O documento descreve a Cúpula dos Povos realizada em paralelo à Rio+20 em junho de 2012 no Rio de Janeiro. A Cúpula reuniu movimentos sociais e indígenas para denunciar as causas estruturais das crises globais e apresentar soluções alternativas aos problemas enfrentados. A Marcha dos Povos reuniu 80 mil pessoas e houve 30 mil participando de mobilizações diárias. A declaração final criticou a captura corporativa da ONU e governos e defendeu que só os povos organizados podem libertar
10. Ceará na Cúpula dos Povos
• Recid Ceará na Roda de Conversa “Educação
Popular e Bem Viver.”
11. EIXOS
Denunciar as Causas Estruturais das crises, das novas
formas de reprodução do capital;
Apresentar soluções e novos paradigmas dos povos
para os problemas mais graves enfrentados hoje no
mundo;
Estimular organizações e movimentos sociais a
articular processos de luta anticapitalista pós-Rio+20.
17. “A Cúpula dos Povos realizou o que propôs: ser um
contraponto à Rio+20 oficial.”
“Nós nos recusamos a estabelecer um diálogo com a
ONU porque sabíamos que a negociação do
documento final não avançaria.”
"Esperávamos um documento bem mais audacioso,
bem mais ambicioso frente aos desafios que estamos
nos confrontando.”
"De qualquer maneira, acreditamos que o diálogo e a
possibilidade de uma agenda é importante para que
possamos criar saídas alternativas e sustentáveis para
o nosso planeta"
18. Declaração Final
“desafio urgente de frear a nova fase de recomposição do capitalismo e de construir,
através de nossas lutas, novos paradigmas de sociedade.”
“a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram
irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os
interesses das corporações na conferencia oficial.”
“só o povo organizado e mobilizado pode libertar o mundo do controle das corporações
e do capital financeiro.”
“A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmos atores que
provocaram a crise global.”
“As alternativas estão em nossos povos, nossa historia, nossos costumes, conhecimentos,
práticas e sistemas produtivos, que devemos manter, revalorizar... como projeto contra
hegemônico e transformador.”
“Os povos querem determinar para que e para quem se destinam os bens comuns e
energéticos, além de assumir o controle popular e democrático de sua produção.”
“Voltemos aos nossos territórios, regiões e países animados para construirmos as
convergências necessárias para seguirmos em luta, resistindo e avançando contra os
sistema capitalista e suas velhas e renovadas formas de reprodução.”
Rio de Janeiro, 15 a 22 de junho de 2012.
Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental em defesa dos bens comuns, contra a mercantilização da vida.
20. Referência Bibliográfica
Revista Veja. Editora ABRIL. Edição 2274 – ano 45 – nº 25.
20 de junho de 2012.
http://cupuladospovos.org.br (Site Cúpula dos Povos)
http://g1.globo.com/natureza/rio20/
http://www.bbc.co.uk
http://www.recid.org.br (Site Rede de Educação Cidadã)