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Análise e caracterização geoambiental da bacia hidrográfica do córrego da Onça –

Três Lagoas - MS



Mônica de Lima Gonzaga, José Augusto de Lollo

Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia de Ilha

Solteira (FEIS), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

monicagonzaga@gmail.com



ABSTRACT

The research aims to analyze and characterize the type of soil use and occupation of the

Watershed Stream of Onça pair of related planning geoambiental Data are obtained and

analyzed in order to identify guidelines that will assist the planning of the area since it is

without any kind of monitoring. To support this proposal were systematized and

interpreted the data and the morphometric characteristics of the drainage. For natural

elements identification Três Lagoas topographic maps (SF 22 VBV Film, MI-2593 with

scale of 1:100,000) was used.

The results as: morphometric analysis, transverse and longitudinal profiles enabled us to

more accurately diagnose the type of change and its main causes, can be applied in other

areas with similar characteristics.

key word: Planning, Hidrographic Basin, Morfometric Analysis.




RESUMO

A pesquisa tem por objetivo de analisar e caracterizar a forma de uso e ocupação do

solo da Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça par afins de planejamento geoambiental


                                                                                            1
Os dados obtidos e analisados têm o intuito de apontar diretrizes que irão auxiliar o

planejamento da área, uma vez que, a mesma encontra-se sem nenhum tipo de

monitoramento. Para subsidiar essa proposta foram sistematizados e interpretados os

dados e as características morfométricas da drenagem. Para a identificação dos

elementos naturais, foi utilizada a carta topográfica de Três Lagoas, Folha SF 22 V-B-

V, MI-2593 com escala de 1:100.000.

Os resultados obtidos como: análise morfométrica, perfis longitudinais e transversais

nos permitiram diagnosticar com mais precisão o tipo de alteração e suas principais

causas, podendo ser aplicada em outras áreas com características semelhantes.

Palavras Chaves: Planejamento, Bacias Hidrográficas, Análise Morfométrica.



INTRODUÇÃO




         O município de Três Lagoas é dotado de rede hidrográfica com Bacias

Hidrográficas de grande representatividade econômica e ambiental, como a Bacia do

Rio Paraná, Bacia do Sucuriú, Rio Verde entre outras. Assim, o presente trabalho

propõe analisar o ambiente de forma holística, contemplando todas as interações do

meio físico e biótico, baseando-se na Teoria Geral dos Sistemas.

         Foi adotado como objeto de estudo a Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça,

propondo-se fazer uma análise integrada dos componentes ambientais existentes e

identificando assim as condições de utilização e ocupação do espaço com base nas

condições naturais e nas leis existentes que tratam dos Recursos Hídricos.

       A Bacia do Córrego da Onça, que é objeto de estudo da pesquisa, é uma bacia

bem dividida quanto ao uso e ocupação da terra, sendo que no alto curso, formado pelas




                                                                                         2
lagoas urbanas e pelas canalizações dos Córregos da Onça e do Japão, encontramos

basicamente área urbanizada da cidade de Três Lagoas.

       O artigo trata de uma proposta metodológica para fins de planejamento

ambiental e tem por objetivo fazer uma analise da dinâmica da paisagem e mostrar

diretrizes para salientar tais problemas existentes pelo uso inadequado dos recursos

naturais da bacia hidrográfica do Córrego da Onça.

       A pesquisa tem por objetivo analisar e identificar os elementos existentes na

paisagem e as alterações por eles sofridas fruto da ação humana, apresentando propostas

de mitigação de alguns problemas existes e de planejamento visando futuras

complicações de uso dos recursos existentes sem um prévio planejamento.

       A Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça está localizada entre coordenadas

geográficas 51°47’ 14’’ W e 51º38’00’’ w e 20º 43’ 25’’ S e 20º 51’01’’ S, no

Município de Três Lagoas – MS (Figura1), tal área é documentada pela Folha SF 22 V-

B-V, MI-2593 e bacia possui uma área de 86 km²




                                                                                       3
Figura1. Localização da Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça – Três Lagoas – MS

                                                                                   4
MATERIAIS E MÉTODOS




       O presente trabalho basear-se-á no enfoque sistêmico, como referencial para a

integração dos componentes geoambientais, que formam o conjunto da Bacia

Hidrográfica do Córrego da Onça, considerado como um sistema ambiental, onde a

pesquisa tem o objetivo de aplicabilidade dos conhecimentos a serem estudados,

investigados e analisados com intuito de propostas e mitigação de alguns problemas

existentes na unidade de conservação e/ou entorno pelo uso não planejado dos recursos

existentes na paisagem.

       Como a metodologia sistêmica consiste em analisar o ambiente de forma

holística considerando os níveis de análises como sendo o morfológico (forma),

encadeante (níveis), processo-resposta e controle, a parte operacional deste trabalho

procurou levantar dados que pudessem auxiliar a construção de algumas das etapas

específicas no sentido de construir bases sustentáveis para atingir o objetivo maior.

Diante desse pressuposto foram realizadas as seguintes etapas na construção da

metodologia que serviu de análise para as considerações e propostas apresentadas neste

trabalho científico.

Levantamento de dados primários

Na primeira fase, foram realizadas leituras bibliográficas com vistas a dar embasamento

teórico para pesquisa.

A segunda fase constituiu em levantamentos de dados através de:

- Caracterização do ambiente através da análise morfométrica da Bacia Hidrográfica do

Córrego da Onça, e caracterização quanto à estrutura geomorfológica da área

Na terceira fase, foram realizadas análises de dados coletados através de textos, anexos,

tabelas, gráficos, fotografias e mapas.

                                                                                        5
Na quarta fase foram organizados os dados referentes à estrutura hidrográfica da Bacia

Levantamento de dados secundários

2.2.1 Trabalho de campo para leitura do ambiente através do processo fotográfico



RESULTADOS E DISCUSSÃO



Quanto à estrutura sistêmica das características geomorfológicas do Córrego da

Onça


         Considerando as bacias hidrográficas como uma unidade de investigação mais

antiga no campo da ciência Geográfica como é discutido por Cunha et al. (2003) sendo

composta por uma rede de drenagem de um rio principal com seus afluentes, sendo

composta por subsistema (micro-bacia) e com diferentes ecossistemas (várzea, terra

firme). Assim se vê a necessidade de um estudo de planejamento de gestão de recursos

hídricos voltados para um desenvolvimento econômico e social em harmonia com a

natureza sem que haja degradação com a mesma. Assim sendo, a preocupação de se

estudar uma dada bacia e elaborar propostas para melhor atender o desenvolvimento

harmônico, sendo este muito difícil, mas com propósitos de mitigar alguns impactos

causados pela ação antrópica.


       Para Tucci (2000) ele trata a Bacia Hidrográfica com um sistema e no qual

ressalta o seguinte:

                       A bacia hidrográfica pode ser considerada um sistema físico

                       onde a entrada é o volume de água precipitado e a saída é o

                       volume de água escoado pelo enxutório, considerando-se como

                       perdas intermediárias os volumes evaporados e transpirados e

                       também infiltrados profundamente. (TUCCI, 2000, p.41)
                                                                                         6
Em Relação à Característica da Drenagem

       Analisando a hidrografia da região estudada foram caracterizadas e identificadas

as seguintes informações do Córrego da Onça.

       Forma: O tempo de concentração é o que define a forma superficial de uma

Bacia Hidrográfica, medido desde o começo da precipitação até quanto tempo leva para

uma gota d’água de precipitação chegue a distancia entre o ponto mais alto até o seu

enxutório. Fator forma é a relação entre a longitura média e o comprimento axial da

bacia. O comprimento da bacia corresponde: extensão dos cursos d’água mais longo,

desde a desembocadura até a cabeceira mais distante. Para se achar a forma da bacia

realiza-se uma conta: K= A/L² ; onde obteve- se o valor: de K = 86/121=; K=0,71,

assim, identifica-se que um fator baixo é menos sujeito as enchentes.

       Tipo: Considera-se o tipo de drenagem córrego da Onça como sendo meandrante

que são canais sinuosos, constituindo um padrão característico de rios com gradientes

moderadamente baixos.

       Padrão de Drenagem: Em função do escoamento, classifica-se o padrão de

drenagem como sendo “endorréica”, pois se dirige para uma depressão (Rio Paraná).



Em Relação ao Sistema de Classificação dos Rios

       Classificação Genética: Para os autores Guerra et al.(1998) utiliza a

classificação da bacia estuda como sendo “rio inseqüênte”, pois percorre a morfologia

do terreno e em direção variada, sem nenhum controle geológico aparente devido sua

topografia plana em rochas homogêneas.

       Classificação Geométrica: Segundo Oliveira et al.(1998) a área estudada possui

uma rede de “drenagem dentrítica” ou arborescente onde ocorre tipicamente sobre

rochas de resistência uniforme ou em rochas estratificadas horizontalmente. Os rios que
                                                                                       7
constituem este padrão de drenagem confluem um ângulo relativamente agudo, ou que

permite identificar o sentido geral da drenagem, pela observação do prolongamento da

confluência.


Em relação à Hierarquia da Rede Fluvial


       Segundo Horton, uma linha de água que não tenha tributários é considerada de

2ª ordem. Quando duas linhas de 1ª ordem se juntam passa a formar-se um rio de 2ª

ordem. Dois rios de ordem n dão lugar a um rio de ordem n+1.

       Assim, constatou-se que o Córrego da Onça é de 2ª ordem segundo a

classificação de Horton (Figura2).




                         Figura2, Classificação Fluvial - Horton


Hipsometria




                                                                                       8
A curva hipsométrica é a representação gráfica do relevo de uma bacia,

representa o estudo da variação da elevação dos vários terrenos da bacia com referência

ao nível médio do mar. Esta variação é representada por meio de um gráfico que mostra

a percentagem da área de drenagem que existe acima ou abaixo das várias elevações.

       Segundo Oliveira et al. (1998), as formas da superfície da Terra (saliência e

reentrâncias) referem-se ao relevo. O talvegue é denominação de uma linha no fundo de

um vale por onde as águas escoam e onde se alojam os canais fluviais; o interflúvio é o

espaço entre dois talvegues que é constituído por duas encostas ou vertentes; Vertentes

ou Encostas são superfícies inclinadas.

       O perfil longitudinal (Figura3), (relação entre a altimetria e o comprimento entre

a nascente a foz do perfil longitudinal) do córrego da Onça. O comprimento do curso

principal da área é de 11 km.

                                                   Perfil Longitudinal

                                   400
                                   350
                                   300
                 Altimetrias (m)




                                   250
                                   200
                                   150
                                   100
                                   50
                                    0
                                         1     2     3    4   5   6      7
                                         Comprimento Longitudinal (km)


                                             Figura 3. Perfil Longitudinal




                                                                                          9
O perfil transversal (figura 4)traçado na região da foz do Córrego da Onça,

Neste perfil a altimetria variou de 260 à 360m, apresentando uma amplitude de 100m.

Tal perfil traçado transversal é considerado como morro suavemente ondulado


                                                Perfil Transversal (Foz)

                                   350
                                   300
                 Altimetrias (m)




                                   250
                                   200
                                                                                   Série2
                                   150
                                   100
                                   50
                                    0
                                            1        2       3       4       5
                                           Distância do corte transversal
                                                        (km)


                                           Figura 4. Perfil Transversal (Foz)



       O perfil transversal na nascente do Córrego não variou neste perfil, devido a

pouca variação de altimetria (figura 5)

                                           Perfil Transversal (Nascente)

                                   350
                                   300
                 Altimetrias (m)




                                   250
                                   200
                                                                                   Série2
                                   150
                                   100
                                   50
                                    0
                                           1     2       3   4   5       6   7
                                         Comprimento do corte transversal
                                                      (km)


                                         Figura 5. Perfil Transversal (Nascente)


                                                                                            10
CONSIDERAÇÕES FINAIS




       O município de Três Lagoas é marcado por um subsistema de inúmeras micro-

bacias em torno do rio Paraná. A forma de uso e ocupação do solo no município é dada

por atividades pecuárias, mas vale ressaltar que, esta forma de ocupar o espaço está

sendo mudado em Três Lagoas substancialmente.

       Há uma forte presença de assoreamento ocorrido com o decorrer do tempo

devido algumas atividades realizadas pelo homem e principalmente pelo pisoteio do

gato, assim há uma grande variação de pressão nas paredes do canal e posteriormente a

fragmentação de algumas rochas existentes no local.

       É notável a mudança estrutural desde a nascente que fica na área urbana até a

foz, na área urbana onde o rio “secou” e na área rural acabou-se que desenvolvendo

pequenas nascentes no decorrer do seu percurso.

       Assim sendo, fica nítida os problemas de falta de planejamento do córrego da

Onça e que está em constante degradação e que urgem medidas para mitigação do

problema existente

       Proposta de recuperação: algumas formas de conter a contínua erosão do

córrego da onça naquele local ao qual nos dirigimos para estudos, é cercando o

barranco, pois, isso evita o pisoteio do gado e conseqüentemente o desmoronamento e

deslizamento de terra; reflorestamento com espécies pioneiras nativas de preferência

vegetação com raízes que fixam bem o solo; inserir uma vegetação ciliar no córrego,

isso conteria o assoreamento e amenizaria a questão da poluição da água, pois, reteria

parte desse material provenientes das redes de esgotos.




                                                                                         11
O córrego da Onça por ser uma bacia urbana e estar em estado crítico urge

medidas para recuperação através de um planejamento ambiental e posteriormente

monitoramento da área para equilíbrio entre sociedade x natureza.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



Carta Topográfica. 1974. TRÊS LAGOAS, Folha SF 22 V-B-V, MI-2593, Serviço

Geográfico do Exército do Brasil.

Christofoletti, ANTONIO. 1980. Geomorfologia. 2. ed. São Paulo: Edgar Blucher,.

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p. 235 – 238.

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Paulo: Nobel, 5 ed., 2ª reimpressão. São Paulo

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conceitos. 3. Ed. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro

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conceitos. 3.ed. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro

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Mirandola - Avelino, PATRICIA. HELENA. 2006. Análise Geo-Ambiental

Multitemporal para fins de Planejamento Ambiental: Um exemplo aplicado à


                                                                                   12
Bacia Hidrográfica do Rio Cabaçal Mato Grosso - Brasil. Tese de Doutorado em

Geografia do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do,

317 paginas. Rio de Janeiro

Mota, SUETÔNIO. 1981. Planejamento urbano e preservação ambiental. UFC,

Fortaleza

Oliveira dos Santos, ANTONIO MANOEL; Brito NERTAN ALVES. Geologia de

Engenharia. 1998. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia,

Penteado, M. M. 1978. Fundamentos da geomorfologia. IBGE. Rio de Janeiro

Tucci, CARLOS E. M.; Porto, Rubem La LAINA; BARROS, T. MARIA. de (orgs).

1995.Drenagem Urbana. Porto Alegre: ABRH/Editora da UFRGS.

Tucci, CARLOS E.M. 2006.Drenagem Urbana. Revista eletrônica Ciência e Cultura,

São Paulo, v.55, n.4, out./dez.. 2003. Disponível em:

<http://cienciacultura.bvs.br/scielo>. Acesso em: 01 ago.




                                                                                  13

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Análise geoambiental da bacia do córrego da Onça

  • 1. Análise e caracterização geoambiental da bacia hidrográfica do córrego da Onça – Três Lagoas - MS Mônica de Lima Gonzaga, José Augusto de Lollo Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) monicagonzaga@gmail.com ABSTRACT The research aims to analyze and characterize the type of soil use and occupation of the Watershed Stream of Onça pair of related planning geoambiental Data are obtained and analyzed in order to identify guidelines that will assist the planning of the area since it is without any kind of monitoring. To support this proposal were systematized and interpreted the data and the morphometric characteristics of the drainage. For natural elements identification Três Lagoas topographic maps (SF 22 VBV Film, MI-2593 with scale of 1:100,000) was used. The results as: morphometric analysis, transverse and longitudinal profiles enabled us to more accurately diagnose the type of change and its main causes, can be applied in other areas with similar characteristics. key word: Planning, Hidrographic Basin, Morfometric Analysis. RESUMO A pesquisa tem por objetivo de analisar e caracterizar a forma de uso e ocupação do solo da Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça par afins de planejamento geoambiental 1
  • 2. Os dados obtidos e analisados têm o intuito de apontar diretrizes que irão auxiliar o planejamento da área, uma vez que, a mesma encontra-se sem nenhum tipo de monitoramento. Para subsidiar essa proposta foram sistematizados e interpretados os dados e as características morfométricas da drenagem. Para a identificação dos elementos naturais, foi utilizada a carta topográfica de Três Lagoas, Folha SF 22 V-B- V, MI-2593 com escala de 1:100.000. Os resultados obtidos como: análise morfométrica, perfis longitudinais e transversais nos permitiram diagnosticar com mais precisão o tipo de alteração e suas principais causas, podendo ser aplicada em outras áreas com características semelhantes. Palavras Chaves: Planejamento, Bacias Hidrográficas, Análise Morfométrica. INTRODUÇÃO O município de Três Lagoas é dotado de rede hidrográfica com Bacias Hidrográficas de grande representatividade econômica e ambiental, como a Bacia do Rio Paraná, Bacia do Sucuriú, Rio Verde entre outras. Assim, o presente trabalho propõe analisar o ambiente de forma holística, contemplando todas as interações do meio físico e biótico, baseando-se na Teoria Geral dos Sistemas. Foi adotado como objeto de estudo a Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça, propondo-se fazer uma análise integrada dos componentes ambientais existentes e identificando assim as condições de utilização e ocupação do espaço com base nas condições naturais e nas leis existentes que tratam dos Recursos Hídricos. A Bacia do Córrego da Onça, que é objeto de estudo da pesquisa, é uma bacia bem dividida quanto ao uso e ocupação da terra, sendo que no alto curso, formado pelas 2
  • 3. lagoas urbanas e pelas canalizações dos Córregos da Onça e do Japão, encontramos basicamente área urbanizada da cidade de Três Lagoas. O artigo trata de uma proposta metodológica para fins de planejamento ambiental e tem por objetivo fazer uma analise da dinâmica da paisagem e mostrar diretrizes para salientar tais problemas existentes pelo uso inadequado dos recursos naturais da bacia hidrográfica do Córrego da Onça. A pesquisa tem por objetivo analisar e identificar os elementos existentes na paisagem e as alterações por eles sofridas fruto da ação humana, apresentando propostas de mitigação de alguns problemas existes e de planejamento visando futuras complicações de uso dos recursos existentes sem um prévio planejamento. A Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça está localizada entre coordenadas geográficas 51°47’ 14’’ W e 51º38’00’’ w e 20º 43’ 25’’ S e 20º 51’01’’ S, no Município de Três Lagoas – MS (Figura1), tal área é documentada pela Folha SF 22 V- B-V, MI-2593 e bacia possui uma área de 86 km² 3
  • 4. Figura1. Localização da Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça – Três Lagoas – MS 4
  • 5. MATERIAIS E MÉTODOS O presente trabalho basear-se-á no enfoque sistêmico, como referencial para a integração dos componentes geoambientais, que formam o conjunto da Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça, considerado como um sistema ambiental, onde a pesquisa tem o objetivo de aplicabilidade dos conhecimentos a serem estudados, investigados e analisados com intuito de propostas e mitigação de alguns problemas existentes na unidade de conservação e/ou entorno pelo uso não planejado dos recursos existentes na paisagem. Como a metodologia sistêmica consiste em analisar o ambiente de forma holística considerando os níveis de análises como sendo o morfológico (forma), encadeante (níveis), processo-resposta e controle, a parte operacional deste trabalho procurou levantar dados que pudessem auxiliar a construção de algumas das etapas específicas no sentido de construir bases sustentáveis para atingir o objetivo maior. Diante desse pressuposto foram realizadas as seguintes etapas na construção da metodologia que serviu de análise para as considerações e propostas apresentadas neste trabalho científico. Levantamento de dados primários Na primeira fase, foram realizadas leituras bibliográficas com vistas a dar embasamento teórico para pesquisa. A segunda fase constituiu em levantamentos de dados através de: - Caracterização do ambiente através da análise morfométrica da Bacia Hidrográfica do Córrego da Onça, e caracterização quanto à estrutura geomorfológica da área Na terceira fase, foram realizadas análises de dados coletados através de textos, anexos, tabelas, gráficos, fotografias e mapas. 5
  • 6. Na quarta fase foram organizados os dados referentes à estrutura hidrográfica da Bacia Levantamento de dados secundários 2.2.1 Trabalho de campo para leitura do ambiente através do processo fotográfico RESULTADOS E DISCUSSÃO Quanto à estrutura sistêmica das características geomorfológicas do Córrego da Onça Considerando as bacias hidrográficas como uma unidade de investigação mais antiga no campo da ciência Geográfica como é discutido por Cunha et al. (2003) sendo composta por uma rede de drenagem de um rio principal com seus afluentes, sendo composta por subsistema (micro-bacia) e com diferentes ecossistemas (várzea, terra firme). Assim se vê a necessidade de um estudo de planejamento de gestão de recursos hídricos voltados para um desenvolvimento econômico e social em harmonia com a natureza sem que haja degradação com a mesma. Assim sendo, a preocupação de se estudar uma dada bacia e elaborar propostas para melhor atender o desenvolvimento harmônico, sendo este muito difícil, mas com propósitos de mitigar alguns impactos causados pela ação antrópica. Para Tucci (2000) ele trata a Bacia Hidrográfica com um sistema e no qual ressalta o seguinte: A bacia hidrográfica pode ser considerada um sistema físico onde a entrada é o volume de água precipitado e a saída é o volume de água escoado pelo enxutório, considerando-se como perdas intermediárias os volumes evaporados e transpirados e também infiltrados profundamente. (TUCCI, 2000, p.41) 6
  • 7. Em Relação à Característica da Drenagem Analisando a hidrografia da região estudada foram caracterizadas e identificadas as seguintes informações do Córrego da Onça. Forma: O tempo de concentração é o que define a forma superficial de uma Bacia Hidrográfica, medido desde o começo da precipitação até quanto tempo leva para uma gota d’água de precipitação chegue a distancia entre o ponto mais alto até o seu enxutório. Fator forma é a relação entre a longitura média e o comprimento axial da bacia. O comprimento da bacia corresponde: extensão dos cursos d’água mais longo, desde a desembocadura até a cabeceira mais distante. Para se achar a forma da bacia realiza-se uma conta: K= A/L² ; onde obteve- se o valor: de K = 86/121=; K=0,71, assim, identifica-se que um fator baixo é menos sujeito as enchentes. Tipo: Considera-se o tipo de drenagem córrego da Onça como sendo meandrante que são canais sinuosos, constituindo um padrão característico de rios com gradientes moderadamente baixos. Padrão de Drenagem: Em função do escoamento, classifica-se o padrão de drenagem como sendo “endorréica”, pois se dirige para uma depressão (Rio Paraná). Em Relação ao Sistema de Classificação dos Rios Classificação Genética: Para os autores Guerra et al.(1998) utiliza a classificação da bacia estuda como sendo “rio inseqüênte”, pois percorre a morfologia do terreno e em direção variada, sem nenhum controle geológico aparente devido sua topografia plana em rochas homogêneas. Classificação Geométrica: Segundo Oliveira et al.(1998) a área estudada possui uma rede de “drenagem dentrítica” ou arborescente onde ocorre tipicamente sobre rochas de resistência uniforme ou em rochas estratificadas horizontalmente. Os rios que 7
  • 8. constituem este padrão de drenagem confluem um ângulo relativamente agudo, ou que permite identificar o sentido geral da drenagem, pela observação do prolongamento da confluência. Em relação à Hierarquia da Rede Fluvial Segundo Horton, uma linha de água que não tenha tributários é considerada de 2ª ordem. Quando duas linhas de 1ª ordem se juntam passa a formar-se um rio de 2ª ordem. Dois rios de ordem n dão lugar a um rio de ordem n+1. Assim, constatou-se que o Córrego da Onça é de 2ª ordem segundo a classificação de Horton (Figura2). Figura2, Classificação Fluvial - Horton Hipsometria 8
  • 9. A curva hipsométrica é a representação gráfica do relevo de uma bacia, representa o estudo da variação da elevação dos vários terrenos da bacia com referência ao nível médio do mar. Esta variação é representada por meio de um gráfico que mostra a percentagem da área de drenagem que existe acima ou abaixo das várias elevações. Segundo Oliveira et al. (1998), as formas da superfície da Terra (saliência e reentrâncias) referem-se ao relevo. O talvegue é denominação de uma linha no fundo de um vale por onde as águas escoam e onde se alojam os canais fluviais; o interflúvio é o espaço entre dois talvegues que é constituído por duas encostas ou vertentes; Vertentes ou Encostas são superfícies inclinadas. O perfil longitudinal (Figura3), (relação entre a altimetria e o comprimento entre a nascente a foz do perfil longitudinal) do córrego da Onça. O comprimento do curso principal da área é de 11 km. Perfil Longitudinal 400 350 300 Altimetrias (m) 250 200 150 100 50 0 1 2 3 4 5 6 7 Comprimento Longitudinal (km) Figura 3. Perfil Longitudinal 9
  • 10. O perfil transversal (figura 4)traçado na região da foz do Córrego da Onça, Neste perfil a altimetria variou de 260 à 360m, apresentando uma amplitude de 100m. Tal perfil traçado transversal é considerado como morro suavemente ondulado Perfil Transversal (Foz) 350 300 Altimetrias (m) 250 200 Série2 150 100 50 0 1 2 3 4 5 Distância do corte transversal (km) Figura 4. Perfil Transversal (Foz) O perfil transversal na nascente do Córrego não variou neste perfil, devido a pouca variação de altimetria (figura 5) Perfil Transversal (Nascente) 350 300 Altimetrias (m) 250 200 Série2 150 100 50 0 1 2 3 4 5 6 7 Comprimento do corte transversal (km) Figura 5. Perfil Transversal (Nascente) 10
  • 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS O município de Três Lagoas é marcado por um subsistema de inúmeras micro- bacias em torno do rio Paraná. A forma de uso e ocupação do solo no município é dada por atividades pecuárias, mas vale ressaltar que, esta forma de ocupar o espaço está sendo mudado em Três Lagoas substancialmente. Há uma forte presença de assoreamento ocorrido com o decorrer do tempo devido algumas atividades realizadas pelo homem e principalmente pelo pisoteio do gato, assim há uma grande variação de pressão nas paredes do canal e posteriormente a fragmentação de algumas rochas existentes no local. É notável a mudança estrutural desde a nascente que fica na área urbana até a foz, na área urbana onde o rio “secou” e na área rural acabou-se que desenvolvendo pequenas nascentes no decorrer do seu percurso. Assim sendo, fica nítida os problemas de falta de planejamento do córrego da Onça e que está em constante degradação e que urgem medidas para mitigação do problema existente Proposta de recuperação: algumas formas de conter a contínua erosão do córrego da onça naquele local ao qual nos dirigimos para estudos, é cercando o barranco, pois, isso evita o pisoteio do gado e conseqüentemente o desmoronamento e deslizamento de terra; reflorestamento com espécies pioneiras nativas de preferência vegetação com raízes que fixam bem o solo; inserir uma vegetação ciliar no córrego, isso conteria o assoreamento e amenizaria a questão da poluição da água, pois, reteria parte desse material provenientes das redes de esgotos. 11
  • 12. O córrego da Onça por ser uma bacia urbana e estar em estado crítico urge medidas para recuperação através de um planejamento ambiental e posteriormente monitoramento da área para equilíbrio entre sociedade x natureza. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Carta Topográfica. 1974. TRÊS LAGOAS, Folha SF 22 V-B-V, MI-2593, Serviço Geográfico do Exército do Brasil. Christofoletti, ANTONIO. 1980. Geomorfologia. 2. ed. São Paulo: Edgar Blucher,. Christofoletti, ANTONIO. 1981. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Edgard Blücher, p. 235 – 238. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – Embrapa/CNPSo. 1999. Sistema Brasileiro de Classificação dos solos. Rio de Janeiro,. 306p. Garcia, G. J.; Piedade, G. C. R. 1989. Topografia aplicada às ciências agrárias. São Paulo: Nobel, 5 ed., 2ª reimpressão. São Paulo Guerra, A. J. T; Cunha, S. B. da. 1998.Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 3. Ed. Bertrand Brasil. Rio de Janeiro Guerra, A. J. T; Cunha, S. B. da. 1998Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 3.ed. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro Mato Grosso do Sul 1990. ATLAS MULTIREFERENCIAL. IBGE. SEPLAM. Campo Grande Mendonça, FRANSCISCO. et al. 1997.O espaço geográfico em análise. In: RA’E GA. Departamento de Geografia/UFPR, v.1. Curitiba: Mirandola - Avelino, PATRICIA. HELENA. 2006. Análise Geo-Ambiental Multitemporal para fins de Planejamento Ambiental: Um exemplo aplicado à 12
  • 13. Bacia Hidrográfica do Rio Cabaçal Mato Grosso - Brasil. Tese de Doutorado em Geografia do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do, 317 paginas. Rio de Janeiro Mota, SUETÔNIO. 1981. Planejamento urbano e preservação ambiental. UFC, Fortaleza Oliveira dos Santos, ANTONIO MANOEL; Brito NERTAN ALVES. Geologia de Engenharia. 1998. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, Penteado, M. M. 1978. Fundamentos da geomorfologia. IBGE. Rio de Janeiro Tucci, CARLOS E. M.; Porto, Rubem La LAINA; BARROS, T. MARIA. de (orgs). 1995.Drenagem Urbana. Porto Alegre: ABRH/Editora da UFRGS. Tucci, CARLOS E.M. 2006.Drenagem Urbana. Revista eletrônica Ciência e Cultura, São Paulo, v.55, n.4, out./dez.. 2003. Disponível em: <http://cienciacultura.bvs.br/scielo>. Acesso em: 01 ago. 13