A CRISE NO MUNDO E SEUS REFLEXOS EM NOSSO MEIO EMPRESARIAL
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A CRISE NO MUNDO E SEUS REFLEXOS EM NOSSO MEIO
EMPRESARIAL.
Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
É louvável o grande interesse dos empresários com o futuro de nosso mercado
comercial que vive hoje a incerteza decorrente dessa malfadada crise mundial
que assolou o mundo.
Em virtude disso, deve-se, em realidade, preparar os jovens para assumirem
os vários segmentos empresariais, oferecendo a eles uma boa qualidade de
ensino que os qualificariam para enfrentar com dignidade esses novos tempos
que se avizinham.
Os problemas apontados necessitam ser encarados por todos os que têm a
seu cargo comandar gestões, visando solucioná-los a contento, cabendo aos
governantes e homens de estado a missão de contribuir para que as soluções
apontadas se concretizem em benefício de todos.
Recentemente expressamos que “a vertiginosidade com que se sucedem os
acontecimentos na Europa e nos Estados Unidos, as fases inquietantes dessa
terrível crise que ali se desencadeou e que tanta repercussão tem nos demais
países da terra, inclusive no nosso, nos obriga a compreender que devemos
nos preparar solidariamente, garantindo os princípios morais que haverão de
informar a consciência individual consolidar efetivamente os direitos cidadãos,
garantir os benefícios necessários para a vida coletiva, afirmar a fé no porvir e
assegurar a todo cidadão e a todo habitante do país, os postulados de uma
democracia evoluída e convencida de seus destinos”. (in artigo intitulado: O
grande quebra-cabeças da crise no mundo, publicado na Revista Mercado &
Negócios - Advogados, Ed. Minuano, nº. 24, maio/2009, p. 35).
Por outro lado, “sabido é que toda restrição à livre iniciativa desanima,
constrange a vontade e torna infecunda a terra que devia ser destinada para
cultivos generosos e abundantes colheitas. Se se quer que o direito e a justiça
reinem efetivamente e rejam os destinos da humanidade, todos devem ter o
lugar que lhes corresponde no desenvolvimento das atividades comuns, e o
esforço de cada indivíduo, respeitado”.
Na iniciativa privada reside o principal elemento de progresso dos povos.
A liberdade de pensar e de atuar, junto às garantias que amparam os direitos
do cidadão e as leis que resguardam sua vida e sua propriedade, estimulam o
florescimento das ideias e o renascimento do entusiasmo pelo estudo e o
trabalho.
O essencial é que cada um ofereça a sua contribuição, a fim de que os
problemas de toda índole que surjam diariamente, possam ser resolvidos com
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serenidade, com claro discernimento, e uma ampla concepção da justiça em
suas inseparáveis colunas: o dever e o direito de cada cidadão.
De fato se entende que os que mais podem e têm, deverão contribuir em maior
proporção a que o mundo volte à normalidade e supere essa crise que o
assola.
Há que se buscar um foro ideal e privilegiado, contendo o ambiente adequado
para se levar a debate essas questões apontadas.
Urge reunir a representatividade legítima do empresariado empreendedor
mineiro, com mentes preclaras que, certamente, encontrarão, à luz do debate,
as melhores soluções para esses impasses vivenciados atualmente, em meio à
instabilidade experimentada pelas nações, em nosso Planeta.
As reflexões e soluções apontadas são perfeitamente
cabíveis, visto que são lícitas, úteis e realizáveis.