1. O documento resume um livro que analisa a cultura política do Antigo Regime francês e como os princípios revolucionários se desenvolveram nesse contexto.
2. O autor, Keith Michael Baker, estuda eventos políticos como meio de entender a construção gradual da cultura política do período e suas contradições.
3. A análise da cultura política do Antigo Regime pode esclarecer as origens da Revolução Francesa e como ela criou uma nova cultura política moderna.
O conceito político de povo no período regencialWlamir Silva
O artigo analisa como o conceito político de povo foi historicizado no Brasil entre 1831-1840, durante o período regencial. O conceito de povo foi politizado durante a revolução de 1831 contra o imperador, mas depois foi definido cada vez mais com base na situação histórica e visões de futuro. Isso se opôs ao conceito teórico de povo usado pelos liberais durante a revolução.
1. O documento resume um capítulo da obra de Roger Chartier que analisa as origens culturais da Revolução Francesa.
2. Chartier critica interpretações anteriores que viam o Iluminismo como causa direta da Revolução, propondo uma análise mais plural das origens culturais.
3. Ele argumenta que as origens são heterogêneas e complexas, incluindo fatores como o classicismo, a política literária e as diversas interpretações das ideias entre grupos sociais diferentes.
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
Este documento discute a evolução das ideologias políticas e sociais desde a Revolução Francesa até o presente. Apresenta como o liberalismo surgiu após a Revolução Francesa, seguido pelo socialismo no século XIX. Argumenta que o fracasso do capitalismo liberal e neoliberal, bem como do socialismo, exige um novo modelo de sociedade que poderia se basear na bem-sucedida social democracia escandinava.
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
Este documento discute a evolução das ideologias políticas e sociais desde a Revolução Francesa até o presente. Apresenta como o liberalismo surgiu após a queda da monarquia na França, dando mais liberdades aos cidadãos. Em seguida, o socialismo emergiu em 1848 como alternativa ao liberalismo e conservadorismo, defendendo a igualdade social. Finalmente, discute a necessidade de um novo modelo que supere os limites do capitalismo neoliberal atual.
O documento discute o livro "Depois do Consenso de Washington: crescimento e reforma na América Latina", que analisa o impacto das políticas econômicas liberais adotadas na América Latina após o chamado Consenso de Washington. O resumo destaca que o livro questiona se o liberalismo econômico realmente promoveu crescimento sustentado na região e apresenta evidências inconclusivas sobre seus efeitos.
O documento discute a abordagem da antropologia política e sua evolução histórica. Inicialmente, o foco era entender as formas de poder em sociedades "primitivas", comparando-as às sociedades modernas. Posteriormente, passou-se a estudar como atores sociais compreendem e experienciam a política em contextos específicos. No Brasil, destaca-se o Nucleo de Antropologia da Política, que investiga a política como meio de acesso a recursos públicos. A antropologia busca compreender práticas locais sem
A social democracia é a solução para o fracasso do liberalismo, do socialismo...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo fazer uma reflexão sobre as ideologias que serviram de base à evolução da sociedade humana do século XVIII, a partir da Revolução Francesa realizada em 1789, até o presente momento. As ideologias analisadas são o liberalismo, o socialismo, a social democracia e o neoliberalismo adotados em vários países do mundo. Deste artigo, conclui-se que o liberalismo, o socialismo e o neoliberalismo fracassaram em prejuízo da humanidade. A social democracia implantada especialmente nos países escandinavos demonstrou ser uma alternativa bem sucedida ao longo da história.
O conceito político de povo no período regencialWlamir Silva
O artigo analisa como o conceito político de povo foi historicizado no Brasil entre 1831-1840, durante o período regencial. O conceito de povo foi politizado durante a revolução de 1831 contra o imperador, mas depois foi definido cada vez mais com base na situação histórica e visões de futuro. Isso se opôs ao conceito teórico de povo usado pelos liberais durante a revolução.
1. O documento resume um capítulo da obra de Roger Chartier que analisa as origens culturais da Revolução Francesa.
2. Chartier critica interpretações anteriores que viam o Iluminismo como causa direta da Revolução, propondo uma análise mais plural das origens culturais.
3. Ele argumenta que as origens são heterogêneas e complexas, incluindo fatores como o classicismo, a política literária e as diversas interpretações das ideias entre grupos sociais diferentes.
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
Este documento discute a evolução das ideologias políticas e sociais desde a Revolução Francesa até o presente. Apresenta como o liberalismo surgiu após a Revolução Francesa, seguido pelo socialismo no século XIX. Argumenta que o fracasso do capitalismo liberal e neoliberal, bem como do socialismo, exige um novo modelo de sociedade que poderia se basear na bem-sucedida social democracia escandinava.
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
Este documento discute a evolução das ideologias políticas e sociais desde a Revolução Francesa até o presente. Apresenta como o liberalismo surgiu após a queda da monarquia na França, dando mais liberdades aos cidadãos. Em seguida, o socialismo emergiu em 1848 como alternativa ao liberalismo e conservadorismo, defendendo a igualdade social. Finalmente, discute a necessidade de um novo modelo que supere os limites do capitalismo neoliberal atual.
O documento discute o livro "Depois do Consenso de Washington: crescimento e reforma na América Latina", que analisa o impacto das políticas econômicas liberais adotadas na América Latina após o chamado Consenso de Washington. O resumo destaca que o livro questiona se o liberalismo econômico realmente promoveu crescimento sustentado na região e apresenta evidências inconclusivas sobre seus efeitos.
O documento discute a abordagem da antropologia política e sua evolução histórica. Inicialmente, o foco era entender as formas de poder em sociedades "primitivas", comparando-as às sociedades modernas. Posteriormente, passou-se a estudar como atores sociais compreendem e experienciam a política em contextos específicos. No Brasil, destaca-se o Nucleo de Antropologia da Política, que investiga a política como meio de acesso a recursos públicos. A antropologia busca compreender práticas locais sem
A social democracia é a solução para o fracasso do liberalismo, do socialismo...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo fazer uma reflexão sobre as ideologias que serviram de base à evolução da sociedade humana do século XVIII, a partir da Revolução Francesa realizada em 1789, até o presente momento. As ideologias analisadas são o liberalismo, o socialismo, a social democracia e o neoliberalismo adotados em vários países do mundo. Deste artigo, conclui-se que o liberalismo, o socialismo e o neoliberalismo fracassaram em prejuízo da humanidade. A social democracia implantada especialmente nos países escandinavos demonstrou ser uma alternativa bem sucedida ao longo da história.
A Ciência Política estuda o Estado e suas relações com a sociedade desde a Antiga Grécia. Figuras como Aristóteles, Maquiavel, Montesquieu e Marx refletiram sobre o poder político e a organização do Estado. No Brasil, a Ciência Política emergiu nas universidades a partir da década de 1980, com contribuições de pensadores como Bolivar Lamounier.
[1] Roger Chartier é um importante historiador francês cuja vasta obra sobre história cultural ainda é parcialmente conhecida no Brasil. [2] Suas principais linhas de pesquisa incluem a história da educação, das práticas de leitura e impressão, e da cultura política. [3] Além disso, Chartier se dedica à reflexão sobre a prática da historiografia e à divulgação de uma "nova história cultural".
1) O documento discute o humanismo no pensamento de Marx, especialmente nos escritos de sua juventude entre 1841-1845.
2) Marx critica os direitos humanos liberais como direitos do homem egoísta da sociedade burguesa. Ao mesmo tempo, busca definir caminhos para a emancipação humana, revelando um dimensão de humanismo em sua obra.
3) O documento analisa a relação dialética do homem com a natureza no pensamento de Marx, onde o homem só atinge a plenitude quando integra e humaniza
A democracia surgiu na Grécia Antiga com a criação do espaço público da política, separando o poder político dos poderes militar e religioso. Os gregos inventaram a democracia direta e os romanos a república. Essas formas foram destruídas pelos impérios posteriores. Somente na Renascença e nos séculos XVII e XVIII, com revoluções contra a monarquia absoluta, ressurgiram ideias democráticas. A democracia moderna se desenvolveu associada ao capitalismo liberal e industrial,
Este artigo discute as relações entre a Tropicália e a esquerda política nos anos 1960 no Brasil. Apesar de a esquerda da época defender que a arte deve refletir a realidade brasileira e estar associada à luta revolucionária, a Tropicália compartilhava desta visão geral, mas oferecia uma perspectiva mais complexa da realidade brasileira ao apontar a combinação entre o moderno e o arcaico, ao invés de enxergar apenas o arcaico como a esquerda. A noção de revolução defendida pela esquerda
8 ANO PLANEJAMENTO ANUAL DE HISTÓRIA 2023.docxVanessaTamires
Este documento apresenta o planejamento anual de história para o 8o ano do ensino fundamental, dividido em quatro bimestres. Cada bimestre aborda uma unidade temática e habilidades relacionadas, com objetos de conhecimento e conteúdos a serem trabalhados. As unidades incluem o mundo contemporâneo, processos de independência nas Américas, o Brasil no século XIX e configurações do mundo no século XIX.
O documento discute as transformações no significado da palavra "revolução" entre os séculos XVIII e XIX, quando passou a significar rupturas políticas e sociais ao invés de movimentos circulares. Isso ocorreu após as Revoluções Americana e Francesa terem iniciado novas ordens e dado origem ao conceito moderno de revolução.
Este documento mapeia o debate sobre a democracia no Brasil na segunda metade do século XX, discutindo (1) a "democracia de massa" no período de 1945-1964, com visões diferentes de Francisco Weffort e Maria do Carmo Campello de Souza; (2) o papel do nacionalismo, antinacionalismo e desenvolvimentismo no debate; e (3) as visões do ISEB sobre a democracia, vendo-a de forma elitista através do desenvolvimento liderado por uma elite esclarecida.
Este documento discute as ideias do filósofo francês Alexis de Tocqueville sobre liberdade e democracia. Ele viajou pelos Estados Unidos e observou como a liberdade era fundamental para a sociedade americana. Posteriormente, escreveu dois livros analisando a democracia nos EUA e comparando-a com a França, onde a busca por igualdade ameaçava a liberdade. O documento também discute como Tocqueville foi influenciado por sua experiência familiar durante a Revolução Francesa.
O documento discute a redescoberta contemporânea da idéia de sociedade civil e sua relação com os movimentos sociais no Brasil. A sociedade civil é vista como um espaço autônomo entre o Estado e a economia, onde os movimentos sociais emergem para discutir publicamente problemas sociais e influenciar a tomada de decisões políticas de forma alternativa aos processos particulares e opacos. O autor analisa como esta discussão pode contribuir para o estudo dos movimentos sociais brasileiros, especialmente no que se refere ao papel das associações como intermediador
O documento discute o surgimento da sociologia no século XIX como uma resposta às transformações sociais, políticas e econômicas da época, como a Revolução Francesa e Industrial. Três acontecimentos foram fundamentais: 1) mudanças culturais com o Iluminismo; 2) mudanças políticas com a queda da monarquia na França; 3) mudanças econômicas com a Revolução Industrial. Pensadores como Saint-Simon e Comte usaram métodos científicos para entender e racionalizar a nova ordem social trazida pela modernidade
O documento discute a influência do positivismo no Brasil no final do Império, especificamente como ele insuflou as aspirações revolucionárias da classe média urbana contra a ordem política estabelecida. O positivismo se espalhou principalmente nas academias de direito e ajudou a fortalecer o movimento republicano. O texto também descreve as diferentes correntes do positivismo que se desenvolveram no Brasil.
Sobre as Origens e o Desenvolvimento do Estado Moderno no Ocidente.pdfAntonioVieira539017
Este documento discute as origens e desenvolvimento do Estado moderno no Ocidente segundo diferentes teóricos como Marx, Weber e Clastres. Apresenta que para Marx o Estado surge com a divisão das sociedades em classes enquanto para Weber o Estado moderno se desenvolveu plenamente apenas no século XVIII com instituições racionais. Por fim, discute a ausência de consenso entre historiadores sobre o momento exato do surgimento do Estado moderno.
Este documento apresenta o plano de ensino de História para o 2o ano do Ensino Médio. Serão abordados temas como a Revolução Francesa, a Revolução Industrial, os processos de independência na América e movimentos sociais do século XIX. O objetivo é desenvolver habilidades históricas como análise de documentos e compreensão de conceitos. As atividades incluem discussões, pesquisas, resolução de exercícios e uso de mídias como filmes e revistas.
1) O documento discute a implantação da República em Portugal e as realizações e dificuldades da Primeira República portuguesa. 2) A Primeira República procurou diminuir a influência da Igreja Católica e implementar reformas sociais e educacionais. 3) No entanto, a Primeira República enfrentou forte oposição, instabilidade política, e graves problemas econômicos que levaram a uma ditadura militar em 1926.
O documento discute as afinidades entre o liberalismo e o fascismo ao longo da história. Apresenta como o liberalismo apoiou ditaduras como a de Napoleão e como teóricos liberais como Pareto apoiaram o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha, vendo-os como meios de combater o socialismo e manter a ordem capitalista. Também mostra como o neoliberalismo de Hayek e Mises elogiou o fascismo por seu papel anti-comunista.
O documento discute as idéias do livro "Estados e moedas no desenvolvimento das nações", que adota uma perspectiva antiortodoxa para analisar o papel dos Estados e sistemas monetários internacionais no desenvolvimento desigual entre nações. A introdução apresenta uma crítica às visões liberais do século XIX e mostra como as desigualdades aumentaram nesse período. Dois ensaios subsequentes aprofundam a análise do papel do Estado e das relações entre potências dominantes e nações periféricas nos arran
O documento descreve o contexto histórico do século XIX na Europa, quando surgiu a Doutrina Espírita. O século XIX foi marcado por grandes transformações políticas, sociais, científicas e culturais, graças à influência de pensadores iluministas. Esse ambiente de questionamento dos dogmas religiosos e valorização da razão tornou a sociedade receptiva às novas revelações espíritas trazidas por Allan Kardec.
História do Direito - Idade Moderna - Professora LuizaNathália Camargo
O documento descreve o desenvolvimento da história como disciplina acadêmica na Idade Moderna. A crítica erudita estabeleceu métodos para analisar documentos de forma rigorosa. Vico definiu a história como o estudo do desenvolvimento das sociedades humanas. Os iluministas ampliaram as perspectivas da história para incluir aspectos culturais e questões políticas e econômicas.
Bibliografia - Estado governo e sociedade - Bobbio - obra completa.pdfElFalcon2
Este artigo discute a grande dicotomia público/privado na história do pensamento político e jurídico. A distinção entre direito público e privado, introduzida pelo Corpus Juris Civilis, tornou-se uma das grandes dicotomias utilizadas para delimitar e ordenar campos de investigação. Os termos público e privado definem conjuntamente um universo exaustivo e exclusivo, e tendem a fazer convergir outras dicotomias. O termo público é considerado o mais forte, enquanto privado é por vezes definido em
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[1] Roger Chartier é um importante historiador francês cuja vasta obra sobre história cultural ainda é parcialmente conhecida no Brasil. [2] Suas principais linhas de pesquisa incluem a história da educação, das práticas de leitura e impressão, e da cultura política. [3] Além disso, Chartier se dedica à reflexão sobre a prática da historiografia e à divulgação de uma "nova história cultural".
1) O documento discute o humanismo no pensamento de Marx, especialmente nos escritos de sua juventude entre 1841-1845.
2) Marx critica os direitos humanos liberais como direitos do homem egoísta da sociedade burguesa. Ao mesmo tempo, busca definir caminhos para a emancipação humana, revelando um dimensão de humanismo em sua obra.
3) O documento analisa a relação dialética do homem com a natureza no pensamento de Marx, onde o homem só atinge a plenitude quando integra e humaniza
A democracia surgiu na Grécia Antiga com a criação do espaço público da política, separando o poder político dos poderes militar e religioso. Os gregos inventaram a democracia direta e os romanos a república. Essas formas foram destruídas pelos impérios posteriores. Somente na Renascença e nos séculos XVII e XVIII, com revoluções contra a monarquia absoluta, ressurgiram ideias democráticas. A democracia moderna se desenvolveu associada ao capitalismo liberal e industrial,
Este artigo discute as relações entre a Tropicália e a esquerda política nos anos 1960 no Brasil. Apesar de a esquerda da época defender que a arte deve refletir a realidade brasileira e estar associada à luta revolucionária, a Tropicália compartilhava desta visão geral, mas oferecia uma perspectiva mais complexa da realidade brasileira ao apontar a combinação entre o moderno e o arcaico, ao invés de enxergar apenas o arcaico como a esquerda. A noção de revolução defendida pela esquerda
8 ANO PLANEJAMENTO ANUAL DE HISTÓRIA 2023.docxVanessaTamires
Este documento apresenta o planejamento anual de história para o 8o ano do ensino fundamental, dividido em quatro bimestres. Cada bimestre aborda uma unidade temática e habilidades relacionadas, com objetos de conhecimento e conteúdos a serem trabalhados. As unidades incluem o mundo contemporâneo, processos de independência nas Américas, o Brasil no século XIX e configurações do mundo no século XIX.
O documento discute as transformações no significado da palavra "revolução" entre os séculos XVIII e XIX, quando passou a significar rupturas políticas e sociais ao invés de movimentos circulares. Isso ocorreu após as Revoluções Americana e Francesa terem iniciado novas ordens e dado origem ao conceito moderno de revolução.
Este documento mapeia o debate sobre a democracia no Brasil na segunda metade do século XX, discutindo (1) a "democracia de massa" no período de 1945-1964, com visões diferentes de Francisco Weffort e Maria do Carmo Campello de Souza; (2) o papel do nacionalismo, antinacionalismo e desenvolvimentismo no debate; e (3) as visões do ISEB sobre a democracia, vendo-a de forma elitista através do desenvolvimento liderado por uma elite esclarecida.
Este documento discute as ideias do filósofo francês Alexis de Tocqueville sobre liberdade e democracia. Ele viajou pelos Estados Unidos e observou como a liberdade era fundamental para a sociedade americana. Posteriormente, escreveu dois livros analisando a democracia nos EUA e comparando-a com a França, onde a busca por igualdade ameaçava a liberdade. O documento também discute como Tocqueville foi influenciado por sua experiência familiar durante a Revolução Francesa.
O documento discute a redescoberta contemporânea da idéia de sociedade civil e sua relação com os movimentos sociais no Brasil. A sociedade civil é vista como um espaço autônomo entre o Estado e a economia, onde os movimentos sociais emergem para discutir publicamente problemas sociais e influenciar a tomada de decisões políticas de forma alternativa aos processos particulares e opacos. O autor analisa como esta discussão pode contribuir para o estudo dos movimentos sociais brasileiros, especialmente no que se refere ao papel das associações como intermediador
O documento discute o surgimento da sociologia no século XIX como uma resposta às transformações sociais, políticas e econômicas da época, como a Revolução Francesa e Industrial. Três acontecimentos foram fundamentais: 1) mudanças culturais com o Iluminismo; 2) mudanças políticas com a queda da monarquia na França; 3) mudanças econômicas com a Revolução Industrial. Pensadores como Saint-Simon e Comte usaram métodos científicos para entender e racionalizar a nova ordem social trazida pela modernidade
O documento discute a influência do positivismo no Brasil no final do Império, especificamente como ele insuflou as aspirações revolucionárias da classe média urbana contra a ordem política estabelecida. O positivismo se espalhou principalmente nas academias de direito e ajudou a fortalecer o movimento republicano. O texto também descreve as diferentes correntes do positivismo que se desenvolveram no Brasil.
Sobre as Origens e o Desenvolvimento do Estado Moderno no Ocidente.pdfAntonioVieira539017
Este documento discute as origens e desenvolvimento do Estado moderno no Ocidente segundo diferentes teóricos como Marx, Weber e Clastres. Apresenta que para Marx o Estado surge com a divisão das sociedades em classes enquanto para Weber o Estado moderno se desenvolveu plenamente apenas no século XVIII com instituições racionais. Por fim, discute a ausência de consenso entre historiadores sobre o momento exato do surgimento do Estado moderno.
Este documento apresenta o plano de ensino de História para o 2o ano do Ensino Médio. Serão abordados temas como a Revolução Francesa, a Revolução Industrial, os processos de independência na América e movimentos sociais do século XIX. O objetivo é desenvolver habilidades históricas como análise de documentos e compreensão de conceitos. As atividades incluem discussões, pesquisas, resolução de exercícios e uso de mídias como filmes e revistas.
1) O documento discute a implantação da República em Portugal e as realizações e dificuldades da Primeira República portuguesa. 2) A Primeira República procurou diminuir a influência da Igreja Católica e implementar reformas sociais e educacionais. 3) No entanto, a Primeira República enfrentou forte oposição, instabilidade política, e graves problemas econômicos que levaram a uma ditadura militar em 1926.
O documento discute as afinidades entre o liberalismo e o fascismo ao longo da história. Apresenta como o liberalismo apoiou ditaduras como a de Napoleão e como teóricos liberais como Pareto apoiaram o fascismo na Itália e o nazismo na Alemanha, vendo-os como meios de combater o socialismo e manter a ordem capitalista. Também mostra como o neoliberalismo de Hayek e Mises elogiou o fascismo por seu papel anti-comunista.
O documento discute as idéias do livro "Estados e moedas no desenvolvimento das nações", que adota uma perspectiva antiortodoxa para analisar o papel dos Estados e sistemas monetários internacionais no desenvolvimento desigual entre nações. A introdução apresenta uma crítica às visões liberais do século XIX e mostra como as desigualdades aumentaram nesse período. Dois ensaios subsequentes aprofundam a análise do papel do Estado e das relações entre potências dominantes e nações periféricas nos arran
O documento descreve o contexto histórico do século XIX na Europa, quando surgiu a Doutrina Espírita. O século XIX foi marcado por grandes transformações políticas, sociais, científicas e culturais, graças à influência de pensadores iluministas. Esse ambiente de questionamento dos dogmas religiosos e valorização da razão tornou a sociedade receptiva às novas revelações espíritas trazidas por Allan Kardec.
História do Direito - Idade Moderna - Professora LuizaNathália Camargo
O documento descreve o desenvolvimento da história como disciplina acadêmica na Idade Moderna. A crítica erudita estabeleceu métodos para analisar documentos de forma rigorosa. Vico definiu a história como o estudo do desenvolvimento das sociedades humanas. Os iluministas ampliaram as perspectivas da história para incluir aspectos culturais e questões políticas e econômicas.
Bibliografia - Estado governo e sociedade - Bobbio - obra completa.pdfElFalcon2
Este artigo discute a grande dicotomia público/privado na história do pensamento político e jurídico. A distinção entre direito público e privado, introduzida pelo Corpus Juris Civilis, tornou-se uma das grandes dicotomias utilizadas para delimitar e ordenar campos de investigação. Os termos público e privado definem conjuntamente um universo exaustivo e exclusivo, e tendem a fazer convergir outras dicotomias. O termo público é considerado o mais forte, enquanto privado é por vezes definido em
Semelhante a A Revolução Francesa e a Criação da Cultura (20)
Bibliografia - Estado governo e sociedade - Bobbio - obra completa.pdf
A Revolução Francesa e a Criação da Cultura
1. A Revolução Francesa e a Criação
da Cultura Política Moderna
Volume I
A Cultura Política do Antigo Regime*
Por Keith Michael Baker
História Política: Novas Perspectivas de Abordagens
Profª Drª Lúcia Bastos
MestrandaTricia Magalhães Carnevale
* The French Revolution and the Creation of Modern Political Culture: The Political Culture of the Old Regime
By Keith Michael Baker,Colin Lucas,François Furet
Introduction, pages xi-xxiv
2. A Coleção
O primeiro dos quatro volumes de trabalhos produzidos a
partir de um grande simpósio internacional que comemora
o Bicentenário da Revolução Francesa, que abordam as
dimensões centrais da Revolução como um evento político.
(...)
Descrição retirada da Amazon.com
3. Uma investigação da natureza da cultura política francesa no
Antigo Regime, com o objetivo de clarificar o processo pelo qual os
princípios e práticas revolucionárias foram desenvolvidas no
contexto da monarquia absoluta.
PERGAMON PRESS, 1987.
O volume I
(...) o padrão geral das contribuições é realmente muito alto e
muitos deles merecem ser "de rigueur" em qualquer lista de
leitura especializada sobre a Revolução e as suas origens. A
Revolução Francesa e a criação da moderna cultura política
representa um retorno ao básico através de perguntas que muitos
de seus colaboradores questionam ... A soma de todas essas
partes é um rico e vibrante - através longe de encontro conclusivo
ou completo - com um conjunto de eventos fundamentais para
todos nós, algo que ambos os editores e Pergamon Press devem
ser agradecidas.
THE HISTORICAL ASSOCIATION, 1991.
4. Keith Michael Baker
Pertence à historiografia inglesa, neste trabalho aborda a cultura
política ;
Foi diretor do Centro de Humanidades Stanford, de 1995 a 2000;
Professor J. E. Wallace Sterling em Humanidades, Professor de
História e Professor Cognizant Dean na Universidade de Stanford;
Suas publicações incluem Condorcet, de Filosofia Natural de
Matemática Social (Chicago, 1975) e Invenção da Revolução Francesa
(Cambridge, 1990), e editou a Revolução Francesa e a criação da
moderna cultura política, vol. 1: A cultura política do Antigo Regime
(1987) e vol. 4: OTerror (1994).;
Seu trabalho mais recente foi sobre as linguagens políticas da
Revolução Francesa;
5. Problemática
Dentre as novas “interpretações históricas” na segunda
metade do século XX que questionam e reescrevem
acontecimentos como a Revolução Francesa, o autor
destaca a abordagem pela cultura política e as questões
por ela levantadas, como conceito e aplicação. E ele o
faz dialogando com o Antigo Regime e a Revolução
através da análise de eventos políticos que virão a
constituir a cultura política de ambas manifestações de
poder.
6. Operacionalização do Texto
Baker levanta a questão da definição de
cultura política, chega a sugerir “culturas
políticas” no lugar de “cultura política” do
Antigo Regime;
Através de diferentes eventos políticos (a
prática política) o autor revela a
construção da cultura política do Antigo
Regime que além de promover a
Revolução irá servir para compreender a
cultura política da Revolução;
7. Pontos trabalhados por Baker
1. a monarquia francesa (“uma e divisível” – Denis
Richet);
2. a transição de “cerimoniais do estado” para “ritual
da corte” (Ralph Giesey e Habermas);
3. a participação política democrática aprendida
(Bien);
4. eventos de ordem econômica e as reformas fiscais
de Maupeou ou golpe de Maupeou;
5. →nova cultura política - opinião pública como
transformação na cultura política do Antigo Regime
acelerada pelo golpe de Maupeou;
6. crítica ao trato da abolição das guildas por Turgot
(Revel);
8. 7. opinião pública como um novo tipo de política;
8. debate político aberto e os “homens de letras”
(d’Alembert);
9. homens de letras ausência de participação ou
excesso de contestação (Tocqueville x Baker);
10. autoridade do Absolutismo e a contenção do
conflito político (Hobbes)
11. política cultural do Antigo Regime definiu o
papel público dos homens de letras desde o
séc. XVII – legitimação do poder + Lei do
Silêncio (1754)
Pontos trabalhados por Baker
9. 12. a convocação dos Estados Gerais → “A cultura política do
Antigo Regime, portanto, parece oferecer a justaposição
paradoxal de uma política cada vez mais intensa de contestação,
por um lado, e uma visão idealizada de uma política progressista
de um consenso racional, fundamentada na opinião pública
esclarecida, por outro.” (xx)
13. 5 de julho → renúncia ou reviravolta? ( Hunt xVivian Gruder)
14. Necker → ministro cujas reformas administrativas se fizeram
sentir na convocação dos Estados Gerais (François, Furet, Ran
Haveli eVivian Gruder) → “teóricos do Terceiro Estado não
estavam sozinhos em afastar-se de precedente histórico, ao
considerar a questão da representação nacional.” (xxii)
15. Aristocracia x democracia → mobilização eleitoral de 1789
16. “um e indivisível” → lema dos deputados que queriam justificar a
constituição de uma Assembléia Nacional, pois foram escolhidos
por quase todos e representavam a vontade geral da nação - de
monarquia “uma e divisível” para uma nação e indivisível
Pontos trabalhados por Baker
10. Cultura Política
Cultura política aplicada à Revolução Francesa →obscurece ou nega a
importância da classe social ou outros interesses nas origens da Revolução;
Cultura política aplicada ao Antigo Regime → foco no desenvolvimento
institucional da monarquia e da importância das ações do governo real e escolhas
nos acontecimentos que levaram à Assembléia dos Estados Gerais em 1789;
Antigo Regime → “culturas políticas” no lugar de “cultura política”;
Política → atividade através do qual indivíduos e grupos em qualquer sociedade,
articulam, negociam, implementam e fazem cumprir as reivindicações concorrentes
que fazem uns aos outros – atividades isoladas que caracterizam indivíduos ou grupos;
Cultura política → conjunto de discursos e práticas que caracterizam a atividade
em qualquer comunidade – todas as formas de política que caracterizam uma
sociedade;
Cultura política → constitui a legitimação da identidade e limites dos indivíduos e
grupos na comunidade em que fazem parte ou dela são excluídos;
Cultura política → criação histórica, sujeita a constante elaboração e
desenvolvimento por meio das atividades dos indivíduos e grupos cujos fins ele
define - a ação dos indivíduos e dos grupos é quem vai elaborar e desenvolver a cultura
política
11. Possibilidades de novas pesquisas
O autor nos mostra que através de eventos
políticos particulares ou mesmo aparentemente
sem importância pode-se chegar à
desconstrução de um conhecimento já acabado
e reescrevê-lo;
As ações notáveis, as tensões, contradições e
conflitos, que esta nova cultura política deu
origem são objetos de estudo dos volumes
posteriores desta série.