O documento discute a tragédia em uma boate em Santa Maria que matou mais de 200 pessoas. O especialista em segurança afirma que a tragédia foi pré-anunciada devido ao excesso de pessoas no local, materiais inflamáveis usados na decoração, falta de sinalização de emergência e outras questões normativas. Ele também propõe novas medidas de segurança urgentes para evitar tragédias futuras, como normas de segurança contra incêndio unificadas, fiscalização intensificada e treinamento obrigatório de brigadas de incêndio
O documento discute a tragédia da boate Kiss em Santa Maria, que deixou mais de 200 mortos. O especialista Antonio Navarro afirma que o desastre foi pré-anunciado devido ao excesso de pessoas no local, materiais inflamáveis e falta de segurança. Ele propõe novas normas rígidas para boates e eventos, como duas saídas de emergência, brigadas de incêndio e treinamento de funcionários.
Apostilha ética operacional; técnica operacional e legislacao - cramcrasecaico
Este documento fornece informações sobre o Clube de Radioamadores de Americana (CRAM) e sobre como se tornar um radioamador. Ele discute a ética operacional, técnica operacional e legislação para radioamadores. O documento também fornece uma breve história do rádio e do radioamadorismo.
1. O documento estabelece procedimentos para apresentação de projetos de segurança contra incêndio e pânico no Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, definindo três formas de apresentação: projeto técnico, procedimento administrativo simplificado e projeto técnico para eventos temporários.
2. Para projeto técnico, é necessária documentação como cartão de identificação, plantas, memorial descritivo e cálculos de sistemas, dependendo do porte e uso da edificação.
3. São listados anexos como modelos de formulários
Gestão de Riscos, Gestão de Segurança, Segurança do Trabalho, OHSAS 18001, Incêndio, Fiscalização da ocupação de espaços destinados a eventos públicos, fiscalização pública para a concessão de Alvarás.
Este documento apresenta um resumo de um livro sobre sistemas de sprinklers. O livro discute conceitos básicos e dicas para profissionais, com foco na norma NFPA 13. O autor espera que este trabalho contribua para iniciar uma bibliografia sobre o tema em português e estimular mais pesquisas sobre segurança contra incêndio no Brasil.
O documento discute considerações gerais sobre autovistoria de edificações de acordo com a Lei Estadual do Rio de Janeiro no 6.400/2013. Aborda a importância da qualidade técnica das vistorias para o sucesso da avaliação e fatores que podem comprometer a estrutura de edifícios ao longo do tempo, como alterações no entorno ou uso indevido. Também descreve brevemente requisitos do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Rio de Janeiro.
O documento discute sprinklers, sistemas automáticos de combate a incêndio. Descreve como funcionam os sprinklers, liberando jatos de água quando a temperatura atinge certo nível. Explica que os sprinklers são confiáveis, controlando ou extinguindo quase todos os incêndios. Também responde perguntas frequentes sobre a instalação, manutenção e efetividade dos sprinklers.
O documento descreve quatro grandes incêndios urbanos no Brasil, fornecendo detalhes sobre as causas, consequências e vítimas de cada um. Os incêndios incluem o Edifício Joelma em 1974, o Supermercado Eldorado em Campinas em 1986, a Boate Kiss em 2013 e as medidas de gestão de riscos e prevenção de incêndios.
O documento discute a tragédia da boate Kiss em Santa Maria, que deixou mais de 200 mortos. O especialista Antonio Navarro afirma que o desastre foi pré-anunciado devido ao excesso de pessoas no local, materiais inflamáveis e falta de segurança. Ele propõe novas normas rígidas para boates e eventos, como duas saídas de emergência, brigadas de incêndio e treinamento de funcionários.
Apostilha ética operacional; técnica operacional e legislacao - cramcrasecaico
Este documento fornece informações sobre o Clube de Radioamadores de Americana (CRAM) e sobre como se tornar um radioamador. Ele discute a ética operacional, técnica operacional e legislação para radioamadores. O documento também fornece uma breve história do rádio e do radioamadorismo.
1. O documento estabelece procedimentos para apresentação de projetos de segurança contra incêndio e pânico no Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, definindo três formas de apresentação: projeto técnico, procedimento administrativo simplificado e projeto técnico para eventos temporários.
2. Para projeto técnico, é necessária documentação como cartão de identificação, plantas, memorial descritivo e cálculos de sistemas, dependendo do porte e uso da edificação.
3. São listados anexos como modelos de formulários
Gestão de Riscos, Gestão de Segurança, Segurança do Trabalho, OHSAS 18001, Incêndio, Fiscalização da ocupação de espaços destinados a eventos públicos, fiscalização pública para a concessão de Alvarás.
Este documento apresenta um resumo de um livro sobre sistemas de sprinklers. O livro discute conceitos básicos e dicas para profissionais, com foco na norma NFPA 13. O autor espera que este trabalho contribua para iniciar uma bibliografia sobre o tema em português e estimular mais pesquisas sobre segurança contra incêndio no Brasil.
O documento discute considerações gerais sobre autovistoria de edificações de acordo com a Lei Estadual do Rio de Janeiro no 6.400/2013. Aborda a importância da qualidade técnica das vistorias para o sucesso da avaliação e fatores que podem comprometer a estrutura de edifícios ao longo do tempo, como alterações no entorno ou uso indevido. Também descreve brevemente requisitos do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Rio de Janeiro.
O documento discute sprinklers, sistemas automáticos de combate a incêndio. Descreve como funcionam os sprinklers, liberando jatos de água quando a temperatura atinge certo nível. Explica que os sprinklers são confiáveis, controlando ou extinguindo quase todos os incêndios. Também responde perguntas frequentes sobre a instalação, manutenção e efetividade dos sprinklers.
O documento descreve quatro grandes incêndios urbanos no Brasil, fornecendo detalhes sobre as causas, consequências e vítimas de cada um. Os incêndios incluem o Edifício Joelma em 1974, o Supermercado Eldorado em Campinas em 1986, a Boate Kiss em 2013 e as medidas de gestão de riscos e prevenção de incêndios.
1. O documento é um relatório técnico de uma comissão especial do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS) sobre o incêndio na boate Kiss em Santa Maria.
2. A comissão é formada por especialistas em engenharia de segurança e perícia de estruturas sinistradas. Seu objetivo é analisar criticamente as causas técnicas da tragédia para identificar lições e ações para melhorar a segurança contra incêndios no estado.
3. O relatório contextualiza a tragédia
RELATÓRIO DO CREA/RS - INCÊNDIO DA BOATE KISSFSBbr2012
1. O documento é um relatório técnico de uma comissão especial do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS) sobre o incêndio na boate Kiss em Santa Maria.
2. A comissão é composta por especialistas em engenharia civil e segurança contra incêndio que analisaram criticamente as causas e fatores que contribuíram para a tragédia.
3. O objetivo do relatório é identificar lições a serem aprendidas e ações necessárias para modificar a realidade da segurança contra incêndio
O documento discute a importância da Lei Estadual do Rio de Janeiro no 6.400/2013 sobre autovistoria de edificações e do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Rio de Janeiro (COSCIP). A lei tem o objetivo de aumentar a segurança do público, mas é necessário que as vistorias sejam de alta qualidade. O COSCIP também precisa ser atualizado, já que projetos de incêndio ficam defasados com o tempo.
O artigo foi elaborado com vistas a apresentar análise crítica sobre Lei recentemente instituida no estado do Rio de Janeiro com vistas a obrigar os síndicos e principais usuários de edificações a promover periodicamente ações de vistorias com fins de detecção de riscos e aplicação de medidas saneantes ou preventivas.
1) O documento discute a importância das brigadas de combate a incêndio e seus diferentes tipos, incluindo brigadas de incêndio, brigadas de abandono e brigadas de emergência.
2) Também aborda o histórico do combate a incêndios e o desenvolvimento das primeiras brigadas, assim como fatores importantes para a segurança contra incêndios como equipamentos, manutenção e treinamento.
3) Finalmente, fornece detalhes sobre componentes e treinamento de brigadas de abandono.
Este documento resume as respostas de um médico, Dr. Ubiratan, a perguntas sobre hábitos saudáveis. Em três frases ou menos:
O médico desaconselha exercícios prolongados e dieta, afirmando que o corpo tem um limite de batimentos cardíacos e que comer carne vermelha é eficiente por obter nutrientes de vegetais ingeridos pelos animais. Ele também defende o consumo de álcool, frituras e chocolate por serem derivados de frutas ou vegetais.
combate - Palestra da Brigada de Incêndio.pptxraphameendess
O documento discute a importância da Brigada de Incêndio da FFCLRP-USP, destacando que é um grupo de funcionários treinados para prevenir e combater incêndios, de acordo com a legislação brasileira. Apresenta casos de incêndios ocorridos em instituições de ensino para ilustrar os riscos e danos causados, e descreve as atribuições e treinamentos necessários para a brigada funcionar corretamente.
Este documento analisa a pré-disposição à incêndio no centro de Juiz de Fora. Apresenta o histórico do crescimento desordenado do centro da cidade e a falta de normas de prevenção. Realiza um estudo de caso sobre os incêndios ocorridos na área, as condições das edificações e a precariedade dos sistemas de combate a incêndio. Conclui que o descaso com a prevenção e as condições físicas das construções propiciam a propagação de sinistros na
1) O documento discute medidas preventivas que as famílias podem tomar para se protegerem de acidentes ou catástrofes.
2) É importante que cada família pense nas medidas aplicáveis a sua situação e esteja preparada com suprimentos e um plano de emergência.
3) A prevenção e preparação é essencial para facilitar o socorro em caso de emergência. Estar bem informado e discutir o plano com frequência é crucial.
1) O documento discute medidas preventivas que as famílias podem tomar para se protegerem de acidentes ou desastres.
2) É importante preparar a casa com móveis fixos, manter corredores livres e armazenar suprimentos como água, alimentos enlatados e itens de primeiros socorros.
3) As famílias devem estabelecer um plano de ação e delegar tarefas para cada membro para melhor se prepararem para emergências.
Incendio En Hospitales (Seguridad hospitalaria)ALBM
O documento discute a segurança contra incêndio e pânico em ambientes hospitalares. Ele aborda a legislação aplicável, a importância da detecção, reação e abandono em programas de prevenção e combate a incêndios, e destaca que a fumaça é responsável por muitas mortes em incêndios.
Um dos melhores e mais completos slides para treinamento de brigadistas de incêndio que você irá encontrar.
Márcio Roberto de Mattos - Téc. em Seg. do Trabalho
O documento discute o papel da Associação Brasileira da Indústria de Retardantes de Chama em alertar sobre a importância da segurança contra incêndio e fornecer soluções técnicas para proteção de vidas e patrimônio. Também menciona a organização internacional de produtores de retardantes de chama e como esses produtos auxiliam no retardamento de incêndios e ganho de tempo para evacuação.
No tienes información e investigación fiable que habilitan o ninguna idea de la relación, que puede existir entre el uso de Equipos de Protección Individual (EPI) y colectiva (EPC) por los trabajadores y el porcentaje de accidentes porque los trabajadores no hacen uso de estos dispositivos. Este artículo no pretende entrar en los méritos de la ausencia de información completa, obtenida en la investigación de las causas de los accidentes, pero trae los resultados de una investigación realizada con los trabajadores sobre este tema.
The article deals with the identification through field research in the understanding of the workers about the risks and how these may be protected by individual protection equipment.
A água é o alvo das bussolas de todas as organizações e mesmo da população em geral. Com o mau uso da água e as eventuais dificuldades de reposição nos reservatórios devido a mudanças climáticas e interferências humanas nos ambientes naturais, passará a ser um bem de consumo de elevado valor econômico.
O documento discute o crescimento do mercado de seguros de responsabilidade civil para executivos (D&O) no Brasil devido a exigências legais mais rigorosas e aumento de processos judiciais contra empresas. Um professor explica que esses seguros cobrem erros e omissões não intencionais de executivos, mas não cobririam escândalos financeiros intencionais. As coberturas podem ser personalizadas para cada cliente, mas os preços aumentam com maior exposição ao risco.
A associação entre a liderança e os acidentes é muito maior do que se imagina. Empresas onde há liderança pró-ativa apresenta níveis de segurança do trabalho sempre maiores.
O documento discute a percepção, compreensão e avaliação de riscos com base nos resultados de pesquisas de campo com trabalhadores de construção civil e indústrias de óleo e gás. As pesquisas analisaram como os trabalhadores percebem, compreendem e avaliam os riscos por meio de questionários. Os resultados mostraram que os trabalhadores estão cientes dos riscos, mas muitas vezes se expõem a eles em troca de benefícios financeiros. A compreensão dos riscos e avaliação precisa deles é importante para a prevenção
Trata o artigo de considerações emitidas a respeito do incêndio que atingiu uma área de depósito de produtos químicos junto ao Porto de Santos, em Alemoa. O artigo foi redigido e publicado antes que o incêndio tivesse sido considerado extinto pelo Corpo de Bombeiros.
O artigo traz a discussão a respeito da importância do conhecimento dos cenários, positivos e negativos, com os quais os empresários se defrontam continuamente, para ajustar as bússolas de seus empreendimentos e investimentos.
Este documento apresenta uma metodologia para compor cenários críticos que ampliam riscos. A metodologia envolve identificar perigos e, com base na experiência, estimar cenários futuros e os riscos associados. O documento também discute como determinar as consequências e perdas financeiras de cada cenário crítico.
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1. O documento é um relatório técnico de uma comissão especial do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS) sobre o incêndio na boate Kiss em Santa Maria.
2. A comissão é formada por especialistas em engenharia de segurança e perícia de estruturas sinistradas. Seu objetivo é analisar criticamente as causas técnicas da tragédia para identificar lições e ações para melhorar a segurança contra incêndios no estado.
3. O relatório contextualiza a tragédia
RELATÓRIO DO CREA/RS - INCÊNDIO DA BOATE KISSFSBbr2012
1. O documento é um relatório técnico de uma comissão especial do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA-RS) sobre o incêndio na boate Kiss em Santa Maria.
2. A comissão é composta por especialistas em engenharia civil e segurança contra incêndio que analisaram criticamente as causas e fatores que contribuíram para a tragédia.
3. O objetivo do relatório é identificar lições a serem aprendidas e ações necessárias para modificar a realidade da segurança contra incêndio
O documento discute a importância da Lei Estadual do Rio de Janeiro no 6.400/2013 sobre autovistoria de edificações e do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Rio de Janeiro (COSCIP). A lei tem o objetivo de aumentar a segurança do público, mas é necessário que as vistorias sejam de alta qualidade. O COSCIP também precisa ser atualizado, já que projetos de incêndio ficam defasados com o tempo.
O artigo foi elaborado com vistas a apresentar análise crítica sobre Lei recentemente instituida no estado do Rio de Janeiro com vistas a obrigar os síndicos e principais usuários de edificações a promover periodicamente ações de vistorias com fins de detecção de riscos e aplicação de medidas saneantes ou preventivas.
1) O documento discute a importância das brigadas de combate a incêndio e seus diferentes tipos, incluindo brigadas de incêndio, brigadas de abandono e brigadas de emergência.
2) Também aborda o histórico do combate a incêndios e o desenvolvimento das primeiras brigadas, assim como fatores importantes para a segurança contra incêndios como equipamentos, manutenção e treinamento.
3) Finalmente, fornece detalhes sobre componentes e treinamento de brigadas de abandono.
Este documento resume as respostas de um médico, Dr. Ubiratan, a perguntas sobre hábitos saudáveis. Em três frases ou menos:
O médico desaconselha exercícios prolongados e dieta, afirmando que o corpo tem um limite de batimentos cardíacos e que comer carne vermelha é eficiente por obter nutrientes de vegetais ingeridos pelos animais. Ele também defende o consumo de álcool, frituras e chocolate por serem derivados de frutas ou vegetais.
combate - Palestra da Brigada de Incêndio.pptxraphameendess
O documento discute a importância da Brigada de Incêndio da FFCLRP-USP, destacando que é um grupo de funcionários treinados para prevenir e combater incêndios, de acordo com a legislação brasileira. Apresenta casos de incêndios ocorridos em instituições de ensino para ilustrar os riscos e danos causados, e descreve as atribuições e treinamentos necessários para a brigada funcionar corretamente.
Este documento analisa a pré-disposição à incêndio no centro de Juiz de Fora. Apresenta o histórico do crescimento desordenado do centro da cidade e a falta de normas de prevenção. Realiza um estudo de caso sobre os incêndios ocorridos na área, as condições das edificações e a precariedade dos sistemas de combate a incêndio. Conclui que o descaso com a prevenção e as condições físicas das construções propiciam a propagação de sinistros na
1) O documento discute medidas preventivas que as famílias podem tomar para se protegerem de acidentes ou catástrofes.
2) É importante que cada família pense nas medidas aplicáveis a sua situação e esteja preparada com suprimentos e um plano de emergência.
3) A prevenção e preparação é essencial para facilitar o socorro em caso de emergência. Estar bem informado e discutir o plano com frequência é crucial.
1) O documento discute medidas preventivas que as famílias podem tomar para se protegerem de acidentes ou desastres.
2) É importante preparar a casa com móveis fixos, manter corredores livres e armazenar suprimentos como água, alimentos enlatados e itens de primeiros socorros.
3) As famílias devem estabelecer um plano de ação e delegar tarefas para cada membro para melhor se prepararem para emergências.
Incendio En Hospitales (Seguridad hospitalaria)ALBM
O documento discute a segurança contra incêndio e pânico em ambientes hospitalares. Ele aborda a legislação aplicável, a importância da detecção, reação e abandono em programas de prevenção e combate a incêndios, e destaca que a fumaça é responsável por muitas mortes em incêndios.
Um dos melhores e mais completos slides para treinamento de brigadistas de incêndio que você irá encontrar.
Márcio Roberto de Mattos - Téc. em Seg. do Trabalho
O documento discute o papel da Associação Brasileira da Indústria de Retardantes de Chama em alertar sobre a importância da segurança contra incêndio e fornecer soluções técnicas para proteção de vidas e patrimônio. Também menciona a organização internacional de produtores de retardantes de chama e como esses produtos auxiliam no retardamento de incêndios e ganho de tempo para evacuação.
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No tienes información e investigación fiable que habilitan o ninguna idea de la relación, que puede existir entre el uso de Equipos de Protección Individual (EPI) y colectiva (EPC) por los trabajadores y el porcentaje de accidentes porque los trabajadores no hacen uso de estos dispositivos. Este artículo no pretende entrar en los méritos de la ausencia de información completa, obtenida en la investigación de las causas de los accidentes, pero trae los resultados de una investigación realizada con los trabajadores sobre este tema.
The article deals with the identification through field research in the understanding of the workers about the risks and how these may be protected by individual protection equipment.
A água é o alvo das bussolas de todas as organizações e mesmo da população em geral. Com o mau uso da água e as eventuais dificuldades de reposição nos reservatórios devido a mudanças climáticas e interferências humanas nos ambientes naturais, passará a ser um bem de consumo de elevado valor econômico.
O documento discute o crescimento do mercado de seguros de responsabilidade civil para executivos (D&O) no Brasil devido a exigências legais mais rigorosas e aumento de processos judiciais contra empresas. Um professor explica que esses seguros cobrem erros e omissões não intencionais de executivos, mas não cobririam escândalos financeiros intencionais. As coberturas podem ser personalizadas para cada cliente, mas os preços aumentam com maior exposição ao risco.
A associação entre a liderança e os acidentes é muito maior do que se imagina. Empresas onde há liderança pró-ativa apresenta níveis de segurança do trabalho sempre maiores.
O documento discute a percepção, compreensão e avaliação de riscos com base nos resultados de pesquisas de campo com trabalhadores de construção civil e indústrias de óleo e gás. As pesquisas analisaram como os trabalhadores percebem, compreendem e avaliam os riscos por meio de questionários. Os resultados mostraram que os trabalhadores estão cientes dos riscos, mas muitas vezes se expõem a eles em troca de benefícios financeiros. A compreensão dos riscos e avaliação precisa deles é importante para a prevenção
Trata o artigo de considerações emitidas a respeito do incêndio que atingiu uma área de depósito de produtos químicos junto ao Porto de Santos, em Alemoa. O artigo foi redigido e publicado antes que o incêndio tivesse sido considerado extinto pelo Corpo de Bombeiros.
O artigo traz a discussão a respeito da importância do conhecimento dos cenários, positivos e negativos, com os quais os empresários se defrontam continuamente, para ajustar as bússolas de seus empreendimentos e investimentos.
Este documento apresenta uma metodologia para compor cenários críticos que ampliam riscos. A metodologia envolve identificar perigos e, com base na experiência, estimar cenários futuros e os riscos associados. O documento também discute como determinar as consequências e perdas financeiras de cada cenário crítico.
Através da Editora Roncarati, na Revista Opinião.Seg, apresenta-se artigo extremamente relavante identificando os níveis de insegurança existentes em hotéis e similares que podem por em risco a segurança dos hóspedes.
Este documento analisa a utilidade social e a eficiência no setor mutualista português. Discute os conceitos de utilidade social e eficiência, e como medir cada um. Aplica um modelo de fronteira estocástica para medir a eficiência de custos de associações mutualistas portuguesas. Conclui que a utilidade social fundamenta a existência das mutualidades, enquanto a eficiência viabiliza-a, e que ambos são importantes para o desenvolvimento do mutualismo em Portugal.
O documento discute a evolução dos programas de gerenciamento de riscos. Inicialmente, as avaliações de risco eram intuitivas, baseadas na experiência do avaliador. Posteriormente, passou-se a exigir relatórios de engenheiros, melhorando a cultura de aceitação de riscos. Nos EUA, em 1963, surgiu a gerência de riscos com foco na análise, quantificação e redução de perdas. No Brasil, foi importada como gerência de seguros, focando nos custos de cobertura.
Este documento fornece respostas a perguntas frequentes sobre o Teste de Adequação de Passivos estabelecido na Circular Susep no 457/12. As respostas abordam questões como compensações entre fluxos de caixa, segregação de provisões, atualização de valores e utilização de premissas alternativas. O documento esclarece os procedimentos a serem seguidos no cálculo e registro do TAP.
Este documento discute a teoria do risco e métodos de precificação de seguros. Aborda conceitos como prêmio de risco, prêmio esperado e prêmio comercial, além de exemplos ilustrativos. Também apresenta métodos de tarifação como julgamento, sinistralidade e prêmio puro. Por fim, discute o modelo do risco individual anual e suas hipóteses.
Esta tese explora o uso de transformadas de Fourier e Laplace na teoria do risco coletivo. A tese descreve modelos clássicos de risco e modelos de renovação, e apresenta resultados sobre distribuições agregadas de sinistros e probabilidades de ruína nesses modelos usando transformadas. A tese também discute métodos para inverter transformadas e calcular probabilidades de ruína numericamente.
O documento apresenta breves noções sobre a teoria da utilidade e sua aplicação em seguros. Discutem-se conceitos como funções de utilidade para explicar por que agentes podem pagar mais do que o valor esperado de perdas para fazer seguro. Exemplos ilustram como funções de utilidade não lineares podem afetar a preferência entre jogos de azar com iguais ganhos esperados. A teoria da utilidade fornece uma abordagem para tomada de decisões sob incerteza.
O documento apresenta uma introdução sobre técnicas atuariais de seguros, abordando conceitos básicos como os elementos essenciais de um contrato de seguro, classificações de seguros, análise de riscos, prêmios, indenizações e fundamentos técnicos.
1) O documento descreve as tábuas de mortalidade, que são tabelas estatísticas que estimam a probabilidade de morte de acordo com a idade com base em dados históricos de mortalidade.
2) A primeira tábua de mortalidade calculada cientificamente foi publicada pelo astrônomo Halley em 1693. Atualmente nos EUA, a tábua mais usada é a "American Experience Table of Mortality" de 1868.
3) As tábuas de mortalidade seguem 100.000 pessoas desde os 10 anos até a morte da última,
Este documento apresenta as novas tábuas biométricas de sobrevivência e mortalidade para o mercado segurador brasileiro (BR-EMS), construídas a partir de uma ampla base de dados de mais de 300 milhões de registros fornecidos por 23 seguradoras brasileiras. A pesquisa utilizou estatísticas nacionais pela primeira vez, permitindo um retrato mais fiel da população brasileira. As novas tábuas BR-EMS fornecem uma importante ferramenta para as instituições brasileiras de
Tábuas biométricas de mortalidade e sobrevivência fenaseg
A tragédia da boate de Santa Maria, entrevista de 29 01-2013
1. A tragédia da discoteca de Santa Maria
Entrevista concedida para a Revista da Editora Roncarati(https://www.editoraroncarati.com.br/v2/Table/HOME-
Artigos/Artigos/)
Antonio Fernando Navarro.1
Repórter: A que o senhor, como professor de cursos de formação de engenheiros de segurança do
trabalhohá mais de 30 anos atribui o desastre que se abateu sobre a população Gaúcha de Santa
Maria?
Antonio Fernando Navarro: No momento informar o que causou a tragédia, que ceifou mais de
duas centenas de jovens estudantes, que fariam parte do nosso futuro, pode ser prematuro.
Não temos as informações técnicas suficientes e os especialistas estão coletando os dados
necessários, principalmente aqueles relativos à polícia civil, que irá ser importante na apuração
das responsabilidades civis.
Todavia, pelo que se lê nos jornais e se vê nos noticiários das televisões, pode se afirmar que essa,
assim como todas as outras que ocorreram em ambientes semelhantes e em várias partes do
mundo, foi uma tragédia pré-anunciada.
Repórter: Por que o senhor afirma ser uma tragédia pré-anunciada?
Antonio Fernando Navarro: Em primeiro lugar, baseando-nos em declaração de um coronel
bombeiro do Rio Grande do Sul, o local tinha menos do que 700 m 2 e, conforme algumas pessoas
relataram deveriam estar no local cerca de 1.500 pessoas. Para um ambiente com 700 m2, que
poderia comportar com segurança até 400 pessoas, uma porta com a largura da apresentada nos
noticiários (da ordem de 140 cm) poderia ser suficiente.
O excesso de pessoas, a precariedade dos materiais empregados na decoração, alguns altamente
combustíveis, a falta de uma correta sinalização e outras questões mais de caráter normativo, já
seriam suficientes para se afirmar que o risco era iminente.
Repórter: Qual deveria ser o procedimento de evacuação do local naquelas circunstâncias?
Antonio Fernando Navarro: Uma discoteca é um local normalmente escuro, com iluminação
direcionada. Na hora do show, muitos estavam prestando atenção à banda que se apresentava,
1
Antonio Fernando de Araújo Navarro Pereira, Físico, Matemático, Engenheiro Civil, Engenheiro de Segurança do
Trabalho, Especialista em Gestão de Riscos, Mestre em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade da Região de
Joinville – UNIVILLE, professor da Universidade Federal Fluminense.
2. outros conversavam e o restante circulava pelo local. Na hora que um incêndio começa, atingindo
materiais combustíveis que liberam fumaça tóxica, pega a todos de surpresa. A bebida deixa as
pessoas com as reações mais lentas. A fumaça tira a visão plena do local. A iluminação que não é
geral dificulta os deslocamentos.
Associando-se a surpresa com a baixa visibilidade devido à fumaça e à iluminação local de um
ambiente com cores escuras nas paredes, a desocupação ideal seria aquela onde funcionários da
discoteca, atuando como brigadistas e com lanternas nas mãos poderiam direcionar as pessoas
para a porta, que teria que estar plenamente aberta. O pânico que muitas pessoas passam a ter
nesses momentos faz com que suas reações sejam imprevisíveis. Os funcionários da discoteca
deveriam estar preparados para isso.
Repórter: O senhor acha que casos como esse podem se repetir?
Antonio Fernando Navarro: Certamente, já que existem em nosso País centenas de
estabelecimentos iguais ao de Santa Maria. Normalmente são locais de médio porte, praticamente
sem janelas, pintados internamente com tintas de cores escuras, com o emprego de madeira
como elementos decorativos e outros materiais facilmente afetados pelo fogo. Nesses locais um
dos quesitos menos importantes para os frequentadores e mesmo para os proprietários é para
com as questões de segurança. Por exemplo, cita-se a ausência de hidrantes no local. Como esse
equipamento seria operado em um momento como aquele, no qual não havia nem espaço físico
para se desenrolar as mangueiras e nem conectá-las? Fala-se que não havia sprinklers. O
dispositivo é eficaz quando a sensibilidade do elemento sensor, o bulbo de vidro, absorve o calor
vindo de baixo. Se o incêndio se propaga pelo forro ou entre forro o sistema não é eficaz. Fala-se
também da falta de extintores. Daquelas quase 1.500 pessoas quantas teriam algum tipo de
treinamento para apagar os princípios de incêndio usando os extintores? Como esses heróis iriam
se deslocar com o ambiente lotado, com mais de 4 pessoas por m 2?
Repórter: Então, em sua opinião nada então seria adequado?
Antonio Fernando Navarro: Não disse isso. Todo o dispositivo de combate a incêndios ou a
princípios de incêndios não é adequado se não for empregado por pessoas que não tenham a
capacitação necessária. Para que sejam adequados os proprietários deveriam ter funcionários que
seriam os brigadistas nessas ocasiões. O item mais importante seria o emprego de sensores de
fumaça, conectados a portas automáticas, onde, com o incremento da fumaça as portas seriam
abertas imediatamente e também entrariam em ação exaustores de fumaça.
3. Repórter: Como o senhor avalia essa tragédia em um momento em que o País se prepara para
receber delegações de todas as partes do mundo para eventos esportivos?
Antonio Fernando Navarro: Vejo-a com uma enorme preocupação. Não podemos afirmar hoje
que tenhamos local onde poderão ficar centenas ou milhares de pessoas 100% seguros. Quando
digo isso acrescento os hotéis e pousadas, centros de eventos, teatros, escolas, igrejas, ambientes
universitários, estádios de futebol, ginásios desportivos, entre tantos outros locais.
As normas de segurança em vigor apresentam sempre as exigências mínimas. Se as larguras dos
corredores devem ser de no mínimo 120 centímetros por que não podemos estabelecer larguras
maiores? Por que as fileiras de poltronas dos cinemas e teatros têm que ser longas com vinte ou
trinta cadeiras? Por que não podem ser menores, com oito cadeiras, e com corredores entre essas
filas. Por que não pode ser obrigatório que existam pelo menos duas saídas, com no mínimo 120
cm de largura para todo e qualquer local que abrigue 300 ou mais pessoas? Por que não se
obrigam os locais a terem luzes de emergência com faroletes que direcionem a população para as
rotas de saída?
Já tive a oportunidade de ver em hoteis de luxo caixa de hidrantes sem mangueiras, rede de
sprinklers (chuveiros automáticos contra incêndio) sem água, ou seja, sem pressurização,
detectores de calor ou de fumaça com os painéis de alarme desligados. Também já tive a
oportunidade de ver extintores com danos provocados pelos próprios usuários do local, como por
exemplo, inserindo palitos nas saídas das mangueiras de extintores de água-gás.
Quando fomos inspecionar o local onde seria montado o primeiro Rock in Rio, na década de 80,
nossa preocupação ia além, incluindo a substituição dos espelhos dos banheiros, de vidros por
finas lâminas plásticas coladas nas paredes, de modo que os expectadores, em brigas não
quebrassem os vidros e cortassem pessoas, da mesma maneira que nos preocupávamos com o
estado geral das instalações elétricas, não somente as que ficavam nas torres de andaimes com as
caixas de som e os projetores de luz. Naquele local foram instalados três chafarizes, com bacias ao
redor. Nossa preocupação se voltou também para a altura que as muretas de contenção de água
deveriam ter de modo que uma pessoa bêbada que caísse em seu interior não se afogasse.
Repórter: Quais as propostas que o senhor apresentaria aos governantes nesse momento, para
evitar as novas tragédias?
Antonio Fernando Navarro: Complementarmente ao que dissemos a essa Revista, urge que os
nossos dirigentes tomem algumas medidas técnico-políticas que podem minorar a situação de
fragilidade a que nos encontramos expostos, assim como sejam implementadas medidas de
segurança simples mais necessárias, como a seguir:
4. 1. O País deve ter uma única norma de segurança contra incêndios de deva ser obrigatória
para os mais de 5.600 municípios brasileiros, ou seja, os corpos de bombeiros militares de
todos os estados devem consensar um só padrão de segurança, que seja eficiente. De
norte a sul do País, daqui para a frente, quem quiser ter uma casa de shows deverá
obedecer às mesmas regras. Há normas muito boas que podem ser aprimoradas. Assim,
não se deve ignorar todo o conhecimento já adquirido. O Governo deve associar a essas
comissões que irão compilar e unificar as normas representantes dos Corpos de
Bombeiros, CREAS e Clubes de Engenharia, e convidar representantes de Universidades.
Assim, poder-se-á associar o saber, à técnica e ao conhecimento das ações.
2. Enquanto as normas de segurança não são implantadas e implementadas, os corpos de
bombeiros e as prefeituras devem intensificar a fiscalização desses ambientes, não com
uma fiscalização protocolar, mas sim com uma fiscalização técnica, com visitas in loco, e
com o poder de interditar os estabelecimentos se houver o descumprimento das normas.
3. Os estabelecimentos, começando com aqueles com capacidade de receber mais de 1.500
pessoas deverão se adequar às normas de segurança de imediato. Os requisitos das
normas serão repassados pelos Corpos de Bombeiros que serão e são os co-responsáveis,
caso as normas e procedimentos não sejam eficazes.
4. Deve-se entender que eventos como o que ocorreu na Boate Kiss podem perfeitamente
bem ocorrer em locais cujos projetos não levaram em consideração questões de proteção
das pessoas em casos de catástrofes, como incêndios, alagamentos, desabamentos,
vendavais, entre outros eventos, e que seja necessária a desocupação imediata dos locais
para se evitar que a quantidade de pessoas atingidas seja grande. Assim, incluímos nesta
relação os estádios de futebol, os ginásios de esportes, os templos e igrejas, as boates,
discotecas, casas de shows, cinemas, teatros, colégios, salas de aula com maior capacidade
de público, prédios públicos, edifícios edilícios, e todos as demais edificações e atividades
assemelhadas.
5. De imediato, essas edificações devem ter no mínimo duas saídas, em lados opostos, e com
áreas de refúgio externas que tenham capacidade de abrigar as pessoas que irão
desocupar os locais. Essas edificações não poderão ter elementos decorativos ou
obstáculos em suas fachadas que dificulte o acesso das escadas de incêndio dos
bombeiros.
6. Além de uma segunda porta de emergência, as boates devem prever a possibilidade de ter,
como alternativa, uma terceira saída, bastando para isso que no local a parede seja menos
5. espessa e existam ferramentas para abrir passagens para a desocupação (marretas e
picaretas).
7. Os vigilantes e seguranças dessas casas de shows devem ser capacitados no combate a
incêndios e na desocupação dos locais.
8. As casas de shows devem instalar baterias de emergência com holofotes que estejam
direcionados para as saídas de emergência. As rotas de fuga devem ser demarcadas no
chão, preferencialmente com dispositivos de sinalização no piso do tipo “olhos de gato”,
reflexivos. Nessas faixas não podem ser depositados materiais e posicionadas mesas e
cadeiras. Devem ser faixas livres que as pessoas devam empregar para se dirigir às portas
de saída.
9. Todas as casas de shows devem ter brigadas de incêndio, que serão responsáveis pelo
combate aos princípios de incêndio, e pela orientação aos frequentadores para a
desocupação dos locais para áreas seguras.
Creio que todas essas medidas sejam possíveis de serem postas em prática e, algumas, já de
imediato, com as ações políticas necessárias. Nós, o Brasil, temos experiência mais do que
necessária para controlar situações como essas. O que nos falta é encarar com seriedade das
situações e fazer o que deve ser feito. P.Ex.: se um empresário não cumpre a lei o
estabelecimento é interditado até que ele consiga provar que cumpriu o determinado. CHEGA
DE JEITINHOS, TÃO AO GOSTO DOS BRASILEIROS, e de acordos que envolvem subornos, na
tentativa de fingir-se que se cumpriu o estabelecido em Lei. Somente agindo com seriedade
conseguiremos demonstrar que somos competentes.
Cabe aqui um exemplo: em 1982 trabalhávamos no grupo do Banco Nacional, como gerente
de risco para as quatro seguradoras do Grupo. As seguradoras haviam sido transferidas para
um só prédio, com 22 pavimentos, no centro da cidade do Rio de Janeiro, na esquina da
Avenida Passos com a Avenida Presidente Vargas. Nas duas laterais haviam outros prédios.
Estabelecemos um plano de desocupação do prédio, estabelecendo acordos com os prédios
vizinhos. Do lado do prédio comercial afinamos as paredes de cinco andares, assinalamos o
vão com faixa vermelha e colocamos no piso demarcações. Havendo uma situação
emergencial o funcionário poderia pegar a marreta que se encontrava em um abrigo e romper
a parede. Com o outro prédio vizinho, ocupado na época pala Embratel, abrimos cinco portas,
em andares específicos e instalamos portas corta fogo. As chaves das portas ficavam em caixas
com vidro na tampa. Quando essa era rompida para a retirada da chave soava o alarme na
portaria e a vigilância patrimonial saberia dizer qual a porta estava sendo aberta. Para o
6. dimensionamento das saídas laterais, através dos prédios vizinhos, levamos em consideração a
quantidade de pessoas que ocupava os andares. Tínhamos macas a cada três andares e uma
profissional de saúde de prontidão. Tudo isso foi elaborado e posto em prática em 1982,
portanto, há 31 anos. Não esperamos que as normas mudassem. Nós mesmos mudamos
nossos procedimentos. As normas estabelecem as condições mínimas necessárias. O que for
feito, além disso, não é contrário à norma e sim favorável à preservação da vida, quando o
assunto é segurança do trabalho.
Repórter: O senhor gostaria de acrescentar algo a mais?
Antonio Fernando Navarro: Sim. Inicialmente lamentar as perdas e as dores daqueles que
ficaram. Depois de dizer que nosso País, assim como todos os demais do mundo, possui farta
legislação, que não foi redigida por neófitos e sim por especialistas. Se há normas, porque essas
não são cumpridas? Porque temos sempre a visão míope de cumprir o mínimo exigido? Nesses
momentos, onde a preocupação passa do individual para o coletivo é que se percebe que o
investimento em segurança é nada diante das centenas de pessoas mortas ou mutiladas. O que
poderíamos dizer às centenas de famílias que perderam seus filhos na tragédia? Que um Alvará
estava vencido? Talvez não seja a frase correta. O correto seria dizer que efetivamente eventos
que isoladamente não significam muita coisa quando associados redundam em centenas de
vítimas. Ocorreu o despreparo da Nação, do Estado e do Município, para a tragédia, a ponto de
envolver a Nação como um todo para se obter as doações de sangue, de peles, de água e gelo,
enfim, do que era necessário para o atendimento às vítimas. Ocorreu o inesperado para a cidade e
para aqueles que têm por dever fiscalizar o cumprimento da Lei: houve um acidente. Podemos
dizer também que temos que olhar para nós mesmos e avaliar o quanto se tem de problemas ao
nosso redor, seja em nossos lares, com os descuidos na rede elétrica e no gás, em nossos prédios,
com problemas os mais diversos, em nossos trabalhos, enfim, terminamos por ver coisas que são
erradas como se fossem naturais, já que existem na lanchonete onde comemos e na sala onde
trabalhamos. Temos o dever de encarar os problemas e resolvê-los, e não deixa-los para trás de
modo que gerações futuras saiam mais cedo de junto de nós. Não podemos, em hipótese
nenhuma, ver algo errado e não denunciar. Não podemos deixar que fiscais deixem de fiscalizar e
que os donos das discotecas deixem de investir em segurança dos usuários, para não perderem
seus lucros.Se temos que conseguir os espaços para que os frequentadores possam se deslocar e
desocupar o ambiente estaremos tirando os espaços das mesas e cadeiras, já que nos projetos
originais isso não foi considerado.
7. Que Deus, um sua infinita misericórdia tenha compaixão de todos e receba aqueles que se foram
antes de nós.