiz Valeriano
1. O documento apresenta o quarto levantamento da safra brasileira de café de 2018, com estimativas de área cultivada, produtividade e produção total.
2. A estimativa para a produção total de café em 2018 é de 61,7 milhões de sacas, um crescimento de 37,1% em relação à safra anterior.
3. Os principais estados produtores deverão ser Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, que deverão responder por mais de 50% da produção nacional.
1. A produção da safra de café de 2016 no Brasil está estimada entre 49,1 e 51,9 milhões de sacas beneficiadas.
2. Esta é uma safra de bienalidade positiva para a maior parte dos estados produtores, com expectativa de aumento da produção.
3. Minas Gerais, o maior produtor, deve ter aumento de produção entre 0,2% a 33% dependendo da região, com destaque para o Cerrado Mineiro.
Este artigo analisa a produção da avicultura de corte na Agrosul Agroavícola no Rio Grande do Sul a partir da perspectiva da Nova Economia Institucional. A pesquisa observou os processos produtivos e transações da empresa para identificar as estruturas de governança estabelecidas. A agroavícola opera em uma cadeia produtiva importante com baixos custos de transação, e a verticalização está fortemente presente em muitas operações para reduzir custos.
A cidade de Patrocínio, em Minas Gerais, teve o maior saldo positivo na geração de empregos em maio deste ano graças à cafeicultura. O setor agropecuário ofereceu 1.618 novas vagas, impulsionado pela colheita de café manual entre maio e setembro, que movimenta a economia local durante todo o ano. Uma geada moderada atingiu lavouras de café no Sudeste do Brasil e pode prejudicar a safra de 2017.
O diretor da BM&FBovespa pediu apoio do governo para estimular operações de proteção de riscos no agronegócio, citando como exemplo a perda de liquidez no mercado futuro de café no Brasil, com a indústria migrando para os EUA. Os cinco estados de São Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais responderam por 67% das exportações do agronegócio brasileiro em maio. A 18a Expocafé oferecerá diversos cursos e palestras gratuitas sobre café e outros
1. A produção total de café no Brasil para a safra 2017 está estimada em 45,563 mil sacas beneficiadas.
2. Minas Gerais deve produzir a maior quantidade, com 25,7 milhões de sacas, porém com reduções nas regiões do Sul e Cerrado Mineiro.
3. O Espírito Santo deve produzir 8,8 milhões de sacas, 1,9% menor do que no ano anterior, devido às condições climáticas desfavoráveis e falta de mudas.
1. A produção brasileira de café para a safra 2018 está estimada entre 54,4 e 58,5 milhões de sacas, representando um crescimento de 21,1% a 30,1% em relação à safra anterior.
2. Minas Gerais deve produzir entre 29,09 a 30,63 milhões de sacas, enquanto o Espírito Santo deve produzir entre 11,58 a 13,33 milhões de sacas.
3. São Paulo, Bahia e Rondônia também devem ter aumentos significativos na produção nesta safra
Estimativa da Conab, estima-se uma safra de 47,5 milhões de sacas em 2013.Revista Cafeicultura
1. A produção de café no Brasil em 2013 é estimada em 47,54 milhões de sacas, uma redução de 6,46% em relação ao ano anterior.
2. Minas Gerais continua sendo o maior produtor de café arábica, enquanto o Espírito Santo é o maior produtor de café robusta.
3. As condições climáticas irregulares, com períodos de estiagem, prejudicaram a produção em alguns municípios de Minas Gerais, reduzindo a qualidade da safra.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 2º Levantamento - Maio 2021Luiz Valeriano
O 2º Levantamento da Safra 2021 de café, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (25), traz uma expectativa de produção de 49 milhões de sacas de café beneficiado. O ciclo da cultura está em andamento, inclusive com início das operações de colheita em muitas regiões produtoras. A previsão sinaliza uma redução de 22,6% em comparação à safra passada, que teve produção de 63,08 milhões de sacas, considerada recorde dentro da série histórica do grão. A área estimada para esta produção também deve apresentar redução em relação a 2020 e atualmente está em 1,8 milhão de hectares, 3,2% menor que a temporada anterior.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 1º Levantamento - Janeiro 2020Luiz Valeriano
1. A safra 2020 de café no Brasil estima uma produção entre 57,2 milhões e 62,02 milhões de sacas beneficiadas, maior do que em 2019.
2. A área cultivada com café deve crescer 4% e a produção deve aumentar entre 15,9% e 25,8%.
3. Minas Gerais deve continuar sendo o maior produtor, com estimativa de 30,71 a 32,08 milhões de sacas.
2° Levantamento da Safra 2016 de Café da Conab - MaioLuiz Valeriano
1. A produção da safra de café de 2016 no Brasil está estimada em 49,668,5 mil sacas beneficiadas.
2. Minas Gerais deve produzir 28,5 milhões de sacas, com aumentos de produção nas regiões do Sul de Minas e Cerrado Mineiro e queda na Zona da Mata Mineira e Norte de Minas.
3. O Espírito Santo deve produzir 9,5 milhões de sacas, 11,6% inferior a 2015, devido à queda na produtividade causada por problemas climáticos.
1. O documento apresenta a segunda estimativa da safra de café brasileira de 2013 realizada pela Conab em maio de 2013.
2. A produção total estimada é de 48,59 milhões de sacas, uma redução de 4,4% em relação à safra anterior.
3. Minas Gerais continua sendo o maior produtor, com estimativa de 25,5 milhões de sacas, porém com redução de 5,4% devido ao ciclo de baixa bienalidade.
2º Estimativa da CONAB para Safra de café do Brasil maio_2013Revista Cafeicultura
Produção de 48,59 milhões de sacas de café é a maior da baixa bienalidade
A produção nacional de café (arábica e conilon ou robusta), safra 2013/14 é de 48,59 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado. É a maior safra de ciclo de baixa bienalidade já produzida no país. É o que aponta o 2º levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado hoje (14) em Brasília.
O resultado apresenta uma redução de 4,4% ou 2,23 milhões de sacas a menos, quando comparado à produção obtida na temporada anterior de 50,83 milhões de sacas. A queda se deve ao ciclo de baixa bienalidade na maioria das áreas do café arábica, que teve menos 5,1% ou 1,94 milhão de sacas, e menos 2,4% ou 298 mil sacas do conilon. Com isto, a produção do arábica chega a 36.407,6 mil sacas, 74,9% do volume produzido no país, enquanto que a do conilon vai a 12.184,4 mil sacas ou 25,1% do total nacional.
O estado de Minas Gerais, com 25,21 milhões de sacas de café arábica beneficiado é o maior produtor nacional. Já o robusta tem no estado do Espírito Santo o maior produtor dessa espécie, com 9,25 milhões de sacas.
Área - A área plantada com as espécies arábica e conilon totaliza 2.341,73 mil hectares. O resultado mostra um crescimento de 0,54% sobre a área de 2.329,36 mil hectares da safra anterior, com um aumento de 12.370 hectares. Minas Gerais concentra a maior área com 1.221,04 mil hectares, com predominância da espécie arábica de 98,8%. A área total estadual representa 52,66% da área cultivada nacional. A segunda maior participação é do conilon, no Espírito Santo, com 498.952 hectares. Desses, 311.067 hectares são do conilon e 187.885 hectares do arábica. (Raimundo Estevam / Conab)
4° Levantamento da Safra 2016 de Café - DezembroLuiz Valeriano
Safra de café fecha o ano com produção recorde de 51,37 milhões de sacas, informa Conab
A produção brasileira de café chegou a 51,37 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado em 2016, somados arábica e conillon. Os números estão no quarto e último levantamento da atual safra, divulgado nesta quinta-feira (22) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o estudo, o volume representa um acréscimo de 18,8%, quando comparado com a produção de 43,24 milhões de sacas obtidas no ciclo anterior e representa recorde histórico. A maior safra até hoje havia sido registrada em 2014: 50,8 milhões de sacas.
A área total plantada no país teve leve redução, com decréscimo de 1,1% em relação à 2015, totalizando 2,22 milhões de hectares. No entanto, houve ganho representativo de produtividade. A média de 26,33 sc/ha é 17,1% superior à da safra passada. As condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras de arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva, favoreceram as lavouras e justificam os ganhos de produtividade na maioria dos estados. Os maiores ganhos são observados em São Paulo, com 46,7%, Mato Grosso, com 39,4% e Minas Gerais, com 32,2%.
O café arábica ainda domina as lavouras de café no país, representando 84,4% da produção total do grão com uma produção de 43,38 milhões sacas. Esse resultado demonstra um crescimento de 35,4% em relação à safra anterior e se justifica pelo aumento de 46 mil hectares da área em produção, incluindo a incorporação de novas áreas que se encontravam em formação e renovação, além das condições climáticas mais favoráveis.
A produção do conilon, que representa 15,6% do total de café do país, está estimada em 7,98 milhões de sacas, com redução de 28,6% na comparação com a safra passada. Nesse caso, houve diminuição de 4% na área em produção e problemas climáticos pontuais, como seca e má distribuição de chuvas por dois anos consecutivos no Espírito Santo, maior produtor de café conilon no país. Em Rondônia e na Bahia, também produtores da espécie, ocorreu estiagem nas fases críticas das lavouras. No entanto, no caso de Rondônia, a quebra de produtividade foi amenizada pela entrada de novas áreas de café clonal, cuja produtividade é superior às tradicionais.
1. A produção da safra de café de 2017 no Brasil está estimada entre 43,65 e 47,51 milhões de sacas, com destaque para a produção em Minas Gerais e Espírito Santo.
2. Minas Gerais deve produzir entre 25,4 e 26,81 milhões de sacas, com variações entre regiões devido ao ciclo de bienalidade.
3. Espírito Santo deve produzir entre 7,34 e 8,43 milhões de sacas, com queda devido às condições climáticas desfavoráveis nos
1° Levantamento da Safra 2016 de Café da Conab - JaneiroLuiz Valeriano
1. A produção da safra de café de 2016 no Brasil está estimada entre 49,1 e 51,9 milhões de sacas beneficiadas.
2. Esta é uma safra de bienalidade positiva para a maior parte dos estados produtores, com expectativa de aumento da produção.
3. Minas Gerais, o maior produtor, deve ter aumento de produção entre 0,2% a 33% dependendo da região, com destaque para aumentos maiores no Cerrado Mineiro e Norte de Minas.
Café - 1° Levantamento da Safra 2016 da Conab - JaneiroLuiz Valeriano
1. A produção da safra de café de 2016 no Brasil está estimada entre 49,1 e 51,9 milhões de sacas beneficiadas. A área total de cultivo deve ser de aproximadamente 1,98 milhão de hectares.
2. Esta é uma safra de bienalidade positiva para a maior parte dos estados produtores, com expectativa de aumento da produção em relação à safra anterior.
3. Os principais estados produtores como Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo devem ter aumento de produção nesta safra, en
1. A segunda estimativa indica que o Brasil deverá colher 43,54 milhões de sacas de café na safra 2011, uma redução de 9,5% em relação à safra anterior devido ao ano de baixa bienalidade.
2. A área cultivada total é de 2,282 milhões de hectares, 0,31% menor do que na safra passada, enquanto a área em formação aumentou 6%.
3. As condições climáticas foram favoráveis no geral, com chuvas dentro ou acima da média na maioria dos estados
1. O documento apresenta o primeiro levantamento da safra de café de 2014 no Brasil realizado pela Conab e instituições parceiras.
2. Estima-se que a produção total de café beneficiado ficará entre 46,53 e 50,15 milhões de sacas, representando uma pequena queda ou aumento em relação à safra anterior.
3. A área cultivada com café no país é de 2,28 milhões de hectares, 1,25% menor do que na safra passada.
1. O documento apresenta a estimativa da safra brasileira de café de 2013 realizada pela Conab e instituições parceiras. A produção total estimada é de 49,15 milhões de sacas, 3,3% menor do que na safra anterior. 2. A produção de café arábica é estimada em 38,29 milhões de sacas, similar à safra passada, enquanto a produção de robusta caiu 12,95% para 10,86 milhões de sacas. 3. A área plantada com café no Brasil é de 2,31 milhões de hect
1. O documento apresenta os resultados do quarto levantamento da safra brasileira de café 2013/2014 realizado pela Conab e instituições parceiras.
2. A produção total estimada é de 49,15 milhões de sacas, 3,3% menor do que a safra anterior, devido ao ciclo de baixa bienalidade e adversidades climáticas.
3. Minas Gerais deve produzir 27,66 milhões de sacas, aumento de 2,7% em relação à safra passada, impulsionado por melhores práticas de cultivo.
1. A produção total de café no Brasil em 2014 é estimada em 44,57 milhões de sacas, uma redução de 9,33% em relação à safra anterior.
2. A produção de arábica é estimada em 32,23 milhões de sacas, uma redução de 15,81%, devido à seca nos primeiros meses de 2014 e à inversão da bienalidade em algumas regiões.
3. Já a produção de robusta é estimada em 12,33 milhões de sacas, um aumento de 13,49%, resultado da recuperação
1. A produção total de café no Brasil em 2014 é estimada em 44,57 milhões de sacas, uma redução de 9,33% em relação à safra anterior.
2. A produção de arábica é estimada em 32,23 milhões de sacas, uma redução de 15,81%, devido à seca nos primeiros meses de 2014 e às podas nos cafezais.
3. Já a produção de robusta é estimada em 12,33 milhões de sacas, um aumento de 13,49%, resultado da recuperação da produtividade e
1. O documento apresenta a quarta estimativa da safra brasileira de café de 2010, realizada pela Conab entre novembro e dezembro.
2. A produção total estimada é de 48,09 milhões de sacas, um aumento de 21,9% em relação à safra anterior. O maior crescimento será na produção de arábica.
3. Fatores climáticos como períodos de seca em alguns estados afetaram parcialmente a qualidade do café, mas chuvas recentes melhoraram as condições para a próxim
Semelhante a Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 3º Levantamento - Setembro 2019 (20)
As exportações totais brasileiras de café somaram 2,826 milhões de sacas de 60 kg em julho deste ano, primeiro mês do ano safra 2021/22, volume que representou queda de 12,8% na comparação com os embarques realizados no mesmo período de 2020. Com o desempenho, as remessas do produto ao exterior chegaram a 23,737 milhões de sacas no acumulado de 2021, crescendo 2,2% em relação aos sete primeiros meses do ano passado. Os dados fazem parte do relatório estatístico do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
O Brasil exportou 3,012 milhões de sacas de café em junho de 2021, gerando US$ 423,2 milhões. No acumulado da safra 2020/21, as exportações brasileiras atingiram recorde de 45,599 milhões de sacas, superando o recorde anterior em 10,1%. Os Estados Unidos permaneceram como principal destino, importando 8,337 milhões de sacas.
As exportações brasileiras de café totalizaram 2,6 milhões de sacas em maio de 2021, 20,3% abaixo do mesmo mês do ano passado. Entraves logísticos e adequações nos certificados de origem impactaram o desempenho. No acumulado do ano e da safra, contudo, os resultados são positivos, com recordes nos embarques.
As exportações totais brasileiras de café somaram 3,3 milhões de sacas de 60 kg em abril, apresentando queda de 8,5% na comparação com o desempenho registrado no mesmo período de 2020. No mês passado, a receita cambial recuou 7,4%, rendendo US$ 447,2 milhões ao país. Os dados são do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
INCAPER: Relatório de perdas na agropecuária devido aos eventos climáticosLuiz Valeriano
Este relatório descreve os danos causados à agricultura, pecuária e agroindústria em 29 municípios do Espírito Santo por fortes ventos, granizo e chuvas entre 30 de março e 1 de abril de 2021. A agricultura foi afetada em todos os municípios, com destaque para danos na cafeicultura. A pecuária e agroindústria também sofreram em alguns municípios, principalmente devido à falta de energia elétrica. Os principais danos nas áreas rurais inclu
Emater-MG divulga cartilha com cuidados contra a Covid-19 na colheita do caféLuiz Valeriano
Para reduzir os riscos de disseminação da Covid-19 durante a safra do café, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) preparou uma cartilha com orientações específicas para a colheita. As informações têm como referência o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado de Saúde. A data escolhida para iniciar a divulgação foi 14 de abril, quando se comemora o Dia Mundial do Café.
As exportações brasileiras de café, em março, somaram 3,438 milhões de sacas de 60 kg e renderam US$ 450,2 milhões. Esse desempenho elevou os embarques, no acumulado do primeiro trimestre de 2021, para 11,015 milhões de sacas, apresentando um crescimento de 10,4% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Em receita cambial, o avanço é de 6,1% no agregado até março, com os embarques rendendo US$ 1,437 bilhão ao país. Os dados são do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Cartilha Colheita do Café 2021 – Orientações para prevenção do novo CoronavírusLuiz Valeriano
1) Orientações gerais para prevenção do novo coronavírus durante a colheita do café, incluindo distanciamento social e higiene;
2) Recomendações específicas para refeitórios, como ventilação, limpeza e distanciamento entre mesas;
3) Cuidados com equipamentos, ferramentas e locais de trabalho para evitar a disseminação do vírus.
Relatório de Levantamento da Estimativa de Perdas na CafeiculturaLuiz Valeriano
1) O relatório apresenta os resultados de um levantamento realizado pela EMATER-MG e pelo SISTEMA FAEMG sobre os impactos das intempéries climáticas na cafeicultura em Minas Gerais em 2020.
2) As principais intempéries registradas foram déficit hídrico, altas temperaturas e granizo, afetando 65,2% dos produtores em 218 municípios.
3) O déficit hídrico foi o mais comum, atingindo 57,1% dos municípios, principalmente na região Sul de
O Brasil exportou 3,3 milhões de sacas de café em fevereiro, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. O dado representa um aumento de 9% em relação ao mesmo mês do ano passado. A receita cambial gerada com os embarques foi de US$ 423,7 milhões, crescimento de 4,7% em relação a fevereiro de 2020. Na conversão em reais, o valor foi de R$ 2,3 bilhões, apresentando aumento de 30,6%. Já o preço médio da saca foi de US$ 129,19 no período. Os dados são do relatório compilado pelo Cecafé, Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.
As exportações brasileiras de café atingiram 3,1 milhões de sacas em janeiro de 2021, gerando uma receita cambial de US$ 404,13 milhões. As exportações no ano-safra 2020/21 até janeiro chegaram a 27,8 milhões de sacas, um crescimento de 17,2% em relação ao ano anterior. Os principais destinos foram Estados Unidos, Alemanha e Bélgica.
O Brasil registrou novo volume histórico nas exportações de café solúvel em 2020. O País exportou o equivalente a 4,1 milhões de sacas de 60 kg, o que representou avanço de 2,4% na comparação com 2019, ano do recorde anterior. Desse total, 74% foram na forma de spray dried, 18,9% em freeze dried e 7,1% em extratos e outros. Os dados fazem parte de levantamento realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).
Brasil bate recorde histórico de exportações de café em 2020 com 44,5 milhões de sacas. As exportações de café verde cresceram 10,2% em relação a 2019, totalizando 40,4 milhões de sacas. Em dezembro, as exportações atingiram o maior volume da série histórica para o mês, com 4,3 milhões de sacas, alta de 38,6% na comparação anual.
O documento resume os resultados preliminares de um projeto de validação de cultivares de cafeeiro para as condições da região do Cerrado Mineiro em Minas Gerais. O projeto testou 26 cultivares em fazendas de produtores entre 2019-2020. As cultivares tiveram produtividades médias de 40,7 sacas/ha no geral, 33,8 sacas/ha em sistemas sequeiros e 48,4 sacas/ha em sistemas irrigados. Análises sensoriais mostraram notas médias entre 82-86 dependendo da cultivar
Novembro de 2020 registrou recorde histórico para o mês de exportações de café brasileiro, com 4,3 milhões de sacas embarcadas. As exportações tiveram aumento de 32,2% em volume e de 32,3% em receita cambial em dólares em relação a novembro de 2019. No acumulado do ano até novembro, o Brasil exportou 39,8 milhões de sacas, maior volume para o período, com crescimento de 5,7% e receita de US$ 5 bilhões, alta de
Brasil bate recorde de exportações de café em outubro, com 4,1 milhões de sacas e receita de US$ 509,6 milhões. No ano civil até outubro, foram 35 milhões de sacas exportadas e receita de US$ 4,4 bilhões, os melhores resultados dos últimos 5 anos. Os EUA foram o principal destino no período, importando 6,4 milhões de sacas.
Brasil bate recorde histórico de exportações de café em setembro com 3,8 milhões de sacas. As exportações de café conilon indicaram forte crescimento em setembro, no ano civil e na safra 2020/2021. O Brasil exportou um total de 30,5 milhões de sacas de janeiro a setembro de 2020, com os EUA, Alemanha e Bélgica como principais destinos.
O documento analisa o mercado chinês de café, apresentando: 1) Uma introdução sobre o tamanho do mercado chinês, principais países fornecedores e consumo per capita ainda baixo; 2) Os principais canais de distribuição, com destaque para as franquias de café; 3) Uma pesquisa de campo realizada em Xangai, que analisou 250 rótulos de café em diferentes pontos de venda.
Anuário Brasileiro do Café 2020 (Editora Gazeta)Luiz Valeriano
1. A produção brasileira de café deve aumentar em 2020, um ano de maior produtividade e com condições climáticas favoráveis.
2. O IBGE estimou uma safra de 59 milhões de toneladas, 18,2% maior do que em 2019.
3. As boas condições climáticas, principalmente chuvas abundantes em Minas Gerais, devem resultar em uma safra de alta qualidade e volume.
O Brasil exportou 3,3 milhões de sacas de café em agosto de 2020, gerando receita cambial de US$ 386,6 milhões. O café arábica correspondeu a 76,6% das exportações, totalizando 2,5 milhões de sacas. No acumulado de 2020, as exportações brasileiras atingiram 26,4 milhões de sacas, sendo o segundo maior volume dos últimos cinco anos. Os principais destinos foram Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica e Japão.
2. 2 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Presidente da República
Jair Messias Bolsonaro
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias
Diretor - Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
Newton Araújo Silva Júnior
Diretor - Executivo de Operações e Abastecimento (Dirab)
Bruno Scalon Cordeiro
Diretor - Executivo de Gestão de Pessoas (Digep)
Cláudio Rangel Pinheiro
Diretor - Executivo Administrativa, Financeira e Fiscalização (Diafi)
José Ferreira da Costa Neto
Diretor - Executivo de Política Agrícola e Informações (Dipai)
Guilherme Soria Bastos Filho
Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf)
Cleverton Tiago Carneiro de Santana
Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa)
Fabiano Borges de Vasconcellos
Gerência de Geotecnologias (Geote)
Candice Mello Romero Santos
Equipe Técnica da Geasa
Bernardo Nogueira Schlemper
Carlos Eduardo Gomes de Oliveira
Eledon Pereira de Oliveira
Francisco Olavo Batista de Sousa
Juarez Batista de Oliveira
Juliana Pacheco de Almeida
Letícia Bandeira Araújo (estagiária)
Martha Helena Gama de Macêdo
Equipe Técnica da Geote
Fernanda Seratim Alves (estagiária)
Fernando Arthur Santos Lima
João Luis Santana Nascimento (estagiário)
Joaquim Gasparino Neto
Lucas Barbosa Fernandes
Rafaela dos Santos Souza
Tarsis Rodrigo de Oliveira Piffer
Thiago Lima de Oliveira (menor aprendiz)
Superintendências Regionais
Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo
3. caféACOMPANHAMENTO
DA SAFRA BRASILEIRA
V.5 - SAFRA 2019 - N.3 - Terceiro levantamento | SETEMBRO 2019
OBSERVATÓRIOAGRÍCOLA
ISSN 2318-7913
Acomp. safra brasileira de café, v. 5– Safra 2019, n. 3 - Terceiro levantamento, Brasília, p. 1-48,
setembro 2019.
Monitoramento agrícola
8. 8 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.8
A
A safra 2019 prevê, em quase todas as regiões
produtoras de café do país, a influência (sobre-
tudo no café arábica) da bienalidade negativa,
estimando assim uma produção menor que aquela
obtida em 2018, devendo alcançar 48,99 milhões de
sacas beneficiadas. Além disso, a incidência de altas
temperaturas, atrelada à escassez de chuvas em pe-
ríodo importante do ciclo (veranico registrado em
várias regiões produtoras de café entre dezembro de
2018 e janeiro de 2019) fez com que as estimativas de
rendimento médio fossem ainda menores.
Quanto à área em produção, a tendência também é
de redução em relação à temporada passada, dimi-
nuindo 2,8%, e estimada em 1.812,8 mil hectares.
Arábica: produção estimada em 34,47 milhões de sa-
cas, representando redução em comparação ao volu-
me produzido na safra passada, de 27,4%.
Conilon: produção estimada em 14,52 milhões de sa-
cas, aumento de 2,5%.
Minas Gerais
Sul de Minas (Sul e Centro-Oeste): perspectiva de re-
dução de área em produção e do rendimento médio
da cultura, refletindo assim em uma projeção tam-
bém menor na produção final, quando comparada à
safra passada, devendo ficar em 13,93 milhões de sa-
cas.
1. Resumo executivo
9. 9CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Cerrado Mineiro (Triângulo, Alto Paranaíba e Noroes-
te): há estimativa de diminuição de área, de produti-
vidade média e de produção, podendo alcançar 4,59
milhões de sacas beneficiadas.
Zona da Mata Mineira (Zona da Mata,Rio Doce e Cen-
tral): redução de área e produtividade média. Estima-
-se uma produção de 5,4 milhões de sacas.
Norte de Minas (Norte, Jequitinhonha e Mucuri): a
previsão é de uma produção menor que aquela obtida
em 2018, devendo ficar em 592,8 mil sacas beneficia-
das.
Espírito Santo
As condições climáticas verificadas ao longo do desen-
volvimento da cultura oscilaram e, atrelados a isso, os
efeitos da bienalidade negativa trouxeram a projeção
de diminuição de rendimento médio e de produção
total em comparação a 2018, devendo assim, alcançar
13,47 milhões de sacas,com uma produtividade média
de 34,20 scs/ha.
São Paulo
Com uma produção predominantemente de café ará-
bica e uma safra de bienalidade negativa, a previsão
é de redução em relação a 2018, devendo diminuir
30,7%,alcançando 4,37 milhões de sacas beneficiadas.
Bahia
Cerrado: diminuição de área em produção e expecta-
tiva de produção menor que 2018, podendo chegar a
300 mil sacas.
Planalto: previsão de redução de área em produção
de aproximadamente 27,7% em comparação à safra
passada, além de expectativa de rendimento médio
inferior àquela verificada em 2018, perfazendo uma
estimativa de produção de 900 mil sacas.
Atlântico: Diminuição de área em produção, produti-
vidade média e produção final, alcançando 1,6 milhão
de sacas de café, ante as 2,67 milhões de sacas produ-
zidas em 2018.
Rondônia
Expectativa de leve redução da área em produção, po-
rém com previsão de aumento de rendimento médio,
gerando uma produção de 2,1 milhões de sacas de
café, exclusivamente do tipo conilon, sendo 6% maior
que na safra anterior.
Paraná
A área em produção deve se manter próxima à da sa-
fra 2018 e a produtividade média indica redução de
4,5% em comparação à safra anterior. Espera-se cerca
de 950 mil sacas de café nesta temporada.
Rio de Janeiro
Produtividademédiaeáreaemproduçãoinferioresàque-
las verificadas no exercício anterior.Dessa forma,estima-
Goiás
Estimativas de incrementos na área em produção em
cerca de 11,3%, 8,6% na produtividade média e 20,9%
Mato Grosso
Diminuiçãode9,5%naáreaemproduçãoeexpectativade
crescimento de 28,8% no rendimento médio, ambos em
relação à safra passada, estimando assim uma produção
-se redução de 20,2% na produção, devendo ficar em 276
mil sacas de café beneficiadas.
na produção final,devendo produzir cerca de 236,3 mil
sacas.
de121,4milsacasdecafébeneficiadas,16,5%amaisquena
últimasafra.
10. 10 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
2. introdução
10
A
Companhia Nacional de Abastecimento (Co-
nab) realiza o acompanhamento da safra brasi-
leira de café desde a safra 2001.
Neste levantamento, as informações serão de uma
safra de bienalidade negativa, que, naturalmente,
possui produtividades inferiores à safra anterior. Essa
é uma característica de culturas permanentes, sobre-
tudo no café arábica, que é a maior produção do país.
São quatro levantamentos divulgados anualmente:
O primeiro ocorre em novembro e dezembro, com di-
vulgação em janeiro.
O segundo ocorre em abril, com divulgação em maio,
onde menos de 20% do café do país foi colhido.
O terceiro acontece em agosto e divulgado em setem-
bro,nessa ocasião a colheita já terá ultrapassado 90%
do total.
O quarto será realizado em dezembro e divulgado no
mesmo mês. É o último da safra, em que a colheita já
foi finalizada e as estimativas são corrigidas com os
dados consolidados e coletados a campo.
Ressalta-se que as previsões iniciais são passíveis de
correções e ajustes ao longo do ano-safra, visto que
informações mais precisas somente se consolidam
com a finalização da colheita, porém as consequên-
cias reais serão efetivamente mensuradas à medida
que a colheita avança.
11. 11CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
3. Estimativa de área 3.1. Café total (arábica e conilon)
A
área total cultivada no país com café (arábica e
conilon) totaliza 2,13 milhões hectares, 1,2% me-
nor que a cultivada em 2018. Desse total, 319,17
mil hectares (15%) estão em formação e 1,81 milhão de
hectares (85%) em produção.
Em comparação com à safra anterior, a área em pro-
dução reduziu 2,8%, enquanto a área em formação
aumentou 8,5%. Por se tratar de uma safra de biena-
lidade negativa, é normal que os produtores aprovei-
tam para realizar tratos culturais nas lavouras e, con-
sequentemente, diminuir a área em produção.
12. 12 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 (¹)
EmHectares
Arábica Conilon
Gráfico 1 – Área total de café (arábica e conilon)
Gráfico 2 – Área total de café (arábica e conilon)
Gráfico 3 – Área das Unidades da Federação
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019 (1
).
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019 (1
).
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa emsetembro/2019 (1
).
A área cultivada com café nesta safra é 26,5 mil hecta-
res menor que à de 2018.Nos últimos anos,a área vem
apresentado redução e é notório que esse comporta-
mento ocorra em virtude dos ganhos de produtivida-
de que os produtores têm alcançado,tendo em vista a
aplicação de novas tecnologias.
A redução de área é uma tendência. Dos principais
estados produtores, apenas Minas Gerais apresentou
ganho na área cultivada no período de 2001 a 2019.
Na região da Zona da Mata, em Minas Gerais, a área
em produção diminuiu 0,8% em relação à safra passa-
da,em razão da intensificação das podas nas lavouras
mais velhas ou que necessitavam de renovação.
Na Bahia, a redução da área produtiva se deve, princi-
palmente, à erradicação de lavouras de café que foram
abandonadas ou substituídas por pastagens para a
criação de bovinos, grãos e pela fruticultura e também
ao ajuste na área cultivada, com base no mapeamento
realizado e divulgado em janeiro,no boletim do primei-
ro levantamento da safra 2019 de café. Em relação ao
aumento da área em formação,este se deve ao plantio
de novas áreas em algumas regiões, impulsionado pe-
los bons resultados das últimas safras.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
(¹)
Emmilhectares
Área em produção Área em formação
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
(¹)
Emhectares
MG ES SP BA RO PR Outros¹
13. 13CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
3.2. Área total de arábica
A área plantada do café arábica no país soma 1,73
milhão de hectares, o que corresponde a 81% da área
existente. Para esta safra, estima-se diminuição de
0,9% (16,3 mil hectares) em relação à safra passada.
Minas Gerais concentra a maior área com a espécie,
1,22 milhão de hectares, correspondendo a 70% da
área ocupada com café arábica em âmbito nacional.
A área plantada de café arábica no país tem se man-
tido estável nas últimas dez safras e gira em torno de
1,7 milhão de hectares. Além dos ciclos plurianuais de
preços e produção de café, o café arábica é caracte-
rizado por flutuações de área em produção entre as
safras. Essas variações ocorrem devido ao ciclo de bie-
nalidade do café. Nos anos de ciclo de bienalidade ne-
gativa a área em formação aumenta, uma vez que os
produtores optam por manejar as culturas, especial-
mente as áreas mais velhas, onde a produtividade é
menor.Em 2019,ano de bienalidade negativa,tivemos
um aumento de 12,3% na área em formação.
Tabela 1 - Café total (arábica e conilon) - Comparativo de área em formação, em produção e total
Legenda: (*) Acre, Amazonas, Pará, Ceará. Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019.
REGIÃO/UF
ÁREA EM FORMAÇÃO (ha) ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) ÁREA TOTAL (ha)
Safra 2018 Safra 2019 VAR. % Safra 2018 Safra 2019 VAR. % Safra 2018 Safra 2019 VAR. %
(a) (b) (b/a) (c) (d) (d/c) (e) (f) (f/e)
NORTE 9.538,0 7.820,0 (18,0) 63.879,0 62.729,0 (1,8) 73.417,0 70.549,0 (3,9)
RO 9.538,0 7.820,0 (18,0) 63.879,0 62.729,0 (1,8) 73.417,0 70.549,0 (3,9)
NORDESTE 7.487,0 12.400,0 65,6 130.000,0 97.335,0 (25,1) 137.487,0 109.735,0 (20,2)
BA 7.487,0 12.400,0 65,6 130.000,0 97.335,0 (25,1) 137.487,0 109.735,0 (20,2)
Cerrado 937,0 2.300,0 145,5 11.300,0 9.000,0 (20,4) 12.237,0 11.300,0 (7,7)
Planalto 3.650,0 7.200,0 97,3 71.000,0 51.335,0 (27,7) 74.650,0 58.535,0 (21,6)
Atlântico 2.900,0 2.900,0 - 47.700,0 37.000,0 (22,4) 50.600,0 39.900,0 (21,1)
CENTRO-OESTE 5.001,0 4.349,0 (13,0) 15.215,0 14.997,0 (1,4) 20.216,0 19.346,0 (4,3)
MT 2.856,0 2.790,0 (2,3) 9.310,0 8.422,0 (9,5) 12.166,0 11.212,0 (7,8)
GO 2.145,0 1.559,0 (27,3) 5.905,0 6.575,0 11,3 8.050,0 8.134,0 1,0
SUDESTE 267.559,0 290.646,0 8,6 1.611.132,0 1.590.611,0 48,2 1.878.691,0 1.881.257,0 0,1
MG 215.038,0 245.191,0 14,0 1.008.595,0 983.959,0 (2,4) 1.223.633,0 1.229.150,0 0,5
Sul e Centro-Oeste 118.186,0 154.368,0 30,6 514.193,0 496.766,0 (3,4) 632.379,0 651.134,0 3,0
Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste 42.829,0 40.235,0 (6,1) 189.183,0 185.688,0 (1,8) 232.012,0 225.923,0 (2,6)
Zona da Mata, Rio Doce e Central 51.174,0 46.503,0 (9,1) 278.811,0 276.520,0 (0,8) 329.985,0 323.023,0 (2,1)
Norte, Jequitinhonha e Mucuri 2.849,0 4.085,0 43,4 26.408,0 24.985,0 (5,4) 29.257,0 29.070,0 (0,6)
ES 39.724,0 31.301,0 (21,2) 387.926,0 393.902,0 1,5 427.650,0 425.203,0 (0,6)
RJ 1.436,0 2.012,0 40,1 12.030,0 11.381,0 (5,4) 13.466,0 13.393,0 (0,5)
SP 11.361,0 12.142,0 6,9 202.581,0 201.369,0 (0,6) 213.942,0 213.511,0 (0,2)
SUL 3.300,0 2.800,0 (15,2) 37.500,0 37.300,0 (0,5) 40.800,0 40.100,0 (1,7)
PR 3.300,0 2.800,0 (15,2) 37.500,0 37.300,0 (0,5) 40.800,0 40.100,0 (1,7)
OUTROS (*) 1.309,1 1.150,0 (12,2) 6.596,8 9.793,0 48,5 7.905,9 10.943,0 38,4
NORTE/NORDESTE 17.025,0 20.220,0 18,8 193.879,0 160.064,0 (17,4) 210.904,0 180.284,0 (14,5)
CENTRO-SUL 275.860,0 297.795,0 8,0 1.663.847,0 1.642.908,0 (1,3) 1.939.707,0 1.940.703,0 0,1
BRASIL 294.194,1 319.165,0 8,5 1.864.322,8 1.812.765,0 (2,8) 2.158.516,9 2.131.930,0 (1,2)
14. 14 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Gráfico 4 – Área de café arábica
Tabela 2 - Café arábica - Comparativo de área em formação, em produção e total
Legenda: (*) Acre, Amazonas, Ceará. Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019.
REGIÃO/UF
ÁREA EM FORMAÇÃO (ha) ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) ÁREA TOTAL (ha)
Safra 2018 Safra 2019 VAR. % Safra 2018 Safra 2019 VAR. % Safra 2018 Safra 2019 VAR. %
(a) (b) (b/a) (c) (d) (d/c) (e) (f) (f/e)
NORDESTE 4.587,0 9.500,0 107,1 82.300,0 60.335,0 (26,7) 86.887,0 69.835,0 (19,6)
BA 4.587,0 9.500,0 107,1 82.300,0 60.335,0 (26,7) 86.887,0 69.835,0 (19,6)
Cerrado 937,0 2.300,0 145,5 11.300,0 9.000,0 (20,4) 12.237,0 11.300,0 (7,7)
Planalto 3.650,0 7.200,0 97,3 71.000,0 51.335,0 (27,7) 74.650,0 58.535,0 (21,6)
CENTRO-OESTE 2.155,0 1.559,0 (27,7) 5.950,0 6.575,0 10,5 8.105,0 8.134,0 0,4
MT 10,00 - (100,0) 45,00 - (100,0) 55,0 - (100,0)
GO 2.145,0 1.559,0 (27,3) 5.905,0 6.575,0 11,3 8.050,0 8.134,0 1,0
SUDESTE 241.689,0 269.496,0 11,5 1.366.798,0 1.339.349,0 (2,0) 1.608.487,0 1.608.845,0 -
MG 214.392,0 243.739,0 13,7 995.584,0 974.502,0 (2,1) 1.209.976,0 1.218.241,0 0,7
Sul e Centro-Oeste 118.186,0 154.368,0 30,6 514.193,0 496.766,0 (3,4) 632.379,0 651.134,0 3,0
Triângulo,Alto Paranaiba e Noroeste 42.829,0 40.235,0 (6,1) 189.183,0 185.688,0 (1,8) 232.012,0 225.923,0 (2,6)
Zona da Mata, Rio Doce e Central 50.754,0 45.559,0 (10,2) 270.354,0 270.373,0 - 321.108,0 315.932,0 (1,6)
Norte, Jequitinhonha e Mucuri 2.623,0 3.577,0 36,4 21.854,0 21.675,0 (0,8) 24.477,0 25.252,0 3,2
ES 14.500,0 11.603,0 (20,0) 156.603,0 152.097,0 (2,9) 171.103,0 163.700,0 (4,3)
RJ 1.436,0 2.012,0 40,1 12.030,0 11.381,0 (5,4) 13.466,0 13.393,0 (0,5)
SP 11.361,0 12.142,0 6,9 202.581,0 201.369,0 (0,6) 213.942,0 213.511,0 (0,2)
SUL 3.300,0 2.800,0 (15,2) 37.500,0 37.300,0 (0,5) 40.800,0 40.100,0 (1,7)
PR 3.300,0 2.800,0 (15,2) 37.500,0 37.300,0 (0,5) 40.800,0 40.100,0 (1,7)
OUTROS (*) 614,0 109,0 (82,2) 4.511,0 6.097,0 35,2 5.125,0 6.206,0 21,1
NORTE/NORDESTE 4.587,0 9.500,0 107,1 82.300,0 60.335,0 (26,7) 86.887,0 69.835,0 (19,6)
CENTRO-SUL 247.144,0 273.855,0 10,8 1.410.248,0 1.383.224,0 (1,9) 1.657.392,0 1.657.079,0 -
BRASIL 252.345,0 283.464,0 12,3 1.497.059,0 1.449.656,0 (3,2) 1.749.404,0 1.733.120,0 (0,9)
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019 (1
).
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 (¹)
Emmilhectares
Área em produção Área em formação
15. 15CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019 (1
).
Gráfico 5 – Área de café conilon
3.3. Área total de conilon
Para o café conilon,a estimativa é de redução de 2,5% na
área, estimada em 398,8 mil hectares. Desse total, 363,1
mil hectares estão em produção e 35,7 mil hectares em
formação. No Espírito Santo está a maior área, 261,5 mil
hectares, seguido por Rondônia, com 70,5 mil hectares e
logo após a Bahia,com 39,9 mil hectares.Apesar de tam-
bém sofrer influência da bienalidade, normalmente ela
ocorre com menor intensidade no conilon.
A área dessa espécie vem decrescendo a cada ano. Des-
de 2009 a área reduziu 162,1 mil hectares.
A diminuição na área está vinculada à tendência impor-
tante na otimização do manejo dessa cultura e à utiliza-
ção de material genético mais produtivo.
Tabela 3 - Café arábica - Comparativo de área em formação, em produção e total
Legenda: (*) Acre, Amazonas, Pará e Ceará.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019.
REGIÃO/UF
ÁREA EM FORMAÇÃO (ha) ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) ÁREA TOTAL (ha)
Safra
2018
Safra 2019 VAR. % Safra 2018 Safra 2019 VAR. % Safra 2018 Safra 2019 VAR. %
(a) (b) (b/a) (c) (d) (d/c) (e) (f) (f/e)
NORTE 9.538,0 7.820,0 (18,0) 63.879,0 62.729,0 (1,8) 73.417,0 70.549,0 (3,9)
RO 9.538,0 7.820,0 (18,0) 63.879,0 62.729,0 (1,8) 73.417,0 70.549,0 (3,9)
NORDESTE 2.900,0 2.900,0 - 47.700,0 37.000,0 (22,4) 50.600,0 39.900,0 (21,1)
BA 2.900,0 2.900,0 - 47.700,0 37.000,0 (22,4) 50.600,0 39.900,0 (21,1)
Atlântico 2.900,0 2.900,0 - 47.700,0 37.000,0 (22,4) 50.600,0 39.900,0 (21,1)
CENTRO-OESTE 2.846,0 2.790,0 (2,0) 9.265,0 8.422,0 (9,1) 12.111,0 11.212,0 (7,4)
MT 2.846,00 2.790,0 (2,0) 9.265,00 8.422,00 (9,1) 12.111,0 11.212,0 (7,4)
SUDESTE 25.870,0 21.150,0 (18,2) 244.334,0 251.262,0 2,8 270.204,0 272.412,0 0,8
MG 646,0 1.452,0 124,8 13.011,0 9.457,0 (27,3) 13.657,0 10.909,0 (20,1)
Zona da Mata, Rio Doce e Central 420,0 944,0 124,8 8.457,0 6.147,0 (27,3) 8.877,0 7.091,0 (20,1)
Norte, Jequitinhonha e Mucuri 226,0 508,0 124,8 4.554,0 3.310,0 (27,3) 4.780,0 3.818,0 (20,1)
ES 25.224,0 19.698,0 (21,9) 231.323,0 241.805,0 4,5 256.547,0 261.503,0 1,9
OUTROS (*) 695,1 1.041,0 49,8 2.085,8 3.696,0 77,2 2.780,9 4.737,0 70,3
NORTE/NORDESTE 12.438,0 10.720,0 (13,8) 111.579,0 99.729,0 (10,6) 124.017,0 110.449,0 (10,9)
CENTRO-SUL 28.716,0 23.940,0 (16,6) 253.599,0 259.684,0 2,4 282.315,0 283.624,0 0,5
BRASIL 41.849,1 35.701,0 (14,7) 367.263,8 363.109,0 (1,1) 409.112,9 398.810,0 (2,5)
0
100
200
300
400
500
600
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 ¹
Emmilhectares
Área em produção Área em formação
16. 16 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
4.Estimativa de produtividade 4.1. Produtividade total (arábica e
conilon)
P
ara a safra 2019, estima-se que a produtividade
média seja de 27,03 scs/ha, que equivale à redu-
ção de 18,3% em relação à safra passada. Tal di-
minuição deve ocorrer em todas as principais regiões
produtoras, principalmente àquelas que dispõem de
café arábica, devido aos impactos ocasionados pela
bienalidade negativa, além da estiagem em dezem-
bro de 2018 e janeiro de 2019, que comprometeram
a formação e a granação dos frutos. Na maior parte
das regiões onde predomina o cultivo do conilon, a
expectativa é de rendimento médio superior que o
da safra passada,devido às características fisiológicas
dessa espécie e sua maior resistência aos efeitos da
bienalidade.
17. 17CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Gráfico 6 – Produtividade de café total (arábica e conilon)
Gráfico 7 – Produtividade de café arábica no Brasil
de bienalidade negativa ela se recupera para produzir
melhor na safra subsequente. No entanto o melhor
manejo e o pacote tecnológico elevado, utilizados pe-
los produtores têm levado, ao longo dos anos, a uma
diminuição da diferença entre as produtividades de
ciclo positivo e negativo.
Fonte: Conab.
Nota: : Estimativa em setembro/2019 (1).
Fonte: Conab.
Nota: : Estimativa em setembro/2019 (1).
Os ciclos de bienalidade são uma das características
do cafeeiro, em especial para o café arábica, e consiste
na alternância de um ano com grande florada, segui-
do por outro, com florada menos intensa. Isso é uma
característica natural dessa cultura perene, ocasiona-
da pelo esgotamento da planta, uma vez que no ano
4.3. Produtividade de conilon
O café conilon é uma espécie mais rústica e, por isso,
possui vantagens sobre o arábica. O ciclo de bienali-
dade é menos intenso no café conilon que no arábica,
apresentando mais resistência aos estresses, quando
comparado ao arábica.
A previsão nacional de produtividade média, nesta sa-
fra, é de 40 scs/ha, sinalizando aumento de 3,6% em
relação à temporada anterior. O rendimento estimado
no Nordeste,em particular na região do atlântico baia-
no,ficou muito aquém do esperado e isso impactou na
expectativa de produtividade média.Porém,no Espírito
Santo, maior produtor de café conilon, a produtividade
apresenta 9,8% maior que na safra passada.
4.2. Produtividade de arábica
O arábica, espécie mais influenciada pelos ciclos bie-
nais, tem nesta safra um ciclo de bienalidade negati-
va. A estimativa é que a produtividade seja de 23,78
scs/ha.
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
(¹)
Emscs/ha
Bienalidade negativa
Bienalidade positiva
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 (¹)
Emscs/ha
Bienalidade negativa
Bienalidade positiva
18. 18 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Gráfico 8 – Produtividade de café conilon no Brasil
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 (¹)
Emscs/ha
Fonte: Conab.
Nota: : Estimativa em setembro/2019 (1)
19. 19CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
5. Estimativa de produção 5.1.Produçãototal(arábicaeconilon)
A
terceira estimativa para a produção de café
nessa safra (espécies arábica e conilon) indica
que o país deverá colher cerca de 48,99 milhões
de sacas de café beneficiado. O resultado representa
diminuição de 20,5%, quando comparado à produção
obtida em 2018..
20. 20 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Tabela 4 – Café total (arábica e conilon) - Comparativo de área em produção,produtividade e produção
Legenda: (*) Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019.
Gráfico 9 – Produção total de café (arábica e conilon)
REGIÃO/UF
ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) PRODUTIVIDADE (sc/ha) PRODUÇÃO (mil sc)
Safra 2018
(a)
Safra 2019
(b)
VAR. %
(b/a)
Safra 2018
(c)
Safra 2019
(d)
VAR. %
(d/c)
Safra 2018 (e) Safra 2019 (f)
VAR. %
(e/f)
NORTE 63.879,0 62.729,0 (1,8) 30,97 33,43 7,9 1.978,3 2.097,0 6,0
RO 63.879,0 62.729,0 (1,8) 30,97 33,43 7,9 1.978,3 2.097,0 6,0
NORDESTE 130.000,0 97.335,0 (25,1) 35,00 28,77 (17,8) 4.550,2 2.800,0 (38,5)
BA 130.000,0 97.335,0 (25,1) 35,00 28,77 (17,8) 4.550,2 2.800,0 (38,5)
Cerrado 11.300,0 9.000,0 (20,4) 44,00 33,33 (24,2) 497,2 300,0 (39,7)
Planalto 71.000,0 51.335,0 (27,7) 19,48 17,53 (10,0) 1.383,0 900,0 (34,9)
Atlântico 47.700,0 37.000,0 (22,4) 55,97 43,24 (22,7) 2.670,0 1.600,0 (40,1)
CENTRO-OESTE 15.215,0 14.997,0 (1,4) 19,69 23,85 21,1 299,6 357,7 19,4
MT 9.310,0 8.422,0 (9,5) 11,19 14,41 28,8 104,2 121,4 16,5
GO 5.905,0 6.575,0 11,3 33,09 35,94 8,6 195,4 236,3 20,9
SUDESTE 1.611.132,0 1.590.611,0 (1,3) 33,36 26,80 (19,6) 53.747,7 42.636,3 (20,7)
MG 1.008.595,0 983.959,0 (2,4) 33,08 24,92 (24,7) 33.360,4 24.521,6 (26,5)
Sul e Centro-Oeste 514.193,0 496.766,0 (3,4) 34,80 28,04 (19,4) 17.896,1 13.930,6 (22,2)
Triângulo,Alto Paranaiba
e Noroeste
189.183,0 185.688,0 (1,8) 37,73 24,73 (34,4) 7.138,0 4.592,7 (35,7)
Zona da Mata, Rio Doce
e Central
278.811,0 276.520,0 (0,8) 27,13 19,55 (27,9) 7.563,2 5.405,5 (28,5)
Norte, Jequitinhonha e
Mucuri
26.408,0 24.985,0 (5,4) 28,90 23,72 (17,9) 763,1 592,8 (22,3)
ES 387.926,0 393.902,0 1,5 35,42 34,20 (3,4) 13.739,0 13.471,0 (2,0)
RJ 12.030,0 11.381,0 (5,4) 28,76 24,25 (15,7) 346,0 276,0 (20,2)
SP 202.581,0 201.369,0 (0,6) 31,11 21,69 (30,3) 6.302,3 4.367,7 (30,7)
SUL 37.500,0 37.300,0 (0,5) 26,67 25,47 (4,5) 1.000,0 950,0 (5,0)
PR 37.500,0 37.300,0 (0,5) 26,67 25,47 (4,5) 1.000,0 950,0 (5,0)
OUTROS (*) 6.596,8 9.793,0 48,5 12,38 15,40 24,3 81,7 150,8 84,6
NORTE/NORDESTE 193.879,0 160.064,0 (17,4) 33,67 30,59 (9,1) 6.528,5 4.897,0 (25,0)
CENTRO-SUL 1.663.847,0 1.642.908,0 (1,3) 33,08 26,75 (19,2) 55.047,3 43.944,0 (20,2)
BRASIL 1.864.322,8 1.812.765,0 (2,8) 33,07 27,03 (18,3) 61.657,5 48.991,8 (20,5)
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019 (1).
28,82
39,27
32,94
42,51
36,07
45,99
39,47
48,09
43,48
50,83
49,15
45,34 43,24
51,37
44,97
61,66
48,99
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
55,00
60,00
65,00
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019(¹)
Produção(emmilhõesdesacas)
Bienalidade negativa
Bienalidade positiva
21. 21CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Gráfico 10 – Produção total de café (arábica e conilon) – Anos de bienalidade positiva
Gráfico 11 – Produção total de café (arábica e conilon) – Anos de bienalidade negativa
5.2. Produção de arábica
O café arábica representa mais de 70% da estimati-
va de produção total (arábica e conilon) de café do
país. Considerando que a safra atual apresenta um
ciclo de bienalidade negativa, são estimados cerca
de 34,47 milhões de sacas. Isso sinaliza redução de
27,4% em comparação à temporada anterior.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019 (1).
42,51
45,99 48,09
50,83
45,34
51,37
61,66
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
55,00
60,00
65,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Bienalidade positiva
Produção(emmilhõesdesacas)
28,82
32,94
36,07
39,47
43,48
49,15
43,24 44,97
48,99
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
55,00
2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 (¹)
Bienalidade negativa
Produção(emmilhõesdesacas)
22. 22 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Tabela 5 – Café arábica - Comparativo de área em produção, produtividade e produção
Legenda: (*) Ceará, Amazonas, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019.
REGIÃO/UF
ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) PRODUTIVIDADE (sc/ha) PRODUÇÃO (mil sc)
Safra 2018
(a)
Safra 2019
(b)
VAR. %
(b/a)
Safra 2018
(c)
Safra 2019
(d)
VAR. %
(d/c)
Safra 2018 (e) Safra 2019 (f)
VAR. %
(e/f)
NORDESTE 82.300,0 60.335,0 (26,7) 22,85 19,89 (12,9) 1.880,2 1.200,0 (36,2)
BA 82.300,0 60.335,0 (26,7) 22,85 19,89 (12,9) 1.880,2 1.200,0 (36,2)
Cerrado 11.300,0 9.000,0 (20,4) 44,00 33,33 (24,2) 497,2 300,0 (39,7)
Planalto 71.000,0 51.335,0 (27,7) 19,48 17,53 (10,0) 1.383,0 900,0 (34,9)
CENTRO-OESTE 5.950,0 6.575,0 10,5 32,99 35,94 8,9 196,3 236,3 20,4
MT 45,0 - (100,0) 20,00 - ! - 0,9 - (100,0)
GO 5.905,0 6.575,0 11,3 33,09 35,94 8,6 195,4 236,3 20,9
SUDESTE 1.366.798,0 1.339.349,0 (2,0) 32,46 23,90 (26,4) 44.369,4 32.008,9 (27,9)
MG 995.584,0 974.502,0 (2,1) 33,12 24,85 (25,0) 32.970,1 24.212,2 (26,6)
Sul e Centro-Oeste 514.193,0 496.766,0 (3,4) 34,80 28,04 (19,4) 17.896,1 13.930,6 (22,2)
Triângulo,Alto Paranaiba
e Noroeste
189.183,0 185.688,0 (1,8) 37,73 24,73 (34,4) 7.138,0 4.592,7 (35,7)
Zona da Mata, Rio Doce
e Central
270.354,0 270.373,0 - 27,04 19,25 (28,8) 7.309,5 5.204,4 (28,8)
Norte, Jequitinhonha e
Mucuri
21.854,0 21.675,0 (0,8) 28,67 22,35 (22,0) 626,5 484,5 (22,7)
ES 156.603,0 152.097,0 (2,9) 30,34 20,73 (31,7) 4.751,0 3.153,0 (33,6)
RJ 12.030,0 11.381,0 (5,4) 28,76 24,25 (15,7) 346,0 276,0 (20,2)
SP 202.581,0 201.369,0 (0,6) 31,11 21,69 (30,3) 6.302,3 4.367,7 (30,7)
SUL 37.500,0 37.300,0 (0,5) 26,67 25,47 (4,5) 1.000,0 950,0 (5,0)
PR 37.500,0 37.300,0 (0,5) 26,67 25,47 (4,5) 1.000,0 950,0 (5,0)
OUTROS (*) 4.511,0 6.097,0 35,2 8,42 11,83 40,4 38,0 72,1 89,7
NORTE/NORDESTE 82.300,0 60.335,0 (26,7) 22,85 19,89 (12,9) 1.880,2 1.200,0 (36,2)
CENTRO-SUL 1.410.248,0 1.383.224,0 (1,9) 32,31 24,00 (25,7) 45.565,7 33.195,2 (27,1)
BRASIL 1.497.059,0 1.449.656,0 (3,2) 31,72 23,78 (25,0) 47.483,9 34.467,3 (27,4)
Gráfico 12 – Produção de café arábica
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019 (1).
20,08
31,72
23,82
33,02
25,10
35,48
28,87
36,82
32,19
38,34
38,29
32,31
32,05
34,25
34,25
47,48
34,47
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019(¹)
Produção(emmilhõesdesacas)
Bienalidade negativa
Bienalidade positiva
23. 23CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019 (1).
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019.
Gráfico 13 – Produção de café arábica – Anos de bienalidade positiva
Gráfico 14 – Produção de café arábica – Anos de bienalidade negativa
5.3. Produção de conilon
A produção do conilon, nessa safra 2019, está es-
timada em 14,52 milhões de sacas, representando
aumento de 2,5% em relação a 2018. Essa projeção
se deve, sobretudo, à expectativa de aumento na
produção do Espírito Santo, que aumentou área e
apresentou maiores estimativas de produtivida-
des médias.
33,02 35,48 36,82 38,34
32,31 34,25
47,48
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018
Bienalidade positiva
Produção(em
milhõesdesacas)
25,10
28,87
32,19
38,29
32,05
34,25 34,47
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
55,00
2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 (¹)
Bienalidade negativa
Produção(emmilhõesde
sacas)
24. 24 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Tabela 6 – Café conilon - Comparativo de área em produção, produtividade e produção
Legenda: (*) Acre, Amazonas, Pará e Ceará.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019.
Gráfico 15 – Produção de café conilon
REGIÃO/UF
ÁREA EM PRODUÇÃO (ha) PRODUTIVIDADE (sc/ha) PRODUÇÃO (mil sc)
Safra 2018
(a)
Safra 2019
(b)
VAR. %
(b/a)
Safra 2018
(c)
Safra 2019
(d)
VAR. %
(d/c)
Safra 2018 (e) Safra 2019 (f)
VAR. %
(e/f)
NORTE 63.879,0 62.729,0 (1,8) 30,97 33,43 7,9 1.978,3 2.097,0 6,0
RO 63.879,0 62.729,0 (1,8) 30,97 33,43 7,9 1.978,3 2.097,0 6,0
NORDESTE 47.700,0 37.000,0 (22,4) 55,97 43,24 (22,7) 2.670,0 1.600,0 (40,1)
BA 47.700,0 37.000,0 (22,4) 55,97 43,24 (22,7) 2.670,0 1.600,0 (40,1)
Atlântico 47.700,0 37.000,0 (22,4) 55,97 43,24 (22,7) 2.670,0 1.600,0 (40,1)
CENTRO-OESTE 9.265,0 8.422,0 (9,1) 11,15 14,41 29,3 103,3 121,4 17,5
MT 9.265,0 8.422,0 (9,1) 11,15 14,41 29,3 103,3 121,4 17,5
SUDESTE 244.334,0 251.262,0 2,8 38,38 42,30 10,2 9.378,3 10.627,4 13,3
MG 13.011,0 9.457,0 (27,3) 30,00 32,72 9,1 390,3 309,4 (20,7)
Zona da Mata, Rio Doce
e Central
8.457,0 6.147,0 (27,3) 30,00 32,72 9,1 253,7 201,1 (20,7)
Norte, Jequitinhonha
e Mucuri
4.554,0 3.310,0 (27,3) 30,00 32,72 9,1 136,6 108,3 (20,7)
ES 231.323,0 241.805,0 4,5 38,85 42,67 9,8 8.988,0 10.318,0 14,8
OUTROS (*) 2.085,8 3.696,0 77,2 20,95 21,29 1,6 43,7 78,7 80,1
NORTE/NORDESTE 111.579,0 99.729,0 (10,6) 41,66 37,07 (11,0) 4.648,3 3.697,0 (20,5)
CENTRO-SUL 253.599,0 259.684,0 2,4 37,39 41,39 10,7 9.481,6 10.748,8 13,4
BRASIL 367.263,8 363.109,0 (1,1) 38,59 40,00 3,6 14.173,6 14.524,5 2,5
8,74
7,56
9,13 9,50
10,97
10,51 10,60 11,27
11,30
12,48
10,87
13,04
11,19
7,99
10,72
14,17 14,52
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019(¹)
Produção(emmilhãodesacas)
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019 (1).
25. 25CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
O
monitoramento agrícola do café tem por ob-
jetivo contribuir com o fortalecimento da ca-
pacidade de produzir e divulgar previsões re-
levantes, oportunas e precisas da produção agrícola
nacional. Esse monitoramento é feito a partir do ma-
peamento das áreas de cultivo, que auxilia na quan-
tificação da área plantada, no acompanhamento da
dinâmica do uso do solo e na análise das condições
meteorológicas, desde o início do florescimento até a
conclusão da colheita. A condição para o desenvolvi-
mento das lavouras, considerando a sua localização
(mapeamentos) e as fases predominantes, são anali-
sadas no monitoramento agrometeorológico.
6. Monitoramento agromete-
orológico
26. 26 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
6.1. Monitoramento agrometeorológico
cesso de chuvas, e/ou por baixas temperaturas,
(geadas) ou altas temperaturas;
• Média restrição: quando houver problemas gene-
ralizados de média e alta intensidade por falta ou
excesso de chuvas, e/ou por baixas temperaturas,
(geadas) ou altas temperaturas;
• Alta restrição:quando houver problemas crônicos
ou extremos de média e alta intensidade por falta
ou excesso de precipitações, e/ou por baixas tem-
peraturas (geadas), ou altas temperaturas, que
podem causar impactos significativos na produ-
ção.
A seguir, seguem as cores que representam as dife-
rentes condições nas tabelas:
Favorável
Baixa restrição
falta de chuva
Média restrição
falta de chuva
Alta restrição
falta de chuva
Baixa restrição
excesso de chuva
Média restrição
excesso de chuva
Alta restrição
excesso de chuva
Baixa restrição
temperaturas baixas
Média restrição
temperaturas baixas
Alta restrição
temperaturas baixas
No monitoramento agrometeorológico, dentre os
parâmetros observados, destacam-se: a precipitação
acumulada (decendial e mensal) e o desvio da preci-
pitação e das temperaturas máxima ou mínima com
relação à média histórica (anomalia). Para os princi-
pais estados produtores foi elaborada uma tabela que
apresenta o resultado do monitoramento por mês, de
acordo com a fase fenológica predominante. A condi-
ção pode ser:
• Favorável:quando a precipitação e a temperatura
são adequadas para a fase do desenvolvimento
da cultura ou houver apenas problemas pontuais;
• Baixa restrição: quando houver problemas pontu-
ais de média e alta intensidade por falta ou ex-
Precipitação de 21 a 31/12/2018
Figura 1 -Precipitação decendial, precipitação total, anomalia da precipitação e da temperatura máxi-
ma média nos meses com maiores restrições no desenvolvimento da safra 2019
Precipitação de 1º a 10/12/2018
Dezembro/2018
Precipitação de 11 a 20/12/2018
Continua
Na floração,a condição está mais relacionada com a re-
gularidade das precipitações do que com a intensidade
das mesmas.Por isso,a classificação pode ser diferente.
Os mapas agrometeorológicos dos meses em que
houve maiores restrições são apresentados a se-
guir.
27. 27CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Janeiro/2019
Precipitação de 21 a 31/01/2019Precipitação de 1º a 10/01/2019 Precipitação de 11 a 20/01/2019
Precipitação total Anomalia da precipitação Anomalia da temperatura máxima média
Precipitação total Anomalia da precipitação Anomalia da temperatura máxima média
28. 28 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Fevereiro/2019
Precipitação de 21 a 28/02/2019Precipitação de 1º a 10/02/2019 Precipitação de 11 a 20/02/2019
Precipitação total Anomalia da precipitação Anomalia da temperatura máxima média
Fonte: Inmet.
29. 29CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
7. Avaliação por estado 7.1. Minas Gerais
N
o início do período de implantação e desenvol-
vimento das lavouras, ainda em 2018, as condi-
ções climáticas nas principais regiões cafeiculto-
ras do estado eram consideradas favoráveis em razão,
principalmente, da quantidade de chuvas registradas,
com regularidade e bem distribuídas.Todavia, no perí-
odo entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019,houve
veranico em algumas regiões do estado.Isso proporcio-
nou um significativo deficit hídrico que, associado às
condições de altas temperaturas e alta insolação, pre-
judicaram o enchimento e a granação dos frutos em
diferentes proporções. Ressalva-se que a partir desse
período de seca extemporânea, as precipitações volta-
riam a ocorrer, especialmente até maio de 2019, prece-
dendo a usual estação seca.
Com o avanço fenológico da cultura, a fase de matura-
ção dos grãos e o início das operações de colheita coin-
cidiram com esse período de escassez de chuvas (a par-
tir de maio de 2019), favorecendo assim tais estádios
de desenvolvimento, bem como os manejos realizados
nas lavouras.
Vale ressaltar a ocorrência de geadas localizadas no
estado, de intensidades variadas de danos às lavouras
pela queima das partes superiores do cafeeiro,mas que
não impactaram diretamente o rendimento dos grãos
produzidos nesta safra.
30. 30 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
De maneira geral, com as oscilações climáticas apre-
sentadas durante o ciclo, bem como os efeitos fisioló-
gicos relacionados à bienalidade negativa esperada,
o rendimento médio para esta safra está estimado
em 24,92 scs/ha, sinalizando diminuição de 24,7% em
comparação à temporada passada.
7.1.1. Condições da cultura
Para a região do sul e centro-oeste de Minas o indica-
tivo de produção, nesta safra, é de 13.930,6 mil sacas,
demonstrando uma redução de 22,2% em relação ao
ano passado. Esse decréscimo está atrelado aos efei-
tos da bienalidade negativa, aos fatores climáticos re-
gistrados ao longo do ciclo e à diminuição de área em
produção,que ficou em 496,8 mil hectares.
Na região do Cerrado Mineiro foram destinados cerca de
185,7 mil hectares para a produção de café,nesta safra.Tal
área é 1,8% inferior àquela utilizada na temporada passa-
da,gerando impacto na estimativa de produção final. De
modo geral,são esperadas 4.592,7 mil sacas de café colhi-
das,com uma produtividade média de 24,73 scs/ha.
Na região da Zona da Mata,cerca de 90% dos 276,5 mil
hectares plantados, nessa safra, já foram colhidos, res-
tando aquelas lavouras situadas em regiões de maior
altitude, bem como a colheita do café no chão. A área
em produção reduziu 0,8% em relação à temporada
passada, principalmente em razão da intensificação
das podas nas lavouras mais velhas, depolperada ou
desestruturadas, e dos ajustes de área feitos em con-
sonância com o mapeamento do parque cafeeiro em
Minas Gerais, realizado pela Secretaria de Estado da
Agricultura e Emater,em parceria com a Conab.
São esperadas 5.405,5 mil sacas de café beneficiadas
para a região, sinalizando redução de 28,5% em com-
paração a 2018.Tal expectativa de diminuição se deve à
bienalidade negativa em razão do acentuado desgaste
fisiológico dos cafeeiros após duas safras de alta pro-
dução, pelas variações climáticas durante o ciclo e pela
escassez de oferta e majoração expressiva dos preços
dos fertilizantes,que prejudicaram a realização dos tra-
tos culturais recomendados, concorrendo para a redu-
ção do potencial produtivo. As multifloradas, ocorridas
ao longo do segundo semestre de 2018 e nos primeiros
meses de 2019,provocaram o crescimento e maturação
desuniforme dos frutos e dificultou a decisão pelo me-
lhor momento para a colheita em razão da existência
de frutos verdes, maduros e secos, na mesma planta, e
até mesmo na mesma haste, com registros de perdas
significativas na produção inicialmente esperada e na
qualidade da bebida colhida.O alto percentual de grãos
pequenos, malformados, chocos ou com casca grossa
colhidos geraram um rendimento abaixo da média
na formação das sacas beneficiadas. Usualmente são
utilizados de sete a oito cestos de frutos colhidos para
a confecção de uma saca de café beneficiado. No en-
tanto,com o menor rendimento e qualidade dos grãos,
nessa safra,foram destinados dez cestos de frutos para
a formação de uma saca beneficiada.
Na região norte de Minas,Jequitinhonha e Mucuri,a si-
tuação das lavouras estão entre regular e boa.De modo
geral,as plantas se encontram razoavelmente enfolha-
das, sem relato de danos econômicos significativos
causados por pragas ou doenças. As chuvas ocorridas
a partir de agosto de 2018 e entre outubro e novembro
do mesmo ano determinaram o surgimento de boas
floradas nas diversas localidades produtoras de café da
região. Atualmente, a colheita está em fase avançada
de evolução, com estimativa de produção final na or-
dem de 592,8 mil sacas de café, apontando redução de
22,3% em relação à safra anterior. O rendimento médio
esperado é de 23,72 scs/ha e a área em produção é de
aproximadamente 25 mil hectares.
Quadro 1 – Análise de parte do período vegetativo e reprodutivo da safra 2019,com os possíveis impac-
tos de acordo com as fases* do café em Minas Gerais
Minas Gerais
Ano 2018 2019
Meses Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Fases*
Sul de Minas (Sul e Centro-Oeste) F F F F/CH EF GF GF GF GF/M M/C M/C C C C
Cerrado Mineiro (Triângulo, Alto Paranaíba
e Noroeste)**
F F F F/CH CH/EF EF GF GF GF/M M/C M/C C C C
Zona da Mata, Rio Doce e Central F F F F/CH CH/EF EF GF GF GF/M M/C M/C C C C
Norte, Jequitinhonha e Mucuri F F F F/CH CH/EF EF GF GF GF/M M/C M/C C C C
** (F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação;
** parte irrigada
Fonte: Conab.
Baixa restrição
Excesso de chuvas
Favorável Baixa restrição
falta de chuva
Baixa Restrição
Geadas ou baixas
temperaturas
Média restrição
falta de chuva
Chuvas desfavoráveis para a uni-
formidade das floradas
31. 31CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
7.2. Espírito Santo
A destinação de área para a produção de café no esta-
do apresentou incremento de 1,5% em comparação à
temporada anterior. Foram 393,9 mil hectares utiliza-
dos,com a perspectiva de produção total na ordem de
13.471 mil sacas,sendo 3.153 mil sacas de café arábica e
10.318 mil sacas de café conilon.
As condições climáticas verificadas ao longo do de-
senvolvimento da cultura oscilaram, de maneira que
a escassez de precipitações visualizadas no início de
2019, assim como o registro de temperaturas eleva-
das influenciou na projeção de um rendimento mé-
dio menor para a cafeicultura do estado, se compa-
rado a 2018. Soma-se a isso os efeitos da bienalidade
negativa esperada para essa temporada (especial-
mente para o café arábica), bem como o registro de
danos econômicos causados pelo ataque da broca
do café (Hypothenemus hampei) em algumas regi-
ões produtoras do estado. Portanto a projeção atual
é de 34,20 scs/ha, sinalizando diminuição de 3,4%
em relação ao rendimento médio apresentado na
temporada passada.
7.2.1. Café arábica
A produção de café arábica está concentrada princi-
palmente na região sul do estado e, atualmente, as
lavouras estão em plena colheita, com aproximada-
mente 75% dos 152,1 mil hectares destinados à pro-
dução já colhidos. A estimativa é de 3.153 mil sacas
beneficiadas nesta safra, apontando diminuição de
33,6% em relação a 2018, devido às adversidades cli-
máticas e aos efeitos da bienalidade negativa.
7.2.2. Café conilon
A área em produção e a produtividade média da cultu-
ra registraram incrementos de 4,5% e 9,8%, respecti-
vamente, quando comparadas aos valores obtidos no
ano passado. Foram cerca de 241,8 mil hectares desti-
nados à produção de 10.318 mil sacas de café conilon,
com um rendimento médio de 42,67 scs/ha. Mesmo
superando a produção de 2018, esta safra ainda está
aquém do potencial das lavouras do estado. As altas
temperaturas e a falta de precipitações, especialmen-
te entre janeiro e março de 2019, impactaram na fase
de enchimento dos grãos. De maneira geral, houve re-
tomada nas condições climáticas adversas apresenta-
das entre 2015 e 2017, trazendo maior disponibilidade
hidrica nos solos e, consequentemente, auxiliando no
desenvolvimento fisiológico das plantas do café.
Favorável Baixa restrição
falta de chuva
Baixa Restrição
Geadas ou baixas
temperaturas
Média restrição
falta de chuva
Chuvas desfavoráveis para a uni-
formidade das floradas
Favorável Baixa restrição
falta de chuva
Baixa Restrição
Geadas ou baixas
temperaturas
Média restrição
falta de chuva
Chuvas desfavoráveis para a uni-
formidade das floradas
* (F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita
** maior concentração na região norte
Quadro 3 – Monitoramento agrometeorológico: análise de parte do período vegetativo e reprodutivo
da safra 2019, com os possíveis impactos de acordo com as fases* do café conilon** no Espírito Santo
Espírito Santo
Ano 2018 2019
Meses Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Fases* F F/CH F/CH/EF CH/EF GF GF GF GF/M M/C C C C
Quadro 2 – Monitoramento agrometeorológico: análise de parte do período vegetativo e reprodutivo
da safra 2019, com os possíveis impactos de acordo com as fases* do café arábica** no Espírito Santo
* (F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita
** maior concentração na região sul
Espírito Santo
Ano 2018 2019
Meses Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Fases* F F/CH F/CH/EF CH/EF GF GF GF GF/M M/C C C C C C C
32. 32 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
7.3. São Paulo
As primeiras chuvas registradas no início do ciclo
(entre agosto e setembro de 2018) proporcionaram a
intensificação da floração nas lavouras paulistas, ce-
nário favorável que perdurou até novembro de 2018.
A partir de dezembro de 2018 houve ocorrência de
veranico, impactando no enchimento dos frutos e em
seu respectivo rendimento. No período entre feverei-
ro e abril,as condições climáticas voltaram a se equili-
brar com o retorno das precipitações e o aumento da
armazenagem hídrica nos solos. A estação mais seca
passou a vigorar a partir de maio, porém tais condi-
ções favoreceram a operação de colheita dos grãos e
a sua maturação.
Atualmente a safra está em fase final de colheita e
o produto colhido, até o momento, é considerado de
qualidade moderada,com alguns problemas apresen-
tados, especialmente em razão da desuniformidade
dos frutos.
De maneira geral, a produção está estimada em
4.367,7 mil sacas, indicando redução de 30,7% em
comparação a 2018. Tal variação está associada à di-
minuição da produtividade média, principalmente
pelas oscilações climáticas e pela bienalidade negati-
va, bem como em razão da menor destinação de área
para tal produção.
Vale ressaltar o difícil manejo que os produtores estão
enfrentando para o controle da broca do café. Com a
proibição da utilização de um componente químico
bastante difundido e largamente utilizado nas lavou-
ras, denominado Endosulfam, o segmento não tem
encontrado alternativas eficientes e de baixo custo.
O inseto é um pequeno besouro que se alimenta dos
frutos, causando redução no peso dos grãos. Além
disso,os frutos atacados por esse coleóptero,também
perdem em qualidade, diminuindo o valor final da
saca do produto.
São Paulo
Ano 2017 2018
Meses Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Fases* F F/CH CH/EF EF GF GF GF GF/M M/C M/C C C C C
Quadro 4 – Monitoramento agrometeorológico: análise de parte do período vegetativo e reprodutivo
da safra 2019, com os possíveis impactos de acordo com as fases* do café em São Paulo
* (F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita
Fonte: Conab.
7.4. Bahia
Atlântico
Na região que produz exclusivamente café conilon, a
estimativa é de colheita na ordem de 1.600 mil sacas
beneficiadas, em 37 mil hectares que estão concen-
As operações de colheita estão avançando nas três
grandes regiões cafeicultoras do estado: Atlântico,
Planalto e Cerrado. Ao todo foram cultivados cerca de
97,3 mil hectares para a produção de café nesta safra,
sendo 60,3 mil hectares destinados ao café arábica
(nas regiões do Planalto e do Cerrado baiano) e 37 mil
hectares para o café conilon (exclusivamente na re-
gião do Atlântico). Nas três regiões produtoras houve
redução de área em produção quando comparadas a
2018. Isso se deve a fatores como: erradicação de la-
vouras pouco produtivas,ajustes no mapeamento das
áreas cafeicultoras do estado e menores investimen-
Favorável Baixa restrição
falta de chuva
Baixa Restrição
Geadas ou baixas
temperaturas
Média restrição
falta de chuva
Chuvas desfavoráveis para a uni-
formidade das floradas
Baixa restrição
Excesso de chuvas
tos devido à expectativa de bienalidade negativa na
safra atual.
A expectativa de produção é de 2.800 mil sacas de
café beneficiadas nessa temporada, apontando de-
créscimo de 38,5% em relação ao ano anterior. A estia-
gem ocorrida entre dezembro de 2018 e fevereiro de
2019, a bienalidade negativa, a poda de áreas em pro-
dução, o ataque de pragas e doenças, além da menor
utilização de fertilizantes,são alguns dos motivos que
explicam a diminuição das produtividades médias e
do volume final produzido.
trados na região sul do estado, especialmente nas mi-
crorregiões do Extremo-Sul, Costa do Descobrimento,
Litoral Sul e Baixo Sul. Em comparação ao ciclo pas-
33. 33CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
sado, essa área em produção sinaliza decréscimo de
22,4%. Isso se deve principalmente à erradicação de
lavouras de café no Baixo Sul e Litoral Sul, que foram
substituídas por outras culturas, em especial, a for-
mação de pastagens e produção de frutíferas.A maior
parte da cafeicultura realizada no Atlântico é admi-
nistrada por agricultores empresariais, com o intenso
uso de insumos e produção altamente tecnificada, al-
cançando elevadas produtividades médias.
Para esta safra,a perspectiva é de redução no rendimen-
to médio em comparação a 2018, ficando em 43,24 scs/
ha. Houve registro de danos econômicos causados pelo
ataque de broca da haste em meados de novembro de
2018 nas lavouras das microrregiões da Costa do Des-
cobrimento e Litoral Sul, bem como das intempéries cli-
máticas ocorridas em janeiro,fevereiro e março,com re-
gistros de baixa pluviosidade,baixa umidade relativa do
ar, alta insolação e alta evapotranspiração. No referido
trimestre as plantas de café sofreram intenso estresse
fisiológico, prejudicando a formação dos grãos de café
nos frutos que estavam em expansão e enchimento.
Cerrado
Na região, a expectativa de produção é de 300 mil sacas
beneficiadas, em 9 mil hectares. O cultivo é predomi-
nantemente de café arábica em sistema irrigado. Essa
estimativa de área em produção representa decréscimo
de 20,4% em relação a 2018,isso é devido à erradicação e
renovação de lavouras pouco produtivas.
O efeito da bienalidade negativa influenciou na estima-
tiva de redução da produtividade média em comparação
ao ano anterior. São esperados 33,33 scs/ha,representan-
do diminuição de 24,2%.Ressalta-se que o veranico ocor-
ridonaregiãoentredezembrode2018efevereirode2019
não impactou diretamente o rendimento médio da cul-
tura em relação a sua demanda hídrica. Com a irrigação
suplementar realizada, não houve registro de estresse,
porém ocorreu aumento nos custos com horas de irriga-
ção e maior infestação de bicho mineiro, demandando
intenso controle.
Planalto
Cerca de 83% dos 51,3 mil hectares destinados à pro-
dução de café no Planalto baiano já estão colhidos. A
expectativa final é de um volume de 900 mil sacas
beneficiadas, com uma produtividade média de 17,53
scs/ha. Houve redução tanto na área cultivada, quan-
to no rendimento médio e na produção esperada,
quando comparadas à safra anterior. A erradicação de
lavouras, especialmente na microrregião de Brejões, o
ajuste da área cultivada nas microrregiões de Vitória
da Conquista e Chapada Diamantina, com base no
mapeamento realizado por monitoramento remoto e
geoprocessamento, as altas temperaturas registradas
ao longo do ciclo, bem como a ocorrência de verani-
co e os efeitos da bienalidade negativa foram fatores
preponderantes para as variações apresentadas neste
ano.
As adversidades climáticas, por exemplo, provocaram
a antecipação da colheita, com a obtenção de frutos
com maturação forçada devido ao ressecamento, ca-
racterizando o “café velado”. Além disso, houve con-
centração das operações de colheita em um período
curto, gerando escassez de mão de obra para a reali-
zação de toda demanda.
Quadro 5 – Monitoramento agrometeorológico: análise de parte do período vegetativo e reprodutivo
da safra 2019, com os possíveis impactos de acordo com as fases* do café na Bahia.
* (F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita
** cultivos irrigados
*** restrição por altas temperaturas
Bahia
Ano 2018 2019
Meses Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
Fases*
Cerrado** F*** F*** CH EF EF GF GF GF/M M/C M/C C C C
Planalto F F F/CH CH/EF GF GF GF GF/M M/C M/C C C C C
Atlântico F F F/CH CH/EF GF GF GF/M M M/C C C
Fonte: Conab.
Favorável Baixa restrição
falta de chuva
Média restrição
falta de chuva
Previsão - Prognóstico
climático/climatologia
34. 34 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
7.5. Rondônia
7.5.1. Condições climáticas
As condições climáticas foram consideradas favoráveis
ao desenvolvimento da cultura durante todo o ciclo. En-
tre junho de 2018 e agosto de 2018 (coincidente com a
estação seca no estado) as chuvas foram escassas, o sol
forte, a umidade relativa do ar baixa e o calor intenso. A
partir de setembro houve a transição entre as estações
seca e chuvosa,porém as primeiras precipitações foram
irregulares e de pouca intensidade. Já em outubro as
chuvas passaram a ter melhor distribuição pelo estado,
com índices maiores, favorecendo a recuperação da la-
voura e o desenvolvimento dos frutos. De novembro de
2018 até março de 2019,as precipitações foram intensas
e bem distribuídas. A partir de abril houve redução nos
índices pluviométricos com a iminente entrada da esta-
ção mais seca no estado, coincidindo com o período de
maturação e colheita dos grãos de café.
7.5.2. Condições da cultura
Nesta safra, a houve redução da área em produção de
1,8% em comparação à temporada passada. A cafei-
cultura rondoniense está adotando um novo padrão
de produção, com a utilização de um material genéti-
co mais produtivo (café clonal) e demandando menor
área para tal finalidade. Neste ano foram 62,7 mil hec-
tares destinados à produção de café exclusivamente
do tipo conilon.
O rendimento médio apresentou incremento em
comparação a 2018, principalmente estimulado
pelo processo de renovação das lavouras com a uti-
lização de clones selecionados, implantação da la-
voura com espaçamentos mais adequados, melhor
manejo da cultura, especialmente em relação a sua
nutrição, adubação e irrigação, assim como as con-
dições climáticas favoráveis. Foram cerca de 33,43
scs/ha, perfazendo uma produção de 2.097 mil sa-
cas beneficiadas.
Quadro 6 – Monitoramento agrometeorológico: análise do período reprodutivo da safra 2019, com os
possíveis impactos de acordo com as fases* do café em Rondônia
* (F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita
Rondônia
Ano 2018 2019
Meses Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Fases* F F CH EF EF GF GF GF/M M/C M/C C C
Fonte: Conab.
7.6. Paraná
A colheita do café no estado está praticamente en-
cerrada, com o avanço das operações favorecido, nas
últimas semanas, em razão dos menores índices de
precipitação. De maneira geral, houve diminuição da
área em produção e da produtividade média, impac-
tando diretamente a projeção do volume total colhi-
do. Foram 37,3 mil hectares destinados à cafeicultura
nesta safra, com um rendimento médio de 25,47 scs/
ha e uma produção na ordem de 950 mil sacas de café
arábica. Intempéries climáticas registradas ao longo
do ciclo da cultura, além de floradas irregulares e de-
suniformes, influenciaram essas variações negativas
nos parâmetros produtivos. A qualidade dos grãos
também foi afetada, com a má formação destes e
a consequente redução de seus pesos. Além disso, a
constatação de elevado percentual de “frutos broca-
dos” também contribuiu para uma produção menor
que a esperada inicialmente.
Favorável Baixa restrição
falta de chuva
Média restrição
falta de chuva
Previsão - Prognóstico
climático/climatologia
35. 35CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
Quadro 7 – Monitoramento agrometeorológico: análise do período reprodutivo da safra 2019, com os
possíveis impactos de acordo com as fases* do café em Paraná
* (F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita
** restrição aos cultivos de ciclo tardio
Paraná
Ano 2018 2019
Meses Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Fases* F F/CH CH/EF EF GF GF GF GF/M** M/C M/C C C
Fonte: Conab.
As condições meteorológicas oscilaram durante o
ciclo da cultura, com bons índices pluviométricos e
temperaturas médias amenas em um determinado
período, assim como ausência de precipitação e tem-
peraturas elevadas em fases importantes do desen-
volvimento das lavouras (especialmente a ocorrência
de veranico no início de 2019). No geral, houve dimi-
nuição da produtividade média, ficando em 24,25 scs/
ha, sendo 15,7% inferior ao rendimento obtido na sa-
fra passada. Além disso, os efeitos da bienalidade ne-
gativa interferem em tal resultado.
A área em produção também apresentou decréscimo
em relação ao ano anterior,chegando a 11,4 mil hectares.
Tais números influenciaram diretamente na perspec-
tiva de produção do café no estado, alcançando 276
mil sacas beneficiadas. A colheita está praticamente
finalizada e isso aponta redução de 20,2% em compa-
ração ao resultado obtido 2018.
7.7. Rio de Janeiro
Favorável Baixa restrição
falta de chuva
Média restrição
falta de chuva
Previsão - Prognóstico
climático/climatologia
7.8. Goiás
As lavouras foram beneficiadas pelo bom regime de
chuvas em grande parte do desenvolvimento da cultu-
ra,com baixa restrição registrada apenas em janeiro de
2019, devido a um período de veranico, mas com reto-
mada das condições favoráveis a partir de fevereiro.Fo-
ram cerca de 6,6 mil hectares em produção nesta safra,
representando incremento de área de 11,3% em relação
à temporada passada.
A região sul e central do estado apresentou bom de-
senvolvimento das lavouras e consequentemente
bons resultados de rendimento e qualidade dos grãos
colhidos. Na região leste, principal região produtora, o
resultado foi considerado abaixo do esperado,especial-
mente em razão da qualidade do grão, cujo alto per-
centual veio oriundo da colheita de “varredura”, reali-
zada após a queda dos frutos no chão e que denota em
um produto de qualidade inferior.
Ao todo foram colhidas cerca de 236,3 mil sacas de café
beneficiadas no estado,nesta safra,com um rendimen-
to médio na ordem de 35,94 scs/ha. Esses números
correspondem a um aumento de 20,9% e 8,6%,respec-
tivamente, quando comparados aos resultados verifi-
cados na temporada anterior
* F)=floração; (CH)=formação dos chumbinhos; (EF)=expansão dos frutos; (GF)=granação dos frutos; (M)=maturação; (C)=colheita
** Cultivos irrigados
*** Restrição por altas temperaturas e indisponibilidade hídrica para irrigação
Quadro 8 – Monitoramento agrometeorológico: análise do período reprodutivo da safra 2019, com os
possíveis impactos de acordo com as fases* do café em Goiás**
Goiás
Ano 2018 2019
Meses Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
Fases* F*** F*** CH EF EF GF GF GF/M M/C M/C C C C
Fonte: Conab.
Favorável Baixa restrição
falta de chuva
Baixa Restrição
Geadas ou baixas
temperaturas
Média restrição
falta de chuva
Chuvas desfavoráveis para a uni-
formidade das floradas
Baixa restrição
Excesso de chuvas
36. 36 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
7.9. Mato Grosso
O manejo da cafeicultura no estado está em trans-
formação. As lavouras mais velhas, com espaçamen-
tos maiores, estão sendo substituídas por áreas mais
adensadas,utilizando-se de matérias mais produtivos
e que tenham uma produtividade maior para um me-
lhor aproveitamento de área. Dessa forma, a destina-
ção de área para a produção do café foi menor nesta
safra em comparação ao ano passado.Tal variação foi
de 9,5%, perfazendo uma área de 8,4 mil hectares.
A produtividade média obtida foi 28,8% superior a
2018, alcançando 14,41 scs/ha. Os materiais clonais
mais produtivos têm um papel preponderante nessa
variação positiva do rendimento médio.
Quanto à produção, a compensação da diminuição
de área em relação ao incremento da produtividade
média fez com que o volume colhido fosse maior que
àquele verificado no exercício passado. Foram aproxi-
madamente 121,4 mil sacas beneficiadas, apresentan-
do crescimento de 16,5% em comparação às 104,2 mil
sacas de café produzidas no ano anterior.
37. 37CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
8. Preços do café beneficiado
40. 40 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
9. Parque cafeeiro
41. 41CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
REGIÃO/UF
PARQUE CAFEEIRO
EM FORMAÇÃO (mil covas) EM PRODUÇÃO (mil covas) TOTAL (mil covas)
Safra 2018
(a)
Safra 2019
(b)
VAR. %
(b/a)
Safra 2018
(c)
Safra 2019
(D)
VAR. %
(d/c)
Safra 2018
(e)
Safra 2019
(F)
VAR. %
(f/e)
NORTE 21.193,0 23.815,0 12,4 156.117,0 159.418,0 2,1 177.310,0 183.233,0 3,3
RO 21.193,0 23.815,0 12,4 156.117,0 159.418,0 2,1 177.310,0 183.233,0 3,3
NORDESTE 26.899,0 47.581,0 76,9 455.902,0 348.368,0 (23,6) 482.801,0 395.949,0 (18,0)
BA 26.899,0 47.581,0 76,9 455.902,0 348.368,0 (23,6) 482.801,0 395.949,0 (18,0)
Cerrado 5.154,0 12.650,0 145,4 62.150,0 49.500,0 (20,4) 67.304,0 62.150,0 (7,7)
Planalto 12.088,0 23.911,0 97,8 234.911,0 169.368,0 (27,9) 246.999,0 193.279,0 (21,7)
Atlântico 9.657,0 11.020,0 14,1 158.841,0 129.500,0 (18,5) 168.498,0 140.520,0 (16,6)
CENTRO-OESTE 14.774,5 15.148,3 2,5 38.140,4 40.213,4 5,4 52.914,9 55.361,7 4,6
MT 8.490,0 9.245,8 8,9 14.369,5 15.940,3 10,9 22.859,5 25.186,1 10,2
GO 6.284,5 5.902,5 (6,1) 23.770,9 24.273,1 2,1 30.055,4 30.175,6 0,4
SUDESTE 960.799,5 1.107.298,3 15,2 5.162.645,8 5.080.906,9 48,2 6.123.445,3 6.188.205,2 1,1
MG 783.947,5 955.028,3 21,8 3.419.285,4 3.337.092,2 (2,4) 4.203.232,9 4.292.120,5 2,1
Sul e Centro-Oeste 406.561,3 601.672,0 48,0 1.657.242,5 1.601.075,8 (3,4) 2.063.803,8 2.202.747,8 6,7
Triângulo, Alto Paranaiba e Noroeste 171.315,3 160.938,4 (6,1) 733.462,5 719.914,0 (1,8) 904.777,8 880.852,4 (2,6)
Zona da Mata, Rio Doce e Central 196.099,6 178.196,9 (9,1) 940.429,5 932.701,5 (0,8) 1.136.529,1 1.110.898,4 (2,3)
Norte, Jequitinhonha e Mucuri 9.971,3 14.221,0 42,6 88.150,9 83.400,9 (5,4) 98.122,2 97.621,9 (0,5)
ES 131.394,0 103.747,0 (21,0) 1.052.324,0 1.060.356,0 0,8 1.183.718,0 1.164.103,0 (1,7)
RJ 4.280,9 6.792,6 58,7 42.767,6 40.119,3 (6,2) 47.048,5 46.911,9 (0,3)
SP 41.177,1 41.730,4 1,3 648.268,8 643.339,4 (0,8) 689.445,9 685.069,8 (0,6)
SUL 14.400,0 13.000,0 (9,7) 130.600,0 130.000,0 (0,5) 145.000,0 143.000,0 (1,4)
PR 14.400,0 13.000,0 (9,7) 130.600,0 130.000,0 (0,5) 145.000,0 143.000,0 (1,4)
OUTROS (*) 2.948,4 2.357,4 (20,0) 15.903,8 23.230,3 46,1 18.852,2 25.587,7 35,7
NORTE/NORDESTE 48.092,0 71.396,0 48,5 612.019,0 507.786,0 (17,0) 660.111,0 579.182,0 (12,3)
CENTRO-SUL 989.974,0 1.135.446,6 14,7 5.331.386,2 5.251.120,3 (1,5) 6.321.360,2 6.386.566,9 1,0
BRASIL 1.041.014,4 1.209.200,0 16,2 5.959.309,0 5.782.136,6 (3,0) 7.000.323,4 6.991.336,6 (0,1)
Tabela 7 - Café total (arábica e conilon) - Comparativo de parque cafeeiro em formação, em
produção e total
Legenda: (*) Acre, Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019.
42. 42 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
REGIÃO/UF
PARQUE CAFEEIRO
EM FORMAÇÃO (mil covas) EM PRODUÇÃO (mil covas) TOTAL (mil covas)
Safra 2018 Safra 2019 VAR. % Safra 2018 Safra 2019 VAR. % Safra 2018 Safra 2019 VAR. %
NORDESTE 17.242,0 36.561,0 112,0 297.061,0 218.868,0 (26,3) 314.303,0 255.429,0 (18,7)
BA 17.242,0 36.561,0 112,0 297.061,0 218.868,0 (26,3) 314.303,0 255.429,0 (18,7)
Cerrado 5.154,0 12.650,0 145,4 62.150,0 49.500,0 (20,4) 67.304,0 62.150,0 (7,7)
Planalto 12.088,0 23.911,0 97,8 234.911,0 169.368,0 (27,9) 246.999,0 193.279,0 (21,7)
CENTRO-OESTE 6.301,2 5.902,5 (6,3) 23.875,1 24.273,1 1,7 30.176,3 30.175,6 -
MT 16,70 - (100,0) 104,2 - (100,0) 120,9 - (100,0)
GO 6.284,5 5.902,5 (6,1) 23.770,9 24.273,1 2,1 30.055,4 30.175,6 0,4
SUDESTE 886.056,0 1.045.409,0 18,0 4.601.793,0 4.508.566,3 (2,0) 5.487.849,0 5.553.975,3 1,2
MG 781.547,0 949.633,0 21,5 3.375.558,6 3.305.309,6 (2,1) 4.157.105,6 4.254.942,6 2,4
Sul e Centro-Oeste 406.561,3 601.672,0 48,0 1.657.242,5 1.601.075,8 (3,4) 2.063.803,8 2.202.747,8 6,7
Triângulo, Alto Paranaiba e
Noroeste
171.315,3 160.938,4 (6,1) 733.462,5 719.914,0 (1,8) 904.777,8 880.852,4 (2,6)
Zona da Mata, Rio Doce e Central 194.490,5 174.580,3 (10,2) 911.903,5 911.967,5 - 1.106.394,0 1.086.547,8 (1,8)
Norte,Jequitinhonha e Mucuri 9.179,9 12.442,3 35,5 72.950,1 72.352,3 (0,8) 82.130,0 84.794,6 3,2
ES 59.051,0 47.253,0 (20,0) 535.198,0 519.798,0 (2,9) 594.249,0 567.051,0 (4,6)
RJ 4.280,9 6.792,6 58,7 42.767,6 40.119,3 (6,2) 47.048,5 46.911,9 (0,3)
SP 41.177,1 41.730,4 1,3 648.268,8 643.339,4 (0,8) 689.445,9 685.069,8 (0,6)
SUL 14.400,0 13.000,0 (9,7) 130.600,0 130.000,0 (0,5) 145.000,0 143.000,0 (1,4)
PR 14.400,0 13.000,0 (9,7) 130.600,0 130.000,0 (0,5) 145.000,0 143.000,0 (1,4)
OUTROS (*) 1.831,5 294,3 (83,9) 12.328,8 15.808,9 28,2 14.160,3 16.103,2 13,7
NORTE/NORDESTE 17.242,0 36.561,0 112,0 297.061,0 218.868,0 (26,3) 314.303,0 255.429,0 (18,7)
CENTRO-SUL 906.757,2 1.064.311,5 17,4 4.756.268,1 4.662.839,4 (2,0) 5.663.025,3 5.727.150,9 1,1
BRASIL 925.830,7 1.101.166,8 18,9 5.065.657,9 4.897.516,3 (3,3) 5.991.488,6 5.998.683,1 0,1
Tabela 8 - Café arábica - Comparativo de parque cafeeiro em formação, em produção e total
Legenda: (*) Ceará, Amazonas, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em Setembro/2019.
Tabela 9 - Café conilon - Comparativo de parque cafeeiro em formação, em produção e total
REGIÃO/UF
PARQUE CAFEEIRO
EM FORMAÇÃO (mil covas) EM PRODUÇÃO (mil covas) TOTAL (mil covas)
Safra 2018 Safra 2019 VAR. % Safra 2018 Safra 2019 VAR. % Safra 2018 Safra 2019 VAR. %
NORTE 21.193,0 23.815,0 12,4 156.117,0 159.418,0 2,1 177.310,0 183.233,0 3,3
RO 21.193,0 23.815,0 12,4 156.117,0 159.418,0 2,1 177.310,0 183.233,0 3,3
NORDESTE 9.657,0 11.020,0 14,1 158.841,0 129.500,0 (18,5) 168.498,0 140.520,0 (16,6)
BA 9.657,0 11.020,0 14,1 158.841,0 129.500,0 (18,5) 168.498,0 140.520,0 (16,6)
Atlântico 9.657,0 11.020,0 14,1 158.841,0 129.500,0 (18,5) 168.498,0 140.520,0 (16,6)
CENTRO-OESTE 8.473,3 9.245,8 9,1 14.265,3 15.940,3 11,7 22.738,6 25.186,1 10,8
MT 8.473,3 9.245,8 9,1 14.265,3 15.940,3 11,7 22.738,6 25.186,1 10,8
SUDESTE 74.743,5 61.889,3 (17,2) 560.852,8 572.340,6 2,0 635.596,3 634.229,9 (0,2)
MG 2.400,5 5.395,3 124,8 43.726,8 31.782,6 (27,3) 46.127,3 37.177,9 (19,4)
Zona da Mata, Rio Doce e Central 1.609,1 3.616,6 124,8 28.526,0 20.734,0 (27,3) 30.135,1 24.350,6 (19,2)
Norte, Jequitinhonha e Mucuri 791,4 1.778,7 124,8 15.200,8 11.048,6 (27,3) 15.992,2 12.827,3 (19,8)
ES 72.343,0 56.494,0 (21,9) 517.126,0 540.558,0 4,5 589.469,0 597.052,0 1,3
OUTROS (*) 1.116,9 2.063,1 84,7 3.575,0 7.421,4 107,6 4.691,9 9.484,5 102,1
NORTE/NORDESTE 30.850,0 34.835,0 12,9 314.958,0 288.918,0 (8,3) 345.808,0 323.753,0 (6,4)
CENTRO-SUL 83.216,8 71.135,1 (14,5) 575.118,1 588.280,9 2,3 658.334,9 659.416,0 0,2
BRASIL 115.183,7 108.033,2 (6,2) 893.651,1 884.620,3 (1,0) 1.008.834,8 992.653,5 (1,6)
Legenda: (*) Amazonas, Pará, Acre e Ceará.
Fonte: Conab.
Nota: Estimativa em setembro/2019.
43. 43CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
10. Calendário de colheita
46. Distribuição:
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
Diretoria de Política Agrícola e Informações (Dipai)
Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf)
Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa)
SGAS Quadra 901 Bloco A Lote 69, Ed. Conab - 70390-010 – Brasília – DF
(61) 3312-6277/6264/6230
http://www.conab.gov.br / geasa@conab.gov.br
47. 47CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.
48. 48 CONAB | ACOMPANHAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ | v. 5 - Safra 2019, n. 3 - terceiro levantamento, setembro de 2019.